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306 mente, por despacho do Ministro do Trabatho, qne antor- aaré’« distribuigto da totalidade dos duodéeimos venei- dos na data da promulgacio da presente le “Art. 4? As inGsitulgios a que 30 rofere o artigo 2°, quo necessitem, pot cause dos sous defeite, do auxilio do Bstads, onviarko a0 Ministério do ‘Trabalho, dentro do trinta diss a partir da publicagio desta lei, por inter- nédio do respeciivo governador civil, que informaré, 0 pedido acompanhado do documentos’ que comprove fquais 0$ seus rendimontos.ordinévios @ qual a média di Ha do individues @ quem prostam assistencia, @ nico. A média a quo se refere @sto artigo serd a re- Jativa ao azo civil de 1820. ‘Art, 5." A impartincia om escudos de subsidio a cada ‘uma destas institaigies nfo poderé sor superior & dife renga nogativa entre 60. por eonto da soma em eseudos do todas as stas rocoitas ordinérins anuais © 0 produto de 365 pelo nimero médio didrio do hospitalizados ou asilados. § taico. Sa a quantin do 500.0004 nio for suficiente para a completa excoutdo.d8ste artigo, « distribuicto da” mesma quantia seré leita por meio de rateio entre todas. 26 instituigdos a subsidias, proporeionalmente ao subsidio maximo a que nos tormos déste artigo cada ume teria Aireito. ‘ ‘Art. 6.° A verba referida no artigo 1° ser4 inserita na proposta orgamontal do Minist6rio do ‘Trabalho para 1920-1921, Instituto de Soguros Sociais Obrigatérios & 46 Providoncia Geral, sob a rubriea eTmportincia dest nada a subsidiar instituigbos de assist@ncia ou henofieta- ins: ‘Art. 7.° 3 igualmente autorizada a abertura no Minis- io das Finangas, om favor do Ministorio do Traballo, do um erédito especial de 90,0008, destinado a reforear vorba inserita na proposta orgamontal do Ministério do ‘Trabalho, Instituto dé Seguros Soeiais Obrigatdrios e de Pravidencia Goral, para 1920-1921, sob a rubrics do deeitar cartes obrigagdos do no recozrer & guerra, mantér francas relagbes.internacionais fandadas na » juatiga oma honra, 7 observar' rigorosainente as prescrigtos do Diréito Internacional, tidas de ora avaite- como regra do eonduta efectlva dos Governos, estabglocor 0” prodominio da justiga © rospoitar os- ‘etupulosimente todds as obrigactes dos ‘Tratados,- "0" nag rags retproees dos poves organizados,. -Adoptain Prost Paioto, que insti 2 Soblodade day * Arig 1. #S1io Memibros antos da, Sociedade das Na.’ des 08 sigaaticios exjos nomes figuram. no anexo 20 Prosonty Pacto, assim eomo os Estados, igualmente men~ ‘clonados no anexo, que tiverem sem reserva acedido a Bpresnte Paolo por deslarnpto entroguo no Secretar jentro-dos primeirds dois moses da entrada em vigorido mesmo Pacto ¢ a qual se dard conhocimento aos otros Membros da Sociedade. Todo © qualquer Wstado, Dogiinio ou Célénie quo 80 ‘governe livromente o que nto esteje designado no anexo, pods tomar-se Membro da Sociedade se a sua admisso ~ for ropolvida polos dois’ torgos da. Assemblea, contanto quo 48 garantias efectivas de sincera intoncto de obser- Yar os seus compromissos internaclonais o que accito 0” regulamentd estabelecido pela Sociedade no quo diz res! polto ax sas forges 0 aos seus arfhamenths militares, Tavais 0 aérens. : Qualquer. Membro’ ds Sociedado, pode, rocofonda: "a¥iso-folto com a antetipagto'de dois anos, rotirar‘se da, ‘Sociedade, egm a condigko de ter camprido nese mo- ‘mento todas‘if} obrigagies internacionais compreéndendo- . as do presente Pacto, Art. 22° A’ aegto da Sociedade, tal como & definida no ‘presente Pacto, soré exorcida por uma Assemblea e-por ‘um Conselho, assistidos do um Sceretaziado permanonte. Art. 3° A’ Assemblea compic-se do Represeniantes acs Membros da Sociedate, __ Roéno_om, époets fizas © todas voze9 quo as cpeuas —s L* SEMESTRE — 1921 na sedo da Sociedade on em outro lo- cal que so convencionar. A. Asseiblea toma coubiecimonto do todo o abjecto que pertenga 2 esfera do acgio da Sociedade ou que diga Tespoito a paz do mundo. Cada Membro da Sociedade ato pode ter mais de tres Representantes na Assemblen nem dispor de mais de wm voto. Art. 4.° O Conselho seré composto de Represontantos das Principais Potencias aliadas ¢ associadas, assim como do Representantes do quatro outros Membros da So ciedade. Estes quatro Mombros da Sociedade serio de- signades pela Assomblea quando @ como Ihe apronver. Hmquanto erse primeisa dosignagio ndo for fete pals Assombloa, os represontantes da Bélgica, do Brasil, da Espana e'da Grécia serio membros do Conselho, Com a aprovagio da maioria da Assemblea, © Conse: Iho pole designar outros Mombros da Sociedade, euja representagio ser do ora avanta permanente no Gonse- Tho. Pode, com a mesma aprovagio, aumentar o nimero dos Membros da Sociedade, que serio escolhidos pola Assemblea para sorem reprosentados no Conselho. © Consetho retinies quando as cireanstancias o exijam © pelo menos uma vez por ano, na sede da Sociedade du em outro local escolhido. © Conselho toniaré conhecimento de toda.a matérin pertenconto & esfera de acgio da Sociedade ou que con- feada com a paz do mundo. Qualquer Membro da Sociedade que nto ostaja r0- proseutado no Consalho seré convidado a al enviar um ‘presentante quando alguma questiio que o interesse ‘especialmente for lovada ao Conselho. Cada Membro da Sociedado representado no Conselho nto dispoe seato de um voto 6 nfo tom mais que wn Reprosentante, 5 : Art, 5.° Salvo disposicdo expressa om contririo déste Pacto ou das eldusulas do presente Tratado, as docisoes da “Assoublea on do Consetho serdo tomadas por unanimidade dos Membres da Sociedado roprosontades na retwiio. Quaisquer questies de proceso que se apresentem nas retinites da Assemblea ou do Conselho, incluindo a desi- guagtio das Comissies encarregadas de inquivir sdbre Pontos particulares, serio resolvidas pela Assemblen ov polo Couselho @ docididas por maioria dos Membros da Sociodade representades na roitnito. A primeira rouaito da Assembles ¢ a primeira rotniao 4g Conselko serio convoeadas polo Presidente dos Esta- dos Unidos da América. Art, 6.° Q Secretariado permanente fica estabelecido na sedo da Sociedade. Compreende um Secretirio Geral © 08 secretivios © o mais pessoal que fOr requarido. O primoiro Secrotitio Geral 6 0 designado no anexo. Para o faturo, 0 Seeretirio Geral ser’ nomeada pelo Consello com a aprovagio da maioria da Assomblea. Os secretétios eo pessoal do Secretariado sto nomes- dos polo Seeretirio Geral com a aprovagio do Conse. 10. O Scoretirio Geral da Sociedade 6, de direito, Seore- tario Geral da Assembles @ do Conseiho. As despesas do Scerotariado sio suportadus pelos Mombros. da Sociedade na proporeto fixada para a Re- particlo Internacional da Unito Postal Universal. Art. 7.° A sede da Socicdade & cstabelecida om Ge- nebra, © Conselho pode s too © momento decidir que ola funeione noutro local. Todas as fungdes da Sociedade ou os sorvigos quo a ‘la so pronden, incluindo 0 Secretariado, sia igualmente ‘eess{veis aos homons o as maulheres. Os Representantes dos Membros da Sociedade © os sous agentes gozam, no exercicio das snas fungbes, das imanidades o privilégios diplomiticos, Os edificios © terrenos ocupadys pela Sociedade, pelos seus servigos ou pelas suas retmides, sio invioléveis. Act. 8.° Os Membros da Sociedade reconhecem que a manutengio da pay exige a rodigto dos armamentos na- cionais ao miaimo compativel com a seguranca nacional ¥ com a execagdo das obrigagdes internacionais impostas por uma acgio comam. © Conselho, tendo em gonta a situagto geogrifica 0 as condigdes especiais de eada Hstado, preparard os pla- x08 daquela reducio, no propésito do os submeter a0 exame € decisio dos diversas Governos. Estes planos devem ser cxaminados om novo, exame ¢, soudo preciso, rovistos, pelo menos, uma ver em cada ‘anos. Depois do adoptados aqueles planos pelos diversos Governos, o limite dos armameatos assim fixado mio podo ser excedida sem 0 consvutimeato do Conselho. Considerando que o fabrico privado das munigdes 0 do material de guerra levanta grandes objecgdes, os Meme bros da Sociedado oncarregardo o Consclho do tomar as providencias nocessirias para evitar os pemiciosos efeitos Gaquele fabrico, tendo porem em atengio as nocessida- des dos Membros da Sociedade quo nio podem fabricar as munigdes ¢ 0 material de guorra necessirios & sna seguranga Os Membros da Sociedade tomam 0 compromisso de permutarom entre si, poli mancira mais lial ¢ mais com- pleta, todas as informagies relativas i eseala dos armamentos, aos seus programas militares, nay aérees, e 8 condipdes das suas indstrias suscoptiveis de sorom utilizadas para a-querra. Act. $.° Haveré uma comissio pormanonte incumbida de ausiliar @ Conselho com 0 son parecer sObro a exe- cugio das disposicies dos artigos 1.° 0 8.* e, dum modo geral, sobre as quéttes militares, navais © adreas. ‘Art. 10.° Os Membros ds. Sociedade comprometem-t0 ‘w rospeitar o ¢ mantor contra toda a agressto exterior intogridade ‘territorial ¢ a indopendéncie poltien pro- sente de todos os Membros da Sociedade. No caso de agresstio, de ameaga ou de perigo de agressto, 0 Con selho tomard providencias para assegurar o eumprimento desta obrigagio. : Act, 1° E expressamente declarado quo qualquer guerra ou ameaga de guerra, quo dirogtamonte atinja on do um dos Meiabros da Sociedade, ‘interessa & Socie- dado inteira, e esta tomaré as providencias necessizias para salvagnardar effezemente « paz das Nagbos. Em semelhante emergancia 0 Secretario Geral convocaré imediataaente 0 Conselho a pedido de qualquer Mombro da Sociedade, Declari-se, além disso, que qualquer Membro da. So- civdade tem 0 direito de amigavelmente chamar a aten- Ho du Assemblea on do Conselho para qualquer cireuns- taneia capaz de afectar as relagies internacionais @ que por conseqiéncia amoacom porturbar a paz ou o bom enteadimento entre as Nagdes, de quo essa paz dependo. Art. 12.° Todos os Membros dx Sociodade eonvém, caso entre les s0 levante questio suscuptivel do moti- var um rompimento, em submeté-la & arbitragem, ou a0 esame do Conselhio. Outrossim, convent em nfo recor- ror 2 guerra, om caso nonhum, antos da expiragho de um prazo de trés meses depois da sentenga dos érbitras ou do relatério do Conselho. - Em todos, 05 ensos previstos neste artigo, a sentenga dos iirbitros seré dada num prazo razotvel ¢ 0 relatirio, do Conselho estaré coneluido nos seis meses que se so- gairem 20 dia em que a questio Iho for submetida. Art. 18.8 Os Membros da Sociedade convém om quo, s¢ entre €les so produzir divergéncia suscoptivel, em xua, opiniio, de uma sulugio arbitral, © so esta divergeacia nao puder ser resolvida de um modo satisfat6rio pola ® vo julgay tl, “pligagtos” que comportam ¢ os tormos daqusle solugla 310 vias diplométicas, a quostto seri. submotia, integral- mente & arbitrage. 5 eGinizo ‘as questios goralmonto susceptiveis do solugio ‘ubitkal ooraproondom-s6 as relativas & interpretaska do tum ‘Pratado, » qualquer ponto do direito internacional, Sexistincia’ do“qualquer feeto que, avoriguado, eonsti- fuiria quebra do compromissg intamacional, ou & exten: ostacou. i pahigega da vanapanio devide Dae Remelbante AYOPTAG Sehy ‘ i 70. Dribnnsl dé -arhiteggem, ao-quil a eanse deve ser submetida, 6 0 Tribunal dosignade pelas Partes 0¥:0 pe vista qas suas conyencdes puteriares. Os: Membann da Bosindade eamprometonrse & expes tar de boa 6 as sentencas proferidas e a nlo recarpere A guorra pontra qualquer Mombra las se conforme. ia ‘Caso nélo soja agathda a sontenga, © Conselha proporé + gg providencias que dovam assogurar-lhe a execu. 2 Ari 14. 0 Qonsolhe ter4 cio plaborar um prajeeto do ‘peibupal pérmanonte de justicn ipternagional e de o sub -ayeter aos Membras da Sociedade, : ‘Fiste-Teibunal toward conhecimento de todos os can- que 98 Partes-Ihe sub- sansultivos sabre, qusl- ‘0 Conse; ‘Aitor-se ‘carfctar infornecinnal qaotam: Daré também parereres Mier pendéntia. ou sssunto de que o incu! tho pn a Assembles. 4, 1b. Se entro os Membros. da Sociedade se susel- tat diforgéaeia soscoptival’ de prnduzix um rompimenta, alo fr spbaqosida & srbitragem provista no sitizo 13: a Mapes 08 Baza cone te porante 0 naselho. Pera Soto ofpifo, baste quo wa dgles dé conhe- iment deste dlvenganc ap Booratrio Gora yu Inard todas a8 providonelas Ueeessérias 3 um inquezite ¢ sxaupe completae.. a “No mais’ curio praza, af Partes dove comunicat The Y-ralatorio’ dé quesido gpm, tados os fetas portientps © i pegas aae reas: O Conselho pode ordepar a ime; dinta publicagto de tais documentos: Coneli ceforgnr-s8 MA or soem 4 solos gs éncia: Se.9 conseguir, publican, pa modida.em ave ‘ing exposigho rolatando os Zalom a8 © ‘Se 8 questo nilo pode sor svlucionada, 0 Conselba r aigirt 6 publicaré wp relatério, votado por unanimidade, fou por maioria de yotos, para fazer constar as circuns- tinclas do caso 9 fs solugdes que recomenda como as mais equitativas ¢ apropriadas. ‘Qualguer Mombrd da Soviedada-reprosontado ng Con- sellip pode igualmepto publiear uma éxposicto do caso 0 dos factos correlatives @ as suas proprias conclusies. ‘So 0 Telatério do Conselho for aceito por unonimidade, io contando com o voto dos Reptesentantes das Partes, 0s Membros da Sociedade comprometam-se 2 milo recor- yor & guerre contra a Parte que se couformar com as conglustos do relat6rio. ‘Caso o Conselho nfo’ consiga fazer accitar o seu rela ‘ério' por todos os seus Membiros, com exeepsio dos Re~ presontanies de qunlquér das Partos no pleito, os Mem- bros da Sociedade rosorvam- Sir Jomes Eric Drumniond, K. C. Mf. Be Bo e+ 7, PARTE IT Fronteiras da Alemanha Art: 27° As fronteiras da Alemanha sero determi nadis do iodo seguiato: 12 Com @ Bélgica: Do: ponto comum as trés fronteiras helga, holandesa ~ ¢ alana e para o Sul: \ ._ o'lite Nordeste do antigo torritério do Aforesnet neu- to, depois o limite Esto do eirealo de Eupen, depo frontoira antro a Bélgica o o cfrealo de Montjoie, depois © limite Nordeste © Hste do cirealo de Malmédy at6 0 seu ponto de encontro com a frouteira de Luxemburgo. 2° Com o Luxenburgo: A frontoira om 3 do Agusto de 1914 até a sua jungio coin a frontzira do Franca em 18 de Julho de 1870, 8. Com a Pronga ‘A fronteira em 18 do Julho de 1870 desde o Luxem- burgo até & Suiga, salvas as disposigves do artigo 48. ax Seosto TV-(Bacia do Sario) da Parto ILI: 45 Com a Swiga: A Srontoira actual + (Be Com a sdustrias ‘A. frpnteira.om 3 do. Agosto, do 1914 dosido 1 Suign aid. Tehose-Slovaguio wals.adianio degnidu. 1¢ SEMESTRE — 1921 G* Com a Teheca-Sloviquias A fronteira em 3 de Agosto do 1914 catre a Alema- nha ¢ @ Austria, dosde o sex ponto de encoutro com antigo Jinite aduipistativo gue suparara 8 Bobs do wrovineia de Alta-Austria, até 2 pouta Norte do salienta Ba antiga provincia cx Silésia Austriaca, situada a, 8 quilémotzos aproximadamente a Loste do Neustadt, 7.2 Com a Polénia: ‘ Desde o pouto acima definide o até a win ponto'a fisar no terreno aprosimadamento a 2 quilémotros « Leste do ‘Lorzendort: ‘a fronteira tal como seri dofinida om conformidade com 9 artigo 88.° do presente : ‘de li para o Norte ¢ até o ponto oade o Jimite admi- nistrativo de Posnitia eorta 9 rio Bartsch: ‘uma linha a determinar no terreno, deixando a Polé- nia as localidades de: Skorischan, Reichthal, Trembats- chau, Kunzendorf, Schleise, Gross Kosel, Schreibersdorf, Rippin, Furstlich-Niefken, Pawolay, Tsebeschon, Kenra- Gav, Johamisdors, Modzemowe, Bogdaj, ¢ & Alemanha' as localidades do: Lorzendorf, Kaulitz, Glausche, Dal- bersdorf, Recsewitz, Stradam, Gross Wartenberg, Kras- chen, Neu Mittelwalde, Domaslawitz, Wedelsdorf, Usches- ‘chon’ Hawimers de la, para o Noroest, o limite administrativo de Pos- nania até 0 ponto onde corta a linka do caminho de ferro Ravitsch-Hermstadt; do 1d, © at6 0 ponto ondo’o limite admipistfativo de Posnania corta a ostrada Reisen-Tshimau: uma linht a determinar no terreno passando a0 Qeste do Triebusch © Gabel 0 a Leste de Saborvitz; de l%, 0 liinito administrative do Posnsiuin at6 0 soa onto, de encontro com o limite administrativo oriental do cfrealo (Kreis) da Fraustedt; ‘de 14, para o Noroeste o até a um ponto a escolher na estrada entro as localidades de Unruhstadt ¢ de Kopnita: ‘uma Knka.a escolhor no terreno passando Ooste das oealidades de" Geyersdorf, Brenno, Feblea, Altklostor, -—— ‘Blobel, ¢ a Lesto das iocalidades do Ulbersdorf, Buch- . ‘wald, Hgen, Woine, Lupitza, Schwenten ; a do lé, para o Norto 0 até 0 ponto mais sotentriotal do lago Chlop: i ‘wma linha a doterminar no terreno ségundo a linha mé- dia dos Iagos; todavia, a cidade ¢ a estagto do Bents-' chon (inelaindo a jongio das'linhas Schwivbus-Bentscheit @ Zillichau-Bentschon) ficam om torritorio polago do 14, para o Nordeste, c at6 0 ponto de erieontto dos.-~ ites ‘dos elrculos (Kreise) do Schwerin; de Birnbaum!” e do Moseritz: tuina linha a determinar no terreno pessando 2 Testo” do Betscho; do 1é, 0 para o Norte o limito que separa os cizeulos (Kreise) de Seuweria o de Birnbaum, depois para Leste © limite Norto da Posnania até o ponto onde esta linha, corta 0 rio Netzes r ay de 1é, 0 rio acima, ¢ até o seu confluente com o Kuddow: ‘9 carso do Netzo; i de’ 16> rio acima, o at6 a um poato a oscolher-aprosi madamente a 6 quilémetros ao Sueste de Schnoidomahl 0 earso do Kaddow; de la, para o Nordeste até sponta mais meridional di reintrancia formada pelo limite Norto da Posnania apro- ximadamente 2 5 quilémetros a Oosto de Stahvon: ‘uma linha « determinar no terreno deixando nesta ro- gido a vie férxea de Schneidemahl-Konitz inteiramonte em tervitério alemio; do 16, 0 limite do Posnania para o Nordeste até 0 enna do salionte que forma a cérca do 15 quilimetros'a Leste de Flatow 1" SEMBSPRE — 1921 de li, para 0 Nordeste até 0 ponto onde o rio Kamionka encontra 0 Fimito moridioual do civeulo (Kreés) do Konitz a cérea do 8 quilénietros a Nordeste le Grunaw: uma linha a doterminar no terreno deixando a Potbnia as localidades soguintes: Jusdrowo, Gr. Lutau, Kl. La- ¢ 3 Alemaula ay localidades seguintes: iskowo, Battrow, Bock, Grunau; ara o Norto, o limite ontro os eireulos (Kreiee) do Konitz 2 do Schlochan até o ponto onde dste limite corta o rio Brahe; : de 1é, sté a uim pouto do limito da Pomerania situado 416 quilémetros a Leste de Ruminelsburg uma ligha a determinar no terrene deixando as localida- des seguintes'na Polini: Konarzin, Kelpin, Adl, Brisea, e i Alemanba as lovalidades seguiates: Sampohl, New ‘goth, Steinfort, Gr. Petorkau; de 14, para Lesto o limito da Pomeraain, até o eon on- contro com o limite entre os eiveulos (Areisej de Konitz ¢ do Schlochans do li, para ‘0 Norte, o limite entro » Pomerinia o a Prisssia ocidental até 0 poato sdbro o rio Rheda (a e6rea de 8 quilémetros a Norooste de Gohra) onde este rio re- cebe tim afiuente vindo do Noroeste; de 1d, ¢ até. 0 cotovdlo do rio Piasnitz. a eérea de 1 qui- Tometro'5 ao Noroeste de Warscbkan: ‘unie linha a dotorminar no terreno; de ld, 0 curso do rio Piasnitz, rio abaixo, depois a li- nha média do lago de Zarnowitz finalmente o antigo limite da Prissia ocidental até o mar Baltieo. 8.2 Com a Dinemareas A frontsira tal como seré fxada segundo as disposi- ges dos artigos 109.° a 111.° da Parte IIT, Seegzo XII (Sleswig). Art, 28.9 As frontefras da Prissia orioatal serio de- torminadas como segue, do nedrdo com as disposigdes da Seegio 1X (Prissia oriental) da Parto IIT: dum ponto citaado na costa do mar Biltico a cérea de 1 quilémetro 500 ao norte da igroja da aldeia do Prob- bernat e numa dircogio aproximada de 159° a contar do Norte pata Lesto: una linha de eérea de 2 quilémetros, para determinsr no tarreno; do ld, om linha recta om direegio ao farol situado no cotovalo do canal de Flbing ao ponto aproximado: lat tude 54° 19'¥/: N., longitude 19° 26° B. de Greenwich do li, até a embocadara mais a Leste do Nogat numa direceao aproximada de 209° (a contar do Norte para Losto); de li, ria acina, 0 enrso do Nogat até o pouto om gue aste rio deixa o Vistula ( Weiehsel); de Ji, 0 canal de navegacio principal do Vistula, rio acim, depois o limite Sul do cfrculo de Marieawerdor, dopois o do cireulo de Rosenberg para Leste até 0 seu porto do eneoatra com a antiga frontoira da Prassia origntal ; de la, « antiga frontcira entre a Prassix oriental, om soguida’o limite entre os eireulos de Osterodo e de Nei denburg, om sognida, rio abaiso, 0 curso do Skottau, ‘em seguida, rio acima, o curso do Neide até 0 ponto sic tuado a earea do 5 quildinetros a Oeste do Bialutten mais préximo da antiga frontoira da Russias do la, para Leste, ¢ at6.a um ponto imediatamente a0 Sal da interseceio da estrada de Neideabarg-Mlava com a antiga frontoira da Jissi tama liaha a determinar no terreno pasando a0 Norte de Bialutton; de Ja, a antiza fronteira da Réssi até a Leste do en, om seguida, rio abaixe, o canal de na yacio priveipal do Niemen (Memelj,” om soguids 1 Shivrwiel) do delta até o Kuyicedes Llu; 1s dle lay ume linha roctayats 0 ponto de excontro da snar gem oriental do Kuriselc Nebrung ¢ do limite adminis iativo, a cérea de 4 quilémetros no Sadoeste de Nidden de li, dsto limite administrative até a margom oci- dental do Kurische-Nehrung. Art, 29." As frontoiras, tais como aeabam de sor dos- critas, so tragadas @ vormelho numa carta ao milion’- simo, "que est auexa ao presente Tratado sob on." 1 Ein caso de divergencia entre o texto do Tratado 6 aquela carta ou qualquer outra anosa, 60 texto que fara £5. “Art. 30.° Com respeito as fronteitas defiaidas por um curso de gaa, os termos «curso» ou canal» omproga- dos nas doserigics do presente ‘Tratado significam: duma parte, relativamente aos tios no naverdveis, a linha mé- din do curso de gua ou do seu brago principal, © de ou- tra parte, para os rios navogaveis, # linkin média do cx- nal de nivegagio principal. Todavia, pertencerd as Co- nissies do delimitagto previstas polo presente Tratado especitiear so a linha froptoiriea soguirs, nas suas des- locagdes oventuais, o curso ou o canal assim definido, ou se serd determinada dua maneira definitiva pela posi- «ao do curso ou do canal no, momento da ontrada om vi- gor do presente Tratado. PARTE II Cléusulas politicas europeias SEOGA Belgica Art, 31.° Reconhecando que os tratados do 19 do Abril de 1889, quo estaboleciam antos da guerra o regime da Bélgica, jé nto correspondem as circunstincias actuals, a Alemanha consente na abrogagio daquoles tratados @ obriga-se dosdo agora s reconhiocar e observar todas as convenedes, quaisquer que sejam, que veubam a ser foi- tas pelas Prineipais Potenelas sliadas ¢ associadas, ow por algumaas delas, com os Governos da Bélgiea ow dos Peises Baixos, ‘ng intuito de substituir os mencionados ‘Tratados do 1839. Se a sua adesto formal a estas cone vengies ou a algumas das suas disposigies Z8r exigida, 2 Alemanha obrige-se desde ja a déla. ‘Art 32.° A Alemanha reconhece « plena soberania da Bélgica sdbro 0 conjunto do territério contostado do Mo- rosnet (denominado Moresnet neutro). . 33° A Alemanha renuneia, em favor da Balgiea, 1 todos 0s direitos e titulos sobre 9 torritorio do Mores: nuet prussiano, sitando a Oeste da ostrada do Lito « Aisla-Chapelle; a parte da estrada formando « orla este toritério portoneera & Belgica. Art GL? A“Alewanha yonuacia, além disso, a favor da Bélgica, a todos os direitos ¢ titwlos sobre of texriti- ios que formam 0 conjunto dos cireulos (Areise) do Du- pon ¢ Malnédy. Darante os primeiros seis meses quo se seguivem & entrada em vigor de presonte ‘Tratado coro abertos're- gistos pola autoridade belga om Eupon © em Malméds. © os habitantes daqueles territérios terto a faculdade de exprimir neles por escrito 9 seu desajo de verem a tota- lidade ou parte dos-mosmos torritérios mantida sab a so- Derania alemi. ~ Cabera 20 Governo bolga aprosontar o resultado da- quola consults. popular ao conhecimonto da Sociedade das Nagtes, caja docisio a Belgica se compromete a acei- tar. Art. 35. Quinze dias depois de sor posto em vigor o presente ‘Tratalo seri constifuida una comissio com posta de sete membros, cinco dus quais serko numendos polas Prineipais oti iadas © associadas, um pele Alomanha o vw pels Belgica, a fim de fixar no proprio BLE terreno" a nova Tinka fromtoira,ootro a Bélgica 9 a Ale- manha, tendo em consideragio § situagio ccondmica 0 as, ‘vias de comunicacio. ‘As dooisdes serdo tomadus por msioria do votus @ f- eardo sendo obrigatérias para as partes interossadas. Art, 86,° Logo quo a transforéucia da soborania nos territérios ‘cima mencionados. for definitiva, a:naciona- lidade belga serd dofinitivamenta adquitida do plono yeito © com exclusdo da nacionalidado alema polos alo- iiies estabolecidos naqueles territéyios. ‘Todavia os naciouais alomaes que se tenham estabelo- ido nossos territérios postetiormento ao 1.* do Agosto de 1914 nko poderao adquifie avnacionaljdade belga se- do medianta autorizagio do Govérao belga. A Art. 87.° Darante os dois anos queso soguirem & transfordacia dofinitiva da soberania sobre os torritévios atribuidos 4 Bélgiea om virtude do presente Tratado, os hacionais alomaes com mais do 18 anos de idade o oste belocidos naqueles territérios terBo a facaldade do optar pola nacionalidade ales. A opgio do marido abrangeré a da mullior 0 a opsio dos pais abrangeré. a dos filhos com menos de 18 anos de idade: : As-pessoas quo houvorem oxorcido o direito da opgto acima provisto deveria, nos doz meses qne se segui- rem, transportar 0 son domieitio‘para a Alomanba, ‘Torio a liberdade de conseryar os bens imobiliarios que possum nos territbrios adquicidos pola Bélgica. Podordo Jovar os sens hens mBveis de qualquer natu- roza que scjam. Nao les. seré ‘cobrado, por.éste motivo, nonhum di- reito quer de exporiagio quer de importagto. Art. 88° 0 Govero alemia entrogard, som demora, 30 Governo belga os arquivos, registps, plantas, tilos # documentos de toda e qualquer natareza rolativos 88 admjnistragdes civil, militar, financoira, judicial ou ou- tras do termitério transferido, para a soberania da Bél- ica. © Goyerno, stemio rostituiré do mesmo modo ao Go- vorno belge os arquivos ¢ docimontos de qualquer na- tureza que hajam sido confiscados durante a guorra pitas sutoridades slemis nas. administraebs,pblins elgas, ¢ especialmente no Ministério dos Negécios Es- irangoiros, om Bruxelas. Art, 39.1 A proporgiio e « natureza dos eneargos finan- coites di Alomanhs ¢ da Prissia que a Bélgica terd le suportar, por conta dos territérios que lhe sto cedi- dos, serdo fixadas em eonformidade com os artigo 204.° 9,266. da Parte IX (Clinanlas financeires) do presents ‘Veaiado. SEOGAO IL -Luxemburgo Art, 40.° A Alemanha ronuncia, no quo respeits a0 Gran-Dacado de Lusemburgo, ao benoficio de todas as Aisposigdes inseritas em seu favor nos Tratados de 8 de Wovorciro de 1842, 2 de Abril de 1847, 20-25 do Ouita- bro de 1865, 18 do Agosto do 1866, 21 de Fovereiro 11 de Maio de 1867, 10 de Maio de’ 1871, 11 de Junho do 1872, 11 do Novembro de 1902, assim. como om to- das as-Gonvengies consecativas aos roferidos Tratados. A Alomanba reeonhees quo 0 Gran-Dueado de Lu xomburgo deison do fwzor parte do Zollverein alenao partir do 1.° de Janeire. do 1919, renuncia a todos os di 8 sobre a exploragto dos caminhos de ferro, adere 4 abrogagtio do rogino do nout alidade do Gran-Dueado ‘© accita autecipsdamento todos os acordos internacionais realizados polas Poténcias aliadas © associadas relativa- monte ao Gran-Ducudo. Art. 41.2 A Alomanha compromete-se a fazer henof- ciar y Gran-Dutado do Lusombarge, quanto ma podido 1° SEMPSPRE — 1921 para. @sse eleito, the for feito pelas Principais Poteueias aliadas ¢ sssociadas, das vantagens 9 direitos, ostipala dos pelo prosente ‘Pratado em provoita das referiitas Po- tencias ou dos seus nacionais, cm relagto a qi ceondmicas, rolativas a transportes ou @ navogagio brea. SECCAO IIT - Margem esquerda do Reno Art. 43. 1 prothido & Alomanha manter ou construir fortifieagies, quer na margem osquorda do Revo, quer na margem direita, a Ovste duma linha tragada a 5 quildimetros a Leste déste vio. Art, 43° Sio igualmonto proibidos, na zona definida no artigo 42.%, a manutencio © a euncentragio do for gas armadas, ‘quor a tiwlo pormanoute, quer a titulo fomporirio, assim como guaisquor inauobras militares do qualquer naturera que sejam, o a manutengio de quaisquer factlidades materiais de mobilizagao. Arts 44° No caso dé Alomanha transeredir, de quer modo que, soja, a3 dispasices dos artigos 48.° o 43, seré eonsiderada emo eometondo wa acto hostil paka com as Poténcias siguatérias do presente Tratado © tondaiite a pertarbur a paz do mundo. SECQAO IV Bacia do Sarre Art. 45.9 Como compensacio pela dostruigto das ini nas dé earvio no Norte da Pranga, © por conta da im poytincia a pagér pela reparagio total dos projuizos do guerra devidos pola Alemanha, esta eedo A Pranga a propriedade inteira © absolata, franca ¢ livre do quai ‘quor dividas ox eneargos, com direito exclusiva de,explo- ragio, das mines do carvio sitnadad ua Bacia do Sarro, dolimitada como figs axposto no artigo 48.¢ ‘Art. 45.° Com o fim de assegurar of direitos 6 o ben ‘stir da populagio o de gavantir & Franga a plena berdado da exploracio das mivas, a Alemanba aceita as disposigdes dos Capitilos I ¢ 1 do Anexo junto. Art. 47.° No intuito do provor om teinp3 oportunp a0 Estatuto definitive da Bacia do Sarre, tomando em eon sideragio os desejos da populagto, & Franga @ a Alema- aha accitam as’ disposigées do Capitalo IIT do -Anexo junto. } Art. 48,9,Os limites do territorio da Bacia do Sayre, objacto das sogaintos disposigdes, sorko fixaios coma 26 segue Ao Sul ¢ ao Sudoesie: pla fronteira da Prange, tal como 6 fixada polo presente Tratado. Ao Noroeste ¢ ao Norte: yor waa linha segiviudo o ti rite adnisisteativo setentrional do elrealo de Merzig desde 6 ponto onde so destign da frontcira francesa ate © ponto onde corta o limite administrative que sepusa a comuna do Saavholzbach da comuna de Brittea, seguindd, este limite comunal parao Stl © atingindo o lite adm nistrativo do canto de Mersig do mancira @ onglobar no ‘erritério da Baeis do Sarre 0 cantio do Mettlach com excepcio da comuna: de Britton; segaindo sucessi~ vamente os limites adwinistrativos setentrionais dos ean tes de Merzig o do Laustadt, que sio eneorporados no roferido territbrio de Bacia do Sarre, e logo a seguir os limites administrativos que separam’os eizculos do Sar- relovis, do Ottweiller ¢ de Saiat-Wondel dos cireules de Mexzig, de Trives ¢ do prineipado de Birkenfeld, até min ponto situade a 500 metros aprosimadamente ao Norte da aldeie de Porsehveier (ponte calminante do Meta erE SEMESTRE — 1921 Ao Nordesto 0 « Leste: do altima ponto acima detiaida im ponto sitwado a egrea do 3300 a Lesto-Nor deste de Saint-Wendel uma lialia para detorminar uo terreno, assando a Leste de Furschweiler, a Oeste do Roseiberg, a Lesto das cots -118, 229 (Sil de Rosehberg), a Oeste de Li- torsweiler, a Nordeste da cota 464, dopois, soguindo para o Sal a linha da eumiada, até o seu ponto de on- Eantra com o limite administrativo do oiroulo de Kusels do af, para o Sul, o limite do circulo de Kusel, 0 a se- guir 0 do eireulo de Homburg, para » Susuesto, até um poato situado a cérea de 1:000 metros a Ocste de Danz- woilor; dai, at6 am ponto sitnado a cdrea de 1 quilometro 0 Sul de Hornbaeh ‘uma Tiaha para ser determinads no torreno, passando pola cota 424 fperto de 1:000 metros a Suoste de Dune Weiler), pela coia 363 (Puchs-Berg), 322 (Sudocsts de Waldmolr), om segaida a Losie de dagersharg ¢ de Er- bach, onglobando dopois Homburg passando pelas eotas 861 (29,500 aprosimadamente a Loste-Nordesto da dade), 342 (aprosimadamente a 2 quilémetras a Sueste da cidade), 857 (Sehreinors-Berg), 306, 350 (1,500 aproximadamente a Snesta de Schwarzeabach), passando fom seguida a Leste de Finad, ao Suesto das cots 322 © B98, a Brea do 2 quilémetrs a Loste de Webenheim, 3 quilémetros a Este de Mimbach, contornando a Loste © planalto sobre que passa x estrada de Mimbach « Béekvweiler de maneiva a comprecnder a roferida estrada no Pacritério do Sarre, passendo imodiatamonte a0 Norte do ontroncamento das duas ostradas que vein de Béck- wreilor 0 do Althcim ¢ siteado a corea de 2 quilémetros xo Norte de Altheim, depois 20 Sul Ringweilorhof ox ive @ ao norie da cota 322, tornando a alcancar & fronteira francesa no cotovélo quo osta forma 2 edrea de 1 quilometro ao Sal de Hornbach...(Ver a earta do 1/100:000, anoxa ao presente Tratado sob 0 2.° 2). Sora constituida una Comissto do eineo mombros, um dos quais serd noweado polé Franga, um pela Alemanhi fe tr@s polo Conselho da Sociedade das Nacdes, que es- colheré nasionsis doutras Pot8ncias, quinze dias depois da entrada om vigor do prosente ‘Tratado, a im de fixar sobre o terreno o tragado da linha de drouteira acima doserita. : Nas partes do tragado précadonto, que nto coincidem com os limites adioiuistrativos, a Cémissio esforgar-so hé por maater sso tragado, tondo em. conta, na medida do possival, os intdrdsses econdmieos locais © os limites comunais existentos. ‘As’ docistes desta Comissio serge tomadas por maio- Yi do votes 0 svto obrigstcias para as portosintres- ‘Art, 49.° A Alomanba ronuneia, ao governo do torr t6rio acima especificado em favor da Sociedade das Na- ‘bes, cousiderada aqui como fideicomissario. Qhinzo anos depois dn entrada om vigor do presente ‘Pratado, a populagio do roferido tervitério sori. convi- dada a dar a conhecer a soberania sob a qual ela desoja v0r-80 colocade. ‘Art. 50.” As cliusulas sogundo as quais ser ofectuada a enssio das mminas da Bacia do Sarre, bem como as me- didas dostiuadas a assogurar 0 réspeito dos diveitos @ bom-estar das populagdos, o govdrne do territorio © as condigdes em sine deverd ter lugar a consulta popular aeima.prevista, sto fixadas no Anexo junto, que sort considerado como fazendo parte integrante do prosente Tratndo v que « Mlowaula deckara aceitar Anexo Em conformidade com o disposto nos artigos 45.° a 50.° do presente Tratado, as cltustlas segundo as guais seri ofectuada:a cussio pola Alemanha & Peanga da tnas di Baein do Sarre, assim como as medidas das a assogurar 0 respeito dos direitos, o bem-estar das, populagdes, © governo do torvitério 9 as condigdes om que aquelas populagaes sorte chamadas a fazer saber Sob quo soberania dascjariam ver-se colocadas, foram fixadas como se segue capiTULo 1 ‘as propriedades miovras ced © og sua. exloragte 1.2 A contar da entrada em vigor do preseate Tra- tado, todos os jezigas de hulha sitnados dentro da Ba- ia do Sarre, tais como ostio especificados no artigo 48." do referito Tratado, passardo a ser propriedade absoluta do Hstado Sranets. Sstado franets teri o direito de explorar ow de nto ogylorar as mencionadas minas, ou de coder a terceits © dircito ‘de as oxplorar, sem Ihe ser nocessatio obter hhopuma autorizagto prévia nem preencher qualquer for- malidade. (© Estado francés poderi, sempre exigir « aplicagto das lois ¢ regulamantos mineiros alemies abaixo indica- dos, com o fim de assegarar a fixagio dos sous di- reitos. $2. O dircito de propriedade do Estado feancts apli cear-se hi aos jazigos livres ¢ ainda mio concedidos, as- sim come nos jazigos jd concedidos, quaisquor quo se- jam os seus propriotarios actuais, sem distinguir so yortencem 20 Bstado prussiano, ao Estado bavaro, a outros Estados on colectividades, a soeiedades ou a par- ficulares, sor sajaw explorados ou inexplorades, ov quer haja ou nao sido reconheeido qualquer direito de esple- racio distinto dos direftos dos proprietivios do solo. § 8." No que respeita ds minas exploradas, 4 trans. ferecia de propia para o Ustad anes alesse é a todas az dopondéacias das menefonadas minas, par- ticularmente As suas instalag’es o matorial do explora- ‘glo, tanto da superficin como subtorraneas, a0 scl. ma- torial do extracgio, fébrieas de transformagio da_hutba om encrgia eléctrice, coke ou sub-produtos, oficinas, vias de eomanieagio, eanalizagbes eléctricas, instalagbes de captagdo ¢ do istribnigéo da agua, terrenos @ dif. cagdes tais como eseritérios, casas de direetores, ompre- grdos ou opertrios, eseolas, hospitais ¢ dispensdrios ; 408 stock, © xprovisionamentos de toda a natuteza; aos arquivas ¢ plantas, @ em goral a tudo aguilo do que os proprietérios ou oxploradores das minas tem a proprie- dade 00 gdzo com 0 fim de explorar as minas © a8 suas dependéncias 7 ‘A transferducia splicar-se hi igualmento’ ds ‘divides activas a cobrar polos produtos entregues anteriormenite 4 posse polo Estado francés © postoriormente assina- tura do presente Tratado, assim como as cangtes dos gions, cojos datos serio gactatidos polo Estado francés. § 4." A propriadade sera adqairida pelo Bstado trav. cas livee © quite de qusisquer dividas 6 encargos. Toda- via, nilo serio prejudieados os direitos adquirids, ott am via de serem sdquiridus, pelo pessoal das aninas a das suas dopendéneias & data da entrada em vigor do “pre- sente ‘Tratado, no que respeita 2s pensBes de roforma ‘ou na invalider daquele pessoal. Bum componsigdo, a Ale mmanha doveré entregar so Estado franets as roscrvas ateniticas das pensdes que tom direito 0 referido rosso MD.” O valor das prapriadudes assim codidas 0 Bs- tado francés sera determinado pela Comissio de repara- ches pravista no artigo 233.° da Parte VIL (Reparagies) alo presonto Tratado. ste valor sord lovado » erédity da Alemauba ua conta das rapnuraghes. aOR Tana h _ Tosorva das disposigies do mesmo § 2 us - eg @tberd % Alemanha indomnizar os proprietizios on intoressados, quaisquer quo eles sejam- § 6.° Nao seri estabelecida tarila alguma nos cami- hos de ferro ¢ cansis alemiies que possa, directa ou. in- divectamente, prejudicar 0 transporte do pessoal, dos prodatos das shinas © das suas dependéncias, ou dos ma- toriais necessérios A sua exploragio. Bases transportes gozario do todos os ditcitos e privilégios que conven. $008 internacionais sobre os caminhos. do ferro garan-. tam aos produtos' similares de origem francesa." $7.6 O material o o péssoal’necessirios: para a safda @ transporte dos produtos das minas © suas. dopendén- cia sim chmo pare transporte ds aperiios 0 em Pregados, sorgo arranjados pola administragio dos ca minhos do forro da Bacia. : § 8° No sora posto obistéculo algum aos trabalhos complomentares do vias férraas ou do vias navegiveis, quo © Estado francds julgue necessivios para assogurar & salda 6 0 transporto dos produtos das minas @ das suas dependoncias, tais como o desdobramento.das vias, alar- amento das.estapdes, construgio do estaleiros @ dopon- lencias. A distribuigio das déspesas soré, em caso da desacOrdo, submetida a uma arbitragem. 5 O Estado frances poderd também estsbelecer todas as novas de comunicagio, tals como estradas, canali- + tagbes eldetricas o ligagoos telefonicas qué julgar nécos- sitias iy neeessidades da: exploragto. Hsplorart livremoate, som nenhum estorvo, as vias 8 comunieagio de que’ for proprietitio, em particular aquelas que ligam as minas eas suas dependénciag as ¥ias do comunicagto situadas om territério ‘franeds. § 9.° O Estado francts podord sempre-requeret « apli cagto das leis ¢ regulamoatos mineiros alemios, om vi-’ gor em 11 de Novembro do 1918 (sslvas as disposighes exclasivamento tomadas om atengio ao estado de guerra), Pata & aquisicio dos terrenos que julgar necossitios & esploragio das minas o das suas dependéncias. ~A reparagio dos prejuizos causados aos iméveis- pela. exploragio das referidas minas e das suas depondéacins seri regulada- om eonformidado-com as jeis © regula- ‘mentos ininciros alemios acima indieados. § 10.° Qualquer pessoi a quem o Estado francés se _ fubstitua na totalidede ou parto dos sous diveitos sobre g exploragio das mioas on das suas dependéncias go- 4st das prorrogativas estipaladas no presente Axexo. § 11°. As minas ¢ outros iméveis, quo se tornaram propriodade do Estado francés, nfo poderdo nunca ser objecto do medidas de caducidade, de resgate, de ex- propriagdo ou do requisigdo, nom de toda e qualquer oi ‘ra thedida quo fira o dizeito do propriedade. O possoal ¢ o material destinados & exploragdo dostas miaas ou das suas deponddacias, assim como os produ- {o8 extraidos das mesmmas minas’on fabrieados nes suas depondencias nko poderdo nunca se* objecto de medidas de roquisgto. §.12.* A exploracio das minas © das suas dependén- cias, euja propriedade passat para o Estado franeas, contiunard, salvas as disposigtes do § 23.°, adiante, & sor submetida ao regime estabelecido’ pelas leis © zogulamentos alemies om vigor a Lt de Novembro do 1918 (salvas as disposigdes exclusivamonto tomadas om ‘eonsequdncia do ostado do guerra). . Os direitos dos operérios serto-igualmente mantido’, fais como resultavam, a 11 deNovembro de 1918, das leis © rogalamentos alemies aeima mencionados, o sob ‘Nenhui ombarago seré eriado A introdugio ¢ emproge ‘la_mto do obravostrangeira na Bacia, nas minas o& nas “nas depondencias. Os opersrios « empregados de nasionalidade francesa poder fazer parte dos siadicatos francescs. $13’ A-conteibuicto das.minas e das suas dependéa- ias, tanto pare o orgamento local do territério da Bacia do Sarre, como para os impostos comunais, seri fixada tomando-se em justa cousideragio'o valor proporcional Gas minas em relagio ao coojunto da riqueca tributével da Bacia, § 14.° Estado frances poderit sempre fundir 6 con-. servar come dependéneias das minas éscolas- primaries 0a, téenieas para uso do pessoal e dos filhos déss0:p soal, 0 mandar gue. se, ministre nessas escolas’0 ening Mages francesa, com progranias 0 mostros da sua ee cola. so Poderé outrossim funder 0 administrar hospitais,sdiss | oosirios, easas o Jardins para oporévios @ ovtras obras le assisteacia o solidariodad, ok § 15. O Estado francds tera toda a libordade do jx coder, como entender, a distribuigio, expedigio e fxagic- dos pregos le venda dos produtos das minas o das suas dopendéncias. Todavia, qualquer que seja a produgio das minss, 0 Governo francés comprometo-se a fazor com que os po~ didos do consumo: local, industrial @ doméstico, sejam sempre atendidos na proporgdo oxistente durante 0 ano: do 1918 ontre 0 consumo local ¢ a produgio total da Bacia do Sarre. wes capiruro 11 ~* Goveno do terititio da Basia de Sarre $.16.° 0 Governo Yo territirio da Bacia do Sarre sors, confiado » uma Comissiio reproseatanto da Sociedade das Nagios. Esta Comissio terd-a sua*sedo no territério da” Basia do Sarre’ 2 : $ IT? A Comissio do Govarno provista no §-16: serd composta de cinco membros, nomeado pelo Conse- Iho da Sociedade das Nagoes, © compreondoréam wom bro franees, um membro nfo francés oriando e habitante. do territério da Bacia do Sarre, 9 tres membros perten- contes a tres paises quo nio’a Frenga nem Alemanha. ‘Os membros da Comissio do Govérno serio nomeados Yor tm ano ¢ 0 sou mandate poderd ger roovado. Po+ lero sor demitidos pelo Conselho da Sociedade das Na- sbes, quo.darg providencies para a sta substituigio. Os membros da Cnmissto do Govérno terk0 dircito a! um vencimento, que seré fixado pelo Conselho da Socie- dade das Nagdes o pago polas roceitas do territério,, § 18°. Q Prosidente da Comisstio de Governo sors no” meado por um ano pelo Conselho da Sociedade das Na- ‘gles, @ do etre os-membros da Comissio; os sous podo- Tos serdo renoviiveis. i Le 0 Presidento desempenhard as fungUos do agento.ex6%. cutivo da Comissao. a oe §,19.° A Comissiio de Governo tord, no territério- de Bacia do Sarre, todos 0s poderos do govémo perteacen: tos anteriormente a0 Império Alomio, & Prissia 0 & Ba- vviera, compreendendo o de nomeat ¢ exonerar os fancio- nérios ¢ de criar os érgtos administeatives @ represen- tativos que julgar nevessérios, ‘Tord ‘plenos poderes para administrar ¢ oxplorar os caminhos do. ferro, os eanais © os diferentes sorvigos ply Blicos. As suas docisios serio tomadas por maioria do votos! $20.' A Alomanha por 2 disposigno do‘Governo da Bacla do Sarre todos 0s documentos ‘oficiais 0 arguivos ‘que estojam na posso da Alemanka, dum Estado alemio ox dama antoridade local 9 s0 rofiram ao tervitrio da~ Bacla do Sarra ou aos direitos dos sous habitantes.. § 2L.° Portoneord & Comisszo do Govérno assegurar, por quaisquer meios ¢ em qnaisquer vondigdes que jal- Bar eonvenientes, a protecgio no estrangeiro dos inte- sses dos habitantes do torritorio da Bacia do Sarre. $ 22. § Comisstio do Govérno teri o pleno usuftuto des propriedades, niio falando das minas, parteneentos, tanto a titulo de dominio piblico como a titulo de domf ae NE soviorie s 12 SEMESTRE — 1921 317 nio privado, ao Governo imperial alemio ou 20 Govérno de quilgeer Bstado slemte no teritrio de Bacia do arre. No quo rospeita aos caminhos de ferro, far-so ha uma oquitativa repartigo do matorial cireulante por uma. co- missto mixta, om que estariio representados a Comissto de Govorno do territério da Bacia do Sarre e os cami- hos de ferro alemies. ‘AS pessoas, a8 mereadorias, os navios, os vagdes, 08 volealos e os transportos postais quo seiam da Bacia do Sexro ou nela entrem gozardo de todos os direitos @ van- tagens relativos 20 transito ao transporte tnis como es- tio ospecifieadas nas disposigdes da Parto XII (Portos, Vias aquéticas e Vias férroas) do prosoate Tratado. 28° As leis 0 regulamentos om vigor no territorio da Bacia do Sarre em 11 de Novembro do 1918 (salves, as disposigdes promulgadas om virtude do estado do guerra) continaarao a ser aplicéy So, por motivos do ordom goral on para por ostas lois, 0 regulamentos de acdrdo com as estipulacdes do pre- sente Traiado, for secossirio introduzir neles alguimas modificagies, estas modifieagdes sorio docididas © afve- tuadas pela Comissiio de Governo, depois de ouvidos os representantes cloitos pelos habitantes, na forma que a Comissito docidir. Noniwma modificacio poderd ser introduzida no re- ime legal de exploragio, provisto no § 12.*, sem eon- salta prévia do Estado francis, a ndo ser quo essa mo- Gigcagio seja consoquéncia duma rogulamentacio geral de-trabalho adoptada pels Sociedade das Nagbos. Na fixagio das eondigdes 0 das horas de trabalho para os homens, as mulberes @ as oriangas, 2 Comissio de Govarno dover tomar em consideragto os desejos emi- tidos polas organizagdes locais de trabalho, assim como os principios adoptados pela Sociedade das Nacbos. § 24. Salvas as disposighos do § 4.%, os dircitos dos habitantes da Bacia do Sarro em matéria do seghros pensdes, quer ésses direitos estejam adguiridos, quer os- tejam em vie de aquisigdo & data da entrada om vigor do. presente Tratado, quer correspoadam s um sistoma qualquer de seguros da Alomanha on a pensbes do qual- quer naturora, nio so afectados por qualquer das posigées do presente Tratédo. A Alemauha © 0 Governo do torritério da Bacia do Sarre manierio © protegerio todos os direitos acima mencionados. §.25.? Os ‘Cribunais civis 0 eriminais quo existem na Baeia do Sarre serio mantidos. ‘Sera constituido pola Comissiio de Governo um ‘xibu- nal de justiga civil ¢ criminal’para julgar om segunda instancia as sentengas proferidas por aqueles ‘Tribunais ostatuir sobre ts mavérfas quo estes nfo tenham na sua algada. Pertonceré & Comissio de Govérnu o regulamentar aor- ganizagio ¢ a competencia do reforido Tribunal de justiga. ‘A justica seri ministrada om nome da Comissio de Governo. 5 § 26.° So Comissto de Governo tera a faculdade do cobray taxas o impostos nos limites do territério da Ba- cin do Sarre. ‘As taxas ¢ impostos serio exclusivamento aplicados as necessidades do territirio. 5 Serd mantido 0 sistema. fiscal existento om 11 de No- vembro do 1918, tanto quanto as cireunstancias o per- niticem, ¢ noahume nova taxa, salvo alfandegéria, po- deri ser ostabelecida sem consulta prévia dos reprosen- tantes oleitos pelos habitantes. § 27.° As prosontes disposigves nto afeetario a nacio alidado actual dos habitantes do territério da Bacia do Sure. Nonlum obsticulo seri pdsto Aqueles que dosejarem adquitie outra nacionslidado, ficando ontondido qno em vomeliane, cao sg nova nacional traré como eonseqieneis a perda de qualquer outra. 280 Sub asuperintendonels de Consato de Govereo, 5 habitantes conservariio as suas assembleas locais, as suas liberdades religiosas. as suas eseolss, sus lin 0 direito de voto nto seri exercido por quaisquer as- sembleas que no sejam as assembleas locais ; partencerd, sem distingdo do sexo, « todo o habitanto do mais do 20 anos do idede. $298 Aqucles dos habitantes do territério da Bacia do Sarre qué desejarem deixar este torvitério terko to das as facilidades para nele conservar as suas proprie- dades imobilidrias ot pars as vender a precos equitativos © para levar os seus moveis livres de quaiquer espécie do taxas. § 80.° Nao havoré no torritério da Bacin do Sarre ne. hum sorvigo militar, obrigatério ow volnntirio; a cons trugio de fortificagdes & nelo protbide. 86 serd nele organized um corpo de gondarmeria pars’ a manutengio da ordem. Portoneoré i Comjssio do Govérno prover, em todas as citeunstineias, & protecclo das pessoas e dos bens 20 torritério da Bacia do Sarre. § BL. 0 territétio de Bacia do Sarre, tal como 6 de- Jimitado.pelo artigo 48.° do presento Tratado, seré sub- a0 regime alfandegério francés. O produto dos ireitos de alfandega sobre as morcadorias destinadas xo consumo local seri atribuido a0 orgamento do mesmo territério, depois de folta a dedugdo de todas as despe- sas de cobrangs, Nenkuma taxa do exportagto serd imposta aos produ- tos metaltirgieos ou 20 carvao quo safrem do moncionado territério com destino & Alomanha, nem As osportagies, aleuils com destino As indéstrias do toxrtrio de Bacia lo Sarre Os produtns naturais ou fabricados, originirios da Bae cia, om transito no territério alemio, sordo isentos do quaisquer taxas alfandegirias. O mesmo sucederd com 0s produtos alomfes om trinsito no territério da Ba- cia Durante cinco anos, a contar da entrada em vigor do presente Tratado, os produtos origindtios o procedentos da Beeia gozardo’de tranquia de" importagio na Alema- nha ¢, durante 0 mesmo periodo, a importagio da Ale. manha para o territdrio da Baia, de artigos desti ap consumo local, seri igalmento livre dos di alfindege. Daraate esses cineo anos o Govemo frances resorva'se © direito de limitar & média anual das quantidad’s im. portadas pela Alsicia o Lorena e pela Franca, tos unos do 1911 a 1913, 2 quantidedo das mercadorias quie indloam matérias primas ou semi-manufacturadas expor- tadas livres de direitos da Alomanha © que podem sor admitidas em Franga. Essa média soré doterminade do acbrdo com as infurmactes oficiais e estatisticas que for possivel obter. § 52.° Nenhuma proibieto ou rostrigto sera imposta 8 Greulagto dy moeda francesa no tervtério da Beit do 0 Estado franeds teri o direito de so servir da moada francesa para todas as suas compras ou pagamentes ¢ em todos os seus contratos relatives & esploragto das minas ou das suas dependéncias. § 38.° A Comissiio de Govérno ter podores ‘para re- solver todas as questies 2 quo possam dar lugar a inc torprotagio das disposigaes quo procedom, A Franca ¢ 2 Alemanhe reconhecem que todo 0 litigio, ‘que implique divergencia un interpretnqao das roferidas Aisposigoes, seri igualmento submetido A Comissin de Governo, euja decisio, cmitida por maioria de votes, serd obrigatéria para of dois paises. 318 gapinuto mt Consulta popstar §Bd.°Findo wm prazo de quinzo, anos, a contar da entrada em vigor do presente ‘Vratado, a populace do forritorio da Bacia do Sarre soré convidada a manifestar a sua voatade do soguinte modo: Parse hé uma, votagio por comuna ou por distrito cbbro. as, tres altSrnativas seguintos: a) manutengto do {egimo estabelocido pelo presonte ‘Tratado, @ pelo pro- sente anexoj—2) unio & Franga;—¢) unito & Alema- aha. ‘ an ‘0 diroito do voto pertohicord, sem distingto de sexo, 4s toda a pessoa com mais de BO anos de idado & data da consulta, e que habitasse 0 teiritério A data da assi- netura do Tratado. "AS outeas regras, condigbos © a data da votagto serio fxadas polo Conselho da Sociedade das Nagbes, dé modo & assogurar a liberdade, o segrédo o a sinceridade dos votes, § 85.7 A Sociedade das Nagdes decidir actroa da, s0- deranis. gob 2 qual o territério sor’ coloeado, tendo en conta o desoja expresso polo voto da popalagto: 2) Onso 2 Sociedade das Nagdes decida manter, para a totalidado ou parte do teriitério, o fogime estabelecide pelo Tratado e pelo presento-Anexo, x Alemaaha eom- promete-se desde ji. a rennnciar, em favor da Sociedado Gas Nagios, 2 sua soberanip, conforme a Socicdade das Magnes julger noccssirio. A’ oste portenceri adoptar as providéneis prysisas para adaptar o regime, defiuitiva Thonts instaurado, 20s intordssos pormancntes do territé- rio o ao interésso geral : °s) Caso a Sotiodade das Nagdes se pronuacio pola unig com a Franga, para a totalidade ou parte do ter- Titétio, a Alemanha conprometo-se, desde Jt, a cedex A Franga, para execugto da decisto da Sociedade das Na- Bos, todos os seus dircifos ¢ tltulos sobre o teryjtévio que for espécificado pela Sociedade das Nagies; 0) Caso. = Sociolade das. Nogtes so pronvacia pola ‘unite coma Alemanlia, pata x totalidade ou patte do terfitério, 2 Sociedade das Nagbos ineumbird o deve de Proceder & reintegragio da Alemaaba no govérno do to Fitdrio que for especifieado pela Sociedade das NagBes. §§ 35.* Caso a Sociodade das Nagves se pronuncia pela unigo & Alemanha-da totslidade ou parto do territorio éa Bacia do Sarre, 08 diréitos do propricdade. da Franca sobre as minas’ situadas nosta parte do territério sorte Tosgatados na sua totalidado pela Alcmaaha por ‘um “progo pagivel em ouro, Rsse prego sera doterminado por hes peritos; que decidirio por maioria ; um désses peri- tos seré nomeade pele Alemanho, win Rela Prange e um pola Soviedade das Nagdes, nto dev sido este dlsimo sor francés ou alomaio. ‘Se, ii0s seis meses que so soguirem & dovisto dos pe- sitos’ a Alemauha hilo fizer o pagamento do prego acima fixado, 0 dito torrit6rio passiri a pertoncer definitive ‘mente & Franea. § 37. Se, apss 0 résgate provisto no § 86.%, « pro- priddade das minas on duma parte das minas for trans- Ferida para a Alomanba, 0 Estado ¢ 08 nacionals fran- esos terko 0 dircito de comprar na Bacia do Sarre a quectidade de earvito justiiceda pelas suas necossidades industriais 6 domésticas nequola data, Uma combinagto equitativa, estabelacida om tompo itil pelo Consdlho da Soeiodade. das Nagtes, fixari as quantidades de carvio a duragao do eontrato, assim como 08 pregos. § 38° Fiea eatendido que a’Franga ¢ a Alomanba po- dort, ‘por acordos particulares, feitos antes da. data fi- xada para o pagamento do progo de resgate das minas, modifiear as disposigtes dos §§ 86.° 0 Bi.° '§ 39.° O Contelho da Soviedade das Nagdes adoptari ag disposigves ncccsstrias para a organizagto do regime, Lo SEMBSTRE — 1924 2 instauran depois di eatrods vm vigor das decisties da Sociedade dae Naghes meneionadss no § 85° Estas dis. hosicdes compreender%o wa ropartieio oquitativa do to- das a8 obrigagBes: que ineumbem 20 Governo da Bacia do Sarre, e Fosultantes de empristimos levantados pola Comissto on de ontras eausas. Desde a entrada om vigor do.nove regime, os poderes da Comissio de Gordo serio dados por findos, salvo no caso provisio pelo § 35.° a). 40. Nos ,assuntos tratados no proseate Anexo, as desistes do. Conselho da Sociodato das Nagdes sertio to- madas por maioria de votos. seecAo Vv Alsacia-Lotena As Altes Partes Contratantes, tendo reconhecide a obrigagio moral de roparar o prejaizo causado pola Ale manha em 1874, tanto a0 direito da, Franca como & von- tade das populagies de Alsécia e da Lorena; soparadas da. sua pitria apesar do protesto solene dos seus repre- sentantes na Assembles de Boreléus, Concordam nos artigos seguinte Art. BL! Os tervitdrios cedidos & Alewiantia om vir tude dos Pretiminares de Paz, assinados em Versailles 26 do Fovereiro do 1871 ¢ do Tratado do Franefort de 10 do Maio de 1871, sto reintegrados na sobermia fran. esa a daiar do armisticio de LI de Novembro do 1918, ‘As disposigos os Tratados estabelocendo a delimitagio da frontoira antes de 1881 sio novainento postas ent vigor. ‘Att.,52." 0 Govteno alemto entrogard sem demorn a0 Govern francés os arquivos, regisios, phuntas, titulos © documentos do toda © qualquer uatureza relatives bs ‘audpinistragtes civil, nilitar, financcira, judicial, ax ou ‘gae,, dog tervitorios reintugrados ne seberania francesa. Se alguas dgsscs documentos, arquivos, rogistos; titulos ‘ou plantas tiverent sido renovidos, serio restituidos pelo Governo alemio a podido do Govérno franets. Art.,58.° Provor-se hé; por eonvengies sejaradas ev- ‘ted 4 Franga ¢ a.Alomanha, a regdlarizagito dos interés- sos dos babitantes dos torritdrios indieados no artigo 51.", particalarmente no que respeita aos sous direitos civir, ‘ao seu comércio © ao exereieio da sua profissio, feando entendido que a Alemanhia se compromete desde agora fa reconboeer e aceitar as regras fixadas no Anexo junto rolativas & nacionalidado dos habitantes oa das pessoas oriundas dos mencionados territérios, a nfo reivindiear em qualquer ocasito nem em parte alguma eoino sibit tos alemaes aqueles que tiverem sido declarados franee- ses por cm titulo qualquer, # reecber o8 outros no, sen territério o a conformar-se, no que respeita aos bens dos nacionais alemaes nos territdrios designados no artigo: com as disposictes co artigo 267." ¢ do Anexo da See gio IV, Parte X (Cliueulas evandniens) do preseate Tra- tado. (Os aaeionais alemaes que, som obter a nacionalidade francesa, recoberam do Govérno francés autorizaedo pars residir nos referides territérios, niio sero submetidos 3s, disposigdes do mencionado artigo : Art, b4.¢ Possulrdoa qualidade de Alsacianos-Loreno’, para a exceucio das disposicées da prosonte seceio, a3 possons quo trem rexporado a nacionaldede francesa em virtude do § 1.° do Anexo juato. "A partir do dia em que tiverem reclamado a naciona- lidade francesa, as pessoas alndidas no § 2.° do meocio- nado Aaoxo serfo reputads Alsacianas-Lorenss, com cfoito retroactive a partir de 11 de Novembro dy 1918. Para aquelas enjo pedido for rejeitade, 0 boneficio caduears data daquela revs: Serdo igualmente roputadas Alsacianas-Lorenas as pee song morajs a quem esin qualidade tiver sido reconhecida gine polas antarid una ddecisio judicial, At. 35° Os territivios indcados uo artigo 51.° vot tarao para Frana, livres de qoaisquer dividas piblicas as condigies provistas polo artigo 255.° da Parto TX (Clausilas. flaanceiras) do. presents ‘Pratado. Art. 56.2 Em eonformidads com as disposi tigo 256.9 da Parte TX (Cliusnlas fiasneoiras) do pro- sente Tratado, a Franga ontrari ne posso de todos 03 bens e propriedades do Império ou dos Fstados alemaes situados nos terrivérios mencionadvs no artigo 51.°, som ter de pager uom ereditar por éste motivg nenhum dos, Rstados ecdentes. Esta disposigio aplica-se a todos os bons mévois on imoveis do dominio pablies oa privado, conjantameats com todos os direitos de qualquer espécie que pertea- jain a0 Império ou aos Estados alemies, ow 3s suas cireuaserigies administrativas. ‘Os hens da Coroa eos bens particulares do antigo Imperador ou dos antigos soboranos alentes serio ass muilados aos bens do domfaio piblico. ‘Art: 57" A Alemanha nto doverd, por meio de so- breeargas ow por quaisquer outras medidas legais ot administrativas qne nko sejam aplicéveis ao resto do sou territorio, adopiar disposieo alguima tendente a ca prejuizo ao valor legal ou a0 poder liberatério dos instrementos mongtérios ou moedas alemiis com curso logal uit ocasizo da assinatura do presente Tratado © achando-se, na referida data, na posse do Governo fran- ets. Art. ma convencio especial fixard as condigdes Qo reombélso em mareos das despesas excopeionais do guerra adiantadas nv docurso da guerra pola Alsécia- Torena ow suas socicdades piblicas por conta do Im- pério, nos termos da legislagio alema, tals como: paya- Inentes is familias de mobiiizados, roquisigies, abol montos de tropss, socorros as pessoas que hajam sido Sera levada em conta & Alomanba, na fixagio da im- portaneia destas somas, a parte que deveria caber A AL Sicia-Lorena no Impétio, @ fim do pagar as despesis esultantes de tais reombolsos, sendo esta contribuigae seguudo a parte proporefonal dos rendimentos procedenies da Alsicia-Lorena em 1913. t. 59.° O Estado franets eobrar, por eonta pro: pria, os imposios, dircitos ¢ taxas do Império de qual- nor especie, oxigiveis nos torritérios referidos no ar- fig Lec ado ainda cobeados & data do, armistieio de Af de Noverabro de 1918, ‘Art. 60. 0 Govern -alomio rejntegrart sem demora, 0s Alsacianos-Lorenos (pessoas fisieas morais e esta- Doleeimentos pablicos) na-posse do todos 03 bens, direi- osc interdsses a cles pertencentes A data do 11 dy Ne yenbbro do 1018, desde quo tais bens, direitos ¢ intercs- 03 estejam situados em territirio alemio. ‘Art. GLO Govérno alemio comprometese a conti- muar ¢ coneluir sem demora a oxecngio das elénsilas Finsneeiras concernentes 4 Alsicia-Lorean © previstas nias diversas convengdes do armisticto. ‘Art. 82." O Govérno alomio compremete-se a supor- tat 0 eneargo de todas as ponsbes civis ¢ militares de- rides na. Alsieia-Lorena & data de 11 de Noventbra do 1918, ¢ enja manutencio incumbia a0 orgamento do Jn pério alemao. (0 Govarno alemio forneeeri cada ano os fundos no- eessirios para serem pagas em francos, ‘ fle cambio do ano, as quantias a que pessoas residentes na Alsiela-Torena torinm tido direizo, em marcos, s¢ a Alsicia Lorena tives-e fieado sob a jurisdigdo alema “ktenta a obtigacio assumida pela Alept: 2 Parte VIET (Reparagies) do preseate Tratadn, de conreder compousngd0s pelos prejaizos eavsaclos sob firma de multas As papulagies eivis dos paises alindos neat nies dos tergjtorios desigandos no artigo AL” seria. asssimilados as referidas populagdas Art, GH" S20 fixadas na parte XIT (Portes, Vias de gna ¢ View férreas) do presente Traiado as regras quo, dizem respi gitar do Reno ¢ do Moselle. Art. 65." Tres. semanas dupois da entrada em vigor do. presente ‘Tratado, porto de"Strasirgo © o porto do Kohl formario, durante soto anos, um organismo tinieo solo ponto de vista da exploracao. Rete arganismo tinieo ser admiuistrado por um at- rector nomeado peld Comissio contral do Reno © que poder ser demitido por ela. sto direeior deveri sor de nacionalidade francesa Ficari submetido A superintendéncia da Comissio coatral do Reno ¢ residiri om Strasburgo. 5 Estabelecee-se ho zonas livres. nos dois portos, em haraionin earn a Party XIT (Portos, Vins do agua o Vins, Kereass do presente Tratalo. Una Convengao especial entre a Pranga @ a Aloma- nha, ¢ que sert submetida & aprovagio da Comissio ceairal do Reno, dotermieara as modalidades dosta 01 ganizagio, principalments sob o ponto de vists. finat- cir. Fica, entendido que, nos tormos do presente artigo, 0 porto de Kehi compreeaierit 0 conjanto das super heeossirins ao movimentu do porto ¢ a0 dos comboios destinados a fazer 0 sou servigo, compreendendo as ba cals ¢ vias férroas, terraplenos, guidastes, ary ans do eais o de enteeposto, silos, clevadores, fabrieas hidro-cisetricas, qae constituem o material do porto. (0 Govérno alemao compromete-so a adoptar todas as disposigoes qne Ihe forem pedidas no intuito do assega- ray qiuc todas as formagies e manobras de combéios des finados a ou procedenies de Kohl, relativas fanta & mar- ireita como A margem csquerda do Reno, sejam ofectaadas nas melhores condigies posstveis, ‘Podos 0s diveitos 0 propriedades dos partiéulares 36- rao salvoguardados. Em particular, a administragio dos portos abstor-so hi do qualquer medida projudicial aos iceltos de propriedade dos caminhos de ferro franceses om Baden. Seri assogurada nos dois portos @ nacionais, navios e~ mereadorias de todos os paises a igualdade de trata. anouto sob 0 ponto de vist do trtfogo. No caso em que, na.fim do sexto ano, a Frenga on- tenda gue o'estada do adiantamento dos trabalhos do porto de Strasburgo torna necossiria uma_prorrogagio dasgo regime twansitirio, assistir-Iho hi a faculdade de pedir agucla prorrogacio & Comissito central do-Réno, que poder’ eoneader-Iha por am periode que nie excedst ‘8s anos. As zonas francas previstas acima sorio mantidas du: ranie todo 0 perfolo da prorrogacto, Enquanto ako for nomeado 0 director pole Comissito central do Reno, nas condigdes acima indicadas, poder ser slesigrado pelas Principais Potenctas aliadas 6 asso- ciadas wm direetor provisirio, que devord sor do nacio- nalidage francesa, Para tolas as questies estabolecidas pelo presente ar- figo, 2 Comissio central do Reno decidir por majoria, de votes Art. 66.° As pontes dos caminhos de ferro e outras existindo actualmente dentro dos limites da Alsécin-Lo- rena sobre o Reno sori, em todas as suas partes ¢ em todo ¢ seu comprimento, propriodade do Hstado franeas, quo assogurard a consorvagio das mesmas. Art. 67° O Goverao francés substitui-se ao Inpério alemia em codos os direitos deste sobre todas as Tialas do caminho dv ferro geridas pela administragto dos ca- iabos de ferro do Tmpétio & actualmente em explora: io on em construct.

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