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para todos i) RETRO-ALIMENTAGAO @ UL ERs ll S seo ih) 4 ey (ougamig-V (a. ol 4 z . , f |e ~ M era ese Ne y 4 ie Pa LIVEN T Aes bidet FU et OO Add ne w) ar s # Ps & P ‘ A < ~ a Realimentagao Se voltarmos a enviar para a entrada parte do sinal de saida, @ possivel melhorar ‘0 comportamento de um amplificador Jd temos verificado que 0 ganho de um transistor ou de um ampiificador ndo se pode prever exatamente porque depende das tolerancias da produgao. Mals graves sao as variagdes do ganho conforme a Corrente: como jé desctevemos na lic&o 18, este fato ocasiona uma alteragao da forma da onda, ou seja, uma distorgao do sinal. Nos anos 20, Harold Black idealizou uma técnica para reduzir ao minimo estes problemas: a realimentagao negativa. ‘Um amplificador pode distorcer o sinal que 6 aplicado 4 sua entrada. COMPARAR E CORRIGIR Se um amplificador tem um ganho similar a 10, a saida deve ser dez vezes a entrada, ou seja, um décimo da saida deve ser igual & da entrada. Portanto, pode-se comparar um décimo do sinal da sada com o da entrada, utiizando um amplificador diferencial, como mostra a figura. Esta possivel diferenca, ou seja, o sinal de erro, sera ampliado pelo proprio ampiiicador, que corrige a sai- da até que nao seja a desejada. ANALOGICA Genho insuriciente Forma coneta ‘da onde Realimentario = Saida /10, Realimentacao negativa: amplia-se a diferenca entre a saida desejada e a efetiva. PWGSC Recapitulando um pouco, num simples amplificador de malha aberta, ou seja, sem a realimentagao, 0 si- nal vigja diretamente da entrada para a saida. Num amplificador de matha fechada, como se pode ver na figura superior, nao se amplifica o sinal, mas sim a diferenga entre a saida desejada e a medida ‘com a realimentagao. Arealimentagao 6 negativa, ou seja, atua a0 contré- rio: uma tensao excessiva & saida deve causar a re- dugéo da propria tensao (e vice-versa). 0 piloto controta para onde vai o carro (saida) e corrige com 0 volanto (entrada): este 6 um exemplo de realimentacao negativa, SS ST ANALOGICA Vantagens da Arealimentagao negati realimentagao nao serve apenas para reduzir a distorsao, mas também para mudar as caracteristicas da saida ‘Além de melhorar a correspondéncia entre a saida a entrada (linearidade), a realimentacao positiva re- duz a Impedncia da saida, Mas se a saida tiver ten- déncia a variar, por exemplo, por efeito de uma forte carga, 0 amplificador “apercebe-se” e modifica-a em conseqiiéncia disso. Portanto, resulta menos sensivel para as variacdes da carga: esta tem uma impedancia baixa de saida (como se tivesse uma menor resisténcia interna), ‘A realimentagao negativa toma a saida menos dependente da ‘carga aplicada, pelo que a impedancia desce. ESS Para que as vantagens da realimentagao negativa se- jam tangiveis, é necessdrio que o amplificador tenha um elevado ganho de matha aberta, ou seja, sem realimentagao. ‘Quanto mais elevado for 0 ganho, mais eficaz seré a intervenedo do circuito da realimentagao, ¢, propor- cionalmente, mais elevados os ganhos. Por exemplo, é normal que um amplificador tenha um ‘ganho de 10,000 ou mais (malha aberta) e que depois seja reduzido para 50 devido a realimentagao. As ca- racteristicas deste amplificador serao, numa primeira aproximagao, 200 vezes (10.000 / 50) melhores do que as de um circuito com ganho de 50, sem reali mentacéo. Cen elo que ja fol dito, parece que o amplificador ideal deve ter uma entrada diferencial e ganho infinito (entende-se por malha aberta, ou seja, sem realimentagao). Realmente, se chegamos a conolusdio de que se produzem eficazmente dispositivos que se aproximam a esta condigdo ideal, eles so sem diivida os “amplificadores operacionais’. Eles representam os tijolos essenciais da mo- dema eletronica analégica, que examinaremos detalhes proximamente. 74 > Um ampliticador operacional, prético componente de uso universal. fj Tonsio esate wwameracio | AV 09 rear i o99Vv Entrada ‘aida = Entrada x 10.000 {lmpreciso) Envada Seida = Entrada x 50 (preciso e estével) 49R Maina fechada Um elevado ganho da maiha aberta exalta as vantagens da realimentagao. Estrutura de um amplificador Um amplificador de audio utiliza dit A figura mostra 0 esquema de blocos de um amplifica- dor tipico de audio de meia poténcia, como os utilizados pelos equipamentos domésticos de alta fidelidade. © amplificador diferencial compara 0 sinal da entrada ‘com uma frago da que tem a salda, para obter a realimentagao negativa. © pré-amplificador tem por finalidade proporcionar grande parte do ganho total, que pode estar dividido em varias etapas. Esquema de blocos de um amplificador de dudio tipico. GIeUicer wees) No esquema do amplificador que se mostra na figura, podem-se distinguir as diferentes etapas descrimina- das no esquema de blocos da figura anterior. O amplificador diferencial é similar aos ilustrados na ligéo 18. Devido & maxima estabilidade, o capacitor da direita faz com que a realimentagao em continua seja total (ganho = 1). © pré-amplificador utiliza um transistor no classico circuito do emissor comum, ja descrito na ligo 11; 0 controle € os finais est&o na configuragéo push-pull da categoria AB, também vista na ligdo 18. 4s distintas etapas de um amplficador num esquema real (simplficado quando se tiram as proterées e as jungses). A técnica da reallzago muda, mas a estrutura de um _amplificador de auch 6 a mesma de ha vinte anos. rrentes tecnicas que tém sido ilustradas nestas dltimas ligdes Finalmente, a etapa de controle governa o final, que ‘Se ocupa em controlar a forte corrente requerida pela carga. Ampliicador Présla Controle Final ‘erence nvada | Para 0 ‘Sorfaante Reaimentarao | nad tL Cana Paes amplificador diferencial a transistores & substituido freqientemente por um amplificador operacional de Circuito integrado mais preciso. Os transistores finais sao do tipo MOSFET em vez da unio (BJT): néo muda a estrutura do circuito nem a categoria do funcionamento. Finalmente, existe a tendéncia para encerrar uma parte cada vez maior do circuito no interior de um tinico cir- cuito integrado, utiizando apenas um fragmento de si- licio em lugar dos componentes diferentes ("discretos”). ANALOGICA © ganho de um amplificador costuma variar com a freqiénola do sinal. Pode-se tragar um grafico de resposta em freqiiéncia, como o que esté na figura. Realmente, os capacitores que fazem parte do cir- cuito @ as capacitancias “ocultas” nos componentes contribuem para criar filtros (ver lig 17), com um ‘comportamento também bastante complexo. ‘As formas de onda nao senoidais s4o, por esse fato, distorcidas, j4 que cada uma das diferentes harmé- nnicas que as compdem (ver ligéo 16) sofre uma am- plificagao diferente. CEE A realimentagao negativa resolve muitos problemas, ois controla com precisdo 0 sinal da saida: se for excessivo, pode reduzi-lo. No entanto, se com uma determinada freqiiéncia 0 ganho € muito baixo, nao existe uma realimentagao que 0 possa aumentar. Por isso é essencial que o ganho seja o mais alto possivel ao valor requerido, com a finalidade de que a realimentacao possa realizar o seu trabalho, como se mostra na figura. ‘Resposta em freqiéncia da maiha aberta (vermetho) o da ‘maha fechada, com realimentagao (verde). GSTS Arealimentacéo negativa pode ser utilizada para mo- dificar a resposta uniforme da frequéncia e alteré-ta para a forma desejada. = Se, por exemplo, acrescentar-se & realimentagao um filtro passa- alta RC, como o que esté na figu- ra, com frequiéncias baixas a per- centagem do sinal que regressa a entrada serd inferior. Para compensar, 0 amplficador ciferencial aumentard o sinal da Resposta em freqiiéncia Arealimentasao é fundamental para garantir uma resposta “plana” nos amplificadores +420) Fr) 8 — 3 10] 20] = 40-100 ~=«tk «40K Freauncle, Hz Matha aberta (a 40 + Mole fechada 204 iid Bite 1OkHz 30M Freqiencia saida. Assim poderé conseguir-se uma maior ampli cagao dos baixos. Projetando com precisao 0 fil- tro sobre a realimentacao, 6 = possivel obter praticamente ampiticades) | Qualquer curva de resposta na freqtiénoia desejada. ‘Modifcando 0 comportamento na ‘reqiéncia da realimentagao, a:do amplificador variard de uma forma DIGITAL Saidas em LED Os diodos luminosos sao freqéentemente utilizados para visualizar 0 estado de um sinal digital De inicio, os LED eram de luz vermeiha, mas agora so de muitas cores e tam- bém sao habituais os de luz infravermetha, invisivel. Um LED (Light Emiting Diode: diodo emissor de luz) 6 um tipo especial de diodo, que se ilumina quando 6 atravessado pela corrente. Eletricamente, a principal diferenga com respeito a um diodo normal consiste na queda da tensao mais | elevada: cerca de 2 V (depende do tipo) em vez de | 065 V. Um tipieo LED, o terminal mais comprido 6 o dinodo do dlodo. (eT Devido ao consumo relativamente baixo e & sua lon- Portanto, podemos considerd-lo uma interface de ga duragdo, os LED prestam-se especialmente para _saida elementar, ou seja, uma ligacdo entre o sinal substituir as lmpadas guia. digital (no fio) e 0 observador humano. Por exemplo, no painel frontal dos computadores pessoais ha um Led (geralmente vermelho) que in- dica quando o disco rigido esta em funcionamento. Utilizado deste modo, um LED representa um tinico bit de informagao: sim/ndo, ligado / desligado, ver- dadeiro / falso. Costums-se utilizar 0s LED como indicadores dlgitals de dots estados (por exemplo, ligado/desligado) Se nao se necessita de muita luminosidade, a corren- te pedida pelo LED pode ser obtida diretamente da a saida de um integrado digital, como se pode ver na , = — e A resisténcia tem a finalidade de limitar a corrente _D—=__ para um valor aceitavel, no exemplo: 3 V / 680 2 = 680.2 4,4 mA aproximadamente (diminuimos os 2 V da cjioda sobre 0 LED do 8 V Ga almentagdo} | | Cn Drenagem (TTL y CMOS) No primeiro caso, 0 LED acende-se quando 0 nivel ae 6 L (0), no segundo quando é H (1); observernos que © segundo circuito néo funciona com os TTL © que 86 podem “absorver" corrente para a massa, ae re ‘rigem (apenas CMOS) Controle direto de um LED da saida de um integrado digital com uma resisténcia de limitagao da corrente. DIGITAL Um display de 7 segmentos é uma caixa retangular na qual foram montados sete diados luminosos oportuna- mente dispostos (mais um ponto decimal) Como se vé na figura, ¢ possivel acender os LED de forma que se possam representar as cifras decimais de um modo claramente legivel; a cifra 8 utiliza todos os segmentos. Os display de 7 segmentos séo utiizados em um gran- de niimero de dispositivos, por exemplo nos relégios digitais de pulso (embora neste caso néo empreguem um LED mas sim cristais liquidos). PEEIeasaes Normalmente as cifras numéricas que so visualiza- das esto num eédigo binério, na forma de quatro bits representados por outros tantos fios, como jé se explicou na ligdo 7 e que se informa na tabela. E necesséirio, portanto, um citcuito de légica combina- da que, para cada uma das dez combinagdes (corres- Pondentes as cifras de 0 a 9), acenda os segmentos adequados, O circuito deverd ter quatro entradas, corresponden- tes aos bits do dado digital, e sete saidas, cada uma das quais controla um determinado segmento. Este processo pode ser realizado com portas ldgicas, Normalmente interessa que 0s LED sejam muito lumi- nosos: a corrente normal da saida de uma porta ldgica nao € suficiente. Os decodificadores de 7 segmentos, como qualquer ‘outro dispositive destinado a controlar o LED, incluem um driver (ver licdo 10) para cada saida, capaz de proporcionar uma corrente relativamente elevada. Se os 7 LED tiverem 0 eétodo em comum, deverd proporcionar corrente do positivo (origem); no caso ‘contrério. do anodo em comum deverd “absorvé-ia” para a massa (drenagem) 74 Display de 1 segmentos Se acendermos sete LED na combinagao adequada, podemos representar cifras numéricas (digitos) HicsSeb tas Como acender os LED de um display de 7 segmentos de forma que se representem as cifras de 0 a 9. mas 6 mais cé- de 7 segmentos ja fabricado, na forma de um in- tegrado digital Representacéo no eddigo bindrio das 10 cit decimals. Decodificador do binario com 7 segmentos:inclui um driver para 0 LED em cada saida. 1 pg alae Binario, BCD, Hexadecimal Um mesmo grupo de fios pode ter diferentes signific Para uma eifra decimal so necessérios quatro bits, embora algumas possiveis combinagdes (as que vao depois de 1001, correspondente ao 9) nao sejam utiizadas. Com varias citras tudo se complica. Se queremos representar 0 niimero 27, po- deremos utilizar 0 seu corespondente 11011 bindrio, mas este proceso coloca um problema’ ‘Temos cinco bits que representam duas cifras decimais. Nao pode- mos utlizar um simples decodificador para display de 7 segmentos. (© numero bindrio, realmente, representa o mesmo valor que 0 nosso 27 decimal, mas ndo é visivel a divisdo em cifras. ECS Com freqiiéncia convém representar um valor de- cimal cifra por cifra, utilizando um ntimero de 4 Pro BeD bits para cada uma delas. 3 A figura mostra, por exemplo, como se pode cod | ast | ficar o decimal 27. Quatro bits representam a cifra “2” e outros quatro a cifra “7; esta técnica chama- | 3 se BCD (Binary Coded Decimal: decimal codifica- | 1 do em bindrio). E menos eficaz do que o binério | 7 puro. Por exemplo, nos 8 bits esto apenas os hlimeros até ao 99 em vez de até 255; no entanto, 6 cOmoda para manipular cifras decimais. 0 cédigo BCD representa no cédligo binéro cada cifra decimal, ‘em separado. HEXADECIMAL: AS LETRAS TAMBEM Para ndo utilizar as combinagSes de 4 bits que ndo séo_Alguns decodificadores para display de 7 segmentos usadas pelas cifras decimais, é possivel atribuirihes também podem mostrar as letras do cédigo hexadeci- outros simbolos, por exemplo as letras a,b, c, d, €,f; mal, embora de uma forma que nao é muito elegante, como mostra a figura. Esta forma permite, entre outras coisas, representar Abtcd EF {a cada grupo de 4 bits como uma cifra ou uma letra, faclitando a sua leitura. O sistema 6 muito utilizado As letras do cédigo hexadecimal representadas num display de 7 ‘com os micropracessadores, como ja veremios. segments: B e D tém de ser obrigatoriamente mindsculas. DIGITAL Existem varias técnicas para atualizar os némeros vistos em display para varias cifras Em vez de se utilizarem 4 fios para cada cifra (‘dig to"), podem-se utilizar 4 fios comuns para todos os display (um “barramento’), acrescentando um Latch antes de cada decodificador. Colocam-se no barramento os bits da primeira cifra | cy © memorizam-se no primeiro latch (ver igo 13); jie uigto depois coloca-se a segunda cifra e armazena-se no segundo latch, @ assim sucessivamente, Obarr mento est, portanto, multiplexado, ou seja, 4 4 i foi util ado para transportar diferentes dados em distintos momentos, e neste caso, as distintas cifras para que sejam vistas. Devido 20s latch, cada display conserva o nimero embora os ‘dados no barramento mudem depois. Latch sogundo digit | Sa | Podem-se reduzir os decodificadores aproveitando a liga a massa (0) somente o regresso (cétodo comum) persisténcia da imagem na retina: 0 olho humano do display que se deseja acender. lembra-se da luz durante um certo tempo. ‘Acende-se brevemente a primeira cifra, depois a se- gunda, a terceira, etc., repetindo depois desde o prin- Cipio: se 0 ritmo for répido, parecerdo estar acesas 20 mesmo tempo. A figura mostra os display ligados com os énodos em Paralelo; para a rotagdo é enviado um dado e sé se Display muttiplexado: 0 decodificador que esté abaixo acende apenas o display ao qual se refere o dado configurado que est em cima. PEN ‘Também existem display com mais de 7 segmentos, dados de uma coluna e acende-se brevemente, de- or exemplo, os da matriz de pontos, capa- Pols passa-se para o seguinte. E neces- zes de mostrarem letras ou sinais arbitrarios sério também escolher os dados corre- (ver figura). tos, coisa de que se encarrega normal- mente um circuito integrado especial, ou bem € feito diretamente a partir do programa com um microprocessador. Trata-se de um reticulo regular do LED dis- posto (e ligado) com as filas e as colunas: quando se alimenta uma fila e uma coluna, acende-se um tinico ponto. Display do LED de matric de pontos: em cade ‘cruzamento da fila € da coluna encontrase um «lode luminoso, Utiliza-se normaimente uma multiplexagdo similar & que esta ilustrada: enviam-se os luz emitida por um diodo lumminoso depende da cor- rente que o atravessa, pelo que se indica um valor normal @ outro maximo que néo devem ser superados (ver figura). Nos extremos do LED existe uma queda de tensao, que depende sobretudo da tecnologia com a qual foi construido. Normalmente est em votta dos 2 V, mas recentes) costumam ter 3'V ou ra A intensidade luminosa é dada em milicandeias (med) para a corrente tanto nominal como maxima: alguns modelos, como os que so utilizados para as luzes dos semaforos, sao inclusivamente 1.000 vezes mais lurinosas do que as outras. ‘Alguns modelos obtém uma luz mais intensa porque reduzem o Angulo a partir do qual ¢ visivel; esta indicado em graus. Nem todos os vermelhos S80 iguais. A cor ¢ indicada. ‘com a maior preciséo pelo comprimento da onda (em nanometros, nm) para que a luz emitida seja mais forte, Diodos tuminosos numa caixa retangular, disponiveis também em exemplares maltiplos no ‘mesmo encapsulamento. Tipos de LED» As caracteristicas dos LED dependem também da cor da luz produzida COMPONENTES E importante também a maxima tenséo inversa Vo, que normalmente é bastante baixa, na ordem dos 8 V. E facil estragar um LED quando 6 alimentado ao contrario. Existem também LED de trés cores, na realidade, um vermelho e 0 autro verde, ambos no mesmo pacote. ‘Quando se acendem os dois obtém-se 0 amarelo. ig LED do trés cores; “ee 0 terminal comum a ‘costuma ser 0 todo, Outro tipo menos comum é 0 de duas cores, no qual a cor depende da polaridade da corrente que o atravessa. ‘Também existem os LED cintilantes que se alimen- tam simplesmente com uma tensao @ incluem o Circuito de cintilagao € 0 controle da corrente. Os LED retangulares podem ser colocados um ao lado do outro para formarem indicadores de barra (por exemplo, 0 nivel do sinal) ou também podem ser uitilizados para iluminar textos colocados num panel. COMPONENTES Os display de 7 segmentos contém realmente oito, pois existe também um LED redondo que representa o onto decimal (ver figura). Trata-se de oito diodos luminosos to- talmente distintos, que tém om co- mum apenas 0 anodo ou 0 cétodo, E preciso uma resisténcia (ou um driver adequado) distinta para ca- da segmento. Os LED néo devem Um display tiplco de 7 segmentos mais, © ponto decimal. DE Existem displays de 7 segmentos compostos por trios digitos (cifras) igados de modo que possam ser controlados num multiplexado (ver curso Digital). ‘Na pratica ha um terminal para cada segmento (a, b, c, 4d, €, f, g) e uma volta para cada cifra: envia-se corren- te para os segmentos dese- jados e liga-se @ massa a ci- fra que se deseja acender. Normalmente, 0 trabalho 6 desenvolvido por um circu Mrs Os display de matriz sao um reticulo retan- gular de LED redondos, normaimente de 5 x7, que 6 0 adequado para desenhar todas. as letras do alfabeto. Passa-se das verses de poucos milime- tros e dotadas de uma lente incorporade, para as de varios centimetros que sao utili- zados para textos visiveis a distancia. Algumas destas versdes incluem, tanto os drivers como uma meméria (latch), os cir- 74 Apesar da competencia dos cristais liquidos, estes display ut Display do LED jizam-se ainda pela sua luminosidade ser ligados em paralelo, pois, desse modo, nao haveria uma luminosidade uniforme, hionto) to integrado especial externo, mas nada impede que ‘se possa controlar diretamente o display (embora nor- malmente nao seja conveniente). Display de 7 segmentos ara 4 cifras que jé cestdo ligadas em’ paralelo para serem ‘controladas num ‘muttiplexador. cuitos associados de controle e ainda direta- mente um gerador de caracteres. Neste titimo caso ¢ suticiente proporcionar & entrada 0 nuimero binario (‘ASCII que 6 0 ‘que corresponde ao caracter desejado (por ‘exemplo, “A’), para que se possa acender a ‘combinagao correta do LED. Display de matrlz de pontos 5 x 7 de dimensdes médias, neste caso com eletrénica de controle Incorporads. Driver para um digito Embora sejam ja pouco utilizados, ainda existem circuitos integrados para controlar um tnico (0 74HC4511, que é uma verséio modema de um ante- rior integrado da antiga série 4000, ¢ um decodifica- dor/driver para os cisplay de 7 segmentos. ‘Como se mostra na figura, se enviarmos para os 4 fios da entrada 0 cédigo bindrio (ou BCD) da cifra deseja- da, deve-se enviar corrente para os segmentos LED adequados. Por exemplo, se envviarmos 0 cédigo do 5 (0101, ou se- Ja LHLH na ordem D, C, B, A) se acenderdo os seg- mentos a, f, g, , d, ao mesmo tempo que se desenha acifra"S’, Cina Cada safda passa de 0 V (massa) para a tensao de alimentagao que, normaimente 6 de 5 V quando se deve acender o segmento que Ihe corresponde. A cortente nos LED esté limitada, e por isso 6 neces- sério uma resisténcia em série, como a que se mos- ta no esquema aplicavel (ou seja, 0 exemplo da utilizagdo tipica) que se pode ver na figura. Normalmente, utiiza-se uma rede resistiva que en- cerra os 7 segmentos numa Unica caixa, em forma de um circutto integrado ou (de preteréncia) ainda menor. Ligagao tipiea do 74HC4511 com um display de 7 segmentos dde catodo comum, com resisténcias para limitar a corrente. (EIR Para que se possam ligar em paralelo varios 74HC4511 no mesmo barramento de 4 bits, 0 integrado contém, além disso, um latch capaz de armazenar o valor confi- gurado. Quando a entrada LE (latch enable) esté bai- xa, a cifra representada altera-se consoante o dado da entrada; quando o LE muda para alto, o ultimo valor “congela-se” e nao depende mais do A, B, C, D. Se a entrada auxiliar LT (lamp test) estiver baixa, to- dos os segmentos se iluminam; pelo contrério, se pusermos baixo o Bi (blanking) as 7 saidas poem-se com a massa, desligando os LED dos segmentos. display de 7 segmentos sol-|=[=]= eleaf-[-[-[- wlrulel-l=l= elu) -|-l=l= ofcl-l=l-l- oll -l=l-l= olm|-l=l=|- ‘Cada niiero binério de 0 a 9 acende a correspondente ‘combinagao de segmentos. Diagrama de blocos do 74HC4511: um latch para armazenar 0s |p02__otenros q p02 3 GeO GE) | MULTIPLEXACAO AUTOMATICA O integrado acende os diferentes digitos um de cada vez, utiizando para cada um o valor que ja esta ar- mazenado no latch que Ihe corresponde. Para que se possam evitar alguns efeitos dpticos de uma “onda” nao se devem iluminar os digitos em or- dem espalhados; entre um digito ¢ outro, se for feita uma breve pausa, esta ajudard a evitar qualquer fraco acendimento de um segmento nao desejado. ‘Aos digitos de grandes dimensdes podem-se acres- | centar alguns drivers externos que proporcionam uma maior corrente e que so realizados com transistores. Para correntes elevadas, por exemplo, para display grandes ou ‘muito luminosos, 6 preciso um driver adiclonal extemo. 76 APLICAGOES 0 telefax (fax) Atransmissao de documentos através de uma linha telefonica inaugurou a era telematica Um telefax é um aparelho preparado para enviar “fax” Obtém-se assim um sinal digital, que no caso mais (abreviatura de fac-simile), ou seja, fotocépias & simples (preto e branco) representa cada pixel com distancia, utiizando uma linha telefénica normal. Em um Unico bit. primeiro lugar, realiza uma exploragéo do docu- mento, lendo-o com muita atengao linha por linha, através de um sistema dptico. ‘Cada uma das linhas, com uma altura de uma fragao de milimetro, € considerada como um conjunto de pixel (ver figura), cada um dos quais pode ser branco ou preto, ou mesmo de niveis istintos se forem utilizados os cinzentos. Lina de exploracao Cade linha de exploragao mede a luminosidade com Intervalos e produz uma seqiéncia de bit, por exemplo 0 += branco ¢ 4 = preto. ‘COMPRESSAO Seria necessérios mais de 1.800.000 bits para codificar uma pagina inteira, @ ainda muitos mais se aumentamos 0 detalhe ou utilizarmos os tons de cinzento que requerem mais bits por cada pixel. No entanto, num documento de texto ti- pico, grande parte deste espaco 6 branco; 6 totalmente desnecessério enviar milhares de dados de informagao todos iguais. Os modemos telefax costumam comprimir 2 informagao indicando, por exemplo, “813 pixel brancos’, “5 pixel pre~ tos”, ete. ‘Muitos telefaxes utiliza uma letura éptica baseada ‘em espelhos e lentes, que ressaltam a linha de um ‘sensor oto-sensivel. MODULACAO. A linha telefonica esta idealizada para o sinal ana- légico que representa a voz humana. E necessério transformar a. seqiiéncia do bits que descreve 0 documento numa correspondente sequiéncia de sons. Este fenémeno pode ser obtido, por exemplo, se mo- dularmos a freqiéncia de uma onda senoidal, ou seja, mudando-a de acordo com cada bit, como mos- tra.a figura. Na moderna transmissao digital a técnica esté bastante mais cuidada, mas o principio basico permanece igual. ‘Modulagéo primitiva FSK (frequency-shift keying): a freqiéncla do sinal indica valor do bit. APLICACOES As técnicas de transmissao por telefax tém evoluido muito, pois existem va rios padrées no mercado; (no mo- mento em que escreviamos este curso ‘estava muito difundido o “grupo 3"). ‘Quando um telefax receptor responde ao telefo- ne, a primeira coisa que deve saber 6 qual dos pa- drdes @ pessoa que chama utiliza. De certo modo, ha uma primeira fase de cumpri- mentos: através dos dois aparelhos trocam-se impressées, informam-se das respectivas possibi Coes Emibora nos titimos tempos se tenha methorado muito, as linhas telefénicas ainda estao sujeitas a todo 0 gé- nero de interferéncias. A transmissao é muitas vezes ‘complicada. Pode acontecer que, por vezes, a leitura se tome dificil e quando esta por meio a compressao, a erda, nem que seja de um Unico bit, 6 suficiente para Recepsio de um fax Tanto o transmissor como o receptor devem estar de acordo com o protocolo Do you speak English? lidades e depois esco- hem de comum acor- do a que conhecem melhor, Fala portugues? poder fazer com que um documento possa ficar quase totalmente ilegivel problema podera ser resolvido se transmit outra in formagao que permita a reconstrugao dos dados dani ficados, ou pelo menos poder retransmit-los (mesmo sem a intervengao do usuario). ‘Um telefax agrega as fungées de trés acessérios do computador: 0 scanner, a impressora e 0 modem. REPRODUCAO ‘Quando chega ao final do percurso, o sinal digital 6 descomprimido (expandido) para poder reproduzir a informacao original, faltando apenas transfer-lo para 0 papel s telefax que sao mais econémicos utiliza um pa- pel térmico especial, que escurece se fica exposto 20 calor. Desliza sob uma fila de mindsculas resistencias, que aquecem se sao percorridas por uma corrente (ver figura). Os telefaxes de papel normal utilizar, no entanto, ou- tras técnicas, particularmente o “jato de tinta’ ou o me- 0 papel térmico escurece quando passa por balxo dos elementos quentes que so percorrdos pela corrente. canismo laser de tambor foto-sensivel, que é mais ca- To € muito parecido com 0 das fotocopiadoras. Exami- naremos estes mecanismos na licéo dedicada as impressoras para computador. Elementos quentes da cabeca térmica Saida co papel termosensivel Pixels impressos @ aquecendo © papel Desenhar Um esquema elétrico deve ser claro e | ‘Se quiser desenhar um esquema elétrico, seja com papel e ldpis ou no video de um PC, este deve ser ndo 86 ‘limpo” @ ordenado, mas também dar uma idéia da estrutura do circuito. Como norma de trabalho, deve- se seguir a convengao de que os sinais elétricos se movem da esquerda para a direita: & esquerda estao as entradas e & direita as saidas. As linhas que representam os fios devem ser octogo- naais e indicar claramente se existe algum contato nos possiveis pontos de cruzamento, como se pode ver na figura. OE PALOP ese Normalmente cada componente, como um transistor ‘ou um circuito integrado, tem perto dele os componen- tes auxiliares (por exemplo, resisténcias e capacito- res) que completam 0 circuito. Os transistores sto desenhados com a disposi¢ao standard como esta explicado na figura, ou entzo ao ccontrario, com o emissor para cima quando seja ne- cessétio evitar confusdes com os fos. s circuitos integrados que séo compostos por varias artes (por exemplo 0 quadruplo NAND) sao desenha- Exemplo de um esquema bem desenhado: Ié-so da esquerda para a direita e os componentes estao dlspostos no modo standard. SESE Cada componente ¢ indicado no esquema por um ¢6- digo: por exemplo as resisténcias seréo R1, R2 e assim sucessivamente. Tém sido divulgados algumas convengdes como, por exemplo: C = capacitores Us circuitos integrados © valor para os componentes passivos (por exemplo, as resisténcias) ou a sigla para os components ativos, (por exemplo, os transistores) podem ser indicados no esquema ou a parte numa “lista de componentes’. ‘Um exemplo, eletricamente Idéntico ao anterlor, de como no desenhar um esquema elétrico. FERRAMENTAS esquemas legivel...e nao so para quem o desenhou! +44 Unemse Nao se tocam Ngo se tocam (em desuso) ‘Cruzamento de fios, com ou sem ligacao entre si; a terceira forma esta obsoleta, de maneira que 6 proferivel evitata, dos por separado. Importa principalmente a fungao logica e nao a caixa. Podem ser indicados até os nui- meros dos terminais. 75 FERRAMENTAS Divisoes e blocos Se uma pagina nao é suficiente, o esquema divide-se em secdes logicamente independentes Normaimente, 08 circuitos de alimentagao no esto [ indicados no esquema, ou so desenhados a parte, co- mo se mostra na figura, para nao incomodar 0 préprio Circuito. Utilizam-se com freqiléncia as abreviaturas Vec para a alimentag&o positiva, GND para a massa, Vp para uma possivel segunda tensao, e Vee para a alimenta- 40 negativa. A alimentago positiva sempre ¢ indicada em alta, 20 asso que a alimentagao negativa (utlizada freqen- simples circuto de allmentagio duplo (seguldor do emvssor), temente nos circuitos analégicos ¢ raramente nos di- com o allmentador desenhado de forma independonto para uma Gitais) pode estar baixa na possivel linha da massa. melhor leitura. Gas Gees) Quando existem muitos fos de ligagdo, como os dos Ccircuitos digitais, simplifica-se a leitura se indicarmos Endetes em cada um deles o sinal I6gico cortespondente ("la- els’). Este tema 6 especialmente importante se o es- quema esta dividido em varias partes, o que permite localizar com maior facilidade as referéncias entre uma folha e outra. Decodtiteador ‘Os barramentos, compostos por varios fios, s&o indica- dos através do numero de linhas ¢ de um possivel trago mais grosso; 0s fios simples saem do barramento ‘com uma unio de 45 graus, como aparece na figura. Como indicar 0 barramento @ 0s flos de ligac0 de uma forma legivel. ESQUEMAS DOS BLOCOS. ‘Quando um aparelho 6 complexo, no é suficiente o es- ajuda, especialmente se a pessoa que Ié 0 esquema quema elétrico para se fazer uma idéia da estrutura de nao é um desenhista mas, por exemplo, um técnico. Conjunto do circuito sem examinar todos os detalhes. este modo convém acrescentar um es- quema dos blocos, com uma divisao 16- ele gica que demonstre de forma resumida a fungo das diferentes partes, como est na figura. Pare o tubo. catécleo ‘Além disso, as notas do esquema (ou uma descricao individual) podem ser de grande Esquema dos blocos de um osciloscépio ‘monotrago: para cada bloco corresponders ‘depois um esquema individual. 76 PROJETOS a Fonte de alimenta¢ao do laboratorio Produz uma tensao variavel de 3 a24 V, com2 A de corrente Quando prescindimos da tecnologia da constru- (0, todos os circuitos elétricos e eletrénicos re- querem a ligagao direta com uma fonte de ener- gla de caracteristicas adequadas, Muitos dispositivos eletrénicos, como os proje- tos deste curso, funcionam com uma baixa ten- so continua, de modo que nao apresentam nenhum risco de descargas. Tanto para estas como para outro tipo de testes, ¢ it dispor de uma fonte de alimentagao de la boratério, capaz de produzir uma tenséo con- tinua regulada e bem estabilizada, com uma Um laboratério equipado com multo Instrumental 6 0 sonho de todos boa corrente de saida, 0s adeptos da eletronica. UM COMANDO E MUITAS TENSOES AAs tenses continuas requeridas com maior freqén- cia, tanto no émbito profissional como nas préticas de rincipiantes, sdo geralmente entre 5 Voc @ 12 Veo. Em algumas aplicagées analogicas utilizam-se poten- Ciais mais baixos, como 3 Vgc, ou muito mais altas, até 18 Vcc; no campo industrial reina indiscutivelmente a tensdo standard de 24 Vo. Uma ferramenta valida de laboratério deve poder dis- por de um comodo comando a distancia para a con- figuragdo de todos os possiveis valores na gama de 3 a 24 V, como faz 0 nosso dispositive A fonte de alimentagéo estabilizada para um laboratéro de tensdo varlavel jé terminada. POs Para se conhecer a tenséo da saida pode-se utilizar 0 multimetro ou, (mais sofisticado para aqueles que esto dispostos a gastar mais), montar um voltimetro de painel jé terminado, do tipo analégico ou digital. Quando se fazem testes, é fécil causar alguns curto- circuitos ou sobrecargas: portanto, é importante que a fonte de alimentagao esteja totalmente protegida, de forma que nao possa ser danificada. Neste caso, se se deseja arredondar, pode-se acres- centar também um amperimetro de painel, de modo que se possa conhecer em todo o momento quanta corrente é fornecida ao circuito. YVottimetro de palnel que, com uma resisténcla em paralelo de bbaixo valor, se converte num amperimetro. ute 19 PROJETOS Montagem do circuito AAdiferenga que existe do normal para a base do circui- ‘to impresso 6 que este contém apenas uma parte do Circuito; os componentes de alta tensao e também de alta corrente so montados no exterior. ‘A realizagdo da base nao apresenta nenhuma dificul- dade. E suficiente seguir a disposi¢ao dos componen- tes mostrada na figura. Naturaimente, é necessério ter cuidado com a polarl- dade correta dos dois capacitores eletroliticos C2 e C4, € dos diodos D1 e D2. Disposieao dos componentes na base do clreulto impresso da fonte de alimentagao. Tamera A parte do circuito que esta compreendida entre a toma- da de ligagao a rede e o transformador, que inclui tam- bbém o interruptor @ 0 fusivel, esta para uma tensao da rede de 127/220 V alternada. Portanto, necessita de um isolamento exato, por ‘exemplo com tubos de piastico especiais, e deve haver Gaara) revestimento do secundério do trans- formador para a base ndo envolve enhum risco de descarga, mas deve- se utilizar um fio de segao adequada {pelo menos 1,5 mm2) por causa da ppelo menos um centimetro de distdncia entre este uitimo © a caixa ou quaisquer outros fios. fundamental fio de terra (amarelo-verde) do fio da re- de é fixo com parafusos e arruelas & caixa metalica, ras- pando-a primeiro com papel de lixa para eliminar qual- Quer residuo de verniz e garantir um bom contato, forte corrente que se vai ter de utilizar. A ponte retificadora PR1 tem normal- mente um orifcio para a fixagao com parafusos & caixa metalica (que atua ‘como dissipador); caso contrario, pode- se utilizar uma cola termo-condutora especial. © capacitor de filtro C5 pode ser fixo horizontalmente na caixa com uma fita metalica, ou simplesmente colado no fundo da prépria caixa. Revestimento dos componentes externos: 0 vermelho 0s fos de alta tensao, amarelo os percorridos por uma eorrente forte. CME OIC1 que contém o aut&ntico regulador deve ser arre~ fecido. Monta-se num dissipador que tenha uma boa superticie, melhor ainda se esté exposto ao exterior (de outro modo precisaria de uma boa ventilagao).. ‘Como 0 encapsulamento do integrado esta ligado a sai- da, 6 necesséirio interpor uma folha isoladora especial ‘com parafusos e anilhas adequadas (vendidos normal- mente no kit) e, se preciso, também uma camada de piastico. Os fios entre o IC1 e a base devem ser muito curtos e de grande seco, de modo que se acrescen- tam dois capacitores de 100 nF montados muito préxi- ‘mos ao integrado. Um deles entre a entrada e a massa 0 outro entre a saida e a massa. CSS O interruptor SW1, 0 potencidmetro e os dois diodos lu- minosos podem ser montados diretamente no painel frontal, utlizando as bragadeiras de plastico especiais para os LED. No mesmo painel também encontrarao o seu lugar os bomes de saida, vermelho (positive) e preto (negati- vo); este ultimo também podera estar ligada & massa metélica da caixa. AAs ligagdes com os bomes devem ser de boa secgao {a habitual 1,5 mm?), enquanto que para os LED e pa- Ta 0 potencidmetro nao existem requisites especiais, por causa das bases atuais que sao utilizadas. ae) Depois de terem sido veriticados os fos @ os isolamer tos, pode-se ligar um multimetro a safda (se nao esti ver 0 voltimetro) e ligar a fonte de alimentacao: devera ler-se uma tenséo que ficaré regulada se rodarmos 0 PI. interruptor SW1 permite minimizar a dissipago do integrado regulador IC1, baixando a tenséo da entrada quando se utiliza uma tensao baixa de saida. Configura-se em 12 V para tensdes da saida compreen- didas entre 3 V e 12 V, e também em 24 V quando é ne- cessario dispor de tensdes superiores; se a corrente absorvida é muito baixa, sempre se pode deixar em 24 V. ‘Se balxarmos a entrada, a poténcia dissipada & reduzida no ‘regulador com baixas tensdes da sada e altas correntes da 75 ‘A base do circuito impresso vista do lado das trlhas de cobre da fonte de alimentagao. Exemplos do transformador, aqui do tipo toroidal de baixo ‘fluxo disperso, interruptor de alimentacao, wove? sasv->—_} PROJETOS interruptor SW1 permite escolher duas possibili- dades: utilizar apenas a metade do secundario do transformador, ou seja, 12 Voq, ou 0 secundario inteiro, ou seja, 24 Vcq. Nos extremos do capacitor de filtro C5 encontram-se 12 x 1,41 = 16,9 Voc ou entdo 24 x 1,41 = 93,8 Voc mais ou menos, dos REGULACAO © IC1 contém um completo regulador, que utiliza uma referéncia exata da tensao interna e mantém a saida estavel no valor configurado com Ra E R3 Como 0 potenciémetro P1 esté em paralelo com R8, permite modificar a sua resisténcia, regulando também o valor a saida do estabilizador. Resistores, Ri = resistor de 2,8 Ka (marrom, cinza, vermelho) Re = resistor de 3,9 Ke (laranja, branco, vermelho) resistor de 8,2 KO (cinza, vermelho, vermelho) resistor de 120 0 (matrom, vermelho, marrom) Pt = potenciémetro linear de 4,7 KO com camando & distancia Capacitores . C1 = capacitor de poliéster de 100 nF C2 = capacitor eletroitico de 10 pF 35 V C5 = capacitor de poliéster de 10 nF C4 = capacitor eletrlitico de 470 UF 40 V Cs = capacitor eletrolitica de 4700 pF 63 V Semicondutores Ds, Da = diodos de sllicio Noo, Funcionamento do circuito Esquema elétrico da fonte de allmentagao estabiizada e regulada para o laboratério, quais se tira a queda nos diodos, de aproximada- mente 2 V, A outra metade do SW1 acende um dos dois LED, para indicar visualmente a tensao da entrada sole- cionada com 0 mesmo interruptor. L4ra (Os diodos D1 e D2 proporcionan um percurso de des- ‘carga para os eletroliticos C5 e C4, de maneira que se evita, quando apagada, que encontre tensdo inversa nos extremos do IC1. Os capacitores de poliéster C1 © C3, situados respectivamente em paralelo com os ele- troliticos C5 e C4, compensam as caracteristicas rela- tivamente insuficientes das frequéncias mais elevadas. Ci = regulador de tensao Lm338K {(encapsulamento TO3) PR1 = ponte de diodos de 200 V, 5 A Varios TRF = transformador de alimentacdo, primatio de 27/220 V, secundétio de 12 Vio-12 V/2 A ‘SWi = duplo comutador de alavanca, cantatos de 5 A INT = interruptor da rede de painel, isolamento pelo menos de 250 Vex 1 diodo LED vermelho de 5 mm 4 diodo LED verde de 5 mm 2 bracadeiras para LED de panel 2 arruelas. 4 circuito impresso 76

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