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Exercicios de a 11.° ano Peat ct es , Exercicios organizados Testes de avaliacao g PS clueea ube td Rifles cle] Fata Crescimento e renovagio celular Nas respostas aos itens de escotha miltiple, selecione e opcao correta, Documento 1 Estrutura molecular dos acidos nucleicos Pretendemos sugerir uma nova estrutura para o sal de Acido desoxirribonucleico (ONA) com interesse biolégico consideravel. Pauling e Corey, que apresen- taram ja uma estrutura para esta molécula, cederam: -nos gentilmente alguns dos seus menuscritos, ainda antes de publicarem. © modelo que estes autores propéem baseia-se em trés cadeias entrelacadas, com os fosfatos voltados para o eixo da molécula e as bases nas suas extremidades. Esta nao é, na nossa opinigo, uma estrutura satisfatéria por dois motivos: (1) Acreditamos que o material analisado por difraao de raios X € o sale néo 0 acido livre. Sem a presenca dos iées H’ néo fica claro quais sao as forgas que mantém essa estrutura integra, principalmente de- vido A elevada concentragao de cargas negatives (fos fatos) no eixo da molécula, que tenderiam a repelir-se. (2) Algumas das disténcias (interagées intermolecu- ares) de Van der Waals parecem ser muito pequenas. Queremos apresentar uma estrutura radicalmente diferente para o dcido desoxirribonucleico. Esta es- trutura possui duas cadeias helicoidais enrolacas ein toro de um mesmo eixo (igus 1). Utilizimes os pressupostos quimicos habituais, A nova caracteris tica desta estrutura est relacionada com a forma como as duas cadeias se mantém juntas pelas bases ptricas ¢ pirimidicas. Determinou-se experimental- mente a relacdo entre as quantidades destes bases nitrogenadas complementares. Estamos muito gratos ao Dr. Jerry Donohue pelo aconselhamento constante e pelas suas criticas, no- meadamente em relacdo as distancias interatémicas. Sentimo-nos também estimulados pelo conheci- mento dos trabalhos experimentais e das ideias ainda nao publicadas de M. H.F. Wilkins, RE. Franklin e colaboradores do King’s College, em Londres. Um de nés J. M. Watson) possui financiamento através de uma bolsa da Fundacao Nacional para a paralisia infantil. Baseado em J. Watson e F Ci Nature, 1983 Figure 1 €squema representativo da malécula e DNA, 8 Unidade 5 Documento 2 Construindo um modelo estrutural para o DNA ‘Nos anos 50, os investigadores estiveram empenhados na des- coberta de uma estrutura tridimensional do DNA. Entre os clentistas envolvidos destacam-se os trabalhos de Linus Pau- ling, do Instituto de Tecnologia da California, e Maurice Wilkins e Rosalind Franklin, do King’s College, em Londres. A célebre parceria que resolveu o enigma da estrutura do DNA comegou logo apés a viagem de Watson para a Universidade de Cambridge, onde Crick estudava a estrutura das proteinas com a técnica de cristalografia de raios X. Enquanto visitava o labo- ratorio de Wilkins, Watson observou uma imagem de difrac3o de raios X de DNA produzida pela talentosa colega de Wilkins, Rosalind Franklin, permitindo descrever e confirmar o modelo de DNA de dupla hélice (figura 2). Figura 2 Fotografia do DNA por difracéo de raios X. 69 Tornou-se evidente para Watson e Crick, apés a conclusdo do seu modelo, que a motécula de DNA poderia transportar uma vaste quantidade de informagao hereditéria de acordo com (A) a sequéncia de bases nitrogenedas. (B) os pares complementares de bases nitrogenadas, (O) 0s diferentes actcares de cinco carbonos. (0) as ligagdes quimicas da molécula de DNA. Numa possivel analise & composi¢o nucleotidica do DNA, qual dos sequintes resultados seria de esperar? (AY A=C ()A=GeC=T (A+G=CHT (D)G+#C=T+A (Os monémeros dos dcidos nucleicos s80 denominados e tém na sua constitulgao tres componentes: um grupo fosfato, uma e uma base azotada (A) nucledsidos... ribose (B) nucledsidos ... pentose {C) nuciedtidos ... desoxirribose (0) nuciestidos ... pentose (©) Que tipo de tigeco quimica se pode encontrar entre os pares de bases da duple hélice do ONA? (A) Pontes de hidrogénio. (B) Ligagdes ionicas. {C) Ligagdes covatentes. (0) Ligagdes fosfodiéster. Crescimento e renovagéo celular () ofacto dea dupla hélice de DNA apresentar um diémetro uniforme pode ser explicado por uma das seguintes razées: (A) Os nuclestidos de citosina emparelham com os nuclestides de adenina. (B) As bases piricas emparelham com as bases pirimidicas. (© As moléculas de desoxirribose emparelham com as moléculas de ribose. (D) Os nuctedtidos ligam-se aos nuciedsidos. (©) Aanialise de uma amostra de ONA revelou uma percentagem de cerca de 38% de c percentagem aproximada de nucledtidos de timina nesta mostra? (A) 12% (B) 24% (© 31% (0) 38% Qual a (PD auat das sequintes caracteristicas do DNA é possivel determinar através de fotagrafias obtidas por ditracao de raios X? (A) Ataxa de replicacao. (B) A frequéncia de nucledtidos de adenina e de timina. (©) A sequancia de nuclestidos. (0) O diémetro da hélice confirma o modelo em dupla hélice. (©) Relativamente as cadeias que constituem a molécula de DNA, qual é 0 significado da expresso “antiparalelas"? (A) 0 emparethamento das bases nitragenadas cria um espacamento desigual entre as duas cadeias deDNA, (8) Uma cadeia contém apenas bases puricas e a outra bases pirimidicas. (©) Ascadeias foram construidas em sentidos opostos. (0) Uma cadeia esta carregada positivamente e a cutra negativamente. (©) watson e Crick sugerem, em relacdo ao DNA, que “Esta estrutura possui duas cadeias helicoidais enroladas em torna de um mesmo eixo, Utilizdmos os pressupostos quimicos habituals. No formagSo de cada monémero intervém reagées de condensacao. Descreva a estrutura desta biomolécula @ apresente trés diferencas em ralago 20 RNA. As experiéncias de Hershey e Chase Apesar de 0 DNA ser conhecido desde 1869, virios cientistas acreditavam que, pelo facto de o DNA apresentar uma estrutura mais simples do que as proteinas, estas seriam as moléculas portadoras da informagao genética. Alfred Hershey e Martha Chase recorreram a técnicas de marcacio radioativa de proteinas ede DNA com enxofre (*S) e fosforo (“P), respetivamente, Recorreram a bactérias da espé- cie Escherichia coli e bacteriéfagos que as infetavam, reprogramando-as para produzirem novos bacterisfagos (guia 3} 10 Unidade 5 1 Mistura de bacteriéfages 2 Tratemento com 3 Separacéo por 4 Analise ¢o contesdo marcadas radioativamente homogenelzador para centrifugacgo, cbtendo-se _centrifugado para com bactérias que ficaram Separaras cabeca viral dis estratos: no fundo, mecicao da infetadas pelos primelros. das bactérias. as bactérias infetadas; radivatividade. i °F sobredrenante, 05 i restos vira’. . Proving Bacteriofago ragioativa Bacteristagos varios arcades fadoathamente (preteinas) Bacteria i jt “ona DNA do bacteriorago —s ——> re, ‘cenitogedor Lote 1: Crescimento de bacteri6fagos Eengerodoate em meio contendo enxofre radioatvo ("S), para marcacao das proteinas. Cenatgoeor e . NA eosin r9 3 evovcaesscanias Lote 2: Crescimento de bacteri6fagos See ON attoatio ‘em meio contend fésfore radicatve ("P), para marcacao do DNA. Figura 3 Experiéncias de Hersheye Chase. (63) be acordo com as experiéncias de Alfred Hershey e Martha Chase descritas no documento, apresente 0 objetivo que esteve na base da realizacao destes trabalhos. (Fy) Retativamente 4s biomoléculas estudadas, as experiéncias realizadas permitem verificar que (A) 0 DNA e as proteinas virals permaneceram no meio extracelular. (B) 0 DNA viral marcado com”P entrou para o meio intracelular € 0 DNA no mercado permaneceu No meio extracelular. (©) 0 DNA viral nao radioativo entrou para o meio intracelular ¢ 0 DNA radioativo permaneceu no meio extracelular. (D) apenas 0 DNA foi transferido para o interior das bactérias. (2) As biomotéculas que integram as cépsules dos bacteriéfagos s80 compostos cujos monémeros apresentam sempre dois grupos funciona : (A) quaternérios ... carboxilo e amina (B) ternérios ... carboxilo e amina (©) quaternérios... carbonil e carboxit (D) ternérios ... carbonil e carboxil Crescimento e renovagao celular ql (2) Apartir da analise dos resultados das experiéncias realizadas, pode concluir-se que, para a producao de novos virus, (A) sao necessarios quer 0 DNA viral quer as proteinas virais. (8) € 0 DNA viral, e ndoas proteinas vireis, que contém a informacso necesséria. (©) sao necessérias proteinas virais e ndo 0 DNAWviral. (0) é necessério apenas 0 DNA das bactérias. (©) em ambas as situacdes da figura 3, as novas cépsulas virais produzidas pelas bactérias radioatividade, pois sao utilizados aminodcidos presentes nas bactérias _radioativamente. (A) apresentam ... marcados (C) néo apresentam ... marcados (8) apresentam ... nao marcados (0) ngo apresentam ... no marcados (©) Ao marcarem radioativamente as proteinas e o DNA virais, Hershey e Chase puderam (A) analisar o trajeto destas duas biomolécuias. (8) analiser o decaimento radioativo dos isétopos utilizados. (©) detetar a presenca de radioatividade nos novos virus formados. (0) inibir 2 aco dos virus, controlando a infecdo bacteriana. De acordo com os resultados registados, pode afirmar-se que, uma vez no interior da bactéria, assume(m) 0 comando da célula, que passa 2 produzir dos novos virus. (A) as proteinas virais ... DNA viral que id constituir 0 niileo (B) as proteinas virais ... as proteinas que iréo constituir a cépsula (©) 0 DNA viral ... DNA viral que ira constituir 0 nucleo (D) 0 DNA viral ... as proteinas que irdo constituir a cépsula {5 No processo de sintese proteica em €. coli, (A) apés o processamento do material genético para remocao dos introes, este migra até ao citoplasma. (B) a DNA polimerase liga-se 8 extremidade 3’ da cadeia-moide. (©) todas as tases ocorrem no mesmo local da célula. (D) as moléculas de tRNA e de rRNA sd0 menos estaveis do que as moléculas de MANA (©) Feca corresponder a cada uma das afirmacées de coluna A 0 respetivo termo ou expressao da colune B que 2 identifica. Utilize cada letra e cada numero apenas uma vez. (a) Varies codées podem codificar o mesmo aminoézide. (1) rRNA (0) Tipo de RNA mais sbundante na célule (2) Coda (©) Leitura simuitanea de uma molécula de mRNA par um grupo (3) mRNA ée ribossomas. (4) Poliribossoma (d) Grupo de trés desoxirribonuclestidos que permite cocifcar (8) Redundancia um aminoacids, (ayy tears (@)_Segmenta de DNA de un gene eucariético que, zpés transcri¢do, 9) Na amnbiguidade sobrevive ao processo de excisée. ie (2) Bxa0 £©)_Admita que seriam as proteinas as moléculas responsdveis pela informacdo genética. De que forma 05 resultados desta experiéncia teriam sido diferentes? 12 Unidade 5 Documento 1 Em 1958, Matthew Meselson e Franklin Stahl demonstraram o mecanismo de replicacdo a partir do estudo de células de Escherichia coli que cultivaram num meio enriquecido com o is6topo pesado de nitrogénio "N, em vez do habitual “N, As bactérias cresceram durante varias geracées no meio com o istopo pesado, tendo procedido, posteriormente, & extra- ao e centrifugacdo do DNA, para estudo da sua densidade. Baseado em do: 10.1073/pnas.#4.7672 Documento 2 Reiji Okezaki foi um biélogo molecular japonés conhecido pela investigagao sobre os me- canismos envolvidos na replicacao do DNA. Juntamente com a sua esposa, Tsuneko Oka- zaki, descobriram, em 1968, a forma como ocorre a replicacdo da cadeia atrasada (do inglés lagging strand), mediante fragmentos de DNA, atualmente designados por frag- mentos de Okazaki. 3 Acadea lider 6 Visto gent sinteizads continuemente ORR > ce, na ceegie 29 pels OMA Caden iter UES coos polimerase IIL \- atte 2 Proteinas de ligagao ™~ ‘ cadela simples deONA cadeie-motde tomam 9 eadele-molde estével e disponivel para lets ena fee Diregbes¢0 1 Abetcase ces ay desenrola a Cadela lider ~ continua ceoikaet: Gupta belie do (Goings boat sano Dia parental ‘DNA poll Grigem da fepleacao Catelaarasada~descentnua DNA poll (da inglés Logging strand) ENApstI ——ONAgase 4A primase do ONA inicia asintese do iniciador ce RNA (grimen pata 0 5. fragmento (oe Okazaki Cadeia-moide / | S.ADNA polimerase lilcompleta 6 A DNA polimerase I remove 7 KONA ligase liga 2a sintese do. fragmento, primer de RNA ca exiremidade ——_a extremidade 3°02." Assim que esta enzima atinge 5'do.2.° fragmento, substituindo-o fragmento & extremidade CO iniciador de RNA do 3.” com desoxirribonuciestidos 5'do 1! fragmento. fragmento de Okazaki liberta-se _adicionados um aum é extremidade e comera a adicionar nuclestidos 3" do 3." fragmento. No final deste ‘20 primer do.” fragmento, processo fica a extremidade 3° co 3: fragmento livre, 2 qual sera ligada 3 extremidade 5! do 2. fragmento or um DNA ligase. gUrS 6 Principals etapas da replicagao do DNA numa bactéria. Bazeado om dai: 10 1074/pnae59.9 508 Crescimento e renovagio celular 13 (©) Meselson e Staht cultivaram bactérias durante vérias geracdes num meio contendo "“N, transferindo-as, posteriormente, para um meio de cultura normal ('*N), tendo sido monitorizada a densidade das moléculas de DNA ao longo das geragdes seguintes, 0s resultados obtidos, apés a transferéncia das bactérias para um meio contendo nitrogéni normal, esto expressos nas afirmacdes que se sequem. Selecione a opc&o que as avalia corretamente. |. Ne primeira gerago, cada molécula de DNA tem duas cadeias, cada uma com **N. Il, Ne sequnda geragao, obtém-se 50% de bactérias com moléculas de DNA de densidade intermedia @ 50% de bactérias com moléculas de DNA “N, IIL, Ne terceire geracdo, 75% das bactérias serdo N'N e 25% apresentargo apenas DNA ™ ) 1 é verdadeira; lle Il so falsas. (B) {1 é verdadeira; le Ill so falsas. (© Hell so verdadeiras; 1é falsa. (0) | ell s20 verdadeiras; Ill é falsa. [Py Na formacao de cada nucledtido, estabelecem-se ligacdes entre o grupo fosfato e o carbono da pentose e entre o carbono ...... da pentose € a base nitrogenads. 205° (B) 3"... S* Os (0) 5'...3' [9] Na formagao das cadeias polinucleotidicas intervém reacdes de ‘em que cada novo nucledtido se liga pelo grupo fosfato ao carbono da pentose do ultimo nuclestido da cadeia, repetindo-se o precesso na direcao 5" - 3’. () condensacéo ...3 (B) condensa¢io... 5" (©) hidrélise...3° (0) hidrélise...5° (P) aca corresponder a cade ume das ofirmacées da coluna A, relativas & replicagao do DNA, o respetivo termo ou expresso da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada numero apenas uma vez. g si ff een mere =e z {@) Padsao de replicagdo confirmado pelas experiéncies (9) ONApolimerese | de Meselson ¢ Stahl. (2) DNApolimerase Ill (&) Enzima que remove os nucledtides do primer de RNA, (9) Helicase adicionando desoxirribonuclestidos equivalentes 8 extremidade (4) Primase 3 dos froqmentos de Okaz0H!. i (6) Dispersivo (©) Enzima que separa as cadeias de ONA durante 2 replicacéo. (@) Conservetivo (@) Cadeia sintetizada na mesma dirego em que a replicazao ns se dasenvolve, (7) Semiconservative (€) Cadela sintetizada na ciregao oposta a0 sentido em que (@) Cadela descontinua a replicacio se desenvalve. (9) Cadeia continua (10) Ligase 14 Unidade 5 EB ual dos sequintes arranjos descreve melhor a estrutura das fragmentos de Okazaki? (A) primase, polimerase, ligase. (C) 5’ ~ RNA, 3" - DNA. (B) 3° - RNA, 5'-DNA. (D) DNA polimerase |, DNA palmerase II. F (B) Aenima catalisa 0 alongamento da cadeia de DNA na direcdo 5 (A) primase ...5°- 3° (C) DNA polimerase | ... 5’ - 3 (8) ONA ligase ...3" (D) DNA polimerase Il. 5 () cotocaram-se bactérias em crescimento num meio contendo nucledtidos marcados radioativamente. Apés isolamento e centrifugacao do DNA das bactérias, foram identificados dois grupos. Um deles inclui fragmentos de DNA com milhares ou mesmo milhdes de nucledtidos, enquanto o outro inclui fragmentos mais pequenes com centenas a milhares de nucledtidos. Estes dois grupos de fragmentos representam, respetivamente, (A) cadeias continuas e fragmentos de Okazaki. (®) cadeias descontinuas e fragmentos de Okazaki. (C) fragmentos de Okazaki @ primers de RNA. (0) cadeias continuas e iniciadores de RNA. () Ao contrario dos procariontes, que apresentam um cromossoma circular sem extremidades, ‘0s cromossomas dos eucariontes apresentam um DNA com uma estrutura linear, pelo que # maquinaria envolvida na replicacao do DNA no conseque completar a extremidade 5! das cadeias-filhas de DNA, Da-se o nome de telémeros as extremidades do DNA dos cromossomas das células eucariéticas. Aenzima telomerase previne o encurtamento dos telémeros nas sucessivas divisdes celulares, fenémeno que pode estar relacionade com 0 envelhecimenta de certos tecidos e mesmo com o envelhecimento de um organismo. Esta enzima, inativa na maioria das células sométicas, é particularmente importante em células reprodutivas ou em células tumorais, jd que além de prevenir o encurtemento dos telomeres também ative genes que fazem com que as células se dividam indefinidamente. Apresente uma explicacdo para o facto de nao ser possivel completar as extremidades das moléculas-filhas de DNA, mesmo tendo como referéncia 0s fragmentos de Okazaki, e em que medida 0 estudo dos mecanismos de inativacao da enzima telomerase podem contribuir para o tratamento de casos de cancro. Editar genes Sistema derivado das bactérias atua nas células humanas para corrigir defeitos genéticos Um grupo de investigadores chineses foi o primeiro a injetar numa pessoa células que contém genes editados usando a revolucionaria técnica CRISPR-Cas9. 0 sistema CRISPR (do inglés clustered reaularly interspaced short palindromic repeats), ou seja, repeticdes palindrémices curtas agrupedas e regularmente interespacadas, é uma ferra- menta de edicao do genoma que consiste em dois componentes: curtos fragmentos de Crescimento e renovagao celular RNA que resultaram da transcrig&o do locus CRISPR, com cepacidade de desempenhar 0 reconhecimento de um DNA exdgeno especifico e atuar como um guia de modoa orientar a nuclease Cas9, que corta © DNA nesse local (figura 5). te «kA coms a inser e q ae Ona bare, Guia dona DMA gaa progromedo Pe awe gQ RRA como OWA. 1 Uma-moiécula-guis” de 2 Uma enzimaespeciel, 3. ORNAalinharse coma 4 Os cortes de ONA RnApode set programads —chsmads CAS, pode ser sequériia-alvo de DNA podem ser alterados para se combinar com fanexada aoRNA-guia _ochzima CASS liga-see com uma insergio Quatquer sequéncia especifica para encontrar acequencia corta ambas as cadeias extra de ONA (acima) de DNA encontrada no SeDNA procurada daddupia hélice de DNA. ou coma aliminacao genomes humane. Go DNA de'eituese. Figura 5 Téeniea CRISPR. Assinalar, cortar e inserir o gene saudavel... Os investigadores recolheram células imuno- légicas de sangue e, através desta técnica, desativaram um gene responsével pela produ- cao da proteina PD-1, que normalmente bloqueia a resposta imune de uma célula, permi- tindo a proliferagdo de células cancerigenas. As células assim editadas podem entio combater e eliminar o cancro. A equipa pretende tratar um total de dez pessoas. Paralelamente, outros trabalhos tém sido conduzidos com embrides. Gragas a esta técnica e & sequenciacao genética, os cientistas conseguem eliminar do embrido cerca de 4000 doencas hereditdrias, por exemplo, a fibrose quistica (uma doenca causada por uma muta- ao no brago longo do cromossoma 7 que codifica uma proteina trensmembranar regula dora do transporte iénico, conduzindo & formacao de quistos no interior do pancreas ¢ & acumulacao de muco espesso - mucoviscidose - em varios 6rgéos, como 0s pulmées eos intestines) ou a talassemia (que afeta a produc&o de hemoglobina, resultando em sinto- mas de anemia), Torna-se possivel também introduzir nos embrides a resist@ncia ao HIV. Foram efetuados estudos em 86 zigotos 48 horas apds a fecundagao, até o embrido apre- sentar oito células, Destes, 71 embrides sobreviveram e em 54 destes o estudo incidiu sobre o gene HBS, responsavel pela sintese de uma subunidade da hemoglobina, Em me- tade dos embrides, a aplicacao da técnica permitiu a corregao do gene. Os estudos conduzidos foram muito controversos pelo facto de envolverem embrices hu- manos e, por exemplo, nos casos em que se acrescenta imunidade ao HIV, constitui um aperfeiccamento e nao uma terapia génica. Saseado em dot 10.1038/nature 2016 20988 ‘htpy/woreanfa.pt Nos estudos realizados, a variével independente e a varidvel dependente so, respetivamente, (A) a alteracdo da informacio do DNA ea manipulacéo do RNA. (B) a enzima Cas9 e a manipulagdo do RNA. (©) a sequéncia de bases do RNA e a corregéo de uma anomalia genética, (0) a manipulagéo do RNA e os cortes do DNA bacteriano. 15 16 Unidade 5 BY os aigotos referidos no estudo dividem-se por , originando células que, em rela¢do 20s seus progenitores, apresentam um cariétipo ........ : (A) mitese ... igual (B) mitese ... diferente (©) meiose .. iqual (0) melose... diferente (©) Aproteina PD-1, 20 ligar-se aos linfécitos, 2 destruiggo das células tumorais, ea sua sintese 2 partir de um gene implica (A) permite... 0 reconhecimento direto dos seus monémeros pelo mRNA (B) permite ... que a sequéncia nucleotidica do DNA correspondente seja corvertida no respetivo RNA. de transterencia (©) inibe ... cue cada codgo, por intermédio do anticodso, codifique para o monémero respetivo (0) inibe.. a sua replicagso durante a fase S do ciclo celular (©) qual das sequintes moléculas resulta diretamente da transcrigdo? (A) rRNA. (B) Nuclease Cas9. (C) Hemoglebina, (D) Gene HBB. ©) qual das sequintes moléculas resulta da traducao? (A) Aminodcidos que constituem a hemoglobina (B) Nuclease Cas9. (©) mANA. (D) tRNA. (©) se as proteinas fossern constituldas apenas por 12 tipos de amindcidos diferentes, qual seria © menor tamanho possivel para um codao baseado num sistema genético de 4 nucledtidos diferentes? i. (8) 2. 3 (©) 12. ©) Aaiterenca/semethanca entre o acicar que constitui o DNA ¢ o que constitui o RNA refere-se 20 facto de (A) existirem seis carbonos no DNA e cinco no RNA. (B) poderem ambos formar uma motécula em dupla hélice. (C) apresentarem ambos um anel de cinco carbonos e Stomos de azoto. (0) existir menos um dtomo de oxigénio no DNA. Crescimento ¢ renovagio celular (©) Faca corresponder a cada uma das afirmacSes da coluna A, relativas a sintese proteica, o respetivo ‘termo ou expressao da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada nimero apenas uma vez. Se) aaa —_ us “ene @) als Ozer 0 segundo corpo polar. completanco o cenjunto eromossérrico do zigcto. Partenagénese Deseret ia fspkcende hard auenor bes ainonet obit hnde-se com Figura 3 © sistema que determina o sexo destes répteis é 0 sistema Z\W, por oposigéo ao sistema humano XY. As fémeas de V. komodoensis s40 ZW, enquanto os machos sdo ZZ. A combina- g&0 WW nfo permite a formacao de um embriio vidvel. Uma destas fémeas foi depois cruzada com um macho, tendo produzido descendéncia (machos e fémeas), pelo que foi possivel concluir que a partenogénese é uma estratégia reprodutiva facultativa para esta espécie Baseado ein Watts etal, Nature, 2006 26 Unidade 6 (Fi) 0 dragao-de-komado é uma espécle que se pode reproduzir sexuade € assexuadamente, com 2n = 40 cromossomas. Os descendentes resultantes de reproducao assexuada serao e os descendentes ariginados por reproducao sexuada serao (A) diploides ... haploides (B) diploides...diploides (C) haploides .. iploides (0) haploides ... haploides EB A cerecao de dragies-de-komodo originada por partenogénese (A) serd constituida por clones da progenitora, (B) ter gendtino igual progeritora. (©) teve todo 0 seu material genético doado pela progenitora. (0) tem apenas metade do material genético e metade do nimero de cromossomas da progenitora. (©) Ac estabelecer um paratelo entre o processo partenagénico das fémeas de V. komodoensis € 0 processo meiético, pode concluir-se que a formacao do corresponde (A) primeiro corpo polar... préfase Il da meiose (B) segundo corpo polar stapa reducional da meiose (©) primero corpo polar .. etapa reducional da meiose (0) segundo corpo polar... préfase li da meiose (6 seas condigoes forem ideais, nos dragies-de-komedo os gémetes formam-se por (A) mitose, sendo 0 seu ciclo de vida diplonte. (B) meiose, sendo o seu ciclo de vida haplonte. (C) mitose, sendo o seu ciclo de vida haplodiptonte. (0) meiose, sendo o seu ciclo de vida diplonte. [) burante o desenvolvimento embrionério de V. komodoensis ocorre diferenciacao celular, proceso que (A) envolve a requiagao da transcricéo de genes. {B) origina a alterago do genoma nas células especializadas. (©) implica a sintese de proteinas semelhantes em células com diferentes genomas. (D) origina células totipotentes, cujo grau de diferenciagéo é maximo. (6) As afirmacées sequintes dizem respeito 20 processo reprodutivo de diferentes seres vivos. Selecione @ opco que as avalla corretsmente. 1. Aocorréncia de meiose origina sempre gémetas Il, Aproducao de esporos é sempre realizada através de meiose. IIL Na reproduco sexuada, a fecundacao contribui sempre para o aumento da variabilidade genética. (A) 16 verdadeira; Ile il so falsas. (B) 116 verdadeira; |e Ill so falsas. (C) Illé verdadeira; | ell sao falsas. (0) Ie Ill s30 verdadeiras; | é false. i Reproduséo 27 Faca corresponder a cada uma das descricées da coluna A o termo da coluna B que identifica a respetiva fase da meiose. Sa aR i (@) Os cramossomas hométegos migram para polos cpostos da célula (n Protase! (&) Clivagem dos eentrémeroe ¢ exes crematicio pacts» conetituir (2) Metétase | um cromossoma inceperdente, fe) anstasel (©) Qs pares de cromossomas homélogos encontram-se alinhades, (a) Teléfase! formando a placa equatorial. (5) Préfase Il | TWocos reciprocas de segments de cromatisiosnespontes 8 auibsm™>. 6) esta (©) Os cromossomasatingem os polos da lula. Iniia-se a teorsanizacSo oy. anatase de quatro invélucros nucleares. (8) Teléfaset! (©) com base nas informagies fornecidas, explique de que forma a adaptacdo reprodutiva descrita no texto poderé ser vantajosa para Varanus komodoensis. Os ascomicetes sio uma categoria de fungos produtores de esporos microscépicos. Estes esporos séo produzidos no interior de umas células alongadas (sacos) conkecidas como asci, que se situam numa estrutura maior - 0 asco. A medida que os esporos maturam no asco, aumenta a pressio no seu interior até ocorrer a sua rutura, resultando na libertacao rapida dos esporos. Os fungos Penicillium, amplamente conhecidos pelas suas aplicagdes farmacéutica e 20 nivel da industria alimentar, sao exemplos de ascomicetos. Hiden *Plasmogemia ¢ um estado de reproduce sexuada cos fingos cue resuita da fusdo co citoplasma ce dos micélios Figura # Representacao esquematica de um ciclo de vida de um fungo do grupo dos ascomicetos. 28 Unidade 6 (63 No cicto de vida dos ascomicetos predomina a (A) diplofase ea meiose é pos-zigdtica. (8) haplofase e a melose ¢ pés-zigétice. (©) diplofese ee meiose € pré-gamétics. (0) haplofase e a meiose é pré-gamética. No ciclo de vida dos ascomicetos verifica-se que (A) 0. asco e os ascésporos apresentam diferente ploidia. (B) a germinacdo dos ascésporas depende da ocorréncia de divisées nucleares equacionais. (©) a germinacdo dos ascospores € responsivel pela altemnancia de fases nucleares. (D) 0 ascésporos produzidos s30 geneticamente idénticos. Uma populacio de fungos ascomicetos terd maior capacidade de adaptacao a possiveis alteragées do meio durante a fase do ciclo de vida e a produgao de ascésporos ocorre quando ‘as condigdes ambientais $80... (A) sexuada ... favoravels (8) sexuads ... desfavordveis (©) assexuade ... favoréveis (0) assexuads ... desfavoréveis As letras ¥ e Z representam, respetivamente, fenémenos de (A) mitose e meiose. (8) meiose e mitose. (C) cariogamia e melese. (0) metose e cariogamia. Durante o ciclo de vida de ascomicetos, 0 processo que origina variabilidade genética da descendéncia através de fenémenos de crossing-over ocorre na formacao.de que posteriormente originam entidades pluricelulares.. - haploides: (©) gametas ... diptoides (0) gametas ... haploides 05 fungos alimentam-se por, sendo a digesto (A) absorcao... intracorporal e extracelular (8) absorcao... extracorporal e extracelular. (©) ingestao ... extracorporal e extracelular (0) Ingestao ... extracorporal ¢ intracetulen, As micorrizas sao associacdes simbisticas entre plantas (rizo = raiz) e fungos (myco). Existem varios tipos de micorrizas, sendo as mais comuns ectomicorrizas, nas quais 0 fungo se instala maioritariamente no exterior e nos espacos intercelulares da raiz e endomicorrizas, em que 9 fungo invade a interior das células da raiz. Avalie as vantagens desta associa¢a0 para ambos os organismos envolvidos. Reprodugao Inseto australiano combate invasdo em Portugal Pela primeira vez foi usado um inseto para controlar uma planta invasora na Europa. Uma mintiscula vespa australiana da espécie Trickilegaster acaciaclongifoliae foi trazida para travar a proliferacio da acécia-de-espigas (Acacia longifolia) no litoral portugués (figura 5). E um caso inédito que esté a obter bons resultados. Figura 5 A Acacia longifolia (acécia-de-espigas) em fioragao. B Vagens ¢a acécia cujas sementes slo estimuladas pelo fog e podem permanecer vidvels durante mais de $ anos. O ser humano tem este talento de migrar e de se “espalhar” por todos os continentes. As plantas também. A maior parte é transportada pelo ser humano. Sio cada vez mais raros 08 locais onde predominam espécies nativas: carvalhos, azinheiras, sobreiros séo bem portugueses; os jacarandas e as acdcias nao sao plantas exétices. Os jacarandés no prosperam muito mais para lé da beleza que Ihe reconhecem, Com os jacintes-de-agua ou com as acécias acontece uma adaptagao incrivel e as espécies exéticas rapidamente se tomam em invasoras, ameacando 0s ecossistemas ¢ a biodiversidade. O inseto foi libertado pela primeira vez ha um ano, na Europa continental (ha duas liberta- des recentes, anteriores a 2015, no Reino Unido). Esta é uma investigagZo que dura ha uma dtizia de anos e que se demorou na autorizagao das autoridades ambientais para a libertago do inseto. Os adultos da vespa emergem da acdcia principalmente durante a primavera e o verdio, comegando imediatamente a ovipo- sido. Trata-se de uma espécie partenogénica (em que a maioria dos individuos adultos que emerge das galhas sao femeas e conseguem fazer a oviposigao ~ nas gemas florais ou vegetativas, quando estas ainde sd muito pe- quenas ~ sem nunca encontrarem um macho]. A postura dos ovos que conduz & formagio das galhas (também co: nhecidas como bugalhos) ocorre nas gemas florais antes da floragio e depois das vagens ({igura 5B). Os avos per- manecem adormecides até 20 final do inverno, momento em que eclodem e se comecam a desenvolver galhas multiloculares. Cada larva ocupa uma cimara discreta onde completa o seu desenvolvimento. A matoria das camaras contém fameas que resultaram da fusio do 06- cito il com um micleo polar, no final da meiose, mas ma- chos ocasionais podem também desenvolver-se em cé- maras menores na periferia das galhas. Figura 6 Galhas apos a saida das vespas. 30 Unidade 6 A oviposicio favorece a formacao das galhas em vez das flores, pois abortam o desenvelvi mento das gemas, ndo ocorrende a floragio. Sem flor ndo ha fruto e sem fruto nao hé se- mente, impedindo, portanto, o potencial invasor da acécia-de-espigas. ‘As galhas representam uma reacao da érvore contra a invasio, atuando como sumidouros de nutrientes, o que acaba por atrasar o desenvolvimento da planta. Baseado em TSF novernbro de 2016 doi: 10.1080/0888215021000072472, do: 20.1016, biocontrol 2010.31,001 (Fi) As vespas sao animais (A) gonocéricos ¢ formam oves com um caridtipo distinto dos seus progenitores. {B) hermafraditas e formam ovos com o mesmo caridtipo dos seus progenitores. (C) gonocéricos € formam oves com 0 mesmo caridtipo dos seus progenitores. (0) hermatroaitas e formam avos com um cariétipo distinto dos seus progenitores. (FB) nas vespas, a superficie respiratéria assequra (A) a difusdo indireta de gases, através do sangve circulante. (6) a difusdo direta dos gases, cuja permuta com o exterior ocorre através dos espiréculos. (C) uma reduzids taxa metabilica, por difuséo direta dos gases. (0) uma elevada taxe metebdiica, por difusao indireta dos gases. (5) Ammatria das cdmerescontém Femeos, que 80 indvios tendo resulta de repraducso (A) haploides ... sexuada (B) haploides ... assexuada (C) diploides ... sexuada (D) diploides ... assexuada (7) No cicto de vida da vespa Trichilegoster acaciaelongifolice verificam-se fenémenos de recombina¢o genétice durante ,sendo ameiose (A) 0 desenvolvimento dos vérios estadios larvares ... pré-gameética {B) 0 desenvolvimento do ovo ... pds-zigatica (©) a formacéo do odcitolle de trés nicleos polares .. pré-gamética (0) a formacéo de gametas ... pos-zigitica {Tat como na vespa, no ciclo de vida da acécia verifca-se altemnancia de... Sendo @ melose (A) fases nucleares ... pré-espérica (©) geragbes ... ré-espérice (B) fases nucleares ... pré-gamética (0) geracées .pré-gamética (G) ordene as letras deA a, relativas 20 ciclo de vida da acicia-de-espigas, uma angiospérmica (planta com flor), culminando com a formacdo das vagens com sementes. A. Crescimento e diferenciago de células embrionérias diploides com a formaco do esporéfite. B. Diferenciacdo de gémetas: oosfera e gros de pélen. C. Recombinaggo genética em células diploices. D. Dupla fecundagde com formegao de uma entidede diploide e outra triploide. E. Formagio de célules haploides por meiose. Reproducio 31 |) No ciclo de vida da acécia-de-espigas, qual das sequintes opcGes descreve o processo que conduz diretamente a formacao de gametas? (A) Meiose do esparéfito. (B) Meiose do gametéfito. {C) Mitose do esporofto, (0) itose do gametéfito. (©) Faca corresponder a cada uma das afirmacées da coluna A, relativas a ciclos de vida, 0 respetivo termo ou expressao da coluna B que a identifica, Utilize cada letra e cada numero apenas ume ver. (@) Estratégia de reprodugao das vespas que corresponde 3 um (1) Partenogénese proceso répido e com reduzido dispéndio de energia. Gh Ranboduca semuada (0) Tipo de ciclo de vida da vespa Trichilogaster acaticelongifli () Profase (0 Tipo de ciclo de vida da ecacia-de-espigas. () Diplonte (@) Formagao de tétradas cromatidicas ou diadas cromossémicas. —(§) Haplonte te), Segregeedo dos cromatidios. (6). Haptociptonte (7) Anatase! (8) Préfase! (9) Anéfase I (10) Metafase | (©) Classifique em verdadeira (V) ov falsa (F) cada uma das afirmacdes sequintes, que dizem respeito A melose e aos ciclos de vida. (A) O genoma refere-se a0 conjunto de cromossomas cujas caracteristicas so proprias de uma espécie. {B) O mesmo gene desempenha a mesma funcdo em diferentes células. {C) A reprodugo assexuada resulta numa descendéncia idEntica, a ndo ser que ocorra uma mutacSo. {D) Na mitose, 2 préfase é, geralmente, a etapa do ciclo celular em que, normalmente, os cromossomas s20 fotografados. (€) Uma espécte cam um numero de cromossomes 2n = 16 apresente 32 cromossomas por célula. KF) Todos 08 ciclos de vida apresentam em comum meiose, formacéo de gémetas e fecundacéo. (G) Nos animais, a meiose resulta na producdo de gimetas e a fecundacSo, na formacao do zigoto. (H) Apés a teldfase |, 0 arranjo cromossémico de cada célula é haploide, sendo a divisso | da meiose equacional. £5) Na Africa do Sut, a vespa dispersou-se eficazmente por locais de acécias, quer de regides costeiras quer do interior. No entant, informacdo sobre a sua capacidade de dispersdo natural esté, em grande parte, ausente. As vespas fémeas que nao encontram hospedeiro morrem dentro de tres dias. Explique, atendendo ao tipo de reprodugo das vespas, por que azo a reproducao com interven¢3o de machos é mais vantajosa para assegurar a sua sobrevivénciae a sua capacidade de dispersao natural por outras florestas de acdcias. Unidade 7 22 Biologia Evolucgo biolégica [As questdes propostas neste livro de exercicios vao ao encontro dos contelicos definidos peto DES-ME (2003) - Programa de Biologia e Geologia do 11.° ano. Tratando-se de um livro de exercicios, no ser& possivel abordar todos os contetidos procedimentais 2 atitudinais preconizados pelo Ministério da Educaco, os quais devern ser explorados em contexto de sala de aula. Contetidos conceptuais Unicelularidade e multicelularidade Mecanismos de evolugio Evolucionismo vs. fixismo Selecdo natural, selecdo artificial e variabilidade Contetidos procedimentais Comparar e avallar 0s modelos explicativos do eparecimento dos organismos unicelulares cucariontes. Discutir a arigem da multicelularidade tendo em conta a progressiva especializagao morfofisiolégica dos seres coloniais. Relacionar a pluriceluleridade com a diferenciacao celular. Recolher, organizar e interpretar dados de natureza diversa relativos ao evolucionismo & 205 argumentos que 0 sustentam, em oposicao ao fixismo. ‘Analisar, interpretar e discutir casos/situecdes que envolvam mecanismos de selegao natural e artificial. Relacionar a capacidade adaptativa de uma populacdo com a sua variabilidade. Contetdos atitudinais Valorizacio do conhecimento da histéria da ciéncla para compreender as perspetivas atuals. - Reeonhecimento do cardcter provisério dos conhecimentos cientificos, bem como da importéncia epistemoldgica das hipéteses. Reconhecimento de que o avanco cientifico-tecnalégico é condicianade por contextos (por exemplo, socioeconémicos, religiosos, politices..., geradores de controvérsias, que podem cificultar o estabelecimento de posi¢oes consensuals. ConstrucSo de opiniées fundementadas sobre diferentes perspetivas clentificas e socials (iloséficas, religioses..) relativas 8 evolucSo dos seres vivos. Reflexao critica sobre alguns comportamentos humanos que podem influenciar a capacidade adaptativa e a evolucao dos seres. DES-ME, 2003 (adaptado) Evolucao biolégica Nas respostas aos itens de escolha miltipla, selecione a op¢io correta. A multicelularidade evoluiu em diversas linhagens eucaridticas, resultando no apareci- mento de plantas, fungos e animais. Este processo envalve a adesio célula a célula,o au- mento da comunicacao e da cooperacao célula a célula e, por fim, a especializacao celular. Em alguns casos, pode ainda existir uma transico entre uma multicelularidade “simples” para uma multicelularidade mais complexa. r— Pyramimonadales (=) Mamelliales >> ceccola prasinophytes costie> ic C j— Pseudoscourfieldiaies<) D> [— Chlorodendrates ea Uvophycese SD) amc NG ETS [—Trebouriophyeeae Dass cr ‘a Ghlerophyeese CD) ea rtee | Chlorophyta Mesostigma 2) Streptophyta =n Chlorokybates_ >) 4 j— Kiebsormidiales > > LY — ayonematates > aera —Coleochaetaies or cu >pepaeinpaNIA cH Figura 1 Relagées flogénices entre clordfitas e strepténitas Para que um agregado de células funcione como um organismo individualizado, é neces sdrio um elinhamento genético das células de forma a prevenir conflitos entre elas. O au- mento de similaridade entre as mesmas favorecerd a sua colaboragao. Os organismos ver- dadeiramente multicelulares séo capazes de produzir entidades semelhantes a si que herdam o seu material genético (figura 2), restaurando o ciclo. Miteses es = Molcce ass, aes Lord itoses e oo ee, “ Soe® x ~ Mitoses%. = oi ¢ a i ae top = & we ose yee Melose iltoses, Sw tises ove tos © Ne 5 ¢ a ura 2 Diferentes tipos de cictes de vida de organismos multicelulares. doi: 10.121Vede.12013 exeat2-03 ep oranong 33 34 Unidade 7 (5) A mutticetularidade surge como resposta 8 necessidade de as células (A) crescerem, garantindo taxas metabélicas baixas. (B) aumentarem de volume, mantendo elevada a superficie de contacto com o meio. (€) amplificarem a produgao de metabolites essenciais. (D) compartimentarem o espaco intraceluiar para tomar cada organelo especializado e mais eficiente. [By A alge volvox constitu... formado por células biflagelades (A) um ser colonial .. com elevado grau de especializacSo. (8) um ser pluricelular ... com elevado grau de espacializacso (©) um ser colonial ... cujo grau de diferenciacao é reduzido (0) um ser pluricelutar... cujo grau de diferenciagéo ¢ elevedo 3 Segundo o modelo endossimbiético, os cloroplastos e as mitocéndrias formaram-se, respetivamente, a partir de (A) procariontes fotossintéticos procarientes aerdbios. (B) procariontes fotossintéticos e procariontes engerdbios. (©) proceriontes quimiossintéticos e proceriontes anaerébios. (0) procariontes quimiossintéticos e procariontes aerdbios. (By Amulticetularidade traduziu-se num aumento. _, devidedexisténciade que conduziu 2 uma gestao mais eficiente da energia metabilice. (A) da capacidade de adaptacgo 20 ambiente ... um elevado numero de interligagdes celulares (B) do volume celular ... uma maior drea de contacto com o exterior (C) da capacidade de adaptacdo 20 ambiente ... células com o mesmo conteddo genético (D) do volume celular... diferenciacdo celular (EB) Aespirogira é uma alga filamentosa e, por isso, , caracteristica que é partilhada com alguns membros da familia (A) colonial... Chlorophycese (€) colonial... Trebouxiophycese (B) multicetutar... Chlorodendrales (D) multticelular .. Ulvophyceae (©) 0 ciclo de vida representado pelo esquema B recorre 3 como processo de formacao de gametes e, no esqueme D, hi formagio de gSmetas por. - (A) mitose ... mitose (€) mitose .. metose (8) meiose... meiose (0) meiose... mitose (Na Fours 2,0 ciclo de vida em que no ecorrem fendmenos de fecundacgo estd representado pela letra AA. «oy c. (0) 8. (0) D. (5) ciclo de vide da Faure 2 representade pela letra Aé (A) haplodiplonte, com meiose pis-zigética, (B) haploide, com meiose pés-zigdtica. (C) haplodiptonte, com meiose pré-esperica, (0) haploide, com meiose pré-espérica. Evolugdo biolégica 35 [Ey A evolucao de clordfitase streptéfitas deu-se no sentido de (A) aumento de volume celular com reduco das taxas metabélicas. (8) aumento da complexidade dos organisrnos com surgimento de organismos multicelulares. (€) diminuicao do volume celular e das superficies de trocas com o meio. {D) diminuigao da complexidade dos organismos. (©) rece corresponder a cada ume das efrmagdes de colune A, relativas ao eparecimento decélulas eucariéticas, o modelo que melhor a explica ¢ que consta da coluna B. oe ete eerie) {2}. Células procariéticas fagociteram células de menores dimensSes. | (1) Modelo autogénico (®) Prolongamentos da membrana citoplasmatica cestocaram-se (2 Modelo endassimbidtico para o interior o cltoplasma, ariginando compartimentes. (© Tedo © DNA presente nas células tem uma origem comum. (@)_ Nas células eucaridticas de um ser humano existe DNA nuclear & NA mitocondrial. A difusio consiste na forma mais simples de as céluias realizarem trocas com 0 meio e de comunicarem entre si. No entanto, com o aparecimento da multicelularidade e com @ aumento progressive da complexidade dos organismos, a difusao simples torna-se insuficiente para asseqgurar o bom funcionamento do organismo. Explique, sucintamente, as implicagdes que a multicelularidade teve no processo evolutivo e de que forma contribuiu para um aumento do grau de complexidade dos organismos. OHomem da Atlantida 0 Homem da Atlantida foi uma série americana exi- ida nos anos 80 do século XX que teve grande &xito em Portugal junto do pitblico mais joven. 0 ator principal encamava 0 suposto tltime sobre- vivente da Atlantida. Apresentava guelras para respirar debaixo de agua e membranas entre cs dedos das méos ¢ dos pés, que Ihe conferiam a capacidade para nadar em aguas profundas. Fos- eufa também uma visio especial para as profun- dezas do oceano, permitindo Ihe sobreviver em ambiente marinhe. A Atlantida é uma ilhe lendaria que se teré afun- dado no cceano num tinico dia de infortimio. A possivel existéncia da Atlantida é ainda atual- mente discutida, sendo nermalmente rejeitada. A sua localizacao é elvo de controvérsia, tendo sido apresentadas varias possibilidades, como, por exemplo, sobre a dorsal médio-atlantica ou sobre a superficie da Antartida. Contudo, € uma referéncia para todas e quaisquer suposiqdes sobre civilizacbes pré-histéricas perdidas. Figure 3 Membranas interdigitais. 36 Unidade 7 ©) sequndo o Lamarckismo, a justificacso das membranas interdigitais nos homens da Atlantida seria explicada (A) devido a lei do uso e desuso. (B) dovido lei da transferéncia de caracteres adquiridos. (C) devido lei do uso ¢ desuso € 8 leida transferéncia de caracteres adquiridos. (0) por alteracdes sométicas. O Lamarckismo 6 uma teoria (A) evolucionista que admite 3 geragao espontanes. (B) evolucionista que negs 2 gerac3o espontanea. {C) fixista que admite 2 geracio esponténes. (0) fxista que nega a geracao espontanea, Para Darwin, a presenca de quelras nos homens da Atlantida seria explicada (A) pelo facto de os seres mais aptos a viverem nesse ambiente terem sofrido alteracBes somaticas devido ao uso das guelras. {B) pele existéncie de variebilidade intraespecifica & devido & sobrevivéncia dos seres que as possulam por selecdo natural. (C) pelo facto de os seres que nao possuiam guelras terem sofrido evolucao ao longo dos tempos, que levou ao seu desenvolvimento. {D) porque as quelras erem a Unica forma de consequirem respirar em ambiente marinho. A visdo especial para as profundezas do oceano dos supostos homens da Atlantida seria explicada por Darwin por (A) reproducao diferencial dos mais aptos. {B) surgimento de mutagbes que favorecem a visio em meio marino. {C) selecdo artificial que favoreceu a viséo especial. {0) uso da visdo em meio marino. ‘As membranas interdigitais dos homens da Atl&ntida so estruturas 3s dos anfibios, flamingos, patos, gaivotas e outros seres com capacidade natatéria e tergo resultado de uma evolugao de seres inseridos em similares. (A) homélogas ... convergente ... ambientes {B) andlogas .. convergente ... ambientes (C) hométogas.... divergente ... nichos ecolbgicos (0) analogas.... divergente ... niches ecolécicos © Darwinismo foi fortemente influenciado pelo contexto religioso e pelo desenvolvimento da (A) Biologia. (C) Ecologia. (B) Paleontalogia. (D) Mineralogia. © ndutilo é um organismo que represents ums linhagem tinice, sobrevivente de ume longe época passada, razo por que representa um fossil (A) de transi¢ao. (C) de idade. (B) vivo, (O) de facies. Evolucao biolégica 37 o Se a localizacao da Atlantida tivesse sido sobre a dorsal médio-atlantica, entao o vulcanismo-tipo: desse local seria (A) intermédio explosivo. (8) dcido explosivo. (C) misto efusivo. (D) basico efusivo. (©) Foram ja encontrados tésseis de tubardes e outros animais marinhos na corditheira do Atlas, em Marrocos. Explique a presenca de fésseis marinhos em lugares de grande altitude segundo uma abordagem fixista e segundo a tearia evolucionista. Os primatas sio uma ordem de mamiferos que engloba o ser humano, chimpanzés, gori- Jas, orangotangos, gibdes, macacos ¢ ainda outros enimais menos conhecidos, como os lémures, os trsios e 08 léris: Prossimios Antropoides I ‘Ser humana. MacacosdoMacacosdo——Gibéese __Chimpanzés Novo Mundo Velho Mundo orangotangos _e gorilas Figura 4 Arvore flogenética das primatas. Contudo, entre os primatas, ha estruturas bem distin= tas. Por exemplo, o pé dos humanos é muito diferente do pé dos outros primatas. Nos outros primatas, o pé est adaptado & vida nas drvores ¢, por isso, o dedo grande é oponivel (como 0 das maos) para poder agar- rar os tronces. No caso do ser humano, o dedo grande do pé no € oponivel, porque somes bipedes ¢ a sua fungio 6 ajudar na propulsio do pé. 0 facto de sermos bipedes, aliado 8 posicao vertical que o ser humano adquiriu ao caminher, para slém de explicaro posicio- chimpanss Serhumane _ namento do dedo do pé, também justifica que a pélvis Figura 5 Péde um chinpanzé epé humaro, _$¢)a diferente nos humanos e restantes primatas. Quase todos os primatas tém cauda. A excesao so os hominoides (ser humano, chimpanzé), que tém ape- nas uma reminiscéncia da cauda, 0 cOccix, no ex- tremo inferior da coluna vertebral. Apesar de este no servir a sua funcao original, é ainda um ponto de fixa- fo para varios miisculos pélvicos (razéo pela qual nao desapareceu totalmente). cauda nos hominoides (circulo vermelho na figura 4) e 86 bastante mais tarde é que o dedo grande do pé deixou de ser oponivel nos hominideos (circulo lilés na figura 4). " Em termos evolutivos, primeiro ocorreu a perda da | Felon Serhumano Chimpanzé A ontogeniae a filogenia sio utilizadas para estudar a evolugao das espécies. A ontogenia refere-se a0 es- tudo das origens ¢ de desenvolvimento embriondrio de um orgenismo. A filogenia estuda as relacées evolutivas entre grupos de organismos com base em dados morfolégicos moleculares. Figura 6 Presenga do céccix nos hominoides (9 05 pés dos seres humanos e os dos restantes primatas so estruturas, (A) homédlogas. (B) andlogas. (© vestigiais. (D) convergentes. (As aiferengas anatémicas entre os pés dos primatas devern-se 8 evolucéo (A) divergente. «B) convergente. (©) andloga. {D) homéloga. (E) serdo raras as estruturas entre o Homem e 05 outros primatas, porque 2 entre estas espécies é muito recente, n8o tendo ocorrido tempo para uma evolucdo....... (A) homélogas.... divergéncia ... convergente (B) homélogas.... convergéncia... divergente (©) andlogas.... divergéncia.... convergente (D) andlogas ... convergéncia ... divergente Evolugao biolégica 39 (2D osnossos ancestrais conseguiam mover as orelhas para a direcao da fonte do som, mas, atualmente, os masculos das orelhas ja ndo so controléveis, razdo por que s30 uma estrutura (A) hométoga. (C) vestigial. {B) andloga. (0) divergente. (©) de acordo coma fours 4, os ancestrais dos hominoides perderam a cauda (A) no Mesozoico. (©) no Neagénico. (B) no Paleozoico. (0) no Quaternsrio. (B) de acordo coma fours 4, os ancestrais dos seres humanos deixaram de ter o dedo grande do pé coponivet (A) no Pateozoico. (©) no Tercirio, (8) no Cenozoico. (®) no Quaternério, (DD) Asafirmagoes seguintes dizem respeito ao proceso evolutivo dos seres vivos. Selecione a op¢ao que 2s avalia corretamente. 1. Quanto mais afestados filogeneticamente estiverem dots organisms, menor serd o numero de etapas ontogénicas comuns. Organismos filogeneticamente mais préximos possuem maior semethanca nas proteinas e menor no DNA, fator que os caracteriza. IL, Por evolucao convergente, espécies que vivern em ambientes semelhantes adquirem estruturas ‘que desempenhsm 2 mesma fungéo. W) | é verdadeirs; Ile Ill 530 falsas. (B) | ell s30 verdadeiras; Il é falsa. (C) lll éverdadeira; | ¢ Il sao falsas. (0) Ile lll séo verdadeiras; |é falsa. ©) explique, a tuz da perspetiva neodarwinista, por que motivo a variabilidade genética numa populacao é um pré-requisito para a evolucso. Coelhos da ilha de Porto Santo Darwin, na sua obra de 1868 intitulada A va- riagdo das animais e das plantas sob domestica- gio apresenta uma explicagdo para a pre- senga de coelhos na itha de Porto Santo. Assim, om 1418 ou 1419, Bartolomeu Pores- trelo levaria a bordo do barco uma coelha domesticada prenha, que daria @ luz uma ninhada durante 2 viagem. As suas crias foram libertadas na ilha. Estes animeis multiplicaram-se tao rapidamente que se tornaram uma praga, sendo uma das razées para 0 abandono da ilha pelos colonos. Figura ? Galeria da Biodiversidade ~ médulo expesttivo dlusvo & biodiversidade dos caehhos, estudada por Darwin, 40 Unidade 7 Darwin examinou sete exemplares destes coellios-bravos de Porto Santo, que,apesarde apanhados em diferentes periodos, eram muito parecidos entre si, mas muito diferentes dos coelhos-bravos ingleses (a biodiversidade dos coelhos estudados por Darwin pode ser observada na Galeria da Biodiversidade, no Porto - figura 7). Mas seriam os coelhos de Porto Santo uma nova espécie ou apenas uma subespécie? Se a histéria dos coelhos do Porto Santo nao fosse conhecida, ¢ msioria dos naturalistas, ao observar as suas caracteristicas particulares (o seu tamanho muito reduzido, a sua cor avermelhada na parte superior do corpo e cinzenta por baixo, sem cauda nem orelhas com extremidades pretas), té-los-iam classificado como uma espécie distinta, Lebrebetga a a 20 siga a 20s ee em 22 3 famensa [= aos eea anna fs. 0,01 0,008 0,006 0,004 0,002 0 Diversidede geadtcn yr) Floura 8 Diversidade genética nas populacies de cocthos _—_—igura 9 Mapa da PeninculaIhérica edo Sul de Franca domésticos e selvagens. As populagdes domésticas francesas com os pantos de amastragem assinalados, assimcomo 3 (RIL 2 FRWVS)€ 35 populacees salvagens wéricas UW1.e _dispersBo geogréfica 20 longo do ter»poescala de tempo IW) esto ordenadas de acordo com os pontos de legariemica) A zona ée cruzamento entre as duas amostragem ce NE pare SW, na figura. A diversidade subespécies estd assinalade a wacejads ‘genética & uma medida de grau de polmorfemo de uma dade populacéo. Estudos genéticos (furs 8) recentes conduzidos pelo Centro de Investigacdo em Biodiver- sidade e Recursos Genéticos, com cientistas de cutros paises, provam que, afinal, a coelha- -mée era uma coelha-selvagem de Portugal continental ndo domesticada. A espécie do- mesticada 86 chegarla a Portugal anos depois (figure 9). Outros registos hist6ricos sugerem que a domesticagao ocorreu ainda mais cedo (por volta do ano 600) nos mosteires da Provensa, no Sul de Franca, no entanto, os estudos realizados demonstram 0 contrario (figura 9). ‘A transformacao de um animal selvagem num animal doméstico resulta da modificacao de uma diversidade de genes ao nivel do cérebro e do sistema nervoso que influenciam de forma incontornivel o comportamento. Bascado em C. Darwin, The variation of animals and planta under domestication, 2968, doi: 10.125/science 1253714 Evolugao biolégica 41 (©) segundo Darwin, os coethos de Porto Santo sao descendentes de uma coelha proveniente da Peninsula Ibérica, onde predominam costhos —. (A) domesticada ... damesticados {B) domesticadsa... selvagens (C) selvagem ...domesticados (0) selvagem ... selvagens ©) Apresenta uma possivel justificacao para o facto ce os coelhos se terem multiplicado rapidamente na ilha de Porto Santo. (© sem conhecerem a historia de Porto Santo, a maioria dos naturalistas consideraria os coelhos uma espécie, no entanto, novas descobertas... (A) nova ... concordam (B) nova ... discordam (©) mesma... concordam (D) mesma... discordam (Gy Osestudos posteriores para o estabelecimento das relacdes filogenéticas foram realizados com recurso & e 2 ideia de Darwin sobre a coetha-mae domesticada. (A) bioquimice ... refutem (B) biogeografia ... apoiam (©) aenétics ... refutam (D) citclogia ... apoiam (2) de acordo com os estudos realizados, 0 coelho domesticado teré surgido +a regiao 3 (A) hé 2 milhGes de anos ... da Peninsula Ibérica (8) hd 2 milhdes de anos ... do Sul de Franca (0) entre os séculos XIV e XV... da Peninsula Ibérica (D) entre os séculos XIV @ XV ... do Sul de Franga {© Asorethas do coetho de Porto Santo e as orelhas dos coethos-bravos da Peninsula Ibérics podem ‘set consideradas orgaos: (A) homdlogos, por apresentarem a mesma estrut. (8) homdlogos, por exercerem @ mesma fun¢ao. (€) andlogos, por apresentarem a mesma estrutura. (D) andlogos, por exercerem a mesma fungao. (BA evolugio da populacao de coethos na itha de Porto Santo a partir de coethos da Peninsula Ibérica pode ser comparavel com o mecanismo de evolucae por 40. Ancestral omum, Figura 4 Clagsificaggo em trés dominios. evolutiva” que Bososdo om Whittaker, Science, 1969; Woece @ Fox, Proc, Natl. Acad. Sei, 1977 47 48 Unidade 8 (Ea) No estudo realizado por Woese ¢ Fox, foi possivel observar que (A) Lemno minor & evolutivamente préxima de Bacillus firmus. (B) cloroplestos de Lemna minartém FRNA muito semelhante ao rRNA de Lemng minor. (€) Escherichia coli tem elevada proximidade flogenética com Bacillus frmus. (0) Methanosorcino barteri poderd ser incluida no mesmo dominio que Bacilus firmus. (By Pete andlise do estudo de Woese e Fox pode concluir-se que (A) Methonosorcina borkeri integra 0 dominio Archaea. (B) Escherichia coll integra o dominio Archaea. (€) Methonobocterium thermoautotroghicum integ'a o dominio Bacteris. {D) Sacchoromyces cerevisiae integra o dominio Bacteria. ©) o estudo evidenciou que S. cerevisioe pertence (A) ao mesmo dominio que Lemna minor. (B) a um dominio diferente do dominio da célula animal. (C) a0 mesmo dominio que E. coli. (D) ao mesmo dominio da célula animal e E. coli. (©) segundo Whittaker, as bactérias pertencem a0, estas poderdo encontrar-se....... , enquanto na classificago por dominios (A) Protista ... apenas no dominio Bacteria. (B) Monera ... no dominio Archaea e no dominio Bacteria. (C) Protista ... no dominio Bacteria e no dominio Archaea. (D) Monera ... ern qualquer um dos és dominios. (©) Pole sistema de classificacao de Whittaker, s6 existem seres produtores (A) no reino Plantae. (B) nos reinos Plantae e Fungi. (C) nos reinos Plantae e Protista. (D) nos reinos Plantae, Protista e Monera. (GC nio sisteme de classificagao em reinos, todos os organismos pertencentes ae reino Fungi s30 (A) heterotréficos e macrocansumidores, {B) heterotréficos por absoreao e eucariétices. (€) heterotréficos por absoredo e multiceluleres. {D) heterotréficos com presenca de parede celular. Explique em que medida os dados apresentados na tabela 1 suportam a teoria endossimbidtica. (6) No estudo apresentado, Woese e Fox escolherein o RNA ribossémico como biomolécula para a andlise das relagdes filogenéticas entre diferentes reinos. Sugira uma explicagao pars o facto, referindo es vantagens associadas 8 ut ribossémico no referido estudo. izacao do RNA Sistematica dos seres vivos 49 As espécies modemas de {elideos descendem de processos relativamente recentes de di- vergéncia e especiagao (< 11 milhées de anos). No sentido de aferir a histéria evolativa destes animais, realizou-se uma andlise molecular detalhada para descobrir os fenome- nos de divergéncia para todas as espécies de felinos atualmente existentes. Esta anélise incidiu sobre o DNA autossémico, DNA do cromessoma X, DNA do cromossoma Y e seg- mentos de genes mitocondriais (22 789 pares de bases), que definiram oito linhagens prin- cipais de felinos que terao tido origem em, pelo menos, 10 migragdes intercontinentais facilitadas peles veriagGes do nivel médio das 4guas do mar. Pascoe avers Fibyea bist F margarita Faigcpes Echos Srocolobus manu! Pronalunus ubigloosus Phengaienes Piverinut Pplanicens Puma concolor Pyagosaroundi ‘Acinonpsjubatus lynxperdinas Liyne Leonadensis Crus Leopardus perdots Cwweai Cjocobtus Leolocolo Lgeotitoy! Lguigoa’ Ltigreus Gorocalcarecal Courata Ceri Fardotlisbadia Btemminck Pmarnonata Panthera leo Ronco Ppardus Pegris Pures Neotels nebulosa Gronodon inary A Ah nll | Figura § Bseeado em Johnson etal, Science, 2008; doi: 10.1126/science.1122277 (00) Felts cotus, Fetis margarita e Acinonyx jubotus pertencem a familia Felidae. As afirmacdes seguintes dizem respeito sua taxonar Felis catus e Felis mergarita pertencem & mesms espécie. |. Felis margarita e Acinonyx jubatus pertencem 3 mesma classe. IL Felis catus e Acinonyx jubatus tém maior nimero de toxo em comum do que Felis margarita e Acinonyx jubatus. (A) 1 é verdadeira: Ile Ill so falsas. (B) 11 6 verdadeira; |e Ill sao falsas. (€) 1 ell s80 verdadsiras; IM é false. (D) Ill é verdadeira;| e Il so falsas. 50 Unidade 8 (PY Segundo o sistema de classificagdo de Whittaker modificedo, um ser vivo é incluido inequivocamente no reino Animal se for (A) eucarionte e se se alimentar por ingestao. (B) multicelular e se se alimentar por ingestao. {C) eucarionte eheterotréfico. (D) mutticelular e heterotréfico. (©) o ancestral assinalado com a letra Aé () exclusive de Felis chous. (B) comum 2 todo 0 género Felis. (©) apenas comum 2 Felis chaus, Felis nigripes e Felis margerito. (0) exclusivo de Felis niaripes. (2) Os ancestrais assinalados com as letras B e D (A) deram origem a diferentes familias. (B) so comuns a un mesmo gérero. (€) tm como ancestral comum. (0) no tém qualquer tox0 em comum. (5) A andtise da sours 5 permite afirmar que (A) as espécies Leopardus pardalis e Caracal serval apresentam um ancestral comum mais recente do queas espécies Felis catus e Acinonyx jubatus. (B) a espécie Lynx pardinus partilha mais informacdo genética com a espécie L. tigrinus do que com a espécie Caracal coracal. (C) a espécie Neofelis nebulosa pertitha mals informac&o genética com a espécie Prionodon linsang do que com a espécie Panthera leo. (0) as espécies P tigrise L tigrinus apresentam um ancestral comum mais recente do que as espécies Otocolobus manul e P. planiceps. GB Asbiturcagtes da gure 5 representam (A) a ocorréncia de fenémenos de especiagéo. (B) a possibilidade de convergéncia num grupo filogenstico. (©) 0 aparecimento de um novo taxon. (0) extingGes em massa ocorridas durante a histéria evolutiva. (2) A foure 5 corresponde a um sistema de classificacao (A) vertical e fenético. (8) vertical e flogenético. {€) horizontal e fenético (®) horizontal e flogensti (Bi) exptique de que forma as migragées e as variagées do nivel médio do mar poderao estar na origem do aparecimento de novas espécies (especiacao). Sistematica dos seres vivos 51 Filogenia e biogeografia dos sapos-parteiros, Alytes spp. Na atualidade estdo descritas cinco espécies de sapos-parteiros (Alytes spp), distribuidas essencialmente pela regio mediterranica ocidental (figura 6), que apresentam caractaristi- cas morfolégicas e genéticas distintas. Varios estudos tém sido levados a cabo com base em dades morfolégicos, imunolégicos e genéticos para reconstruir a sua biogeografia histérica. WA cbsteviconsobstetricons Ae box! BA catmogavert fy Acperenax I Subespécieindeterminad A.cuternas BA cethitens WA mutetensis A mauns Figura 6 Distrbucao do género Alyres e das subespécles cescritas para Alytes obstevicans (baseado em. Fonseca, 1999; Garcia-Paris e Martinez-Solano, 2001). A éree com pontos de interrogacéo representa zonas onde a IdentifcaZo das subespéciesem A obstevicons & groblemstica, o Aovcbstticons 8 ee FA asteicans 38 Ao pertinax WT] Aa pertinae oe Ao.torcal a7 Asbotesi Ao. clmogea0 pop actmogiant 100 : 66 etait a ph aes La museenue we aia is 3 A meses A meuresChekhauent BB riches 00 1 A. maurosthekn La manostetams ONT _ nica Acitemasi 4 Acero Discoptosses Binesiises Figura 7 Arvores flogenéticas cbtidas para o género Alytes. A ~ Topologia obtida a partir da andlise de maxima parciménia* (MP) das Sequencias ce cyt-b © 165. Os nUmeros sobre os ramos representam os valores de bootstrap” com base em 1000 réplicas. B - Topologia abtida a partir das andlises de maxima verosimihanca? (ML) e bayesians. (Os ndmeros representam os valores de bootstrap das andlises de ML. 1 Maxima parciménia é um método utilizado em flogenia compatacional para estimar filogenias. De acordo com este método, a arvore filogenética preferida é aquela que requer a menor mudanga evolutiva para explicar alguns dados observados, 2 Bootstrap éuma técrica utilizada para avaliar o grau de confianga das filogenias reconstruidas. 3 Maxima verosimilhanga 6 um método para estimar os parimotros de um modelo estatistics, sem necessidade de estudar uma dada caracteristica em todos os animals, 52 Unidade 8 A andlise filogenética do género incidiu, numa primeira etapa, na sequenciagio parcial de dois genes mitocondriais « no estudo da variacdo morfologica de caracteres osteolégicos de amostras representativas de todas as espécies e subespécies do género Alytes. Os resultados parecem, assim, ser congruentes com o reconhecimento de trés subgéneros no seio do género Alytes: 1. Alytes, que inclui apenas 0 sapo-parteiro-comum (A. obstetricans); 2. Ammoryctis, constituldo pelo sapo-parteiro-ibérico (A. cistemasiil; 3, Boleaphiyne, que engloba as espécies A. cickhilieni, A. maurus e A. muletensis. aseado em M. Goncalves, Histiria Fvolusiva des Sopos-Purteires (Alytes spp) re Ferinsula Ibérica, 2007 (6 os resultados obtidos neste trabalho mostram a existéncia de uma ciferenciacdo relativamente entre A. cisternasii e as restantes espécies do género e de um grupo-irmao entre e A. dicknillent. (A) elevada... A muletensis (8) elevada... A cisternesii (€) bata ....A. muletensis (D) baixa .... cisternosii (By A ctassificacgo apresentada para o género Alytes é (A) racional e filogenética. (B) racional e natural. (C) pratica e natural. (D) pratice ¢ filogenética. EE) Aistes obstetricans e Alytes cisternosii séo sapos que pertencem e (a) a0 mesmo género ...d mesma espécie (B) a0 mesmo género ... 8 mesma familia (C) & mesma espécie ...0 mesmo rein (0) & mesma espécie ..8 mesma ordem (©) Ne designaciio cientifica do sapo-parteiro, (a) Alytes corresponde 20 género @ obstetricans, & espécie. (8) Alytes corresponde ao género e cistemasi, 20 epiteto subespecifico. (©) Alytes cistemasif corresponde & espécie. (0) Alytes obstetricans corresponde & espécie, (©) 0s sapos dos grupos taxonémicos Alytes obstetricans e Alytes cistemosi pertencem mesma apresentando esses organismos _—_diversidade de caracteristices do que os incluidos no filo Chordata. (A) espécie ... maior (B) espécie ... menor (©) ordem... maior (0) ordem... menor SistemAtica dos seres vivos 53 | | [E) A analise das sequéncias cyt-b e 165 permite a construcao da drvore filogenttica da figurs 7 com base em arguments ........ e a representacao da filogenia pode basear-se em caracteres | (A) citelégicos ... homélogos que resultam de pressées seletivas diferentes. (B) citolégicos ... andlogos que resultam de pressdes seletivas semelhantes (C) bioguimicos ... homéloges que resultam de pressoes seletivas diferentes (0) bioquimicos ... anélogos que resultam de pressées seletives semelhantes Qual dos exemplos que se seque iré, provavelmente, garantir que duas espécies relativamente préximas persistam como espécies diferentes? (A) Colonizagao de novos habitats. (8) Isolamento reprodutivo entre si. (C) Evoluggo convergente. (0) Hibridizagdo. (5) Acspeciacéo (A) ocorre a um ritmo téo lento que dificimente consequimos assistir 20 surgimento de uma nova espécie. (B) ocorre apenas pela acumulacéo de mudangas genéticas em vastas extensdes de tempo. (©) pode envolver alteracbes referentes a um tinico gene. (©) ocerre a um ritmo uniforme em todas os taxa. ©) Fara corresponder a cada uma das afirmacées da coluna A 0 respetivo termo ou expressio d3 coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada niimero apenas uma vez. 5 (2) Fendmeno evolutive que origina uma papitage com um (2). feito fundador fundo genético mais reduzido. oY nGMOUS (©) Selecéo que favorece os individuas com caracteristicas que (3) Ambiente Se encontram em ambos os extremes de dstribuigéo. | (4) Especiagéo simpatrica (5) Populacao (6) Gene (2) Selecdo natural disruptiva (8) Espécie (9) Mutagoes (@) Unidade evolutive segundo Darwin. (8) Unidade evolutiva segundo Lamarck. (@) Agente ativo de acordo com a perspetiva darwinista, £1) uma arvore filogenstica (A) permite recuar no tempo até a origem da vida na Terra. (8) tem na base o ancestral comum a todos os taxa referidos na arvore. (C) ilustra a evoluggo genética que ocorreu no inicio da histéria da Terra. (D) apresenta sempre poucas ramificagdes. Explique, tendo por base os resultados, por que razio esta analise no permitiu esclarecer a posicao filogenética de A. 0, almogavarii. shine Uae ear Aa ce UR a eA Ae een x eee , problemas e materiais do quotidiano 57 pla, selecione a opcao correta. Nas respostas aos itens de escolha mii Documento 1 Amontoados de areia maltratados ¢ frégeis constituem um importante patriménio na- cional, nao s6 pela fauna e flora que neles habitam mas também do ponto de vista geomorfolégico, como um sistema impor- tante de preservacio costeira. © mar, & semelhanca de outros agentes erosivos, exerce importantes agbes erosivas, transporte e sedimentacao (Agura 1). A aco erosiva do mar sobre a costa depende, entre outros fatores, da dureza das rochas, da inclinagao das camadas e do grau de fraturagio das rochas. A medida que a costa se vai desmoronando, correo conse- gigyra 3 Enrocomento de protesBo ns preis de Busco, quente recuo da mesma e forma-se uma figueirada For. zona de fraco declive - a plataforma de abrasio marinha ‘As causas deste fenémeno tém motivade diversos trabalhos de investigagdo e preocupa- des das populacdes ribeirinhas e de grupos com interesses relacionados com os recursos naturais costeiros. Documento 2 O sistema Cavado-Rabagao-Homem é com- posto por varias barragens implantadas nesses mesmos percursos fluviais para aproveitamentos hidroelétricos: Paradela, Salamonde, Canicada, Alto Cavado, Alto Rabagio (figura 2), Venda Nova, Vilarinho das Furnas e Penide, Figura 2 Barragem do Alto Rabagao. BB A cxoressao “amontoados de areia maltratados e frégeis" refere-se formas de : denominadas que ajudam 2 impedir 0 avanco das 4guas do mar para o interior dos continentes. (A) erosao ... praias (C) erosao ... dunas. (B) deposicéo .. praias (0) deposicéo ...dunas 58 Tema IV By A dacia midrograttca do rio Cavado, cujafoz est situada em esposende, refere-se (A) a toda a drea drenada pelo rio Cavado e pelos seus afluentes. {B) 20 conjunto de todos os tributérios que desaguam no rio Cévado. (©) a0 curso de agua definido pelo rio Cavado. (0) &s albu‘eiras das barragens do rio Cévado, zonas de grande acumulacao de dgua EB Acocorrer um recuo da linha de costa, a sequéncia estratigréfica materializada pelo avango do mar ¢ formada por sedimentos A) litorats, fuviais e lagunares. (©) Muviats, lagunares e litorals. 4B) litorais, lagunares e fuviais. ©) fluviats,literaise lagunares. ©B osdepésitos gerados em ambiente edlico sio calibrados, arredondados e = (A) bem ... bages (©) mal... bagos (B) bem ...brithantes (0) mal... brilhantes © Norio cavaco, ae montante para jusante, (A) 0 perfittongitudinal torna-se mais acentuado e perf transversal torna-se mals extenso, (B) 0 perfillongitudinal torna-se menos acentuado € ¢ perfil transversal toma-se mais extenso. (C) 0 porfillongitudinal torna-se mais acentuado e o perf transversal torna-se menos extenso. (D) 0 perfilloncitudinal torna-se menos acentuado e o perfil transversal toma-se menos extenso. (GB ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequéncia de fenémenos que caracterizam as dreas Xe ¥, apds a construcdo da barragem do Alto Cavada, iniciando pela letra A. A. Alargamento do perfil transversal do rio com formagdo de ume albufeira. B, Avelocidede da corrente do rio Cévado diminui na interface com 2 albuteire. €. Deposicao de sedimentos, criando um perfil com menor declive. D. Reinicio da aco erosiva vertical. €, Reducdo brusca da competéncia do rio. F._Transporte de materiais de grandes cimensGes, angulares ¢ mal calibredos. Faca corresponder a cada uma das afirmacées da coluna A, relativas a medidas de prevencao dos efeitos causados pelo avanco do mar. o respetivo termo ou expresso da coluna B que a identifica. Utilize cada letra e cada ntimera apenas uma vez. (a) Obra de engennaris transversal 8 linha de costs. () Feredso (®) Obra de engenharia longitudinal & linha de costa e aderente @) Dique amesma. () Molhes (©) Obra paralela & costa e destacade da mesma, (#) Restings {@) Longes paredes construidss na entrada dos portos para quebrer || (5) Plataforma de abraséo a ondulacéo e permitir 0 abrigo das embarcacdes. io Guba ) Enrocamento (8) Esporio fe), Depésitos de rechas que visam diminuir a atividade abrasive das ondas. Geologia, problemas e materials do quotidiano "A medida que a costa se vai desmoronando, ocorre o consequente recuo da mesma e forma-se uma zona de fraco declive - a plataforma de abrasdo marinha.” A erosio costeira pode estar relacionada com miiltiplos fatores. Embora alguns desses fatores possam ser considerados naturais, outros so consequéncia ¢ireta ou indireta das atividades antropicas. Explique de que modo o contexto tecténico, as veriagbes do nivel médio des équas do mar, @ quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral eas atividades antropogénicas contribuem para modelar as zonas costeiras. © arquipélago da Madeira, localizado no oceano Atlantico, compreende as ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas ¢ Selvagens. A ilha da Madeira, a maior ilha do arquipélago, ter resultado de processos de vulcanismo, com a sucessiva acumulagio de material explosivo © cfusivo, No que se refere & geologia local, a ilha pode ser dividida em trés unidades principais: a unidade basal (Miocénico superior a Pliocénico), que consiste maioritaria- mente em brechas vulcanicas e depésitos piroclésticos; a unidade média (Pliocénico a Pleistocénico), composta essencialmente por lavas basalticas alcalinas; e a unidade supe- rior (Pleistocénico a Holocénico), que compreende principalmente cones constituides por escéria vulednica ¢ lavas vulcénicas. Porto Moniz “ —: $F —cxzere attinico a Ponta Delgada s. Vicente caheta Porta do Sot Ribeira Grava ° ° Ccamaradde Lobos: Pecks Geotogia Utotegia Unidade basal | (1) Proclastosbassiticos Gz) Natersl explosiio e etustvo Uni¢ade media | mm G3) Materials piroclasticos Pol GA) Escoadas baséltices espesses UUnigace superior | mM G5) Escoadas lévicas do Sitima eruptso @ cones de excérias fiea de estude Figura 3 Mapa litologico da ha da Madeira, Em fevereiro de 2010, chuvas intensas desencadearam numerosos movimentos de massa ao longo das vertentes, um pouco por toda a ilha. Alguns dias apds o intenso evento de precipitagio, iniciou-se um levantamento de dados que incidiu no mapeamento e descri- 0 dos diversos movimentos de vertente ocorridos em 120 locais da ilha 59

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