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Esta historia é narrada pelo mesmo personagem em diferentes etapas

de sua vida ,
se atente nas falas Quando forem em SUA Infancia , Juventude

e nos dias atuais .

Durante narrar desta historia Alguns Acontecimentos estarão


marcados
o
,

PARA identificar raiva medo confusão e Trauma .


, ,

.
"

Entendi
"
" " sera que

foi assim
"
que Aconteceu ?

Ato 1 - Amnésia Dissociativa


Mamãe sempre avisou para tomar cuidado durante a noite, por mais que fosse um horário
mais seguro para andarmos, sempre havia perigo… ainda mais porque somos gente pássaro.
Queria saber porque a mamãe diz para ter cuidado com as pessoas não pássaros quando
nos chamam para ir passear com eles, eu acho que ia ser legal conhecer lugares novos…
mas não vou desobedecer a mamãe! Mas seria legal conhecer outras crianças.
Me lembro de vários lugares que já passamos, os tios e as tias são sempre muito legais
comigo, um dia quero ir me aventurar com eles, mostrar que estou aprendendo e que posso
ajudá-los. Eles entram naqueles castelos grandes e sempre voltam com muitas coisas
brilhantes, com muita comida que servem pra eles e sempre cansados, alguns até ficam
descansando lá de tanto brincar. Como eu era inocente e ingênuo.

Mamãe disse que vamos brincar de esconde esconde, adoro brincar disso e ainda mais
agora que parece estar tendo uma grande festona!!! Fica mais fácil me esconder já que
sempre dou risada quando a mamãe está por perto, ela sempre me acha mas ela sempre
fica cansada então tenho certeza que ela procura muito os meus super esconderijos.
Dessa vez eu achei um esconderijo super secreto onde não vão me achar, vim observando os
tios e as tias, em como eles andam devagar e com os “pés macios”, uma ideia muito boa
porque aí não faz barulho entao ninguém ouviu pra onde eu fui.
O bando teria orgulho de como me tornei furtivo apenas observando, iriam dizer que tenho
talento natural.
Mamãe está demorando um pouco, será que ela desistiu de brincar ?
[…] Já se passou muito tempo, vou procurar por eles. Parece que a festa acabou, será que eu
dormi enquanto me escondia ?
Tem algumas crianças ali, mas não são gente pássaro… será se devo me aproximar ? Nossa
eu nunca conheci outras crianças antes.
Bom, vou perguntar se eles viram os tios e as tias!
Consegui pegar uns sons enquanto tentei me comunicar com eles e perguntei se viram
“minha espécie”, naquela época eu não sabia que éramos aberrações.
Porque será que me olharam espantados, só estou cansado por causa do esconde
esconde… vou explicar pra eles.
Ham? Que palavras são essas? Não entendo o significado… mas eles querem me levar pra
algum lugar, o problema é esse cheiro de queimado horroroso.
As crianças se chamam Tenshin, Kell e Sait, na época eu não sabia que eram crianças das
ruas, sobreviviam sozinhas e ajudavam umas as outras, elas me levaram o de meu bando
foi cercado e queimado por serem considerados aberrações. Depois disso, passei a ficar
com as crianças e aprendi como me virar nas ruas.
Eles me falaram que pessoas estavam cercando nosso grupo e que minha protetora tentou
me esconder, hoje entendo que o bando tentou me protejer da melhor forma para que
minha infância não fosse afetada, mas será que não seria melhor eu saber dos reais
perigos que existem? Talvez eu teria sofrido menos.
Tenshin me ensinou como os tios andavam e se escondiam sem fazer barulho, e também
me contou que aquilo não era um jogo… e sim que era necessário pra sobrevivermos.
Kell era pequena igual eu, ela me mostrou que existem lugares que só eu podia passar e
conseguir alimento para nossas noites, foi ali que eu vi que os castelos eram lares e que
os tios que ficavam pra descansar na verdade descansavam pra sempre.
Sait nos guiava, ela era mais velha. Ela me contou sobre tudo dessa vida, do porque
éramos “odiados”, do porque estarmos na pobreza, sobre as histórias ali de cada um… foi
difícil ouvir que alguns foram apenas abandonados pelas suas famílias e outros tiveram
que sobreviver sozinhos para não acabarem mortos pelos conflitos familiares.
Foram longos dias, longos anos… minhas penas estavam até crescendo, e por mais
miserável que era essa vida, ela também tinha sua certa felicidade. Adorava planejar
roubos com o pessoal e ao anoitecer rirmos em volta de uma lareira, ou de algum lugar
abandonado que tínhamos acabado de invadir.
Ato 2 - Não foi como parecia

Kell e Tenshin concordavam comigo que a gente precisava de um lugar para ficar, pelo
menos por um tempinho, a gente podia planejar uns furtos ali e aqui, juntar uma grana e
depois partir para a próxima cidade. Sait finalmente decidiu nos ouvir e planejamos roubar
alguns ouros das carroças que partiam da cidade.
E foi muito bom, a gente tinha aprendido a encenar que 2 de nós estávamos feridos para as
pessoas ajudarem, enquanto os outros dois roubavam as coisas sem nem perceberem.
Eu não gostava muito de ser o ferido, o olhar de umas pessoas quando me viam próximo do
outro ferido eram de espanto, como se eu fosse um tipo de assassino… Falavam coisas de
mais, e as vezes falavam até de mais também, tanto que descobri que algumas informações
valiam dinheiro!
Guardas querendo saber sobre informações de pessoas, taverneiros querendo saber
possíveis clientada para chamar atenção ou até sobre o que falavam sobre as tavernas,
muitas coisas bobas que se observassem não precisariam pagar por essas informações,
ainda bem que não observam.

Um dia, fomos em duplas como sempre realizar nossos roubos para sobrevivermos, lembro
até que a Sait tinha falado com um taverneiro sobre recuperar algo que um nobre havia
tomado dele, mas nesse dia eu estava com a Kell de dupla, então não fui com a Sait até o
bairro nobre…
Eles demoraram muito naquela noite, eu e Kell estávamos animados para mostrar o que
conseguimos, finalmente poderíamos nos estabelecer em uma taverna e termos um bom
local de descanso por um tempo!
Mas Sait e Tenshin demoraram muito naquela noite… E infelizmente eu e Kell fomos
encurralados por uma gangue. Atrás da gangue havia uma carroça com uma jaula acoplada,
nos preparamos para nos defender e eu tinha certeza que alguma coisa de ruim aconteceria,
podia sentir minhas penas arrepiadas!
Foi aí que Tenshin apareceu pedindo calma, juntamente com um nobre. Como era o nome
deles mesmo? Freel, isso mesmo!
Freel disse que nos acompanhava a um tempo, ouvia por aí sobre jovens que sobreviviam
da mesma forma que nós pela cidade. Mas diferente de outras pessoas, ele queria nos dar
uma vida boa, nos tirar das ruas. Uma grande mentira.
Ele nos levou até onde residia, mas ninguém estava preocupado com a Sait além de mim e
da Kell, mesmo tendo contado sobre nossa amiga que estava nas ruas ainda.
Tenshin disse que ele e Sait haviam encontrado Freel antes e que ela precisou ir pegar
algo, mas que sabia o caminho de volta.

E foi essa história que ficavam falando quase todos os dias, que ela chegava e saia para
fazer algo pessoal!

Se passaram alguns dias e só eu e a Kell ainda nos preocupávamos com a Saint. Tenshin
só passava o tempo com Freel, não falava mais conosco e mal víamos ele! Alguma coisa
não estava certa.
A forma que éramos tratados lá era estranha, Freel falava como se fosse da nossa idade,
era até legal a forma que ele falava, sempre tranquilo e gentil. Ele nos pedia as vezes para
fazer alguns trabalhos domésticos, mas sempre naquele tom de voz alta… Devia ser o jeito
dele.
Eu ainda era tão ingênuo… nunca tive um lar então aceitava migalhas, não percebia a
escravidão que era naquele inferno.
Ao decorrer do tempo eu e Kell começamos a falar sobre coisas que achávamos estranhas,
sobre coisas que pareciam ser erradas, desconfianças… Então decidimos burlar a regra de
não sair do quarto depois de tarde da noite. Por sorte aquela casa era grande e
conseguimos nos esgueirar por ela para nos escondermos, não foi muito difícil… já
tínhamos invadidos lugares mais perigosos e protegidos sem fazer um barulho antes.
Naquela noite encontramos um dos funcionários do Freel, Kell reconheceu que aquele
servo era uma criatura mágica e me explicou tudo sobre aquela espécie, mas algo estava
errado… ele parecia nervoso e encarava toda hora uma sala que dentro dava pra ouvir
vozes altas.
Uma hora o servo saiu de perto e fomos ouvir o que estava acontecendo, achávamos que
todos estavam descansando por ser tarde da noite. Dentro da sala ouvimos Freel e Tenshin
discutindo, parecia uma briga feia. Kell não queria continuar ali e insistiu para que
voltássemos aos nossos aposentos.
Foi então que reconhecemos uma voz familiar, alguém gritando que queria ir embora,
ofendendo Freel e Tenshin.
“Vocês são malucos, assassinos! Vou contar aos dois tudo que fizeram, vou mostrar que são
só mais escravos seus aqui dentro.”
“Nem que seja preciso matar você Tenshin, confiamos em você e você planejou tudo isso
com essa aberração!”
Quando comecei a me afastar Kell abriu a porta, depois disso só me lembro do rosto
ensanguentado da Sait, mas mal reconhecia ela… Estava magra, desnutrida, com o aspecto
se que não descansava e se alimentava direito a dias.
Algo dentro de mim se enfureceu, e então parti pra cima de Tenshin. Ali algumas coisas
fizeram sentido pra mim, coisas que eu já desconfiava, coisas que ele disse estarem tudo
bem mas sabia o que estava realmente acontecendo, e o pior ele estava envolvido.
As coisas depois começaram a ficar rodando e quando me dei conta, o lugar estava cheio de
fumaça, parecia uma rebelião dos servos contra Freel. Só me lembro de ver Kell fugindo com
Sait enquanto as chamas consumiam o lugar.

Ato 3 - Separação
Depois de um tempo procurando por meus colegas, resolvi me estabelecer em uma cidade
para descansar um pouco, talvez juntar uma grana para seguir viagem.
Talvez eu devesse desistir de encontrar eles, aliás faz tanto tempo… E tudo que consigo me
lembrar era das chamas e as silhuetas do acontecimento.
Bom, ouvi em uma taverna sobre um grupo buscando alguém para colher informações e
afins, vai ser um bom começo pra juntar uma grana e continuar.
Após uns dias na cidade, encontrei o grupo e me juntei a eles. Foi difícil no começo devido a
confiança que não tinha neles, e se estiverem me usando? E se estiverem mentindo? Será
se posso confiar neles? Não sei… mas o trabalho ajuda, o que mais um Kenkun é útil a não
ser espionar e furtar.
Ainda mais esses trabalhos prazerosos envolvendo esses nobre

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