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Quinta-feira, 31 de Margo de 2022 1 Série- N° 57 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste ntimero - Kz: 850,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa Asteée ten [Nacional - EP, an Luanda, Rua Heariue de CCaraho m° 2, Cidade Aka Caixa Postal 1306, | A 1s wowimprensansienal goveo - Fin, teleg: | A2° sie ingens, AS tie NATURA 1 pres de cada Ta pb ica wos Dios Ano | da Republica 1*€2° sate & de Kz: 7800 epara Kz: 1675 106,08] 9 3° see Kz: 95.00, acrecido do respective Kz 98915567 ] imposto de sel, dependendo a publicasa0 da Kz 51799239 } 3*sériede deposit prévioa efeswarnatesouraria Kz: 411,003.68 } da mprensa Nacions -E P SUMARIO Presidente da Repiblica Deereto Presiden n° 7022: ‘Aprova at Medidas de Getto dav Pescariss Marinas, da Powe ‘Continents, da Aquicnkurae do Sal pare o ano 2022. — Revoaa o DecrtoPresidencial n° 4/21, de 13 de Abril Decaeto Present n° 7122: Praroga o petiodo para a realizagto do Regiso Eleitoral Presecial e Actunizagio de Resdénci dos Cad Mares, por um period {de 7 dias, em todo o terdério nacional eno exterior do Pais — Revous toda 2 lesislo que coutare 0 disposto no presale Diplom. Decreto Presiden n° 7222: “Actalizn a medidis de preven e certolo do propagagto do Vins 'SARS-CoV-2 da COVID-18, asim como as rears de funcce- mento dos servis pblicese privadce dos equpamentos socisis « ontras actividades dante» vigéncia da Situago de Calamidade Piblica, — Revoza o Decreto Prsidenial n° 64722 de 25 de Fevatira, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 70/22 de SL de Margo Considerando que a Lei n° 6-A/04, de8 de Outubro, dos Recursos Bioldsicos Aquitices, estabelece o quadro norma- tivo aplicavel a gestao sustentavel dos recursos biolégicos aquaticos existentes nas Jguas sob soberania do Estado angolano e a0 exercicio das actividades com eles relacio- nadas, cuja materializagao € feita através da adopeao de medidas pluriannais ¢ anuais de ordenamento de pesca e da aquicultura: ‘Tendo em conta que as experiéncias adquiridas nos exer- cicios anteriores e os desafios enfrentados na protec € conserva¢io dos recursos biolégicos aquiticos impdem a adlequagio das medidas de gestio e controlo para fazer face ‘actual situagao dos recursos biolégicos aquiticas ea0 con- texto econsmico e social do Pais; Havendo a necessidade de se aprovar as medidas de sgestio das pescarias marinhas, da pesca continental, da aquicultura € do sal para o exercicio de 2022, visando a implementag0 do Plano de Ordenamento de Pescas © da Aquicultura para o quinguénio 2018-2022, aprovado pelo Decreto Presidencial n° 29/19, de 16 de Janeiro: © Presidente da Republica decreta, nos tamos da ali- nea m) do artigo 120. € do n? 4 do artizo 125. ambos da Constituigao da Repablica de Angola, o seauinte: ARTIGOI* (Aprovacio) fio aprovadas as Medidas de Gestio das Pescarias “Marinhas,daPesca Continental, daAquiculturaedoSalparso ‘ao 2022, anexas a0 presente Decreto Presidencial, de que € parte integrante ARTIGO2* (Revogaeio) Erevogado oDecreto Presidencial n° 84/21, de 13 de Abril ARTIGO3* (Davidse omisses) As chividas ¢ omissdes resultantes da interpretagao e apli- ‘cago do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO4? (@ntrada em vier) presente Decreto Presidencial entra em viger no dia seguir data da stta publicacio, Apreciado pela Comisséo Econémica do Conselho de Ministros, em Luanda, aos 22 de Fevereiro de 2022 Publique-se. Luanda, aos 29 de Margo de 202: Presidente da Reptblica, Joko Manvst. Goxgatves Lormexco, 2376 DIARIO DA REPUBLICA MEDIDAS DE GESTAO DAS PESCARIAS MARINHAS, DAPESCA CONTINENTAL, DAAQUICULTURA E DO SALPARA O ANO 2022 CAPITULO T Disposicoes Gerais ARTIGO L* (Objecto) presente Diploma estabelece as Medidas de Gestio das Pescarias Marinhas, da Pesca Continental, da Aquicultura e do Sal para o ano 202. ARTIGO 2° (Fnatidade) As medidas de gestio previstas no presente Diploma ‘visam, nomeadamente, 0 seat 4) Assegurar 0 equilibrio entre a exploragao € a con- servagiio dos recursos biol6gicos aquiticos; b) Promover a aquicuitora sustentivel, ©) Auumentar a produgao do sale melhorar a sua qua- lidade. ARTIGO 3° (Supervisio) Ac Ministro da Agricultura ¢ Pescas compete coordenar ¢ supervisionar a execugto da politica de gestio dos recur- s0s biolégicos aquiticos, bem como da politica de produgo © controlo da qualidade do sal CAPITULO IT Medidas Gerais de Gestao das Pescarias Marinhas ARTIGO 4° (Pesea caida ecapturasacessrian) 1. Para efeitos das medidas ora adoptadas, entende-se por pesca dirigida a um recurso (espécie ot grupo de espé- cies) aquela para a qual s80 emitidos os comespondentes reitos€ licengas de pesca, 2. As espécies capnuradas em simultaneo, no exercicio da pesca dirigida e que nao foram objecto de licenciamento, io cconsideradas especies acessorias ou acompantiantes 3. Todos os recursos bioldgicos capturados pelas embar- cagses de pesca de amasto demersal (peixes ¢ erusticeos) devem ser registados nos didrios de pesca e embalados para comercializagao, preferencialmente no mercado intemo. 4. A petventagem de capturas acessorias na pesca ‘ida € a seguinte: 4a) 10% de carapan, do total da captura para pesca de cerco no periodo de veda; b) 5% de espécies demersais, do total da capnura a Dordo para pesca de arrasto peldaico por faina: ©) So de cefalépodes, do total da captura a bordo para pesca de srrasto demersal (peixe) por fa tie 5.A posse a bordo das embarcagves ou no porto de cap= turas acessorias para além dos limites estabelecidos da Inzar ‘20 pagamento de taxas adicionais, ¢ as capturas revertem a favor do Bstado, nos termos do Decteto n° 41/05, de 13 de Juno. ARTIGO 5° (otatAdinssive de Capeuray (0 Total Admissivel de Captura (TAC) para o ano 2022 & ‘© constante do quadro estabelecido no Anexo I do presente Diploma ARTIGOS* (Quota de pesca para ano 2022) 1, 0 TAC fixado no artigo anterior & desagreaado em. ‘quotas de pesca a screm preferencialmente atribuidas 2 favor os tialares de direitos de pesca que detenham infra-estrati- ras de processamento ¢ transformacio de pescado em terra. 2. A soma das quotas de pesca a atribuir nfo deve ultra- passar o TAC previsto no artigo anterior. ARTIGO7" Limite de estorgo de pesca) 1. E estabelecido 0 seguinte limite de esforgo para a pesca artesanal: @) © niimero de embarcagdes a operar € fixado mn 5500 embarcagdes, distribuidas em confor- idade com o quadro estabelecido no Anexo Il do presente Diploma, b) © proceso de licenciamento das embarcagées de pesca artesanal maritima deve obedecer a0 rimero estabelecido no quad a que se refere svalinea anterior, ©) Naarte de linha, deve ser utilizado anzol denimero rminimo 12; ) As embarcagdes de pesca artesanal que exercem 1 pesca de cereo providas ou nto de a aladores vlgo «rapa» e as que efectuam a pesca do caranauejo utilizando gaiolas, aplica-se 0 Regime Juridica das Embarcagoes de Pesea Semi-Industrial 2. Para pesca com arte de cerco, € autorizado 0 licenciae mento de até 120 embarcagdes, com a seauinte capacidade: @ Até 100 embareagGes com uma Arqueagio Brute (AB) igual ou inferior 2 180 ¢ com uma capaci- dade de pordo igual ou inferior a 90 mr; ) Até 20 embareages com uma AB superior a 180 € inferior 800 € com uma capacidade maxima de pordo equivalente 2 400m’. 3. Para a pesca de arrasto pelaico, podem ser licencia das até 6 (Seis) embarcagdes com limite maximo de poténcia ‘de motor por embarcacio no superior a 6900 HP, com a mplementagao de um programa de acompanhamento espe- cific para este tipo de pesca nchos € 1 SERIE — N° 57 — DE 31 DE MARGO DE 2022 2377 4. Havendo substituigao de uma das 6 (seis) embarca- (des referidas no ntimero anterior, tal embarcagio no deve _posstir motor com poténcia superior « 5500 HP. 5. Para a pesca industrial de arrasto demersal (peixe), podem ser licencindas 40 embarcagdes com um iximo de poténcia de motor por embarcago de 2000 HP 6. Para a pesca semi-industrial de atrasto demersal (peixe), podem ser licenciadas até 15 embareagoes 7. Para pesca comarte de palangre, podem ser licencia- das 7 sete) embarcagoes. 8 Para a pesca com rede de emalhar, podem ser licen- ciadas até 15 embarcagdes, repartidas em 10 industriais © 5 (cinco) semi-industrias, desde quea rede de emalhiar a ut- lizar possua as seauintes caracteristicas a) Sex constituida entre 35 € 40 panos de $0 metros cada, 0 que corresponde a 1750 ¢ 2000 metros de comprimento, respectivamente; b) Ter altura msioa 10 metros; ©) Ter uma malhagem minima 100 mm; @ Tempo maximo de imersio 24 horas, 9, Pesca com atte de annagdes € considerada pesca semi-industrial, a qual podem ser apenas licenciadas, como medida de prevaugio, até 12 armagves, 10. 0 eesforgo de pesca total para 0 recurso de camario de profumndidade ¢ fixado em 25 embarcagdes com um limite iaximo de poténcia do motor por embarcagio de 1200 HP, 11 Para a pesca de carmauejo: a) O esforgo de pesca para a pescaria de caranatuejo € limitado até 8 (oito) embarcagdes, repartidas em dduas embarcagoes de pesca industrial ¢ 6 (seis) cembarcagdes de pesca semi-industial, ) O nimero de armadihas por linha na pesca de caranguejo ¢ limitado a0 esforgo diario de até 150 para a pesea semi-industrial e de até 1 200 armadilhas para a pesca industrial 12. 0 esfargo de pesca para o camara costeiro & limi- tadoa 15 embarcagdes nacionais de pesca semi-industrial 13. Aplica-se 0 regime juridico da pesca semi-indus- trial pesca da lagosta efectuada com um nimero superior 4.10 armadithas, 14. Para os cefalépodes, é estabelecido © seguinte regime: 4) 0 esforgo de pesca para os cefalépodes & de até 4 (quatro) embarcagses de pesca industrial € até 6 (eis) embarcagses de pesca semi-industral b) Para a pesca do choco ¢ do polvo, é autorizada a arte de armadilhas de abrigo (covos) com um limite de 8 (oito) linhas de 75 gaiolas cada, ©) Para as hulas, recomendla-sea ate de pesca toneiras ou zangarilhos, devendo @ actividade de pesca ser acompanhada por observadores cientificos; mite @ © ntimero de armadilhas por linha na pesca de cefaldpodes deve-se limitar a um esforco disrio de até 75 armadilhas. 15. 0 esforgo de pesca total para o recurso do alum do alto ¢ limitado ao licencinmento de 100 embarcagoes, podendo cada empresa licenciar até 9 (ove) embarcagdes ARTIGOs* (Pes tamantos minima de especies cpturadas) 1. B proibidda a captura, descarga on comercializagao de qualquer espécie que nio obedera ao peso e tamanho ‘minimo, estabelecidos pela legislagao aplicavel, salvo tra- tando-se de rejeigbes ou descartes da pesca 2.0 dispostono mimero anterior ndo se aplica apesca de investigagao cientifica 3.A inobservineia do disposto non.® I dopresente artigo ‘constitu infracgio de pesca prevista e punivel, nos termos daLein® 6-A/04, de 8 de Outubro, dos Recursos Biolésicos Agquiticos. ARTIGO9" (tatnagem pert por arte de pesca) As malhagens minimis permitidas sio as sezuintes: 4a) 25-30 mm para a pesca de cerco: ) 30-50mm para pesca do polvo, «) 50 mm para o eamario de profundidade; @) 50 mm para o camario costeiro; ©) 80 mm para o anasto de espécics demersais, f 80mm para o arrasto de espécies pelagicas; 2) 100 mun para gaiolas de espécies de caranguejo;, fh) 110mm para a pesca dirigida a pescada; 8 80mm para a gaiola de especies demersais, 9) 80mm para a arte de emalhat ARTIGO 10° eiotos de veta) 1, Para o ano 2022, 0s periodos de veda sd0 os seauintes: @) Os meses de Janeiro e Fevereiro para a pesca de camaro de profundidade (Parapenaeus lone girosiris © Arisieus varidens) em toda a costa angolana, b) Os meses de Janeiro, Fevereiro ¢ Setembro para a pesca da gamba costeira (Penaeus Notialis © Penaeus Kerathurus) em toda a costa angolana, ©) O petiodo de 15 de Junho a 15 de Agosto para a pesca do caranguejo (Chaeceon Mavitae) em toda a costa angolana; @ Os meses de Janeiro, Fevereiro e Margo para a pesca da lagosta (Pamulirus Regius), em toda a costa angolans; ©) Os meses de Agosto, Setembro € Outubro para a pesea de moluscos bivalves, em baias fechadas, nnomeadamente a de Luanda, Lobito, Tombwa € otras areas sensiveis: 2378 DIARIO DA REPUBLICA f Os meses de Maio, Junho e Julho para a pesca de anrasto demersal, em toda a costa angolana; 2g) Osmeses de Junho, Julho e Agosto para a pesca do carapau em toda costa angolana. 2. Nao se aplica qualquer periodo de veda & pesca da sardinela __ARTIGO IL" (hreasreservdas ee pesca) 1, Sao estabelecidas as seauintes dreas reservadas 4 Toda a extensio do mar tertitorial até as 4 (qua- tro) mithas nauticas, para a pesca artesanal ¢ a pesca de subsistencia, podendo estender-se ate 8 (cit) milhas nauticas na Zona Norte do Ambriz.a Cabinda, Para a das 2 (duos) milhasnautices, para as embar- cages de pesca semi-industrial de cerco, em toda a extensao da plataforma maritima fora das boaias e portos; ©) Para li das 4 (quatro) milhas nauticas © 400 metros de profimdidade, para as ambarcagses de pesca scmi-industrial de carangujo com gaiolas, ¢ da pesca desportiva erecreaiva, em toda a extensao da pletaforma maritima fora das baias e portos, @ Para la das 6 (Geis) milhes niuticas € dos 400 metros de profimdidade, para as embarcagies de pesca industrial de carananejo com aaiolas, ©) Para 1a das 4 (quatro) mihias nduticas, para as embarcagoes nacionais de pesca semi-industial docamario costeire; A Para la das 8 (oito) milhas nautias, para as embar- cages de pesca de arrasto demersal; 19) Para lé das 15 milhas néuticas, para as embarca- bes de pesca de arrasto peligico; ‘yaa das 12 milhas néuticns, para as embarca- bes de pesca de camarao de profindidade. 2, Sao estabelecidas as seguintes areas de pesca: 4 Para a arte de cerco na pesca industrial nas bains € portos, para la das 6 (seis) milhas néuticas e nas restates sirens para das 4 (quatro) milhas niuticas da costa; ) Para a arte de emalhar e de cerco na pesca semi« -industrial nas baias eportos, paral das-4 (quatro) rmilhas néuticas ou 50 metros de profindidade ce nas restantes areas para Ia das 2 (us) milhas uticas da costa: 6) Para a arte de patanare nas baias € portos para ki das 8 (oito) milhasnéuticas enas restantes dreas para la das 6 Geis) mithas néuticas; Para arte de arrasto demersal no segmento semi -industrial, nas bias porto, paral das 1O mils nduticas € nas restantes areas para la das 6 (eis) milhas néuticas da costa 3. Para o arrasto demersal industrial, sao estabelecidas as seauintes areas de pesca a) Para as embareagaes com AB inferior a 300, para adas 10 milhias nauticas da costa e nas restantes freas para la das 8 (oito) milhas; b) Para as embarcagdes com AB superior a 300 € jgual ou inferior a 600, para la das 12 milhas nduticas da costa e nas restantes reas para ki das 10 milhas nuticas; ©) Para as embarcagdes com AB superior @ 600 para 1a das 15 mithas néuticas € nas restantes areas para la das 12 mithas nauticas. 4. Para a pesea do earanguejo com gaiolas, sio estabele- idas as seguintes areas de pesea: @) Para as embarcagbes semi-industriais entre os paralelos 6 (Geis) € 17° 15" de Latitude Sul, para la dos 200 metros de profimdidade; b) Para as embareagoes industriais entre os para- lelos & e 17° 15'de Latitude Sul, para la dos 400 metros de profimdidade. 5. A rea de pesca de arrasto peligico € estabelecida para la das 15 milhas nauticas, em toda a extensao da Zona Econémica Exclusiva (ZEB), 6.A area de pesca do alum do alto é estabelecida para la das 24 milhas néuticas em toda a extensso da ZEE. ARTIGO 12° (Pesca em esti) Os estusirios sto considerados sistemas sensiveis, sendo proibida qualquer actividade de pesca ARTIGO 11° (Conse de sequrangay Em toda a extensto da costa de Angola, sao estabe- lecidas zonas de seguranga das plataformas petroiferas comespondente a uma area envolvente de 1000 metros, na ‘qual € proibida qualquer actividade de pesca, incluindo © transito de embarcagSes estranias a actividade petrolifera, salvo se tratar das autoridades publicas. ARTIGO (rates) 1. Sto impostas as seguintes proibigoes a) A utilizagao de espécies de interesse biolégico ¢ comercial para a produgao da farinha ¢ leo de peixe, salvo a utilizagao dos desperdicios de peixe, nomeadamente cabepas, visceras ¢ partes danificadas; ) A captura dirigida a fémeas de lagosta e carangue- jos ovados; ©) A pesca de arrasto para a praia (banda-bandk) ) Apesca de arvasto em parelha, ©) A rejeigho ou descarte de qualquer produto da pesca para o mar; fA pesea com recurso 20 uso de explosives; 1 SERIE — N° 57 — DE 31 DE MARGO DE 2022 2379 8) Apesca com recurso aouso de iluminagao, excepto para‘ pesca de lias com a arte de zangarithos; ‘hj O.uso deredes nos estuirios, tanto no lado marinho como no fhuvial; 8 Ottansito € a actividade de peseana zona de seau- ranga das plataformas petroiferas; J O corte ou destnuigio de mangais em todo teitério nacional WA captura de gotfinho, baleia tartaruga ¢ cavalo- -marinho em toda a extensio da costa maritima, 1.0 corte ea exportagio de barbatanas de qualquer tipo de tubarae m) A transformagio de pescado (salga € seca) no pavimento ¢ em tanques de cimento: nn) A descarga de pescado do segmento da pesea arte- sanal em locais no atorizados pelo Ministerio da Agricultura e Pescas; 0) Aaquisigto, construgao ¢alteragio de embarcagoes artefactos de pesca, sem autorizagio prévia do orga competente: p) A transferéncia de embarcagies do sezmento da pesca artesanal de wna provincia para outra, sem autorizagdo prévia do draio competente, @) A pesca de arrasto demersal industrial ¢ semi- -industrial na zona de Cabinda, entre 0s paralelos $°00°S a6 00'S de Latitude Sul, 10 desembarque de mais de $% de espécies pelisi cas, nomeadamente carapau, sardinela ¢ cavala, do total da captura pelas cmbarcagdes de pesca artesanal de boca aberta; 4) O embarque de marinheiros nas embarcagoes de pesea artesanal sem as meios de salvacio © combate contra incéndio, nomeadamente coletes salva vidas, béia e extintores 2. Até a recuperacio do recurso pesqueiro, & proibida a exportagio de espécies de carapau ¢ corvina da pesca estractiva € as especies de tilapia vulgo cacusso da pro- 0 aquicola. 3. A expattagio da sardinela depende das capturas deel3- radas ¢ esté sujeita a restrigao, 4.4 importagao do pescado fica imitada em fungao das nnecessidades de consumo da populacao, ARTIGO 15° (Baldeagoes e ransborts de pescado) 1. As embarcagoes deve descarregar nos Partos de Base, para efeitos de controle das capturas realizadas pot faina, 2. As embarcagbes de pesca artesanal devem desembar- car nos Centros de Apoio & Pesca Artesanal, € nos pontos pré-cstabelecidos ou autorizados pelo éraao competentc, 3. Sio proibidas as baldeagoes e os transbordos de eap- turas da pesca semi-industriale industrial para embarcagSes de apoio tipo chalandras ou de pesca artesanal 4. Para a pesca de cerco semi-industrial s6 devem ser pemnitidas duas embarcagdes de apoio tipo chalandras on dde pesca artesanal de até & (oito) metros de comprimento de apoio estrito amanobras, 5. Os processos de transbordo devem ser autorizados pelo oraio competente e ocomrem nos portos enas proximni- ddades das baias, acompanhados pelo Servigo Nacional de Fiscalizagio Pesqueira e da Aquicultura (SNFPA). capiTULO IT Medidas de Gestivo Aplicaveis is Embarcacdes ARTIGO 16° (Regline de mbsttieRode embareagaes) As embarcagdes de pavilhio estrangeiro em regime de coniralo ou fretamento, que por qualquer motivo se retira- rem da pescaria, s6 podem ser substituidas em fimgao de isponibilidade de recurso, ARTIGO 1 Regime de mspeceno peribdien de embareacses) Para efeito de inspecgao periddica, as embarcagoes ‘que exercem a pesca na Zona Econémica Exclusiva (ZEE) devem cbservar o estipulado nos artigos 165°, 166° e 167° da Lein® 6-A/04, de 8 de Outubro. ARTIGO 18° (Cumprimento das normas de segaranca maritima) Sempre que qualquer embarcagao estiver em exercicio de actividade de pesca ou outra, € obrigatério a observan- cia rigorosa das nommas de naveaacao ¢ de salvamento, bem ‘como a sinalizagao das artes e aparelhos de pesca. CAPITULOIV ‘Medias Especiais de Gestao das Pescarias Marinas ARTIGO 19° (Pesca datum do ako) Apesca do atum do alto carece de licenciamento ou auto- rizagao do Ministério da Agricultura e Pescas ¢ esta sujeita ‘20 cumprimento das recomendagdes estabelecidas pela Comissio Intemacional para a Conservagiio dos Tunideos do Atlantico GCCAT), ARTIGO 20° (Gestao das foeas) 1. B petmitida a eaptura de focas como forma de asseau- rar a gestao racional e sustentavel dos recursos biolégicos aquaticos, a partir de quota atribuida pelo Ministerio da Agricultura ¢ Pescas, ouvido o Instituto Nacional de ‘40 Pesqueira e Marina. 2. A captura de focas deve ser monitorizada por uma ‘equipa multidisciplinar do Ministério da Agricultura ¢ Pescas, a qual compete elaborat relatérios para conheci- mento do Ministério da Cultura, Turismo € Ambiente, com | corse 206 Considerando que a Lei n® 21/21, de 21 de Setembro — | onan a Lei de Alteragao a Lei n.° 8/15, de 15 de Junho — Lei do | Mains ves Rezisto Bleitoral Oficioso, estabelece que o reaisto dos cida- > mow ose «dios maiores reae-se pelo principio da permanénci Havendo a necessidade de se prorrogar 0 period espe- | Pennie deBewoda Tao cifico para a realizagio do Registo Eleitoral Presencial ¢ | Peeate woe 28 Actualizaglo de Residéncia dos Cidadios Maiores, com vista » lpm “soo a incrementar a sua participagao voluntéria ¢ consciente, ‘Tendo sido efectuada a auscultagio da Comissio i) | ont ein a Nacional Eleitoral nos termos dos artigos 66° © 67° da Lei 7 tae ane Ba acimma referida; 2» | exp doce 00 © Presidente da Republica decreta, nos termes da ali- » | cam acute ‘saw nea d) do artigo 120° e do n® 1 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Repablica de Angola, o sexuinte: - ARIIGOL* | stub domaine (Aprovasio) > | cmb 6000 E promrogado 0 petiodo pata a realizagao do Registo Eleitoral Presencial ¢ Actualizagio de Residencia dos Bf | oormeees us ‘Cidadios Maiores, por um periodo de 7 (sete) dias, em todo asigy+ 00+ OD ssw ‘oterritério nacional e no exterior do Pais. 2386 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 2° Revouasi) B revogada toda a legislagio que contrarie 0 disposto no presente Diploma, ARTIGO 3° (@évidas« anises) As dlividas e omissdes resultantes da aplicagto e inter- pretagao do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Repitblica ARTIGO 4° (entrada em vigor) O presente Decteto Presidencial entra em vigor no dia segninte a data da sua publicagao. Publique-se. Luanda, aos 31 de Margo de 2022, © Presidente da Repiblica, Joo Mave Goxgarves Lounexco. Decreto Presidencial n.* 72/22 ‘de 31 de Margo Considerando que se mantém a tendéneia de abranda- ‘mento de casos positives da COVID-19 no Pais; Convindo continuar 0 processo de regresso a normali- dade através da diminuigo gradual do condicionamento das actividades sociocconémicas: Havendo a necessidade de se incrementar © processo de mnunizagao por via de vacina: Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da ali- nea m) do artigo 120.° ¢ do n° 4 do artigo 125., ambos da Constituigio da Repiblica de Angola, conjugados com os artigos 5° © 19° da Lei n° 5/87, de 23 de Fevereiro, a alinea ¢) do n° 2 do artigo 11° da Lei n® 28/08, de 7 de Novembro, com as alteragoes introduzidas pela Lei ne 14/20, de 22 de Maio, o seguinte: MEDIDAS EXCEPCIONAIS E TEMPORARIAS A. VIGORAR DURANTE ASITUAGAO DE CALAMIDADE PUBLICA DECLARADA POR FORCADA COVID-19 CAPITULO I Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Odjeeto) (O presente Decreto Presidencial actualiza as medidas de prevengio e controlo da propagagio do Virus SARS-CoV-2 e da COVID-19, assim como as regras de funcionamento dos servigos ptiblicos e privados, dos equipamentes sociais, © outras actividades durante a vigéncia da situagao de Calamidade Publica, ARTIGO 2, (Aambitatersitortaty Sem prejuizo do disposto em artigos especificos, as medidas previstas no presente Diploma abrangem todo 0 terrtério nacional ARTIGO 3° (Migéneia) 1, As medidas previstas no presente ‘até as 2359 do dia 15 de Maio de 2022. 2. Sem prejuizo do disposto no nimero anterior, as medi- {das previstas no presente Diploma podem ser alteradas em fimgo da evolugio da situagio epidemiol6aica ARTIGO 4" (Medidas de proteeeao individual) loma vigoram 1. Sem prejuizo do dispesto no presente Diploma em dominios especificos, € obrigatério 0 uso correcto de mis ‘cara facial nos espagos fechados de acesso publico, nos ajuntamentos na via pblica superiores a 10 pessoas, nos transportes colectivos urbanos, interurbanes e interprovin- (tereados vend ammbulate) 1, Os mercados piblicos ¢ os mercados de artesanato, bem como a venda ambulante fincionam segumdo as reas dfinidas pelas autoridades locais. 2. Para os vendedores ¢ compradores nos mercatlos € obrigatério o uso de mascara facial 3. Sem prejuizo do disposto no n° 1 do presente artigo, -verificando-seincunprimentoreiterado das medidas de bios- seguranga nos metcados publicos e de artesanato, 05 éraos {da Administragio Municipal podem ordenar 0 encerramento temporirio compuilsivo dos mesmos sem aviso previo, 4. Os ére0s competentes da administragao local devem

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