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Enquanto sociedade, nos sentimos constrangidos pelo amor. O tratamos como se fosse uma obscenidade. Re- lutamos em admiti-lo. Apenas dizer a palavra nos faz tropegar e corar. [...] O amor é a coisa mais importan- te em nossa vida, uma paixdo pela qual lutariamos ou morreriamos, e, contudo, ainda hesitamos em insistir em seu nome. Sem um vocabuldrio maledvel, nem se- quer podemos falar ou pensar a seu respeito diretamente. — Diane Ackerman Os homens em minha vida sempre foram cautelosos em rela- ¢4o a usar a palavra “amor” levianamente. Sao precavidos por- que acreditam que as mulheres dio importancia demais ao amor. E sabem que 0 que nés pensamos sobre 0 significado do amor nem sempre é 0 que eles pensam. Nossa confusdéo em relag3o ao que queremos dizer quando usamos a palavra “amor” é a origem de nossa dificuldade de amar. Se nossa sociedade tivesse um entendimento estabelecido quanto ao significado do amor, o ato de amar n§o seria tao confuso. As definigdes de amor nos dicionarios tendem a enfatizar o amor romantico, ss Lo definindo-o primeiro € principalmente como “afc 'SA0 Profuy 1 damente terna ¢ apaixonada por outta pessoa, espec ialtnent F sa é quando ha atrag.io sexual F claro que outras detinigdes infoy mam o leitor que tais sentimentos podem existir em UM con texto nao sexual. Entretanto, afeigo profunda nao desc reve de forma realmente adequada o significado do amor, Agrande maioria dos livros sobre 0 amor se esforga para se esquivar de definig6es claras. Na introdugio de Uma histérig natural do amor, Diane Ackerman declara: “O amor € 0 grande intangivel”. Algumas linhas depois, ela sugere: “Todo mundo admite que o amor é maravilhoso e necessario, mas ninguém consegue concordar a respeito de sua definigao”. Timidamente, acrescenta: “Usamos a palavra amor de um jeito tao desleixado que ela pode significar quase nada ou absolutamente tudo”. Seu livro nao traz qualquer definigado que ajude alguém que queira aprender a arte de amar. Contudo, ela nao é a unica a escrever sobre o amor de forma a turvar 0 entendimento. Quando o proprio significado da palavra é coberto de mistério, nao sur- preende o fato de que a maioria das pessoas considere dificil definir a que elas se referem quando usam a palavra “amor”. Imagine quao mais facil seria aprender como amar se comegassemos com uma definigao partilhada. A palavra “amor” é um substantivo, mas a maioria dos mais perspicazes tedricos dedicados ao tema reconhece que todos amariamos melhor se pensdssemos 0 amor como uma acao.4 Passei anos 4 Em inglés, a distingdo entre o substantivo love (amor) e o verbo to love (amar) € indicada apenas por uma particula. £ impossivel transpor o signi- ficado original da frase, Pois 0 portugués distingue o verbo do substantivo pela vogal tematica e pela desinéncia. [N.1.] Cy » a ON procurandoalguma definigae signiticativa da pal ra“an alavra “amor” ¢ ; lamente alivic : jaquei profundamente aliviada quando encontrei uma no els sico de percorrida: uma nova visdo da psicologia sobre 0 amor, 0s vale 08 valores tradicionais ¢ crescimento espiritual, publicado originalnente autoajuda do psiquiatra M. Scott Peck, A trilha m , neNos em 1978. Reverberando o trabalho de Erich Fromm, ele defi- ne o amor como “a vontade de se empenhar ao maximo para mover o proprio crescimento espiritual ou o de outra pes- prot 0, ele continua: “O amor é soa”. Para desenvolver a explica: o que o amor faz. Amar € um ato da vontade — isto é, tanto uma intengdo quanto uma agao. A vontade também implica escolha, Nos no temos que amar. Escolhemos amar”. Uma vez que a escolha deve ser feita para alimentar 0 crescimento, essa definigao se opde a hipdtese mais amplamente aceita de que amamos instintivamente. Todo mundo que tenha testemunhado o processo de cres- cimento de uma crianga desde o nascimento vé claramente que, antes de conhecer a linguagem, antes de reconhecer a identidade dos cuidadores, bebés reagem ao cuidado afetuo- so. Em geral, eles respondem com sons € olhares de prazer. Conforme crescem, reagem aos cuidados carinhosos retribuin- do afeto, emitindo sons guturais diante da bem-vinda apari¢ao de um cuidador. A afeigao é apenas um dos ingredientes do amor. Para amar verdadeiramente, devemos aprender a mis- turar varios ingredientes — carinho, afeigdo, reconhecimento, respeito, compromisso e confianga, assim como honestidade e comunicagao aberta. Aprender defini¢ées falhas de amor quando somos bem jovens torna dificil sermos amorosos quando amadurecemos. Comegamos comprometidos com 0 caminho certo, mas seguimos na diregdo errada. A maioria de al nds aprende desele Gedo pensar NO.AMOE CONG sey to. Quando nos sentinios prohimdamenteathaidos por aye deddicamos enengia mentale emOCionAL a pessoa, stare timos de sentimentos eMosbes. Fsse Proceso de inva ime n to. em que a pessoa amada se torna importante par ANOS & mado “catexia’, Em seu livro, Peck enfatiza corretamente © Que em geral se “confunde a catexia com © amor". Todos saben que individuos que se sentem conectados a aljucm pely cesso de catexia frequentemente insistem que amam a outr, pessoa, mesmo magoando-a ou negligenciando-a. O que de, sentem é catexia, mas insistem que é amor, Quando entendemos 0 amor como a vontade de nutrir ° nosso crescimento espiritual ¢ 0 de outra pessoa, fica claro que nao podemos dizer que amamos se somos nocivos ou abusivos, Amor e abuso nao podem coexistir. Abuso € negligéncia 0, por definigao, opostos a cuidado. Ouvimos com frequéncia sobre homens que batem na esposa e nos filhos e entio vio ao bar da esquina proclamar apaixonadamente 0 quanto os amam. Se vocé conversar com a esposa num dia bom, ela pode insistir que ele a ama, apesar da violéncia. A grande maioria de nos vem de familias disfuncionais nas quais fomos ensinados que ndo éramos bons, nas quais fomos constrangidos, abusa- dos verbal e/ou fisicamente e negligenciados emocionalmente, mesmo quando nos ensinavam a acreditar que éramos amados. Para a maioria das pessoas, é simplesmente ameagador demais aceitar uma definigdo de amor que nao nos permitiria mais identificar o amor em nossas familias. Muitos de nds precisa- mos nos apegar a uma ideia de amor que torne 0 abuso acei- tavel ou que ao menos faga parecer que, independente do que tenha acontecido, nao foi tao ruim assim. aoe Criada numa familia em que o constrangimento BI agressive ¢.a humilhagio verbal coexistiam com muito afet aleto e cuida- do, tive dificuldade para abragar 0 termo “disfuncional”. { al”. Uma que cu ainda me sentia e me si a € sinto apegada aos meus ve ais ¢ irmaos, orgulhosa de todas as dimensoe: ots vida familiar, ndo queria des aie pias screver usando um termo que dava a entender que nossa vida juntos tinha sido completamente negativa ou ruim. Nao queria que meus pais pensassem que eu os menosprezava; aprecio todas as coisas boas que eles concederam a familia. Com ajuda da terapia, fui capaz de ver o termo “disfuncional” como uma descri¢gao util, e nao como um julgamento totalmente negativo. Minha familia de origem me proporcionou, ao longo da infancia, um ambiente disfuncional, e essa situagdo nao mudou. Isso nao significa que nao seja um ambiente no qual a afei¢ao, o prazer eo cuidado também estao presentes. Em um dia normal na minha familia de origem, eu recebe- ria atengao carinhosa, € o fato de eu ser uma menina inteligen- te seria afirmado e estimulado. Entao, horas depois, alguém me diria que era exatamente porque eu me achava tao esperta que provavelmente acabaria louca e internada num hospicio onde ninguém iria me visitar. Nao € surpreendente que essa estranha mistura de carinho e crueldade nao tenha alimentado positivamente o desenvolvimento do meu espirito. Aplicando a definigao de amor de Peck 4 experiéncia da minha infancia no lar em que cresci, honestamente ndo poderia descrevé-la como amorosa. Pressionada na terapia a descrever min gem como amorosa ou nao, dolorosamente rec nao me sentia amada, mas me sentia cuidada. E fora da ha familia de ori- onheci que nossa qaqa ett me sentia gentinamente amada por algunas pesse,, “de familia, como meu avd. Essa experiencia de amor vera, “rine fama combinagao de cuidado, ComPrOMISS, COnhanc, responsabilid ade e respeito) nutriu meu Espirito, sabedoria, ferido e permitiu que eu sobrevivesse aate rs de desamor, Soy grata por ter sido criada em uma familia que era cuidadesa, e acredito fortemente gue, se meus pais tivessem sido bem, amados pelos pais deles, eles teriam dado amor aos filhos, Eles deram aquilo que receberam: cuidado. Ressalto que 9 cuidado é uma dimensao do amor, mas somente cuidar nao significa que estamos amando. Como muitos adultos que foram fisica e/ou verbalmente abusados quando criangas, passei boa parte da minha vida ten- tando negar as coisas ruins que haviam acontecido, tentando me apegar apenas as memorias dos momentos bons e delicio- sos em que conheci 0 carinho. No meu caso, quanto mais bem- -sucedida eu me tornava, mais queria parar de falar a verdade sobre a minha infancia. Frequentemente, criticos da literatura de autoajuda e de programas de reabilitagdo gostam de fazer parecer que muitos de nds ansiamos por acreditar que nossas familias de origem foram, sdo ou continuam disfuncionais, ou que lhes falta amor, mas descobri que, assim como eu, a maio- ria das pessoas criadas em lares excessivamente violentos ou abusivos evita aceitar qualquer critica negativa a suas experién- cias. Em geral, muitos de nés precisam de alguma interven¢io terapéutica, seja por meio de leituras que nos ensinam e nos iluminam, seja por meio de sessGes de analise, para que seja- mos capazes de ao menos comecar a examinar criticamente as experiéncias de nossa infancia e de reconhecer as formas pelas quais elas impactam nosso comportamento como adultos. A maioria de nos tem dificuldade de aceita aceitar uma definica cdo. de amor que afirma que nunca somos amadk s amados em conte: xtos nos quais existe abuso. A maioria das cri angas at 1 angas abusadas fj as Fisica mente foi ensinad. sinada pelos adult adultos responsay dveis e/ou psicologic gue amor pode coexis ir co: so. E. com abuso. E, em casos extremos, que buso é uma expressai si nanan eee ee : : Ss P¢Oes adultas do amor, Entdo, assim como nos apegamos a ideia de que aqueles que nos machucaram quando éramos criangas nos amavam, ten- tamos racionalizar o fato de sermos machucados por outros adultos, insistindo que eles nos amam. No meu caso, muitas praticas de humilhagao As quais fui submetida na infancia continuaram em meus relacionamentos romanticos adultos. Inicialmente, eu nao queria aceitar uma defini¢ao de amor que me obrigaria a encarar a possibilidade de nao o ter conhecido nos relacionamentos que eram mais importantes para mim. Anos de terapia e reflexao critica me permitiram aceitar que nao hd um estigma associado ao reconhecimento da falta de 1 nos relacionamentos mais importantes. E se 0 objeti- amo} torrecuperagao, o bem-estar de sua alma, vo da pessoa é a au confrontar o desamor de modo honesto ¢ realista é parte do processo de cura. A falta de amor consistente nao significa falta de cuidado, afeig’o ou prazer. Na realidade, meus rela- cionamentos de longa duragao, assim como os lagos da minha o carregados de cuidado que seria bem facil familia, foram ignorar a disfungao emocional em curso. Para transformar a falta de amor em minhas relagGes importantes, primeiro tive que reaprender 0 significado do ‘osa. Aceitar mais amor e, a partir dali, aprender como ser amor uma defini¢io clara de amor foi o primeiro passo do processo. i 7 7 | Como muitos que leram A trilha menos percorrida varias Veres sou grata por ter encontrado uma definigao de amor que me em minha vida onde ele estay, ajudou a encarar os lugares ausente. Foi por volta dos 25 anos que aprendia entender g amor como “a vontade de se empenhar ao maximo para be mover o préprio crescimento espiritual ou o de outra Pessoa’, Ainda foram necessarios anos para que eu me desapegasse de padrées de comportamento aprendidos que anulavam minha capacidade de dar e receber amor. Um padrao que tornaya a pratica do amor especialmente dificil era com frequéncia escolher estar com homens emocionalmente feridos, que nig estavam t4o interessados em ser amorosos, embora desejas- sem ser amados. Eu queria conhecer o amor, mas estava com medo de me entregar e confiar em outra pessoa. Tinha medo da intimi- dade. Ao escolher homens que nao estavam interessados em ser amorosos, eu era capaz de praticar 0 ato de dar amor, mas sempre num contexto insatisfatorio. Naturalmente, minha necessidade de receber amor nao era saciada. Recebia o que estava acostumada a receber — carinho e afeicdo, geralmen- te misturados com algum grau de grosseria, negligéncia e, em algumas ocasiées, franca crueldade. As vezes eu era dura. Levei muito tempo para reconhecer que, embora quises- se conhecer o amor, tinha medo de ter intimidade de fato. Muitos de nds escolhemos relacionamentos de afeigao e cari- nho que nunca se tornario amorosos porque eles parecem mais seguros. As demandas nao sdo tao intensas quanto as do amor. O risco nao é tao grande. Muitos de nds desejamos amor, mas nos falta coragem Para correr riscos. Embora sejamos obcecados com a ideia do 82 SY amor, a verdade € que a maioria de nés leva un 1 aumia vida de, cente, Oria, dria, ainda que sintamos a falt relativamente satisfi ade amor, Ness afeigao ef : : sees a verdadeiro. Para a maioria de nés, parece ser suf fieeaa iciente, s relacionamentos, compartilhamos pea : porque geralmente € muito mais do que recebemos de nos: i que ssa familia de origem. Sem sombra de diivida, muitos de nds se se! mais confortaveis com a ideia de que o amor pode aes qualquer coisa para qualquer um precisamente ae dae do o definimos com precisao e clarez ‘ cara com 0 que nos falta — com uma alienagao terrivel. A ver- isso nos deixa cara a dade é que, em nossa cultura, muitas pessoas ndo sabem o que éoamor. E esse desconhecimento parece um segredo horrivel, uma auséncia que precisamos esconder. Se tivessem me dado uma definigao clara de amor mais cedo em minha vida, nao teria levado tanto tempo para me sse compartilhado com tornar uma pessoa amorosa. Se eu tiv outros uma compreensdo comum do que significa amar, teria sido mais facil cultivar o amor. E particularmente angustian- e tantos livros recentes a respeito do tema continuem te qu definigées de amor sao desnecessdrias e sem insistindo que importancia. Ou pior, os autores sugerem que o amor deveria significar algo diferente para homens e para mulheres — que os sexos devem respeitar e se adaptar 4 nossa inabilidade de 0, uma vez que nao partilhamos a mesma lin- tura é popular porque nao exige mudangas nas formas estabelecidas de pensar papéis de géne- ro, cultura ou amor. Em vez de compartilhar estratégias que ela na verdade comunicaga guagem. Esse tipo de litera nos ajudariam a nos tornar mais amorosos, encoraja todo mundo a se adaptar As circunstancias em que falta amor. pe jg mulheres, mais do que os homens, se apressan ey «. Fazemos iss porque Coletivamente. sumir essas leitura j : y desamor. Uma vez. que muitas my preocupamos com 0 ¢ Mulhe Tes acreditam que nunca conhecerio um amor completo, Clas esti dispostas a se acomodar a estratégias que ajudem a ame Nizar a dor ¢ aumentar a paz, 0 prazer ¢ a diversao nos relacionamen, tos existentes, especialmente nos romanticos. Em nossa ce ‘tura is para oS leitores responderem aos autores em cal os. Ends nao sabemos se eles tém sido realmente Uteis, dangas construtivas. O fato de que mulheres, nao exii de: se promovem mu mais do que homens, comprem. livros de autoajuda, usando nos- ivr sos recursos de consumidoras para manter obras especificas na lista de mais vendidas, nao é um indicio de que elas nos ajudem efetivamente a transformar nossa vivéncia. Comprei toneladas de livros de autoajuda. Somente alguns realmente fizeram dife- renga em minha vida. Isso acontece com muitos leitores. Aauséncia de debate ptiblico e de politicas publicas relacio- nadas a pratica do amor em nossa cultura significa que ainda precisamos nos voltar para os livros como uma fonte prima- ria de sentido e orientagao. Um grande numero de leitores aceita a definigao de amor de Peck, aplicando-a em sua vida de formas uteis e transformadoras. Podemos espalhar a ideia evocando essa definigao em conversas no dia a dia, nao apenas quando falamos com outros adultos, mas também em nossos didlogos com criangas e adolescentes. Quando interferimos nas suposigoes confusas de que o amor nao pode ser definido, oferecendo delimitagdes praticas, uiteis, ja estamos criando um contexto em que 0 amor pode comeg, Algumas pessoas tém dificuld de Peck porque ele ara florescer. lade coma definigdo de amor a rare Sa a palavra espiritual”. Ele se refere 54 Ja dimensao de nossa realidade n ade mais fnti m aque eo corpo © 0 espiTilo sao und sé, O One mente, a ser praticante de uma rel ae Mm que a lividuo nae pre SLO para abr cis a idera de xiste UM principio que anima o self que ¢ Uma forca vital (alguns de nos a chamamos ma » nos de ) que, quan: mentad. “ntac a capacidade de sermos inteir: aumenta no lizados € aptos a nos relacionarmos ¢ 7 sem comunha 10 com o amente autorrea mundo ao nosso redor. Comegar por mnie pensar no amor como uma ago, em vez de um sentimento, é uma forma de fazer com que qualquer um que use a palavra dessa maneira automaticamente assuma responsabilidade e comprometimento. Somos com frequéncia ensinados que nao temos controle sobre nossos “sentimentos”. Contudo, a maioria de nés aceita que escolhemos nossas ages, quea intengdo e o desejo influenciam o que fazemos. Também aceitamos que nossas ages tém consequéncias. Pensar que as ages moldam os sentimentos é uma forma de nos livrarmos de suposig6es aceitas convencionalmente, como a de que pais amam seus filhos, de que alguém simplesmente “cai” de amo- res sem exercer desejo ou escolha, de que existe algo chamado , isto é, a ideia de que ele a matou porque a mbrassemos constantemente de que mos a palavra de um “crime passional”, amava demais. Se nos le o amor € o que o amor faz, nado usariai lesvaloriza e degrada 0 seu significado. Quando ama- jeito que d do, afeigdo, responsabilidade, respeito, mos, expressamos cuida compromisso e confianga. Definig6es sao pontos de partida fundament nos imaginar nao pode vir a se de partida e nos permite nos movemos em ais para a ima- ginacao. O que ndo poder 1. Uma boa definig¢éo marca nosso ponto saber aonde queremos chegar. Conforme 55 diregao ao destino desejado, exploramos 0 caminh 0. » Cri a. Precisamos de um mapa para nos guiar "Ndo SET em p n um map: or — partindo de um lugar em g INE sabe, jornada até 0 am a que nos referimos quando falamos de amor. OSs Mog

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