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Thais Cristéfaro Silva Fonética e fonologia do portugués ROTELRO DE ESTUDOS E GUIA DE EXERCICIOS: editoracontexto Capris 1958 The Cietinw Stee “Tor o dior des edi reeves 3 Eder Comet (Editors Fny Les) Dirgromerte Nite Apes Rows Resto ‘Senin Asan Proje ipa ‘Amano Kehl Dados Exrscionsis de Coop ra Publis (2) (Cima Drs Lio, Bal fa Tia Cant ood «force do ports: rte de endorepa de ‘eer / Tht City Si. 9a. ~ S0 Pao Cone, 207. gee ‘se 978-95.7246-357-5, 1. Porugués— Bal. 2 erat —Fonemft, 3. Forages — Fond 4 Poraguts~ Foologa Thala 98-4380 Se Tees par Sulogs Seer 1. Fonemdkio : Poraputes Lingsies 469.15 2. Renta: Porogets + Lngiien 46.15, 3 Fonaloga + Povagus: Lngatlca 469.15 Eoirona Comrexro i Diner eda me Pil ‘us Dr. José Bin, 520 ~ Ato ds Laps 5085-030 = Sto Paulo ~ 57 aaxs (11) 3832 5838 csererts@edtcconcsto im be ‘imevedtoncontetocombr 07, Pibide« erode ou pec. Ob inftore So proemder noms de @- Para John, Thomas e Francis Agradecimentos Iniciei-me na lingifstica em um curso de Ifaguas indigenas com os professo- res Marcio Ferreira da Silva e Marilia Facé Soares. A eles agradeco 0 incentive © a amizade. Carlos Gohn gaiou-me com sua sabedoria para assumir a lingiistica profissionalmente, O professor e colega Marco Antonio de Oliveira contribuiu (© contribui) imensamente para com o meu desenvolvimento intelectual. Suas dis- ccussdes claras e objetivas, seus comentarios érduos ¢ sua capacidade de compre- ‘ensto séo sempre gratificantes. Agradego sua paciéncia, braveza econfianca. Mario Alberto Perini mostrou-me no curso de “Tntroducao & Fonologia’” (mestrado-UFMO), que apeser do interesse e dedicagao havia uma longa estrada a ser percorrida para que eu comegasse a entender os mistérios da fala, A ele agradego a igidez acadé- mica ¢ a gentileza constante. Meu orientador de mestrado, Luiz Carlos Cagliari, ensinou-me a trabalhar seriamente, com afinco ¢responsabilidade. Com ele aprendi ter coragem para enfrentar os desafios impastos por anélises que muitas vezes parece impossiveis ¢ 0 desejo de aprender sempre mais, Agradeco-Ihe pela con- fianga e amizade. Com Jonathan Kaye aprendi durante a conclusio de meu doutoramento que a obsesstio pelo trabalho pode levar A Ioucura. Comele também aprendi a elaborar hipsteses ousadas ¢ a buscar evidEncias para corroboré-las. Certamente ele é uma das pessoas mais brilhantes que jé encontre. Outros tantos colegas compartilharam de diferentes maneias a minha trajet6ria académica. Entre estes agtadego a AntOnio Augusto Farias, César Reis, Bemadete Abaurre, Leda Bisol, Luiz Anténio Marcuschi, Samuel Moreira da Sil- vva, Seung-Hwa Lee eYonne Leite pelo apoio intelectual ¢ a pela amizade. Agra- deco também aos membros do Department of Portuguese and Brazilian Studies do Kings College London que me acolheram tfo bem. Um agradecimento especi- al a David Treece que abriu as portas do Centre for the Study of Brazilian Culture and Society onde este trabalho foi finalmente concluido. ‘Agradego a Marco, Antonio de Oliveira, Mario Alberto Perini, Luiz Carlos Cagliari, Seung-Hwa Lee ¢ Ester Scarpa por terem lido e comentado parte de vvers6es preliminares deste livro, Seus comentérios foram muito valiosos pera a concluséo deste trabalho na presente forma, As falhas e inconsisténcias ainda Dresentes nesta versao final sdo de minha responsabilidade. Agradeco ainda a Sebastian Jenkins pela producio grifica dos desenhos deste livro, Aos Krenak e aos Krah6 agradego por me ensinarem tanto sobre a diversida- e cultural, sociale linglifstica. Em especial agradeco a Tehon Krenak e a Kr6k0k Krahé pela amizade e paciéncia como sébios informantes. Meus alunos da Facul Agrodecimentos dade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais ¢ do Department of Portuguese and Brazilian Studies do Kings College London contribuiram com a leitura cuidadosa de manuscritos ¢ fazendo 0s exercicios cuidadosamente. A eles agradego pelos comentérios extremamente significativos para 0 formato atval dos ‘exercicios. ‘Ao Fabio agradero o apoio logistico em Belo Horizonte durante a minha estada em Londres e por compartilhar sonhos ¢ busca, apesar das divergéncias. A gratlego ao Sanzio pelos comentirios valiosos da dtica de um nao-lingtista. Meus amigos partilharam 0s poucos momentos que sobreram para eles durante a elabo- ragdo deste livro. Agradeco em especial a Cecilia, Isa, Nice, Zezé ¢ Zina pela amizade constante, incentivo e carinho. Roséngela cuidou com dedicagao da casa © do Thomas quando iniciei este projeto. A ela agradego o¢ lanchinhos trazidos com tanto afeto. A minha mie ¢ irméos agradego a confianga ¢ amor ¢ pela paci- éncia em falar de lingtistica em momentos muitas vezes inadequados. A Lysle em ‘especial agradego por ser uma miée to original (no minimo!). Finalmente, agrade go 20s meus rapazes ~ John, Thomas Francis — que tantas alegrias me dao por partlharem suas vidas comigo. A John, em especial porter sido tio companheiro, alegre, bem-humorado e carinhoso nos momentos em que eu nfo tirava os olhos. da tela do computador. A conclusdo deste trabalho deve-se certamente @ pessoas, que porventura esqueci de agradecer aqui. A clas o mea apreco. ‘Agradego a André Cavazott Silva, César Reis, Daniela Mara, Joo Antonio de Moraes, Lucas Lourencio, Luiz Carlos Cagliari, Marco AntGnio de Oliveira e “Maria do Pilar Barbosa por contribuirem com 0 material que foi editado em éudio. Sumario Introdugao, 11 1. © Alinguagem, 11 2 Areas de trabalho, 20 Fonética, 23 1. Introdugo, 23 2 Ouparelie fonador, 24 3, A deserigio dos segmentos consonantzis, 26 4... Artculasées secundaias, 34 5." Tabela fonética consonartal, 36 6 Exercicios complementazes 1, 42 7. Osistema consonantal do portugués brasileiro, 48 a 8, ~ A deseriglio dos segmentos vocélicns, 66 9. Articulages secundécias dos segmentos vocdlicos, 70 10, Ditongos, 73, 1, Asilaba, 76 12, Atonicidade, 77 13, Osistema vocdlico do portugues brasileiro, 78 1d. Vogais tnicas orais, 79 (ubela fonstica voriliea destacivel B) 15, Vogais preténicas orsis, 81 16, Yogais postOnicas orais, 85 17. Vogais cassis, 91 18 Ditongos, 94 19. Ditongos creseentes, 95 (Cabela de ditongos destacavel ©) 20, Ditongos decrescentes, 98 21. Consoantes complexas, 100 Exercicios complementares 2, 101 ‘Transcrigbes fonéticas, 106 Exereicios complementares 3, 108, Exercicio final, 114 BERS Fonémica, 117 1, TntrodugSo, 117 2 Afonémica, 18 3. Aspremissas da fontmica, 119 4 Fonemasealofones, 126 5. Osprocedimentos da anilise fontmica, 135 (© SISTEMA CONSONANTAL DO PORTUGUES, 136 1. Fonemase alofones, 136 (CEnbela fonémica eonsonantal destacsivel D) AFESTRUTURA SILABICA, 152 1. Introdugo, 152 2 Sflebas constituidas de ume vogel, 153 3. Consoantes prevocdlicas, 155 4. Consoantes posvocilices, 157 5. Glides, 169 6 Conclusio, 171 (© SISTEMA VOCALICO ORAL, 171 1. Fonemas vocélices, 171 2 Alofonia vocilica, 173 (abela dealofonia voedlica destactvel E) 3. Conclusto, 180 4. Bxerccio zal, 181 QACENTO, 182 CONCLUSAO, 185 Modelos fonolégicos, 187 1. Introduezo, 187 2 Ocstruturaiamo, 187 3. Afonotogia gerativa padréo, 190 4 Omodelo natural, 200 5. Omodeio de silaba na fonologia nfo-linear, 202 6 Fonologia de dependéncia, 209 7. Fonologia de govero, 211 8. Fonologialexical, 214 9. Fonologia métciea, 215 10. Teotiada otimizagio, 217 11, Interface fonologia-sintaxe, 223 12 Fonologia de uso, 224 1B. Tépicos para pesquisa, 226 14. Concluszo, 229 Respostas dos exercicios, 231 indice remissivo, 257 Bibliografia, 263 Introdugdo Alinguagem Falantes de qualquer lingua fazem reflexées sobre 0 uso ea forma da lingua- ‘gem que vtilizam., Estes falantes sio capazes de fazer observagées quanto a0 “so- taque” e as “palavras diferentes" utilizadas por um outro falante. Qual o falante que néo se lembra de ter um dia discutido o “jeito diferente de falar” de uma ‘pessoa que seja de uma outra regio geogréfica? Pode-se também determinar se 0 falante € estrangeiro © muitas vezes precisar o pais de origem daquele falante. Qualquer individuo pode “falar sobre” a linguagem e discutir aspectos relaciona- dos as propriedades das linguas que conhece. Isto fez parte do “conhecimento comum’ das pessoas. Contudo, hé um ramo da cineia cujo objeto de estudo é a linguagem, A lingiifstica ¢ a ciéncia que investiga os fendmenos relacionadds & lingua- gem e que busca determinar 0s prinefpios e as caracteristicas que regulam as es- traturas das linguas. Nas proximas péginas apresentamos a0 leitor os principais termos técnicos da lingifstica que so adotados neste livro. Pretendemos também indicar 0 objeto de estudo da lingistica e apontar Areas de trabalho que necessi- {am de profissionais com conhecimentos lingiisticos, especialmente nas freas de fonética e fonologia ‘Subemos que felar uma determinada lingua implica um conhecimento que certamente transcende 0 escopo puramente lingifstico. Quando duas pessoas fa- {antes de uma mesma lingua se encontram ¢ passam a interagir lingtisticamente, certamente se dé una intecago ampla em que cada uma das pessoas envolvidas passa a criar uma imagem da outra pessoa, Podemos identificar se a pessoa 6 falan- te mativo daquela lingua. Um falante nativo € um individuo que aprendeu aquela lingua desde crianga e a tem como lingua materna ou primeira lingua. Caso classi- fiquemos 0 falante como sendo nativo, podemos afirmar se tal pessoe partilha da ‘mesma variante regional daquela ingua. Néo precisamos nem-mesmo ver urn falan- te para determinar a sua idade ou sexo, ¢talvez seu grau de educacto, Isto pode ser facilmente atestado quando atendemos 2 um telefonema. Podemos também precisar se o falante € um estrangeiro que tem 2 lingua em questo como segunda lingua. Na grande maioria dos casos, flantes de uma Segunda lingua tém caracteristicas de sua Jfogua materna transpostas para a lingua aprendida posteriormente. Tem-se portanto © “sotaque de estrangeiro” com caracteristcas particulaces de linguas especificas (como “sotaque” de americano, japonés, alemao, italiano, et). 12 Invroducdo Para procedermos & andlise de ume lingua devemos delimitar a variante a ser investigada. Idealmente devemos definir parametros lingusticos ¢ ndo-lingiisticos, bbuscarido constituir ume comunidade de fala homogénea. Uma coriunidade de fala consiste de um grupo de falantes que compartilham de um conjunto especifi- co de principios subjacentes ao comportamento lingtistico. Apés definir-se a co- munidade de fala a ser analisada passa-se, entio, a coleta de dados que irfo formar © corpus. O corpus fomece o material lingbistico a ser analisado. Figueiredo (1994) discute aspectos interessantes relacionados & coleta de dados e & selegdo de infor- smantes. Falantes de qualquer ingua prestigiam ou marginalizam certas variantes regi cnais (ou pelo menos ndo as disctiminam),a partir da maneira pela qual as seqiacias sonoras so pronunciadas. Assim, determinamoe variantes de prestigio e varian- tes estigmatizadas. Algumas variantes podem ser consideradas neutras do ponto de vista de prestigio. Temos em qualquer Ifngua as chamadas variantes padro ¢ variantes niio-padrio, Os principios que regulam as propriedades das variantes padro e nto-padrio geralmente extrapolam eritérios puramente linglfsticos. Na :maiosia das vezes 0 que se determina como sendo uma variante padrio relaciona-se a classe social de prestigio e a um grau relativamente alto de educagéo formal dos falantes. Variantes néo-padrio geralmente desviam-se destes pardmmetros. ‘Vale dizer que as caractetisticas das variantes padrdo e niio-padrdo nem sem- pre relacionam-se ao que € previsto pela gramética tradicional como correto. No portugues de Belo Horizonte, por exemplo, a terminasio “-ndo" das formas de senindio é pronunciada como “-no””: “comeno, fazeno, quezeno, dangano, vendeno, etc”. Note que a redugio de “-ndo” para “no” ocorre somente nas formas de geriindio. A forma verbal “(eu) vendo” no permite a redugio de “-ndo” para “no”, © uma sentenga como “*Eu veno banana” nfo ocomre. Fazemos uso do asterisco antes de um determinado exemplo ~ como no caso de “*Eu veno bana- ‘na ~ com 0 objetivo de explicitar que tal exemplo é excluido ou nfo ocorre. Este recurso € adotado ao longo deste livro. ‘Vale ressaltar que a redugio de “-ndo” para “-no” nas formas de gersindio em Belo Horizonte (c em outras regides do pais) desvia-se do esperado como padiao. Contudo, sendo 0 fonémeno amplamente difundido entze os falantes, temos que a redugdo de gerindio faz parte da variante padrao em Belo Horizonte. ‘Um exemplo de variante ndo-padrao pode ser ilustrado com as formas ver- bais de primeira pessoa do plural. Em vérios dialetos do portugues brasileizo tem- se duas formas pronominais para a primeira pessoe do plural: “nés” e “a gente”. Cada uma destes formas requer uma forma verbal distinta: “née gostamos” o “a gente gosta”. Ambas as formas slo aceitas como parte da variante padrio em vrios dialetos. O que caractetiza a variante no-padrio é a troca de formas de pessoa com a forma verbal: “nés gosta” e “a gente gostamos”. Hi ainda casos de lexicalizacio. Simplificando podemos dizer que o léxico n0 dialeto mi- neiro ocorre uma aticula;0 alveolar para as mesmas consoantes. Marcarmns adentalizacSo ‘come simbolo , } colocado absixo da eonsoante em questio: fd, ts s&s! 36 Fonética ~ Tebela fondties contorental Vocé deve avaliar o compo:tamento de sua fala em relaglo as aticulagBes secun- <ésiasdiscutidas acima. Ao fazer o registro fonético depalavras do portugues omitizeos as propriedades articulatérias secundérias (exceto a velarizaco da lateral (¥)). Nossa cescolha pauts-Se em dois tipo bésioos de transcrigdes que podem ser assumidas. Podemos ter uma transcrigio fonética ampla ou uma transcrigio fonética restrita [(cf. Ladefoged (1982)]. Ao transerevermos foneticamente uma palavra como “quilo” pode- ‘mos por exemplo registré-la como [Hei"u] ou como [ilu]. A transcrigéo (iV) explicita todos os detalhes observados articulatoriamente. Este tipo de transcrigio & denominado transcrig&o fonética restrita. Note que na transcrigio ['kil*U] cexplicitamos a palatalizagio de [k] seguido de [i] e também a labializacao de {I} segui- do de [u}. Tanto a palatalizacdo quanto a labalizacdo sio previsiveis pela ocorréncia do segmento seguinte: consoantes tendem a ser palatalizadas quando seguidas de [i] ¢ conscantes tendem a ser labializadas quando seguidas de [0] CConsideremos agora uma wanscri¢ao como [kilU}-Este tipo de ranscrigao explicita ‘apenas as propriedades segmentais e omite os aspectos condicionados por contexto ou caracteristicas especificas da lingua ou disleto. Queremos dizer com isto que palatalizagdo ¢ labializacdo ndo foram registradas em [kilu] (pois tanto a palatalizacio quanto a labializagio so previsfveis pela vogal seguinte). No registro do {I} pode-se interpreté1o como um segmente alveolar ou dental sem haver a necessidade de util zar-se o simbolo [ | ]. Isto porque a generalizaglo quanto aos segmentos serem dentalizados deve ser expressa para a Iiegua como um todo. No caso da lingua fazer dlistingdo entre segmentos alveolares e dentais faz-se entéo relevante acrescentar 0 diactitico [_] &transcriglo fonética, Denomina-se transcrigao fonética ampla aque- Ja transcrigdo que explicita apenas 0s aspectos que nfo sejam condicionados por con- texto ou caracteistcas especificas da lingua ou dialeto: como [‘kilu] (em opasiglo a (42iI"U] que € uma transcricio fonética resrita). Neste trabalho adotamos a transcrigao fonética ampla. Ao registrar os segraeatos ‘consonantais omitimos o registro das propriedadesarticulatérias secundérias previsias por ‘contexto da vogal seguinte(palatlizagio, lbializaglo) ov a dentalizagdo (que pode ser interpretada como uma caracteristica dialeta). Marcamos, contudo, a velarizago da late- ral [8] cujo contexto de ocorténcia depende da estrutua silsbice: posigSo final de slaba, 5. Tabela fonética consonantal Apresentamos abaixo uma abela consonantal ue liste os eginentos consonantais {ue ocorrem no portugués brasileiro. A coluna da esquerda lista o mado ou mancira de suticulagdo a partir da natureza da estritura conform definido anteriormente. Quando relevant, foi indicado 0 estado da gloteseparando, portanto, segmentos vozeados € 38 Fenélico ~ Tabele fonstice consonanial sey Fonética ~Tebele fonética consonantal 39 (sei por ops “mara” em in ‘non gue peddle por corsa ‘eB aime eos ors ml de : 5 [Simeee| sezmonto consonant ‘ereien eer imbete| _seqmentoconsonantal_|ertogetio| fonéice tf |Alriceda alveopalatal | tia [fia] | Preninca pies do Sudet bse. Cones | Fricativa giotal pscarte desvoneada yaaa mimiacomerenoe| | es schon nara nee iss {| [geagee om iatan| precaenecnee eee Se tetas ana earl erect ome Nor oe ‘| Nasal bilabial aiala | mala] | Unfore em eds os dear do parupts so ae nm | Nasal alveolar mnada | [inada) | Urifarme om todos os dalawos do porwgats| rea a ae ced 7 fisaagamn (am [GS] | eee 7 Rapin —— ia Fa | Ree pa Sa sca 3a [les (Storeenceenceee |) | the a | Srmatenrenaee BoM | | visa [Seen 7 [Ricajatncans | Bip | psa omen cranes ease anaes ici Se" |e | catpeanaeae ates Seen Eber [Seg [a aR] | eer J |Fvicativa alveopatatal [chs [fa] ‘Uniferme em inicio de sab em ode os din posado Prata eae Exner, podendo cect ena anicaoas ldesvoreada cha ffata) |i ont tte, Nas vr ‘| | Bee, [RRR | siete u ent cps dls xe 3 |Fricativa alveopalatal | j4 3a) ‘Uniforme em iicio de slabs er todos 0s da- ee cee coe vozeada fale |(3n1 | oes are Macro {| oer Recaro fo |i) (Soret an % [aie [sping rc nd eat Ome cara [fata [Sees en Se = Ren [fa | Rem oe ee se presse Sar {faa | pacers Somat eS mee ea ex momen “rata, em infcio de silabe que seja precedida | | encio: “rata” em inicio ds sflaba que soja pre- ee Seen eT gree oee ee eecreranameten wepidspswecne me ae [7 isaisaahear Tar [Pasi figgcaeaoaaragon ace (2c em final de faba gue colneide com vozeads al de sabe: ma, cara, Adote stale palawen: "mae" | striboto (4). 1 See] aT | Some aa ee rs 3 Fees gaa — as — Ying] presto a = esvoze mmarra }f'maha] | « Nia cea eto atv to oe F_ | Lael avec sel [Reel | Qeezer nae asbacm me eon(oe mat” [fina] | Ones inode geese cou | Vozeada velarzaés | Salta at stogen coronene basen ron aha) ‘de polavra: “rata” em inicio de sfaba que sejs w [sawta] |f2"2 vocalizardo da lateral cm posi final de ‘Soba et sao tees en spre com ‘Suis aria douma topedoepo que ewan cool. 40. Fonstica ~ Tabela fonétiea consonantel Fonética ~ Tebele fonétiea consonantal 47 8 = C alfabeto internacional de fonétice (revisado em 1993, atvalizaio em 1996") e mola |Ciessificagso do segmento consonants |arogritico | Consoantes (mecanismo de corrente de ar pulmonar) A {Lateral palatal vozcada malha | ia rl] dewal | evecke parabens] rovains | putt | veh | ete | regal | gut ? ease —[p oe Cae hot ol 1 res => = ni ales] mata) | snosarn cba pains : fees | 6 : ® acter Oe ae a pecopsc tsi Sea wate pints _fo 5 | A ome saute rs oy Fes cco wesieago do 4 =< z 7 npc mca =o T ' Fee aerate "Ears de iol wns que abla de Gna pres Convomte reac, Avie ring ar argos cane como Cages 4 ceernte goer oke-pulmanse) Suprascgmentas j Tew | * waz O leitor deveré encontrar um subconjunto dos segmentos consonantais apresentados eomoes | | oo nerd ‘acima para caracterizar as consoantes que ocorrem em sev idioleto. Os simbolos listados deutnvoc 9 Meba ‘fousifon cima devem ser suficientes para caracterizar a fala sem distirbios de qualquer falante do a a © 1portuguss brasileiro. Tais simbolos so proposios pela Associagio Internacional de Foné- A] [a pantie Seenlap fica, Chserva-se contudo na litratraautlieaao deaigunssimbolosconcorentesaque- i Gears, Soe LSisiee = Jes lisados na tabela acima. Por exempo, paca representa: um segmento “africado 1 Grdecics shalt alveopalatal desvozeado” a Associago Internacional de Fonética prope o s{mbolo I | srepo acess menoe (este € 0 segmento inicial da palavra “tcheco"). Na literatura, encontra-se o simbolo [€) | prvpe entenasve principal para representar o mesmo segmento africado alveopaiatal desvozeado (cf. “tcheco"). 0 is “wea (ease decisis) Typtep Seen ‘simbolo [8) ¢ geralmente utilizado na literatura narte-americana. Listamos abaixo simbo- — Cane se) * tos fonéticos concorrentes 20s do alfabeto da Associagdo Intemacional de Fondice. BT TT [certo tee eter tania deine SS ‘Simbolos coneorrantes, meiasfecnads ¢\e—oho—rto fovgada na parte tferion, por exemplo re fast : eesvoueade yg | vox sussurado dom td i T = densteafs a ¢ | i = 3 I z Seine ty ane tt [rene er _ ser (st) A... Se atid & Ton a Cumnberntinnreamge rises 5 = 2 ri 7 shinee eitag aeons ee Na pégina seguinte epresentamos a tabela proposta pela Associagiio Interna Outros simbolos a”

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