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BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI do impresso ao eletrénico E 4 H Alegria Benchimol™ ‘Mavia Ienbel Moreira Avricda™ Taise da Cruz Sitoa” eee) RESUMO. Dg Este artigo descreve a trajetéria do Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi (Ciéncias Humanas) com foco fem seu formate: das origens, passando pelas alteracoes ccorridas ao longo de 122 anos de exiseéncia (2016) © sua ppassagem ao formato elezrénico, Sao apontadas as vantagens @ desvantagens de cada formato,apresentando-se também tum breve histérico sobre periédices cientificos © estudo wtilizou duas técnicas de coletas de dados: a pesquisa bibliografica e a documental. Para complementar informacées rio encontradas na literatura foi realizada uma entrevista Constatou-se, depois de finalizads a pesquisa, que o Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi est4 a eaminho de tornar- 50 um periédico eletrénico, pois jé apresenta atualmente algumas caracteristicas deste tipo de periédico, tais como interatividade @ hipertextualidade em seu site, £ relevante fenfatizar, que a principal desvantagem detectada, no formato impresso, foi o custo alto da impressaoem contraponto a0 custo menor ne formato eletrénico palo evn Bravo de formato fn Gila @ Tenloga em corvao Janero, Br _(UFPA). Telos Pano de Museu Paaenee Emit Gos, trae sodas co Beatin 60 mal agra bere cm s+ Dowora em niormazao © Comuneaco sm Plastormar Beat pala Unereside do. Foro. em vs "com a Universite de ‘vero, orga Protssea aqua UUnnerstade Feces! do Far, Sr msi sabe aah com be > crags eo otconema pla Unperscats Face do Pos Sra Pvopario como boa de ncaso Fess e Desenvo\sraco no Mus Farnese Emi Gos, Bras mat sv te@ymat com Palavras-chave: Periddico cientifice. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeld Musou Paraonse Emilio Goeldi | INTRODUCAO regido, to afastada do centro mais desenvolvido do pais, o sudeste brasileiro. Alem disso, a Boletim do Museu Paraense Emilio Permanéncia do teferido peviédico, nascido oeldi 6 un dos periédicos cienificos 5° século XIX até hoje, comprova, também mais. artigos “do! Bras, ainda em %,PYOdugio cientifica de uma regito, cuja ireulagao © € considerado um canal formal de comunicagao cientifica. Dentre as revistas ientificas' fundadas na regio amazénica, no seculo XIX, apenas este periddico encontra- se hoje ativo, revelando a importincia desta publicacao para as atividades.cientificas da ees Arnos 085-184) «2 Rana Watos (e88) ea a0 nas em cea relevancia para o desenvolvimento do Brasil € indiscutivel (BENCHIMOL; PINHEIRO, 2014) Criado em 18%, pelo naturalista suigo Emilio Goeldi, diretor da instituicao de 1894 a 1907, que priorizou, entre outros ates, a organizagao e a disseminacao do conhecimento cientifico produzido por autores locais e naturalistas estrangeiros ma Amazonia, 0 “Boletim” foi usado como estrategia para inserir a Amazonia no cenario internacional Inf, & Soc.-Est,, Joao Pessoa, v.26, 3, p. 81-93, set./dez. 2016 81 Alegria Benchimol, Maria Izabel Moreira Arruda e Taise da Cruz Silva permutando-o com outrasrevistas de importantes Instituicoes cientificas da Europa. E relevante enlatizar que, apesar do Boletim’” ter sofrido algumas interrupgdes no decorrer de 122 anos de existencia® (em 2016), sua circulagao ainda permanece ¢ contribu de forma significativa para o meio cientitico, e atualmente, 6 editado em duas versdes: Ciencias Humanas € Ciencias Naturais. Este artigo teve como foco tacar a trajetoria do Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi (Ciencias Humanas) no referente ao seu formato: o inicial, as alteracoes ocorridas ao longo de 122 anos de existencia (2016) a passagem ao formato eletronico, mostrando as vantagens desvantagens de cada formato, E uma pesquisa qualitativa que utiliza duas tecnicas de coletas de dados: a pesquisa bibliogratica ¢ a documental. A metodologia inclui ainda uma entrevista com editor cientifico do “Boletiny” ¢ um breve historico sobre periodicos cientificos. 2 PERIODICOS CIENTIFICOS Os periddicos sao canais formais de comunicagao cientifica e seu_surgimento, na segunda metade do século XVIL significou a formalizacto do proceso de comumicagao entre os pares (MEADOWS, 1999). O autor ainda afirma que, por volta de 1662, em Londres ocorren a formagao da Royel Society, portanto, era de suma importancia que os membros desta sociedade, utilizassem alguns métodos para obter informacées relevantes Alguns das membros da Reyal Sociesy realmente vigjvam para obter informagdes, porém na maioria dos ‘casot foram adotados outros métodes que demandavam menos tempo para rmanterem-se a par do que acontecia fem outros lugares. Um desses métodos consitia am elager como. membros da sociedade pessoas do estrangeiro, que entio comunicariam 3 emtidade relatérios sobre progresso ocorridos em 04 pals, © primeiro desses membros festrangeiros fei John Winthrop [..] (MEADOWS, 1999, p. 5). De 19143195, Rowe una terete de 9 noe orc Do 1934 a 1948 mas 15 anes a passa som cue o PPEG pulse ‘eta 6o30 de sou pericoe ere 2003 204, 5 pub, tearam nearnpe. Para Meadows (1999), Denis de Sallo de- sempenhava em Paris, © mesmo papel que os membros da Raval Society: 0 de coleta e divulga- fo da ciencia para a commmidade cientifica [1 Em 1665, outro parisiense ervolvido, fa coleca de informagbas, Denis de Sallo comegou um periédico dedicado a publicar noticias sobre 0 que acontecia, na Europa na repiblica das letras’. Esso Journal dés Sgorans (graliaatvaizada para Journal des Savants no comeco do século 2XIX) tom boas razdes para ser chamado 2 primeira revista em sentido moderne [-] (MEADOWS, 1999, p. 6, grifo do. autor) ‘A segunda revista cientifica, conforme © mesmo autor (1999), surge quando um dos membros da Royal Society, 0 entao secretario da sociedade Henry Oldenburg leu 0 conteudo do primeiro fasciculo do periédico Journal des Savants que foi publicado em 5 de fevereito de 1665, para os membros da Royal Society que participavam de uma reunito em 11 de janeiro de 1665. A partir de entdo, 0 consetho da Royal Society em marco de 1665 determinava: [a que as Philosophical Transactions, a serem preparadas pelo Sr. Oldenburg, ejam impressar na primeira segunda fora de cada més, caso baja matéria suliciente para isso, @ que 0 texto seia aprovade palo Conselho, sendo antes revisto por alguns de sous membros Lal (KAIZEN, 1980, p. 184 apud MEADOWS, 199, p. 6, grifo do autor) ff maportaeiie mmastinr que: eesti Sanat diferenca minima entre as origens desses dois petiddicos cientificos, o frances Jowrnat des Stews © 0 Philosopihicn! Transactions da Royal Society of London, Para Stumpf (1996) a diferenca entre ‘uma e outra publicagao era de dois meses apenas. © Journal des Scavants © © Philosophical ‘Transactions contribuiram come modelos dstintos para 2. literatura Cientfica 0 primeiro influanciou © desenvolvimento das revistas dedicadas 4S ciéncia geral, sem comprometimente ‘com uma ara especies, « 9 sagundo se tornou modelo das publcagSes das sociedades cientilicas, que apareceram fem grande nimero na Europa, durante © século XVIII (STUMPF, 1996, nto paginado). 82 Inf. & Soc.Est,, Joao Pessoa, v.26, n.3, p. 81-93, set./dez. 2016 Boletin do Museu Parnenise Emilio Goeldt A. divulgagio da ciéncia, antes do surgimento dos periédicos cientificos, era feita por meio de livros e folhetos. A principal desvantagem era a demora na publicagio. Com © surgimento dos periédicos, Ziman (1979, p. 118) alega que esse veiculo de comunicacao cientifica, “proporciona uma divulgacao répida e garantida dos resultados de um grande nemero de_pesquisas”. Pinheiro, Brascher e Burier (2005, p. 26) esclarecem que “uma das iniciativas da ciéncia foi exatamente a publicacao de artigos individuais curtos, pois anterioomente a forma dominante era de livros ow publicagoes ‘monograficas”. Sendo assim, compreende-se a importancia dos perisdicos cientiticos, Journal fies Saomnits © Philosophical Transactions da Royal Society of London, no que diz respeito a transmissao da ciéncia por meio de artigos. Para Sarmento e Souza, Vidotti e Foresti (2004, p. 75), 08 artigos tinham como fungao: “resumir os livros € fatos da cultura em toda Europa. Isto fez com que os cientistas comecassem a escrever artigos ao invés de livros, até aquela época sua unica forma de expressto”. Sendo assim, uma revista € composta basicamente de artigos cientificos, com a finalidade de informar um publico, sendo a detinicao de artigo cientifico, para a Associagio Brasileira de Normas Técnicas NBR 6022 (2003 p. 2): “parte de uma publicacao com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, téenicas, processos e resultados nas diversas areas do conhecimento” Conforme Meadows (1999), as mudangas que ocorreram no feitio da revista quanto a sua estrutura, ou melhor, 0 formato em que se organtizava 0 artigo cientifico para 0 leitor Sofreu alteragdes no decorrer do tempo. (© exemplo arquetipico dessas pritcas fossilizadas @ a propria revista, A forma como as revistas apresentam 4 informacio _evoluiu gradualmenta durante os trés Gkimos culos em resposta tanto a5 transformagoes ecnolégicas quanto exigancias, cambiantes da comunidade cientifica, AS revistas atuais trazam ambutidos nalas raflexos dassas presses. (MEADOWS, 1999, 9.11) © autor toma como exemplo uma revista dda area de Ciencias, e a partir desta revista ele examina a forma, ot. melhor, 0 padrao em que est organizado o fasciculo da mesma: “em primeiro lugar vem 0 titulo, seguido pelo nome do autor e seu endereco [..] em outro lugar € provavel que se encontre uma data que mostra quando 0 artigo foi recebido pela revista’ (MEADOWS, 1999, p. 11). Mais adiante, aparece © restimo que descreve a sintese do contetido, em seguida vem 0 corpo do artigo organizado da. seguinte forma: introducto, metodologia, resultados do experimento e conclusio. Por fim, surge uma lista de referéncias com as devidas publicacdes citadas no texto. Em seu livio “A comunicagio cientifica”, Meactows (1999, p. 11) afirma que esse modelo sofreu modificagoes em virtude da “mudanca na comunidade cientitica e na forma como ela se comunica”. O autor ainda esclarece que essas alteragdes ocorrem de acordo com area, Outra alteracao foi o surgimento das palavras-chave. A inclusio dss palawras- chavo noe ‘artiges surge por influéncia do sisterna de indoxacio baseado em unitermos. Em 1960, 0 Style Manual for Biological Journals, do American Institute of Biological Sciances, ja solictava aos autores de artigos’ que selecionassem dde cinco a cito palayras que fossem ‘essenciais para a indoxagio de seu artigo © as colocassem depois do resumo [.] (CONFERENCE, 1960 apud SARMENTO E SOUZA; WIDOT! FORESTI, 2004, p. 76) Assim sendo, 0s perisdicos cientificos se espalharam pelo mundo, 0 que aumentou © miimero de publicagoes e a quantidade de pesquisadores e pesquisas, Diante desta realidade, para Stumpf (1998) impera a necessidade de controlar, avaliar e padronizar essas revistas para entao oferecer a comunidade cientifica veracidlade © qualidade na informacao. Atualmente, pode- se controlar a quantificagdo de uma revista pelo International Standard Serial Numiber (SSN) naimero de registro do fasciculo fornecido pelo Instituto Brasileiro de Informacao em Ciencia e Tecnologia (BICT). Neste sentindo, convém alertar que existem algumas dificuldades no momento da avaliagao dos periédicos cientificos Avalir peridicos antics & notoriamente uma tarefa dic, soja do ponto de vista bibliometric, da sua ‘qualidade, ou, ainda, de sua relovincia fem termos de producio e avancos do ‘conhacimento em suas respectivas dress Ini, & Soc.-Est,, Joao Pessoa, v.26, n.3, p. 81-93, set,/dez. 2016 8 Alegria Benchimol, Maria Izabel Moreira Arruda e Taise da Cruz Silva de abrangéincia. As virias ventatvas de avalagio de periédicos, implemantadas especialmente ras duas dhimas décadas por diferentes institucies especiaiondas, tém acentuado 0 papel das regras de padronizacio de forma, velocidade do processo de editoragio, quantidade de indexacies em bases de dados, incemacionalzacio da revista, nimero dd citagdes dos artigo, fator de impacto da revista © sous artigos pontuacio dda qualidade intrinseca dos artigos por specialists na area, ou sela, pala revisao cde pares, comissbes _especialzadas, aditores associados dentre os principais [+] (CRUZ, 2015, nao paginade), Em artigo publicado, Stumpf (1996, p. 3) afirma que “a prolileracao de titulos de revista em_ Ambito mundial e nos dliversos ramos da ciéncia, tem sido uma das preocupagies dos cientistas e de suas instituigoes no final do século XX”. Stumpf ratifica essa afirmacao (1998, p. 3): “toma-se difi- cil saber que titulos sao estes, onde so publicados, por qual instituicao e a qne area do conhecimen- to se dedicam”. Para facilitar essa padronizagao a Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibiliza normas para os editores cientificos com a finatidade de orienté-los no processo gra- fico e editorial do perisdico, proporcionando as- sim, qualidade na disseminagao do conhecimento em nivel nacional. A ABNT estabelece alguns 1e- quisitos basicos por meio da norma Informacao € Documentacio - Artigo em publicagao periédica ientitica impressa Norma Brasileira (6022). O ob- jetivo dessa norma é padronizar as estruturas dos, artigos em ambito nacional, para facilitar © acesso € a recuperacao da informacao para os leitores. Sendo assim, essa norma apresenta definicao das partes que compdem tm artigo cientifico, como: titulo, resumo, tabela dentre outros. Consta na NBR 6022 que o artigo pode ser de: relato de experiencias de pesquisa, estudo de caso ou artigo de reviso. Ainda segundo @ notma, a estrutura do artigo apresenta os elementos pré- textuais, os textuais e 0 pés- textuais. Por fim, a norma apresenta as regras getais para a apresentagao do artigo cientifico. O periodico cientifico, por ser um veiculo dle comunicagao formal para a ciéncia é de suma importancia oferecer, para a commnidade cient ca, credibilidade e validade dos artigos publica- dos, portanto para esse fim recomenda-se utilizar © peer review, ou seja, 0 sistema de avaliacao pelos pares, também conhecido por avaliagao as cegas, Este sistema tem por objetivo avaliar os artigos originais submetidos pelos autores antes de se- rem publicados nos perisdicos cientificos A revisio pelos pares € um sistema ‘complexo que reine pessoas ¢ atividades difrenciadas, mas _complementares, para atingir um objetivo comum: julgar ‘05 originals submetides pelos autores para publcasio. As pessoas envolvidas neste processo s20 08 autores, 0 editor, a comissio editorial e 0s avaliadores, Cada componente do processo realiza sua) atividade(s) para qua o editor porsa chogar a um veredicto final quo pode ser: publique-so, ou publique- 3e_apés_revisio, ou néo se publique (STUMPF, 2006, p48). Ainda segundo Stumpf (2006), os avaliadores de ” periddicos cientiticos_s40 chamados também por “consultores, pareceristas ou arbitros, sao pessoas que julgam os originais enviados pelos editores.” A autora apresenta também a proposta de Williamson (2003 apud STUMPP, 2006, p. 50) como sendo uma sugestao para melhoria da avaliacao pelos pares “revisao aberta ou open review que consiste em identificar os avaliadores pedindo que assinem seus pareceres”. Porém, até hoje, nao se tem conhecimento a respeito da implantagio dese sistema no Brasil. 21 Per licos cientificos impressos ‘A primeira forma de apresentacao do ‘periédico cientifico foi a impressa, entretanto hoje © periddlico também € apresentado em formato eletrénico. Segundo a Norma Brasileira 6021, a definicao de publicacao periédica impressa é a seguinte Um dos tipos de publicagoes seriadss, ‘que apresenta sob @ forma de revsas, Boletim, anvirio’ ete, ectada em fescculos “com dasignagio numérica © / ov cronolgica, em intervals pro Trados -(pariodicidade), por tompo indorminade, com 2 colaboracio, . Acesso em: 27 dez 2013. BOLETIM DO MUSEU PARAENSE DE HISTORIA NATURAL E ETHNOGRAPHIA. Belém, t. Ln. 1-4, 1894. BOLETIM DO MUSEU PARAENSE DE HISTORIA NATURAL E ETHNOGRAPHIA, (MUSEU GOELDD, Belem, t. 3, n. 1-4, 1902, BOLETIM DO MUSEU GOELDI, Belem, t. X, 1949. PARAENSE EMILIO BOLETIM DO MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI: CIENCIAS NATURAIS. Belém: MPEG, v. 10, n. 1, jan/abr, 2015. 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Foram utilizadas do questionario, na entrevista com o Editor Cientifico, Hein van der Voort, apenas as perguntas de mimero 1, 5, 6 € 7 que versam sobre os aspectos do periodico cientifico eletronico. 1 Quando (ano) ocorreu o langamento do primeito fasciculo em formato eletronico? 2 Quanto tempo (meses/anos) de planejamento foi necessério para a adoc4o do formato eletrénico? 3 Qual o software utilizado e que raz6es levaram a sua adogio? 4 Considerando-se que é um software livre, quais as principais vantagens de sua utilizacao, sob © seu ponto de vista? 5 A partir da sua experiencia com um periddtico eletronico, na sua percepgio, quais os problemas e vantagens desse formato? 6 O software permite a geracao de um arquivo de todos os fasciculos publicados eletronicamente ea recuperacao da informacao? 7 As revistas mantém 0 formato impresso, simultaneamente ao eletronico. A manutencao de ambos os formatos foi decidida em fungao de que fatores? Ha previsio de, no futuro, 0 periodico circular apenas em formato eletronico? Em caso positive, quais seriam as principais razdes para esta decisao? Inf, & Soc.-Est,, Joao Pessoa, v.26, 3, p. 81-93, set./dez. 2016 3

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