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ly yo 3 y < \ \ y £ fo. / ‘ -_ VY Re RAR REE Directo de Contaddo Pedagdgico Cee ees Ceo Coe saat ee ee cere oes Cato aluno, Antes de inar altura do vo, pare por um minut. Voc prestou atencéo er sua capa? Quais ‘cones vocé nota? Quais caminhos vocé deseja seguir? ‘Accapa de seu livro foi desenvohida com a utilizacéo de lettering em 3D e elementos que represen- ‘tam as mais diversas éreas de conhecimento, conectadas por caminhos que exploram as possibilida- des de escolhas em uma fase to importante de sua vida escolar Essa composicéo fo uilzads para representar nossa 6poce e nossa sociedade hiperconectade, Vivemos em uma ere na qual somos cercados por tecnologis, informagies, ftos, acontec ‘mentos e opiniGes. As transformagées desse nova era representam a oportunidade de atuar mos em uma sociedade dinmica, na qual somos levados a tomar decisdes sobre situaées cliversas com base em nossa capacidade de ler e de entender 0 mundo ao nosso redor, Com o intuto de ajudélo @ entender e interagir com essa realidad cada vez mais complexa, @ Colegao Pré-Universitario traz diversas potencialidedes que o ajudardo a deservolver hebilidades necessérias a seu percurso profissional e pessoal. Nossa soluco educacionaléintegrada e forece miitilosinstrumientos para o seu desenvohimen- to, como alindicacSo de hablidades essenciis a cade aula, asistematizacio dos principals conceitos « procediments, videoaules e um sister avalitvo com feedbacks e relatos. Para aperfecoar a sSstematizagSo, segmentarnos as atividades em trésnivels crescentes de dficuldade/complexidade, cde mode a auxlélo ne organizago de seus estudos tomar 0 processo de ensino-aprendizagem mais efetivo. J8 para o aprimoreamento da escrita por meio do uso de clversas nguagens, como Preconizam tanto a Base Nacional Comurm Curricular (BNCC) como o Exame Nacional do Ensino Méclo (ENEM), esto presentes 20 final de cada aula tvidades dscursiva. Cobe ressaltar que tanto esses ativdades quanto aquelas mais desafiadoras de cada aula contam com videos de resolucéo isponiveis na SAS TV, Desejamos que wocé tenha um ano ltvo de muitas descobertas, desafose aprendizados. ‘SAS PLATAFORMA DE EDUCACAO seams TE videonte BP aividdes de Aprotundemento LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Muon) Gramética Matemética 1 se lngiscas 9» 1 1 ragies «1 2 Némerosmistos » 1 Unga inguogeee vais 2 Fanéticn Foraaie © 7 4 Encontosvacttos «consonants, ats, 43 Sistema mévea decimal Unda do meds osu: viet saben oacortuagio © 18 = reload tanstumogio © 10 4 Exrutra ds paves.» 2 4 Sista mévica decal Ago dune de rede suloprbla + Tt Redagao ae Matematica 2 ENEM » 27 c isométrcase sinevie » 19 z 2 Adissertagao arqumentativa » 38 ZIT 2 Fundamentos ds Geometria —Aviomas, eormes € 4 Aproposta de redagia do ENEM — Foo. ‘ingulos » 31 Gz Inodugio Tora dos Conjurtos » 42 1 2 secs 2 penne pont nano canios » = 3 Corin mins» 81 3) Acodone » 7 z 4 Ronontumo otras» #7 4 Aas doable es » 5 : Matematica 4 Intorpretagéo Textual 1 {coe oces ce 1 ane suastngtes » 6 2 imvdapi Extaten—rics + 68 2 fears pics » 18 Sein 3 Lngogenvetia » 11 e emu" 7 = & amisee 1 | Inmragt ta reo -Hisoyere arde tel ctegoneepeana » 78 Interpretagéo Textual? NIE Motematica 5 1 oqestete » ms c It eon Ir 2 Amerrelotcal» 12 2 2. egies components evasive » 8 ; 3 Oconaeo ———— ee 4 Oper donee » 10 == tories » 8 1 4 Tigonametia ne wing retingule «101 English BEE Ainge erage zai Tons 1 Compotincios «habidade sodera mo ENEA » 1 2 Domini sell A comgraesio de vocibuls redone riod cone «| 3. sudo dstalsus cognates » 10 44 Domina leiell-Aconpeena de crasias meine andisedocoeta » 14 Fisica 1 Invodugdo a Terometia » 1 Data thmies ds sidos—tines:» 10 Diotagdotmies do esidos Sword » 18 Distagdo temic ds sHidos—vluneria » 20 z Fisica? Espafol 1 Indu &lrosttie; Eliza pe aita por 11 Camprnsintoxul- Flea lates, spas conan » 28 a capeens, a do asonana » 1 E12. etewaagte porindugsaopropieddes cos - 2 Compransio nual - Vers, ennontes vests condutres » 20 vin in » FT a Feegnolinien 38 == 4 3. Comprensdn wcusl—Lasaricos » 18 Comprenion tenuel-Aegiae dul » 19 44 Campo litico Conese campo eli: decarges punttrmas » 39 ee Oe eee EE ee a ee Fisica3 Biologia 2 1 Fundamemos de Optica Geometries » 44 1 Invodugtis volgéo » 36 2 Esptos plas » 51 2 Teorasovlusonsas « 2 Movinonns assaea¢80 8 aspls plas » 56 3 Fatoresevlatvos » 52 4 nodes aos espelosextricas » 60 4 Genitics de populgses » 60 Biologia 3 ~ Fisica 4 5 1 Omiodocientfea » 6 y 2 Blaginesex abioginese » 72 1 Invaeugao Fisica » 08 = 3 Toots sobre origem dade» 78 a 2 Sisters itmaciona a Uniddesoantise 4 Chssiicagio dos seresvivos » a8 a a a mensional» 7 3 Img no sto dos etores » 75 4 Ginanatics vate » 62 = > Biologia Quimica 1 te i: 3 Sistema sanguineo ABO » 112 Z z - - Historia 1 BEE a olales 1 Introdugio aos estudos das Ciéncias Humanas » 1) (77 2 Codeias carbénicas » 34 3° Oriente Antigo —Primeiras cvilizagies » 23 cra ~ ‘3 Fungdesorginicas » 40 4 Oriente Antigo ~ Sociedade » 32 cra ar ae if Quimica 3 ae ~ 1 Inedugio 8 duimics «modelos stmicns ds Dakon © Thomson» $1 Seer Historia 2 Modoasabmices de Rutherorde Bohr » $8 =F 2 — _ | 1 Aconqust de Améies portuguesa » 62 as 3. Mel aiica sal onieroscuinicos » & = ZZ) phuoromen deter eaten Anica _ 4 Drip» 71 eee 7 Eee men 3 Economia aroexpotatar complexe agueersiro bvasinae » oF =a ~ 4 Anineragioe: Cleriel » Quimica 4 1 isporses » 75 2 Caoides » € 2 Giasecarao das sougbes, concen eregra de Geogratia 1 Selubiidade » 1 Oohhargesgrtica » 1 & Concenaetow densideds de sougses » 50 2 Asconeetes do pensaentogeoartica » § 3 Aswanslrmagéas no espagogengiico » 8 4 iene emovinonas da Tra + 16 me Biologia 1 1 InvodugSe a Biologia e caractersticas geais dos Geogratia2 seresvivos » 1 1 Opodersiotel + 25 zZ 2 Aguaessis minors» 10 2 Desiguslindes sciooconémicas nomundo » 34 7 —F——) 5 orbodestos « 17 3 Globalzagso » 4 pis 9 25 4 locos econdmicos » 50 CH ee SR TLE Durante 2 sua jomnada escolar, vac também teré aoess0, no Portal SAS, a outros contatidos relevantes que auxiiaréo no seu aprendizado. Veja como fazer a seu primeiroacesso por meio 0 0R Code 20 Utilize um letor de QR Code e faca download do SAS Aluno para acessar os conteddos também por meio do aplicativo. Aqui voc® encontra videoaulas de todos os assuntos ds livros didaticos SAS, resolucies de questées e muitos outros conteddos para apoiar seus estudos. Acese pelo Portal SAS, pelo app SAS Aluno ou por meio do OR Code {que esta na inicio de cada capitulo do seu Livro e aproveite! Todos os seus livos didaticos SAS tamibém estio disponiveis em formato digitale com recursos que vao facta seus estudos,Acesse pelo app SAS Aluno ou pelo Portal SAS. Na Estante de Conteido vac8 encontra contedido didatico,videoaulas exercicios dlistribuidos por capitulo para faclitar sua organizagio. Simulados e avallagbes com relatérios iagndsticos,planos de estudos condizentes ‘com seu nivel de aprendizagem e exercicos personalizados. Esse é um espaco ofcial de comunicagao para toda a turma, Nee, o professor consegue lisponibilizar qualquer material, com arquivos links, e até interagit com os alunos por ‘mensagens ou em salas de videoconferéncia, Em Atividades do lvoe extras, vocé tem um ambiente de resolugio de exercicos e registro {de desempenho. Voce poderd fazer os exercicios do ivr por dscplinae acesar as questaes do ENEM no Praticando ENEM, Rises er See UC ee eo Ceo Pore ee a Cn cece Reece ey sociedade cada vez mais justa, democratica e inclusiva. Conte com 0 SAS, sua escola e seus professores para ultrapassar barreiras e realizar seus sonhos. Lng, ngusyem evaredaces linguistics » 1 FondtcaeFonoogia» 7 Enconvos voeics consonartas,dgraas, disso silica centagéo 18 Estruure das alares = 21 Linguagem e lingua No filme de ficgao elentfica A chegada (2016), os seres hu: manos deparam-se como aparecimento de doze naves alienigenas em diferentes pontos do globo. Buscando estabelecer comunicago com as cria- ‘ures do espaco, autoridades governamentais convidam a doutora em Linguistica Louise Banks (Amy Adams) e 0 fisico lan Donnelly (Jeremy Rennet) para a dificil misso de estudar © compreender a inguagem dos alienigenas, a fim de entender os motivos de sua vinda a Terra, No filme apresentada, um dos principais focos do roteira é a linguagem e sua construco a partir de determinadios principios que podem ser considerados universais As linguas que séo conhecidas hoje tém diferentes origens, usos e formas de organizagio e possuem um papel importante pars os seres humanos, mas no s80 a tnica maneira de expressar conteuidos, alémm da linguagem verbal existem aquelas que se utilizam de outros meios de propagacao imagens, gestos, sons... Produzindo tipos de linquagem, como @ musical @ cinematogréfica, « fotogrética, @teatral ea corporal Por meio da linquagem, o ser humano constréi ¢ articula conhecimentos © experiancias. Nesse contexto, 0 linguista Marcos Bagno define a linguagem como: “Le] todo € qualquer sistema de signos empregados pelos seres humanos na produgo de sentido, isto 6, para expressar sua faculdade de representacio da experiéncia e do conhecimento [.-." - Dispoiva| em: haps: wnat tng be estariocnsnietbeenlingsagem Aeaara em Wr 222 A partir dessa concep lo, é possivel fazer a distingao entre! e Segundo o au: ‘or a linguagem verbal se expressa por meio da palavra que pode ser oralizada,escrita ou sinalizada (linguas da comunidade surda). Nao & & toa que para os seres humanos esse tipo de linguagem é fundamental, jb que seu alcance 6 t30 ample que, por exemplo, consegue traduait as outras inguagens. Jé a inguagem nao verbal se realiza por simbolos gréficos, logotipos, sinais de transito, gestos, cores, expressdes, = formas etc, como dita anteriormente. NNo filme, a linguagem dos alienigenas é representada por simbolos que no apresens ~ 4 tam linearidade, perdendo, assim, a nogdo de tempo. Jé nas linguas humanas 6 sis- N tema linguistico se da em uma sucessao de unidades de significagao (signo)-O signo linguistico, segundo Ferdinand de Saussure, é uma associagdo entreum: No fe simblos, come (expressao) eum (conteido). A relagia entre ‘esses dois planos é socioculturalmente determinada e modi- fica a compreensao de mundo que tém 0s usuérios do.uma lingua, coma acontece no filme. : 7p mt ~ Sart dos nerapate (noe pers sagodcomeee oe Normas e variedades linguisticas ‘Como instrumento de comunicago, aingua sofe variagBes docorrentes de fatores regionas,culturais e socioeconémicos, além de ajustarse 8 miitiplas crcunstincias de interagdo so- ial com maior oumenor gra de formalidade.Essas alteragbes das origem avariedades da lingua, que podem ser: = regionais (com falares edialetos) socials (relatives @ grupos socias, fais etérias, graus de escolaridade ote Circunstanciais elativas asituagdes formals ou informs) histéricas (com arcaismos e neologismos), entre outras. Dessa forme, a cada possibiidade de sistema diversiicado de emprego da lingua dé-se o nome de variante linguistic. Essas variedades, porém, sujeitam-se ao uso coletivo dos signos, 0 que determina um modelo ou padrdo de uso, isto @, uma norma estabelecide coletivaments; & a Gramstica Normative ou Preseritiva que institu as normas de emprego da lingua consideradas como exemplares ou modelares. Anorma culta 6, pois, 0 conjunto de padrées linguisticos uilizedo pela parcela mais escolarizada ds populacéo, empre- Gada em situagses formais e monitoradas de comunicag3o es- Gita ou falada. J$ 2 norma-padrdo é um modelo consigerado ‘deal de utilzagSo do lingua, seja ela e2erta ou folada.€ inal pensével fazer essa distro, pois apesar do norma culta ser Simodelo que mas se aproxima da norma-padrao, os falantes ‘ultos no necestariemente a dominam. Lei, a seguit, uma estrofe do poema “Aos poetas cléssi- cos", de Patatva do Assaré Eu nasci aquino mato, Vivi sempre etrabais, Neste meu pobre recato, Eu nao pude astuda. No verd® ce minha dade, Sé tive a fliidade De dé um pequeno insaio In dois livro do iscit6, 0 famoso professo Filisberto de Carvaio, ASA, Pin dee ins. 2 Fo: Se 8 No poema, Patativa utilize a teeniea de improvisagao dos vers08 orals e eniprega uma variedade regional e popular da lingua, cractericada por alguns desvos des rormas gramaticais «epola representacso mais fel do falar sertanejo, Essa variante Carregada de oiginalidade faz referencia 8 realdade do poeta @ 20 modo de falar do habitante do Sert3o, deixando evidente @ reaidade socia de seu povo,crando elos com o ambiente em {que viviae fazerdo com quo 6s leitores tenham dimensao do modo de vida ne Sertio. Pelo que se conhece da biograia do autor, el era um dvido leitor, mesmo tendo estudado formalmente apenas osuficien- teporalereescrever, Patativa tinha capecidade de escrever de acordo com as exigéncias da gramstica narmativa no entanto, utlize-se de termos considerados desprestigiados pela norma culta, pos sua intencao era mostrar o falar caracteristico do Sertanejo nordestino. Em seus poemas, a5 variagées lingust- 2s aconteciam em diversos rives. Compre observar que a norma culta e a norma-padréo sho privegiadas socialmente e uiizades como parémetr, © Que pode gerar uma expectatva de uso ideale determinar 0 aperecimento do preconceito linguistico diante de expres Ses que estejan em desacordo com as normas gramaticais Entretanto, quelsquer variantas linguisticas se apresentam adequattes aos prapéaltos comunicativs dos grupos socials Que as empregam. Cabe, portanto, ao usuério da lingua ava- fara circunstancia de comuricag30 e selecionar os recursos linguisticos mais adequados 2 ela (aarer fre SSENCIAIS 1. (ENEM) © gramético tom uma percepcdo muito estrita, da lingua, Ele se v8 como alguém que tem de defender a lingua da mudanca. O problema & que eles, a0 se esforca: rem para que as pessoas obedecam as normas da lingua, ro viram que estavam dando um cala-boca no cidad3o brasileiro. Como se dissessem: “Tem de falar e escrever de acorde com as regras. Néo fae errado!”. E as pessoas, ‘com medo de no conseguir, falam e escrevem pouco. 0 dono da lingua é 0 falante, no 0 gramético. Aprendemos com o falante a lingua como ele fala e procuramos saber por que esti falando de um jeits ou de outro. Dizer que std falando errado néo & uma atitude cientifice, de des- coberta. A Linguistica substituiu o cala-boca a0 prazer da descoberta cientifica. Foi s6 com a Linguistica que se ‘ampliou 0 olhar e se passou a considerer que qualquer assunto 6 digno de estudo. Eni de esto de Cath, asus apie 22%, 07 ia) Com base na tese defendida na conclusio do texto, infe- re-se a intencdo do autor de 1) atribuir a gramatice os desvios do portugués brasileiro. b) defender uma atitude politca diante das regras da lingua 6 contrapor 0 trabalho do linguista as prescrigbes ara maticais. 4) contribuir para reverter @ escassez de produgdes tex- tuais no pais €)_isentar 0 falante da responsabllidade de seguir as nor- mas linguisticas. 2. (ENEM) E possivel afirmar que muites expressées idiométicas transmitidas pela cultura regional possuem autores andni- mos, no entanto, algumas delas surgiram em consequéncia de contextos histéricos bem curosos, “Aquele 6 um cabra da peste” é um bom exemplo desses construcdes. Para compreender essa expressio to repetida no Nordeste brasileiro, faz-se necessério voltar o olhar para Co século 16, Cabra remete & ferma com que os naveas- dores portugueses chamavam os Indios. J8 peste estaria ligada & questo da superacac e resist uma associaga0 com © diabo. Assim, com o passar dos anos, passou-se a utilizar tal expresso pare denominar qualquer individuo que se mostre corajoso, ou mesmo insolente, que a expresso pode ter caréter positive ou negative. Aligs, quem jé nao ficcu de nhenhenhém por ai? (© termo, que normalmente tem significado de conversa intermindvel, monétona ou resmungo, tem origem no: tupi-guarani, e nhém significa ‘alar. Ciiporinlemhp./ierniis lene es em dee 207 Aleitura do texto permite ao leitar entrar em contato com 2) registros do inventério de portugues brasileiro. ') justificativas da variedade lingufstica do pals. ¢) influéncias da fala do nordestino no uso da lingua 4d) exploracées do falar de um grupo social especific. ©) representacdes da mudanga linguistica do portugues. 3. Falso moralista \Vocé condena o que a mocada anda fazendo endo aceita o teatro de revista arte moderna pra voeé nao vale nada © até vedete vocd diz nio ser artista \Voc® se julga um tanto bom e até perfeito Por qualauer coisa deita logo falacao Mas eu conheco bem 0 seu defeite ‘endo vou fazer segredo nao Vocé & visto toda sexta ne J 2 ndo 6 56 no Carnaval que vai pros bailes se acabar Fim de semana vocé deixa 2 companheira eno bar com os amigos bebe bem a noite inteira Segunda -feira chega na reparticso pede dispensa para ir ao oculista vai curar sua ressaca simplesmente Vocé no passa de um falso moralista As|etras de samba normalmente se caracterizam por apre- sentarem marcas informais do uso da lingua. Nessa letra de Nelson Sargento, s8o exemplos dessas marcas os termos 2). "falag8o" e “pros bales" b) “vocé" e "teatro de revista” ©) "perfeito” e "Carnaval", 4) “bebe bem" e “oculista’ 2) “cura:" @ "falso moralista” "Ase Branca", composiggo de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é umas das cangdes mais conhecidas da historia da miisica brasileira, Aseguir foitranscrita a quarta estrofe, pprocurando imitar a prontineia das palavras na gravag3o do proprio Luiz Gonzaga. Hoje longe muitas légua, Numa triste salidao, Espero a chuva ¢ai de novo, Pra mim vort pro meu sertio.” Em algumas gravacées mais recentes, porém, osintérpretes de "Asa Branca” preferiram alterar’a variante linguistica ‘empregads por Luiz Gonzaga, cantando o seguinte. Hoje longe muitas léguas, Numa triste solidéo, Espero a chuva cair de novo, Para eu volar para o meu sertio,” ‘Comparando 0s dois textos e considerando que onatrador de "Asa Branca” 6 um tipico retirante nordestino, assinale 2 alternativa correta a) A gravagio de Luiz Gonzaga se vale de registros lin- uisticos incompativeis com a situago de comunicago, apresentada na cangao, by A\versio mais "formal" da latra da cangio & mais per- suasiva,j8 que respeita 0 padrao culto da lingua e, por isso, atinge mais falantes. 2) Aversaomais recente de “Asa Branca" produzamesmo feito que a cang3o original, & que sutilezas gramaticais| nao interferem na producae do sentido. A gravagéo de Luiz Gonzaga emprega uma variante linguistica mats coerente com o tema da cangéo, ©) Asegunda versio da letra so vale de uma variantelin- uisticatipica de alguém que esta diante do problema da seca no Nordeste. 3) G eee eee asd LS Girias das redes sociais caem na boca do povo Nem adianta fazer a egipcia! Entendeu? Veja o glossério com as principais exoressées da intemet Lacrou, biscoiteiro, crush. Quem nunca se deparou com ‘20 menos uma dessas palavras ndo passa muito tempo nas redes sociais. Do dia para a noite, palavras e frases come- {garam a definir sentimentos e acontecimentos, e0sucesso ddesse tour foi parar no vocabulério de muita gente. O dia- leto ja ndo se restringe s6 8 web. O contato constante com palavras do ambiente on-line acaba rompendo a barreira entre o mundo virtual e 0 mundo real. Quando menos se espera, comegamos a repetir, em conversas do dia a dia, o {que aprendemos nainternet. A partir dai, juntemos palavres 8 conhecidas do nosso idioma as novas expresses, Biscoiteir: alguém que faz de tudo pore ter atendo 0 tempo inter, para ter cures, CChamar ne probleminha: conversar no privado, rush: alguém que despertamaresse Divo: estar muito produzia, sai bem em uma foto, assim comouma diva, Fazer a ogipcia ancrar algo, Lacrou/sambou: ganar ums digcuss30 com bons argumentos a Ponto de nie haver possibldade de resposta Stalkear: investiga Sobre a vida de alguém nas redos soci. Dipole: hpsodalgcim emo er Pun 229 opal Embora migrando do ambiente on-line parao vocabulério das pessoas fora da rede, essas expresses no so con- sideradas como caracteristicas do uso padre da lingua porque 8) define sentimentos ¢ acontacimentes corriqueiros na web. constituem marcas especificas de uma determinada variedade, ©) passam 2 integrar a fala das pessoas em conversas cotidianas. €) sie empregades por quem passa muito tempo nes ©) complementam palavras e expresses jé conhecidas do portugués. 6) —Pelamilionésimaver, por favor, “seamostrar” no existe "No pega bem usar uma expressio incorreta como essa, — Ora veja, incorreto para mim € 0 que no faz senti- do, "se amostrar” faz sentido para boa parte do pals. — Por que vacé no usa um sindnime mais simples da palavra? Que tal “exibido"? Todo munda conhece, — Nao da, porque quem se exibe é exibido, quem se amostra é amostrado. Por exemplo: quando os vende- dores de shopping clham com desprezo para os mer nos dos rolezinhios @ moram no mesmo baitro deles, s80 exibidos. Eles acham que a roupa de vendedor faz deles seres superiores. Por outro lado, as meninas e 03 meninos dos rolezinhos vao para os shoppings para se amostrar Uns para outros, @ sZo, portanto, amostradas. Percebeu a sutileza da diferenca? — Entendo, mas esta errado. —Como é que esti errado se vacd entende? Vocé nao 2ceita a inventividade linguistica do povo, "Amostrar” & verbo torto no manual das conjugacdes e "amostrad« Participio de amostra gratis! Captau? (omer ect Considerande que @ comparacéo entre modos de falar pode ser fonts ce preconceito, o exemple citado por uma ddas personagens da crénica 2) reforca 0 preconceito em relagéo as turmas de jovens de um mesmo bairro, com base nos significados de amostrado ¢ exibido b) explicita » preconceito, valendo-se de amostrado € exibido para distinguir dois grupos de jovens do mesmo bairo, 9) dissimule »preconceit ereconhece que "se amostrar” 6, de fato, um verbo que no est de acordo com as, normas gramaticais. 4d) tefuta © preconceito © confirma © desconhecimento da regra de formagdo do participio pasado do verbo "se amostrar” fe) aumenta anogio de queo preconceito sé esta presente ‘em classes consideradas inferiores econornicamente. 3. (ENEM) Nao que Pelino fosse quimico, longe disso; mas era sébio, era gramético, Ninguém escrevia em Tubiacanga que nido levasse bordoada do Capitio Pelino, e mesmo quan- do se falava am algum homem notével lé no Rio, ele nao deixava de dizer: "Nao ha davida! © homem tem talento, mas escreve: um outto, ‘de resto’..” E contrala os labios ‘como se tivesse engolido alguma cousa amerga, Toda a vila de Tubiacanga acostumou-se a respeitar 0 solene Pelino, que corrigia ¢ emendava as maiores glérias nracionais. Um sébio, ‘Ao entardecer, depois de ler um pouco 0 Sotero, 0 (Candido de Figueiredo ou 0 Castro Lopes, ede terpassado ‘mais uma vez a tintura nos cabelos, 0 velho mestre-escola sai vagarosamente de casa, muito abotoado no seu pa: led de brim mineiro, @ encaminhava-se para a botica do Bastos a dar dous dedos de prosa. Conversar é um modo de dizer, porque ers Pelino avaro de palavras, limitando-se +8o-somentea ouvir. Quando, porém, dos lébios de alquém escapava a menor incorrego de linguagem, intervinha fe emendave. “Eu asseguro, dizia o agente do Correio, que..." Por a, o mestre-escola intervinha com mansuetude cevengélica: “Néo diga ‘asseguro', Senhor Bernardes; em portugués é garanto”. E a convarsa continuava depois da emenda, para ser de novo interrompida por uma outra, Por essas e outras, houve muitos palestradores que se afastaram, mas Pelino, indiferente, seguro dos seus deveres, continuava 0 seu apostolado de vernaculismo. BARRET, LA Noe Cllr Dao waetpbio poe Do ponte de vista lingulstico, a defesa da norma-padrao pela personagem caracteriza-se por 1) contestaro ensino de regras em detrimento do conte: do das informacées, by resgatar valores patréticos relacionados as tradiges da lingua portuguesa. © adotar uma perspectiva complacente em relacdo aos desvios gramaticais. 4) invalidaros usos da lingua pautados pelos preceitos da gcamatica normative @) desconsidarar diferentes niveis de formalidade nas situagdes de comunicagao. 4. (ENEM) ‘Ainda 05 equivocos ne combate aos estrangeirismos Por que ndo se reconhece a existéncia de norma nas variedades populares? Para decqualifcé-las? Por que s uma norma é recanhecida come norma e, no por acaso, ada elite? Por tantos equivoces, $6 nos resta lamentar que algu- mas pessoas, imbuidas da crenca de que estio defenden- do a lingua, a identidade e a patria, na verdade estejam reforcando velhas preconceitos e imposigdes. O portu- ‘qués do Brasil hd muito distanciou-se do portugues de Portugal e das prescrigdes dos graméticos, cujo servigo as classes dominantes é definira irgua do poder em face de ‘ameagas ~intemas e externas. PARED, C8 eg Eeargeremon ine tains) O texto aborda a linguagem como um campo de disputas poder, As interrogagies da autora sao estratégias que canduzem a0 convencimento do leitor de que a) oportugués do Brasil é muito diferente do portugués de Portugal b) as prescrigSes dos graméticos esto 2 servico das classes dominantes. a norma linguistica da elite brasileira 6 @ Unica reco- ‘nhecida como tal. 6) 0 portugués do Brasil hé muito distanciou-se das pres- crigdes dos graméticos €) adesvalorizacic das variadades linguisticas populares tem motivagao social 5. (ENEM) Adraga A gente nio sabia se aquela draga tinha nascido ali, no Parte, camo um pé de érvore ou uma duna, —E que fosse uma casa de peixes? Meia dizia de loucos e bébados moravam dentro dela, enraizados em suas ferragens. Dos viventes da draga era um o meu amigo Mério~ -pega-sapo. (a ‘Quando Mério moreu, um literato oficial, em necro- légio caprichado, chamou-o de Mério-Captura-Sapo! Ai que dor! ‘Ao litarato cujo fazia-Ihe nejo a forma coloquial, Queria captura em vez de pega para nao macular sic) a lingua nacional lé dele. Davelha draga Abrigo de vagabundos € de bébados, restaram as ‘expressdes: estar na draga, viver na draga por estar sem dinheiro, viver na miséria Que ora ofereco ao fildlogo Aurélio Buarque de Hollands Para que as registre em seus léxicos Pois que o povo jé as registrou. AEROS, M Grn emponta cho oni toda i de vars Cisse, 0 ad] Ao criticer o preciosisme linguistico doliterato e a0 sugerir 1 dicionarizacao de expressdes locais, o posta express uma concepgao de lingua que 2) contrapée caracteristicas da escrita de fala, b) ironiza a comunicacao fora de norma-padrao, ©) substitui regionalismos por registros formais, ) valoriza 0 uso de variedades populares, €) defende novas regras gramaticais. 1 (ENEM Policarpo Quaresma, cidadéo brasileiro, funcionério pblico, certo de que a lingua portuguesa é emprestada 420 Brasil certo também de que, por esse fato, 0 falar e 0 escrever em geral, sbretudo no campo das letras, se vem 'na humilhante contingéncia de sofrer continuamente cen- suras ésperas dos proprietérios da lingua; sabendo, além, ue, dentro do nosso pais, os autores e os escritores, com especialidade os graméticos, ndo se entendem no tocante 8 corregio gramatical, vendo-se, diariamente, surgit azedas polémices entre os mais profundes estudiases do nosso idioma ~ usando do direito que lhe confere a Constituicao, vyem pedir que o Congresso Nacional decrete otupi-guarani como lingua oficial e nacional do povo brasileiro, , BAFRETOL Tit fin de Poa Guana Nessa petigio da pitoresca personagem do romance de Lima Barreto, 0 uso da norma-padrio justifica-se pela 4) situacao social de enunciacdo representada. ') divergéncia tedrice entre gramsticos e literatos. ©) pouca representatividade das linguas indigenas. ) atitude irénica diante da lingua des colonizedores. } tentative de solicitacdo do documento demandado. oe __ APROFUNDAMENTO (eNEM) Patria amada, Idolatrada, Salvel Salve! Brasil, de amor eterno seja simbolo Olabaro que ostentas estrelado, E diga 0 verde-louro dessa flamula — "Pazno futuro e gléria no pasado.” Mas, se ergues da justica a clava forte, \Verds que um flho teu no fage a luta, Nem teme, quem te adora, a prépria morte. Terra adorada, Entre outras mil, Estu, Brasil, O Patria amadat os filhos deste solo és mae genti Patria amada, Brasil ine Naoto a etn: esa Cu ae Eade Miser Porcico Manas She gens) ‘uso da norma-padréo na letra do Hine Nacional do Brasil 6 justificado por tratar-se de uma) 2) reveréncia de um pave a seu pais, b) género solene de caracterstica protocolar )_canglo concebida sem interferéncia da oralidade, 0) escrita de uma fase mais antiga da lingua portugues ®}_artefato cultural respeitado por todo 0 povo brasileiro. Antigamente as mogas chamavam-se mademoiselles € €eram todas mimosas e muito prendadas, Nao faziarn anos: completavam primaveres, em geral dezoito. Os janctas, mesmo no sendo rapagies, faziam-lhe pé de alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio, E se levavam tabua, o remécio era tirar e cavalo da chuva ei pregar em outra freguesis.[.) ree eee (Os mais idosos, depois da janta,faziam o qui, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de no apanhar o sereno. Os mais jovens, esses iam 20 animaté- Vogais ~ Os fonemas voclicoss30 produzidos pola pas- sagem livre da corrente de ar expelida pelos pulmées, 8 Gial faz vibra 08 cordas vorsis na lringe, mas encontra S cavidade bucal eas fossoenasnis abertas ov entreaber- tes. Fonologizemente,na lingua portuguesa, a8 vogsis constitiem 9 nicleo sonoro da slaba ~ permitindo, por fexemplo, que uma unics vogal possa constitu una sabe = signficando que nio ha sabe sem vogal Exemplos: aei-e;é-gua;gno-; pneu Veja o quadro de vogss da lingua portuguesa no Brasil | nr sin co aw Cento, ets © etd, pssego | fal “Tempo, longo ' | aw Live, etico a Lindo, fim A Elie Corpos, ps oh Corpo, ave a ‘Tombo, conto [a |‘Suco, boa Unha, cumprir ‘Observe que hé cinco letras representantes de vogais ¢ doze fonemas vocalicos, pois existem distingSes linguist as que se baseiam na alternincia desses fonemas, como fem erro (timbre fechado/sulpstantvo) e erro (timbre aber to/verbo), asso (timbre fechado/singula)e ossos (timbre aberto/plual, lide (som oralipartcipio) « lindo (som ne- selfadjetivol, tampa (om nasal/substartivo) e tapa (som coral/substantvo) > Consoantes — Quanto articulagao, @ produsio dos fone- ‘mas consonantas resulta dos obstéculos (dantes, lingua « labios) encontrados pela corrente de ar expiratria na cavidade bucal. Acerca da funglo, un fonema consonental nfo pode consttura base da slaba nem parecer sozinho as consoantes serdo sempre fonemas que acompanham a vogel, aparecendo antes e/ou depois dele, nas margens da silsba Exemplos 6; co-fe;plés-t-eo; fr-ceps. A lingua portuguesa possui dezenove fonemas conso- ees | aw tat pla ra m dent Mal ome he v NI Vala to” tudo ow Dede ee Scola, code oo, nate, wu oe peéxine erste exe | a Zero, xome,coea | cauk ki Cas quel stave oo! Gate, guerra n int oe sh Ua | ow Ue | th Me Filho r id coro. "om care ch. we Chave, xale lw ~ sane goo >> Semivogais Do ponto de vista articulator, a semivogais #0 produzidas como as vogais, mas, quanto a funglo na silaba, elas ndo podem constituir sua base sonora ¢ exer- ‘cem a mesma fungdo marginal que as consoantes, ou seja, acompanham a vogal na formacao da silaba. So dois os fonemas semivocalicos da lingua portuguesa, eas Cacau, quase | Pe, mégoa Homénimos e parénimos cmos O eteito de comicidade da tira anterior é decorrente do emprego das palavras cesta, sesta © sexta. Perceba que, apesar de terem significados e escrtas diferentes, essas pala- ‘ras possuem 0 mesmo som, 4 relagdo entre algumas palavras com fonemas ou escri- tas semelhantes pode ser classificada por meio de conceitos conhecidos como homénimos @ parénimos, como se obser. vaa seguir. Homénimos Percebe-se que, na lingua portuguesa, existem palavras que, apesar de terem significados diferentes, utilizam se- ‘quéncias de fonemas e/ou letras que sio iguais, o que pode ‘causar duvida aos falantes na hora de escrever, S80 0s chama~ dos homénimos, e eles podem ser de trés tipos: = Homénimos homégrafos - escritos com a mesma se ‘quéncia de letras, mas pronunciados de forma diferente. Exemplos: almogo (refeigc) e almoco (primeira pessoa do singular do verbo almosar). = Homénimos homéfonos ~ escritas com letras diferentes, ‘mas pronunciados exatamenta da mesma forma. Exemplos- ‘cacar (procurar, persequit) e cassar(interromper o mandato, anular decisic), = Homénimos perfeitos ~ escritos © pronunciados exata- mente da mesma forma, mas com significados diferentes. Exemplos: manga (frutal e manga (parte da roupa). Parénimos Da mesma forma que palavras com grafias e proniincias iquais podem confundir, sso também ocorre quando elas $0. muito semelhantes. Na lingua portuguesa, ocorrem casos de ppalavras que tam grafias muito parecidas, mas nas quais 2 10- ‘ca de uma letra pode alterar o significado completamente, Essas so as palavras conhecidas como pardnimas, e costu- mam causar muitas dividas na escrita. Veja alguns exemplos: absolver(lvrar) % —_absorver (assimilar) (recenseamonto, contagem) ee | diseriminar | (diferenciar) L Imorgie (mergulhae) flagrante Z fragrante (visto no momento) (que exala cheiro) tréfego trafico (cireulagdo, teansito) comércioilegal) Canta) Monee fe STS C sicissne | myaurees | Poy | Eounho, ‘Ao considerer 0 aspecta fonético da palavra satide, & p0s- sivelafirmar que ocorre nela um a) ditongo. d) digrato. b) tritongo. ) encontro consonantal €) hiato, 2, Nos estudos que inter-relacionam o grafico € o fonético, ispornas dos digrafos, Nesse sentido, assinale aaltemativa fem que os digrafos esto dispostos pela mesma raza. 2). Folha -ninho - carro - bolha ~ caminho. b) Migalha - nascimento - massacre ~ adivinhaglo ~ assombracio. ©) Reminiscéncia~ carrapato -piscicultura—florescente ~ cassacéo ) Carinho - manhé ~ ferro — passeata - corrupcSo, €)_Fascinagio — velhice ~ bolha - assungo ~ descida. 3. Assinale a akernativa correta quanto & correspondancia tentre letras e fonemas. a) O fonema /s/ encontra-se representado graficamente distintas em casa, assim, docura, respiragao b) Alletra x representa fonemes diferentes em debaxo, ‘mexeu e explicagao. ©) Omesmo fonema esté representado por letras diferen tes.em chapeuzinho e enxergé-la 4d) A letra ¢ representa o mesmo fanema em casa, cuidado, certo, antecipei e conhecem. 2) Ha realizacio sonora de um fonema que nio é repre- sentado graficamente em sabem, conhecem, também tempo 4. Leia atentamente todas as alterativase marque aquela em que as palavras destacades nos exemplos a0 homénimas Borfetes, hemégrafas e parcrimas, nessa orsern 8) Eu come tomates todos 08 das, / Vivo come se nfo houvesse aman © molho esté saboroso. / Eu molho 8s roupss com gus da chavs CO desabamento do prédio éiminente,/Trata-se de um eminente pesquisador ©) E precise retifiear 0 documento. / € preciso ratiiear © document. Eundo cedo a pressées./Ainda & eed para irembora, © geverno aumentou os procos. / Eu governo a mi nha vidal «) Sempre lhe para frente. Seu oho parece initado O trafego fo nterompid. so €trafico deinfuencia Ev caminho pare 9 escola, /O eaminho para a escola Singrwr 2 d) Quer que eu leve a salade? /A salads esta leve. Quem ¢ 0 dirigente maxims? / Quem é o mais di gente? Accolher € para a sopa. / Eles vo eolher as uvas ma- duras. ©) Acorte esti em festa. /O corte foi profundo, Eu rie sempre que ouco aquela piada. / A cidade cortada por um rio, (Orapaz 6 um cavalheiro! / Ocave yovenceu aprova PROPOSTAS Banas DUPLA DE CRTC (Os andincios publicitarios, em linhas gerais, tam como propésito estabelecer, no imaginério secial, un desejo “inconsciente” pelo consumo de um produto. Em muitos casos, hé uma nitida falta de preccupacéo quanto acalinha: ‘mento entre o que esta sendo divulgado ea norma culta da lingua, jf que esses exemplares de texto circulam em virias instincias publicas, a exemplo do anterior, disposto no Aeroporto Internacional Jusceline Kubitschek, em Brasilia, Assim, podemos verificar que a inadequagao gramatical se deu no plano dole) a} segmentacdo de palavres. ) sentido estabelecido entre as partes € © todo. ©) ambiguidade entre termos, ) polissemia entre palavras haménimas e pardnimas. 2} desrespeito a0 Novo Acordo Ortografico. Leis 0 seguinte texto, que produto alimentici Em respeito a sua natureza, 56 trabalhamos com o melhor da natureza Solacionamos 6 0 que a natureza tem de melhor para 12 parte de um aniincio de um levar até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos nos: 508 consumidores querer produtos saborosos, nutritivose, acima de tudo, confidveis. Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor 2) serve-se do procedimento textual da sinonimia, b) recorre &reiteragao de vocébulos homdnimos. 6) explora o cardter poliss@mica das palavras. ) mescla as linguagens cientifica e jornalistica, 2) emprega vocdbulos iquais na forma, mas de sentidas contrarios, Texto para as questées 3.¢ Cuidado com as palavras Uma moga se preparou toda para ir a0 ensaio de uma es- cola de samba, Chegando é, um rapaz suado pede para dancar e, para no arrumar confusio, ela aceita, Mas o rapaz suava tanto que ela jé ndo estava suportando mais. Assim, ela fol se afastando e disse: —Vocé sua, hein! Ele puxou-s, lascou um belo e respondeu: — Tembém v6 s8 seu, princesal!! om len heptawacnndedonde com (ata) 3. Tendo como base o que amoca quis dizer eo que o rapaz entendeu, assinale @ alternativa correta, 8) A moga quis elogiar 0 rapaz, @ ele nBo compreendeu ‘comentario, 8) Amoga quis dizer que o rapaz era inconveniente, ¢ ele s5¢ iritou com 0 comentario, ¢) Amoga quis dizer que o rapaz transpirava muito, ¢ ele entendeu que ela estava manifestando 0 desejo de ser dele, 4) A moga foi iténica com a transpiracdo do rapaz, e ele compreendeu a frase lteralmente. 2) A moga correspondeu ae sentimento do rapaz, ¢ ele se sentiu realizado, 4. O rapaz entendeu a frase de moca “Voce sua" como se fosse "Vou ser sua’. Assinale a alternativa que justiique, do ponto de vista fonolégico, o que gerou a interprata- ‘¢50 do rapaz, 2) A confusdo fonolégica deveu-se a0 fato de o rapaz ter tomado a frase da moga pela entonacio tipica da pro- ‘ndncia regional. b) Acconfusdo fonolégica deveu-se ao fato de o rapaz ter ‘tomado a frase da moca pela norma culta da lingua. © Acconfusao fonolégice deveu-se ao fato deo rapaz ter ‘tomado a frase da moca pelo efeitaridiculo ov inade- ‘quado gerade pela cacofonis. ) A confusio fonologica deveu-se 20 feto de o rapaz ter tomado a frase da moca pelas reduces de fonemas da pprondncia popular. ©) A confusao fonoldgica deveu-se ao fato de 0 rapaz ter tomado a frase da moga pelo reconhecimento do preconceito linguistic. AMS em Ged Pt Ale: AP 24 nt ees Assinale a slternativa correta 2} A fala do primeiro quadrinho apresenta fonemas vo- célicos nasais, b) Em suas ocorréncias na tirinha, a letra ¢ representa gralicamente mesmo fonema, }_ Nas palavras ealorias e coisa, a letra i representa gra- ficamente © mesmo tipo de fonema, 4) As palavras entrar, grande © regime apresentam a mesma quantidade de letras e de fonemas ©) Alletra r, nas palavras regime ¢ calorias, representa w/, Sol /2w/ Tritongo - Agrupamento de tiés fonemas vocslicos (uma semivogal, una vogal © outra semivogal) articulados na mesma silaba, O tritengo pode ser classificado das seguintes ‘Tritongo oral (semivogal ~ vogal oral + semivogal}: averiguel /wej/, Urugual /wa/, aguou /wovrl. ‘Tritongo nasal (semivogal + vogal nasal + semivogal): ude /naw/, sagudes /n3i/ Considara-se a producdo sonora de /wawi! © fw, nic tepresentados na escrita, corresponden: ‘te5 88 sequuéncias -uam o -uem, em posigdo final: ‘quam dd, enxaguem /ni ‘Se houver trés vogeis juntas, dassifica-se como hiato 0 en- contro entre uma vagal e uma semivagal, e vice-versa, quando ‘parecer em silabas diferentes. Exemplos: A-ral-a; re-ch Encontros consonantais A sequéncia de duas ou mais consoantes dé-se 0 nome: de encontros consonantais, Esses se classficam da seguinte > Insepardvel - Quando a sequnda consoante é Fou Exemplos: prato, elube, flagrant > Separével ou disunto ~ Quando a segunda consoante ndo éroul Exemplos: atmosfera, persuadi fie. Digrafo Odigrafo 6 a jungio de duas letras para representar ape- nas um fonema (i + grafo = duas letras). Eles podem ser clas- sificados des sequintes maneiras: > Consonantais Digrafos Letras Fonema | Exemplos . TR Carve, srot = ff Assar,posso ee |< If Piscina, descida Ps Il Nesge, dessa xe Ash 0 = ‘sf Exsudar, exsudasso qu iki Quero, maquine ov fl Guerra, guia Insopardvels th Ds Fiho, aho cho rie sy —Exemplos aman Sambe, canta fem, en fel ‘Tempe, enco lenin AL Limpo, lindo omon fel TTombo, tonto um, un fo) Tumba, junto Todos os digrafos vocélicos so inseparéveis, pois a sua segunda letra ndo constitui um fonema consonantal, mas uma marca de nasalizago da vogal anterior. Divisao silabica Silaba ¢ @ produgo de ur ou mais fonemas em uma Unica emissdo de ar expratévio. Onicleo da stlaba seré sempre uma ‘vogal. Na lingua portuguesa, uma vagal sozinha pode const- tuiruma slaba: ume consoante sozinha, nBo. A separacio das silabas de qualquer vocdbulo é marcada graficamente pelo hifen e fundamentads na producio sonora, por isso no s80 levados em conta os elementos consttutivos dos vocabuls. (Os prefixos des, in, sub-e super., quando sequidos de vogal, perdem sus autonomia seméntice e passam a integrar as silabas das palavras. Caso néo sejam seguidos de vogas, a separagao desses elementos mérficos néo 6 possivel, pois 10 se formaré uma nova silaba. O mesmo fendmeno ocorre com 0s prefixos bis, cle, dis, trans: © eee eae Regras de separacao silabica Nao se separam * Os ditongos e os ritongos Exemplos:i-dei-a, U-tu-guai, a-qué-t-co, "Os digrafos h, nh, ch, qu, gues vocslicos Exemplos tha, vinho, fe-cha-do, a-que-ci-do, guer rei-0, cam-po. = Osencontros consonantais em posigdoincial na palawra ‘ou aqueles terminados em r ou L Exemples: pneu, mne-mé-ni-co,elate-2a, -bra-co. oso as letras re I sejam pronunciadssisoladamente, shar, ad-ro-gar, procede-se & separacao silabica: sub- sub-lo-car, sub-tin-gual Separam-se = As vogais dos hiatos. Exemplos: h-a-to, Lua, ca-etin-ga, pada = Osdigrafos 55, s¢, 56 6, x6. Exemplos: fer-eu-gom, pas-sei-o, flo-res-cer, des-¢0, oxce-len-te, ex-su-dar Os encontros consonantais impuros ou disjuntos (uja lima letra ndo € rou. Exemplos: cons-t8n-cia,fie-cio-nal, frie-¢50, frag- mon-to, quart20, pers-pee-tiva © encontro consonantal também seré separével quando a primeira letra fors, rou Exemplos: |s-ra-el, quel-ra, or-la, mel-to, bal-ro-ar ‘Quando howver ts ou quatro consoantes, obser- va-se a tiltima letra: = se ela for ou |, divide-se 0 grupo antes de peniil- tima letra Exemplos: ex-clu-ir, distra-t-do, cons-tru-gio, abs- tra-to, subs-ere-ver. = se ela nfo for r ou |, divide-se 0 grupo antes da tis letra Exemplos: subs-tan-ti-vo, pers-pi-cé-cia, disp- noi, ungs-t6-nio, felds-pa-to, Translineagdo A translineagao é a separacio das slabas na passagem de uma linha pera 2 seguinte do texto. Além da obediéneia as regras jd apresentadas, imp6e algumas recomendagSes observadas a seguit. = Evita-se deixar vogaisisolades ou pedagos da palavra cuja prontincia possa gerar outra palavra Exemples: é-rea, deta, presi-dente, acu-mula, = Antes apenas recomendado, a repetic2o do hifen em pa. lavras compostas agora se torna obrigatéria, conforme diz © Novo Acordo Ortogratico: | oe ec Na translineagio de uma palavra composta ou de uma combinacio de palavras em que ha um hifen, ou mais, se 2 particdo coincide com o final de um dos elementos ou ‘membros, deve, por clareza grifica, repetir-se 0 hifen no inicio da linha imediata: ex/-alferes, serend:/-los-emos ou serend-los-/-erros, vice-/-almirante. Nove Aer Oot Ben reco A repeti¢ao fo hifen ter como objetivo tanto distinguir © hifen normal da translineaco do hifen interno de um vocd bulo composto quanto evitar equivocos na leitura de verbos. seguidos de pronomes obliquos. Exemplos: antiacido e anti-nflamat6rio; ter-nos e ternos. Acentuagao efeito de humor da tirinha fundamenta-se na oposigéo de prondincia e na consequente acentuacao entre as palavras. camelos ¢ camelés. Em camelo, a segunda silaba é pronun. ciada com mais intensidade, por isso é chamada de silaba t6- rica. Esse acento da fala 6 chamado de acento prosédico, ue ocorre também nas palavras pontos, deserto e diferen- ‘tes, na trinha. J3 em camelé e até, ocorre acento gréfico, sinalizando, na escrita, a vogal da silaba ténica ‘Com 0 Novo Acordo Ortografico, importantes alteragSes relativas & acentuagao das palavras entraram em vigor desde 1#de janeiro de 2009. Nesta secdo, exploram-se as principals regras que norteiam a acentuacao grafica. Regras de acentuagio grafica > Monossilabas ténicas: nagbes Exenples ] ote Fé, mos Po, cos Reis, dt, eéus >> Oxitonas (tonicidade na dltima sflaba) ent en eS | «9 arses «9 Cals, reguts o ‘v6 prope ov) Alguém,armazins Ditonges abertos és, dia, us) a CC Papéis, anzéis, chepéu = As formas derivadas de ter e vir (abster, deter, conter, reter, conv, intervir etc) recabern acento agudo na 3" pessoa do singular e circunflexo na 3! pessoa do plural Exemplos: Ele intervém ~ elas intervém Ele mantém— eles mantém 1 Prescinde-se de acento gréfico para distinguir palavras oxitonas homégrafas (com a mesma grafia) heterofé- nicas (com prondncias diferentes) Exemplos: colher (timbre fechedo ~ verbo} colher (timbre aberto~substantivo) itima silaba): Paroxitonas (tonicidade na per © Dispensa-se 0 uso de acento circunflexo nas formas verbais paroxitonas com a terminag3o -eem. Exemplos: creem, deem, leem, vem. = Dispensa-se igualmente o use do acento circunflexoem palavras paroxitonas terminedas em -00. Exemplos: enjoo, voo, abenzoo, © Dispensa-seo uso de acento grafico para distinguirpa- roxitonas homégrafas heterofénicas, como em acerto (timbre fechado - substantivo) ¢ acerto (timbre aberto = flexo de acertar); acorde (timbre fechado ~ subs- tantivo} e acordo (timbre akerto - exo de acordar); cerca (timbre fechado — substantive ou elemento da locugao prepositiva "carca de") e cerea timbre aberto ~flexo de cercar); deste (timbre fechado ~ contracao da preposi¢ao de com o demonstrativo este) © deste (timbre aberto —flexdo de dar ‘Amavel, consul Ji tps Fifer, péien us, -um, uns Virus, forum, slbuns + ‘Agicar,éter Térax, cortex Orgio, banghos, imis 018,316) “ps ‘Biceps, forceps Ditonge oral, seguide ov nfo Ace Joausl, drdvo 1» Nao se acentuam prefixos paroxitonos terminados em Exemplos: super-hersi, anti-higiénico, interrmunicipal somisrido. Nao se acentuam os ditongos abertos ei tanica das palavras paroxitonas. Exemplos: assemblela,idela, hereico, bela, = Naose acentuam paraxitonasterminadas em-ome-ens, Exemplos: item, imagem, hifens, cclens, i da silaba ‘Acento diferencial = Acentua-se com circunflexo diferencia, obrigatoria- mente, # forma verbal péde (pessoa do singular do Dretéritoperfete doindicatvo) afim de se distingur de pode forma correspondente 20 presente do indicat. = E facultative o acento circunflexo de = démos {1+ pessoa do plural do presente do subjun- tive), para se distinguir da forma correspondente 20 pretérto perfeito do indieativo (demos): = frma (substantive, distinto de forma (substantive; 34 pessoa do singular do presente do indicative ou 2 pessoa do singular do imperativo do verbo formar = Acentua-se 2 forma verbal pér para se distinguir da preposiggo por = Recobem acento citcunflexo diferencial as formas verbais tém e vém Gx pessoas do plural do presente Goindicativa de tere vir, afimde se dstinguirem de ‘tem e vem (3" pessoas do singular do presente do indicative ou 2* pessoas do singular do imperative) > Proparoxitonas (tonicidade na antepeniitima silabe) ‘Todas as palavras proparoxitonas s8o acentuadas grafica- mente. Exemplos:drabe, tréfego, pablico, ampade > Hiatos: acentuam-se ie uténicos, seguidos ou no des, quando forem a segunda vogal de um hiato. Exemplos: saide, saiva, egoista = Acentuam-se.as vogaisi euténicas, precedidas de ditongo, ‘quando aparecem em posics0 final de palavres oxitonas Exemplos: Piaui eid), tuts) Observaglor nesse caso, houver consoante final ¢ ela for diferente de sais vogais néo serao acentuadas. Exemplo: cauim, = Nao serd acentuade 0 i, mesmo como segunda vogal de tum hiato, se vier seguido de ab, Exempios:rainha, moinho, campainha = Seo vier repetido no hiato, no haveré acentuacéo, Exemplos:xita = NBo se acentuam i@ uténicos quando vierem sequidos de outra consoante diferente de sna mesma silaba, Exemplos:juiz, caltmos, Raul = N30 se acentuam i € u tonicos, quando precedidos de ditongo, em palavras paroxitonas. Exemplos: baiuca, feiura, Sauipe. ad ESSENCIAIS 1. Assinale a opcéo na qualapalavra em destaque esté acen: tuada conforme 0 Novo Acorde Ortografico. 2) O marido estava com os pales do brago emaranhados por esfregé-las na toalha, ') Alegando estar com cefal siléncio até o final do jantar, ©) Omaride pediu 20 gargom uma péra flambada com calda de chocolate para dois. ) A mulher nao prestou atengao 20 eseareéu que o mar rido fez por causa da internet. 2) De um pélo a outro, muitos abdicam de uma conversa 20 vivo para usar aplicativos. ‘mulher continuou em 2 GE 1 en Assinale a alternativa em que os vocabulos obedecem mesmas regras de acentuacao grafica das palavras temé- ica e satide, respectivamente 2) Hifen, étimo. b) Parabéns, magico. €). Médico, contedde. 4) Robética, caf ®) Revolver, faisca Marque @ alternativa que classifica de forma correta, res- pectivamente, as palavras a seguir quanto a acentuagéo. Tabua / Céu /Torax 2) Paroxitona / Paroxitona / Paroxitona. ) Oxitona / Monossilabo dtono / Paroxitona, ) Paroxitona / Monossilabo ténico / Paroxitona. 4d) Monossilabo dtono / Paroxitona / Oxitona, fe) Proparaxitona / Paroxitona / Oxitona. Assinale a alternativa correta 2) As palavras gargao, trazer e lindo possuem, quanto a tonicidade, a mesma classificagéo, by) Aspalavras século, mascula e arrogancia sfo acentua- ddas de acordo com a mesma regra. Os vocibulos "dez-es-se-te", "bu-go-zi-nho", "os- ter-tas-se" estdo divididos corretamente conforme 3 norma-padrio. ) Encontram-se, nos vecabulos elhes, minha, achar e san- gue, digrafos consonants. €@) Classificam-se como encontros consonantals separé: veis os elementos destacados nas palavras distinguia, OST Hé dois tipos de palavres: as proparoxitonas e 0 resto. As pproparoxitonas s20 0 pice da cadela alimentar do léxico. ‘As palavras mais perndsticas s30 sempre proparoxitones. Pera pronunciévlas, hé que ter Snimo, falar com impeto — «2, despéticas, sinda exigem acento na silaba ténical Sob ‘qualquer &ngulo, a proparoxitona tem mais crédito. €ine- quivoca a diferenca entre o arruaceiro @ o vandalo. Uma coisa é estarnaponta -outra, no vértice. Ser arteséo nao € nada, perto de ser artifice, Legal ser eleito papa, mas bom mesmo é ser pontifice, ‘woninabocnlawsaoras hes eon 2 cl Segundo 0 texto, as proparoxitones s80 palavres que a) garantem sua proniincia gracas 8 exigéncia de uma silaba ténica. by conferem nobreza ao Iéxico da lingua gragas & facili- dade de sua pronincia )_revelam mais prestigio em razio de seu pouco uso ede sua dupla acentuacéo. 4) exibem sempre sua prepoténcia, além de imporem a obrigateriedade da acentuagao. ©) evidenciam o caréter prepotente e arrogante da nor- ma-padrio da lingua. ‘Olhai, oh Senhor, os jovens nos postos de gasolina Apiedai-vos dessas pobres criaturas, a desperdigar as mais bolas noites de suas juvertudes sentadas no chéo, toman- do Smimoff Ice, entre bombas de combustivel e pes de queijo adormecidos. Ajudsi-os, meu Pai: eles ndo sabemo que fazer. [..]As ruas séo viclentas, 6 verdade, mas nem tudo esta perdido. ud Salvai-medo preconceito e de tentagéo, oh Pai, de dizer que no meu tempo tudo era lindo, maravilhoso.(.] Talver cexista alguma poesia em passar noite apés noite sentado na soleira de uma loja de conveniéncia, © desfilar com a chave do banheiro e sua tabuinha, em gastara mesads em chicletes e pala italiana. Explica-me o mistério, numa viséo, ‘ou arrancai-os dali. s6 0 que vos peco, humildemente, no ‘ano que acaba de nascer. Obrigado, Senhor.” PRAT feta, Conrado de Ps 1 08, A palavta apés recebe acento gralico por ser @)oxitona terminada em 0, seguida de s, b) proparoxiona, ©) paroxitona terminada em ditongo decrescente. 4) monossilabo tBnico terminado em o. €)_paroxitona terminada em 9, seguida des. ‘As palavras saudavel e petrolifera sio acentuades seguin- do as mesmas regras que, respectivament, 2) numérico 2 atémicas b) agradévele vulneravel ©) tsivel e grico, d) familia e sloum. ©) projatil e regua. Passamos a vida em s6 25 lugares J8 teve vontade de explorer novos ares e, quando deu Porsi, estavaromesmo boteco de sempre? Esses “horizon tes limitados” s0 universais, de acordo com matematicos da Universidade Londres. Nao importa se voeé é umn Jovem executivo ou um jogador de futevélel aposentado = segundo cientistas, qualquer pessoa é capaz de frequen- tar, no maximo 25 lugares. Entram nessa conta todos os locais vsitados duas vezes por semana, por pel menos 10 ‘minutos. O pente de énibus, portanto, j desconta dos 25, ‘totals. Is50 para quem é popular: 256 0 recorde alcangado por aquoles que mantém uma rede grancle de amigos. Pare 0 introvertidos, os herizontes s3o ainda mais fechados, NA ow Cine, Sipe a 372, ana de D8 p18 eo Quanto as regras de acentuagéo, assinale a alternativa correta, 2) Apalavra mantém recebe acento circunflexo por estar no plural, demonstrando-se o acento diferencia b) Emrecorde, tem-se um erro de acentuaco grafica, em Virtude de a palavta ser uma properoxitons, ¢)_ Aspalavras futevélei e énibus se acentuam pela mes- ma regra. 3d) Segundo a nova ortografia, o uso de trema em frequen- tar é facultativo. ©) Ovocabulo vocd deve ser acentuado por ser oxitona terminada em ditongo aberto. ESTAOLOANDO NESSASHORAS NAO TEM LEN er = VERSSIVO, Li Feran. At abn O Endo de SP ag. 8 (humor de L. F Verissimo nessa tira é construide a partir do seguinte recurso gramatical 2) sintético, pelo uso do verbo ter em lugar de haver. ) fonolégico, pela supressio de ditongo na primeira silaba. )_ morfossintético, pelo emprego da locugoverbal “esto loando" d) fonético-ortogréfico, pela omissie de silaba de pslavra lelloando. €} morfolégico, pela criagao po" derivagao regressiva do verbo lear. 6. "Quanto ideia de ampliaro tertério da loucura, achou-a oboticario extravagente; mas a odéstia, principal adoro de seu espirito, no ihe sofreu confessar outra coi cde um nobre entusiasmo, declarcu-a sublime e ver e acrescentou que era ‘caso de matraca:” ‘S35 Mav ch OAs Oapativtes ads goed Assinale aalternativa na qual o(s)vocdbulo(s) acentuado(s) recebe(m) o acento grafico com base na mesma ustiicativa ‘gramatical utlizada na palavra em destaque: 2). "Ao passo que D. Evariste, emlagrimas, vinha buscando © Rio de Janeiro |." b) “Porque este tépico deve ficar claramente definido, Visto insisirem nale os eronistas[.) ©) "Disse isto, e calou-se, para ruminar © pasmo do bo- ticdtio.” 9) “[u] reconheceu © perigo de citar todos os casos de hraguai” ©) “lel chegava 2 entendé-la, que era uma obra absurda Lr OTTO 1.1 Para dizerem mitho dizem mio Para melhor dizem mid Para pior dizem pid Para telha dizem tela 5 Para telhado dizem telado E vio fazendo telhados. Bnet Roe oeeceoen ‘Com relago a0 que ocorre nas falas reproduzidas no poema, é correte afirmar que a) no verso 1, a pronincia mio omite um digrafo, criando um ditongo decrescente, b) no verso 2, a prondncia mié omite um digrafo e cria um hiato no final da palavea, no verso 4, a proniincia tela omite o encantro consonantal cria um tritango no final da palavra, 4) no verso 5, a pronincia teiado omite 0 digrafo, ciando um ditongo decrescente na segunda silaba da palavra, ©) 0 acento agudo de mié, no verso 2, nao implica distingéo signfcativa em relagle a mio, no verso 1 2. Leia atirinha a seguir Sobre 0s encontros vocilicos @ consonantais, assinale a alternativa correta 2) Emmeio © adeus, podem-se destacar um tritango @ um ditongo crescente. b) Em ovelhas e disse, podem-se destacar digrafos consonantais insepardveis. ©) Em brancas e Ovelhim, podem-se destacar encontros consonantals inseparsveis. 4) Emhavia e adeus, podem-se destacarhiatos. @) Em negra e brancos, podem-se destacar encontros consonantais insepardveis, ‘As duas estrofes a seguir inciam © poemna “Y-Juca-Pyrama", de Gongalves Dias, publicado em 1851, No meio das tabas de amenos verdores Carcadas de troncos — cobertos de flores, Alteiéo-se os tectos daltiva nao; ‘S80 muitos seus filhos, nos animos fortes, Temiveis na guerra, que em densas cohortes Assombrao das matas a imensa extensio So rudes, severos, sedantos de gloria, Ja prelios incitéo, jé cantdo victoria, Ja meigos attendem a vor do cantor: ‘Sao todos tymbiras, querreiros valentes! Seu nome la véana bocca das gentes, Condao de prodigios, de gloria e terror! Nesse trecho, 0 poeta apresenta a tribo dos timbiras. Constatamos, sem dificuldades, que @ ortogratia da época era, em muitos aspectos, diferente da que usamos atualmente. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas, |. As palavras paroxitonas terminadas em ditongo ndo eram acentuadas naquela 6poca, diferentemente de hoje. Il. As formas verbais se alternam entre presente e futuro do presente do indicativa, com a mesma terminacio. Il, 3 pessoa do plural dos verbos do presente do indicative se diferencia graficamente da forma atual IV, Os monossilabos ténicos perderam o acento na ortografia contemporanes. E comreto o que se afirma em at b) fem, 9) lel ) thle, 2) Lillie, (aairer eee 4. Alonso feiparao quintal carregando uma bacia cheia de louca suja. Andava com lficuldade, tentando equilibrar abacia que era demasiado pasada para seus bragos finos, —Biruta, eh, Birutal — chamou sem se voltar. (O cachorro saiu de dentro da geragem. Era pequenino e branco, uma orelha em pé e a outre completamente caida — Sente-se ai, Biruta, que vamos também ter uma conversinha — disse Alonso pousando a bacia ao lado do tanque. Ajcelhou-se, aregacou as mangas e comecou a lavar os pratos. Biruta sentou-se inclinando interrogativamente a cabega ora para a direita, ora para a esquerda, como se quisesse apreender melhor as palavras do seu dono. A orelha caida ergueu-se Um pouco, enquanto a ou'ra empinou aguda e reta, Entre elas formaram-se dois vincos préprios de uma testa franzida no esforco da meditacao, TELS gla Fagee Decne crenata cre Sn Pasa 20, Sobre os fendmenos linguisticos do texto, afirma-se: |. Em “tentando equilibrar a bacia que era demasiado pesade", tém-se cuss palavras com encontro vocélico, Il. Palavras como eachorro e tanque possuem duas letras a mais que os fonemas que as formam. lil As palavras enquanto, formaram-se e também apresentam ditongos nasais. IV. A forma verbal quisesse, no ultimo paragrafo, 6 uma palavra paroxitona. E cometo o que se afirma em a} | lle, @) tle, b) ell Lillie, ) He. saivioanes DISCURSIVAS 1. (FUVEST) Leia o seguinte texto jornalistico. Para para Numa de suas recentes criticas internas, a ombudsman desta Folhs propés uma campanha para devolver 0 acento que a reforma ortogréfica roubou do verbo “parar". Faz todo sentido. (O que néo faz nenhum sentido é ler "S30 Paulo para para ver o Corinthians jogar. Pior ainde que ler & ter de escrever. ea uF ch Pa, 72204 atc) 2) No primeiro periodo do texto, existe alguma palavra cujo emprego conota @ opinigo do articulista sobre a reforma ‘ortogréfiea? Justifique aus resposta ) Paraevitaro “para para” que desagradou a0 jornalista, pode-se reescrever a frase "Sao Paulo para para ver o Corinthians jogar’, substituindo a preposicdo que nela ocorre por outra de igual valor sintético-seméntico ou alterando a ordem dos termos que a compdem, Vocé concorda com essa alirmagio? Justifique sua resposta 2. (UNESP) O que eu Ihe dizia Nao sei se é certo ou ndo o que eu li outro dia, Onde, j8 no me lembra, 6 minha nova amada: ="Aposse faz perder metade da valia ‘A couse desejada.” INéo sei se an6s haver saciado no meu peit, Quando hower de possuirte, esta ardente paixéo, Eu sentiei em mim, de gozo satisteto, Menor 0 coracéo. Sei que te amo, ¢a tous pés a minh’alma abatida Belja humildee felizo grlhfo que a torture: Sei que te amo, @ este amor é toda a minha vida, “Tada a minha ventura ‘Talvez haja entre mim que os passos te acompanho, Ea abelha que a zumbir vai procurara flor, Alma ou asas movendo — 0 mesmo fluido estranho, sea instinto ou amor, Talvez 0 que eu presume irradiaglo divina, Minha nobre paixéo, meu fervoroso afeto, Por sua ver o sinta 0 verme da campina, O insato ao pé do inseto.. Leen Albeo se. Poseae pura 671908, No terceiro verso de quarta estrofe, eu lrico escreve “o mesmo fluide estranho”. Cansiderando que © vocébulo fluide foi adequadamente empregado, explique por que o poeta no poderia ter usado a forma acentuada fluido. sae ouncolenaue neta ew omareonaento TOTAL cOnPREENOAD, A primeira fala de Calvin, “Eu gosto de verbar palavras causa estranhamento ao tigre Haroldo, que acaba por co cluir uma incompreensao total do idioma. Entretanto, o efei- to surpreendente e criativo da fala do menino revela um en- tendimento des processos de formacao das palavras em uma lingua. Na quart fala, ele ainda apresenta outro exemple de derivagao impropria: “Verbar esquisita o idioma”; dessa vez, ele emprega um adjetivo (esquisito) com a fungo de verbo, conjugado na 3! pessoa do singular do presente do indicative. Observe que, para produzir verbar, o garoto acrescentou uma terminago caractaristica dos verbos da 1* canjugagso (car) 2 um substantivo (verbo), aribuindo, assim, uma fungo de verbo ao nome. J com 0 adjetivo esquisito - que em sua forma original s6 aceitaria variacdes de género (esquisito/ esquisita), nimero (esquisito/esquisitos) © grau (muito esqui- sito/esquisitissimo) -, Calvin acrescentou uma terminago ca- racteristica da flexdo de pessoa e niimero, propria da conju- ‘gag verbal, como se fosse adequado conjugar eu esquisto, tu esquisitas, ele esquis Ao actescentar a terminacao -ar ao substantivo verbo, Calvin considerou que a nova palavra conservaria o significa: do original, presente no segmento verb. Seguindo seu racio~ Cinio, poderiam ser criadas também as palavras verbal, ver- balismo, verbalizar e verbalizagSo, pois elas permaneceriam dentro do mesmo campo seméintico, gracas a0 radical comur, Pra a identiicacdo dos elementos constituintes de uma pa- lavra, analisam-se os morfemas, que so as menores unidades de signficacao responsdveis pele formacao de uma palavra SOR ESTEVE lnc A divisio mérfica de uma palavra é distinta da separa- Bo silabica. Na divisio silabica, considera(m)-se ofs) fonemals) pro- Radical-€.0morfemaresponsével pelasignfcaciobésica da palovra, Palavras que apresentam um radical comum pertencem ao mesmo campo semantica, pois mantém a ‘mesmo nlileo significative, eso chamadas de cagnatas, Exemplos Case, easal,casardo, easamento, easario, casero. Ferro, ferrcroferraduraferregem ferrugem, enferryjado. Papel, papeleito, papelaro, papelaca > Vogal tematica - E 0 elemento mérfico que une o radical 2s desinéncias de género @ nimero, nos nomes; ¢ tempo, ‘modo, nimero e pessoa, nos verbos. As vogalstemétices, portanto, podem ser nominais ou verbais. Asnominais s80 2-0, tonas e finals. Exemplos: caderne bolsapente Yoga temica nominal ‘As palavras que terminam por vagais tanicas, como bambu, chalé, av6, sabid, © por consoantes, como paz, flor, cruz calor, so chamadas de atemsticas. Observe que, no plural, as palavras terminadas por consoantes apresentam um e dtono que, etimalogicamente, constituia a vogal tematic, Exemplos: luz — luzes; paz - pazes; mar mares; cor ~ co- res; gs ~ gases; deus - deuses. Os verbos sao classificados, quanto & conjugaco, segun- do a vogal temética = 1 conjugagéo (ar: ander, amar, falar, sonhar, cantar, 2 conjugacéo (er! querer, fazer, vender, softer, correr. = 3 conjugacao (in: parti, sorrr, ferr, uni, construir. verbo pér e seus derivado (transpor, contrapor, impor, exper, pressupor, justapox, opor, depor, reper, compor, dispor outros) pertencem & segunda conju- ‘gage, pois, etimologicamente, havia uma vagal temé- tica e (poer) em sua forma arcaica, > Tema —€ 0 radical seguido da vogal temic. Exemplos: Mes+a Caval+o Corrsfxamos Vend+erricis, D> Desinéncias ~ Sao os morfemas que se juntam ao tema para indicar as flexbes gramaticais de gnero @ nimero nos nomes, bem como de tempo, modo, numero e pessoa nos verbs. Exemplos: Meninta (desinancia nominal de génerc). Livros (desinéncia nominal de nimero} Cant+o (desinéncia verbal numer singula Falé+vatmos (desinéncia verbal modo-temporal: pretéri- to imperfeito do indicative + numero-pessoal: 1* pessoa do plural, Escreve+sse-m (desinéncia verbal modo-temporal: imoer- feito do subjuntivo + nimero-pessoal: 3 pessoa do plural. pessoal: pessoa do Para distinguir a vogal temitica nominal -a da de- sinéncia de género -a, considere sua significagao. A vyogal tematica néo indica género gramatical; quando indicar 0 género feminino, sera desinéncia, Exemplos Mala —nio se ope a "malo" Vogal temrdtica Gata opde-se a gato Desinéncia de género > fixes ~ Sic 0s morfomas que se ligam a0 radical para formar noves palavras, alterando necessariamente a sig- nificaséo primitive ‘Alteram a palavra nas seguintes formas: = modificando sua classe gramateal Exemplos: ferir ~ ferimento, leal ~ lealdade, manh3 ~amanhecer. = mudande o sentido da palavra Exemplos:fazer—desfazer, moral - imoral, amoral |= introduzindo uma ideia acesséria Exemplos: papelucho, cheiroso, lavatério, Quanto & sue posigéo em relagdo ac radical, os afixos po- dem ser: = Prefixos: posicionam-se antes do radical Exempios Verbo prinitivo: por Verbos derivados por prefixagio: repor, transpor, compar, depor, contrapor, decompo, sobrepo,, pressupor, pospor, "= Sufixos: posicionam-se depois do radical. Exemplos Palavra primitive: nero Palavras derivadas por sufixago: numerage, nume- rar, numerade, numerader, numerdrie, numeral, nu- mérico, numerelogia, numeroso. Le > Vogaise consoantes de ligagde -Séo elementos nie sig- nificativos acrescidos entre o afi eo radical por motivos euféricos, ou sea, para faciltara prontinciae evitar sons discordantes ou repeticées desagradve's. As vogais de ligagio, na lingua portuguesa, sio-F e-0- Exemplos: cafeteria, chaleira, cajazeira, parisionse, gasémetro, pontiaguds, redevia, ‘As vogaise consoantes de ligacéo, embora fagam par- te da estrutura de algumas palavres,ndo so consideradas| ‘morfemas, poisnao interferem no significado das palavras.. ariviono ESSENCIAIS Texto para as questées 1 @ 2. Meninos carvoeiros (Os meninos carvosiros Passam a caminho da cidade —Eh, carvoero! E vo tocando os animais com um relho enorme, (Os burros so magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvdo de lenha, Aaniagem é toda remendada, (Os carves caem, (Pela boca da noite vem uma vehinha que os recolhe, dobrendo-se com um gemido.) —Eh, carvoero! 'S6 mesmo estas criangas raquiticas \Vao bem com estes burrinhos dascadeirados ‘A madrugada inggnua parece feita para eles, Pequenina, ingénua miséria! ‘Adoréveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincésseis! —Eh, carvoero! ‘Quando voltam, vm mordende num po encarvoado, Encarapitados nas alimrias, Apostando corride, Dangando, bamboleando nas cangalhas como espentalhos desamparados. 1. Opoema *Meninos carvoeitos", de Manuel Bandera, foi es- «Tito en 1921. Em seus versos, vertica-se recorrente emprego de sufixos ndicativos de grau diminutive. Assinalea akernatva ‘em que ambas as palavras apresentam esse afxo, 2). Criangas e burrinhos. 'b) Meninos e ingénus. ) Velhinha e pequenina, 4) Encarvoado e carvositinhos. ‘@) Magrinhos e descadeirados. 2. Assinale a alternativa cuja letra 30 final da palavea corres- ponde a uma vogal temética nominal a) Leva b) Ingénua ©) Remendada @) Miséria @) Velhinha 3, Te vejo meu pove feliz Teu sonho querendo sentir Se Palmares ainda vivesse Pra Palmares teria que ir Voc’ jé pensou se Domingos Jorge Velho © sua malta N&o houvessem tido tanta sorte? J pensou naguele pais de Serra da Barriga? Sei que taker nfo, Ecficl maginar uma terra.) Onde nao fosse possivel ver Griancinhas De der it, seis anos Voltardo as quatro de manhs Depois de vender chicletes eo dltimo resquicio de dignidede Nos cruzamentos da cidade, Ld) Pormenos que conte a histéria Nia te exquiego meu povo °Se Palmares nao vive mate Faremos Palmares de novo, MEI Jn Coro E106, la abun Re ne: os tate 1 Do ponto de vista morfolégico, na estrutura da palavra

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