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LIBRAS LIBRAS: CULTURA, LINGUA E PRATICA np student. life.cam bxCntertPayerindoe= VQ JEUX 200 Fl CB 3d8I= HCE fpSMLIcTazmGCuXAAYSHHESABed=COcbOCTINGS.... 17 savian022 2846 Ear Introducao Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a) a esta nossa unidade. Aqui, estudaremos a respeito da cultura surda a partir de seus artefatos e sinais que a representam, bem como daremos énfase a lingua de sinais a partir do aprendizado do alfabeto, de alguns sinais de cumprimento e relacionados & familia e outras questées do cotidiano. Ao abordarmos este conteudo, damos mais um passo na construcdo de um saber tedrico, mas que leva a uma pratica. Em outras palavras, nosso intuito serd 0 de promover a lingua de sinais, lingua pertencente 8 comunidade surda, como instrumento de reconhecimento de sua cultura e identidade, bem como artefato proprio para se comunicar em situagdes corriqueiras, de modo a promover a acessibilidade e incluséo a partir do nosso conhecimento. Desde ja, desejamos a vocé um excelente estudo! tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=t0Vgt UEQXSKY, 200 FqC BW%267438!= HOE Tp SLi Taz SQURZAY, Sd Sebed=cOCLOC TINGS. 29 sovrarnee 2545 Eade Artefatos Culturais da Comunidade Surda A palavra “artefato” comumente nos remete a uma ideia de objeto antigo, raro, que foi encontrado em meio a uma investigacao aprofundada. Muito proximo dessa interpretagdo, porém nao limitada a ela, os artefatos culturais da comunidade surda se definem a partir da organizacao da vida da pessoa surda como um todo. Ou seja, as areas de desenvolvimento pelas quais ela passa, as relacdes primarias que desenvolve ao longo de sua formacao etc. sao definidas como parte de sua cultura, isso porque sdo elas que constituem a sua identidade (CABRAL, 2016). Devemos considerar que as implicagées externas na formagéo de uma identidade devem ser levadas em considcragéo cm todos os contextos, cm todos os ambitos da vida de uma pessoa. Isso se aplica a qualquer um de nds: todos temos e somos aquilo que nosso ambiente permitiu, nado de maneira determinante, mas as influéncias locais nos capacitam e nos dao uma identidade prdpria. Por exemplo, o fato de reconhecermos alguém pelo sotaque de sua fala, do estilo de roupa que usa, dos habitos que demonstra ter etc. ‘tps student life. com be! ContertPayer inde tc=1f9VgtUEQAXSH%,200 FB C634 3d8I= HCE fpSLicTazmBQUXDATSA%eSded=cOCbOCTIIGS, 379 savian022 2846 Ear No caso da pessoa surda, tais implicagdes culturais se tornam bem mais influentes em sua identidade, uma vez que ela se encontra, desde o seu nascimento, em uma sociedade “estrangeira”. Conduzidas pelos valores e pela légica do mundo dos ouvintes, a pessoa surda e sua familia, ao terem o diagndéstico da surdez, podem incorrer em um processo de negacao do fato (CABRAL, 2016). Em um primeiro momento, além da familia, 6 0 surdo quem geralmente sofre mais com essa constata¢do da surdez, pois, ao se deparar com o mundo externo ao seu circulo familiar, ele se percebera diferente dos demais e, em alguns casos, mais comuns em pequenas cidades, podera ser a Unica pessoa com deficiéncia em seu bairro. Mesmo que a descoberta da surdez possa ocorrer nos primeiros anos de vida, ainda assim ha situagdes nas quais a negagdo permanece presente. O que se verifica, na pratica, 6 que, conforme a condugao do diagnéstico, bem como a viséo médica a respeito do que é ser surdo, a aceitagdo da familia tende a ser diferente. Isso reforca a importancia do atendimento humanizado € que nao reconhe¢a a surdez como sindnimo de incapacidade profissional, afetiva e social. De modo geral, no Brasil, o discurso médico sobre a surdez refor¢a os aspectos negativos da deficiéncia. Esta perspectiva negativa em relagdo ao desenvolvimento do surdo negligencia a possibilidade de seu desenvolvimento bilingue e reforca a visdo dos pais de que seus filhos terGo muitos problemas de desenvolvimento académico e social (MONTEIRO; SILVA; RATNER, 2016, p. 2). Perceba como fatores como o familiar, o social e o linguistico interferem diretamente nao apenas na compreensao da pessoa surda sobre sua cultura, mas também sobre ela mesma. Seja a surdez congénita (que estd presente desde o nascimento) ou a adquirida (por doenga, velhice, acidentes etc.), todas exigem do individuo um periodo de adaptacao no qual sua identidade deve ser paulatinamente aceita por ele. Esse processo de aceitagdo pode até ser lento, porém, se torna muito mais complexo quando a experiéncia do sujeito € cercada por paradigmas preconceituosos, discursos nao fundamentados na realidade do ser surdo ou, entdo, ignorada pelas pessoas, tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=t0Vgt UEQXSKY, 200 FqC BW%267438!= HOE Tp SLi Taz SQURZAY, Sd Sebed=cOCLOC TINGS. an savian022 2846 Ear como se ela nao existisse e, portanto, néo devesse ser levada em consideragdo. E como se a sua condicdo fisica e biolégica ndo fosse reconhecida por seus pares, que a todo instante buscam a “normalizagao” de seu estado. A construcao da identidade surda nem sempre nasce da aceitagdo dessa realidade diferenciada dos ouvintes. Ela pode nascer da contradi¢do de querer se aproximar da realidade dos ouvintes, que sGo a maioria da populacdo. [...] essa dificuldade que alguns surdos tém em assumir sua identidade politica e cultural como membros da cultura surda tem fundamento nos pardmetros sociais de acordo com os quais o ouvinte de fala oral é a maioria e o surdo de fala sinalizada é uma minoria linguistica (CABRAL, 2016, p. 24-25) Essa busca pela normalizagdo se torna rotina na vida da pessoa surda, inicialmente por sua familia e grupo de pessoas préximas, até chegar nela mesma, que encontra dificuldades em se aceitar. Néo poderia ser diferente, pois, em uma sociedade com estruturas e comportamentos padronizantes, quem nao se encaixa nos ditames impostos tende a se isolar ou a se adequar Aquilo que é imposto. Podemos entender essa dificuldade estrutural por parte de nossa sociedade de reconhecer o sujeito em sua individualidade como uma expressdo do preconceito estrutural e, muitas vezes, por falta de informagao. Em relacao as pessoas com deficiéncia (PcD), tal preconceito ¢ camuflado diariamente pelas ideias do politicamente correto, porém, se revelam na particularidade, no anonimato, demonstrando que, de fato, ndo houve, na formacgao do individuo, uma educacdo que gerasse uma transformacao politica. No entanto, na intimidade, quase sempre desmorona e pode dar lugar mais claramente ao preconceito, que, nesse espac¢o, ndo precisa ser escondido de ninguém. Nao se faz necessGrio, portanto, se policiar, isto é, manter a vigildncia (excessiva) sobre o que se fala. O politicamente correto pode mascarar e velar preconceitos vividos, 0 que é assaz perigoso, apesar de bastante comum. Em p:stadent. life. com briContentPayerindxle=HOVgt UEGSXS 220 F eq COW 2CK2U pS Lic Taz IQuX2AVG 3d Iaed=cOcbOC TINGS, s7 savian022 2846 Ear rela¢gdo aos sujeitos surdos, isso vem a tona com o uso de termos legais como “portador de necessidades educativas especiais’, como se a pessoa portasse (logo, pode deixar de portar) um impeditivo a suposta normalidade ou como se todos nds ndo tivéssemos necessidades educativas que (nos) sGo especiais (PEREGRINO, 2015, Pp. 33638-33639). Nesse contexto é que encontramos o papel crucial da familia; sendo 90% dos surdos filhos de pais ouvintes, a aceitacdo por parte da familia é que proporcionara o reconhecimento da pessoa surda com a sua comunidade (CABRAL, 2016). O cenario familiar seré responsdvel pela formagao da identidade do sujeito, seja Ihe proporcionando a ajuda necessdria para compreender-se melhor enquanto surdo(a), seja para reafirmar a cultura ouvinte na qual ele vive & qual poderd se adaptar. Certamente, conforme a historia evidencia, 0 aprendizado da cultura surda sempre sera a escolha mais assertiva por parte dos familiares e do proprio surdo(a), uma vez que esta Ihe é propria em razdo da possibilidade se autoafirmar sem grandes esforcos e adaptacdes aquilo que Ihe é estranho (MORAIS et al ., 2018). Os artefatos da cultura surda s&o instrumentos que reforcam a presenca do(a) surdo(a) na sociedade sem maiores constrangimentos e adequacées. Ou seja, a aceitagdo da sua identidade e cultura segue o caminho da acessibilidade de forma quase natural, uma vez que nao serd mais necessério o esforco para ser reconhecido, compreendido e aceito na légica da cultura ouvinte, pois, gradualmente, se validam as tentativas de adaptacdo a partir das necessidades da pessoa surda em ser quem ela é, e nado quem a sociedade gostaria que fosse. tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=t0Vgt UEQXSKY, 200 FqC BW%267438!= HOE Tp SLi Taz SQURZAY, Sd Sebed=cOCLOC TINGS. ar savian022 2846 Ear O teatro enquanto expressao artistica tem em sua esséncia 0 entretenimento democratico, em que todos podem e devem ter acesso ao seu conteudo. Seguindo esse ideal, anualmente, ocorre no Rio de Janeiro o festival “Corpos impares”, que traz como trabalho a arte inclusiva, capaz de oportunizar as pessoas com deficiéncia apresentacdes acessiveis e, ao mesmo tempo, que fala sobre diferenca, preconceito e aceitacao pessoal. Para saber mais, acesse o link a seguir: Podemos elencar alguns artefatos culturais e tecnolégicos que pertencem a comunidade surda. Aqui, nos detemos em atribuir o significado de objetos tecnolégicos e experiéncias culturais, conforme nos apresentam Morais et al. (2018), todavia, isso ndo impede que outras defini¢ées de artefatos sejam reconhecidas como corretas, como é 0 caso da interpretagaio da familia e da lingua como componentes desse grupo. Tudo aquilo que se relaciona ao mundo e a experiéncia da pessoa surda pode ser compreendido como componente de sua cultura e identidade, uma vez que € somado a experiéncia de apropriagao de sua individualidade (MORAIS et al ., 2018). Observe alguns exemplos: © TDD - é um aparelho telefénico préprio para a pessoa surda ou com perda auditiva. Ele possui, além do telefone comum, uma tela digital tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=t0Vgt UEQXSKY, 200 FqC BW%267438!= HOE Tp SLi Taz SQURZAY, Sd Sebed=cOCLOC TINGS. 19 sovrano2e 2545 Ear onde aparece o texto digitado. Funciona assim: a pessoa surda retira o telefone do gancho e 0 coloca junto 4 tela de texto; em uma central de servigos, um atendente captara a ligacao e descrevera para a pessoa ouvinte que esta na outra linha o que a pessoa surda quer dizer, a partir daquilo que ela digitar. Esse objeto é antigo, data de 1964, e, na atualidade se tornou obsoleto, tendo em vista 0 acesso universal da internet e de aplicativos de comunicagdo, como 0 WhatsApp. * Aparelho auditivo - muito utilizado, sobretudo nos casos de perda de audicdo por idade avancada, essa opcao nao esta disponivel para surdos severos e/ou profundos. O aparelho auditivo funciona a partir do local da perda de audicaéo (ouvido externo, médio ou interno) e capta o som local complementando a capacidade do individuo de ouvir. e Implante coclear - utilizado em casos de surdez severa e/ou profunda, o implante coclear seria 0 estimulo por meio de corrente elétrica dos nervos que estado presentes na céclea, area propria do ouvido interno. Esse procedimento pode ser arriscado, pois algumas pessoas nao se adaptam ao aparelho, assim como nem todos os tipos de surdez severa e profunda sao solucionados por ele. Ha casos, por exemplo, em que o nivel de danos sofridos na céclea ou no nervo auditivo é profundo e, consequentemente, a surdez é irremediavel (TEFILI et a/ ., 2013). * Teatro surdo - é a producao artistica de cenas de teatro, porém, adaptadas a pessoa surda. Utilizando da lingua de sinais, os artistas dado vida aos personagens e suas historias a partir da expressdo corporal, facial e das maos. * Piada surda - outro artefato da cultura surda, as piadas surdas so contadas a partir da Libras, ou seja, com as maos. Contadas em pequenos grupos informais, elas trazem o significado do humor para a pessoa surda de acordo com as suas interpretacées e viséo de mundo, além de consolidarem a cultura surda. ¢ Literatura surda - utilizando de historias classicas ou modernas, a literatura para surdos é a adaptacdo de livros que, ao invés de serem escritos em lingua portuguesa, contam com as imagens da tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=t0Vgt UEQXSKY, 200 FqC BW%267438!= HOE Tp SLi Taz SQURZAY, Sd Sebed=cOCLOC TINGS. savian022 2846 Ear historia acompanhadas de sinais, para que o surdo as possa ler. No caso da presenca de um intérprete, esses livros servem de apoio para que suas express6es e sinais o tenham como aporte. ¢ Lingua de sinais brasileira - este é o principal instrumento de comunicagéo da comunidade surda e que compée a sua cultura. Apoés passar por diversos contextos de exclusdo e intolerancia, atualmente, a Libras é parte estruturante da cultura e identidade surda. Vale ressaltar que as identidades surdas estdo, assim como qualquer outra identidade, em constante processo de transformacao e renovacao de seus valores. A presenca da tecnologia favoreceu o acesso A informacdo e a comunicagao para este grupo, sem precisar da presenga constante de um intérprete para lhe transmitir historias e informagées basicas, e isso interferiu diretamente na busca por autonomia da pessoa surda, isto é, na sua compreensao sobre si e no modo de ser e estar no mundo. Teste seus Conhecimentos \tividade néo pontuada) A cultura e identidade surda sao as caracteristicas proprias do grupo de pessoas acometidas pela surdez. Em um mundo permeado por valores e referenciais ouvintes, é possivel que, em dados momentos, a pessoa surda possa se sentir alheia a tudo aquilo que Ihe cerca, como se fosse estrangeira em seu proprio pais. tp:studort.lif.com briContentPlayorindIe=t0Vgt FEdXSKY. 200 Fl8qCBWIA26%438I= HOE Ip SL Taz SOQUROAY SAN. SHBed=cOCLOCTINGS.... 979 savian022 2846 Ear Compreendendo, assim, a importancia do reconhecimento de uma cultura e identidade prépria para esse grupo de pessoas, assinale a alternativa que apresenta corretamente de que modo podemos classificar os artefatos culturais da comunidade surda. © a) A identidade e cultura surda se fazem a partir dos movimentos histéricos, ou seja, das lutas e das influéncias temporais. Desse modo, quando falamos em artefatos, estamos nos referindo a conquistas histéricas, e ndo materiais. Essa distingaéo é importante, pois, na cultura surda, nao € correto afirmarmos que ha artefatos materiais. O b) Os artefatos culturais sao aqueles que compéem a identidade e cultura de um grupo e/ou sociedade. No caso da pessoa surda, sao artefatos de sua cultura e lingua os sinais que utilizam, objetos de aperfeicoamento de sua comunicagao, bem como o teatro, a danca e a literatura surda. O ¢)Artefatos histéricos indicam a presenca de pesquisa e investigagdo. No caso da comunidade surda, poucas sao as pessoas que se especializaram para encontrar novos objetos que os identifiquem. Desse modo, o mais correto é dizer que os artefatos da cultura surda foram legados pelos ouvintes. O d) O artefato cultural préprio da comunidade surda é somente um: a Lingua de Sinais. Os demais instrumentos considerados com 0 mesmo grau de importancia, na verdade, nao o sao, pois o desenvolvimento da cultura surda iniciou-se a partir da Libras e, portanto, todos os demais artefatos derivam dela. O e) O primeiro artefato a surgir na historia da comunidade surda foram os objetos do tipo terapéutico, como o implante coclear e o aparelho auditivo. Inicialmente vista como uma deficiéncia que deveria ser curada, a surdez precisou de elementos que, apds 0 seu diagndéstico, permitissem a recuperacdo da pessoa surda. tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt JEEXSKY, 200 Fl8qCBW1i26%468I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSAM.SABed=cOCLOCTING.... 1079 sovrarnee 2545 Eade Bilinguismoea Tendéncia a Oralidade Uma das tematicas que se associa a identidade surda é 0 processo ao qual este individuo esta sujeito durante a sua alfabetizacao escolar. Guiados historicamente por experiéncias e tentativas diversas de como educar criangas e jovens surdos, ao falarmos de educagao inclusiva, deparamo-nos com a inseguranga e medo, dos profissionais da educagdo, de que se repitam os erros do passado (LACERDA; SANTOS; MARTINS, 2019). Ou seja, os riscos da promogao de uma educagao fragmentada em pleno século XXI ndo sdo improvaveis, bem como a possibilidade de os sistemas de ensino serem norteados por uma educacdo que nao atenda as necessidades e a cultura da pessoa surda é uma questéo moderna e pertinente. Essa problematica vem ao encontro da interpretacao de que a lingua de sinais também é um artetato cultural e, por isso, deve ser ensinada ja nos primeiros estagios da formacao da pessoa surda. Isso significa que, ao falarmos sobre a educagao da pessoa surda, deve-se compreender como metodologia a ser empregada em seu processo de ensino o bilinguismo. Esse método de alfabetizagdo na educa¢do de surdos ‘tps student life. com be ContertPtayer inde c=1f0Vg! UEQAXSk%200 Fg C63 3dBI= HOE fpSLicTazmGQUXDATKLSdBod=cOCLOCTIIG, 179 savian022 2846 Ear significa que a crianga surda sera alfabetizada na escola em duas linguas: a primeira ser a lingua de sinais, que é a sua lingua natural, e, em segundo lugar, Ihe seré ensinada a lingua oficial de seu pais (LACERDA; SANTOS; MARTINS, 2019). No caso do Brasil, a primeira lingua a ser ensinada sera a Libras e, na sequéncia, a Lingua Portuguesa. Essa associaco dos saberes linguisticos garante que o individuo tenha as suas necessidades de comunicacao atendidas, ao mesmo tempo em que nao se isente dos saberes proprios de seu pais e das questdes que permeiam o seu dia a dia. Entretanto, no sdo todas as escolas que ofertam uma educacao bilingue, sendo destinada apenas uma pequena parcela das instituigées puiblicas para essa finalidade. Desse modo, aos alunos das séries iniciais e finais do Ensino Fundamental, bem como do Ensino Médio, restam as adaptacdes que cada escola realiza em sua organizacao curricular e pedagogica. Quando o aluno surdo ingressa em uma escola comum (regular), ele estd adentrando num ambiente cuja lingua de instru¢do é a portuguesa e cujo espaco nGo foi pensado para recebé-lo e formd- lo enquanto cidaddo. F fundamental, nesse sentido, que as prdticas, os métodos, as avaliagées e os curriculos sejam pensados e organizados de modo a contemplar os estudantes surdos em sua totalidade (MORAIS et al., 2078, p. 57). Pensar uma educac¢do acessivel a pessoa surda é uma tarefa que legalmente ja foi realizada. Nesse sentido, temos a Lei n° 10.436/2002 e o Decreto n° 5.626/2005, que regularizam o ensino e uso da Libras, bem como a oficializam como primeira lingua para a pessoa surda e a segunda lingua oficial do pais (BRASIL, 2005). Apesar disso, 0 processo de adaptagao permanece extenso e demorado, o que afeta diretamente na educacao de jovens surdos, que, para completarem suas formacées escolares ou se manterem em seus trabalhos, abrem mao do cumprimento das leis e, mais uma vez, repetem a sequéncia histérica de serem silenciados em necessidades basicas para se desenvolverem com qualidade e equidade. tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. are savian022 2846 Ear Falando diretamente da educagdo, ndo é raro encontrarmos sistemas de avaliacéo escolar que priorizam em seus exames de aprendizado e demonstracgado de conhecimento da pessoa surda as mesmas exigéncias que um ouvinte deve seguir. O fundamento de tais métodos foge a realidade do surdo, uma vez que sua condi¢do e cultura estruturam a sua interpretagdo de mundo em uma légica particular, a qual ndo pode e ndo deve ser comparada aquelas da pessoa ouvinte. Apesar da regulamentacGo formal no que se refere ao direito a comunica¢Go dos surdos no pais através da Libras, ainda constata- Se que estes encontram entraves para exercerem tal direito nos diversos segmentos da vida social, sendo privados no acesso a educa¢do, cultura, lazer, informagdo etc. Por exemplo, quanto a politica de educa¢ao, frequentemente as escolas regulares colocam como requisito de escolarizagdo dos alunos surdos o enquadramento aos padrées ditos “normais’, desrespeitando o desenvolvimento das singularidades destes. Ou seja, valorizam-se, exclusivamente, a oralizacdo e a leitura labial, em detrimento da comunica¢do, néo apenas em sala de aula, pela Libras (NUNES et al., 2015, p. 539). © mais comum nas realidades escolares é encontrarmos instituigdes que atendam as exigéncias legais de incluséo por meio de um profissional especifico. Isso ocorre com a contratacao de intérpretes de Libras para acompanharem os alunos surdos durante todas as aulas, estégios e atividades extraclasses, como palestras, debates e pesquisas escolares (BAGGIO; CASA NOVA, 2017). Contudo, a pedagogia moderna questiona se esse atendimento seria suficiente, uma vez que estamos falando da construgdo de uma identidade. A crianga, geralmente, tem seu primeiro contato com a cultura surda na fase da escolarizagao, pois, como, mais de 90% das familias sdo de ouvintes, a lingua a qual elas tém acesso em sua casa é a dos ouvintes, e nao a de sinais (MORAIS et al ., 2018). Configura-se, assim, uma educacdo inclusiva que, em certos casos, erra na aplicagéo de seus métodos, seja por ignorancia ou descuido na formagao de seus professores em relacéo a acessibilidade e incluséo. Esses fatos p:stadent. life. com briContentPayerindxle=HOVgt UEGSXS 220 F eq COW 2CK2U pS Lic Taz IQUX2AYG 34 2ebed=cOchOC TING. sare savian022 2846 Ear refor¢am a defesa das escolas bilingues, local apropriado para o progresso humano e intelectual da pessoa surda, uma vez que 0 método que ali se emprega compreende todos os aspectos formativos necessdrios ao estudante na modernidade. Saberes psicolégicos, sociais, académicos e afetivos séo abordados nesses ambientes, todos relacionados aos saberes e cultura surdos. WIAs aN Figura 2.1 - O ensino por meio da lingua de sinais como ferramenta da alfabetiza¢ao escolar Fonte: Wavebreak Media Ltd / 123RF. #PraCegoVer : crianca e educadora em ambiente escolar comunicando-se a partir da lingua de sinais. Apesar de moderna e, ao mesmo tempo, ser reflexo de uma educacao inclusiva que demonstra a preocupacao social com a educacdo de pessoas com deficiéncia auditiva, a proposta bilingue comporta em si o entendimento de acessibilidade integral, priorizando sujeitos, curriculos e aprendizagem. Uma proposta pedagégica bilingue oferece ds criangas surdas as mesmas garantias de possibilidades de aprendizagem linguisticas e desenvolvimento psicoldgico de uma crian¢a ouvinte. Para que isso acontega, o ensino é ministrado em lingua de sinais, que € uma p:stadent. life. com briContentPayerindxle=HOVgt UEGSXS 220 F eq COW 2CK2U 5 tpSALicTacrIQuX2AVSdMIaBed=cOcbOCTING... 1479 savian022 2846 Ear ingua natural para essa crianga e sobre a qual ela tem maior fluéncia (MORAIS et al., 2018, p. 59-60). Cabe ressaltar que as escolas bilingues ndo levam a excluséo ou ao afastamento social da pessoa surda, pelo contrdrio; na escola bilingue, as possibilidades de se reconhecer como parte de uma cultura se tornam maiores e mais efetivas, elevando a autoestima e gerando sentimento de pertencimento e de naturalidade em relagdo a sua diferenga. O que se verifica em tais locais 6 0 suporte identitario que nas escolas de ensino regular que aderem a inclusdo, geralmente, é baixo ou inexistente. Nao se deve, com isso, desmerecer 0 trabalho das escolas regulares, que, a partir das conquistas legais em nosso pais, comegaram a ofertar aos alunos surdos a presenca do intérprete de Libras. Entretanto, a preocupacdo a qual nos referimos adentra o campo da cultura e da identidade desse sujeito de aprendizagem que necessita se reconhecer no espaco escolar. E na escola que o individuo se descobre enquanto parte de um grupo, de uma comunidade constituida, da qual ele é herdeiro e, ao mesmo tempo, participe das mudancas que ocorrerdo (STROBEL, 2008). No caso da pessoa surda, 0 que se pretende na construgao de seu percurso pedagdgico é que ela tenha acesso as mais variadas culturas e saberes, porém, tendo como norte de sua trajetéria a identidade que lhe foi transmitida por seu grupo de origem, a fim de situar-se em meio as diferencas e as variadas expressdes artisticas, sociais e intelectuais como alguém que também _possui referenciais seguros para que possa voltar sempre que necessario. O espaco educacional do surdo tem sido, na maioria das vezes, a escola de surdos. Como ocorreu em todas as escolas especiais, as propostas educativas estavam centradas na procura da normalizagdo. Porém, com a evolugdo e o aperfeic¢oamento de tais propostas para a educa¢Go de surdos, boa parte dessas escolas vem procurando implantar um projeto de educa¢Go que possibilite go aluno adquirir os saberes universalmente acumulados por meio da lingua de sinais, bem como que Ihe permita levar em considera¢Go a experiéncia visual de ser surdo, Além disso, a tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. 1979 savian022 2846 Ear presenca do professor surdo fornece ds criangas surdas um elemento identificatorio positivo (BAGGIO; CASA NOVA, 2017, p. 78). Novamente, devemos diferenciar 0 processo de especializagdo da ideia de exclusdo. Privilegiar que a educacdo de surdos possa acontecer em escolas proprias para eles, isto é, escolas bilingues que valorizem e reconhegam a sua identidade e, a partir disso, iniciar 0 processo de alfabetizacao nao significa excluir 0 sujeito da socializagdo e convivéncia com as demais realidades nao surdas. Contrariamente 4 possibilidade da defini¢do de distanciamento social, a defesa que se faz das escolas bilingues se da por seu cardter identitario da cultura surda, bem como do olhar inédito que se constréi a respeito dela. Fugindo da leitura deficitaria a respeito da surdez, a interpretacdo desta como condigao prépria da pessoa surda consolida uma leitura historica do perfil dessas pessoas e dos artefatos que comp6em as suas expressdes culturais (NUNES et al., 2015). Em outras palavras, a surdez deixa de ser vista como deficiéncia e passa a ser a diferenga que cada surdo traz consigo em relagdo 4s pessoas ouvintes, 0 que nao lhes diminui em nada tampouco os tornam incapacitados para uma vida plena e feliz. Concluimos que a dissociagdo da surdez com a deficiéncia revela a condicGo bilingue da surdez, isto é, da possibilidade e importancia de o surdo ter acesso a Libras como lingua primeira e estruturante de sua identidade e, a partir dela, ter acesso a todas as informagées do mundo como qualquer pessoa. NGo é necessdrio 0 olhar penalizado tampouco a crenca na incapacidade do surdo (NUNES et al, 2015, p. 539). A problematica da deficiéncia nado significa que as politicas voltadas as pessoas com deficiéncias nao devam incluir as pessoas surdas. Ao contrario, por nos referirmos a um grupo minoritario, faz-se imprescindivel que cada politica seja reconhecida e lembrada a cada momento oportuno, tanto pela comunidade surda como pela sociedade em geral. Fugir do estigma social e clinicamente estabelecido da surdez como deficiéncia é afirmar que a tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. serra savian022 2846 Ear definigdo de pessoa deve partir do simples fato de todos nés sermos, antes de tudo, humanos, e ndo de nossas condicées fisicas, de raca, crenca, orientagado sexual ou deficiéncias. Trata-se do reconhecimento da diversidade presente em nossa sociedade, que nao deve ser encarada como um risco a ordem, mas como a possibilidade de evolugéo da consciéncia coletiva que aprende, gradualmente, a aceitar as pessoas a partir de quem elas sdo ou querem ser, e nao de definicées padronizadas de corpo e mente. Ou seja, a concep¢do de surdez que ultrapassa a conceituagdo de deficiéncia nGo visa negar o déficit orgdnico, mas lancar luz para a experiéncia subjetiva marcada pela surdez: para as possibilidades que essa condi¢do traz; para as trocas intersubjetivas facilitadas pelo convivio em grupos ou comunidades entre surdos; para além da comparacdo constante com os ouvintes e para a denuncia presente nas propostas pedagégicas “ouvintistas” (NUNES et al., 2015, p. 539-540). Pode parecer contraditoria a defesa de uma sociedade que priorize o homem em si, enquanto lutamos pela elaboracao de leis e tratamentos especificos para grupos de minoria em nosso pajs. Contudo, frente aos interesses econémicos que conduzem as decisées politicas nao apenas de nosso pais, mas da sociedade moderna como um todo, devemos fracionar para unir, di dir para somar, garantindo, assim, que, paulatinamente, todos tenham voz; sdo garantias sociais adquiridas em situacdes particulares, mas que nos consolidam integralmente. p:stadent. life. com briContentPayerindxle=HOVgt UEGSXS 220 F eq COW 2CK2U £ a assimetria nas relagdes de poder que justifica e legitima as comunidades surdas como possibilidades de reorganizacdo de novos encontros discursivos que ndo sejam marcados apenas pela comparacdo constante com a “normalidade” e com o desvio. O convivio dos surdos entre si pode trazer trocas que influenciam na concepcdo sobre si mesmo e no acesso as producées culturais desse encontro: arte, teatro, reflex6es, reivindicagGes etc. (NUNES et al, 2015, p. 540) pS Lic Taz IQUX2AYG 34 2ebed=cOchOC TING. 0 savian022 2846 Ear No caso da pessoa surda, o fortalecimento de sua cultura se faz pelo encontro de seus iguais, na busca por direitos e acesso a eles, na divulgacao de suas qualidades e da riqueza linguistica que a Libras possui. Esses instrumentos, guiados por bons projetos e por uma educacao que deveras os alcance, oportunizam autoconhecimento para seu grupo e exemplo de encorajamento para todos os demais. Test us Connecimentos Atividade n ontua Desde a promulga¢do das leis de acessibilidade, bem como daquelas que tornavam a Libras a lingua oficial da comunidade surda, o que se viu foi o fortalecimento do método bilingue para alfabetizar criancas e jovens surdos. Contudo, majoritariamente, temos em nosso pais as experiéncias das escolas inclusivas, nas quais hd a presenca do intérprete de Libras para acompanhar os alunos surdos ao longo do periodo letivo. Sobre a educacdo das escolas bilingues e a sua contribuicdo para a formacdo da cultura e identidade surda, assinale a alternativa correta. O a) As escolas bilingues sao consideradas a melhor estratégia para a educacdo das pessoas surdas, tendo em vista que, nesses ambientes, nao é somente a lingua de sinais que lhes é ensinada, mas todo o contetido curricular, isto é, os saberes tedricos e praticos séo transmitidos a partir de uma perspectiva identitaria e cultural, propria da pessoa surda. tp:stutort.life.com briContentPlayerindIe=tOVgt FEQdXSKY. 200 Fl8qCBWIA26%468I= HOE Ip SLi Taz SQURAAYSANSABed=cOCLOCTING.... 1879 sovrano2e 2545 Ear © b)A promocao de escolas bilingues em nosso pais tem sofrido diversas criticas por parte das instituigdes de apoio a pessoa surda. Isso ocorre, pois, nessas instituig6es de ensino, 0 aluno surdo se vé isolado das experiéncias comuns aos demais sujeitos de aprendizagem que nao sao surdos. Por esse motivo, a educacao inclusiva se torna a melhor alternativa. O c)As escolas bilingues oferecem uma educacao direcionada especificamente ao aluno surdo. Contudo, hé uma questo que, conforme vimos em nossas aulas, tem interferido na qualidade do ensino bilingue, que 6 a promogao de uma matriz curricular que priorize somente assuntos voltados a cultura surda. Esse fato tem dificultado 0 aprendizado efetivo da pessoa surda sobre 0 mundo e demais culturas. © d) A partir do momento em que a crianca completa a idade necessaria para iniciar sua formacao escolar, ela deve ser encaminhada para uma instituicdo de ensino. Com a pessoa surda, segue-se a mesma légica, dando- lhe como suporte pedagogico a presenca de um intérprete de Libras durante as aulas presenciais. As escolas bilingues servem como complemento a sua educagao formal. O e)A presenga de escolas bilingues tem aumentado substancialmente ao longo dos anos. Isso se da pelo fato de as politicas de inclusdo serem mais abrangentes na modernidade, alcancando areas rurais e de, até entao, dificil acesso. Isso demonstra a importancia que essas escolas representam para a comunidade surda, que continuamente luta para ter suas necessidades atendidas pelo poder publico. tps:studort.life.com briContentPlayerindIe=tOVgt EEQXSKY. 20D Faq CBW 248!= HOE Tp SLi Taz SQURAA SAM SEBed=cOCbOCTIIG.... 1979 sovrarnee 2545 Eade Alfabeto e Cumprimentos A lingua de sinais 6 considerada natural 4 pessoa surda, isso porque ela surge como uma necessidade imediata, que 6 a da comunicacao. Assim, ao estudarmos sobre a sua histéria, mas também sobre sua pratica, devemos ter consciéncia de que estamos falando de uma lingua , propria de uma cultura e que, por esse motivo deve ser respeitada em sua esséncia e expressao. tps student. lif.cam bx! ContersPyerindor = Vg UEQAXSH% 250 Flbg 8/4 3d%948I=HODE 1pSLicTazm@QuIDATKEMMBcd=cOLbOCTIIG.... 2079, savian022 2846 Ha relatos de surdos que, no convivio com pessoas ouvintes, perceberam, em algum momento, que algumas brincadeiras e comentarios fugiam a ética e respeito pelas diferengas. Estando cercado por pessoas que falam um idioma diferente do seu, 0 surdo se atém a outras expressées do corpo, aos olhares, as risadas que lhes sdo direcionadas e, por esses instrumentos, interpreta e/ou cria condigées para compreender o que se passa no O respeito por um povo também se demonstra a partir do valor que damos aos seus habitos, sua lingua e suas caracteristicas. ~—_préprias enquanto grupo. Seja nas expressdes religiosas, politicas, histéricas ou em tantas outras que comportam uma cultura, a lingua ocupa um espaco crucial em meio a sua identidade, sendo o instrumento primeiro de comunicagao e transmisséo de suas crencas e ideologias. Desse modo, cabe a cada sociedade valorizd-la, bem como garantir que o respeito necessario as demais culturas seja exercido a partir da liberdade de expressdo que cada sujeito e comunidades possuem de conservar suas raizes linguisticas e histéricas momento. tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. Ear aus savian022 2846 Ear O aluno surdo percebe e avalia o preconceito que sofre, apesar dos desafios linguisticos que Ihe sGo langados ante situagdes nas quais a lingua hegeménica, 0 portugués, é a lingua por meio da qual circula e se manifesta o preconceito. Porém, a pessoa surda pode detectd-lo tendo por base olhares, gestos, expressdes faciais e corporais, dentre outras, que lhe permitem formag¢ées imagindrias a respeito do que pode estar em cena (PEREGRINO, 2015, p. 33648). Conscientes disso, devemos iniciar 0 aprendizado das primeiras expressdes em Libras compreendendo que a articulacdéo correta dos sinais deve ser realizada observando os seguintes elementos: configuracéo das maos (CM), movimento (M), ponto de articulagéo (PA), orientagéo (O) e orientagao corporal e/ou facial (LACERDA; SANTOS; MARTINS, 2019). * Configuracgao das maos (CM) tp:studort.life.com briContontPlayerindaie=tOVgt UEQEXSKY. 20D Faq COWIE AA8I=Hi ApSilLkcTazmGQuX2AseSdiiadBedecOcbOCTUIG.... 22/79 savian022 2846 Ear <= GF PA ww Figura 2.2 - As variedades de configura¢Go de mGos sGo instrumentos fundamentais na producdo de sinais em Libras Fonte: macrovector / 123RF. #PraCegoVer : imagem de figuras de mdos simbolizando as configuragées das mos. Ao todo, sao dezesseis figuras. Na primeira, a palma da mao est para cima e os dedos unidos em formato de concha; na segunda imagem, a palma da mio esté para a direita e com as pontas dos dedos unidas; na terceira, a palma da mao esta para frente e com os dedos curvados, como se segurassem um objeto cilindrico; na quarta, a m3o estd em formato de concha, porém, o polegar esta na parte superior e nado encostado nos demais dedos; na quinta, a palma da mAo est para baixo, com os dedos juntos; na sexta imagem, a palma da mao esta para baixo, com os dedos levemente curvados e juntos; na sétima, os dedos indicadores e polegar estdo em formato de pinca e os demais dedos estendidos; na oitava, a mao esta em formato de punho; na nona, a mao esta com a palma de costas e com os dedos estendidos para baixo; na décima, a mao esta para a esquerda, com a palma para baixo e dedos levemente curvados; na décima primeira, a mao esta para a direita, com os dedos indicadores e polegar estendidos; na décima segunda, a palma da mao esté para a esquerda e com os dedos levemente estendidos para frente; na décima terceira, a mao esta para a direita, como se cumprimentasse outra mao; na décima quarta, a mao est para a direita, com a palma para frente e os dedos indicador, médio, anelar e polegar retraidos, enquanto o polegar estd sobre eles; na décima quinta, a mao estd para tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt UEQEXSKY. 200 Fl8qCBWii26%468I= HOE Ip SLi Taz SOQUROAYSA.SHBed=cOCLOCTING.... 2479 savian022 2846 Ear baixo, com os dedos levemente inclinados, 0 que configura um formato oval; por Ultimo, a décima sexta mAo esta para a direita, com os dedos curvados, como se segurassem um guiddao. A configuragao das maos significa os diversos movimentos e formatos que ela pode adquirir na produgao de sinais em Libras. Sinais bem expressivos e claros sao fundamentais para a compreensdo de quem esta acompanhando a interpretacdo. Para um ouvinte, seria 0 mesmo que pronunciar alguma frase em um tom baixo, sem qualquer organizagdo ldgica, ou com diversos erros gramaticais, 0 que interfere na comunicacdo e compreensdéo do assunto abordado. Segundo Felipe e Monteiro (2006), ao todo, ha, na Libras, 64 configuracées de maos distintas. * Movimento (M) - alguns sinais possuem movimento e outros nao. A seguir, temos exemplos de sinais que seguem essas duas modalidades. tp:studort.life.com briContentPlayerindIc=t0Vgt FEQEXSKY, 200 Fl8qC W126 38I= HOE Ip SLi Taz SOQURDAYSA.SABed=cOCLOCTING.... 2079 savian022 2846 Ear on ) yas wey - r oe Go Figura 2.3 - Sinais que possuem e nGo possuem movimentos Fonte: Adaptada de Felipe e Monteiro (2006). #PraCegoVer : seis figuras de personagens que sinalizam a lingua de sinais. Na primeira figura, o personagem esta sorrindo, com a mao esquerda sobre o queixo e com indicativos de movimentos trémulos; na segunda imagem, ele esta com os dedos indicadores estendidos préximos aos olhos, com setas indicativas de movimento retilineo que configuram a expresso chorar; na terceira imagem, ele esta levemente inclinado para a esquerda, com a mao esquerda posicionada com 0 polegar retraido e os demais dedos estendidos e que se aproximam do queixo, além disso, ha setas indicando um movimento retilineo do queixo para frente, que configuram a palavra conhecer; na quarta imagem, o personagem esta de frente, com a mdo esquerda aberta e com a palma estendida para cima, dando apoio 4 mo direita, em frente ao peito, jA a mao direita esté com os dedos indicador e médio curvados, enquanto os demais dedos cobrem a propria palma da mao, que esta sobre a esquerda, em frente ao peito, o que forma a palavra ajoelhar; a quinta imagem possui 0 personagem com expressao neutra, com a mao esquerda estendida com a palma para cima, servindo de base para a mao direita, que esta com os dedos indicador e médio estendidos e com as pontas sobre ela, enquanto os demais dedos permanecem retrafdos, formando a palavra em-pé; por fim, a sexta imagem possui um personagem de frente, com os dedos indicador e médio da mao esquerda estendidos na horizontal em frente ao peito, enquanto a mo direita esté com os dedos indicador e médio curvados tp:stutort.lif.com briContentPlayerindIe=tOVgt UEQEXSKY. 200 Fl8qC B26 68I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSAM.SHBed=cOCLOCTING.... 2579 savian022 2846 Ear por cima dos dedos indicador e médio da mao esquerda, formando a palavra sentar. * Ponto de articulagao (PA) - os sinais sao produzidos a partir dos variados pontos de centralizagao do corpo. Pode ser em frente ao rosto, ao peito, nas laterais, estando o intérprete de frente para o aluno etc. Ha sinais que se localizam em espacos neutros, enquanto outros necessariamente sao executados em 4reas fixas, conforme demonstra o exemplo a seguir: tp:studort.lif.com briContentPlayorindIc=t0Vgt FEEXSKY, 200 Fl8qCBWii26%438I= HOE Tp SLi Taz SOURZAY SA. SHBed=cOCLOCTING.... 2879 sovrano2e 2545 Ear r a. ft PIM kk | Ni ke Figura 2.4 - Os espacos utilizados pelo corpo na execu¢Go dos sinais em Libras Fonte: Adaptada de Felipe e Monteiro (2006). #PraCegoVer : oito imagens nas quais os personagens indicam alguns sinais e espacos utilizados na sinalizagao. Na primeira imagem, 0 personagem esta de perfil e em frente ao seu rosto e ao seu peito ha duas setas indicando para a sua esquerda. Na segunda imagem, ele esta levemente inclinado para a esquerda, com as duas mdos com os dedos indicadores e polegares estendidos em frente ao abdémen e a palma da mao para baixo, com setas indicando um movimento linear para frente e para tras. Na terceira imagem, o personagem esta de frente, com as duas maos em frente ao peito, com as palmas voltadas para o seu corpo, os dedos polegares e minimos estendidos e com setas indicando um movimento circular entre eles. Na quarta imagem, o personagem esta levemente inclinado para a esquerda, com as duas maos em frente ao corpo, com os dedos indicadores e médios estendidos e duas setas indicando um movimento circular entre eles. Na quinta imagem, o personagem esta de frente e com um circulo demarcado em frente a sua testa, indicando que ali é um local para se realizar sinais. Na sexta imagem, o personagem esta de frente, com a mao direita passando sobre a testa com os dedos estendidos e juntos, que se movimentam para a direita, indicando o sinal de esquecer. Na sétima imagem, o personagem esta de frente e com a mao direita fechada sobre a testa, com setas que indicam um movimento de abrir e fechar, indicando o sinal de aprender. Por fim, na tp: studort.life.com briContentPlayorindoIe=tVgt EEQXSKY, 200 Faq BWI 2ei8!= HOE Tp SLi Taz SQURAAYGSANSEBed=cOCbOCTING.... 27179 savian022 2846 Ear oitava imagem, 0 personagem esta inclinado para a direita, com a mao direita em frente ao seu corpo e com os dedos estendidos; o dedo médio esta levemente inclinado para a frente e ha uma seta que indica um movimento da mao em direcdo a testa, na qual o dedo médio encosta. * Orientagao (0) - a orientagao se refere ao “caminho” que as maos iréo percorrer na producao do sinal. Ha sinais que possuem a mesma configuragéo de maos, porém, o que os diferencia é 0 local para o qual ele se direciona, conforme o exemplo a seguir: tp:studort.lif.com briContentPlayerindxIc=tOVgt UEQEXSKY, 200 Fl8qCBW1i26%438I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSA.SHBed=cOCLOCTING.... 28/79 sovrano2e 2545 Ear 9 i ue Figura 2.5 - As orientacées (direcGes) possiveis das mGos e bracos na producdo de sinais Fonte: Adaptada de Felipe e Monteiro (2006). #PraCegoVer : oito imagens nas quais os personagens indicam a orientacdo das mos na sinalizagao dos sinais. Na primeira imagem, 0 personagem esta de frente e com o brago direito erguido préximo ao corpo; sua mado direita esta com o dedo indicador estendido e uma seta que sai de seu corpo em direcao 4 mao. direita indicam 0 movimento da palavra ir. Na segunda imagem, o personagem estd de frente e com 0 braco estendido para frente, com a palma da mao para cima e o dedo indicador estendido; saindo de sua mao ha uma seta que direciona para frente do corpo, indicando o movimento da palavra vir. Na terceira imagem, o personagem esta levemente inclinado para a direita, com 0 brago direito erguido e a mao direita com os dedos indicador e médio curvados; ha tr€s setas: duas indicam o movimento linear de para baixo e para cima dos dedos, enquanto a terceira indica 0 movimento linear para cima do braco direito. Na quarta imagem, 0 personagem esta levemente inclinado para a direita, com o brago direito erguido e a mao direita com os dedos indicador e médio curvados; hé trs setas: duas indicam o movimento linear de para baixo e para cima dos dedos, enquanto a terceira indica o movimento linear para baixo do braco direito. Na quinta imagem, o personagem esta levemente inclinado para a direita ecom 0 brago direito erguido na altura do rosto; sua mao esta com a palma para baixo e a ponta dos dedos juntas; na sequéncia, ha uma outra imagem da tps:studort.life.com briContentPlayerindoIe=t0Vgt EEQXSKY, 20D Faq CW 2ek8!= HOE Tp SLi Taz SQURAAYGSANSEBed=cOCLOCTIIG.... 2979 savian022 2846 Ear mesma mao um pouco mais abaixo, porém, estendida. Na sexta imagem, o personagem esté levemente inclinado para a direita e com 0 braco direito erguido na altura do rosto; sua mao esté com a palma para baixo e os dedos estendidos; na sequéncia, ha uma outra imagem da mesma mao um pouco mais acima, porém, com a ponta dos dedos juntas. Na sétima imagem, 0 personagem esta de frente e com as duas maos abertas, com as palmas de costas para 0 corpo e encostadas uma na outra; na sequéncia ha outras duas maos e duas setas que indicam o movimento das mos: a direita para a direita e a esquerda para a esquerda, ambas em direcdo ao corpo. Por fim, na oitava imagem, o personagem esta de frente e com as duas maos abertas e com as palmas de frente para 0 corpo; na sequéncia hd outras duas mos e duas setas que indicam o movimento delas: a direita para a esquerda e a esquerda para a direita, encontrando-se ambas no centro, uma ao lado da outra. * Orientagao corporal e/ou facial - outra diferenca entre a lingua de sinais para as linguas orais esta na expressao facial. As expressdes facilitam a compreensao das frases e valorizam o significado dos didlogos. tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. sore savian022 2846 Ear TS : OWNS ats HELICOPTERO Figura 2.6 - Expressées faciais e corporais Fonte: Adaptada de Felipe e Monteiro (2006). #PraCegoVer : seis imagens que representam a orientacdo corporal e facial na lingua de sinais. Na primeira imagem, o personagem esta de frente, com as duas maos abertas, dedos polegares estendidos e os demais juntos, préximos ao peito; na sequéncia ha quatro setas indicando movimento linear para cima, enquanto 0 personagem sorri. Na segunda imagem, o personagem estd levemente inclinado para a direita, com o braco direito junto ao corpo e os dedos minimo e polegar estendidos, enquanto os demais esto curvados; a mo esta de pé, com a palma para a esquerda, enquanto o dedo polegar esta sustentando © queixo, acrescida de uma expresso facial triste. Na terceira imagem, o personagem esta de frente e com uma seta proxima a bochecha direita, indicando 0 seu movimento linear da direita para a esquerda com a lingua por dentro da boca, o que sinaliza a palavra ato-sexual. Na quarta imagem, duas setas saem da bochecha do personagem em direcao a boca, indicando o movimento realizado pela lingua dentro da boca, que sinalizam a palavra ladrao ou roubar. Na quinta imagem, o personagem esta levemente inclinado para a direita com as mos direita e esquerda préximas ao peito; a mdo esquerda esta com 0 dedo indicador estendido, dando base para a mao direita, que esta aberta e com a palma para baixo, encostando na ponta do dedo indicador da mao esquerda; ha setas ao seu redor, indicando movimentos trémulos, que significam a palavra helicéptero. Na sexta imagem, 0 personagem esta tp:studort.lif.com briContentPlayerindIe=t0Vgt UEQEXSKY, 200 Fl8qCBWii26%468I= HOE Ip SLi Taz SOQURAAYSAM.SABed=cOchOCTING.... 31179 savian022 2846 Ear levemente inclinado para a direita, com cotovelos encostados no corpo e os bracos estendidos para frente, enquanto as mos estdo fechadas e com setas indicando o movimento linear para baixo e para cima, o que sinaliza a palavra moto. Sabendo desses cincos parametros para se utilizar da lingua de sinais, vejamos, a seguir, 0 alfabeto manual atual: tp:studort.life.com briContentPlayerindIc=tOVgt JEQEXSKY. 200 Fl8qCBWii26%438I= HOE Ip SLi Taz SOQURAAYSAM.SABed=cOCLOCTING.... 3279 savian022 2846 Ear a a, @ =| ley a 8 ¢ D> & F 6 H I 4 bt nae > A & & 0 bi f uovow x vy 2 Figura 2.7 - Alfabeto Manual da Lingua Brasileira de Sinais Fonte: Adaptada de Felipe e Monteiro (2006). #PraCegoVer : vinte e seis configuracées de mos que sinalizam 0 alfabeto manual. Na primeira, a palma da mao estd para frente, os dedos sobre ela eo dedo indicador encostado na lateral, formando a letra a. Na segunda imagem, a palma da mio esté para frente com o dedo polegar dobrado para dentro, formando a letra b. Na terceira imagem, a mo esta levemente inclinada para a esquerda, com a palma para frente e os dedos arqueados para frente, formando a letra c. Na quarta imagem, a mao esté levemente inclinada para a direita, com o dedo indicador estendido e a ponta dos demais dedos juntas. Na quinta imagem, a palma da mao esta para frente e com todos os dedos retraidos, formando a letra e. Na sexta imagem, a palma da mao esta para frente, com os dedos minimo, anular, médio e polegar estendidos, porém, o dedo indicador esta estendido para frente, encostando no dedo polegar. Na sétima imagem, a palma da mio est para frente, com os dedos minimo, anular e médio curvados, enquanto os dedos indicador e polegar estao estendidos, um proximo ao outro. Na oitava imagem, a palma da mao esta para frente, os dedos minimo e anular esto curvados, enquanto os dedos médio, indicador e polegar esto estendidos; 0 dedo polegar esté encostado na palma da mao entre os dedos polegar e médio; ha uma seta indicando um movimento circular na horizontal, formando a letra h. Na nona imagem, a palma da mio est para frente, com todos os dedos sobre ela, exceto 0 dedo minimo, que esta curvado. Na décima imagem, a palma tp:studort.lif.com briContentPlayerindIe=tOVgt UEQEXSKY. 200 Fl8qCBWii26%438I= HOE Tp SLi Taz SOQUROAY SAM. SABed=cOCLOCTING.... 3479 savian022 2846 Eade da mao esta levemente inclinada para a direita e com os dedos retraidos, exceto o dedo minimo; préximo a ele ha uma seta indicando um movimento circular de baixo para cima, formando a letra j. Na décima primeira imagem, a palma da mio esté para frente e com os dedos minimo e anular curvados; o dedo polegar esta estendido e encostado a palma, entre os dedos médio e indicador, que também estado estendidos; ha uma seta indicando o movimento linear para cima, formando a letra k. Na décima segunda imagem, a palma da mao esta para frente e com os dedos minimo, anular e médio curvados; os dedos indicador e polegar esto estendidos, formando a letra L. Na décima terceira imagem, a palma da mo esté levemente inclinada para a direita e esta para baixo, com os dedos indicador, médio e anular estendidos para frente e, os demais, retraidos, formando a letra m. Na décima quarta imagem, a mao esta levemente inclinada para a direita e com a palma para baixo, enquanto os dedos indicador e médio estdo estendidos para frente e, os demais, retraidos, formando a letra n. Na décima quinta imagem, a mao esta levemente inclinada para a direita, com a palma para frente e os dedos inclinados para frente e suas pontas se encontrando, formando a letra o. Na décima sexta imagem, a mao esta levemente inclinada para a direita e com a palma para baixo, enquanto os dedos indicador, médio e polegar esto estendidos e para frente e, os demais, retraidos; o dedo polegar esta encostado na palma da mao entre os dedos indicador e médio, formando a letra p. Na décima sétima imagem, a mao esta levemente inclinada para a direita, com 0 dedo indicador estendido para baixo e 0 polegar estendido préximo a ele, formando a letra q. Na décima oitava imagem, a palma da mao estd para frente, com os dedos minimo, anular e polegar curvados, enquanto os dedos indicador e médio estdo estendidos; o dedo indicador esta em frente ao dedo médio, um encostado no outro. Na décima nona imagem, a mao esta de frente, fechada e com 0 polegar sobre os demais dedos, formando a letra s. Na vigésima imagem, a palma da mao esta para frente e com os dedos estendidos para cima, exceto o dedo indicador, que esta estendido para frente, enquanto o dedo polegar esta com as suas costas junto ao indicador, entre ele e o dedo médio, formando a letra t. Na vigésima primeira imagem, os dedos indicador e médio estao estendidos para cima, um encostado no outro, enquanto os dedos minimo e anular estao abaixados e o dedo polegar sobre eles, formando a letra u. Na vigésima segunda imagem, os dedos indicador e médio est&o estendidos para cima, um afastado do outro, tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt UEQEXSKY. 200 Fl8qCBWii26%468I= HOE Ip SLi Taz SQURZAYSAMSEBed=cOcLOCTING.... 3479 savian022 2846 Ear enquanto os dedos minimo e anular esto abaixados e o dedo polegar sobre eles, formando a letra v. Na vigésima terceira imagem, a mao esta fechada, com as costas dos dedos para frente, enquanto o dedo indicador esta arqueado e com uma seta indicando um movimento linear para a esquerda, 0 que forma a letra x. Na vigésima quarta imagem, a palma da mao esta de frente, com os dedos indicador, médio e anular estendidos para cima, enquanto o dedo polegar esta curvado sobre o dedo minimo, formando a letra w. Na vigésima quinta imagem, a palma da mao esta para frente, com os dedos anular, médio e indicador curvados, enquanto os dedos polegar e minimo esto estendidos para cima; ha uma seta que indica um movimento linear para cima, formando a letra y. Por fim, na vigésima sexta imagem, a mao esté levemente inclinada para a direita, com o dedo indicador estendido para frente e, os demais, retraidos; ha uma seta que indica um movimento em formato de z, formando a letra z. O alfabeto manual é utilizado na lingua de sinais, geralmente, para a escrita de nomes préprios ou que ndo possuam sinal. £ também um étimo instrumento para que iniciantes na lingua de sinais possam se comunicar com os surdos em situagées do cotidiano. Uma excelente maneira de se familiarizar com o alfabeto é exercitar a sua realizaco sequencialmente. Cumprimentos Basicos em Libras Na sequéncia, vejamos alguns cumprimentos basicos em lingua de sinais, os quais podem ser aplicados em situagées do cotidiano para o aluno que esta iniciando sua formagao em Libras. Cumprimentos: “Tudo bem?”, “Eu sou ouvinte” e “Eu uso Libras” tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt UEEXSKY. 260 Fl8qCBWiA267438I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSA.SABed=cOchOCTING.... 3879 savian022 2846 Ear AN) Y } Figura 2.8 - Sinais de cumprimento em Libras: iniciando um didlogo Fonte: Adaptada de Silva et al. (2008). #PraCegoVer : dois quadros com dois personagens e cada um deles indicando um didlogo. No primeiro quadro, uma mulher levemente inclinada para a esquerda, com a mAo direita proxima ao corpo e polegar estendido para cima, e a mao esquerda aberta, os dedos estendidos e préximos uns aos outros, com excecdo do polegar, que esté estendido para cima; a mao estd em frente ao rosto, com uma seta que indica um movimento linear para frente e uma legenda logo abaixo, dizendo Tudo bem?. A sua frente, um homem com a mio direita com a palma virada para si e dedos juntos que saem debaixo de seu queixo em direcao 4 mulher, enquanto se abre. Embaixo dele hd uma legenda que diz: Bem. No segundo quadro, o homem esta levemente inclinado para a esquerda, com a mao esquerda fechada e o polegar estendido em dire¢do ao seu corpo, quase encostando; sua mao direita esta fechada e préxima ao ouvido direito. Ha uma seta que indica um movimento linear de afastamento dela de seu ouvido, enquanto ela se abre e fecha, e uma legenda abaixo, que diz: eu sou ouvinte. A sua frente, uma mulher com as duas mdos estendidas em frente ao seu corpo, com as palmas de frente uma para a outra e duas setas indicando um movimento circular. Logo abaixo dela esta escrito: eu uso Libras. A configuragao das maos, no primeiro quadro, se faz em dois momentos: primeiramente, com a mao em formato de “concha’, sai da parte baixa do rosto e, na sequéncia, é levada para frente, enquanto se abre. J no segundo quadro, a frase “eu sou ouvinte” se faz direcionando as maos em formato de “cone” até 0 ouvido (pode ser qualquer um dos ouvidos), enquanto levemente abre e fecha a mao. tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. are sovrano2e 2545 Ear yb Cumprimentos: “Bom dia’, “Boa tarde” e “Boa noite” Como sinais basicos da lingua de sinais brasileira, os cumprimentos “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” so fundamentais para o inicio de um didlogo com a pessoa surda. Por mais que o aluno inicialmente nao tenha seguranga no uso dos sinais, buscar aplicd-los no didlogo demonstra interesse e respeito por parte do ouvinte pela pessoa surda. tps:studort.life.com briContentPlayerindxIe= tg EEQXSKY, 20D Fg CW 2ek8!= HOE Tp SLi Taz SQURAAGSAMSEBed=cOCbOCTIIG.... 7/79 savian022 2846 Ear corn Porenaces Pena Figura 2.9 - Sinalizando “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” Fonte: Adaptada de Silva et al. (2008). #PraCegoVer : quatro imagens de um personagem sinalizando as palavras bom dia, boa tarde e boa noite. Num formato triangular, temos, no topo, um personagem levemente inclinado para a esquerda, com a mao fechada e a palma de frente para seu corpo. Na sequéncia, ha uma seta indicando movimento de cima para baixo, em que sua mo se abre com os dedos estendidos. Na parte de baixo da piramide, ha um personagem levemente inclinado para a esquerda, com as duas maos saindo debaixo de seu queixo. Ha duas setas indicando 0 movimento linear das mdos para fora e, ao longo do percurso, elas se abrem estendendo os dedos indicadores e unindo a ponta dos demais dedos. Na terceira imagem, 0 personagem esta levemente inclinado para a esquerda, com 0 braco direito estendido e a mao direita com a palma para baixo e o dedo polegar encostado na palma debaixo do queixo. Ha uma seta que indica 0 movimento linear de cima para baixo, no qual a mao permanece com a mesma configura¢ao. Na quarta imagem, 0 personagem esta levemente inclinado para a esquerda, com o braco esquerdo estendido na horizontal e mao esquerda fechada. A mao direita, por sua vez, esta aberta com a palma para baixo e os dedos encostados. Ha uma seta indicando o movimento circular da mao direita sobre o braco esquerdo, que se inicia sobre ele e vai até o seu final. tp: studort.life.com briContentPlayerindIc=t0Vgt UEQdXSKY, 200 Fl8qCBWii26%438I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSAM.SABed=cOchOCTNNG.... 3879 savian022 2846 Ear Perceba que todos esses sinais possuem a configuragéo de mos iniciais semelhantes na palavra “bom/boa”. A alteracdo ocorrerd a partir das palavras “dia”, “tarde” e “noite”. Vamos Praticar Assim como qualquer outro idioma, a Libras se torna mais facil e acessivel a partir da pratica, da realizacao de exercicio frequente de seus sinais, bem como da convivéncia com a comunidade surda de sua regiao. Essas metodologias so as mais indicadas para quem esta iniciando seus estudos sobre a lingua. Vamos praticar a lingua de sinais? Escolha dez letras do alfabeto manual para que vocé possa treinar e desenvolver sua habilidade em Libras. Por fim, tire uma foto sua realizando a configuracao de mdos de cada uma das letras escolhidas. tp:stutor.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt FEQdXSKY, 200 Fl8qCBW%A26%4438I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSA.SHBed=cOchOCTING.... 3979 sovrarnee 2545 Eade Sinais Relacionados a Familia, Dias da Semana, Meses e Numeros Daremos continuidade ao nosso contetdo, aprendendo, a partir de agora, os sinais basicos que compdem os temas familia, dias da semana, meses e numeros. Lembramos que os cinco pardmetros da lingua de sinais continuam sendo imprescindiveis também nesses sinais, devendo ser observados pelo intérprete no momento da comunicagéo com a pessoa surda. Sinais Relacionados a Familia Vejamos os principais sinais relacionados a familia, préprios da lingua de sinais. Iniciamos pelas palavras “casado" e “solteiro”. ‘np student life. com br! ContertPaye inde to=tfVotEQAXSK%. 200 Fg C304 3d8I= HCE fpSLIcTazmIQuXOATSAESdBed=COCLOCTING.... 4078 savian022 2846 Eade ts Figura 2.10 - Palavra “casado”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagem de uma intérprete sinalizando a palavra casado. Na primeira imagem, ela esta de frente, com as maos em formato de concha na vertical, prestes a se unirem uma a outra em frente ao peito. Na segunda, as mos se encontraram em frente ao seu peito na vertical. tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. aur savian022 2846 Ear Figura 2.11 - Palavra “solteiro”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagem de uma intérprete sinalizando a palavra solteiro, em Libras. Ela esta numa posicao frontal, com a mao direita configurada em s na lingua de sinais, em frente ao rosto. Observe que, na palavra “casado”, as maos caminham na dire¢éo uma da outra, e se unem no peito como ponto de convergéncia. Em compensagao, “solteiro" € a mado em configurag¢do de “s” e, na sequéncia, realizando movimentos circulares. Na sequéncia, vejamos como podemos sinalizar as palavras “pai”, "mae", “filho", ‘filha’, "avo" e “avé", No caso das palavras “mae”, “pai”, “ temos a conjuncéo de duas palavras na execucao dos sinais, a saber: primeiramente, faz-se 0 sinal do género, ou seja, masculino ou feminino; na sequéncia, 0 sinal correspondente ao grau de parentesco, conforme os exemplos a seguir: av" e “av6", tp: studort.lif.com briContentPlayerindIe=tOVgt FEQdXSKY, 200 Fl8qC W126 38I= HOE Ip SLi Taz SQURZAYSAM.SABed=cOCLOCTING.... 42079 savian022 2846 Eade ae ae & j Figura 2.12 - Sinal de “pai”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagens de uma intérprete sinalizando a palavra pai. No primeiro quadro, ela estd de frente, com a mao direita passando pelo maxilar. Na segunda imagem, sua mao esté fechada em frente a boca. tp:stutort.life.com briContentPlayerindIc=tOVgt FEQEXSK, 200 Fl8qCBWIA26%468I= HOE Ip SLi TazSOURZAYSAMSABed=cOCLOCTING.... 43/79 savian022 2846 Eade Figura 2.13 - Sinal de “mée", em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagens de uma intérprete sinalizando a palavra mae. No primeiro quadro, ela estd de frente, com as costas da mao direita passando pela bochecha, Na segunda imagem, sua mao esté fechada em frente a boca. tp:studort.lif.com briContentPlayerindxIe=tOVgt UEEXSKY, 200 Fl8qC W126 238I= HOE Ip SLi TazSOQURAAYSAMSEBed=cOCLOCTING.... 4/79 savian022 2846 Eade wo 4 Figura 2.14 - Sinal de “avé”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagens de uma intérprete sinalizando a palavra avé. Na primeira imagem, ela esta de frente, com as costas dos dedos da mao direita encostada na bochecha direita. Na segunda imagem, ela est de frente e sua mao direita esta fechada e encostada no queixo. tps: stutort.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt FEQXSKY. 200 Fl8qCBWIA26%438I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSAM.SHBed=cOchOCTING.... 48/79 savian022 2846 Eade a 9 && Figura 2.15 - Sinal de “avé”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagens de uma intérprete sinalizando a palavra avé. Na primeira imagem, sua mao direita esta aberta e passando pelo maxilar. Na segunda imagem, ela estd de frente e sua mao direita esté fechada e encostada no queixo. tp:studort.life.com briContentPlayerindIc=tOVgt UEQEXSKY. 200 Fl8qCBWiA26%4468I= HOE IpSiLicTazSOURZAYSASHBed=cOCLOCTING.... 48/79 savian022 2846 Ear Figura 2.16 - Sinal de “filho”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagem de uma intérprete sinalizando a palavra filho. Ela esta de frente, com a mao direita aberta e os dedos levemente encostados ao peito. Usando como exemplo a palavra “pai”, 0 que temos de inicio é 0 sinal de “homem", no qual a mdo do intérprete perpassa o maxilar em direc¢éo ao queixo e finaliza o sinal com o punho fechado, aproximando as costas da mdo sob o queixo. Em Libras, ao nos referirmos a graus de parentesco, sempre se distinguird 0 género do personagem, ou seja, referindo-se ao masculino ou ao feminino. No caso de filho e filha, 0 sinal € o mesmo; porém, durante o didlogo, deve-se fazer a distincao se “filho” se refere a homem ou mulher. Dias da Semana e Nimeros Vejamos, agora, sobre os dias da semana e o modo como eles sao sinalizados em Libras. Em todos os casos, devemos nos lembrar de que, assim como a lingua portuguesa pode sofrer alteracdes em expresses e palavras de acordo com cada regiao do pais, o mesmo ocorre com a Libras. Por vezes, de uma cidade para outra, alguns sinais sofrem alteracdes em tp:studort.life.com briContentPlayorindIe=tOVgt UEEXSKY. 200 Fl8qCBWiA26%468I= HOE Ipc TazrSQURAAYSAMSABed=cOCLOCTING.... 47179 savian022 2846 Eade fungao da regionalizagao daquela comunidade; assim, cabe ao pesquisador e/ou intérprete de Libras compreender a realidade local a partir das relacdes que os surdos criam para a producdo de sua lingua. No caso dos dias da semana, iniciemos com a sinalizagéo da palavra “semana”. a » # a ~~ = Figura 2.17 - Palavra “semana”, em Libras Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagens de uma intérprete sinalizando a palavra semana. Na primeira, ela esta de frente, os dois bracos dobrados préximos a barriga e torax, ea mao direita configurada em sete na Libras. Na segunda imagem, a mao configurada em sete caminhou da esquerda para a sua direita. A palavra “semana” possui, basicamente, duas configuracées. Na primeira, demonstrada na imagem acima, a mao se move de um lado para o outro (apenas uma vez) em configuracéo de numero sete em Libras. Na segunda possibilidade, as duas maos sao utilizadas, com sete dedos erguidos que se movimentam de um lado para o outro (apenas uma vez). A partir dai, passamos aos dias da semana. tp:stutort.life.com briContentPlayerindIc=tOVgt JEQEXSKY. 200 Fl8qCBWii26%438I= HOE Ip SLi Taz SOQURZAYSAM.SABed=cOCLOCTING.... 48/79 savian022 2846 Eade Figura 2.18 - Dias da semana: domingo, segunda e ter¢a Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer ; imagens de uma intérprete sinalizando as palavras domingo, segunda e terca. Em todas as imagens ela estd de frente. Na primeira, com a mao direita configurada em D em Libras, frente ao rosto; na segunda e terceira imagens, a mao direita esta sobre a testa, indicando com os dedos os numeros “dois” e “trés”. tp:studort.lif.com briContentPlayorindIe=tOVgt UEQEXSKY. 200 Fl8qCBWik26%438I= HOE Ip SLi Taz SOQURAAYSAMSABed=cOchOCTING.... 4979 savian022 2846 Eade Figura 2.19 - Dias da semana: quarta, quinta e sexta Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagens de uma intérprete sinalizando as palavras quarta, quinta e sexta. Na primeira e segunda imagens, sua mo direita esta sobre a testa, indicando nos dedos os numeros quatro e cinco em Libras, respectivamente, Na terceira imagem, sua mao direita esta fechada sobre a lateral da boca, com 0 dedo indicador em formato de gancho. tp: stutort.lif.com briContentPlayerindIe=tOVgt FEQEXSKY, 200 Fl8qCBW%A26%468I= HOE Tp Taz SOQURZAYSA.SABed=cOchOCTING.... S079 savian022 2846 Eade Figura 2.20 - Sinal de “sdbado”, “suco” ou “laranja” Fonte: Elaborada pelo autor. #PraCegoVer : imagem sinalizando as palavras sébado, suco ou laranja, que possuem 0 mesmo movimento e configuracao de maos. Sua mao direita fechada esta sobre a boca e, na segunda imagem, permanece no mesmo lugar, mas um pouco aberta, indicando o movimento do sinal. Nos dias da semana, identificamos que todos os sinais se centralizam na regido da cabe¢a, aproximando-se sempre da testa ou da boca. Todos esses sinais possuem movimento; por exemplo, a palavra “terca-feira” é sinalizada com trés dedos estendidos que repetidamente encostam na testa e, logo apés, se afastam. Outro ponto de atencao é com relacdo a palavra “sébado”: o sinal 6 0 mesmo utilizado para “suco” e “laranja” (fruta e cor). Nesse aspecto, para que nao haja conflitos na comunicacdo, o que permitird a compreensio do didlogo sera sempre o contexto da conversa em questo. Ao falarmos sobre os dias da semana, nos aproximamos dos sinais dos numeros. Porém, antes de inicid-los, devemos compreender que existem quatro formas de sinaliza-los em Libras; tudo dependera do contexto da conversa e do significado do numero. tp:studort.life.com briContentPlayerindxie=tOVgt EEQXSKY, 20D Faq CW%36k8!= HOE Ip SLi Taz SQURAAY, SAN SEBed=cOCROC TING. suo sovrano2e 2545 Ear Numeros Cardinais: Codigos Representativos e Quantidades Quando utilizados para a sinalizagdo de codigos representativos, os numeros so expressos da seguinte forma: tps:studort.life.com briContentPlayorindxIe=t0Vgt EEQXSKY, 20D Faq CBW 20428!= HOE Tp SLi Taz SQURAAYGSANSEBed=cOCLOCTING.... 2179 savian022 2846 Ear @ (5 Fee Sb&/pPpey Figura 2.21 - Numeros cardinais para codigos representativos Fonte: Adaptada de Silva et al. (2008). #PraCegoVer : ilustra¢do de dez maos, sinalizando os numeros cardinais em Libras. Na primeira imagem, a mao esté levemente inclinada para a direita, com os dedos curvados formando um espaco entre eles e a palma. Na segunda imagem, a palma da mao esta de costas, com os dedos curvados e o polegar estendido para cima. Na terceira imagem, a palma estd de costas, com os dedos indicador e polegar estendidos para cima. Na quarta imagem, a palma esta de costas, com os dedos indicador, médio e anelar estendidos. Na quinta imagem, a palma esta de costas, com os dedos indicador, médio, anelar e minimo estendidos. Na sexta imagem, a mao esté levemente inclinada para a direita, com a palma para frente, os dedos indicador e médio arqueados, enquanto os demais estdo abaixados. Na sétima imagem, a mao estd com a palma para cima, enquanto os dedos estado juntos e encostando a ponta na metade do dedo polegar, que esta estendido para cima. Na oitava imagem, a mao esté levemente inclinada para a direita, com a palma para baixo e o dedo indicador estendido para baixo, enquanto o dedo polegar encosta em sua lateral. Na nona imagem, a mao esta de frente e fechada, com o dedo polegar sobre os demais. Na décima imagem, a mao esta com a palma para baixo, enquanto os dedos arqueados encostam sua ponta na metade do dedo polegar, que esta esticado para baixo. tp: student lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt UEEXSKY. 200 Fl8qCBW%A26%468I= HOE Ipc Taz SOQURZAYSASABed=cOCLOCTING.... S470 savian022 2846 Ear Nesse caso, os numeros sinalizados néo possuem movimento. Alguns exemplos de cédigos representativos sao: numero da senha do banco, da caixa postal, numero de telefone etc. A segunda modalidade também se refere aos cardinais, porém, quando estes se referem a quantidades: tp:studort.lif.com briContentPlayerindIc=tOVgt UEQEXSKY, 200 Fl8qC W126 38I= HOE IpSiLicTazSOQURZAYSASEBed=cOCLOCTING.... S479

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