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CONVENGAO 164 RELATIVA A PROTECAO DA SAUDE E A ASSISTENCIA MEDICA AOS ‘TRABALHADORES MARITINOS. ‘A onferéncia Geral da Organiza¢aio Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administragao da Repertigéo Internacional do ‘Trabalho e reunida na mesma cidade em 24 de setembro de 1967, em sua septuagésima quarta reuniao: Recordando as disposivSes da Convencdo sobre o exame mécico ds trabalhadores mariti- ‘mos, 1946; da Convengéo sobre o alojamento da tripulacao (‘evisada), 1949; da Convengdo ¢o- bre oalojamento da tripulacao (disposi¢ées complementares), 1970; da Recomendaco sabre as farmacias @ bordo dos navios, 1958; da Recomendaeao sobre consultas, médicas em elto-mar, 1958, eda Convengaa e da Recomendagao sobre a prevancio de acidentas (rabalhedores rari- timos), 1970; Recordando 0s termos do Acordo internacional sobre normes de formagdo, tiulagéo e plan- {0 pare os trabaihadores marttinos, 1878, no roferente & formaco em primeiros socorros em ‘aso de acidentes ou doengas que possam ocorrer a bordo; CObservando que, para que a apdo realizada na esfera da protecdio da sate e a assisténcia ‘médica aos trabaihadores martimos seja bem sucedida, 6 Importante que a Organizacéo Interna ional do Trabalho, a Organizagio Maritima Intomacional e a Organizagio Mundial da Saude ‘mantenham uma estrets cooperacéo dentro de suas respectvas esferas; Observando que, por conseguinte, as normas que se seguem foram elaboradas com a coo- peragao da Organizagdo Marltima Internacional e da Organizagao Mundial da Sade, e que esta previste a continuidade da cooperagao com tals organlzagses no que tange a aplicagéo destas DDepois de ter decidido aprovar diversas propostas sobre a protegdio da sade e aassisténcia ‘médica aos trabalhadores maritimos, questo que constitu a quarto ponto da pauta da reuniso,e Depois de ter decide que tas propostas assumissema forma de uma convengS0intemacional, _aprova, em oto de outubro de mil novecentos e otonte e sete, a presente Convengéo, que poders ‘ser ctada como a Convengéo sobre a Protegdo da Saiide © a Assisténcia Médica (rabalhadores ‘martimos), 1987. LEGISLAGAO CONPLEMENTAR ®t Aigo 1 1. Apresente Convengao se aplica a todo navio dedicado & navegacto maritima, de proprie- ‘dade pablica ou privada, registrado no terrtério de um Membro para o qual a Convene estiver ‘em vigor e destinado normalmente & navegagéo maritima comercial. 2. Na medida om que considerar vidvel, € consultando previamante as organizagBes repre- sentativas de ermadores de embarcagées de pesca de pescadores, a aulordade compotento devera aplicar as disposictes da presente Convengéo & pesca maritima comercial 3. Caso existitem divas acerca de se, para efeitos da presente convencao, uma embarca- (80 deve ou no ser considerada como destinada & navegacdo maritima comercial, ou a pesca ‘maritima comercial, a questio sera resolvida pela autoridade competente, consultanco-se provia- mente as organizagées interessadas de armadores, de rabalhadores martimos ede pescadores. 4, Para os efeitos da presente Conveng0, 0s termos “trabalhadores maritimos” ou ‘marinnel- ros" designam todas 2s pessoas empregadas, com qualquer cargo, abordo de um navio dedicedo ‘@ navegagao maritima a0 qual for apicdval o presente Acordo, Attigo 2 A presente Convengao serd levada a ofelto par intermédio da legsiagao nacional, dos acor- {os coletivas, regimentos intemos, laudos arbitals, sentencas judicais ou qualquer outro meio ‘aproprisdo 8s conigdes nacionais. Aigo 3 ‘Todo Membro devers prover, através de sua legistacéo nacional, que os armadores sejam considerados responsavels pela manutencdo dos navios em condicdes sanitérias e higiénicas adequadas, Aigo 4 ‘Todo memo deverd zelarpela aprovagao das medidas que garanlam aprotesao da saldee 2 assisténcia médica 20s trabalhadores mariimos a bordo, Tais medidas deverso: 2) garantir a aplicagéo aos trabalhadores martimos de todas as cisposicbes gerais sobre protege da satide no trabalho e a assisténcia médica que interassem a profissdo de marinheiro, bem como das disposigées especias relalvas ao trabalho a bordo: ») ter por objetivo proporcionar aos trabalhadores mariimos uma protegéo da sade e uma ‘asistencia médiea o mais proximas que for possivel das que geralmente desfrutam os trabalha- ores de terra; ©) garantir 20s trabathadores martimos o dirito de consultar sem demora um méico nos portos de escala, quands isto fer possivel; 1) garantirque, conforme a legislagdo e a prética nacionais, aassisténcia médica e aprotegao senitéria sejam prestadas gratuitamente aos marinheiros inscritos na lista de tioulantes; «)ndo se imitar ao tratamento dos marinheiros doentes ou scidentados, mas inclu também ‘medidas de cardter preventivo ¢ der paticuler atengdo & elaboragao de programas de promagao {da sadde @ de oducagéo sanitiria, com vistas @ que 08 prépriostrabalhadores maritimos possam contribu atvamente para a redugso da freqiéncia das enfermidades passivels de afeld-os. os ‘SEGURANGA E MEDICINA DO TRABALHO ALtigo 5 1. Todo navie ao qual for aplicévela presente Convencao deverd transportar uma farmacia de bordo, 2. Oconteddo dessa farmcia eo equipamento mécico de bordo serdo determinados pela au- toridade competente, evando em conta fatores como o ipa de navio, o numero de pessoas a bor- do ea natureza, destino e duragao das viagens. 3. Ao aprovar ou rever as disposi¢es nacionais relativas a0 contoddo da farméca e do equi- pamanto médico de bordo, a autoridade competente deverd levar em conta as recomendagées in- {temaconsis nesse &mbito, como as edigtes mais recentes do Guia Médico Internacional de Bor- 0 6 Lista de Medicamentos Essenciais, publicados pela Organizacao Mundial da Salide, bem ‘como dos progressos realizados em matéria de conhecimentos médicos e métodos de tratamen- tos aprovados. 4. adoquada manutengéo da farmécia ede seu contetido, ¢ do equipamento mécico de bor- do, bem como sua inspesao periédica a intervalosregulares no superiores adoze meses, cero ‘a cargo de pessoas responsaveis designadas pola autoridade compotonto quo zelardo polo cor- lrole da deta de vencimento © das condigses de consarvagéio dos medicamontos. 5. A autoridade competente garantiré que o conteddo da farmécia figure numa ista © estoja ‘etiquetado utlizando nomes genéricos, além dos nomes de marca, data de vencimento e condi- ‘gbes de conservaco, ede que esteja de acordo com o que estipula o quia médico empregado em scala nacional 6. Aautoridade competente cudaré de que, quando um carregamento classifioado como pe- ‘igoso ndo tver sido incluido na edigéo mais recente do Gula de primairos socorras para uso em caso de acidentes relacionados com mercadorias perigosas, publicado pola Organiza¢so Marit- ‘ma Internacional, seja proporcionada ao capitdo, aos trabalhadores marlimos ¢ a outres pessoas interessadas a informagao necesséria para a natureza das substancias, 0s riscos que encerram, 08 equipamentos de protecdo pessoal necessérios, os procedimentos médicos pertinentes © 0s, antidotes espectices. Os antidotos especiticos e os equipamentos de protocao pessoal deve ser levados a bordo sempre que forem transportadas mercadoras perigosas. 7. Emcaso de emergéncia, quando um medicamento receitado a um marinheiro pelo pessoal médico qualificado nao fgurar na farmacia de bordo, 0 armador devera tomar todas as medidas necessérias com vistas a obt6-1o 0 mais cepressa possivel AMtigo 6 1, Todo navio 40 qual for aplicével a presente Convencéo deveré levar um guia médico de bbordo aprovado pela autoridade competente, 2, O guia médico devers explicar como deve ser utlizado 0 contetido ds farmacia e sua con- ‘cepgdo deve sertalque permita que o pessoal nao médico etenda aos doentes ou ferdos abordo, ‘com ou sem consulta médlea por radio ou satelite, 3. Ao aprovar au rever o guia médico de bardo em uso no pals, a autoridade competente d vera levar em conta as recomendacées intemacionais nests matéria, inclusive as edigbes maisr Centes do Guia médico intemacional de bordo e do Guia de primeiros eocorros para uso em caso de acidentes relacionados com mercadorias perigosas, LEGISLAGKO COMPLEMENTAR 8 Antigo 7 1. Aautoridade competente devera assegurar, por meio de um sistema proestabelecido, que, ‘qualquer hora do dia ou da noite, os navios em alto-mar possam efetuar consultas médicas por ‘radio ou satéite, inclusive com assessoramento de especialstas. 2. Tals consultas médicas, incuindo a tranemissdo de mensagens médias porrdio ou saté- Ite entre um navio @ 8s pessoss de terrs que do assessoria, deverdo ser gratuitas para todos os navies, independentemente do terrvrio em que estejam registrados. 3. Com vistas a garantir a oimizago do uso dos melos dieponivels para efetuar consultas médicas por rao ou satéite: 2) todos os navios a que for aplicével a presente Convencéo e que dispontiam de instalagio {de radio deverdo levara bordo uma lista completa das estagées de rio através des quais podem ‘or fitas concultas médicas; ) todos os navios a que for apicével a presente Convencdo @ que disponham de um sistema {de comunicagdo por satelite deverdc levar a bordo uma lista completa das estagées terrestres costeires através das quais podem ser feltas consultas médicas; c) estas listas devem ser mantidas atualizadas e sob a custédia da possoa encarregada das comunicagées. 4.0s rabathadores mariimos que pedirem assessoramento, méclico por rédio ou satiite de- vera0 ser instuldos no uso do Guia médica de bordo eda seco médica da edigéo mais recente do Cédligo internacional de sinais publicado pela Organizaco maritima intemacional a fim de que possam compreender ainformago necesséria exigda pelo médica consultado e pelo assessora- mento dele recebico. 5. Aautoridade competente providenciara para que os médicos que derem assossoramento ‘médico de acordo com este Antigo recebam uma formagso apropriada e conhogam as condligbes de bordo. Aigo 8 1. Todos os navios aos quais for aplicavel a presente Convencao, tenham cem ou mals mati= ‘heirs a bordo e normaimente fagam travessias Internacionais de mais de trés dias de duragio {deverdo contar, entre 0s momores da tripulagdo, com um médico encarregado de pros téncia médica. 2. Aleglsiagio nacional devera estipular quats os outros navins que devem ter um médico en- tre.0s membros de sus tioulacéo, levando em conta, entre outos fatores, a duragdo, a natureza e 2s condigdes da travessia, bem como © ndmero de marinheiras a bordo. Artigo 9 1. Todos os navies aos quais for apicévela presente Convengo e no iverem nenhum méci- ‘0 a bordo devero levar entre sua tripulagao uma ou varias pessoas especialmente encarroga- {das de prestar assisténcia médica e acministrar mecicamentos como parte de suas obrigagbes normals. 2. As pessoas, que nao sejam médicos, encarregadas da assisténcia médica a bordo deve- ‘lo ter concluide de maneirasatisfatér'a un curso de formagdio tedrca epritica am matéria de 95- sisténcia médice, aprovado pela autoridade compotenta. Este curso consiatré o ‘SEGURANGA E MEDICINA D0 TRABALHO 2) para navios de menos de 1.600 toneladas de porte brute que normaimente possam ter _anesso.a uma assisténcia médica qualificada ea servicos médias num prazo de oltohoras, numa formagéo elementar que permita que essas pessoas tomem as medidas imediatas nocossérias ‘em caso de acidentes ou doengas que possam ocorrer a bord 6 fagam uso de assessoramento ‘médico por ridio ou satsite; ') para todos os demais navios, numa formagéo médica do mais ato nivel, que abranja uma formagao prética nos servigos de emergéncia ou de acidentados de um hospital, quando forossi- ‘vo, ¢ uma formagao em técnicas de sobrevivércia como aterapia endovenosa, que permita que lessas pessoes participem eficazmente de programas coordendos de assisténcia médica @navios {que se encontram navegando @ assegurem aos doentes e ferides um nivel satsfatria de assis- téncia médica durante o periodo em que provavelmente tiverem de permanecer a bordo, Sempre ‘que for possivel, esta formaco deverd ser ministrada Sob a supervisso de um médieo que conhe- ‘ga. compreenda profundamente os problemas médicos dos trebalhadores marltimos e as condi- ‘02s inorentes aprofissdo de marinheiro e que possua um conhecimento especializado dos eer {908 médicos por rédio ou sat. 3. 0s cursos aos quais 0 presente Artigo faz referéncia deverdo basear-se no contetdo das ‘edigées mais recentes do Guia médico internacional de bordo, do Guia de primeiros socorros para uso em caso de acidentes relacionados com mercadorias perigosas, do Documento que deve ser- vir de guia ~ Guia intemacional para a formago dos trabalhadores maritios, publicada pela COrganizacao Martima Internacional, e da se¢do médica do Cécigo intemacional de sinais, bem ‘como de guias naclonais andlogos. 4. As pessoas &s quels 0 pardgrafo 2 deste Aigo faz referdncia e os demais trabalhadores ‘maritimos que a autoridede competente vier @ designar deverdo seguir, de cinco em cinco anos ‘8proximadamente, cursos de aperfeigoamento que Ihes permitam conservar @ alualizer seus co- inhecimentos © competéncias, bem como se manter a par dos novos progressos. 5. Todos os trabalhadores martimos deverdo receber, no decorrer de sua formagéo profissio- nal marta, uma preparagao sobre as medidas que devem ser tomadas om caso de acidente ou outra emergéncia médica a bordo. 6, Além da pessoa ou das pessoas encarregadas de dar assisténcia médica a bordo, um ou ‘mais membros determinados da tipular3o deverdo receber uma formagao elemertar em materia de assistOncia médica que Ines permita tomar as medidas imediatas necessérias em caso de acl- ‘dentes ou doengas que possam ocorrer a ordo, Actigo 10 “Todos os navios sos quals sejaaplicdvel a presente Convengao prestaréo, quando for viavel {oda a asistencia médica necesséria a qualquer navio que vier @ solictéa, Artigo 11 1. Todo navio de 800 toneladas ou mais de porte bruto que levarquinze ou mais marinhelros 2 bbordo eefetuar uma travessia de mais de trés dies deverd dispér de uma enfermaria independents a bordo. A autoridade competente podera Isentar deste requlsito os navios de cabotagem. 2.0 presente Artigo seré aplicado, sempre que for possivel erazodivel, aos navios de 200 @ {500 tonsladas de porte bruto © aos rebocadores. 3. 0 presente Artigo ndo serd aplicado 20s navies com propulsdo principsimente a vela, LEGISLAGAO COUPLEMENTAR 86 4. Aenfermaria deve estar situada de maneira tl que seja de facilacesso e que seus ocupantes ppossam estar confortavelmente alojadcs e receber assisténcia médica com bom ou mau tempo. 5. Aenfermaria deverd ser conceblda de modo a faciltar as consullas eos pimeiros socorrs. 6. Aentrade, os belches, a luminacdo, a ventlagso, a calefacso eo abastecimento de agua {da enfermatia deverdo ser clspostos de modo a garartiro confortoefeciitarotratamento de seus ‘cupantes, 7. Aautoridade competente determinaré o nimero de beliches que davem ser instalados na ‘enfermaria, 8. Os ccupantes da enformaria dever dlspor de sankarios para sou uso exclusiva situados na prépria enfermaria ou em sua proximiade imediat, 8. A enfermaria no poderd ser destinada a outro uso que nfo seja a assisténcia médica, Artigo 12 1. Aautoridede competente deverd adotar um modelo de rlatério médico paraos trabalhado- res maritimes, para o uso de mécicos de bordo, capitées de navios ou pessoas encarregadas da assistncia médica a bordo e de hospila's ou médicos em tera 2. Esse modelo de relatério deve ser especialmente concebido para facta troca, entre navio € terra, de informacao pessoal médica e informagao conexa sobre marinheiros em caso de doenca ou acidente, 3. Ainformagao contida nos relatrios mBdicos deverd ter caréter confidencial e ser utlizada ‘apenas para otratamento dos trabahadores maritimes. Aigo 13 1. Os Membros para os qusis a presente Convengao estiver em vigor deverdo cooperar mutua- _mente com vistas a promover a protegao da sale e aassisténcia médica aos trabalhadores mari- timos a borde de navios. 2. Tal cooperagao poderia consistirno seguint: 4) desenvolvere coordenar os esforgos de busca e salvamerto e organizar apronta assistén- cia médica ee evacuapso de pessoas gravemente doentes ou feridas a bordo de navios por meios {ais como sistemas de sinalizacdo periddica da posic’o dos navios, centros de coordena¢ao de ‘operagtes de saivamento e servigos de helicépteros para caso de emergéncia, conforme as dis- posigbes do Acordo Internacional de 1979 sobre Busca e Salvamento Mariimas, o Manual dé Buscas e Salvamento para Navios Mercantes e o Manual de Buscase Salvamento da OMI, elabo- rados pela Organizacao Martima Intemacional; b)ullizar ao maximo os navios pesqueiras com médico a bordo e os navios estacionades na ‘mar que possam prestar servgos hospitalares @ fornecer melos de salvamento; €)compilar e manter em dia uma lista internacional de médicos e centras de assisténcia méch- ‘ca disponiveis no mundo inteiro para prestarassisténcia médica de emergéncia aos trabalhado- 168 maritimos; 1) desembarcar os trabalhadores maritinos num porto com vistas @ um tratamento de emer- gencia; «) epatriar no mais breve prazo passive os trabalhalores maritimos hospitalizados no exte- ‘or, de acordo com a parecer médico dos médicos responsdvels pelo caso, lavando em conta o dasejo e as necessidades do marinhelto; 08 'SEGURANGA E MEDICINA D0 TRABALHO {tomar as providéncias necessérias para que seja dada assisténcia pessoal aos rabathado- ‘es marlimos durante sua repatriaco, — de acordo com o parecer médico dos mésicos responsé- vels pelo caso, lovando em conta o desejo e as necessidades do marinheiro; {9) procurarcrar, para os trabalhadores maritimos, cents sanitéros que: bh efetuem pesquisss sobre o estado de salde, o tratamento médico ea assisténciasanitaria preventive dos trabalhadores marlimes; I) formem © pessoal méico e sanitirio om medicina martina; |) compilar avaliar estatstcas relatvas a acidentes, doencas e dbitos de arigem proissional 1 trabalhadores maritimos e incorporé-las aos sistemas nacionais existentas de estatisticas de ~acidentes, doencas obits de origem profssional de outras categoria de trabalhadores, harmo: rizando-as, 20 mesmo tempo, com tals sistemas; ¥ organizar intercambios internactonais de informagao técnica, de material de formago.@ de ppossoal docente, bem como cursos, seminrios e grupos de trabalho, itornacionais em matéria do formacao; I) assegurar a todos os trabalhadores martimas servigos de saue @ de acompanhamento Imédico, de carater curativo@ preventivo, que es sejam especialmente destinados nos portos, ou colocar a sua disposicao servigos gersis de salide, médicos e de reabiliapzo; 1m) tomaras providéncias cabivels para repatriar o mais breve possivel os corpos ous cinzas, {dos marinheiros falecidos, conforme o desejo de seus parentes mais préximos. 3. AcooperagSo intemacional no Ambito da proteao da saide ea assisténcia médica aos tra- bathadores meriimos deverd basesr-se em acordos bilaterais cu multialerais, ou em consultes centre Estados Membros. Aigo 14 As ratifcagées formals da presente Convengo sero comunicadas, para registro, ao Dite- {oF-Geral da Reparticdo internacional do Trabalho Aigo 15 |. Esta convened obrigara unicamente 0s Membros da Organizagao Internacional do Traba- Iho cajas ratifcapbes tverem sido registradas pelo Diretor-Geral 2. Entraré em vigor daze meses depo's da data em que as ratiicagées de dols membros tve- 10m sido registradas pelo Diretor-Geral, 3.,Apartirdesse momento, esta Convengo entraré em vigor para cada membro doze meses depois da data em que tver sido registrada sua ratfcagao. Artigo 16 1. Todo memoro que tiverratificado esta Convene podera denuncié-la ao expirar um perio- {do de dz anos contado a partir da data em que tiver entrado om vigor inicialmente, por meio de uma ata comunicada, para o devido registro, ao Diretor-Geral da Reparticao Internacional do Tra- blo. A deniincia sé sutra efeto um ano depots da data em que tver sido registrads, 2. Todo Membro que tverratiicado esta Convenco.e que, no praza de um ano apds.aexpira- ‘40 do periodo de dez anos mencionado no paragrafo precedente, nde fizer uso do diraito de de- linea previsto neste Artig,ficaré obrigaco durante um nove periado de dee anos, @.a seguir po- LEGISLAGKO CONPLEMENTAR or dora denunciar esta Convenciio 20 cabo de cada periodo de dez anos, nas condigBas previstas neste Aig. ‘Aigo 17 1.0 Diretor-Geral da Repartcao Intemacional do Trabalho notiliard a todos os Membros da ‘Orgenizagao internacional do Trabalho o registro de todas as raificages, declaragtes e deniincias, {ue Ihe forem comunicadas pelos Membros da Organizacéo. 2. Ao notiicar aos Memros da Organizagao o registro da segunda ratficagdo que he tiver ‘ido comunicada, 0 Diretor-Geral chemaré a atencso dos Membros da Organizagao para a data fem que entrar em vigor a presente Convengéo. Astigo 18 0 Diretor-Geral da Repartigo Internacional do Trabalho comunicaré a0 Secretério-Geral das Nagties Unidas, para efeitos de registro e conforme o Artigo 102 da Carta das Nagbes Unidas, ‘uma informagao completa sobre todas as ralificagées, declaragées e atas de deniincia que iver registrado conforme os Artigos precedentes, Artigo 19 Cada ve2 que estimar necesstrio, o Conselha de Administragao da RepartiggoInternacionalde “Trabalho apresentaré & Conferéncia uma meméria sobre a aplcagdo desta Convenglo, e conside- ‘ard a conveniéncia de inclur na pauta da Conferéncia a questao de sue revisdo total ou parcial artigo 20 1. Caso a Conferéncia adote uma nova Convengéo que implique une revisso total ou parcial da presente, e a menos que a nova Conven¢aio contenha disposicbes em contréio: 2) ratiicagdo por um Membro da nova Convengao revisora implica, jpso ure, a dendncla imediata desta Convengao, no obstante as disposigdes contidas no Artigo 16, desde que anova Convengéo revisora tena enttado em vigor, ys pertrda data em que entrar em vigor a nova Convencaio revisora a presente Convenao deixara de estar absria a raliicacdo por parte dos Membres, 2. Esta Convengo.continuaré em vigor, em todos 0s casos, com sua forma e conteddos atuais, para os Membros que no tiverem ratiicado e nde ratificarem a Convengao revisora Astigo 21 [As vers6as inglosa e francesa do texto desta Convencéo séo auténticas

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