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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP

ESCOLA DE MINAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

JOYCE DUTRA RODRIGUES – 19.2.1472

MATHEUS CAIAFFA MOREIRA DE OLIVEIRA - 18.1.1204

RAFAEL MENDES TUKOFF DE MITA – 17.2.8261

RODRIGO JOSE LIBANIO MASABEU – 18.1.1201

TADEU PEDROSA FERREIRA - 18.1.1224

ESTUDO SOBRE O ARTIGO SELECIONADO APRESENTADO À DISCIPLINA DE


COMBUSTÃO

OURO PRETO - MG
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP

ESCOLA DE MINAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ESTUDO SOBRE O ARTIGO SELECIONADO APRESENTADO À DISCIPLINA DE


COMBUSTÃO

Seminário apresentado à Dsc.


Professora Ana Maura Araujo Rocha
em composição do sistema de
avaliação semestral 2022/1.

OURO PRETO – MG
2022
SUMÁRIO
RESUMO 4

INTRODUÇÃO 5

MATERIAIS E MÉTODOS 6
MODELO MATEMÁTICO 7

REVISÃO HISTÓRICA 10
TURBINAS 10
HIDROGÊNIO 10
GÁS NATURAL 12

APLICAÇÕES NA ATUALIDADE 12

CONCLUSÕES 16
RESUMO

O artigo analisando o desempenho,custo de combustíveis e emissão de parâmetros de


50 MW simples e recuperativos ciclos de turbina a gás usando gás natural e hidrogênio tem
como objetivo calcular as eficiências de produção de energia térmica para ciclos simples e
recuperativos a gás com produção de energia constante (50MW) e temperatura de saída da
turbina (450º C).
No estudo foi analisado um sistema para dois casos, um usando gás natural e outro
hidrogênio puro como combustível para turbinas a gás simples e recuperativas.Com a
realização das análises verificou-se que as eficiências do ciclo de turbina a gás recuperativa
foram maiores do que a do ciclo simples .
Em relação ao preço o gás natural tem custos menores quando comparado ao
hidrogênio,apesar disso os ciclos de turbinas com hidrogênio são mais utilizados pois
apresentam vantagens em relação aos desempenhos,meio ambiente e emissão de CO2.
INTRODUÇÃO

A geração de energia por meio de combustíveis fósseis é um agravante para as


condições climáticas do planeta, nesse sentido, avanços no setor de tecnologia de combustão
são primordiais para se melhorar a eficiência destes processos e evitar que maior nível de
poluição ocorra.
Industrialmente, os sistemas estacionários de energia de alta capacidade como
turbinas a vapor e turbinas a gás se fazem necessários dada a alta e constante demanda pelo
fornecimento de energia elétrica.
Combustíveis alternativos como o hidrogênio surgem com o intuito de contornar a
poluição emitida por combustíveis fósseis tradicionalmente usados nestes ciclos
termodinâmicos.
Estudos acerca de sua aplicação se mostraram favoráveis, dentre eles o artigo
apresentado mostra resultados comparativos entre este combustível e o gás natural, tanto para
o caso de turbinas simples quanto recuperativas.
MATERIAIS E MÉTODOS

No artigo analisando é feito um estudo levando em consideração o desempenho,custo


e emissão utilizando dois tipos de turbinas a gás um recuperativo e não recuperativo a
Figura 1 mostra um sistema de turbina a gás recuperativa e não recuperativa..O sistema é
otimizado e avaliado para utilizar tanto o gás natural quanto o hidrogênio como
combustível,para o estudo considerou-se que a produção de energia de todos os projetos da
Turbina a gás eram constantes com valor de 50 MW.
O objetivo principal da suposição de produção de energia constante é poder comparar
os combustíveis para projetos simples e recuperativos,em relação ao desempenho,custo e
meio ambiente. Ao longo do estudo, alguns parâmetros foram deixados constantes para se ter
uma visão com maior exatidão sobre o efeito do desempenho na turbina a gás.Os parâmetros
constantes são apresentados na tabela 1.

Figura 1: Vista esquemática da turbina a gás simples (a) e da turbina a gás


recuperativa (b).
Fonte:Google imagens
Tabela 1 - The specifications assumed constant throughout the analyses for both sGT and rGT systems.

Fonte:Artigo “Analysing the performance, fuel cost and emission parameters of the 50 MW simple and
recuperative gas turbine cycles using natural gas and hydrogen as fuel.”
MODELO MATEMÁTICO

As análises dos ciclos das turbinas foram aplicadas com a utilização do software
EBSILON®Professional (EBSILON) ,as propriedades termodinâmicas como
entalpia,pressão,vazão mássica e temperatura entre outras são calculadas por esse sofware.
Os cálculos de desempenho dos ciclos foram calculados por meio de equações gerais
da termodinâmica como balanço de massa e energia. As equações utilizadas são mostradas
abaixo.

O processo de queima dos combustíveis é uma reação química e sua análise


energética deve ser feita por meio da equação de balanço de energia química. As reações
durante a queima dos combustíveis podem ser escritas como:
(0, 93𝐶𝐻4 + 0, 033𝐶2𝐻6 + 0, 01𝐶3𝐻8 + 0, 01𝐶4𝐻10 + 0, 017𝐶𝑂2) + 1, 0075. (𝑂2 + 3, 76𝑁2) →
1, 083 𝐶𝑂2 + 2, 049𝐻2𝑂 + 7, 8644. 𝑁2

Para o hidrogênio
1
𝐻2 + 2
𝑂2 → 𝐻 𝑂
2

A massa molar é calculada por:

Também foram analisadas as eficiências térmica e energética por meio das equações :
EXEMPLIFICAÇÃO

Utilizando a equação que ocorre durante a combustão temos :


Tabela 2 - Composição adotada do gás natural.

Porcentagem volumétrica do composto Combustível

0,93 CH4

0,033 C2H6

0,01 C3H8

0,01 C4H10

0,017 CO2

Fonte: Autor
Fazendo o cálculo estequiométrico da combustão
0, 93𝐶𝐻4 + 0, 033𝐶2𝐻6 + 0, 01𝐶3𝐻8 + 0, 01𝐶4𝐻10 + 0, 017𝐶𝑂2 + 𝑋. (𝑂2 + 3, 76𝑁2) →
𝑎. 𝐶𝑂2 + 𝑏. 𝐻2𝑂 + 𝑑. 𝑁2

Calculando os valores de X,a,b e d


𝐶: 0. 93 + 0. 033 * 2 + 0, 01 * 3 + 0. 01 * 4 + 0, 017 = 𝑎 → 𝑎 = 1, 083

𝐻: 0, 93 * 4 + 0, 033 * 6 + 0, 01 * 8 + 0, 01 * 10 = 2𝑏 → 𝑏 = 2, 049

𝑂: 0, 017 * 2 + 2𝑋 = 2𝑎 + 𝑏 → 0, 017 * 2 + 2𝑋 = 2 * 1, 083 + 2, 049


𝑂: 0, 034 + 2𝑋 = 2, 166 + 2, 049 → 0, 034 + 2𝑥 = 4, 215 → 0, 034 + 2𝑥 = 4, 215
𝑂: 2𝑋 = 4, 215 − 0, 034 → 2𝑋 = 4, 181 → 𝑋 = 2, 0905

𝑁: 7, 52𝑋 = 2𝑑 → 7, 52 * 2, 0905 = 2𝑑 → 𝑑 = 7, 8644

Substituindo os valores dos coeficientes temos o balanço estequiométrico da equação:


(0, 93𝐶𝐻4 + 0, 033𝐶2𝐻6 + 0, 01𝐶3𝐻8 + 0, 01𝐶4𝐻10 + 0, 017𝐶𝑂2) + 1, 0075. (𝑂2 + 3, 76𝑁2) →
1, 083 𝐶𝑂2 + 2, 049𝐻2𝑂 + 7, 8644. 𝑁2
Para a queima do hidrogênio
1
𝐻2𝑂 → 𝐻2 + 2
𝑂2

Fazendo o cálculo estequiométrico temos:


𝐻2 + 𝑋𝑂2 → 𝐻2𝑂

𝑂: 2𝑋 = 1 → 𝑋 = 0, 5
Substituindo o valor do coeficiente temos o balanço estequiométrico da equação:
1
𝐻2 + 2
𝑂2 → 𝐻 𝑂
2
REVISÃO HISTÓRICA

TURBINAS

A turbina pode ser definida de maneira simples como um equipamento construído


para captar energia mecânica e convertê-la em trabalho de eixo. Um fato conhecido sobre
turbinas é sua larga aplicação na geração de energia e propulsão a jato. Para entender mais
profundamente como o referido equipamento se tornou uma das máquinas mais importantes
da engenharia atual é preciso citar a história de sua criação.
Podemos iniciar com Heron de Alexandria e seu invento o Eolípila, que é basicamente
uma esfera que utiliza vapor direcionado através de dois tubos para gerar movimento em seu
próprio eixo. Porém, apesar do potencial para ser usada como fonte de energia mecânica, esta
descoberta foi tratada apenas como um experimento científico curioso. (PEREIRA; 2010)
Com a invenção do foguete no século XI, os chineses também tiveram sua
contribuição para o que futuramente seria utilizado como meio de propulsão de aviões.
Entretanto, na época essa invenção era utilizada apenas como fogos de artifício, para meio de
entretenimento e posteriormente essa tecnologia passou a ser usada para propelir armamentos
de efeito moral.
No século 18, George Brayton mencionou pela primeira vez em seus estudos o que
viria a ser conhecido como o “Ciclo de Brayton”. Esse ciclo representa o comportamento
termodinâmico ideal de turbinas a gás e mistura ar-combustível, sendo por esse motivo muito
importante para o estudo dessas turbinas.
Ao passar do tempo, a turbina foi amplamente desenvolvida, de modo que sua
eficiência assim como sua utilização aumentaram significativamente. As turbinas ganharam
um grande espaço nas áreas de aviação, como propulsores, e de produção de energia, sendo
utilizadas como geradores em usinas hidrelétricas e termelétricas, por exemplo.

HIDROGÊNIO

O hidrogênio foi descoberto em 1798, pelo químico inglês Henry Cavendish, após
colocar ferro em uma solução ácida notando que o contato entre os materiais iniciou-se com a
formação de bolhas, que queimavam e provocavam explosões. Após isso, o cientista
Lavoisier sistematizou e deu uma nomenclatura para esse elemento, o nomeando como
Hidrogênio que significa em grego formação de água (SIBLERUD, 2001).
O átomo de hidrogênio é representado quimicamente pela letra H e, como elemento
mais simples descoberto, é composto por apenas um próton e um elétron, o que o torna
também o mais leve. Com características muito particulares ele não se encaixa em nenhum
grupo de elementos, isto porque sua natureza eletropositiva o assemelha à família dos metais
alcalinos, porém também se assemelha aos halogênios, por aceitar apenas um elétron na sua
camada de valência.

O hidrogênio quando encontrado em seu estado natural e sob condições ambientes de


temperatura e pressão, possui características como incolor, insípido e muito mais leve que o
ar (SENRA; DE LIMA; DE ABREU, 2014).

Santos (2005), explica que o hidrogênio depende apenas de uma ligação covalente
com outro átomo de hidrogênio para alcançar a sua estabilidade e formar o hidrogênio
molecular (H2). O autor ainda salienta que o hidrogênio tem a mais alta energia por unidade
de peso quando comparado com outros combustíveis, como mostra a Tabela 1.

Tabela 3 - Poder calorífico de alguns combustíveis.

Fonte: Santos (2005).

Quando o hidrogênio é comparado a outros combustíveis, este apresenta maior valor


energético, pois é considerado mais leve e não apresenta átomos pesados de carbono. Por
estar sempre ligado a outros elementos, o hidrogênio não pode ser considerado uma fonte
primária de energia, mas sim, uma fonte intermediária, pois é necessário o emprego de
energia em uma fonte primária para sua obtenção (SANTOS, 2013).

Ainda de acordo com SANTOS (2013), o hidrogênio é descrito como um combustível


comumente utilizado nos programas espaciais. No entanto, a sua utilização em aeronaves
ocorre na fase líquida uma problemática uma vez que a sua temperatura de fusão é de
-259,14°C.
Outra problemática é o seu transporte e armazenamento devido a sua alta reatividade
ele pode causar explosões durante o transporte. E seu tamanho dificulta o armazenamento
devido ao seu pequeno raio atômico sendo necessário materiais específicos na construção de
seus reservatórios.

GÁS NATURAL

O gás natural é uma energia limpa e de origem fóssil, mistura de hidrocarbonetos


leves entre os quais se destaca o metano (CH4), que se localiza no subsolo da terra e é
procedente da decomposição da matéria orgânica espalhada entre os extratos rochosos. Tal e
como é extraído das jazidas, o gás natural é um produto incolor e inodoro, não é tóxico e é
mais leve que o ar.

Tanto o gás natural quanto o gás manufaturado não têm cheiro, eles são odorizados
para serem percebidos em caso de escapamentos. Além disso, o gás natural é uma energia
carente de enxofre e a sua combustão é completa, liberando como produtos da mesma o
dióxido de carbono (CO2) e vapor de água, sendo os dois componentes não tóxicos, o que faz
do gás natural uma energia ecológica e não poluente.

Uma vez extraído do subsolo, o gás natural deve ser transportado até as zonas de
consumo, que podem estar perto ou bastante distante. O transporte, desde as jazidas até estas
zonas, é realizado através de tubulações de grande diâmetro, denominadas gasodutos. Quando
o transporte é feito por mar e não é possível construir gasodutos submarinos, o gás é
carregado em navios metaneiros. Nestes casos o gás é liquefeito a 160 graus abaixo de zero
reduzindo seu volume 600 vezes para poder ser transportado. No porto receptor, o gás é
descarregado em plantas ou terminais de armazenamento e regaseificação.

Sendo assim o gás permanece armazenado em grandes depósitos na pressão


atmosférica e é injetado depois na rede de gasodutos para ser transportado aos pontos de
consumo. Todas estas instalações são construídas preservando o meio ambiente, sendo em
grande parte subterrâneas favorecendo a possível restituição da paisagem.
APLICAÇÕES NA ATUALIDADE

A utilização de combustíveis mais limpos, ultimamente tem sido disseminada para


utilização em turbinas a gás, com o objetivo de reduzir as emissões de gases nocivos à saúde
do ser humano e ao meio ambiente.Com o avanço das pesquisas no setor de utilização de
hidrogênio como combustível,as concessionárias de energia que utilizam do sistema de ciclo
combinado tem a possibilidade de operar futuramente utilizar esse combustível limpo como
fonte de energia principal.o que reduziria consideravelmente as emissõe de 𝐶𝑂2.

A empresa Siemens foi a primeira fabricante a receber a certificação para o conceito


de Usina “H2-Ready”, desenvolvido pela empresa alemã TÜV SÜD,o que aumenta a
segurança das concessionárias ao investir nesse tipo de empreendimento.As principais
inovações da empresa em questão de uso de combustível, verde são as turbinas a gás da série
“Industrial gas turbines” que fazem a produção de energia utilizando até 75% de hidrogênio
como combustível,sendo o restante desse volume o gás natural.Contudo a empresa também
apresenta modelos de turbinas a gás que produzem de 4 à 593 MW.
Contudo,para o estudo em questão, o equipamento mais relevante que a empresa
Siemens produz é a Turbina a gás Aeroderivativa SGT-A35, que pode produzir até 37,2 MW
de potência elétrica , operando com 100% de hidrogênio como combustível, possuindo
eficiência máxima de 40,4% e razão de pressão máxima de 25:1.

Figura 2:SGT-A35 Aeroderivative gas turbine.


Fonte:https://assets.siemens-energy.com/siemens/assets/api/uuid:a42b9bc4-dc1e-4205-a27e-afa3de31b
6f3/familybrochure-gasturbines-sev11-medium144dpi.pdf?ste_sid=0000000000002b320619418f13494
bbdd5b3.
Além disso,a empresa citada desenvolveu o Silyzer 300, um sistema que serve como
produção e estocagem de hidrogênio que alimenta a turbina a gás.A produção do hidrogênio é
feita através do processo de eletrólise que transforma água em hidrogênio,seguindo a seguinte
reação,
2𝐻2𝑂 → 2𝐻2 + 𝑂2

Dessa forma, o sistema apresenta os seguintes dados de operação.


Tabela 4 - Technical data / 1 x Silyzer 300 + 1 x Heat Pump

Fonte:https://www.siemens-energy.com/global/en/offerings/power-generation/power-plants/hydrogen-power-pla
nts.html

Figura 3: Silyzer 300.


Fonte:https://assets.siemens-energy.com/siemens/assets/api/uuid:f55eb0ed-7db1-4bdb-9c3c-54accb3cc
ada/se-hypp-ipdf-july2021.pdf?ste_sid=aed797981b72a558185f4c57b72249e4.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente foram calculadas as eficiências energéticas para a produção de energia


para a turbina simples e para a turbina recuperativa, foram comparadas as pressões de
entrada, temperaturas e consumo de combustível.

Na produção de energia constante a temperatura de entrada da turbina aumenta com o


aumento da pressão enquanto a vazão mássica de ar diminui com o aumento da pressão da
entrada da turbina foram calculadas as eficiências energéticas para a produção de energia
para a turbina simples e para a turbina recuperativa, foram comparadas as pressões de
entrada, temperaturas e consumo de combustível.Isso foi observado nos dois tipos de
combustível (GN e H2) e todos os projetos (sGT e rGT).

Figura 4: Depending on the turbine inlet pressure, the comparison of turbine inlet temperature and air
mass flow rate (a) and the fuel consumption (b), recorded from the sGT and rGT systems for the cases
of using natural gas and pure hydrogen as the fuel.
Fonte:Artigo “Analysing the performance, fuel cost and emission parameters of the 50 MW simple and
recuperative gas turbine cycles using natural gas and hydrogen as fuel.”
Figura 4: The compressor power consumptions and gross power productions calculated for the sGT
and rGT systems for the cases of using natural gas and pure hydrogen as the fuel.
Fonte:Artigo “Analysing the performance, fuel cost and emission parameters of the 50 MW simple and
recuperative gas turbine cycles using natural gas and hydrogen as fuel.”

Os gráficos indicam os valores coletados de consumo de combustível e potência


produzida.Além disso, na Figura 4, é possível notar que abaixo de 4 bar não foi feito o
estudo de produção de energia.O autor explica que os efeitos do hidrogênio no combustível
não são relevantes quando o combustível entra abaixo dessa pressão.

Ademais, é possível perceber ,na Tabela 4, criada pelo autor,que sendo o hidrogênio
um combustível mais caro que o gás natural,a melhor forma de utilizá-lo é sob baixas
pressões em um ciclo regenerativo de calor na Turbina a gás.Dessa forma, o custo por kWh e
a eficiência da energia são otimizados,além de zerar a emissão de 𝐶𝑂2.
Tabela 5 - An overview on the performance and environmental parameters obtained from simple and
recuperative gas turbine cycles for the cases of using hydrogen and natural gas as fuel.

Fonte:Artigo “Analysing the performance, fuel cost and emission parameters of the 50 MW simple and
recuperative gas turbine cycles using natural gas and hydrogen as fuel”.
CONCLUSÕES
A partir dos resultados, o estudo conclui que a performance de uma turbina a gás
recuperativa, para uma dada potência (50MW) e temperatura de saída (450 °C),
comparativamente possui uma eficiência energética maior quando usado o combustível
hidrogênio.

No sentido dos custos por kWh, apesar das vantagens em termos de performance e
emissão, o custo da utilização do hidrogênio se mostrou desfavorável. Enquanto que as
emissões de CO2 no caso do uso de gás natural mostram seus efeitos adversos no meio
ambiente. Nesse aspecto a análise indica uma produção de 46.37 a 71.15 toneladas de CO2 por
hora, enquanto que para o uso de hidrogênio não há emissão.

Apesar do alto custo do hidrogênio nos dias de hoje, espera-se que em futuro, com a
evolução das tecnologias e pesquisas no setor seja possível utilizar esse combustível de uma
forma mais barata e economicamente favorável.

RREFERÊNCIAS

Yıldız Koc, Huseyin Yaglı, Adnan Gorgulu, Ali Koc. Analysing the performance, fuel cost
and emission parameters of the 50 MW simple and recuperative gas turbine cycles
using natural gas and hydrogen as fuel. Iskenderun Technical University, Faculty of
Engineering and Natural Sciences Department of Mechanical Engineering, Turkey. 2020.

Cengel YA, Boles MA. Thermodynamics: an engineering approach. 6th. Ed. New York:
McGraw-Hill Inc.; 2008.

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