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O poder de Si mesmo: autoconhecimento e a construção da

autoestima
DINÂMICA – QUEM SOU EU?
Objetivos:
Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente
dos demais.
Material:
Folhas de papel e lápis.
Como Fazer:
1 - Sentados. 
2 - Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo
dez características próprias. Dar tempo. 
3 - Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as
características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua
vida e do outro as que dificultam. Dar tempo. 

Avaliação:
Como foi para você descrever essas características? Fácil ou difícil?
Qual o lado que pesou mais? Você tem mais características positivas
ou negativas?
O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
existem pontos que você gostaria de melhorar/mudar?

Comentários:
1 - A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada
um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características.
Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se
perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos
sentimentos referentes a si próprios.
 O que é?

Autoestima é o que EU penso e sinto sobre mim mesmo. É uma avaliação positiva ou
negativa que uma pessoa faz de si, a partir de emoções, ações, crenças,
comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio. Ela molda o
valor que o cada um dá a si, e a forma como nos relacionamos e interagimos com
outras pessoas e com o mundo.

De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que


fazemos sobre nós mesmos. Assim, a autoestima é a chave para entendermos a nós e
aos outros.

Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de


valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança com o auto
respeito.

Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida
- entender e dominar os problemas – e o direito de ser feliz – respeitar e defender os
próprios interesses e necessidades.

 Tipos

Autoestima elevada: quando a pessoa se sente confiantemente adequado à vida,


competente e merecedor.

Autoestima baixa: quando o indivíduo se sente errado como pessoa, inadequado à


vida.

Autoestima média: quando a pessoa flutua na incerteza, entre se sentir adequado ou


inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no
comportamento.

Idealmente falando, todos deveriam desfrutar um alto nível de auto-estima,


vivenciando tanto a autoconfiança intelectual como a forte sensação de que a
felicidade é adequada.

Entretanto, infelizmente, inúmeras de pessoas não se sentem assim. Sofrem de


sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação
plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”. 
 Importância de desenvolver

Desenvolver a autoestima nos ajuda a ter convicção de que somos capazes de viver e
somos merecedores da felicidade. Dessa forma, conseguimos enfrentar a vida com
mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajuda a atingir nossas metas e
objetivos.

Quanto maior a nossa autoestima, mais bem equipados estaremos para lidar com as
adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de
sucumbir ao desespero ou à derrota.

Quanto maior a nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso


trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.

Quanto maior a nossa autoestima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não


necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das
experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual.

Quanto maior a nossa autoestima, maiores serão as nossas possibilidades de manter


relações saudáveis, em vez de destrutivas.

Quanto maior a nossa autoestima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com
respeito, gentileza e boa vontade, pois não os vemos como ameaça.

Quanto maior a nossa autoestima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de
despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as
recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto respeito nos oferecem.

 Fatores que contribuem para uma baixa autoestima

No processo de crescimento e no processo de vivenciar esse crescimento, é muito fácil


que nos alienemos do autoconceito positivo – ou que nunca formemos um.
Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações
negativas vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade,
integridade, responsabilidade e autoafirmação, ou porque julgamos nossas próprias
ações com uma compreensão e uma compaixão inadequadas.

A construção da autoestima pode ser afetada pelo processo de criação no contexto


familiar. Quando crianças, nossa auto confiança e nosso auto respeito podem ser
alimentados ou destruídos pelos adultos – conforme tenhamos sido respeitados,
amados, valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos.

Estamos longe de ser meros receptáculos da visão que as outras pessoas têm sobre
nós. E de qualquer forma, seja qual tenha sido nossa educação, quando adultos o
assunto está em nossas próprias mãos

Mas ... Não podemos tirar de nós a responsabilidade do desenvolvimento da nossa


auto estima

Podemos ser amados por nossa família, por nossos amigos e, mesmo assim, não amar
a nós mesmos. Podemos ser admirados pelos nossos colegas de trabalho e mesmo
assim nos sentirmos inúteis. Podemos projetar uma imagem de segurança e uma
postura que iludem virtualmente a todos e ainda assim tremer secretamente ao sentir
nossa inadequação.

Posso preencher todas as expectativas dos outros e, no entanto, falhar em relação às


minhas; posso conquistar todas as honras e apesar disso sentir que não cheguei a
nada; posso ser adorado por milhões e despertar todas as manhãs com uma nauseante
sensação de fraude e vazio. 

Assim como a aclamação dos outros não cria a nossa auto-estima, também não o
fazem os conhecimentos, a competência, as posses materiais, o casamento, a
paternidade, a dedicação à caridade, as conquistas sexuais ou as cirurgias plásticas.
Essas coisas podem às vezes fazer com que nos sintamos melhor sobre nós mesmos
temporariamente, ou mais confortáveis em situações particulares, mas conforto não é
auto-estima.

E o que podemos fazer?

 Como melhorar a autoestima?

Pessoas que possuem alta autoestima costumam ser mais fortes, resistir à situações
adversas por acreditarem mais em seu próprio potencial de mente e ação. Mas como
praticar uma boa autoestima? Aqui vão 10 atitudes que podem te ajudar.
1. Elimine a culpa

Um dos principais motivos para uma baixa autoestima é o sentimento constante de


culpa. Seja por não estar fazendo algo ou por aquilo que foi feito, é muito comum
segurarmos a sensação de que somos culpados pela vida que estamos levando.
Procure eliminar esse sentimento, abraçando cada vez mais a leveza de sermos seres
livres e que, se estamos agindo de forma danosa para nós ou para o outro, a
oportunidade de mudança está presente a cada novo segundo.

2. Não se compare com os outros

O mundo em que vivemos é sustentado pela competitividade. Isso nos faz acreditar
que nosso próprio sucesso pessoal ou profissional só será alcançado quando
superarmos o de outras pessoas. Deixe as comparações todas de lado. Cada ser é tão
único, complexo, cheio de experiências, dores e felicidades como você. A alegria de
uma pessoa não é a mesma da outra, assim como o sofrimento. Quando se trata da
vida, não existe base de comparação: faça o que te faz bem. 

3. Não generalize suas experiências

Não é porque você cometeu um erro no passado que agora irá cometê-lo novamente.
Não estamos aprisionados nos conceitos que criaram para nós ou que nós mesmos
criamos. Podemos nos movimentar o tempo todo e visualizar as situações dessa forma
ajuda para que esse movimento se torne mais natural, mais leve.

4. Confie em si mesmo

Não espere que os outros te deem a motivação necessária para agir. Encontre forças
em si para confiar nos seus movimentos e levar sua vida para onde você deseja. É
muito mais fácil conseguir alcançar seus objetivos quando sua mente já está inclinada
em acreditar no seu sucesso. 

5. Seja mais compassivo com seus erros

Não foi dessa vez? Não deixe que um erro cometido seja razão para que você
desanime. Se você consegue perdoar os outros, precisa conseguir perdoar a si mesmo
também. Desenvolver um olhar compassivo para suas atitudes vai te fazer viver
melhor. 

6. Entenda o que funciona para você

O que te faz se sentir mais autoconfiante é praticar um exercício? Aprender algo novo?
Fazer alguma atividade em que você já tem domínio? Ter um contato mais próximo
com uma comunidade? Praticar a solidariedade? Encontre o que funciona para a sua
situação e volte a isso sempre que sentir sua autoestima diminuindo. 

7. Seja sincero consigo mesmo

Da mesma forma que mentir para os outros é prejudicial, mentir para nós mesmos
também nos faz cair em situações danosas. Seja sincero com suas dificuldades e
facilidades. Abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da mente
com relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela
autocrítica excessiva. 

8. Comece a agradecer

Ser grato tem a força de cultivar melhores experiências. Quando notamos todo o bem
que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que
fazemos no mundo, somos mais felizes e conseguimos nos impulsionar para melhores
atitudes.

9. Comemore suas vitórias

Certamente sua vida não foi só feita a partir de erros. Só o fato de você existir e estar
vivo já é uma vitória para ser comemorada. Faça com que cada novo objetivo
alcançado seja um impulso positivo e contente, que te leve em direção de seu
equilíbrio físico e mental. 

10. Viva no presente

O mais importante ato de crescimento da autoestima é viver no agora. Não importa o


que já foi feito ou o que irá acontecer, o que você pode fazer neste momento para ser
mais confiante e se alegrar mais por seu próprio ser? Viver no presente é o melhor
presente que você pode dar a si.

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