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Send. ALUMAR 1@) Instrumentacao INDICE = INSTRUMENTACAO = MEDICAQ DE PROCESSO. ~"SIMBOLOGIA = FLUXOGRAMAS DE PROCESO = DEFINICAO DE PRESSOES - = TOMADAS DE IMPULSO, = MEDICAO DE PRESSAO. = MEDICAO DE VAZAO_ “'SELOS DE DIAFRAGMA 10 SISTEMA DE SELAGEM 11- TEMPERATURA E CALOR 12 VALVULAS MANUAIS 13 = VALVULAS DE SEGURANCA 14 SIMBOLOGIA PARA MONTAGEM DE INSTRUMENTOS 15 DEFINICAO DA FUNCAO tole Nioiniaiuinie pag 12 17 19 20 23 32 42 43 83 99 103 106 107 1- INTRODUCAO Instrumentago e a ciéncia que aplica e desenvolve técnicas para adequacdo de instrumentos de indicagao, registro e controle de varidveis fisicas em equipamentos nos processos industriais, Nas indistrias de processos tais como: petroquimicas, sidertirgica, metalirgica, alimenticia, téxtil de papel, etc, a instrumentagdo e responsavel pelo rendimento maximo de um processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho na elaboracéo do produto desejado. As grandezas que traduzem transferéncias de energia no processo podemos citar: presséo, nivel, vazio, etc., as quais denominamos de variveis de um processo. Classes de Instrumentos Podemos classificar os instrumentos e dispositivos utilizados em instrumentago de acordo com a fung3o que o mesmo desempenha no proceso. a)Indicador: Instrumento que dispée de um ponteiro e de uma escala graduada na qual podemos ler o valor da varidvel. Existem também indicadores digitais que indicam a varidvel em forma numérica de digitos. b) Registrador: Instrumento que registra a varidvel através de um traco continuo ou pontos gréficos, ¢) Transmissor: Instrument que determina o valor de uma variavel do processo através de um elemento primério, tendo o mesmo um sinal de saida (pneumético ou eletrénico, os mais usados) cujo valor varia apenas ‘em fungao da varidvel do proceso. ) Transdutor: Instrumento que recebe informagées na forma de uma ‘ou mais quantidades fisicas, modifica caso necessario as informacées e fornece um sinal de saida resultante. Dependendo da aplicacéo o transdutor pode ser um elemento primario, um transdutor ou outro dispositive e)Controlador: Instrumento que compara a varidvel controlada com um valor desejado a fornecer um sinal de saida a fim de manter a varidvel controlada em um valor especifico ou entre valores determinados. A varidvel pode ser medida diretamente pelo controlador ou indiretamente através do sinal de um transmissor. f) Elemento Final de Controle: Instrumento que modifica diretamente © valor da variavel manipulada de uma malha de controle. Caracteristicas Gerais dos Instrumentos AAs definigdes a seguir adotadas tém se unificado por todos que intervem direta ou indiretamente ao campo de instrumentac&o industrial, com o objetivo de ser empregada 4 mesma linguagem. ‘As definigdes e os temos empregados foram elaborados pela S.A.M.A (Scientific Apparatus Makers Association) em sua norma PMC 20. a)Faixa de Medida (Range): Conjunto de valores da varidvel medida que estéo compreendidos dentro do limite superior e inferior da capacidade de medida ou de transmissio do instrumento. Se expressa determinando os valores extremos. Ex,: 100 — 500°C O— 20PSI b)Alcance (Span): E a diferenca algébrica entre o valor superior € inferior da faixa de medida do instrumento. Ex,: Em instrumentos com range de 100 a 500°C. ‘Seu SPAN é 400°C c) Erro: E a diferenca entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em relago ao valor real da variével medida. Se tivermos o proceso em regime permanente chamaremos de erro esttico que poderd ser positive ‘ou negative dependendo da indicago do instrumento, 0 qual poderé estar indicando a mais ou a menos. = Quando tivermos a varidvel variando teremos um atraso na Transferéncia de energia do meio para o medidor. © valor medido estara geralmente atrasado em relac3o ao valor real da variével. Esta diferenca entre valor real e 0 valor medido é chamado de ERRO DINAMICO. = Quando a varidvel néo estiver variando podemos ter somente o ERRO ESTATICO. ; = Quando a variavel estiver variando podemos ter 0 ERRO DINAMICO e 0 ERRO ESTATICO. d) Precisio: podemos definir como sendo 0 maior valor de erro estatico que um instrumento possa ter ao longo de sua faixa de trabalho. Podemos expressé—la de diversas maneiras: 1) _ Em porcentagem do alcance (Span) Ex: Um instrumento com range de 50 - 150°C, Sendo que o mesmo esta indicando 80°C, tem uma preciso de 0,5%. 80°C + 0,5 x (100/100) = 80 + 0,5°C Sabemos que a temperatura estard entre 79,5°C e 80,5°C. Podemos ter também a preciséo dada diretamente em Ex.: preciséo de +2°C 3) _ Em porcentagem do valor medido Ex.: Precisio de + 1%. Para 80°C teremos uma margem de + 0,8°C. 4) Em porcentagem do valor maximo da escala do instrumento Ex.: Precisdo de 1%. Range 50a 150°C Precis8o sera de + 1,5°C 5) _ Em porcentagem do comprimento da escala Ex: Se 0 comprimento da escala de um instrumento fosse de 30cm, com range de 50 a 150°C e precisdo de 1%, teriamos uma toleréncia de + 0,3cm na escala do instrumento. Podemos ter a precisio variando ao longo da escala de um instrumento, podendo o fabricante indicar seu valor em algumas faixas da escala do instrumento. Ex: Um manémetro pode ter uma preciséo de + 1% em todo seu range e ter na faixa central de sua escala uma preciséo de 0,5%. e)Zona Morta: E a médxima variacdo que a varidvel possa ter sem que provoque variacéo na indicago ou sinal de saida de um instrumento ou em valores absolutos do range do mesmo, Ex: Um instrumento com range de 0 a 200°C e com uma zona morta de £0,1% = 0,1 x 200/100 = + 0,2°C f) Sensibilidade: E a razdo entre a variacdo do valor indicado ou transmitido por um instrumento e a variagdo da varidvel que 0 acionou, apés ter alcancado o estado do repouso. Pode ser dada em porcentagem do alcance de medida. Se um instrumento com range de 0 — 500°C e com uma sensibilidade de + 0,05%, Seu valor seré de 0,05 x 500/100 = + 0,25°C g) Histeresis: E 0 erro Maximo apresentado por um instrumento para um mesmo valor em qualquer ponto da faixa de trabalho quando a varidvel percorre toda a escala nos sentidos ascendente e descendente Se expressa em percentagem do SPAN do instrumento, Ex,: Um instrumento com range de - 50°C a 100°C sendo sua histeresis, de + 0,3% o erro sera 0,3% de 150°C = + 0,45°C. Devemos destacar que o termo zona morta esta incluido na histeresis. h) Repetibilidade: & a maxima diferenca entre diversas medidas de um mesmo valor da varidvel adotando sempre o mesmo sentido de variacio. Se expressa em porcentagem do SPAN no instrumento. O termo hipertibilidade nao inclue a histeresis. Principais Sistemas de Medida Os sistemas podem ser classificados quanto a natureza de suas unidades fundamentais, quanto ao valor dessas e também quanto as relagées escolhidas na determinacio das derivadas. - Quanto a natureza: dois so os sistemas principals: L.M.T e LF.T. a) LMT. Comprimento fem como grandezas fundamentais: L/ Massa = M /Tempo = T b) L.F.T.: tem como grandezas fundamentais: Comprimento = L/ Forga = F / Tempo = T = Quanto ao valor atribuido as unidades fundamentais temos: Tipo L.M.T. 1° Fisico ou Cegesinal (C.G.S.) centimetro, grama, segundo. 20 Industrial Francés (M.T.S.) metros, toneladas, segundo. 3° Métrico decimal (M.K,S,) metro, quilograma, segundo, 4° Absoluto inglés (Ft, Pd, Sec.) pé, libra, segundo. - Quanto as relagdes escolhidas na derivagio pode haver, as vezes liberdade de escolha. Citaremos como exemplo, utilizando a unidade de volume, Considerando © centimetro como unidade de comprimento a unidade de volume tanto pode ser definida em funcdo da relacdo V = L3, que exprime o volume de um cubo, como em funcao da relagio V = 4/3 11 R® que exprime o volume da esfera, No primeiro caso seria 0 volume de um cubo com um centimetro de aresta, no segundo o volume de uma esfera com um centimetro de raio. Sistema Métrico Decimal Criado oficialmente no ano de 1795, sendo tornado obrigatério na Franca a partir do 1840. No Brasil oficializado a partir de 1862. Tem como unidades fundamentais 0 metro, o quilograma e o segundo (M.K.S.). = Metro: Iniciaimente foi definido como disténcia correspondente a décima milionésima parte de um quarto do meridiano_terrestre Atualmente definido em funcdo do padréo depositado no Gabinete Internacional de Pesos e Medidas, em Sevres, Franca. = Quilograma: Inicialmente foi definido como a massa de um décimo cbico de agua destilada, considerada a 40°C. Hoje é definido em funcao de padrao, também depositado em Sevres, adotado como quilo grama padrio. = Segundo: Fracio de tempo correspondente a 1/6.400 do dia solar médio. Sistema Fisico ou Cegesimal Criado pelo 1° Congresso Internacional de Eletricistas reunido em Paris em 1881, aprovando proposta de Lord Kelvin. Tem como unidades fundamentais 0 centimetro, 0 grama e 0 segundo (C.G.S.). - Centimetro: Centésima parte do metro padrao, - Grama: Milésima parte da massa do quilograma padrao. - Segundo: Tem a mesma definigo citada anteriormente. Sistema Industrial Francés Tem como unidades fundamentais o metro, a tonelada e o segundo (M-T.S.) definida em fungo do sistema métrico decimal. Sistema Pratico ou Gravitatério Sancionado em 1901 pela Conferéncia Geral de Pesos e Medidas, surgiu pelo desvirtuamento do sistema decimal, em conseqiiéncia da confuséo entre peso e massa. A unidade de massa do sistema decimal, definida em fungi da massa, do decimetro cubico de agua passou a ser considerada como 0 peso do decimetro cibico de agua. Como sabemos o peso é uma forga que varia de um lugar para outro em fungéo da gravidade. As derivadas do sistema decimal foram no entanto estabelecidas em funcao do quilograma-peso e ndo do quilograma-massa como deveriam ser. Era a negagéo dos principios basicos da metrologia: uma fundamental varidvel. As verdadeiras derivadas do sistema decimal nunca foram usadas e as definidas em fungio do quilograma-peso tornaram-se de uso universal. Em 1901 fixourse ent&o o valor do quilograma-peso e ficou oficializado o sistema, Suas unidades fundamentais so: 0 metro, 0 quilo, grama - forca e 0 segundo (M.Kaf.S.). = Quilograma - Forca: £ 0 peso do quilograma padro na latitude de 45° ou a forga que atuando sobre a massa do quilograma padrao Ihe imprime a aceleragio de 9,80665 metros por segundo em cada segundo, O metro e 0 segundo sao do sistema decimal. Sistemas Ingleses Enquanto as. diversas ages foram sucessivamente oficializando o sistema decimal com excluséo de qualquer outro, as nagdes de lingua inglesa, tornaram-no legal apenas, conservando no entanto o sistema tradicionalmente em uso. Dai o emprego limitadissimo do sistema decimal nessas nagies. Devemos considerar na Inglaterra o sistema absoluto e o pratico. - Sistema Absoluto: Tem como unidades fundamentais: 0 pé (foot) a libra (Pound) e 0 segundo (second). a) Foot: Um terco da distancia entre os eixos de dois tracos paralelos gravados transversalmente numa barra de bronze, reconhecida como Imperial Standard Yard (Jarda padréio) e depositada no Board of Trade, em Londres. A medida deve ser efetuada a temperatura de 62°F. Divide-se em 12 polegadas (inches) e equivale a 0,3048 metros. 2 - MEDICAO DE PROCESSO E 0 conjunto de equipamentos ou sistemas que tem por finalidade fazer a troca de material ou energia. Um processo pode ser téo simples como sistema de bombeamento, (fig.1) ou téo complexo como uma unidade petroquimica Na figura 1 os tanques, a bomba e a tubulacdo constituem os ‘equipamentos do processo. Os proceso possuem trés propriedades principais: - capacidade - resisténcia - tempo morto - Capacidade As partes do processo que armazenam energia so chamadas de capacidade, Ex.: Tanques, colunas, etc. - Resisténcia ‘As partes do processo que resistem a uma transferéncia de energia (ou de material) so chamadas de resisténcia. - Tempo Morto © tempo morto, também chamado tempo de transporte, 6 0 atraso verificado entre a ocorréncia de uma alterago no processo e a sua Percepgio pelo elemento de medigao. Os processos sio geralmente analisados em fungio dos pares de resisténcia-capacidade. No exemplo da figura 1, hd uma série de pares de resisténcia-capacidade. atrito do fluido na tubulagdo constitui uma resisténcia, enquanto que o volume do liquido no tanque e a pressio fornecida pela bomba, as capacidades. Baseando-se neste principio, os processos podem ser divididos em dois tipos: - Monocapacitivo = Multicapacitivo = Processo Monocapacitivo E 0 proceso que se apresenta com apenas uma resisténcia e uma capacidade. = Proceso Multicapacitivo E © processo que se apresenta com varios pares de resisténcia- capacidade. proceso monocapacitivo puro inexiste, porém, muitas vezes um dos pares resisténcia-capacitadade & to grande que engloba todos os demais, passando o proceso a se comportar como monocapacitivo. Para se reconhecer se um processo & monocapacitivo ou multicapacitivo, analisam-se as curvas de reacéo do processo. No processo da figura 2, fagamos medigBes depois de cada par R-C, onde R é a resisténcia oferecida pela valvula e C, a capacidade do tanque. Em “A, temos um ponto monocapacitiv do processo e em “B” um ponto bicapacitativo do proceso. Na figura 3, em um tempo To, o valor da varivel estavel, e no tempo Ti, hd uma anormalidade na entrada do sistema (aumento da variavel de 1 para 4). A partir desse momento, podemos medir a reagdéo do processo no ponto “A”, verificando a curva em um registrador. Observamos que a curva de reagdo é uma reta (fig.3) em Angulo, o que significa que 0s atrasos séo minimos, caracterizando um proceso monocapacitivo. Se medirmos a reago do processo no ponto *B” (fig2.), verificaremos no grafico de um registrador uma curva em “S" (fig.4), caracteristica dos processos multicapacitativos, indicando que a reacio se inicia com um certo atraso, devido as resisténcias a serem vencidas. Caracteristicas de Regulacao de Processos Regulagio é a caracteristica de se colocar 0 processo em uma situagio estavel Existem duas caracteristicas de regulagéo do processo: - auto-regulacdo positiva - auto-regulacdo negativa = Auto-regulagio Positiva E 0 processo que tem a tendéncia para se auto-regular. Na figura 5, tem-se um reservatério com uma alimentacao constante de agua e uma saida livre no fundo. Se a entrada é igual a saida, 0 nivel do tanque se mantém estdvel a uma altura “h” (fig.5). Se a vazio de entrada aumentar ou diminuir e depois permanecer constante, haverd um desequilibrio entre a entrada ea saida. 10 Se a entrada for maior, o nivel subird, bem como a vaz3o na saida também aumentaré devido a uma pressio maior no fundo do reservatorio. O processo se estabilizaré novamente, a um nivel “h” diferente do anterior. Esta é uma caracteristica de auto-regulagio, como mostram os aréficos (figs, 6-A e 6B). varlagéo da, vaziode | entrada -, Auto-regulacio Negativa E 0 processo que tem a tendéncia para se desregular. Na figura 7, 0 reservatério possui uma saida cyja vazdo é mantida constante por meio de uma bomba de valores _constante. Neste reservatério, o nivel “hn” se manterd constante somente se a entrada de gua for igual ao volume deslocado pela bomba. Se a vazo de entrada aumentar, o nivel “h” subiré até transbordar, ou se a vazdo de entrada diminuir 0 nivel do reservatério descerd até se esvaziar. grafico da figura 8 mostra uma curva de processo de auto- regulacdo negativa. Os processos possuem auto-regulacéo _positiva séo_mais simples de —serem controlados. Os processos que possuem auto-regulaggo negativa s& muito mais diffcels de serem controlados (fig. 8). variagae no Condlui-se, dos exemplos ctados, que cada processo possui uma caracteristica. que deve ser estudada detalhadamente para se efetuar 0 controle do proceso. 3-SIMBOLOGIA E 0 conjunto de simbolos usados para representar instrumentos, indicando a sua funcéo. Existem dois tipos de simbologia empregados em instrumentacSo: um, mais simples, usado em conjunto com os processos; outro, usado exclusivamente para diagramar cadeias de controleexclusivas de instrumentaco. - Simbolos Basicos em Interligaco com Proceso Nesta simbologia é usado um circulo para representar o instrumento e letras para identificd-lo, bem como a sua funcéo. A primeira letra indica a varidvel medida ou controlada; a segunda indica a funcdo principal, e a terceira uma funcdo anexa ou secundéria. Ex: U7 Mato FRC —— CONTROLADOR REGISTRADOR Ue uc —— CONTROLADOR INDICADOR 7 PRESSAO PR- REGISTRADOR LETRA| 1° LETRA 2 LETRA 34 LETRA Variavel do Proceso | Fungo do instrumento| Funcéo Adicional A ANALISE ALARME B CHAMA, Cc CONDUTIVIDADE CONTROLADOR: CONTROLADOR D DENSIDADE DIFERENCIAL x ELEMENTO PRIMARIO- E TENSAO SENSOR} E VAZKO RAZAO G VISOR H. MANUAL ALTO I CORRENTE ELETRICA INDICADOR - VARREDURA OU SELEGKO 3 POTENCIA nt TEMPO 7 L (TEMPORIZACKO) _ | TAXA, VARIAGAO, TEMPO ; BAIXO (LAMPADA K NIVEL PILOTO) MEDIO OU M UMIDADE INSTANTANEO INTERMEDIARIO ‘SEDUNDO OPERADOR DA N TORQUE MALHA DE CONTROLE ORIFICIO DE RESTRICAO_ ry CONEXAO PARA PONTO P PRESSAO- DE TESTE pH pH TOTALIZACAO OU Q QUANTIDADE INTEGRACAO R RADIACKO REGISTRADOR OU ALIVIO VELOCIDADE OU Ss FREQUENCIA SEGURANCA, CHAVE SEGURANCA T TEMPERATURA. TRANSMISSOR, U__|_ MULTI-VARIAVEL MULTI-FUNCAO. A VALVULA (ELEMENTO Vv eee FINAL DE CONTROLE) ¢ DAMPER POCO OU PONTA DE w_ | PESO OU FORCA OROVA (BAINHIA) A PRIMEIRO OPERADOR DE x MISCELANEO MALHA DE CONTROLE ESTADO, PRESENCA OU Y SEQUENCIA DE (COMPUTADOR) EVENTOS ACIONADOR OU POSICAO OU Zz DIMENSAO ATUADOR P/ ELEM. FINAL DE CONTROLE. - Simbolos para Sinais de Transmissio cuiMeutss =| | ~7*7+7>_| SINALNA DEFINIDO Af | SINAL PNEUMATICS ye SINAL EL: | <> TUBO CAPILAR: | | OMAGNE- SINAL ELETROMAGNE-| we | Tog OUSéNIcO ~~ & | TICOOU SONICO. | GRANSMIssao (TRANSMISSAO NAO | GUIADA) GUIADA) | Leacdo coNFiGUAA. ooo | OE IEENAMENTE AO LIGAGAO MECANICA ON Seehiass ye Xe | SINAL BINARIO SINAL BINARIO AF PNEUMATICO ELETRICO Registrador controlador de temperatura montado no painel, agindo como controlador do ponto de controle do indicador controlador de fluxo montando no local (fig. 1). Registrador controlador de fluxo com registro de nivel no mesmo instrumento montado no painel. Transmissées individuais no local (fig. 2). Registrador controlador de presséo com registro de fluxo no painel. Transmissao individual no local (fig. 3). Registrador controlador de presséo no local, agindo como controlador dos pontos de controle de dois registradores controladores de fluxo montados no local (fig. 4). - Simbolos para Diagrama de Controle Simbolo de invélucros Medi¢ao ou indicacao (fig. 5) Processamento automatico de sinal (fig. 6) Controle manual (fig. 7) Elemento final de controle (fig. 8) = Medigao - Indicagao Variaveis Fungio A- Analise R- Registrador C- Condutividade I- Indicador D- Densidade T- Transmissor F- Vazdo RT - Transmissor Registrador L> Nivel IT Transmissor Indicador M- Umidade P- Presséo S- Velocidade T- Temperatura U- Viscosidade W- Peso Z- Posig&io A primeira letra indica a varidvel, a segunda e a terceira indicam funcéo, ‘como no exemplo abaixo: 4- FLUXOGRAMAS DE PROCESSO So as representacées simbélicas do proceso para fins de localizagao, identificago e andlise do funcionamento de seus componentes. Os fluxogramas so desenhos esquematicos sem escalas que mostram toda a rede de tubulagdes e os diversos vasos, bombas, instrumentos e todo equipamento pertencente ao processo (fig. 1). Nos fiuxogramas de processo deve estar contido o seguinte: = As tubulagdes principais com indicago do fluido contido e do sentido do fluxo. - As principais valvulas de bloqueio, regulagem, controle, seguranga, alivio, etc. - Todos os vasos (tanques, torres, tambores, reatores, etc.) com indicagio das caracteristicas basicas, como tipo, dimensdes principais, ‘temperatura e presso de trabalho, ntimero de bandejas etc. Todos os equipamentos importantes (bombas, compressores, ejetores, filtros, trocadores de calor, etc.) com indicagio das caracteristicas bésicas, como vazo, temperatura, presséo, carga térmica, etc. Todos os instrumentos principals deverdo estar indicados por sua simbologia e nomenclatura. Para todos os tipos usuais de vasos, equipamentos, vdivulas, instrumentos, etc., existem convengdes de desenho, geralmente de acordo com as convengSes da Sociedade de Instrumentos da América ~ISA (fig. 2) se ie oo LUXOGRAMES 5 - DEFINICAO DE PRESSOES - Pressao Atmosférica A palavra atmosfera designa a camada gasosa que envolve o globo terrestre. Considerando que 0 globo é envolvido por uma camada de ar com uma espessura total de 50 Km, a camada superior nao sofre qualquer presséo. Por outro lado, a camada inferior, encontrando-se na superficie da terra € suportando as camadas superiores, exerce, a0 nivel do solo, uma presséo correspondente ao peso total da coluna de ar. Esta presséo & chamada pressio atmosférica ou barométrica. A presséo atmosférica normal, reduzida a 0°C e submetida a intensidade normal da gravidade, medida por uma aceleraco de 9,80665 metros por segundo 20 quadrado, é igual & presséo de uma coluna de merctrio de 760mm de altura. - Pressao Efetiva E a pressio medida em relacdo a pressdo atmosférica existente no local, podendo ser positive ou negativo. A pressio efetiva recebe ainda o nome de pressio relativa e presséo manométrica. Quando se fala em pressio relativa ou efetiva subentende-se que a presséo é medida tomando por referéncia a presséo atmosférica por VACUO como sendo uma pressio negativa em relago a presséo atmosférica. Quando aplicarmos uma presséo de 20 PSI no pneu de um automével chamamos esta presséo de relativa, pois é a mesma medida em relacdo com a pressdo atmosférica, Esvaziando-se 0 pneu teremos no mesmo, a pressio atmosférica, isto é, zero de pressio relativa ou efetiva. Convencionou-se que toda medigéo de pressio indica-se simplesmente 0 seu valor, e fica implicito que é pressdo relativa, 6 - TOMADAS DE IMPULSO GENERALIDADES A tomada de impulso é o primeiro passo da regulacao. Essa fungio é feita por elemento sensivel, elemento primério ou elemento de medicio, o que corresponderia ao tato do corpo humano. So esses, portanto, os dispositivos de regulacdo que esto em contato direto com a tubulacéo, reservatério, ou equipamento onde existe o fluido do qual se pretende regular a pressio, a temperatura, a vazo ou 0 nivel, etc. Dependendo, pois, da varidvel que se pretende regular, adota-se o tipo adequado de tomada de impulso. Antes de iniciar 0 estudo da medigao, é interessante saber as varias maneiras de transformar 0 impulso em um sinal mais facil ou conveniente de transmitir ou manejar, Isso quer dizer que no basta medir, pois é preciso também obter desta medida uma forca ou um movimento que sejam proporcionais 8 mesma e capazes de acionar um mecanismo conveniente. Os elementos utilizados para essa finalidade so chamados transdutores, Eis alguns exemplos de transdutores: bipzct hoe Pét¢A—~ obstacanenra lt = é& by F (ae f J bo} mates fale Darepme [Ocfttg Tete tort A lew DESLOCAMENTO—~ FOREA =r] L Ae TD - 20 Sie, LE (oonsinuagtoy p S bestocanenro—eweaincs =o IME UW! ertar fivtucare, mite wressce fig. 203 Como mostra a Fig. 2-3, 0 tubo de Bourdon consta de um tubo metalico de secco transversal eliptica, tendo uma de suas extremidades em contato com a fonte de pressio e a outra extremidade fechada. 31 8 — MEDICAO DE VAZAO ‘A medigéo de vazdo utilizada para fins contabeis e para verificaggo do rendimento do processo. Vazao é a quantidade de fluxo que passa através de uma seco reta de um conduto durante um intervalo de tempo, ‘A quantidade de vazao pode ser volumétrica ou gravimétrica, As principais unidades de vazio volumétricas séo M}/h; m3/min (metro cubico por hora; metro aibico por minuto) I/h; min (litro por hora; litro por minuto) t/h (tonelada por hora) GPM (gales por minuto) A vazio gravimétrica é obtida multiplicando-se as unidades de vazo volumétrica pela densidade do fluido, As principais unidades de vazio gravimétrica séo: th kg/min Tipos de Medidores Os medidores se classificam em : Medidores de quantidade Sao aqueles que, a qualquer instante, permitem saber que quantidade de fluxo passou, mas nao a vazdo do fluxo que est passando. Ex.: Bombas de gasolina, hidrémetros, etc. Os principais medidores de quantidade de fluxo se dividem em: © Medidores de quantidade por pesagem ‘© Medidores de quantidade volumétricos 32 Ponta equ Sr ee wie ligada a uma haste que comunica seu movimento a uma alavanca dentada e essa por sua vez, move-se em torno de um ponto fixo. Pela aplicacao de pressio na parte interna, o tubo de Bourdon tende a tomar a forma de um tubo de seccao circular, e entdo ha uma distensdo no sentido longitudinal, como mostra a Fig. 2-4, sendo que o ponteiro se move, por intermedidrio da alavanca dentada, indicando no mostrador 0 valor da pressio. tubo de Bourdon é 0 mais empregado de todos e consiste, como se vé, na transformaggo de pressdo medida num movimento indicador. Os tubos de Bourdon industriais podem ter diversos tamanhos, conforme sejam constituidos de uma simples forma da letra C, uma espiral ou ainda de uma helicdide, dependendo da pressao a ser medida. O tipo C é para uso geral até 1000kg/cm?. O espiral é para presséo entre 1 e 15 kg/cm?e © helicoidal é para pressao maior que 15 kg/cm? de maneira geral. As vantagens do tipo espiral e do tipo helicoidal so: obter movimento de maior amplitude, mais forga, resposta mais répida, isengo da faixa morta e, portanto, maior preciso. Hétice Tub Bourdon em hélice em sspiral Para a regulacéo. propriamente dita, aproveita-se a forca desenvolvida pelo movimento do tubo de Bourdon para acionar um dispositive de transmisso pneumatica, sendo que as diversas formas dos tubos de Bourdon influem apenas na sensibilidade do instrumento. Um fator bastante importante nesses aparelhos é a elasticidade do material de que é feito o tubo. Geralmente empregam-se Ligas de cobre e niquel por terem baixos coeficientes de dilatacio pelo calor, O aco inoxidavel também é utilizado, mas uma variacao de temperatura de 50°C pode causar 20% de erro. Devido & elasticidade do material nao ser ilimitada, esses aparelhos devem ser usados sempre dentro dos limites de pressdo para os quais foram construidos, mas também nao se deve utilizé-los dentro de faixas muito menores do que as de suas limitagdes, pois isto acarretaria perda de sensibilidade do tubo. Um tubo de Bourdon, por exemplo, construido para ser usado numa faixa de 0 a 20 atmosferas, deve ser usado sempre dentro dessa limitacio - jamais além dela, nem, ainda, numa faixa muito menor, como, por exemplo, de 0a 2 atmosferas. Tenha-se em mente sempre que ultrapassar o limite maximo superior significa arriscar-se a estragar o tubo de Bourdon, e permanecer muito aquém desse mesmo limite significa perder em sensibilidade. Citamos as regras gerais préticas. Para medir uma press&o nio pulsante deve-se escolher uma faixa adequada para que o tubo trabalhe a dois tergos do limite superior, Entretanto, para uma presséo muito oscilante, a pressio de servico deve permanecer & metade do limite superior, Calibragao Dos Manémetros Existem trés fatores importantes na calibracéo dos manémetros, como em todos os mecanismos de transmissdo de movimentos: a) Zero b) Multiplicagdo ou faixa ©) Angularidade © priot Hx0c0. pivot Mutwente, 34 Referindo-se & Fig. 2-5, 0 ajuste zero de um manémetro é feito colocando-se 0 ponteiro no valor minimo da escala com o tubo de Bourdon em estado de repouso, isto é, pressdo interna do tubo igual presso atmosférica. A multiplicago ou faixa & ajustada variando-se 0 comprimento BC da haste da alavanca dentada. Quanto maior for o BC, tanto menor seré a faixa, A angularidade do manémetro é ajustada variando-se o comprimento CD. © cabelo do manémetro nao influi na calibrago, mas tem a fungio de eliminar a faixa morta devida 8 folga que hd entre os dentes das engrenagens e dos pinos. A preciséo dos manémetros comuns é da ordem de 1% da escala total, as ‘os manémetros de padrao devem ter preciséo maior, da ordem de 4%. Tubos em “U” © manémetro em U indica sempre e unicamente uma pressio diferencial, isto , a diferenga de pressio entre dois pontos, no caso da Fig. 2-6, entre os pontos A e B, Tebosen U awe ae Aas aha 1 —sere- |] — ilger'] \ - I | | i i | j | wer so ies A formula simplificada da pressao diferencial da coluna liquida é AP=hxd onde: AP = pressdo diferencial em (g/am2) h = diferenca em altura (cm) d = peso especifico do liquide manométrico em (g/am*) Na Tab, 2-2 citamos dados sobre alguns liquidos manométricos, Para eliminar o efeito capilar, é conveniente que o didmetro interno do tubo seja maior que 5 mm. 35 TABELA 2-2 Peso | Pontode Salna Liquide | Simbolo | epecifico | Ebulicso | PPServastes ; ‘Avermelha Agua H20 1,0 100°C | com Metil orange Meretirio Hg 13,59 | 357°C Nao Terra Cloreto oc | Arroxeacom | \. decarbono | CCl 1,594 76°C ‘odo Nao Alcool etilico | CzHsOH | 0,794 78°C sim Tetrabrométo| o 5 de scctileno | (CHB | 295 240°C Nao © manémetro em U ndo sé é empregado para indicar pressées como também & de grande valia em outros dispositivos, que aproveitam o movimento da coluna liquida dentro do tubo para acionar outros dispositivos e aparelhos, A Fig. 2-7 lustra algumas variagées dos manémetros em U: 19.2-7 Foles Também chamados de sanfonas ou, em inglés, bellows. © fole um elemento bastante utilizado,_ mas quase nunca independentemente e sim em conjunto com uma mola. E feito de material delgado, resistente e flexivel. fore fe, , ay | \ “s ae te Fe “= Ne =e: ¢ oare pressies cuss 20'S oreascbls neaias ng. Referindo-se a Fig. 2-8, a mola forca o fole a voltar a posico primitiva, uma vez cessada a forca devida a pressio. ‘A sanfona tem uma de suas extremidades fixas e a variago de pressdo, no seu interior, faz com que ela se distenda ou se contraia, atuando sobre um ponteiro que indica, numa escala graduada em unidade de pressao, 0 movimento da extremidade livre do fole, attanjo indicado nas figuras é, porém, pouco utilizado, sendo o fole empregado geralmente dentro dos transmissores e receptores. como componentes pneumaticos de equilibrio de forgas ou de movimento. Contudo, quando usados para medir pressGes, fazem-no apenas em valores de pressées baixas (faixa minima de 0 a 125mm H20 e faixa maxima até 0 3 kg/cm?), Um exemplo de aplicagio para a medida de pressdo absoluta ¢ ilustrado na Fig. 2-9. 37 Membrana Também chamada de diafragma. E um elemento utilizado para medir pressées muito baixas. Utiliza-se uma membrana fina de material elastico, metdlico ou n&o metélico, como, por exemplo, borracha, Neoprene, Teflon, ou couro, sempre oposta a uma mola, como mostra a Fig. 2-10 (@). } fina Para obter uma grande sensibilidade utilizando material metalico, emendam-se varios diaframas, como se representa na Fig. 2-10 (b). Tal construgdo difere da do fole pois este néo tem emendas e o diafragma sim, Campanula Esse dispositivo consiste de um vaso invertido flutuando em um liquido que isola a pressio interna do mesmo da cémara externa, como ilustrado na Fig. 2-11. 38 A pressio exercida pelo gas dentro do vaso faz com que a campanula force a mola que a retém na posico normal e esse movimento pode ser utilizado para acionar um ponteiro ou qualquer dispositive. A campanula mede apenas a presséo diferenciai entre a regio Ae a regido B, E um dos dispositivos mais sensivel nas medidas de presséo, sendo utilizado quando a faixa de pressdo a medir é muito pequena, digamos da ordem de 0 a 25mm de coluna d’gua (Até 300mm H20 com uma preciséo de 1%). d/p CELL Explicar-se-é a respeito desse instrumento no capitulo dos Transmissores. Sua aplicagio para medidas de pressdo é ilimitada, Tem a vantagem, também, de que é facil mudar sua faixa de calibracéo. STRAIN GACE” E OUTROS MEIOS ELETRICOS Suponha-se um cubo de um material qualquer. Embutindo quatro pegas Gilindricas nesse cubo e aplicando uma forca, cada cilindro sofreré uma deformacado. como se mostra na Fig. 2-12. 189.212 39 Por outro lado sabe-se que a resisténcia de um condutor elétrico & diretamente proporcional area da seccio do mesmo, como indica a formula. R=p.L/S Onde: R = resisténcia p= restividade comprimento = drea seccional L s Nesse exemplo a peca cilindrica é e condutor. Na pratica, e fio condutor rigidamente cimentado ao isolante, ou seja, neste caso ao cubo. Logo se vé que a resisténcia do fio R: aumenta e a do fio Re diminui. Dessa maneira pode-se medir forga, peso ou pressiio em fungo da resist€ncia, Geralmente empregam-se ligas de cobre e niquel como material da resisténcia, a qual 6 colocada como mostra a Fig... 2-13. be gto feadisnny + @ «ewer raemterdnce & tp 20s Quatro resisténcias desse tipo formam uma ponte. como a ilustrada na Fig. 2-14, a qual é excitada por uma alimentacao constante E1. -A saida é amplificada e indicada em um instrumento eletrénico convenientemente calibrado em escala de pressao, que pode ser montado bem longe da célula. 40 Explicar-se-4 com mais detalhes a esse respeito no capitulo dos “Dispositivos de indicacao e registracio”. A céluia de strain gage € de preciso bastante alta (da ordem de 0,25%) ¢ oferece resposta rapida. A faixa, quando utilizada para medir pressio, @ normaimente de 3000 kg/cm? maximo e & adequada para altas temperaturas. Existem varios outros meios elétricos de medida de presséo, como por exemplo, os do tipo piezelétrico ou do tipo magnetostrigio, mas geralmente os aparelhos acoplados sé muito complexos e de elevado custo, Sua utilizacéo é limitada, portanto, a casos especiais, Selagem Existem varios tipos de ornadas de pressio. Normalmente, os elementos sensiveis de medigio conectam-se diretamente com o fluido a ser medido por meio de uma valvula de isolacéo. 119.2-18 Quando 0 fluido & corrosivo, viscoso ou tende a engrossar com 0 abaixa- mento da temperatura, utilizam-se sistemas de selo para proteger os elementos contra danos possiveis ou mau funcionamento. Explicam-se varios sistemas de selagem. em seguida a) Por membranas Na Fig. 2-15, os sistemas de selagem volumétrica (isto 4, transmissio hidrdulica) podem trazer erro devido & diferenca dos niveis entre a membrana 0 elemento sensivel A faixa minima recomendada para os medidores desse tipo é de 3 kg/cm?, com comprimento do capilar de 15m no maximo. b) Por potes de selagem 41 9 - SELOS DE DIAFRAGMA © selo de diafragma & um dispositivo que aplicado a um instrumento de pressio isola seu elemento sensor do fluid do processo, © espaco interno, compreendido pelo sensor e 0 topo do diafragma, & cheio com fluido adequado, isento de bolhas de ar, destinado a transmitir ao senso, qualquer deslocamento do diafragma. Sempre que um instrumento de pressio for instalado com esse dispositivo, deve-se acrescer & sua tolerdncia a taxa de 0,5%. Fluidos corrosivos, viscosos, pastosos ou cristalizaveis justificam sua aplicagao Nos seguintes casos: + Entupimento do elemento sensor de pressio; Elemento sensor de pressdo incapaz de resistir aos efeitos corrosivos do fiuido; *Congelamento do fluido dentro do elemento por efeito da temperatura ambiente. Cones a ietumania Diragma: nox i, eesia ce woe Leuige de exehineie Cerne suber arteumena res stare leruger: Gorsnio ‘do sela a0 process a arene de Seeafga Net 12 e bud r Baler pra eagem co ota dr sangia top nero, aaareove com acetates Sn § Iereugem ou inox 304. Nersie 2 10 - SISTEMA DE SELAGEM Em medidas de pressio efetuadas em linhas do proceso, e necessério para certos fluidos, que se impeca seu contato com o elemento de medicao, devido a corrosdo e a cristalizacao dos produtos altamente viscosos que se solidificam & temperatura ambiente no interior do elemento de medigéo, com isso ndo dando condigdes ao seu funcionamento. Tipos Os selos podem ser: = Selos Liquidos - Selos de Ar - Selos Volumétricos Selos Liquidos © selo liquido & utilizado sempre que houver necessidade de que o elemento no entre em contato com o fluido medido. Geralmente este selo é colocado em potes. A pressio exercida selo processo de acordo com a densidade, ird pressionar o liquido de selo para 0 elemento (figs. 1 e 2). Fos 0 lene : A densidade do fluido medio & maior A densidade do fide medido & menor que 0 lquido de selegem, ‘que 0 lquido de selagem, Fig. 1 Fig. 2 Os liquidos para selagem podem ser: mistura de glicerina e agua, mistura de etileno, glicol e gua, querosene, éleo, etc. Selo de Ar Consiste em uma camara onde existe um diafragma, que iré se deslocar de acordo com as variagées de pressao do proceso. Este tipo de selo usado para medir pressdes baixas (fig. 3). Tuva pf med €or Datragms oe neoerene Selo Volumétrico Consiste em uma cémara selada e um capilar que esté ligado diretamente ao elemento. Nessa cdmara existe um diafragma que ira pressionar 0 liquido de selo pelo capilar ao elemento. O deslocamento sera proporcional & pressao exercida pelo processo sobre o diafragma. A faixa minima recomendada para os medidores desse tipo de 3 kg/cm?, sendo 0 comprimento do capilar de 15m no maximo (fig, 4). Indicator _Datregno ° copier Pracesso— Liguiaa 36 sercaem Fig. 4 44 MANOMETRO PETROQUIMICO — um manémetro equipado com membrana de selagem quimica. O sistema funciona com Bourdon e selo de dleo (fig. 5). Fig. § METODO DE ENCHER 0 BOURDON COM OLEO SELANTE Para encher o tubo Bourdon com dleo sem deixar ar preso na sua extremidade podemos usar 0 equipamento da figura 6, onde primeiro fazemos 0 vacuo no Bourdon e depois abrimos o éleo que acaba preenchendo todo o volume do Bourdon (Fig. 6).. Vdivula de Yélvuig e blegueie leeune Bota oa 45 Quando densizaoe a0 tivido Inegite § mowr que a Aguiae €6 seiagem, Wig 2-16 TABELA2-3 ipo ieagao Disponib. T observagées Tipo _| Aplicas de ago inox | ObSETVA6% RE mm Hg de Presséo bronze rosie} Sisate |°2%00" | 21 | ommay | nao | pare nm Vcuo ‘9 Hg pode ser de aco Inox Fale Spies | —Pressdo | 20mm Has], care m cu duplo | efetva | “ate 1 | 2mmig | s Membrane 5 mo | ess | camnio | 22 | 15 mmito metlica Campénuia | ress | <3 ate +5 | 25mmH0 | sim iter Epos pressio | . ‘nm im | esPecais que ae Cel | grerencat | <2 5 | 325mm tno | si medem até 150 ate Teo 3 presse | 08 2ate Porém ligas de Bourdon | sfetva min os | Sate sim | cobre so mais tpocou | 22 /oa200ae| * e sion expr mix p Tubo de Bourdon | Aas | 200 a 6000 Helcoical p/| pressées | ate #5 | 150 ate dem Tem alta press rressdo efetiva sain gauge] 2? | < 4000 ate | 1s ate sm Prossbes 46 Medicao de Vazao Generalidadese Classificagao Em processos industriais 0 transporte da maioria dos materiais se faz através das tubulacées. ‘A medida da vazdo é tao importante quanto a do consumo de energia elétrica, para fins contébeis e para verificagéo do rendimento do processo. \Vaz50 6 a quantidade — volumétrica ou gravimétrica — do fiuxo em relagio ao tempo. A vazdo volumétrica é expressa em unidades tais como metros ctibicos/hora ou |litros/minuto. Multiplicando esas _unidades pela densidade do fivido, obtém-se as unidades da vazdo gravimétrica correspondentes, por exemplo: toneladas/hora ou quilogramas/minuto, No caso de liquidos homogéness é facil obter seu volume mediante seu peso e sua densidade. Mas, no caso de vapores e gases, onde as densidades variam dependendo das condigdes de trabalho, tais como temperatira e pressdo, prudente medir as vazées em unidades gravimetricas, Se assim no for, é necessério especificar as condigées basicas da medida, por exemplo: N mi/h (Normals metros cubicos/nora, isto é, a 0°C e 760mm Hg abs.) e scf/h (Standard cubic feet/hora, a 60°F e 14,73 p.s.i abs., conforme AGA N."3). A medigo de vazio é a Unica que deve ser feita com fluido em movimento, ao passo que todas as outras medicies, como as de presséo, de temperatura e de nivel, podem ser feitas em fluidos no estado estatico, Para medir a vazio, na maioria dos casos, deve-se colocar algum obstculo ao fluxo na tubulago, 0 que ird provocar perturbacéo no mesmo, causando perdas de carga. Existem trés tipos fundamentais diferentes de medidores de vazo, que so: diretos, indiretos e especiais. Em seguida. mostra-se a classificagdo desses medidores conforme 0 principio de funcionamento de cada um 1) Medidores indiretos, utilizando fenémenos intimamente relacionados & quantidade do fiuido passante Perda de carga variével (area constante) a) Orificio b) Bocal ©) Tubo de Venturi d) Tubo de Dall e) Tubo de Pitot ) Cotovelo especial Area varidvel (perda de carga constante) Rot&metro 47 Medidores em canais abertos a) Vertedor b) Calha de Parshall 2) Medidores diretos de volume do fluido passante Deslocamento positive do fluido a) Disco nutante b) Pistdo flutuante ©) Rodas ovais d) Roots Velocidade pelo impacto do fluido a)Tipo hélice b)Tipo turbina 3) Medidores especiais a) Eletromagnético b) Ultra-sénico ©) Mass flow Medidores de Perda de Carga Variavel Considerando-se uma tubulacdo com um fluido passante, chama-se perda de carga dessa tubulagdo a queda de pressdo sofrida pelo fluido ao atravessarla. As causas da perda de carga sio: atrito entre o fluido e a parede interna do tubo — por exemplo: turbuléncia devida a uma mudanca de secco transversal do tubo —, mudanca de pressio e velocidade devida a uma curva ou a um obstaculo, etc. Os diversos medidores de perda de carga varidvel usam diferentes tipos de obstéculos ao fiuxo do liquido, provocando uma queda de presséo. Relacionando essa perda de pressio com a vazio, determina-se a medicao desta ditima. Normalmente empregam-se os seguintes obstdculos: orificio, tubo de Venturi, bocal, tubo de Pitot, etc. Para medir a perda de pressio produzida por esses obstéculos, utilizam- se 1) Tubo em U Mandmetro de vidro em 13 simples Manémetro com cémara de Hg (pneumidtico ou elétrico) 2) Fole duplo 3) d/p cell (pneumatico ou eletrénico) 48 1°) ndo provoca excessiva perda de carga. Tem capacidade de passagem 65% maior do que um orificio da mesma relacdo d/D; 2°) no provoca turbuléncia do fluido; 3°) apresenta boa resisténcia a abraséo, sendo adequado, portanto, para vapores de alta velocidade sob alta presséo; 4°) O trecho reto pode ser menos longo do que o exigido para o orificio. Sua desvantagem é de ter elevado custo de construcéo. © bocal é utilizado em tubulagées entre 6” e 12", quando a razo entre 0 didmetro do orificio e 0 do tubo excede 0,75, Tubo de Pillot E um dispositivo que mede diretamente a diferenca entre a pressio dinamica e a pressao estatica do fluido. Colocando-se um tubo em como na Fig. 2-54, & dbvio que nao ha diferencial no manémetro, Se, porém, se colocar um ramo do manémetro dentro do tubo e em oposicio ao fluxo, como na Fig. 2-55, haverd desnivel, porque o impacto do fluido exerce presso diretamente na coluna do liquido manométrico (pressiio._ dindmica), isto é segundo a formula de Bernoulli; h.=W/?g Onde: h = pressio diferencial em (m) V = velocidade do fluxo em (m/s) g = constante de gravidade = 9,8 (m/s?) Ent8o, ter-se-A através da leitura de h uma medida de vazio, porque Q=KAVAP=KA ph =KAYp h Vé-se por essa expressio que a medida da vazdo é uma fungdo quadrética de altura manométrica (ver a Fig. 2-36), e esse fato, principalmente, limita 0 uso desse tipo de medidor, porque a partir de certo valor da vazdo a coluna do manémetro em “U" teria que ter um comprimento exagerado, 0 que néo seria nada pratico na industria. Dilerencrat (Ap 00 4) fray 2s » a “ aid 190 oN Oo eM n ” ” 10. tora (4) % 479.2 56, Esse fato 6 facilmente observavel no exemplo seguinte: Num medidor tipo orificio, uma diferenca de altura de 9mm de merciirio corresponde a uma vazio de 3 m'/h Qual serd a altura do mercirio, se a vazo for 10 vezes maior? Vé-se entéio que, enquanto a vazdo aumentou de 10 vezes, a altura da coluna aumentou de 100 vezes. 50 Explicaremos aqui somente suas utilizagdes, deixando a descricéo de detalhes para -o capitulo dos “Transmissores”. Os dispositivos mais precisos desses tipos sao os foles e o manémetro em U de mercirio. Séo apropriados para indicacao e registragao de fluxos pulsantes, Apresentam, porém, suas desvantagens, que so: 1) as calibragies séo dificeis de mudar 2) necessitam de potes de seLagem, conforme o caso. © d/p cell e outros tipos de “equilibrio de forgas” ndo sao tao precisos 0 diferencial de mercirio ou os foles, mas, devido a facilidade na mudanca de calibragio e a isengdo de potes de selagem, so adequados para as regulagdes em geral, desde que as oscilagdes sejam amortecidas convenientemente. Todos esses dispositivos usam apenas de diferentes maneiras “estrangulando-se um fluxo por um estreitamento, ou uma restriclo qualquer, a relagéo entre a perda de carga, a arca e a vazio desse estreitamento é a seguinte: Q=KAVAP* Onde: Q = Vazio do fluido do local do estreitamento; K = Constante fisica que depende das unidades usadas e de muitos ‘outros fatores tedricos e empiricos; A= Area de passagem do estreitamento; AP = Perda de carga entre o fluxo a montante e a jusante do estreitamento; Para demonstrar essa lei, coloca-se um orificio no fluxo de um fluido e mede-se a diferenga de pressdo por intermédio de um mandmetro de merctrio em U e varias colunas do préprio liquido do fluxo, como mostra a Fig, 2-35. © manémetro indicaré um diferencial h e as colunas indicaro alturas do liquido correspondentes as pressdes estaticas das tornadas. Como jé se sabe, a diferenca de altura do manémetro de merairio ¢ proporcional & diferenca entre a pressio de antes e depois do orificio, ou seja AP = Py— P2 = ph Onde: p = peso especifico do liquido manométrico. 31 Na usinagem da placa de orificio deve-se tomar cuidado quanto aos seguintes pontos: 1°) 0 canto vivo do orificio no lado do impacto do fluido deve ser bem acentuado e sem rebarba; 2°) as superficies da placa, especialmente no lado do impacto do fluido e dentro do furo, devem ser bem polidas, como espelho 3°) 0 diémetro do furo deve ser rigorosamente igual ao valor determinado pelo cdlculo respectivo, com tolerancia - até da ordem de 0,01 mm, quando se exige grande precisio; 4°) 0 furo deve ser centralizado rigorosamente em relacio ao tubo (excentricidade < 3% D). Existem varios tipos de montagem da placa de orificio, conforme as posiges de tomadas, a saber: 1°) Nos préprios flanges E um tipo de montagem de maior preciséo, mas também necesita de flanges especiais como mostram as Figs. 2-39 (a), (b) e (c). Os tipos (a) e (b) so usados para tubulagies de didmetro entre 2” @ 6”. tT Lae © stnges sowcoaes — @) Honges rosgunoats 18 O tipo (c) é equivalente ao da Fig. 2-42, pois as tomadas estéo colocadas imediatamente antes e depois do orificio. E usado para tubulagdes com didmetro entre 3/4” e 1 1/2" 2°) No tubo, antes e depois do flange Esse tipo ndo necessita de flanges especiais como o da Fig. 2-39, mas os furos das duas tomadas na propria tubulagéo devem ser feitos com muito cuidado, sem deixar saliéncia nem rebarbas, as quais introduziram erro na 52 medida. Existem duas maneiras de colocagio das tomadas nesse tipo de orificio: a) Nos pontos do maior diferencial (Vena contrata), Todos os dispositivos do tipo perda de carga variavel requerem fluxo uniforme em suas proximidades, especialmente a montante dos mesmos, © que é uma desvantagem. Isso porque, se houver turbuléncia na entrada do orificio ou tubo de Pitot, etc., as tomadas de pressio nao iréo medir as presses estaticas corretas, o que introduz bastante erro na medida da presséo diferencial. Por essa razio e necessério colocar os dispositivos num trecho reto da tubulacéio, sem outros obstaculos, para se ter uma determinacio correta. A extensdo do trecho reto depende de muitos fatores, como, por exemplo, da razio do diametro do orificio para 0 do tubo (d/D) e do tipo de elemento de medida. Uma boa regra, porém, é adotar 10 D (dez vezes © didmetro do tubo) na frente e 5D apés o dispositive de medicao. Como titimo recurso, ndo havendo esse comprimento disponivel, coloca- se um retificador de fiuxo, constituido de varias divisées axiais, como mostra a Fig. 2-37. dividindo o fluxo em muitos pequenos canais e efetivamente aumentando o trecho reto de cada canal. Faremos, a seguir, 0 estudo de cada dispositivo. Ce CG #ig, 2-37 Orificio E 0 obstdculo mais simples e o mais empregado, constituido de uma chapa grossa furada no centro, como exemplificado na Fig. 2-38. 0 tipo (2) & para uso geral; o tipo (b) é adotado quando se quer grande preciso em uma tubulagdo cujo didmetro ¢ menor do que 4”; 0 tipo (c) é para tubulagées maiores do que 6” e o tipo (d) é para medir fluidos muito viscosos. 33 3°) Na prépria placa de orificio Como se pode verificar da Fig. 2-42, esse tipo mede o diferenciai imediatamente antes e depois do orificio. Apesar de a placa ser mais grossa e complicada do que as outras, ndo necesita de flanges especiais e muitas vezes pode adaptar-se entre dois flanges existentes. Esse tipo também é muito preciso na medigio. ‘As normas européias (VDI da Alemanha, UNI da Itdlia e AFNOR, da Franga) adotam esse tipo de orificio, enquanto que nos Estados Unidos os tipos anteriores so mais comuns. As vantagens do orificio sao: 1 - confeccao simples e barata; 2 - facilidade de manutengio (troca facil da placa). ‘As desvantagens do orificio séo: 1 - maior perda de carga (estrangulamento brutal) que a de todos os medidores do tipo de pressao diferencial; 2 = a preciso diminui com o aumento da razéo entre o diémetro do orificio e 0 do tubo (faixa precisa dessa razéio = 035 < d/D < 0,65); 3 - sujeito a desgaste do canto vivo; 4 - néo é adequado para fluidos que contenham particulas sélidas em suspensdo, pois essas irdo obstruir 0 orificio, Nota: _Existem as placas de orificio excéntrico ou segmentado, que so apropriadas para os liquidos contendo sélidos em suspensio ou bolhas de gases. Quando se utilizar 0 orificio concéntrico para tais casos, a placa deve ser montada na tubulagio vertical com fluido ascendente. 54 7 240 Referindo-se a Fig. 2-35 lustrada anteriormente, as duas tomadas desse tipo so colocadas nos pontos que dio a maior perda de carga. Corno a posicgio da tomada B da Fig. 2-40 é uma fungdo de d/D, torna-se necessario mudé-la em caso de alteragao do didmetro do orificio. Como uma aproximaco para todos os valores de d, a tomada B pode ser colocada a 1/2 D de distancia da face de impacto do fluido, do orificio. Esse tipo, quando bem calculado, ¢ apropriado para urna medicao precisa em tubulagées com diémetro maior do que 6”. b) Nos pontos de perda de carga permanente (Pipe taps). Esse tipo mede a perda de carga permanente provocada pelo orificio, como ilustrou-se na Fig. 2-35, pois a perda de pressio sofrida pelo orificio & parcialmente recuperada apés certa distancia do mesmo. E usado em tubulagdes pequenas (D<4”) e nas medigdes de grandes vazBes com um medidor de pequeno diferencial. 55 cnt . mata innate 4g. 2-43 manté-las frias nos dois lados, isto 6. no lado de alta e no de baixa pressao. Quando o medidor empregado, do tipo “equilibrio de forcas”, for um d/p cell, por exemplo, no serao necessdrios esses dispositivos. 5°) Uso de selagem: Petes ae seio, gem viriliee. fs, S024 Quando 0 fluido & corrosivo ou viscoso utilizam-se potes de selagem nas tomadas. A Fig. 2-46 mostra um exemplo. 6°) Uso de purga: Para evitar que os medidores tomem contato direto com fluidos que possam causar danos ou falhas no seu funcionamento, utilizam-se purgas, se for permitida a introdugdo do fluido de purga no processo. Tém-se dois tipos: a) Purga com gés para liquidos ou gases corrosivos: 56 Para medir a vazio de vapores condensdvels deve-se prever um escape para 0 liquido que se condensa antes do orificio, como mostra a Fig. 2-43. Cecunteréncia interne oe tubo Wg BAS Detalhes sobre a montagem dos orificios: Moar esta aisténcio ond lugares simetrcos”” 1°) Montar a placa do orificio e as guarnigdes bem concéntricas com tubo. Um meétodo de verificagio é ilustrado na Fig. 2-44. 2°) Montar a placa do orificio na posicgo certa com respeito face da entrada e da saida, 3°) Tanto a superficie interna do tubo nas proximidades do orificio como 0s furos de tomada de pressdo devem ser isentos de rebarbas ou outras saliéncias. 4°) Uso de cdmaras de condensacao: Quando se utilizam medidores do tipo de “equilibrio de movimento, para medir vapores condensdveis ou liquidos a temperaturas acima de 100°C, deve-se empregar cdmaras de condensagSo nas saidas de tomadas de pressio (ver o exemplo da Fig. 2-45). st = Sention ob fireo «-Sentide Ofterrative ae Hore, Meco ge. wy ete feral oe spusciiers prota oc te co este Montagem dos medidores em relacao a placa de orificio: — Seniiao ae ituxo =. Sentice oternativa ce fuxd vapones Sento oe thexo ~~-Sentioa eteroative ae fan © Met © 58 coe, Sig 247 A Fig. 247 exemplifica 0 uso de purga com gis. € importante manter uma vazdo constante minima necesséria e prever uma medida de seguranca para o caso de falha de alimentaciio do gas de purga. Na Fig. 2-48 lustra-se um exemplo de regulador de vazo utilizado para essa finalidade. Regutocer a Ap a purge. allonace NN Retdmetro vexde oe purge Alimentagco de ges de purge. Ai 8-48. b) Purga com Liquido: Quando © liquido a que se destina a medigéo € corrosivo, ou contém sdlidos em suspenséo, ou tende a cristalizar com a mudanca de temperatura, utiliza-se da mesma maneira acima citada, purga com agua ou outro liquido adequado. TUBO DE VENTURI Denominado Tubo de Venturi por Clemens Herschal em 1887, baseando- se no principio descoberto por Venturi em 1797. 1°) no provoca excessiva perda de carga. Tem capacidade de passagem 65% maior do que um orificio da mesma relagio d/D: 2) no provoca turbuléncia do fluido; 30) apresenta boa resisténcia 8 abrasio, sendo adequado, portanto, para vapores de alta velocidade sob alta pressao; 4,0) O trecho reto pode ser menos longo do que o exigido para o orificio. Sua desvantagem é de ter elevado custo de construcéo. © bocal é utilizado em tubulagées entre 6” e 12”, quando a razdo entre © didmetro do orificio e o do tubo excede 0.75. TUBO DE PITOT E um dispositivo que mede diretamente a diferenca entre a pressdo dinamica e a pressao estatica do fluido. rd Colocando-se um tubo em U, como na Fig. 2-54, & ébvio que ndo hd diferencial no manémetro. Se, porém, se colocar um ramo do manémetro dentro do tubo e em ‘oposicao ao fiuxo, como na Fig. 2-55, havera desnivel, porque o impacto do fluido exerce presséo diretamente na coluna do liquido manométrico (presséo dinamica), isto é segundo a férmula de Bernoulli hav /?g Onde: h = pressiio diferencial em (m) V =velocidade do fluxo em (m/s) 4g = constante de gravidade = 9,8 (m/s”) oo Mige-Sé Esse tipo de obstdculo no causa estrangulamento brusco como no caso do orificio e, além disso, por meio de um alargamento, como mostra a Fig, 2-52, recupera bastante a perda de carga causada pelo estrangulamento, ‘Além das vantagens citadas acima temos: 1°) maior preciso do que o orificio, mesmo com elevado valor de d/D; 2°) pode ser empregado no caso de fluxos com alta velocidade, sem sofrer influéncia devido & abraséo, como no orificio, onde 0 canto vivo é fator importante; 3°) menos sujeito a obstrugdo nos fluidos que contém materiais sdlidos em suspensio, Para empregé-lo na medicéo de fluidos corrosivos, séo revestidos internamente com materiais anticorrosivos. ‘As desvantagens sao: 1°) custo de construcdo mais elevado que 0 dos orificios e bocais: 2) dimensées maiores; 3°) necessita de trecho reto maior do que os orificios. BOCAL E um tipo intermediario entre orificio e tubo de Venturi. Como se vé na Fig. 2-53, é um tipo de tubo de Venturi sem alargamento a jusante. Sendo um tipo intermediario, tem como vantagens: figess 61 Q=Kh" Onde: K en = constantes dependendo do tipo e do tamanho do medidor. h altura do liquido tomada convenientemente corno nas Figs. 2-56 2-57. Medidores de Area Variavel © mais conhecido dispositive desse tipo o rotémetro. Compée-se de um tubo tronco-cénico, geralmente de vidro, com o diémetro menor do lado de baixo, dentro do qual existe um pequeno peso de formato peculiar. ice ance © wisn Oe horas 9 (2600 Hat sce (he Aon aan) mee © peso (ou flutuador) flutua no fluid até que obtém um equilibrio dindmico, como mostra a Fig. 2-58. © nome rotaémetro deriva do fato de existir um flutuador que “roda” nessas condigies de equilfbrio. Como se vé, pela Fig. 2-59, quanto mais alto o flutuador é impulsionado pelo fiuido passante, maior ¢ a drea anular de passagem do mesmo, isto 6, a vazio é maior. 6 Quando se mede a altura estatica, é importante tomar o impulso a montante e bem longe (no minimo 3 vezes a altura maxima sobre o ponto de referéncia do vertedor, como indica a figura) do vertedor. “et (wor Cap llate oe havtl*) O medidor Parshall é um tubo de Venturi aberto e também mede a altura estatica do fluxo a montante, que e uma fungdo de vazio. E mais vantajoso do que o vertedor porque dé menos perda de carga do que este e serve também para os fluidos com sdlidos em suspensio, Sua confecgdo é mais cara, Porém, do que a do vertedor, ™ fonode oe ‘nivel ginvaizer ¢/so10 0

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