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Racismo no Brasil

De caráter estrutural e sistêmico, a desigualdade entre brancos e negros na sociedade brasileira é inquestionável e persiste
Com a fragilidade de políticas públicas para o seu enfrentamento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), por exemplo, os negros representam 75,2% do grupo formado pelos 10% mais pobres do país.

O estudo mostra que os jovens negros são as principais vítimas de homicídios no país e que as taxas de mortes de
negros apresentam crescimento acentuado ao longo dos anos.
Em 2018, 75,7% das vítimas de homicídios eram negras (soma de pretos e pardos), uma taxa de homicídios de 37,8 a
cada 100 mil habitantes. Entre os não negros (soma de brancos, amarelos e indígenas) a taxa naquele ano foi de 13,9 a
cada 100 mil habitantes.
Misoginia
Mas, afinal, o que é misoginia? Do grego, ela tem origem em duas palavras: miseó, que siginifica "ódio", e gyné, que significa "mulher".
Nos dicionários, ela está relacionada ao ódio ou aversão às mulheres. Hoje, entende-se que a misoginia pode se manifestar de diversas
formas, como através da objetificação, da depreciação, do descrédito e dos vários tipos de violência contra a mulher, seja física, moral,
sexual, patrimonial ou psicologicamente. Raiz do problema

Há séculos, a misoginia tem dado as caras na história humana. Desde a Grécia Antiga, é possível identificar
uma série de ideias que corroboravam a hipótese de que mulheres eram inferiores aos homens. Ao
considerá-las "homens imperfeitos", Aristóteles é um dos mais antigos pensadores a serem criticados, hoje,
por suas ideias misóginas. E a lista não para por aí. Hobbes, Descartes, Rousseau, Hegel, Nietzsche e Freud
também colaboraram de alguma forma para sustentar a ideia da inferioridade feminina e alimentar a repulsa
por mulheres.

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