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ue) Metodologias ativas ro[} aprendizagem elaboragao de ied Crake [Sirs lrreteny “salas sem Paredes” Dacrentemente da educacao do pussado escola de boe precisa a de ensino para garantir a aprendira Je no pode encontrara mesma estrutura pedagdpica am seus avés. lrgem escolas centradas no estudante. A novas propostas met com 0 uso de ferramen ir uma experiéncia totalmente nova. Em um idade de preparar osestudant © professor (que prefer © dono do conhe ue ela representa ‘te lsso aconteca, os educedores devem entender nko soment Metodologias ahs para uma educacSoinovadora 221 ticos da infancia e da adolescéncia, mas também fazer um esforgo de compreender (0 assuntos que sio relevantes para os estudan Vivemos a era da informagio, ns qual a sociedade é impactada pel Jerado das novidades tecnolégicas, resultado evidente do acimulo e e conhecimento ciemtifico. O mimero de is aumenta em grande velocidade, sendo que investigacio de cada pico levantado. Estam¢ nio vivernos na era do conhec fem acesso a muita informagio, ‘mas o conhecimento tem que ser construido. O que eu falo é meu conhecimento, ara quem ouve, é iduo que ouve aceita e usa a informaggo nna vida pritica, Conhecimento é a informagio em aco 8 alos - si responsiveis, corresponsivels pelo seu processo de aprendizagem ~ aprendem a se tornzr responsiveis. Se convivem com expectativas aprendem -melhor. Se convivem com a responsabilidade, aprendem & set tes aprenciam, ndo basta apresentar-Ihes o conteide. Segundo ‘Quando isso acontece, o estudante cativa, Entretanto, a aprendizagem my de cunho mais 222 bch 8 Moran Orgs) ‘prendizagem significativaé 0 processo por meio do qual uma nova informa. Se (om novo conhecimento) se relaciona de maneira nao arbitriia d eatrotens cognitiva do estudante. £ no ignificado pslcol6gico para aprendizagem significaiva 0 mecenismo idade de ideias " campo de conhecimento” Para que 0 aprendizjé possuaalgum conhecimento strutura cognitiva em funcionamento, ara falar em aprendizagem signficativa,pentemos primeiro na rela entrea suormasio que se pretende tansmitr a assimilaio desta informagio pele eons fem os roteiros de estude, uma proposta pedagigice de ino Fundamental (EMEF) Presi le HeliSpolis, ern Sa0 Paalo (SP). ddores podem manter sua paiaio, estar seguros que ser capaz de gerar conhecimentoe continuar a desenvoh rar 8 aprendizagem dentro e fora da escola, contrib istrugio da autonomia di Brod? do século XIX, que empurra masas de crangas vo sistema edacacionan ‘io € mais praticével nem desejével. A proposta pedagégica da EMEF Presidente Campos io ao modelo tradicional: padres comuns, ipo de danga na qual se pede aos est 1a provae eles lsgica dos roteiros de estudo é poss ddores quanto para 3 rotiro de estudo com E realmente transformador entender a metodologia por rote " ‘uso quilificado de tecnologia como uma forma de tornar a aprendivagem signi ‘ose pocemmatfcoenlay dso cnn do & alinenila CSinlties cass ners eae _steclogsedcacea vr pre: No cet cs darn el nang pre dun pti contrat eucte gue ea re Ouse rico etacador rea tus cet pean mento si reduzidos, atividade com tecnologia a ma comprometidos ¢, inclusive, podem ajudar a contornar eventuais ificuldades d mia eonaliato & um etre imported igo de eendogla 2 serniege prego cde toa pore spender no Fimo « dojo mab adequado. A tecnologia de hoje pode ser uma grande aliada no processo precisa ser empregac: (224 _Bacich & Moran (Orgs) 1 (conhecimentos prévios esenso comm) ¢ desen: sdagsgicas em. jumano néo é um ser isolada, ¢ samente, um ser de relagio, Pao (98) eae queria pe atopic Ine-lacio com os outros de fora uc xudant ous uur aor coo independente ou dependente, pendent A atom "3 capaidade dee cond ce toms Decs8o pelo aprendzade por parte do estudante aoe senor tentcin Contecrmento Figura 10.1 Processode: do conhecimento, Mtoclagie sas para uma educa Inovdors 225 verdadei ‘edo no momento do planejamento, 20 encontro de espago para o int dentro dos interesses do grupo, ds rodas de conversa e 20 entender tipos de estudantes e educadores. (Os roteiros de estudo auriliam na construgio da autonomia dos estadantes, pois cescolher significa compreender 0 que & a liberdade de escolha e decisio, significa aprender a levantaralternativas diantede uma escolha ou decisio, aprender a nalisar ¢ avaliar as alternativas, scolher entre das, decidir ¢, principalmente,avaliar as esco- Thase decsbes feitase ser tesponsivel por elas, Desenvolver a autonomia emocional, ddestacando a atitude positiva em relacio a si mesmo e vida, maptendo a autoestime levada e reconhecendo of limites pesiais, recorrendo, em caso de necessidade, 2 .da externa. “Ninguém é autdnomo primeiro pare depois decidir. A autonomia Vai ‘onstituindo na experitncia de vila, iatimeras decisdes que viv sendo tomadas” (FREIRE, 2005, p. 120). Ainda segundo o autor, ao referir-e & autonomia, sstonomia, a perspectiva do outro ¢ essencial, no que tange a negocia- soal © CONTEXTO EM QUE ESTAO INSERIDOS OS ROTEIROS DE ESTUDO NA EMEF PRESIDENTE CAMPOS SALLES ‘igo duas ideias norteadoras do PPE.A a segunda € que a escola deve ser “um centro de 226 _Bacich & Moran 0195) Quase der anos apés 0 infcio do processo de: sar da integragio da escola com a comunidade p iio de um bairro edu- cador e da tentativa de um trabalho pedagegico em equipe por parte dos educado- ‘es, 8 fragmentagdo do conhecimento comtinuava aser uma realidade que impedia ‘© avango do processo de ensino e aprendizagem. Fm 2004, alguns educadores propuseram ao diretor uma mudanga na meto- dologia de e: 'spirada na Escola da Ponte, de Portugal, e na FMEF Deter. bargador Amorim Lima, de Sio Paulo, A partir dessa proposta, o diretor buscou 190 da instituigio, ape conhecimentos e embasamento terico que pasaram a influencir a construcio da ‘mudanga do PPP da EMEF Presidente Campos Salles. Em 2005, os té principios norteadores da Escola da Ponte, autonomia, es- solidariedade, foram integrados aos dois que jé existinn, ¢ a escola C0 principlos: tudo passa pela educaric Aideransa ma comunidade er que atu autonomia, respr Fm 2006, os estudantes passaram a trabalhar em equi de integragio das Areas de conhecimento, com 0 ido a ums Fe as dreas do conhecimento por meio do planejamento col uipe. smo ano, nasceu a proposta de apr ado no entorno izada junto com a escola, a construcio do hae Cultural de Helidp liépolis Professora Arete Per iculo da EMEF Presidente Camp busca o desenvolvime ro, desenvolvimento © debate e argumentacio, competéncias para -a do mundo, estudantes de cada salio volam de compan! meio de assembleia eS 08 ac sham. Por sdarem por meio dos fora cet edemocrte os ema de pre on tie ue darn pes cds fa neni ne Pla fnud de Eine que deserve em consonna com os Params Caius res Nacionais (PCNs) ti ate ia Ma pio deo oc oducades bara cor entre aos poe etd is on ots de etude decolva oojctvoy, competeciasexetavas edie tos de aprendizagem esperados. leirosde sabilidade em relagio execugio de todos os rt ‘grupos vivenciam a respons ne estudo, Ou sea, 0 grupo de quatro estadantes x recebe rem. A solidariedade também ¢ vm e3 ros de estudo. As assembleias sio compostas por todos ‘malmente reali smplo da Centeo Unt 228 _Bacich& Moran rps) Pee gen € ouvir mutuamente. Os educadores ou a equipe gestora séo ‘esponsiveis por fazer a mediacio nesses momentos, jh Peviodicidade das assembleias depende das demandas de cada salio, Elas ‘ necessidade da resolucio de problemas, Em os estudantes em livros atas préprios de cada slo. ia fat de estudos em uma comissio mediadora de confts, composts por sear danente dex esudsnts O seu principal instramento de tabalno 0 or composta por prefeita vice-prefeit, se fa comunicagio, da convivencia ¢ diversidade, da cultura e do export e da sade e ambiente) voeadotere ooenas, SEG. At capa podem ser constitutes por esudantes de dierent alr ye fe candidatam anualmente as eleigses O PROCESSO DE AVALIAGAO ‘A avaliacio € concebida como process, Para a aprendizagem, e néoava- la aprendizagem. Diante disso, s s diarlamente pelos educadores pmpanhar esse processo, estilo fazendo uma conexao completam para 0 € 4 autoavaliagto, parte importante do p seus conhecimentos acerca do tema e Metodoiogis atvas para umaedveagtoinovadrs 229 conceito fal (conforme determi- de concluir 0 proceso ¢atibuir um conceit ; ne sac da S/S), so bal ded re ose exotic cor classe enre os edacadoresjustamcnte com a equipe gestora comissbes betizagio) e da Prove fundamental) ue a proposta inovadora qi ada as avaliagBes mais caudony na tile dower cuban No 1DE Educagto ppara 0 5" ano ¢ 2013 para 09° ram a meta projetada. OS TIPOS DE ROTEIROS DE ESTUDO. de estudo com as bem distintas, si, planejadas £ comum que os educador ‘tapas e atividades. ogressio de desafis: 230_adens Mer Org) {Tuam determinado conhecimento Funcionam de forma parecida com os ‘titicos ¢ podem integri-los, mas o produto fina ¢ apenas uma stividate oe tematizagdo e/ou fechamento. As sequéncia diditicar em eae o educador. que as realize di mo ‘o tempo préprio do estudante. A A primeira rer em duplas ou ftcos spre so deena em pups Ne dee on Pe oF ‘eriam um aprimoramento pedagtgico das tequinciasdiditicns i Xe EMEF Presidente Campos Salles o dispositivo pedagégieo refere-se 208 rotciros de estudo, que Fees nat otros de esta, queso ealzads pelos dan ara melhor compe tit Sm conterpadosashablidaes compte aad cada dpe decease cde quatro ups de oes de ede rados de avang. aaa a ‘x0es que propiciarn aos estudantes s0er lantes 0 aprofundamento dos conhec o tema estudado ¢ «apropriagdo do conhecimento construlde sane Figura 10.2 Jornada do roteiro deestudo, Metodologiasativas para uma edveagse mondo 231 Ihumanidede. A ideia& que os estudantes realizem estes roteros em um periodo de tado. Durante 0 ano sho realizados, em cada sallo, de Os roteirosintegrados intermedi dos integrados e sto produzidos a partir destes para estudantes que estio no ini- cio do processo de afabetizacio. Nees, é vtilizada letra matiscula para facili necessidade de respetar as peculiaridades, ritmos e processos educativos de cada estudante, propiciando que todos tenham condigdes de avangar no processo de todos os estudantes do salio pausam os roteiros que a realizagio dos tematicos, que podem abranger palestras, © PROJETO DA MATRIZ DE CONSTRUGAO: DOS ROTEIROS DE ESTUDO 232_sacch& Moran Orgs) jformacio de educadores,reazada nos horiros de atividades coetvas (como Jornada Especial Integral de Formato ~ JE1F ou Projet Especial de Acao.- PEA} design igos piblicos. I de elementos da metodol 2 Além dos conceitos, a matriz icivel econtemplar dias de come os educadores podem tecnologia fazer um uso qualificado Foram realizadas 14, extude. A escola rio do bairro educador. Assim, foram res roteiros com um tema comum entre todos 0s ‘humanes, consumismo e conscitncia negra, }é-na primeira oficina de cocriacao, percebeu-se que os educadore “Ragizow em quatro etapas: capa, antes da litura, durante leitura e depo Assim, houve sinergia par tama dessas quatro etspas, cada um dos quatro roduz oficina de conceituacio, arte seguindo as especitic (para 0s estudantes) ¢ trazendo os real sidente Campos Salles chamam de “en lando o desejo de estudar e se aprofunda No topo, a capa apresenta a ident ‘estudante preencher com seus dados eo planeja ainda identifica de qual a temitico). Assim, para Metodologia tas para uma educagioinovadora _ 233 Logo abaixo do titulo esti o principal cionada 20 tema. Esse 6 roteiro, trazendo ref videos imagens par : bbém pode acontecer por meio de uma atividad quada i faixa etéri aprendam. A segui -mbrar que os objetivos serio revisitados na avallacto, quando serd analisado se foram atingidos. 234 _Bacich § Moran (Orgs), Beis eign nein a ace uae ia, temos 0 que os educadores chamam de antes da leitura, um Jevantamento de conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema ¢ nsibilizado, para instigi-los a querer saber mais sobre oassunto, para dialogarem sobre o tema com os colegas. Nessa etapa do roteiro, deve-se realizar uma exploracdo mais livre dos conceitos ¢ Rant Possves problematizagdes a parti do levantamento dos conhecimentos pré ‘ios dos estudantes. Como primeiro passo para a compreenséo dos conceitos elos omteddos dos problemas desafiadores contertualizados i realidade do estudante, dleve-se levantarhipéteses, Estas devem ser pesquisadaseexperimentades de modo 2 escolher um tema ou observar um fendmeno e formular um problem ou uma ‘questio a ser investigada. © levantamento de conhecimentos prévios deve partir de nogBese saber

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