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Curso Online de Fotografia

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1 - A HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA ……………………………………………………….


1.1 - A Câmara Escura ……………………………………………………………………………....
1.2 - A Fotossensibilidade ………………………………………………………………………….
1.3 - Os Acontecimentos no Mundo em Decorrência da Fotografia .……………………….
1.4 - Brasil: O Descobrimento da Fotografia …………………………………………………....

2 - A EVOLUÇÃO DAS CÂMERAS FOTOGRÁFICAS .………………………………..

3 - A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA ……………………………………………………....


3.1 - Os Fundamentos da Linguagem Fotográfica ……………………….……………………
3.1.1 - Posição: Cortes e Enquadramento ……………...……………………………………….
3.1.2 - Focagem: Foco Diferencial, Desfoque e Profundidade de Campo ...………………
3.1.3 - Movimento: Em Maior e Em Menor Grau; Estaticidade ………………………………
3.1.4 - Forma: Espaço ……………………………………………………………………………….
3.1.5 - Ângulo: Posicionamento da Câmera …………………………………………………….
3.1.6 - Colorização: Gradação de Tons Neutros; As Cores …………………………………..
3.1.7 - Textura: Sensação Visual …………………..……………………………………………..
3.1.8 - Iluminação: Brilhos e Sombras ………………….………………………………………..
3.1.9 - Aberrações Cromáticas: Ópticas & Químicas ………………………………………….
3.1.10 - Perspectivas: Linhas e Formas Geométricas …………………………………………
3.1.11 - Composição & Equilíbrio ………………………………………………………………....
3.1.12 - A Leitura da Imagem Fotográfica ……………………………………………………….

4 - A REGRA DOS TERÇOS ……………………………………………………………….

5 - COMO DECIDIR QUAL CÂMERA ADQUIRIR ……...….……………………….…...

6 - TIPOS DE LENTES PARA SUA CÂMERA …..…………………..………………….


6.1 - Lente Normal ……………………………………………………………………………………
6.2 - Lente Micro …………….………………………………………………………………………..
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6.3 - Lente Macro ……………………………………………………………………………………..


6.4 - Lente Olho de Peixe (Fish Eye) ….…………………………………………………………..
6.5 - Lente Grande Angular ………………………………………………………………………...
6.6 - Lente Teleobjetiva ……………………………………………………..……………………....
6.7 - Lente Zoom ……………………………………………………………………………………..

7 - OBTURADOR, DIAFRAGMA & ISO …………………………………………………..


7.1 - ISO: Sensibilidade do Sensor à Luz ……………………………………………………….
7.2 - Velocidade do Obturador ……………..…………………………….………………………..
7.3 - Abertura do Diafragma ………………………………………………………………………..

8 - DIFERENCIANDO O ZOOM ÓPTICO E O ZOOM DIGITAL ……...………………..


8.1 - Zoom Digital …………………………………………………………………………………….
8.2 - Zoom Óptico …………………………………………………………………………………….

9 - A INFLUÊNCIA DA ILUMINAÇÃO …………………………………………………….

10 - DOMINANDO O BALANÇO DE BRANCO (White Balance) ……………………..


10.1 A Temperatura das Cores ……………………………………………………………………

11 - HISTOGRAMA ………………………………………………………………………….

12 - PROFUNDIDADE DE CAMPO ……………………………………………………….

13 - ORIENTAÇÃO: COMO MANTER ORGANIZADAS SUAS FOTOS DIGITAIS ...

14 - CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO DO SEU EQUIPAMENTO …..……....


14.1 - Mantenha sempre limpa a lente de sua câmera ……………………………………......
14.2 - Higienize os contatos da bateria de sua máquina ……………………………………..
14.3 - Preserve e cuide do slot para cartão de memória …………….…………………...…..
14.4 - Fique atento: Umidade e Fungos ………………………………………………………….

15 - CONCLUSÃO ………….………………………………………………………………..
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INTRODUÇÃO

A expressão FOTOGRAFIA simboliza a maneira de capturar uma


imagem realista sem qualquer cooperação ou interação humana, sendo
executada somente pela ação imediata da iluminação natural do
ambiente.

Desde que foi descoberta, a fotografia tem sido utilizada em


diversos contextos com aplicações profissionais a fim de agregar como
uma forma de ampliar as possibilidades e propiciar estudos mais
precisos e exatos. Hoje, a fotografia é consumida na medicina, no
jornalismo (fotojornalismo), na ciência como um todo, enfim, para o
amadurecimento de inúmeros estudos.

A partir de um profundo estudo com relação ao tema, o Curso


Online de Fotografia acompanhou e evidenciou um conjunto de
informações indispensáveis, para que um fotógrafo possa se incluir no
mercado de trabalho e obter resultados realmente de sucesso.

No correr do curso tratamos desde o princípio da Fotografia com


sua chegada, o seu avanço e desempenho até na época atual,
evidenciando as técnicas e configurações mais utilizadas, explicando de
forma descomplicada e direta a teoria geral da fotografia.
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1 - A HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

​Fonte: dieselpunks

Na situação em que a França ainda passava por um momento de


incertezas políticas, em torno do século XIX, em razão da Revolução
Francesa e do Império Napoleônico, uma grande novidade marcava a
história, surgindo um novo ofício, destacado posteriormente também
como arte: a fotografia.

Na verdade, documentos e escrituras evidenciam que na época


de Aristóteles já se observava a ocorrência da criação de imagens pela
transição da luz por meio de uma estreita abertura, e também grande
parte dos fundamentos mais básicos da óptica e da química que
correlacionariam mais tarde com a aparição da fotografia.
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Em torno do século X, o persa Alhazen demonstrou como


presenciar um eclipse solar no interior de uma câmara escura: em um
quarto às escuras, com uma estreita abertura para receber luz de fora.

Na época do Renascentismo, uma lente foi acrescida à estreita


brecha e conseguiu-se chegar a uma imagem com nível superior ao do
primeiro resultado. De tal maneira a câmara escura começou a adquirir
novas dimensões, cada vez menores, até se tornar um objeto portátil.

​Fonte: photosofwar
Assim sendo, no século XVII a câmara escura portátil era bastante
usual para auxiliar na criação de obras-primas no meio dos pintores e
artistas.
Até que em 1604 o cientista italiano Ângelo Sala, examinou o
escurecimento de um determinado composto de prata por ficar exposto
ao Sol, no entanto ele não foi capaz de fixar ou registrar a imagem que
acabava desaparecendo.

Com a ascensão da tecnologia naquela época, muitos estudiosos


investiram em novas descobertas, foi quando Johan Heinrich Schulze
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em 1725, sendo professor de Medicina da Universidade de Altdorf, na


Alemanha, e Thomas Wedgwood no começo do século XIX, obtiveram
silhuetas registradas em negativos, no entanto a luz continuava
deixando as imagens escuras.

Por certo, do inventor e litógrafo francês Joseph Nicéphore


Niépce, surgiu a fotografia em 1826. Niépce utilizou uma placa de
estanho e betume branco que enrijecia quando exposto à luz, e ao
longo de uma exposição de 8h, foi capaz de gravar e revelar com óleo
de lavanda a primeira fotografia da história, sendo a imagem do quintal
de sua casa.

​Fonte: ikoherence

No ano que se seguia, Niépce receberia uma correspondência de


Daguerre, referência dentre os estudiosos da época, que manifestaria o
interesse social, que logo seria consolidado.
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Desta maneira, surgiu a união entre Niépce e Daguerre. Enquanto


este se preocupava em como obter o controle da ilusão da imagem e
seus efeitos, aquele atentou-se em como fixaria uma imagem em um
suporte concreto.

Ao perceber as barreiras do betume da Judéia, Daguerre resolveu


seguir sem seu parceiro de pesquisa, liderando sozinho as pesquisas
com a prata halógena. Seus experimentos se embasaram em compelir
através da câmara escura, chapas de cobre revestidas com prata polida
e sujeitá-las ao contato com vapor de iodo, se transformando em um
revestimento de iodeto de prata sensível à luz.

Seis anos após a morte de Niépce em 1833, Daguerre apresenta


seu método à Academia Francesa de Ciências, que originou os
Daguerreótipos, ou seja, as fotografias.

A nova técnica apresentada, atraiu novos seguidores que,


movidos pelo frenesi, expandiram intensamente a compra de lentes e
reagentes químicos por Paris e Londres.

Nascia naquele instante o ofício de fotógrafo, que com seus


equipamentos em formato de grandes caixas, tornava-se possível o ato
de congelar cenas em forma de fotos.

A arte da fotografia é um fruto científico da química e da física,


uma vez que os processos de revelação e fixação das fotos são
substancialmente físico-químicos, ligados a específicas condições
ambientais e de iluminação, além da utilização de compostos químicos.
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A câmara escura e o surgimento de equipamentos fotossensíveis


foram o princípio do que podemos chamar hoje de fotografia. São dois
simples fundamentos, que há milhares de anos são conhecidos e
analisados pelo homem, mas que só conseguiram se estruturar depois
de muito tempo para vir a se tornar a Fotografia como bem conhecemos
nos dias atuais.

1.1 - A Câmara Escura

Sua primeira descoberta de grande destaque foi a chamada


"​câmara escura​" (Sim! ​Câmara Escura​, e não câmera!).

Composta por uma caixa formada por paredes opacas que


possuía uma abertura em um dos lados e na sua parede paralelamente
a abertura uma superfície fotossensível inserida.

O funcionamento da câmara escura é explicado pela física por


meio do princípio da propagação retilínea da luz. Esse princípio explica
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que a luz se propaga em linha reta, e quando passa pela abertura da


câmara e é projetada na superfície fotossensível, é reproduzida uma
imagem real, inversa ao objeto. A nitidez da imagem obtida dependerá
do tamanho da abertura que quanto menor, melhor, visto que a
incidência de raios luminosos vindos de outras direções é bem menor.

Quanto menor estiver a abertura na lente, melhor será o resultado mas com bem menos claridade.

​Fonte: karlwinkler

Ainda que a fotografia tenha sido de fato descoberta somente no


século XIX pelos pioneiros da área, existem relatos da utilização da
técnica da Câmara Escura desde a Antiguidade. Adotado pelo filósofo
grego Aristóteles, que a empregava para realizar análises astronômicas.
No século XI, o árabe Ibn al-Haitham também fez referenciou à câmera
escura como suporte na observação de um eclipse do Sol. Mas no
século XIV, diversos artistas já utilizavam a técnica da câmera escura
como acessório na produção de desenhos e pinturas.

Durante o Renascimento, Leonardo Da Vinci relatou sobre o


mecanismo de registro de imagens. Logo depois, no século XVII, foi
incluído um sistema óptico com a ideia de aprimorar o registro das
imagens e elevar sua qualidade.
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Se, ao invés de uma superfície escura, for inserida uma


translúcida, como um vidro fosco, a imagem obtida, mesmo que
invertida, será visível do lado externo da câmara.

Mas a ligação entre a nitidez da imagem e o tamanho da abertura


gerou discussão, pois ao mesmo tempo que para maior nitidez, era
necessário diminuir a abertura, isso também escurecia a imagem.

Por isso, foram adotadas pelo físico italiano Girolamo Cardamo o


uso das lentes biconvexas. Com esse novo material, foi possível sanar
as discussões sobre a claridade da imagem nítida. Acontece que as
lentes de vidro têm a capacidade de refração, que em convergência
com os raios de luz, refletem no objeto, formando uma imagem que para
a época se dizia excelente.
Ao acrescentar a lente, o resultado terá maior qualidade.

Fonte: karlwinkler

Inúmeras ilustrações de registros renascentistas citam a técnica


da Câmara Escura, no entanto estavam longe de serem portáteis e a
grande maioria tinham as dimensões de um aposento de uma casa,
onde os artistas adentravam para realizarem projeção de imagens para
moldar muitas de suas obras. Fica subentendido que as pessoas desta
época não chegaram a utilizar câmeras mais modernas e portáteis com
a tecnologia das câmaras escuras.
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Abaixo, exemplo que demonstra o registro da utilização da Câmara Escura como uma grande sala em que
poderia comportar um homem.

Fonte: theartofphotography1

Existem poucas câmeras escuras no mundo hoje, mas é possível


ver algumas em Bristol na Inglaterra, Grahamstown na África do Sul,
Edinburgh na Escócia, Santa Mônica, Kirriemuir, Dumfries, em São
Francisco na Califórnia e no Museu da Vida da Fundação Oswaldo
Cruz, no Rio de Janeiro.

1.2 - A Fotossensibilidade

Outro ponto emergente da fotografia foram os materiais


fotossensíveis. “Fotossensível” significa “sensível à luz”, ou seja, toda
matéria existente é sensível à luz e se alteram com a luz, como roupas
que se desbotam ao ficarem expostas ao sol, por exemplo. Entretanto,
enquanto alguns materiais demoram milhares de anos para se alterar,
outros demoram alguns segundos.
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Isto posto, para criar uma imagem, não poderia ser um material
com baixa fotossensibilidade, logo os sais de prata seriam o material
mais apropriado para ser utilizado nessa experimentação.

Os haletos ou sais de prata são transformados ligeiramente com o


efeito da luz, tornando-se escuros na mesma força com que tiveram
contato com a luz.

Outros experimentos registrados em 1727, 1763, 1777 e 1800


respectivamente, evidenciaram o uso de papéis embebidos em misturas
de sais de prata para a obtenção de imagens. Essas experiências eram
majoritariamente feitas com objetos colocados sobre o papel com sais
de prata, obtendo a imagem através do contato. Em meio aos
acontecimentos, um estudioso chamado Wedgwood também chegou a
utilizar a câmara escura com êxito.

Ainda com todos os avanços da fotografia, ela ainda não havia


chegado ao seu máximo, pois as fotografias retratadas em folhas de
papel de sais de prata não se sustentam por si só, isso acontece em
razão da prata simplesmente permanecer fotossensível e de tal forma, ir
escurecendo a imagem pouco a pouco.

Essa foi a questão levada em respeito do uso do método pelos


pioneiros da fotografia, que por esse motivo foram à procura de uma
técnica eficaz para estabilizar a prata e impedir que se sensibilizasse
após a impressão da imagem.
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1.3 - Os Acontecimentos no Mundo Em Decorrência da Fotografia

No correr do seu desenvolvimento, a fotografia foi definida por


conflitos relacionados às suas aplicações e utilizações. Até mesmo no
campo artístico, durante o século XIX, sua propagação provocou
desordem porque ela estava sendo criticada como uma tentativa de
sobrevir a reprodução de imagens através dos quadros em telas. Já que
a fotografia era capaz de fazer a cópia real de uma cena observada sem
nenhuma objeção.

Tais acontecimentos levaram a considerar a fotografia como a


reprodução exata do real. Com isso, rompeu-se a sensação de
responsabilidade em se pintar de forma fiel ao real, libertando as artes
para a criação segundo a interpretação do artista, já que com a
fotografia, tudo poderia ser eternizado no papel, fazendo ser impossível
levantar dúvidas sobre a imagem registrada.

Sua aplicação teve ascensão e foi expandida até chegar na área


das ciências dos mais diversos conhecimentos, desde a entomologia
(ciência responsável pela vida dos insetos) até análises das
particularidades físicas de criminosos, porque a fotografia era tida como
uma prova indiscutível, ou seja,incontestável.

No íntimo do programa de gestão social a fotografia foi utilizada


na identificação do cidadão, a partir de documentos de identidade,
passaporte e outros, desde o começo do século XX. Até no setor
privado, com a fotografia de família podendo ser utilizada como prova
para a acesso a uma determinada herança.
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De acordo o autor Barthes,

...é bem verdade que a imagem não é o real, mas é, pelo


menos, o seu análogo perfeito, e é precisamente esta perfeição
analógica que, para o senso comum, define a fotografia (BARTHES,
2001, p.12).

Segundo Freund (1995), a imagem, em relação a escrita, é mais


acessível a todos e de mais fácil compreensão. Ela pode alcançar um
número maior de pessoas, alfabetizadas ou não. Entretanto, essa
consideração não busca desvalorizar a escrita, mas debater a
possibilidade de outra forma de comunicação. Compactuando com esta
ideia, Kossoy afirma que a fotografia já faz parte da história da
humanidade. “Ela se faz presente como meio de comunicação e
expressão em todas as atividades humanas. Reúne informações
múltiplas da realidade selecionada e representa papel fundamental na
inovação dos moldes geradores de informação e conhecimento” (Kossy
In FERRAZ, 2007).

Isto posto, inúmeras descobertas no correr do tempo foram


acrescidas para que fosse capaz de desenvolver a fotografia como ela é
vista hoje.
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1.4 - Brasil: O Descobrimento da Fotografia

Antonie Hercule Romuald Florence, conhecido como Hércules Florence.

Nascido no sul da França, Antoine Hercule Romuald Florence,


conhecido como Hércules Florence, chegou ao Rio de Janeiro a bordo
de um navio em 1824.

Florence, em sua jornada pelo interior do Brasil, foi cartografista e


desenhista para o Barão Langsdorff, quando escreveu em seu diário,
informações detalhadas à respeito de suas observações da fauna, flora,
e a sociedade da época, contribuindo grandiosamente para as ciências,
a arte e à história.
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Depois disso, ele se destinou a criar mais estudos dentro da área,


e com suas capacidades ele criou em 1833 sua primeira câmera
fotográfica, um tanto quanto rústica. Nela, ele utilizou um painel de vidro
e uma câmara escura, cuja fotografia era conduzida por toque para uma
folha sensível. De tal forma, captando seu primeiro descobrimento
particular no Brasil.

Vanguardista da fotografia, Florence foi a primeira pessoa a


utilizar a técnica "negativo/ positivo", utilizada até os dias atuais. Uma
curiosidade interessante contida em seu diário, foi a aplicação de urina,
rica em amônia, como fixador, além de trabalhar na fixação das imagens
com a luz solar. As observações de Florence contidas em seu diário,
levam a crer que, de fato, a fotografia foi descoberta por ele antes
mesmo de Daguerre.

Um trecho transcrito de seu diário se destaca:

“A fotografia é a maravilha do século. Eu também já havia


estabelecido os fundamentos, previsto esta arte em sua plenitude.
Realizei-a antes do processo de Daguèrre, mas trabalhei no exílio.
Imprimi por meio do sol sete anos antes de se falar em fotografia. Já
tinha lhe dado este nome; entretanto, a Daguèrre todas as honras.”

Nos tempos atuais, Hercules Florence é agraciado e aceito como


um dos pioneiros da Fotografia. Em Março de 1879, ele falecia em
Campinas.
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2 - A Evolução Das Câmeras Fotográficas

Fonte: Pinterest

A fotografia por 3 décadas evoluiu e se consolidou como


tecnologia, tendo crescente importância na história da humanidade, se
materializando através da câmera fotográfica, que como estudamos
anteriormente, surgiu das chamadas câmaras escuras.

Desde aquele momento, milhares de modelos foram projetados


por inúmeros fabricantes. Coincidentemente aos equipamentos da
época, foram criados modelos mais funcionais, as também chamadas
câmeras automáticas. Esses modelos mais modernos pouco a pouco
foram eliminando "exageros" como a abertura do diafragma e
velocidade do obturador, fazendo com que a atividade fotográfica
ficasse afastada do domínio sobre a luz e as técnicas fotográficas.
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Fonte: Pinterest

A partir da criação do francês Louis Daguerre a câmera conhecida


como Daguerreótipo, se marcava o surgimento da câmera fotográfica
em proporção comercial.

Normalmente, todos que gostariam de fazer uma fotografia com


tal câmera, eram forçados a ficarem estáticos por um tempo de 25 à 30
minutos. A sensação era incrível, e todos ansiavam tirar uma fotografia,
até mesmo dos parentes no caixão, já sem vida… Os familiares eram
fotografados com o falecido a fim de recordá-lo através da fotografia.

Daguerreótipo.
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O dispositivo agora mais moderno, se sustentava com uma chapa


de prata que entrava em contato com vapor de iodo, se criando o iodeto
de prata que era deixado nesta chapa na câmara escura por 20 a 30
minutos. De tal forma, os cristais de iodeto que eram atingidos pela luz
se tornavam metalizados, se tornando assim uma imagem não visível
para posteriormente ser revelada com exalação de mercúrio.

O Daguerreótipo após ser patenteado, foi comprado pela corte


francesa e apresentado à sociedade em 1839, tornando-se do poder
público. Desde então, a câmara escura se popularizou pela Europa e
América do Norte, mantendo-se em ascensão até o final do século XIX.

O instrumento foi aprimorado, sendo ampliada a sensibilidade da


placa para reduzir o tempo de exposição dos objetos e pessoas em
frente ao fotógrafo, para que as imagens fossem obtidas com mais
rapidez.

Com o surgimento do Daguerreótipo, novos concorrentes com


diversas técnicas também surgiram. Com ressalto a utilização do
nomeado colódio úmido. Que se fundamentava basicamente em uma
chapa de vidro revestida com nitrato de celulose que se tornava
sensível com o nitrato de prata. Muito antes de se expor a chapa, ela
era umidificada e o ato da revelação era realizado a partir do sal ferroso.
Ainda que as pessoas tivessem toda uma tarefa de desempenhar o
deslocamento do equipamento de um lado para o outro, foi-se capaz de
obter bons resultados, porque as fotografias que eram criadas, eram
realmente de níveis superiores e o prazo que se gastava para chegar às
imagens era relativamente pequeno.
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As câmeras ao longo de sua evolução, foram ficando cada vez


menores e mais leves com sua popularização em meados de 1877. Um
grande precursor dessa popularização foi George Eastman, um jovem
de 23 anos que trabalhava em um banco em Rochester, EUA. Iniciando
suas aulas de fotografia, Rochester pensava ser muito complexo todo o
processo de colódio úmido. Por isso, inspirado em uma matéria de
jornal, o jovem criou e passou a vender suas próprias chapas sensíveis
em 1881. Após três anos, Eastman patenteava seu primeiro filme
analógico.
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Primeira Câmera Kodak.

No ano de 1888, George Eastman fundava a companhia


americana Kodak em consequência de sua criação: o filme de rolo, que
funcionava através de uma proteção de gelatina e uma faixa química em
cima de uma base de papel, se mostrando um grande marco na história
da fotografia.

Além disso, foi um marco na história das câmeras fotográficas


portáteis que a partir disso puderam realizar disparos sequenciais.

O bordão utilizado pela Kodak foi: “Você aperta a tecla e nós


fazemos o resto”. Um único filme era capaz de realizar 100 registros, e a
câmera valia cerca de 25 dólares. A dificuldade em todo processo era
ter que mandar a câmera inteira (com o filme análogico) de volta para o
fabricante para que fosse possível revelar as fotos, depois disso então a
câmera era devolvida aos donos.
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Um dos desenvolvedores da equipe Kodak, chamado Frank A.


Brownell criava em 1900 o modelo revolucionário (ilustrado abaixo) que
se chamaria Brownie. Uma câmera mais compacta e de manuseio
acessível.

Os materiais dessa câmera eram basicamente uma caixa de papel


grosso, uma lente e um filme analógico.

Com uma publicidade a altura, a câmera se popularizou entre


entusiastas e todos desejavam ter um modelo Brownie, que logo em seu
lançamento, bateu 150.000 vendas.

A cada imagem capturada, o filme era enrodilhado a uma bobina e


ao fazer o número máximo de fotos que o filme comportava, a câmera
era levada de volta ao fabricante para revelação.
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Agora fotografar podia ser uma atividade realizável por qualquer


pessoa de qualquer idade, não importando os conhecimentos da
química.

Mas em pleno século XIX, com somente 20 colaboradores,


entrava no mercado a grande empresa OTO (Ordo Templi Orientis), que
teve como fundador Carl Kellner, muito conhecido pela produção de
microscópios. Morto muito cedo, a empresa teve um crescimento nas
vendas quando o Ernst Leitz Wetzlar é intitulado novo diretor da
companhia. Imediatamente ele apresenta o novo microscópio binocular.
Ninguém imaginava mas no ano de 1911 o triunfo estaria por vir, com a
entrada na companhia de um estimado entusiasta da fotografia e
cinema, Oskar Barnack.

Nem passava pela cabeça de Leitz, mas em seus horários livres,


Barnack investia seu conhecimento na produção de uma câmera
cinematográfica, a fim de atrair novos clientes.

Utilizando restos de objetos utilizados na fabricação dos


microscópios e filmes analógicos do cinema, surgia aí, nos anos de
1913, a primeira câmera compacta Leica, modelo Ur-Leica.

Ernst Leitz falece em 1920, sendo seu filho Ernst Leitz II quem
assume a empresa em seu grande crescimento. Ao passo que Oskar
Barnack desenvolvia suas pesquisas no aprimoramento de suas lentes
para as câmeras, o prof. Max Berek surge na empresa e desenvolve a
aclamada 50mm com f/3.5 chamada Anastigmat.
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Fonte: ​temnafotografia

Após 4 anos de desenvolvimento, Ernst anuncia a produção da


lente de Oskar Barnack em grande escala, sendo produzidas as 30
primeiras Leica 0 com o chamativo slogan "Uma leica na mão, uma
ideia na cabeça".

Por interesse de Ernst, a empresa então chamada "Leitz Camera", teve seu nome mudado para "Leica".

Fonte: ​temnafotografia
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Um novo modelo de Leica foi produzido após 1 ano, e havia


ultrapassado mais de 1000 peças em sua produção. Em meados de
1930, foi introduzida no mercado a primeira câmera com lente
intercambiável e vinte anos depois vieram as câmeras da série M.

O prestígio da marca Leica na sociedade da época, tornou a


patente da câmera 35mm afamada em 1908.

Além do porte leve, a câmera era de fácil manuseio se tornando


um modelo muito prático a ser seguido, como de fato aconteceu com as
SLRs (Single Lens Reflex = Lente Reflexiva Simples).

Já em 1920, a empresa alemã Franke & Heidecke (mais tarde


chamada Rollei GmbH), lança no mercado um novo modelo: a
Rolleiflex. Com alta qualidade, essa câmera possuía um rolo de 120,
gerando negativos com imagens 6X6.

Com duas lentes iguais (em formato Twin Lens ou Reflex), ocorria
que a lente de cima refletia e a lente de baixo capturava a imagem,
proporcionando o enquadramento.
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A utilização dessa lente passou a ser um lifestyle para os


fotógrafos da época, sendo considerada um objeto de status por sua
altíssima qualidade e seu preço. Grandes jornalistas da época
utilizavam a Rolleiflex.
Fonte: dieselpunks

Por essa razão, a Rollei GmbH percebeu a necessidade de se


criar um modelo de câmera mais acessível, destinada ao uso amador.
Essa primeira câmera levou o nome de Rolleicord, sendo sucedida por
outras no modelo SLR (Single Lens) em filmes pequenos e médios, até
chegar nas conhecidas câmeras digitais.
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Fonte: dieselpunks

A manufatureira de câmeras Lhagee, por engenho do alemão


Karl, inovou em 1936 com a primeira câmera Reflex de 35mm. Recebeu
o nome de Kine-Exakta, exatamente por possibilitar que os fotógrafos
tivessem a visão exata do objeto que estivessem fotografando. As
câmeras eram consideradas baratas (aprox. $38) e foram fabricadas
36mil delas em um prazo de 4 anos.

Arvid Victor da Hasselblad, empresário suéco, se associou a


Kodak em 1948, entrando para a indústria das câmeras.
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O interesse pelo setor foi consequência de uma solicitação do


governo suéco para a fabricação das câmeras fotográficas para o uso
militar. Seu primeiro modelo foi a 1600F, reflex com lentes
intercambiáveis da Kodak e filme 6X6 na qual foi idealizada por Sixton
Sason.

A 1600F foi considerada uma grande evolução na história da


engenharia.

Fonte: dieselpunks

Em 1969, foi desenvolvida um modelo de câmera Hasselblad de


enorme importância: a 500EL/70, utilizada pela NASA, ao fotografar o
primeiro homem na lua.

Fonte: Camerawest
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Arquitetada por Heinz Kuppen Bender e produzida pela Zeiss, a


câmera Contax S, foi a primeira SLR a ter a configuração pentaprisma
com 35mm, espelhos e vidros embaciados como nas câmeras Reflex
mono-subjetivas.

A configuração pentaprisma possibilitava ao fotógrafo ter a visão


exata do objeto fotografado, para enquadramento e foco perfeitos. Outra
vantagem era evitar que o visor não captasse a imagem que a objetiva
da câmera estivesse captando, levando à imprecisão do
enquadramento.

Posteriormente, foi implementado pela Contax o encaixe da lente


M24, obtendo mais um avanço.
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Composta por uma rosca padronizada, pode sustentar lentes de


36mm, principalmente as SLRs.

As famosas Polaroids surgiram em 1948, idealizadas pelo físico


Edwin Land. Essa nova câmera foi considerada uma grande inovação
por revelar as fotos instantaneamente por um processo de difundir a
transparência, transferindo as cores do negativo para o positivo,
empregando um reagente.
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Na parte de dentro da câmera, era apresentada a folha de


negativo na qual era emparelhada com a folha de positivo. Assim, eram
acertadas por pequenos rolos que se dispersavam entre as duas
camadas com um reagente.

Com apenas um minuto de espera, já se podia retirar o negativo


para impressão. Entretanto, por falta de estrutura para emparelhar ao
mercado crescente, em 2008 a empresa Polaroid abriu falência.

Chega no mercado, a Nikon, com novos modelos profissionais e


lançamentos como a Nikon F, uma SLR de 35mm. O nome foi pensado
devido ao formato em "F" de encaixe. Além disso, possuía a contração
de espelhos (articulados pelo obturador) e diafragma automáticos.
Posteriormente houveram alterações e aperfeiçoamentos inovadores.

A notável inovação levada à indústria pela empresa japonesa


Nikon com sua série Nikon F, tornou a marca Nikon referência,
ultrapassando as marcas alemãs até os dias de hoje.
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O modelo Nikon F recebeu o apelido de "the hockey puck" que


significa "disco de hockey", por sua fama em ser muito resistente.

A primeira câmera automática foi lançada em 1959 pela empresa


alemã Agfa, com 35mm e de fácil manuseio para a fotografia moderna
amadora.

A Agfa se destacava por simplificar a manipulação de seus


equipamentos, evoluindo a todo momento as suas funcionalidades. Por
esse motivo, a inovadora câmera automática foi um enorme sucesso,
sendo vendidas um milhão de câmeras em três anos.

Chamada Agfa Optima, ela possuía controle do obturador e três


posições de zoom e seu ponto vermelho no visor se tornava verde
quando o obturador abria corretamente, para que a foto ficasse bem
iluminada e com qualidade.
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De 1963 a 1972 a Kodak comandou as vendas de câmeras, em


especial a categoria de câmeras fotográficas Instamatic, que em 7 anos
bateu 50 milhões de vendas do exemplar. Com tamanho êxito, a Kodak
fez um lançamento de um novo protótipo da Instamatic. Ele possuía
dimensões menores, foi chamado de Pocket Instamatic com formato de
filme de 110. Em 3 anos de mercado bateu 25 milhões de vendas, o que
foi um grande triunfo para a empresa.
Kodak Instamatic
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Kodak Pocket Instamatic​ | ​Fonte: collection-appareils

Em 1975 foi desenvolvido por Steve Sasson, engenheiro da


Kodak, um protótipo da futura câmera digital. Pesando cerca de 3,6 kg,
as gravações da câmera ficavam armazenadas em fitas cassete e a
imagem era em preto e branco além de levar 23 segundos para capturar
a imagem com resolução de 0,01 megapixels. O protótipo continha um
novo sensor CCD altamente sensível, 16 baterias de níquel-cádmio e
uma fita cassete na sua lateral, além de placas de circuito que mais
tarde inspirariam a criação da câmera eletrônica portátil.

Primeira câmera fotográfica digital do mundo, construída pela Kodak em 1975

Fonte: resumofotografico
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No ano de 1934 é criada a Fuji, empresa asiática que opera no


mercado industrial. Em 1956 seria lançado seu primeiro modelo de
câmera fotográfica, a Fujica Six.

Fujica Six | Fonte: Eric Constantineau

Foi lançado pela Fuji o conceito de câmeras descartáveis com a


QuickSnap em 1986, na qual valia de apenas 27 poses. Era fabricada
com plástico e com ausência de flash a priori, sendo aprimorada mais
tarde com a introdução do flash embutido, zoom manual, visão
panorâmica além de alguns modelos serem a prova d'água.

Fuji QuickSnap | Fonte: teds


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No ano de 1981 era lançada a MAVICA (Magnetic Video Camera),


pela fabricante Sony, empresa asiática instaurada em 1950. O
armazenamento das imagens era em disquetes. Opera digitalmente e
analogicamente.

A Sony lançava em 1981 a MAVICA. Akiko Morita, presidente da Sony

A Canon em 1984, ano das olimpíadas em Los Angeles, EUA, se


associa a um jornal e desenvolve um novo protótipo de câmera capaz
de passar fotos de 0.4 megapixels por aparelhos telefônicos. Essa
tecnologia permitiu a velocidade da chegada da informação, uma vez
que com ela, demorava-se meia hora para a informação chegar ao
japão, enquanto outros jornais dependiam do avião para tal situação.

Fundada e atuante no mercado desde 1928, a Minolta dominava


as vendas com seu último lançamento de 1985, que basicamente eram
câmeras fotográficas com ajuste de foco e filmes fotográficos
automatizados. Com os modelos Minolta Maxxum 7000 e Maxxum 9000
padronizando o sistema operacional para os modelos industriais
daquele tempo.
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Um equipamento completamente automatizado programado para


se utilizar de maneira simples e descomplicada, a Minolta era capaz de
trocar flashes, lentes e inúmeras configurações para exposição do filme
e velocidade de obturação. As lentes eram do tipo SLR (Single Lens
Reflective) com tamanho do sensor 35mm. A Minolta 7000 era
construída com os sensores de ajuste de focagem dentro do corpo da
câmera, isso fazia com que as lentes possuíssem dimensões menores e
fossem mais acessíveis.

Minolta 7000 | Fonte: Ajilbab

Minolta 9000 | Fonte: Ajilbab

A RC-701 foi lançada pela Canon em 1986 na qual possuía um


disco disquete onde suas imagens eram gravadas, além de ter 780
pixels na horizontal. Para mais, possuía exposição automática e a alta
velocidade do obturador e seu painel LCD permitia grande eficiência
para fotografar.
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Canon RC 701 | Fonte: DPReview

No ano de 1988 a Fujix lançou seu primeiro modelo


completamente digital, a então chamada Fujix DS-1P, com
armazenamento de 2MB. Um destaque desse modelo: haviam-se
substituído os disquetes por cartões de memória. No entanto, o modelo
não foi comercializado.

Fujix DS-1P | Fonte: Fotografia-DG

Em 1990, introduzida por Dycam, os fotógrafos e amantes da


fotografia conhecem os modelos Dycam 1 e Logitech fotoman.
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As imagens produzidas pela câmera eram em preto e branco e


seu download poderia ser feito por meio de um cabo. O custo inicial era
de 995 dólares, seu armazenamento equivalia a 32 fotos comprimidas
em 1MB e tinha resolução de 320x240 pixels. Suas 3 lentes foram
desenvolvidas para a câmera sendo duas zoom e uma grande angular
além do flash ser conectado ao computador e à câmera para ser
ativado.

Modelos Dycam 1 e Dycam Logitech Fotoman.

O primeiro modelo profissional a ser vendido foi possivelmente a


Kodak DCS-100, que teve seu lançamento em 1991. Unificou-se com a
empresa asiática Nikon para fabricação em massa. Ela possuía 1.3
Megapixels e valia aproximadamente 30 mil dólares. O usuário deveria
levar consigo uma grande bolsa para que fosse possível estar com
todos acessórios que acompanhava o equipamento. Ela ainda possui
uma repartição de armazenamento com capacidade em seu disco rígido
de 200MB, permitindo ao fotógrafo realizar até 600 imagens.
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Os primeiros a adquirir esses equipamentos foram os atuantes na


TV, em especial os fotojornalistas, uma vez que esses instrumentos
contribuíam para uma transmissão aos estúdios mais rápida e eficiente.

Fonte: DPReview Fonte: Camera-Wiki

A DSC 200 foi rapidamente lançada no ano seguinte, com um


design mais moderno. Seu armazenamento era opcional, podendo
haver um disco rígido externo ou interno no DCS 200.

Nikon DCS 200 | Fonte: digitalkameramuseum


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A primeira câmera fotográfica digital com flash acoplado à


máquina foi o modelo DS200 lançado em 1993 pela Fuji. Esta inovação
teve grande importância na história evolutiva da fotografia.

​ onte: digitalkameramuseum
Fuji DS200 ​| F

Em 1994 a Apple realiza uma parceria com a Kodak e com a Fuji,


e desenvolve as câmeras Quick Take 100 e 150 para a fotografia
amadora e a Quick Take 200 com funções mais complexas, controle de
foco e cartão de memória sendo indicada para profissionais.

Esse modelo era capaz de realizar até 8 fotografias com resolução


VGA (640 x 480). Era bastante acessível, se tornando a primeira
máquina fotográfica colorida por menos de mil dólares.
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No ano de 1995 a grande empresa asiática Casio lançava o


modelo QV-10 com tela LCD, que foi uma grande novidade àquela
época.

Fonte: temnafotografia

Fonte: theverge

Instaurada em 1936, a empresa asiática Ricoh, lançava em 1996


a câmera digital RDC-1. Esse foi o primeiro modelo capaz de capturar
cenas em movimento com gravação sonora, assim como imagens
estáticas. Contudo, era possível registrar cenas de 10 segundos
apenas, no formato NTSC. Ela foi uma das autoras da popularização
das câmeras fotográficas nos anos 50.

Fonte: imaging resource


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Logo em seguida, nos anos de 1997, a Hitachi lançaria o modelo


MP-EG, o primeiro modelo de máquina fotográfica no mundo a realizar
transmissão das imagens em MPEG, e a Sony lançava a DSC-MD1,
tornando-se o primeiro exemplar a realizar imagens a laser em
pequenos disquete no formato JPEG.

Fonte: minidisc.org Fonte: Better Photography

No ano de 1999, a Nikon elaborou sua linha exclusiva de


equipamentos profissionais, o então chamado SLR digital D1.

Fonte: Pinterest
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A japonesa Sharp lançou o primeiro celular com câmera digital,


modelo J- SH04 em 2001. Seu sistema possuía tela colorida e um
processador de imagens.

Fonte: Sem Fronteira

A empresa coreana Samsung desenvolve o modelo ST500 em


2008, oferecendo tela touchscreen e 12,4 megapixels além de duplo
LCD. Dois anos depois é lançado o modelo PL100 sendo mais simples
e acessível.

Fonte: Techtudo
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A Coolpix, modelo da Nikon, é lançada em 2009 com 12


megapixels de resolução e zoom de 5x. Continha um mini projetor
acoplado no qual projetava as imagens de qualidade em superfícies
planas com 40 polegadas.

Fonte: Camera Versus Camera

Em 2010 a Fuji lança o modelo que fotografa e filma em 3D. A Fuji


Fine Pix Real 3D possui duas lentes com espaçamento semelhante ao
dos nossos olhos e dois sensores de 10 megapixels, zoom óptico 3x e
digital 6.3x, com tela 3D de 2.8 polegadas.

Esta câmera 3D depende de


um chip RP (Real Photo) Processor 3D,
sua função é sincronizar os dados que
passam por ele e distribuí-los aos dois
sensores. Em seguida, as informações
são misturadas, formando uma única
imagem de alta qualidade, tanto para
fotos como para filmes.
(Revista Dicas / Fotografia Nota 10,
Edição 80, 2010)

​ Fonte: DPReview
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A evolução das câmeras digitais ocorreu em rápidos 20 anos até


os dias de hoje. Desde câmeras com baixíssima resolução que
chegavam a custar 40.000 dólares até as câmeras usadas hoje pela
NASA chegando à 570 megapixels. Hoje adquirir uma câmera de
qualidade com maior resolução é possível à preços acessíveis.

Através da câmera fotográfica digital é possível obter


fotografias digitais que é produzida quando um sensor eletrônico é
colocado no plano focal, que é onde as imagens são formadas, nas
câmeras analógicas é chamado de plano do filme (Trigo, 2005).

Com o desenvolvimento da tecnologia, hoje é possível à um


clique, enviar fotos e informações para todo o mundo através da
internet. Com as câmeras não seria diferente, sendo possível o envio de
fotos para o computador por meio do wi-fi, bluetooth e diversas
funcionalidades nas telas frontais das câmeras digitais.

Fonte:TechTudo

Progrediu-se e ampliou-se a linha de equipamentos direcionados


apenas para fotógrafos profissionais - em especial os valores e
manuseio - para situações que mesmo iniciantes ou apreciadores
conseguem adquirir e usar facilmente.
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Com todo o crescimento e evolução, a indústria fotográfica hoje


busca sempre inovar, existindo a necessidade da vantagem sobre os
concorrentes pela variedade de câmeras no mercado. Entretanto,
graças a essa variedade, é estimulada a criação de tecnologias cada
vez mais avançadas e acessíveis à todos.

A seguir um vínculo das companhias que criaram ou estão


produzindo materiais e equipamentos usuais na área da fotografia:
➢ Adobe
➢ Agfa
➢ Altman
➢ Apple
➢ BASF
➢ Belkin
➢ Bogen
➢ Broncolor
➢ Bushnell
➢ Cachimbo da paz
➢ Canon, Inc.
➢ A Casio Computer Co., Ltd.
➢ Chinon Industrial, Inc.
➢ Columbia Magnetic Products Co., Ltd.
➢ Copal Co., Ltd.
➢ Cometa
➢ Contax
➢ Dai Nippon Printing Co., Ltd.
➢ Dell
➢ DuPont
➢ Kodak Company
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➢ Efke
➢ Elinchrom
➢ Elmo Co., Ltd.
➢ Epson, Inc. (Seiko Epson Co.)
➢ Formatt
➢ Forte
➢ Fuji Photo Film Co., Ltd.
➢ Gossen
➢ Hasselblad
➢ Heliopan
➢ Hensel
➢ Hewlett-Packard
➢ Hitachi, Ltd.
➢ Hoodman
➢ Hoya
➢ IBM
➢ Ilford
➢ Ikelite
➢ Imacon
➢ Iogear
➢ Kaidan
➢ Kasei Corporation Verbatim
➢ Keystone Câmera dos Japan, Ltd.
➢ Konica / Minolta Corporação
➢ Kowa
➢ Kyocera Corporation
➢ LaCie
➢ Leica
➢ Lexar
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➢ Lumedyne
➢ Macally
➢ Mamiya Camera Co., Ltd.
➢ Manfrotto
➢ Matsushita Electric Industrial Co., Ltd.
➢ Microtech
➢ Mitsubishi Electric Corp
➢ Mole-Richardson
➢ Motorola, Inc.
➢ NEC Corporação
➢ Nikon Corporation
➢ Nokia
➢ Normando
➢ Olympus Optical Co., Ltd.
➢ Panasonic
➢ Pentax (Asahi Optical Co., Ltd.)
➢ Phase One
➢ Philips International BV
➢ Polaroid Corporation
➢ Profoto
➢ Quantum Instruments
➢ Ricoh Company, Ltd.
➢ Rollei, Inc.
➢ Sailwind
➢ Sachtler
➢ Samsung Japan Electronics Co., Ltd.
➢ Sankyo Seiki Co., Ltd.
➢ SanDisk
➢ Sanyo Electric Co., Ltd.
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➢ Schneider
➢ Sea & Sea
➢ Seagate
➢ Seiko Co.
➢ Sekonic
➢ Sharp Corporation
➢ Sigma
➢ Sinar-Bron
➢ Singh-Ray
➢ SMARTDISK
➢ Strand Lighting
➢ Sunpak
➢ Sony Corporation
➢ Svema
➢ Tamron
➢ TDK Corporação
➢ Thompson-Japan KK Co.
➢ 3M Company / Sumitomo 3M, Ltd.
➢ Tiffen
➢ Toshiba Corporation
➢ Victor Company of Japan, Ltd. ( JVC )
➢ Visatec
➢ Carcaju
➢ Zeiss
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3 - A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA

Como todo bom fotógrafo, é necessário ter a consciência de que


fotografar não é apenas apertar um botão e registrar uma imagem. Mas
sim a retratação de como percebemos o mundo ao nosso redor, é
também sobre como interpretamos o que observamos a fim de
harmonizar perfeitamente todos elementos em nossas imagens. Logo,
seus registros se tornam sua identidade, manifestam quem é você.

Sempre vão existir “fotógrafos” que basicamente atuam no campo


da fotografia sem parar para apreciar o que estão fazendo. Como se
fossem robôs programados. A ​boa fotografia exige ​inspiração e
sensibilidade​, ela traz a intuição para que o fotógrafo saiba exatamente
quando, onde e como realizar um registro perfeitamente único. Ao
perceber e executar isso, sua criatividade passará a render excelentes
resultados.

Além do mais, o profissional da área nunca deve achar suficiente


seus estudos e técnicas, pois o revolucionário mundo da fotografia está
sempre em constante transformação e evolução. Portanto é necessário
acompanhá-lo de perto e estar se atualizando constantemente para
compreender melhor o progresso da linguagem fotográfica e seus novos
componentes.

O bom fotógrafo tem que estar sempre equipado para realizar sua
melhor fotografia, aquela que ainda não foi capaz de registrar. Seus
equipamentos devem estar sempre regulados, como os do armário de
um bombeiro, preparados para atender a qualquer instante.
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"Da próxima vez que você segurar uma câmera , pense nela não
como um robô, automático e inflexível,mas como um instrumento
maleável que você precisa compreender para utilizar
adequadamente. Uma câmera pode ser um milagre da eletrônica e
da óptica, mas não cria nada sozinha.Tudo que ela pode representar
em termos de beleza e encantamento está, a princípio, em sua
mente e em seu espírito." (Ansel Adams).

3.1 - Os Fundamentos da Linguagem Fotográfica

As particularidades da linguagem fotográfica estão diretamente


associadas aos seus processos técnicos, portanto é necessário certo
conhecimento para aplicação dos fundamentos da linguagem
fotográfica.

Os atributos fundamentais da estrutura técnica são os filmes e a


máquina fotográfica.

Todo filme fotográfico possui uma lâmina com a foto registrada de


um fato existente, adquirida por meio das configurações que a câmera
disponibiliza.

Há uma dimensão exata para a parte exterior dos filmes, sejam os


cartuchos de formato 135 e 120, ou até mesmo os filmes em lâminas. O
procedimento fotográfico é comprimido tridimensionalmente a uma
fotografia bidimensional e as lentes têm distâncias focais específicas
que alteram o resultado de maneiras distintas.

A máquina fotográfica tem um molde de janela pré-estabelecido


com tamanhos: 18 x 24 mm; 24 x 36mm; 6 x 6cm; e 4 x 5 polegadas
entre outros.
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Somos capazes de perceber que, ao capturar imagens do mundo


real, nosso equipamento já expõe certas modificações de como é
realmente, esticando ou deformando nossa imagem, causando efeitos
agradáveis ou desagradáveis, alterando sua realidade e suas
dimensões. E claro, essa realidade também está predisposta a uma
certa contagem de limitações que são conhecidas na linguagem
fotográfica.

A seguir, os fundamentos dentro da linguagem fotográfica:

➢ Planos (posicionamentos): Cortes e Enquadramento.

➢ Focagem: Foco Diferencial, Desfoque, Profundidade De Campo.

➢ Movimento: Congelar a Fotografia ou Efeito Borrão.

➢ Forma: Espaço e Tridimensionalidade.

➢ Ângulo: Posicionamento da Câmera.

➢ Colorização: Gradação de Tons Neutros, Colorimetria.

➢ Textura: Sensação Visual.

➢ Iluminação: Brilhos e Sombras, Iluminação Natural e Artificial.

➢ Aberrações Cromáticas: Ópticas e Químicas.

➢ Perspectiva: Formas Geométricas e Linhas.


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➢ Composição e Equilíbrio: movimento, arranjo visual dos


elementos.

3.1.1 - Planos (Posicionamentos)

Basicamente é o espaçamento entre a câmera em relação ao


objeto que será fotografado, levando-se em consideração a maneira que
o assunto será posicionado para enquadrar a foto. Cada
posicionamento que o fotógrafo assume, é um plano diferente e cada
plano transmite uma mensagem distinta ao espectador. Em um mesmo
ponto, um objeto qualquer é capaz de transmitir inúmeras
representações de si próprio.

A linguagem fotográfica foi estabelecida através dos planos e


posicionamentos, eles também dizem respeito ao uso das infinitas
possibilidades que florescem nos campos de atuação da fotografia.

No meio cinematográfico, essa linguagem é bastante comum. A


seguir listamos a divisão dos planos:

* Planos Gerais

* Planos Médios

* Primeiros Planos
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Grande Plano Geral (GPG)

Tratando-se de plano geral, o destaque maior é no ambiente


revelado, podendo ser um grande centro urbano, uma estrada, uma
paisagem ou até mesmo um ginásio de futsal. Nesse plano o ponto
principal é retratado como sendo o próprio ambiente, onde o indivíduo
fica em segundo plano, ressalvando a extensão geográfica aos olhos do
espectador.

Sua representação se dá pela presença do indivíduo na locação


ou revelando a dominação sobre o indivíduo, como exemplifica a
imagem acima: a beleza da paisagem e a influência visual exercida
sobre a mulher. O objetivo é trazer de fato a locação que se encontra,
destacando as particularidades ou um infortúnio decorrido no local,
exemplificadamente.
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Plano Geral (PG)

A realização do distanciamento é mostrada no exemplo acima, no


qual a cena é dividida: no ambiente é possível visualizar tanto a
indivídua quanto a aproximação com o lugar em perfeita harmonia.

A situação é bem descrita, sendo mostrado a indivídua e sua ação


no ambiente e seu relacionamento com o local, sendo possível
examinar o que está acontecendo, como num ambiente de trabalho
qualquer.
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Plano Médio (PM)

Os planos dão apenas a orientação para o profissional, não


possuindo medida exata. No caso do exemplo, o enquadramento
ocorreu em meio corpo, extinguindo a parte inferior, dando destaque ao
rosto, suas expressões da face e gestos.

É comum a utilização dos planos médios na produção jornalística,


para que o espectador veja de forma ampla as expressões e gestos do
jornalista.
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Primeiro Plano (PP)

No primeiro plano, o destaque está nas expressões do indivíduo,


mostrando seu semblante e o que ele transmite. Seu objetivo é passar
emoção ao espectador.
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Plano de Detalhe (PD)

No plano de detalhe, é mostrada apenas uma parte da imagem,


como no caso acima é apresentado somente os olhos do animal.

Tal plano tem uma alta capacidade expressiva, realçando os


detalhes e por isso é essencial analisar a cena e escolher o que
transmitir com ela, desta forma as tuas fotografias ficarão visualmente
mais apelativas.
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3.1.2 - Foco

Para destacar a beleza do pássaro no exemplo acima, o fotógrafo


foca somente no animal, deixando o restante desfocado, em segundo
plano.

Para o efeito desfocado, é necessário haver uma distância entre o


que se quer destacar e o fundo.

A área nítida e focada recebe o nome de "profundidade de


campo".

Como a câmera, diferentemente da visão humana, é capaz de


focar em um, vários ou todos os objetos na cena, na fotografia é
possível controlar a profundidade de campo, aumentando ou diminuindo
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a abertura do diafragma (que é indicada pelo “f/” seguida de um número;


quanto menor for esse número, mais desfoque você vai ter).

A imagem focada em somente um objeto, se torna limpa e livre de


distratores, sendo mais precisa a imagem que se quer passar.

3.1.3 - Movimento

A fotografia em movimento é um registro que destaca a ação do


objeto, sendo utilizada assiduamente na fotografia esportiva. É possível
observar no exemplo acima o registro do carro em movimento que traz a
sensação de velocidade.

A imagem pode passar tanto a ideia de movimento quanto do


objeto parado nesse movimento, como por exemplo quando alguém no
momento de um pulo, é fotografado no ar, congelando sua imagem.
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3.1.4 - Forma

Não é apenas o contorno que determina a forma do objeto. O


fotógrafo é capaz de trazer efeitos tridimensionais à sua foto, dando a
ilusão de que os elementos "pulam" da foto, através de técnicas e
truques visuais de perspectiva entre os elementos.
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3.1.5 - Ângulo

Foto tirada de “baixo para cima”. Foto tirada de “cima para baixo”.

Há diferentes posições para se tirar uma foto, sendo que, se


realizada de cima pra baixo, é chamada de "mergulho" ou de baixo para
cima chamada de "contra-mergulho". É necessário atenção com a
interpretação da visão sobre esses aspectos, uma vez que diferentes
ângulos são capazes de mudar por completo uma foto, como por
exemplo quando ao fotografar uma pessoa no "contra-mergulho" acaba
por deixá-la mais achatada.

Da mesma forma, certos ângulos podem valorizar imensamente


uma foto, sendo que o "contra-mergulho" também pode destacar força e
poder, mas sempre dependendo do contexto e elementos da foto.
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3.1.6 - Colorização

Esse é o primeiro ponto a ser considerado, fornecendo à fotografia


a proximidade com o real, diferentemente de fotos em preto e branco
que permitem ao espectador soltar a imaginação.

É necessário conseguir cores mais próximas possíveis do real,


sem que fiquem muito quentes (amareladas) ou frias (azuladas) e nem
demasiadamente saturadas. É preciso encontrar equilíbrio nas cores a
fim de ter um resultado positivo.
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3.1.7 - Textura

A textura na fotografia, dá ao espectador a perspectiva de


realidade e consistência, de algo que pode ser tocado, como se o
lagarto no exemplo acima pudesse ser tocado.

A textura pode ter vários aspectos dependendo dos ângulos e


luzes utilizados, sendo alguns deles o liso, rugoso, macio, áspero ou
ondulado tornando o objeto fotografado algo real e palpável.
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3.1.8 - Iluminação

A iluminação é ponto fundamental na fotografia, proporcionando


ao fotógrafo a liberdade de criação, dando forma e clareza à imagem.

É um elemento capaz de estabelecer a atmosfera que se quer


passar com a foto, causando impacto e frisando elementos.

A luz é para o fotógrafo assim como a tinta é para o pintor.

Por isso, é de extrema importância saber manuseá-la a fim de


compor a imagem querida.
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3.1.9 - Aberrações Cromáticas

Fonte: olhaopassarinho

Existem técnicas e equipamentos específicos para executar a


deformação das imagens, porém devem ser utilizadas com muita
cautela por acabarem por fugir da realidade e até mesmo espantarem o
espectador.

A transformação das cores na composição pode se tornar


demasiadamente irreais, porém se usada com equilíbrio, é capaz de se
tornar uma obra artística.
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3.1.10 - Perspectiva

A fotografia realizada com perspectiva gera a aparência de


tridimensionalidade, criando a sensação de profundeza e aspecto.

O efeito é obtido através de um ponto de convergência que


concentra as linhas fundamentais da fotografia bem composta.
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3.1.11 - Composição e Equilíbrio

Composição fotográfica é a organização e enquadramento do


assunto dentro da área que será fotografada.

É a maneira que o fotógrafo se posiciona e a forma como ele


posiciona os objetos/personagens na cena que deseja capturar.

A fim de encontrar equilíbrio entre os elementos, é necessário ser


claro na importância de cada objeto na área fotografada, além claro de
outros elementos como cores, volumes e o conceito.

Esse equilíbrio será alcançado de acordo com a vontade visual do


fotógrafo.
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3.1.12 - A Leitura do Conceito Fotográfico

Sem sombras de dúvidas que um dos mais significativos achados


do homem foi a fotografia. Com seu surgimento no século XIX, ela veio
de uma urgência encantadora de se perpetuar os cidadãos e as
eventualidades em nossa vida.

A fotografia vem se transformando com o avanço da tecnologia, e


hoje é uma das atividades mais populares entre as pessoas, podendo
ser realizada até mesmo com um celular. O emprego dos conceitos da
linguagem fotográfica têm crescido exponencialmente.

A imagem fixa ainda é cativante e admirável aos espectadores,


uma vez que apenas os equipamentos e as técnicas, não saciam a
necessidade da visão criativa do fotógrafo para a criação de imagens
fiéis à realidade ao passo que também dispõem da arte visual.
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A fotografia traz uma linguagem cada vez mais abundante, que se


comunica em diferentes perspectivas, de acordo com a interpretação de
cada indivíduo que aprecia à imagem.

4 - A REGRA DOS TERÇOS

Além de ser uma subdivisão das pinturas, a ​Regra dos Terços ​é


extremamente usual dentro do campo de conhecimentos fotográficos
sobre composição e enquadramento.

Basicamente a imagem é fragmentada em ​nove partes iguais​, a


partir de duas linhas concorrentes na ​vertical e na ​horizontal​, como se
fosse um “jogo da velha”, como ilustra a imagem acima.

Por anos a fotografia vem passando por transformações e


constante avanço, e com os conhecimentos atuais qualquer fotógrafo
que os detém é capaz de chegar a um bom resultado quando
comparado a outros fotógrafos que não estudam tais maneiras de se
enquadrar corretamente sua imagem.
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No instante do clique, o fotógrafo deve ter consciência de qual


será o assunto principal que será destacado na imagem. Não se deve
confundir com as distrações presentes no quadro (da imagem) e o
segundo plano (fundo) do local.

A aplicação da regra é mais intuitiva do que técnica exata. O


enquadramento correto é indispensável para a estruturação de uma boa
fotografia.

O ponto central em uma fotografia não é uma posição satisfatória


para nossos olhos. Compor uma imagem com seu objeto no centro,
pode torná-la desinteressante e estática em vez de criativa.

Para compreender o fundamento primário da Regra dos Terços


basta imaginar o quadro fragmentado em três colunas horizontais e três
colunas verticais todas com a mesma dimensão. Isso resultará em uma
grade como um “jogo da velha”, tal como representa a imagem a seguir:
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Quando seu ​objeto ou ​assunto mais importante é disposto


próximo de um dos pontos de interseção ​(onde uma linha vertical se
cruza com uma das linhas horizontais imaginárias)​, o olhar dos
espectadores desliza sobre a imagem, causando uma perfeita harmonia
visual.

O resultado não poderia ser diferente, veja alguns lindos exemplos


da aplicação da técnica da Regra dos Terços:

Fonte: supercamera
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Fonte: tudoprafoto

Como podemos perceber acima, os fotógrafos decidiram antes do


clique o que era importante na cena e distribuíram os objetos, pessoas
ou elementos sobre o plano harmonicamente por onde as linhas se
cruzavam, trazendo assim um efeito super atraente para a imagem.
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Mas todo fotógrafo deve ter consciência ao selecionar o que vai


destacar na cena dentre os pontos de interseção entre as linhas
imaginárias para não capturar uma imagem sem vida, sem sentido, sem
criatividade ou simplesmente “poluída” visualmente. É importante
sempre transmitir uma mensagem com a distribuição dos seus
elementos sobre o quadro.

Logo, antes de apertar o botão da sua câmera, é extremamente


importante analisar a cena que você está prestes a fotografar, e pensar
em como vai posicionar seus objetos ou pessoas para o
enquadramento desejado.

Uma outra técnica que pode estar sendo empregada para você
compreender melhor tais conhecimentos, é no decorrer do método de
edição.

Onde os softwares de edição dispõe de ferramentas para recortar


e organizar as fotografias.

Desta maneira somos capazes de analisar onde pecamos e


podemos corrigir recortando essas mesmas imagens, e refletir sobre
como enquadrar corretamente as próximas imagens.

Um excelente resultado provém do exercício pelo seu olhar.


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5 - COMO DECIDIR QUAL CÂMERA ADQUIRIR

Os dois principais tipos de câmeras digitais dominantes no


mercado atual são as chamadas compactas e as com lentes trocáveis
(possíveis de fotografar em diferentes distâncias estando em um mesmo
local).

Modelos compactos, como sugere o nome, são portáteis, mais


leves, acessíveis, fáceis de carregar. Suas particularidades vão desde o
modelo mais básico ao mais aprimorado.

Em contrapartida, as câmeras com lentes trocáveis proporcionam


uma resolução de imagem muito maior, dando ao fotógrafo liberdade de
criação superior, um funcionamento com maior velocidade, e em
decorrência disso, seus valores são elevados. Os modelos são
comumente chamados de DSLR (Digital Single Lens Reflex), que
basicamente utilizam uma série de espelhos e lentes removíveis para
registrar as fotos.
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Com o avanço dos anos, o mercado tem sugerido modelos com


designs mais básicos e com dimensões menores, mas que propiciam
algumas regalias presentes nas DSLR, como a troca de lentes.

Dentro desse grupo estão os modelos da linha NEX da Sony e a


série NX da Samsung e a máquina Micro Four Thirds feita pela Olympus
e Panasonic. A resolução das fotografias está próxima dos modelos
DSLRs.

Na dúvida entre escolher uma câmera DSLR ou uma câmera


CILC (Câmera compacta de lentes intercambiáveis) são importantes
dois critérios: O visor óptico, por conta do conforto em deixar a câmera
na altura dos olhos e a operação da câmera, na qual as DSLRs saem
na frente por seu autofoco ágil.

Características essenciais para considerar ao comprar sua


câmera:

● Megapixel:

O megapixel (MP) é utilizado em câmeras digitais profissionais e


também em câmeras de smartphones para apontar o grau de resolução
ou definição da foto registrada por ela e corresponde o equivalente a um
milhão de pixels.

Na câmera, as imagens são registradas através de um sensor,


que faz a captação de luz e transforma a informação num conjunto de
pixels.
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A qualidade da foto captada pela câmera será determinada pela


quantidade de luz que o sensor for capaz de absorver.

Câmeras com sensores maiores e melhores possuem pixels


maiores. E quanto maior for o pixel, mais luz esse pixel poderá
absorver, criando mais detalhes na imagem.

● Lente Adequada:

As lentes é que são as responsáveis por projetar a imagem no


sensor. Por isso muitos fotógrafos preferem fotografar com uma câmera
mediana e uma ótima lente ao invés de ter uma câmera excelente e
uma lente que deixa a desejar.

As principais marcas de lente são a Nikon e a Canon, seguidas


pela Sigma, porém outras marcas oferecem equipamentos de altíssima
qualidade como a Leica, Zeiss e Sony.

É importante se atentar para as especificações das lentes, sendo


elas:

Distância focal: define o ângulo de visão da lente (para


referência, a visão humana consegue ver o equivalente a uma 50mm
em uma câmera full frame).

Abertura: indica a quantidade de luz que entra na lente. As lentes


com maiores aberturas são aquelas capazes de capturar mais luz. São
chamadas de ​lentes claras ou rápidas. Com grandes aberturas você
ainda consegue produzir o desfoque.
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Estabilizador de imagem: ​algumas lentes incluem um


estabilizador para minimizar o tremido do movimento das mãos.

Formato: indica o tipo de sensor compatível com a lente. Existem


modelos de lentes específicas para cada sensor, cada uma com sua
sigla. Cada marca tem a sua sigla para os formatos de câmera.

Tipo: existem diversos tipos de lente, como as lentes fixas, lentes


de zoom, lentes objetivas, grande angulares e lentes macro.

● Mostrador:

Consiste no LCD que fica na parte posterior das câmeras, onde é


possível visualizar o que será fotografado além da foto pronta.

A resolução e o brilho são características importantes, sendo o


brilho algo desafiador para alguns fabricantes, que não conseguem
chegar no brilho ideal do LCD para dias ensolarados.

● Fotografia em alta velocidade:

A foto registra a realidade em uma fração de segundo. Caso a


câmera seja lenta, pode-se perder o momento especial por conta do
atraso do obturador, que consiste no espaço de tempo entre o apertar
do botão e o momento que a foto é tirada.
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Ao tirar fotos de crianças ou animais, por exemplo, é de extrema


importância a alta velocidade da câmera, uma vez que movimentos
rápidos podem ser facilmente perdidos.

● Filmagem:

As câmeras atualmente possuem alta qualidade para fazer filmes.


Existem as que filmam com qualidade de 720p até a qualidade Full HD.
As câmeras mais recentes possuem a capacidade de filmar em 4k e até
mesmo em 8k.

● Recursos Alternativos:

Existem outros recursos na câmera, como o foco automático que


mantém o foco no objeto a todo momento, detecção de rostos e
piscadas, Wi-fi, GPS, touchscreen e o HDR (High Dynamic Range) que
faz sobreposição de fotos.
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6 - TIPOS DE LENTES

A lente ocupa papel importantíssimo na fotografia, por agir como o


olho da câmera, e sua qualidade vai determinar a angulação bem como
a nitidez e o foco da imagem.

A quantidade de luz que entra no filme / chip é mensurada pela


abertura do diafragma, representado por um número acrescido de “f”.
Quanto maior a abertura, menor será esse número.

● Quanto maior a abertura:


✓ Mais luz entrará na câmera
✓ Menor será o tempo de exposição
✓ Menor a profundidade de campo
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● Quanto menor a abertura:

✓ Menos luz entrará na câmera


✓ Maior será o tempo de exposição
✓ Maior será a profundidade de campo

Nos tempos atuais, existem uma diversidade gigantesca de


categorias de lentes no mercado. Elas registram cenas diferentes do
mesmo local, ou seja, elas captam diferentes angulações de visão em
um mesmo ponto.

Na vastidão do mundo fotográfico, as lentes são categorizadas em


sete grupos distintos, onde elas são classificadas simplesmente por sua
distância focal, indicada em “mm” (milímetros). Existe uma variabilidade
habitual entre 24mm e 250mm. A distância focal é nada mais nada
menos que a proporção em milímetros entre a superfície do sensor e a
distância em que a cena é invertida logo após adentrar a câmera.

Fonte: DPReview
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Agora conheceremos as particularidades pelas quais as lentes se


diferenciam entre si. Cada conjunto respeita suas qualificações
relacionadas à sua utilização, distorção de perspectiva causada pela
distância focal e proporção referente ao resultado final.

6.1 - Objetiva Normal (lente normal)

Utilização: Essas lentes retratam imagens com


perspectiva próxima da projeção real, em que a
dimensão dos objetos fotografados é fiel à
realidade (não se ampliam, nem se comprimem).

Resultado: menor que o objeto retratado.


Distorção: próxima ao olhar humano.
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6.2 - Objetiva Micro (Lente Micro)

Utilização: nessa categoria, as lentes


são utilizadas em especial para retratar
assuntos pequenos (objetos ou seres), os
quais são aumentados através da construção
óptica da lente.

Resultado: dimensões maiores do que o


objeto ou ser retratado.
Distorção: em razão da baixa
profundidade de campo, o desfoque leva a
fotografia a desconcertar os olhares sobre a
cena.
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6.3 - Lente Macro

Utilização: Essas lentes são empregues para retratar seres ou


objetos de proporções menores. Ela é capaz de focar em curtos
espaços e lugares estreitos, e com isso ela oferece ao fotógrafo
trabalhar todas mínimas particularidades: pequenos insetos, detalhes de
jóias, flores e vegetações miúdas ou micro-organismos.

Imagem: um pouco maior ou menor que o objeto ou ser


fotografado.
Distorção: apresenta profundidade de campo muito reduzida e
distorções.
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6.4 - Objetiva "FISHEYE" (Lente olho de peixe).

Utilização: lentes Fisheye são


principalmente utilizadas em ocasiões onde é
preciso registrar uma área maior do local ou da
cena. Uma grande angular mais potente
consegue mirar um ângulo de cerca de 180
graus em uma mesma cena.

Resultado: proporções menores que o ser


ou objeto retratado.
Distorção: produz distorções exageradas
na fotografia.
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6.5 - Lente Grande Angular

Utilização: lentes grande angular são mais


apropriadas para retratar paisagens ou ainda
situações em que se está a uma curta distância
para capturar lugares estreitos, como exemplo,
ambientes internos onde o enquadramento deve
ser o mais acentuado possível do local. outra
particularidade dessa categoria de lentes é
proporcionar ao fotógrafo um grande ângulo de
visão, como dimensão ou profundeza.

Resultado: proporções menores que o


assunto retratado.
Distorção: distorção mais leve da fotografia do que em relação a
uma ultra grande angular (fisheye).
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6.6 - Teleobjetiva

Utilização: essa categoria de lentes são


bastante utilizadas para retratar objetos ou
assuntos que estão a uma grande distância.

Resultado: proporções menores que o ser


ou objeto retratado.
Distorção: quanto maiores forem os valores da distância focal em
milímetros, maior é a diminuição do ângulo de visão, proporcionando
dessa maneira a ideia de compressão da fotografia.

Fotógrafos esportistas optam por essa categoria para retratar


jogadores a longas distâncias. Paparazzis também utilizam essas lentes
para flagrar celebridades a uma grande distância.
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6.7 - Lente zoom

Fonte: exoticideas

Utilização: nessa categoria, as lentes possuem ângulo de visão


variável. Ao variar o ângulo de vista, o resultado alcançado passa a ideia
de proximidade do assunto que está no meio da área de observação.
Você pode alcançar resultados completamente distintos entre si ao
variar as distâncias focais nesse tipo de lente.

Em razão do seu fácil manuseio, as lentes zoom são certamente


os modelos mais populares dentre todas as outras lentes. Uma
vantagem de se utilizar esse tipo de lente é que ela pode substituir todas
as lentes que possuem distância focal dentre o range alcançado por
aquele determinado modelo de lente zoom.

Resultado: vai depender da distância


focal (existem diferentes tipos de lentes zoom
para cada distância focal).
Distorção: vai depender da distância
focal (existem diferentes tipos de lentes zoom
para cada distância focal).
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7 - Obturador, Diafragma e ISO

A captura de uma imagem pela câmera pode vir a ser clara ou


escura dependendo de sua exposição.

Para modificar essa exposição, existem 3 ferramentas que podem


ser utilizadas: A velocidade do obturador, abertura e ISO, sendo
essencial ao fotógrafo dominar esses mecanismos.

7.1 - ISO (Sensibilidade do sensor à luz).

ISO é o nome dado à antiga velocidade do filme. Hoje é entendido


como a luz que entra no sensor da câmera e é utilizado para regular a
exposição das imagens.

Quanto menor o número do ISO, menor é essa sensibilidade do


sensor e consequentemente, é preciso muito mais luz para a fotografia
ficar clara.
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Nas ocasiões em que se está fotografando em baixa iluminação,


ao aumentar os controles de ISO, o sensor da câmera irá de fato
tornar-se mais sensível à iluminação. Isso propicia ao fotógrafo
configurações possíveis para realizar imagens bem iluminadas ainda
que ele esteja trabalhando em condições de baixa iluminação.

Fonte: epics

Quanto maiores forem os controles de ISO (ex.: ISO 3200, ISO


6400, ISO 12800 etc.), menos iluminação será necessária para se
registrar uma fotografia.

7.2 - Velocidade do Obturador

Na fotografia, velocidade do obturador ou período de exposição,


está inteiramente associado à quantidade de tempo que o obturador da
máquina fotográfica leva para abrir e fechar.

A quantidade de tempo no qual o sensor fica exposto à luz é


controlado pelo obturador.
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Quanto mais rápida essa velocidade, menor o tempo de


exposição. Um dos principais problemas relacionados à lenta velocidade
do obturador consiste nas imagens borradas, seja pelo estremecer da
câmera ou pelo movimento do objeto.

7.3 - Abertura do Diafragma

A abertura do diafragma pode ser comparada à íris do olho


humano. Sendo variável, controla a fração de luz que entrará no sensor.

Os controles de abertura do diafragma dizem respeito ao tamanho


da abertura do diâmetro da lente. Esse diâmetro de abertura na lente é
mensurado através de um conjunto de números denominados por “f”.

É de extrema relevância considerar que quanto maior o número da


abertura, menor será a abertura. Dessa forma, se a abertura de sua
câmera, por exemplo, tiver o mínimo de f-2.8 significa que essa é a
maior abertura e mais luz entrará no sensor.
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Da mesma forma, se o máximo de abertura for f-32, significa que


essa é a menor abertura e menos luz entrará na câmera. Por isso, em
um dia ensolarado, no qual há muita luz ao dispor, será necessário uma
abertura menor (número maior) para que a quantidade suficiente de luz
passe pelo sensor.

Exemplo:

É extremamente importante que os controles de abertura estejam


configurados da forma correta pois eles influenciam de modo direto a
profundidade de campo nas imagens. Uma abertura maior (“f/” menor)
resultará em uma profundidade de campo menor, que a depender da
situação, pode ser um empecilho.

Uma boa fotografia não se faz só com um bom enquadramento,


saber controlar a abertura de forma correta é igualmente importante. Ela
nos possibilita total controle sobre a profundidade de campo acessível
na situação, e nos dá certeza de que o ponto principal da imagem está
perfeitamente focado.
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Algo interessante, é que independente da distância focal da lente,


pode-se utilizar um valor (“f/”) constante de abertura pois, a mesma
quantidade de luz que entra em uma lente 35mm também entra em uma
100mm, por exemplo. Isso porque a velocidade do disparo do obturador
é de 1/125 de segundo, e mesmo os tamanhos dos diafragmas sendo
diferentes, a quantidade de luz é a mesma.
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8 - DIFERENCIANDO O ZOOM ÓPTICO E O ZOOM DIGITAL

Fonte: atravesdasobjetivas

No ano de 1959, começaria a fabricação em massa das objetivas


zoom, que em seu lançamento muitos fotógrafos desdenharam. Com o
avanço dos anos e da tecnologia, os fabricantes foram aperfeiçoando a
construção óptica e acabou virando um item popular dentre os
fotógrafos, e acabou se tornando indispensável em todos modelos
compactos.

As lentes zoom possuem ângulo de perspectiva alterável. O


fotógrafo que possui esse tipo de equipamento é capaz de aproximar ou
afastar o zoom do objeto que está fotografando em sua própria lente,
sem se fazer necessário trocar de lentes para se fotografar um assunto
que se está em constante movimento, por exemplo.

Entretanto, não é certo que quanto maior o número do zoom na


câmera, mais qualidade terá a imagem ao fotografar longe do objeto.
Isso porque para uma alta qualidade da foto são necessários outros
quesitos, como por exemplo o tipo de zoom optado.
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O que possibilita o zoom é a construção telescópica flexível da


lente, onde um jogo de vidros refratores que constituem desde uma lente
grande angular (que também é zoom) até mesmo a uma teleobjetiva
(que também possui zoom óptico, ou seja, da própria lente).

Isso pode ser uma vantagem para o fotógrafo de eventos, que não
pode perder tempo trocando de lentes para fotografar um casamento ou
aniversário, nesse tipo de situação onde você precisa de agilidade, esse
tipo de lente é uma boa pedida.

A única desvantagem nesse tipo de lente é que elas podem ser


ligeiramente mais escuras do que as lentes que possuem distância focal
fixa.

Há dois tipos de zoom, o zoom óptico e o zoom digital. Muitos


fotógrafos desconhecem essa diferença, principalmente os iniciantes.

Agora vamos saber como diferenciar ambos:

8.1 - Zoom Digital

As câmeras digitais possuem esse tipo de zoom, que logo fascina


os iniciantes da fotografia, que são atraídos com os grandes números,
que induzem ligeiramente no momento da escolha de qual equipamento
comprar.

Em termos de qualidade, o zoom “artificial” é bem inferior quando


comparado ao zoom óptico. Só é possível utilizá-lo através de um
software embutido na câmera, a partir de algoritmo numérico.
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A imagem projetada no sensor não se modifica, ao contrário do


zoom óptico, uma vez que o aumento da imagem ocorre como o zoom
de um computador ou smartphone, perdendo qualidade e nitidez.

A seguir, um exemplo:

A imagem acima tem dimensões de 3000 por 2004 pixels. Se for


aplicado o zoom de 2x, a câmera irá desconsiderar as bordas da
imagem, focando em seu centro, nas proporções de 1500 por 1002
pixels. Isso ocorre justamente por esse tipo de zoom apenas "esticar" a
imagem, sem aproximar de fato o objeto e somente será possível
visualizar a imagem sem qualidade, quando for transferida para o
computador.

Nos modelos atuais, quase todas as câmeras compactas possuem


ambos os zooms (óptico e digital).
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Ao selecionar a função de zoom, a lente se movimenta-se então


como zoom óptico e então o zoom digital proporciona uma aproximação
extra.

Não é recomendado que se utilize completamente seu zoom


digital, pois ao aproximá-lo exageradamente ele compensa o zoom
diminuindo a qualidade de sua foto. Portanto, faça o registro sem
forçá-lo ao extremo, e se precisar, existem diversos editores de fotos
que podem recortar sua imagem (aproximando-se de seu assunto como
se fosse um zoom) sem que você perca a qualidade de sua imagem.

Atenção! Nunca dê importância ao zoom digital e esqueça do


zoom combinado (zoom óptico x zoom digital). É importante a análise
primária do zoom óptico.

Utilize com cautela o zoom digital, pois seu uso exagerado em


algumas situações podem resultar em fotografias desinteressantes e
com baixíssima qualidade e nitidez.

Exemplos:
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8.2 - Zoom Óptico

A variação da distância focal é obtida através da movimentação no


próprio sistema da lente. Dessa forma, a imagem projetada mudará de
acordo com as variações de distância. Melhor dizendo, o zoom irá
aproximar o objeto na imagem, permitindo visualizar detalhes invisíveis a
olho nú.

Assim como um telescópio é igualmente admitido como sendo o


"zoom real" pois ao se fazer próximo do objeto ou assunto, a imagem
visualizada não perde a qualidade ou nitidez. Ele basicamente conserva
aquele determinado enquadramento de modo que nossos olhos não
conseguiriam ver.

Suponhamos que exista um carro no fim da rua que você não


consegue ler a olho nu o que está escrito no adesivo colado em sua
traseira. Ao manusear uma lente zoom, você pode alcançar o adesivo no
carro até ser capaz de ler o que está escrito, sem distorções na foto.
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9 - A INFLUÊNCIA DA ILUMINAÇÃO

A luz natural costuma ser de longe, uma das melhores luzes que
um fotógrafo pode utilizar, sendo que o nascer e o pôr do sol irão
sempre garantir a luz perfeita. Esses horários trazem uma luz mais
macia e suave para a imagem.

Iluminação da Manhã e Pôr do Sol

A luz do sol reflete na Terra de forma indireta nas primeiras horas


do dia, e por isso é mais leve. Isso ocorre, pois, as ondas do sol de luz
azul que percorrem a atmosfera, não chegam à Terra durante o
percurso, tornando o amanhecer levemente avermelhado.

Observe o efeito degradê das cores que se formam ao redor do


sol, conforme vai surgindo no horizonte.
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A intensidade das cores e das luzes escorregam no horizonte,


criando belíssimos raios luminosos no céu.

Iluminação do Meio Dia

Em seu ponto mais alto, o sol ilumina com mais contraste. Devido
à incidência direta de suas ondas azuis, a luz se torna dura, com tons
mais intensos e luz e sombra marcantes.
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É necessário prestar mais cuidados ao fotografar na luz forte do


meio dia. Altos contrastes podem acabar por estourar o brilho e deixar
as sombras pretas.

10 - DOMINANDO O BALANÇO DE BRANCO (White Balance)

O balanço de branco (white balance), é a ferramenta que equilibra


os elementos brancos da foto. Com ele, é possível determinar as cores
reais dos objetos, através da fidelidade do branco à realidade.

Em uma câmera de qualidade, essa ferramenta leva em


consideração a temperatura da cor, que pode ser mais fria ou quente.

Diferentemente do olho humano, as câmeras não conseguem


captar o branco sob fontes diversas de luz. Por isso, por várias vezes
ocorre de um objeto branco obter tons azulados, alaranjados ou até
mesmo esverdeados na imagem, ou seja, cores irreais que deixam a
imagem desagradável.

Saber controlar o balanço de branco pode evitar que isso ocorra,


além de trazer maior profissionalismo na fotografia.
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Observe os exemplos:
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Na foto acima, o balanço de banco automático conservou a


tonalidade dourada da imagem. Foto feita na Hungria com 25 segundos
de exposição.

10.1 - As Temperaturas das Cores

A temperatura da cor consiste no tom da luz que emana de um


objeto, ou seja, é a cor da luz.

A luz possui uma composição espectral, que definirá a sua cor.


Algumas luzes serão mais quentes e outras mais frias. A unidade de
medida da cor da luz é o Kelvin (K). Quando falamos em luz quente ou
fria, não estamos nos referindo ao calor físico, e sim à tonalidade de cor
que ela irradiada ao ambiente.
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É importante saber que a luz se propaga em forma de ondas.


Quanto maior for o comprimento dessa onda, maior será a temperatura
da cor, ou seja, mais fria. Da mesma forma, quanto menos essa onda,
mais intensa a energia de sua luz.
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A temperatura das cores é um conhecimento de extrema


importância na fotografia:

Temperatura da cor: Fonte de luz:


1000-2000k Luz de velas
2500-3500k Luz halógena
3000-4000k Pôr do sol / Aurora
4000-5000k Lâmpadas fluorescentes
5000-5500k Flash
5500-6500k Meio dia (Céu Limpo)
6500-8000k Céu moderadamente nublado
+ 8000k Sombra / Céu muito nublado

O desvio de cores pode ser explicado pela temperatura da cor,


uma vez que a maioria das fontes de luz refletem ou são atravessadas
pela luz. Dessa forma, o verde magenta do balanço de branco se dá
pelo desvio de cores.

Grande parte das câmeras fotográficas apresentam vários


balanços pré-estabelecidos (AWB) adaptados a cada iluminação.
Geralmente, os símbolos desses balanços são assim:
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O AWB (balanço de branco automático), pode ser encontrado em


todas as câmeras e se adequa a cada tipo de iluminação entre 4000k e
7000k.

Existe também a possibilidade de personalizar o balanço de


branco. O procedimento é bastante simples, só é preciso “ensinar” a
máquina fotográfica de qual cor da imagem corresponde a “branco”.
Para isso, necessitamos de algo que seja branco como uma folha de
papel para fotografar.

Observando essa fotografia, percebe-se que o papel não fica


exatamente branco. (é por essa razão que o resto das cores também
não ficam corretos). Em seguida vamos ao menu e escolhemos balanço
de brancos personalizado.

Um exemplo é caso a fotografia saia com um tom azulado. Para


corrigir, basta aumentar a temperatura da cor, optando por um modo
mais quente.

Existem câmeras fotográficas que permitem o ajuste manual da


temperatura de cor em kelvins.

11 - HISTOGRAMA

Por demasiadas vezes é esquecido pelo fotógrafo, que pela falta


de conhecimento técnico, deixa de utilizar o histograma. Essa
ferramenta auxilia a saber se a exposição e iluminação da imagem estão
adequadas e quais meios podem ser utilizados para corrigi-las.
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As cores primárias vermelho, verde e azul são chamadas de RGB


e consistem nas cores que formam os pixels. Para uma imagem de 8
bits, os brilhos RGB variam entre 0 e 255.

O histograma RGB funciona quando após a imagem ser


processada pelo computador são contados quantos pixels estão em
cada nível (0 a 255) do brilho RGB.

Veja os exemplos:

A faixa tonal pode ter notável variação, e mostrarem como os


números podem ser valores de brilho.

Por isso, o histograma deve seguir a faixa que o fotógrafo busca


comunicar.
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O exemplo indica uma ampla faixa tonal, e os marcadores


mostram regiões na imagem representador pelo nível de brilho no
histograma. A cena possui ( características da imagem).
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Ao lidar com um histograma, o principal ponto a ser levado em


conta é que as variações não estejam muito pra direita nem muito pra
esquerda e sim variações no meio ou médio direito. Caso contrário,
pode ocorrer o “clipping”, quando as informações dos pixels são
perdidas.

12 - PROFUNDIDADE DE CAMPO

A diferença entre o que é nítido e o que não é e até onde essa


nitidez vai em uma imagem, é chamada profundidade de campo. É
possível controlar a profundidade de campo com a abertura e distância
focal, apesar de que o cérebro humano pode ser facilmente influenciado
pelas impressões e distância da imagem para enxergar a profundidade
de campo.

A transição da profundidade é gradativa, sendo que a perda da


nitidez pode ocorrer em objetos mais a frente ou atrás do objeto nítido
principal.
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Para que os objetos sejam nítidos, todos devem estar na mesma


distância da lente, sendo que se estiverem mais perto ou mais longe,
serão desfocados.

A distância em que é captada a nitidez dos objetos é chamada


profundidade de campo. Para aumentar a profundidade de campo,
utiliza-se aberturas menores.

Observe os exemplos:
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13 - COMO MANTER ORGANIZADAS SUAS FOTOS DIGITAIS

Como fotógrafo, é certeza que sua coleção de fotos aumentará


com o passar do tempo, assim como haverão trocas de equipamentos,
câmeras e computadores. Por isso, é de extrema importância manter a
organização de suas fotos. Vamos às dicas:

1. Apague as fotos que não lhe satisfazem, liberando espaço no


seu computador.

2. Ajuste corretamente a data e a hora da sua câmera. Fazer isso


permite que você organize suas fotos cronologicamente.

3. Tenha certeza de que suas fotos estão armazenadas em mais


de um local, como por exemplo em um pendrive, além do seu
computador.

4. Crie uma pasta universal onde estarão todas as suas fotos.


Dessa forma, será mais simples fazer o backup das fotos caso precise.

5. Dentro dessa pasta, faça várias subpastas e as nomeie por


tópico ou evento.

6. Existem softwares que gerenciam a organização de imagens


para encontrar e fixar fotos, como o Google Picasa e Microsoft windows
live photo gallery.
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14 - CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO DO SEU EQUIPAMENTO

14.1 - Mantenha Sempre Limpa a Lente de Sua Câmera

As lentes são como os olhos da sua câmera. Por isso, se


houverem sujeiras ou arranhados, isso refletirá diretamente nas fotos.

Na câmera de uso profissional, presume-se que a lente tem rosca.


Por isso é interessante que seja adicionado um skylight ou filtro UV para
proteger a lente de trincas e arranhões. Esses filtros podem ser
encontrados em lojas especializadas em fotografia.

Entretanto, se a sua lente não possui rosca, é necessário cuidado


redobrado com o uso da tampinha da lente, sempre que não estiver
usando ou ainda melhor se sua lente possui uma tampa interna que é
acionada sempre que a câmera é desligada.

Para limpar a lente, existem kits específicos para isso, além da


utilização de algodão para limpar com delicadeza em movimentos
circulares. Nunca despeje líquido diretamente na lente.
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É possível realizar o mesmo procedimento para limpar o visor LCD


assim como o óptico (com muito cuidado).

14.2 - Higienize os Contatos da Bateria de Sua Máquina

Para evitar danos com as baterias da câmera, mantenha tudo


sempre limpo. Além disso, os metais podem se corroer ao ficarem
expostos por muito tempo. Dependendo da situação, uma simples
borracha pode eliminar a corrosão, porém é sempre importante avaliar o
caso com um especialista.

14.3 - Preserve e Cuide do Slot para Cartão de Memória

A fragilidade do cartão de memória requer cuidados ao inserir e


retirá-lo do slot, para que suas conexões não estraguem. Além disso, é
interessante manter o cartão de memória no seu lugar na câmera, para
evitar corpos estranhos no slot. Caso seja necessário limpar poeira,
assopre delicadamente, nunca introduza nada na abertura do slot pois
pode danificá-lo.

14.4 - Fique Atento: Umidade e Fungos

Danos irrecuperáveis podem acontecer com seu equipamento


caso haja umidade (que levam aos fungos). Porém, a inexistência de
umidade também não é conveniente, por ressecar as borrachas do
equipamento.
Armazenar seus equipamentos de locais arejados, longe de sol e
água ou até mesmo em salas climatizadas irá conservá-los por muito
tempo em ótimo estado.
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Existem também caixas apropriadas para guardar equipamento


fotográfico, como a seguir:

Para lentes sem proteção, colocá-las em um saco de sílica pode


evitar fungos. O material da caixa deve ser de plástico ou vidro por não
absorverem umidade. Caso não utilize a câmera frequentemente, é
importante retirá-la da caixa uma vez no mês, ligá-la e disparar o
obturador.

Para fotos na praia, tenha cuidado com a areia na câmera e


lentes, pois as partículas de areia são grossas e podem danificar
demasiadamente. Além disso, abstenha-se de abrir o compartimento
das baterias enquanto estiver na praia.
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Não toque na lente com as mãos oleosas, isso mancha o LCD e


jamais aponte sua câmera diretamente para o sol (sobretudo as DSLR).
Sua luz demasiada forte pode danificar o sensor.

Para proteger seu equipamento, sempre o carregue dentro de


mochilas apropriadas e deixe sempre ao seu alcance, e nunca junto às
bagagens.

Nunca se esqueça de ler o manual de instruções da sua câmera


para informações específicas do seu equipamento.
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15 - CONCLUSÃO

A fotografia possui um amplo leque a ser explorado, transmitindo


momentos na fotografia documental e jornalística e conceitos e ideias na
publicitária por exemplo, através de editoriais de moda.
Fotografar nada mais é do que mostrar um panorama da alma.
Revelar desde os sentimentos e emoções, seja de momentos, de uma
pessoa ou de um conceito de uma marca.

Marcas e produtos se utilizam da fotografia como forma de vender


mais, de tornar seus produtos mais atraentes, já que 99,99% da
população sempre foi mais visual e motivada por isso, acaba por se
interessar ou não por uma marca.

Portanto, as fotos que são tiradas por todo o mundo à fora, são
usadas de diferentes maneiras, para diversos tipos de propósitos, seja
eles comerciais ou não.

Parabéns, você concluiu o seu curso online de fotografia! Continue


praticando e sempre buscando conhecimento para se tornar um grande
profissional na área.

O curso é sempre atualizado e quando isso ocorrer, você será


notificado no seu e-mail!

A equipe do Curso online de fotografia agradece!


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comercial.

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