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‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 LEI N° 14.611, DE 07 DE JANEIRO DE 2009 Procedéncia: Governamental Natureza: PL /0239.0/2008 DO: 18.521 de 07/01/09 Decreto: 3378/10 Fonte: ALESC/GCAN Dispée sobre a fiscalizagao do comércio estadual de sementes e mudas. © GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Faco saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 18 Fica instituida a Fiscalizagao do Comércio de Sementes e Mudas em todo o Estado de Santa Catarina, nos termos desta Lei e de seu regulamento, com o objetivo de garantir a qualidade, a identidade e a procedéncia do material de propagago cometcializado, com base em normas e padrées minimos, validos em todo territério nacional, estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento - MAPA. Art, 22 Esto sujeitas @ fiscalizagao as pessoas fisicas ou juridicas, de direito publico ou privado, que armazenam, transportam, comercializam, reembalam e utilizam sementes e mudas com finalidade de comércio para semeadura e plantio. Art, 32 As atividades de Fiscalizagao do Comércio de Sementes e Mudas serao regidas fundamentaimente pelo disposto nesta Lei e em seu regulamento, na Lei federal n® 10.711, de 05 de agosto de 2003, no Decreto federal n* 5,153, de 23 de julho de 2004, e demais normas complementares pertinentes. Paragrafo Unico. As agées decorrentes das atividades de fiscalizagao previstas nesta Lei seréo exercidas pela Secretaria de Estado da Agricultura € Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, por intermédio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agricola de Santa Catarina - CIDASC. Art. 42 Para efeito desta Lei, respeitadas as definigdes constantes na Lei federal n® 10.711, de 2003, e no Decreto federal n® 5.153, de 2004, entende-se por: | - amostra oficial: amostra retirada por fiscal, para fins de andlise de fiscalizacao; Il- andlise de semente ou de muda: procedimentos técnicos utilizados para avaliar a qualidade e a identidade da amostra; lil - atestado de origem genética: documento que garante a identidade genética do material de propaga¢ao, emitido por melhorista; leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 19 ‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 IV - boletim de anélise de semente ou de muda: documento emitido por laboratério de anélise credenciado pelo MAPA, que expressa o resultado da andlise; \V - boletim oficial de anélise de semente ou de muda: documento emitido por laboratério oficial de andlise do MAPA, ou por ele credenciado, que expressa o resultado da andlise de uma amostra oficial; VI - categoria: unidade de classificagao, dentro de uma classe de semente, que considera a origem genética, a qualidade e o niimero de geragdes, quando for o caso; VII - certificado de sementes ou mudas: documento emitido pelo certificador, comprovante de que 0 lote de sementes ou de mudas foi produzido de acordo com as normas e padrées de certificagao estabelecidos; VIll - certificador de semente ou muda de produgdo prépria: pessoa fisica ou juridica, inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM, como produtor de semente ou de muda, credenciado pelo MAPA para executar a certificagao de sua produgao; IX- classe: grupo de identificagao da semente de acordo com o processo de produgao; X - comerciante: toda pessoa fisica ou juridica que exerce o comércio de sementes ou mudas; XI - comércio: o ato de anunciar, expor venda, ofertar, vender, consignar, reembalar, importar ou exportar sementes ou mudas; XII - credenciamento: reconhecimento ¢ habilitagao de pessoa fisica ou juridica para a execugao de atividades previstas em lei e normas complementares, atendidos os requisites legais estabelecidos; XIIl - cultivar: a variedade de qualquer género ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguivel de outras cultivares conhecidas, por margem minima de descritores, por sua denominagao propria, que seja homogénea e estavel quanto aos descritores através de gerages sucessivas e seja de espécie passivel de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicagao especializada disponivel e acessivel ao ptiblico, bem como a linhagem componente de hibridos; XIV - cultivar local, tradicional ou crioula: variedade desenvolvida, adaptada ou produzida por agricultores familiares, assentados da reforma agréria ou indigena, com caracteristicas fenotipicas bem determinadas e reconhecidas pelas respectivas comunidades e que, a critério do MAPA, considerados também os descritores socioculturais e ambientais, nao se caracterizem como substancialmente semelhantes as cultivares comerciais; XV - detentor de semente: a pessoa fisica ou juridica que estiver na posse da semente; XVI - embalagem de tamanho diferenciado: embalagem para acondicionar sementes de tamanho superior a duzentos e cingiienta quilogramas; XVII - embalagem de tipo diferenciado: embalagem que se distingue de saco de papel multifoliado ou de polipropileno, utilizada para acondicionamento de sementes de grandes culturas; XVIII - jardim clonal: conjunto de plantas matrizes ou basicas destinado a fornecer material de multiplicagao de determinada cultivar; XIX - fiscalizagao: é 0 exercicio do poder de policia sobre 0 comércio de sementes e mudas no Estado, realizado por fiscal capacitado para 0 exercicio da fungao, visando coibir atos em desacordo com a leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 29 ‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 legislagao vigente; XX - lote: quantidade definida de sementes ou de mudas, identificada por letra, numero ou combinagao dos dois, da qual cada porgao é, dentro de tolerdncias permitidas, homogénea e uniforme para as informagées contidas na identificagao; XX|- material de propagagéo: parte de planta ulilizada na reprodugao ou multiplicagao da espécie; XXII - mistura de sementes: mistura, em um mesmo lote, de sementes de espécies ou de cultivares distintas, individualmente inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC, tecnicamente justificada e autorizada pelo MAPA; XXIII - muda: material de propagagdo vegetal de qualquer género, espécie ou cultivar, proveniente de reprodugdo sexuada ou assexuada, que tenha finalidade especifica de plantio; XXIV - muda certificada: muda que tenha sido submetida ao processo de cerlificagao, proveniente de planta basica ou de planta matriz; XV - muda para uso préprio: muda produzida por usuario, com a finalidade de plantio em area de sua propriedade ou de que detenha a posse, sendo vedada a sua comercializagéo; XXVI - origem genética: conjunto de informagées que identifica os progenitores e especifica o proceso utilizado para a obtengdo de uma cultivar; XXVII - padrao: conjunto de atributos de qualidade e de identidade, estabelecido pelo MAPA, que condiciona a produgao e a comercializagao de sementes e de mudas; XXVIII - produtor de muda: pessoa fisica ou juridica que, assistida por responsdvel técnico, produz muda destinada a comercializagao; XXIX - produtor de semente: pessoa fisica ou juridica que, assistida por responsavel técnico, produz semente destinada a comercializagao; XXX + propagacao: a reprodugao, por sementes propriamente ditas, ou a multiplicagao, por mudas e demais estruturas vegetais, ou a concomiténcia dessas agdes; XXXI- qualidade: conjunto de atributos inerentes a sementes ou a mudas, que permite comprovar a otigem genética e o estado fisico, fisiolégico e fitossanitario delas; XXXII - reandlise: andlise de sementes realizada em amostra duplicata de um mesmo lote, ou andlise realizada em nova amostra do lote, visando, exclusivamente, a revalidagao da validade do teste de germinago, de viabilidade ou sementes infestadas; XXXIIl - responsével técnico: engenheiro agrénomo ou engenheiro florestal, registrado no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA/CREA, a quem compete a responsabilidade técnica pela produgao, beneficiamento, reembalagem ou analise de sementes em todas as suas fases, na sua respectiva area de habilitagao profissional; XXXIV + semente: material de reprodugao vegetal de qualquer género, espécie ou cultivar, proveniente de reprodugao sexuada ou assexuada, que tenha finalidade especifica de semeadura; leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 39 ‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 XXXV - semente basica: material obtido da reprodugao de semente genética, realizada de forma a garantir sua identidade genética e sua pureza varietal, XXXVI - semente certificada de primeira geragdo: material de reprodugao vegetal resultante da reproducdo de semente basica ou de semente genética; XXXVII = semente certificada de segunda geragao: material de reprodugdo vegelal resultante da reprodugdo de semente genética, de semente basica ou de semente certificada de primeira geragao; XXXVIII - semente genética: material de reproducao obtido a partir de processo de melhoramento de plantas, sob a responsabilidade e controle direto do seu obtentor ou introdutor, mantidas as suas caracteristicas de identidade e pureza genéticas; XXXIX - semente nociva: semente de espécie que, por ser de dificil erradicagéo no campo ou de remogo no beneficiamento, é prejudicial & cultura ou a seu produto, sendo relacionada e limitada, conforme normas e padrées estabelecidos pelo MAPA em normas complementares; XL - semente nociva proibida: semente de espécie cuja presenga ndo é permitida junto as sementes do lote, conforme normas e padrées estabelecidos pelo MAPA em normas complementares; XLI - semente nociva tolerada: semente de espécie cuja presenga junto as sementes da amostra 6 permitida dentro de limites maximos, especificos e globais, fixados em normas e padrées estabelecidos pelo MAPA em normas complementares; XLII - semente invasora silvestre: semente silvestre reconhecida como invasora e cuja presenca junto as sementes comerciais ¢, individual e globalmente, limitada, conforme normas e padrdes estabelecidos pelo MAPA em normas complementares; XLII - semente para uso préprio: quantidade de material de reprodugdo vegetal guardada pelo agricultor, a cada safra, para semeadura ou plantio exclusivamente na safra seguinte e em sua propriedade ou outra cuja posse detenha, observados, para calculo da quantidade, os parametros registrados para a cultivar no Registro Nacional de Cultivares - RNC; XLIV - sementes puras: percentagem de sementes ou unidades de dispersdo pertencentes a espécie em andlise; XLV - sementes revestidas: aquelas em que materiais diferenciados tenham sido aplicados no seu revestimento de modo a se obter uma identificacao positiva individual de todas as sementes e do material inerte, apresentando-se peletizadas, incrustadas, em granulos, em ld minas ou em forma de fitas, com ou sem tratamento por agrotéxicos, e cuja identificagao é impraticével se destruida a estrutura apresentada para andlise; XLVI - sementes tratadas: sementes nas quais agrotéxicos, corantes ou outros aditivos foram aplicados, nao resultando em mudanga significativa de tamanho, formato ou peso da semente original; e XLVII - termo de conformidade: documento emitido pelo responsdvel técnico, com o objetivo de atestar que a semente ou a muda foi produzida de acordo com as normas e padrées estabelecidos pelo MAPA. DO REGISTRO ESTADUAL DE COMERCIANTE DE SEMENTES E MUDAS. leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 49 owvo22029 14:50 LEIN® 14.611, 66 07 de jansiro de 2009, Art. 52 Ficam obrigados ao registro como comerciante de sementes e mudas, todas as pessoas juridicas, de direito piblico ou privado, que exergam a atividade de comércio e/ou armazenagem de sementes € mudas no territério catarinense. § 18 Caberd a CIDASC, como érgao fiscalizador estadual, a inscrigao, a emissdo, 0 controle e a atualizagao do Registro Estadual de Comerciante de Sementes e Mudas - RECSEM, bem como, realizar 0 registro do comerciante de sementes e mudas no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM § 2% Os servigos decorrentes do registro, alteragao ou renovagéo de comerciante de sementes mudas no RECSEM serao remunerados pelo regime de pregos de servicos definidos no regulamento desta Lei Art. 62 semente ou muda identificada de acordo com a legislagdo vigente seré considerada apta para a comercializagao em todo o Estado. Art. 72 No comércio, no transito e no armazenamento, a semente ou muda deve estar identificada e acompanhada da respectiva nota fiscal ou nota de produtor, do atestado de origem genética ou certificado ou termo de conformidade, em fungao de sua categoria ou classe. § 12Além dos documentos citados no caput, todo o material de multiplicagao proveniente de outros Estados com destino ao Estado de Santa Catarina, que apresentem restrigdes sanitarias, serd exigida a Permissdo de Transito de Vegetais - PTV, amparado em legislagdo fitossanitéria, devendo a mesma acompanhar a carga. § 28 Toda semente ou muda, embalada ou a granel, armazenada ou em transito dentro do Estado, estar sujeita a fiscalizagao. Art. 82 A comercializago, 0 armazenamento, 0 transporte e 0 uso de sementes tratadas com produtos quimicos deveréo obedecer ao disposto em leis e normas complementares especificas para agrotéxicos. Art. 92 A orientagdo, o controle e a fiscalizagéo do comércio de sementes e de mudas é de competéncia do érgao estadual, com o intuito de coibir 0 uso indevido deste insumo. Art. 10. Toda a pessoa fisica ou juridica, de direito publico ou privado, que utilize sementes ou mudas com a finalidade de semeadura ou plantio, deverd adquiri-las de produtor ou comerciante inscrito no RECSEM e RENASEM. § 12 Ficam dispensados de inscrigao no RENASEM e RECSEM os agricultores familiares, os assentados da reforma agratia e os indigenas, conforme o disposto no § 3° do art. 8% e no art. 48 da Lei federal n® 10.711, de 2003, bem como, as instituigdes governamentais ou néo-governamentais que produzam, distribuam ou utilizem sementes e mudas das espécies florestais, nativas ou exéticas e das de interesse medicinal ou ambiental, com a finalidade de recomposigao ou recuperagao de areas de interesse ambiental, no Ambito de programas de educagao ou conscientizagao ambiental assistidos pelo poder public, conforme © disposto no paragrafo Unico do art. 175 do Decreto federal n® 5.153, de 2004, leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 59 ‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 § 22A origem da semente ou muda descrita no § 12 deverd estar descaracterizada de qualquer fim ou interesse comercial. DAFISCALIZAGAO Art. 11. A fiscalizagao do comércio de sementes e mudas tem por objetivo garantir 0 cumprimento da legislagao federal e estadual de sementes e mudas, visando assegurar ao produtor rural a obtengao de sementes de alto padrao fisico, fisiolégico ¢ genético, proporcionando-Ine maior produtividade, renda e qualidade de vida no campo. Art. 12. A Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, por intermédio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agricola de Santa Calarina - CIDASC, exerceré as atribuigées ligadas a atividade de fiscalizagao, em conformidade com o disposto nesta Lei e em seu regulamento, na Lei federal n® 10.711, de 2003, no Decreto federal n® 5.153, de 2004, e em normas complementares, § 12.0 exercicio da fiscalizagao prevista no caput constitu impedimento para o credenciamento da CIDASC como entidade produtora e/ou certificadora no Sistema Nacional de Sementes ¢ Mudas - SNSM. § 22 As ages de fiscalizagao de que trata o caput seréo exercidas em qualquer fase da comercializagao da semente ou da muda, apés a emissao da respectiva nota fiscal ou nota de produtor. Art. 13. O fiscal estadual agropecudrio, no exercicio de suas fungdes, terd livre acesso aos estabelecimentos que comercializam, armazenam e/ou transportem sementes e mudas, bem como a todos ‘0s documentos relatives ao comercio deste insumo, § 12 0 exercicio da fiscalizagdo de que trata a presente Lei compete a profissionais engenheiros agrénomos ou engenheiros florestais, nas respectivas areas de competéncia, investidos na fungao de fiscal estadual agropecuario, § 22 0 fiscal estadual agropecuario, no exercicio de suas fungdes e quando solicitado, deverd apresentar a carteira de identidade funcional, emitida pelo érgéo competente. § 3° Em caso de impedimento ou embarago & acao de fiscalizagao, 0 fiscal estadual agropecuario poderd solicitar 0 auxilio de autoridade policial. Art. 14. No processo de fiscalizagao da comercializagao, as sementes e mudas sero consideradas por classes e categorias, de acordo com a seguinte classificagao: I- Na classe certificada de sementes, as categorias de’ a) semente genética; b) semente basica; ¢) semente certificada de primeira geragao - C1; d) semente cerfificada de segunda geragao - C2; leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 89 ‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 Il- Na classe ndo-certificada de sementes, as categorias de: a) semente S1; b) semente $2; Ill - Na classe certificada de mudas, as categorias de: a) planta basica; b) planta matriz; ¢) muda certificada; IV- Na classe ndo certificada de mudas, a categoria de: a) muda; V - Na classe certificada de materiais de propagagdo de espécies florestais, as categorias de: a) selecionada; b) qualificada; ©) testada; VI- Na classe nao certificada de materiais de propagagao de espécies florestais, as categorias de: a) identificada; b) selecionada; ©) qualificada; d) testada, Pardgrafo Unico. As espécies florestais, nativas ou exéticas, e as de interesse medicinal ou ambiental sujeitam-se as disposigées constantes na legislagao federal vigente. Art. 15. No ato de fiscalizagéo poderdo ser coletadas amostras da semente ou da muda comercializada, visando a verificagao dos padrées estabelecidos para a espécie e a categoria, de acordo com © disposto na legislagao vigente. DAS PROIBIGOES Art. 16. Fica pi em desacordo com os requisitos estabelecidos nesta Lei, em seu regulamento e na legislacao federal pertinente. 10 0 comércio, 0 armazenamento, 0 transito e a utilizagao de sementes e mudas Pardgrafo Unico. A classificagao e a descrigao das infragdes a esta Lei e as suas respectivas penalidades serdo disciplinadas no regulamento. leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 719 aa2023 14:50 LEIN® 14.811, 6607 de janeiro de 2008 DAS MEDIDAS CAUTELARES E DAS PENALIDADES Art. 17, No ato da agao de fiscalizagao, serao adotadas como medidas cautelares a suspensao da comercializagao; ou I~ a interdigdo das sementes ou mudas e os respectivos lotes, objetos da infragao. Art, 18, Sem prejuizo da responsabilidade penal ou civil cabivel, a inobservancia das disposigdes desta Lei sujeita as pessoas fisicas ¢ juridicas que exergam 0 comércio de sementes e mudas, as seguintes penalidades, isolada ou cumulativamente: I+ adverténcia; I= mutta; Ill - suspensao da comercializago das sementes ou mudas; IV - apreensdo das sementes ou das mudas; \V - destruigdo das sementes ou das mudas; VI- suspensao da inscrigao no RECSEM; e VI - cassagao da inscrig&o no RECSEM. § 12 A multa pecunidria que incidente sobre a comercializagéo da semente ou da muda em desacordo com a norma vigente seré de valor equivalente a até 250% (duzentos e cinglienta por cento) do valor comercial do insumo objeto da agao fiscal § 22 0 comércio clandestine de sementes e mudas flagrado pelo fiscal estadual agropecuario sujeita 0 agente infrator as penalidades descritas nos incisos II Ill, IV e V deste artigo. Art, 19. Os valores monetarios provenientes das multas e outras receitas decorrentes do exercicio da fiscalizagao relacionados a presente Lei e seu regulamento, serdo recolhides a CIDASC, érgao fiscalizador estadual, em conta especifica a ser aberta em estabelecimento bancario, na qual deverd constar os seguintes dizeres “Fiscalizagao do Comércio de Sementes e Mudas’, Pardgrafo Unico, Os valores monetérios acima mencionados serao utilizados exclusivamente no custeio, reaparelhamento e melhorias na atividade de fiscalizagao. DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art, 20. As infragées a legislago seréo apuradas em processo administrativo, iniciado com a lavratura de auto de infragao, observados os procedimentos ¢ os prazos estabelecidos, bem como a garantia de ampla defesa do autuado. Art, 21. O Poder Executivo regulamentara esta Lei no prazo de noventa dias contados de sua publicagao. leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 89 ‘0410272028 14:60 LEIN® 14.611, de 07 de janeiro de 2009 Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacao. Art, 23. Fica revogada a Lei n® 10,111, de 30 de maio de 1996, Florianépolis, 07 de janeiro de 2009 LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA Governador do Estado leis. alese.se. gou.brihtml/2008/12611_2008_LeL.htmi:~text-Fica probido o comérciots2C o,¢ na legislagao federal pertinent 99

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