You are on page 1of 4
I — DISCIPLINA: Historia Antiga I (FLH105) / Historia da Grécia Il-PERIODOS: V/N, 1°. semestre de 2006 (V/N) Il - RESPONSAVEL: Ulpiano T.Bezerra de Meneses . IV ~ TITULO DO PROGRAMA: CULTURA E SOCIEDADE NA GRECIA ANTIGA V- OBJETIVOS Reservando para as leituras orientadas a fung2o de cobrir um quadro indispensavel da historia da sociedade grega, a disciplina propde uma problemdtica histérica especifica, pretendendo, assim, contribuir na formagdo do aluno para a reflexto historica e para a elaboragdo do conhecimento histérico. A problematica escolhida & a cultura grega, entendida como dimenstio do sentido nas priticas ¢ representagdes sociais. Serio examinadas questdes gerais e historiograficas e, a seguir, sempre com preocupagio metodolégica, os principais vetores e produtos de sentidos (mito, poesia, tecnologia, guerra, estilo de vida), incluindo questdes particularmente associadas A polis ateniense (filosofia, politica, artes visuais, urbanismo, esportes, educagao). Finalmente, se abordario as transformagdes trazidas com a cultura ecuménica da Grécia helenistica VI - METODOS UTILIZ.A DOS: Aulas expositivas para a formulagao da problematica basica de cada tema, a partir da exploragio de fontes textuais, visuais e materiais. Semindrios de /eitura de documentos, como exercicio de produgo do conhecimento histérico. VII - CONTEUDO: A - Parte expositiva: 1. Inirodugo. O dominio da cultura, A cultura grega como problema historiogrifico. 2. Identidade cultural ¢ auto-representagio na sociedade grega 3. Oralidade, eserita, mito ¢ cultura 4. 0 fazer e 0 pensar. Tecnologia ¢ ideologia. 5. Os processos de enculturagio. 6. A aristocracia como estilo de vida. A guerra como padro cultural 7. A cultura da polis: filosofia, politica, teatro 8. A cultura da polis: a visualidade, a organizagio do espaco. 9. A cultura da polis: corpo, corporalidade, sexualidade. Género. 10. A monarquia helenistica e a nova cultura ecuménica. B- Seminirios ( Exercicios de leitura de documentos): O.piloto): a). Decreto de Tera sobre colonizago em Cirene; b) inscrigio votiva de Epidauro; c) imagem visual. 1 Hesiodo, Os trabathos e os dias, 30-39; 342-367 (padrdes arcaicos da vida rural) 2.a -Teognis (Elegias, 30-58); b — Solon, frs.2 (a), 4 (b), 24 (d) (crise da Grécia arcaica). 3-Herédoto, I, 1 ss (origem das wuerras médicas) 4-Pseudo-Xenofonte, A Constituigdio cle Atenas, | ss. (a democracia classica) 5-Decreto constitutivo da 2".Confederagao ateniense 6-Aristofanes, As Vespas, 655-712 (comédia e critica politica) 7-Deméstenes, IVa, Filipica, 46-56. (a crise da democracia ateniense) 8-Vida religiosa: aDecreto epigrafico ateniense sobre Eléusis (ca.445-415a.C.); b. inscrigao votiva de Epidauro; ¢.inscrigdo votiva de Delos. 9- Universo fnerdrio: a) Herddoto, 1, 31; a) Euripides, Alceste, 345-54, 10, Planta de cidade: Pérgamo 11. Aspectos da escravidao: a Aristoteles, Politica, 1, 1260 a 4-1260 b 20; b. Platdo, Leis, Vi, 7760-1774, ¢.Teopompo, Filipicas, XVU, d. Timeu, Hisiérias, VIL; e Herddoto, VI, 137; £Pseudo-Xenofonte, I, 10-12. 12-Plutarco, Vidas Paralelas: Alexandre ‘4-6 (a transigio para a monarquia helenistica), VIII - ATIVIDADE DISCENTE: Leitura orientada obrigatéria de bibliografia basica geral de Historia da Grécia Participagdo nos seminarios (que incluem entrevistas obrigatorias) IX - CRITERIOS DE AVALIACAO: O grau de informagéo e, sobretudo, de formagio obtido seri avaliado pelo desempenho nos diversos seminarios (incluindo, para os grupos, as entrevistas) pelos resultados em prova escrita final, que consistira na discussio de problemas levantados por pequenos textos historiograficos, extraidos da bibliografia aconselhada. X- CRITERIOS DE RECUPERAGAO: Havera prova escrita semelhante & prevista na primeira avaliagio XI - BIBLIOGRAFIA GERAL DE REFERENCIA, ~Austin, M. & P.Vidal-Naquet, Economia v sociedade na Grécia antiga. Lisboa, Eds 70, 1995 -Finley, M.L, Os gregos antigos. Lisboa, Eds. 70, 1988 -Vernant, J.P., org., O homem grego. Lisboa, Presenga, 1988 “Ricoeur, P., et alit, Grécia e mito. Lisboa, Gradiva, 1988 -Vernant, J.P. & P.Vidal-Naquet, Mito e iragédia na Grécia amiga. Sto Paulo, Brasiliense, 1988 -Garlan, Y., La guerre dans l'Antiquité. Paris, Nathan, 1972. -Donlan, W., The aristocratic ideal in Ancient Greece. Lawrence, Coronado, 1980. -Humphreys, $.C., Anthropology and the Greeks. London, Routledge, 1978. -Hall, Jonathan M., Ethnic identity in Greek amtiquity-Cambridge, Cambridge University Press, 1997 ~Archer, Léonie J.; Fischler, Susan & Wayke, Maria, eds., Women in ancient societies. London, Macmillan, 1994 “Finley, M.L,ed., The legacy of Greece. A new appraisal. Oxford, Clarendon Press, 1981 (ha trad bras.) -Bulloch, Anthony W.; Gruen, Erich S, & Stewart, Andrew, eds, Images and ideologies: self-definition in the Hellenistic world. Berkeley, University of California Press, 1994 ~Sweet, W.E., Sport and recreation in Ancient Greece. Oxford, OUP, 1987 ~Settis, Salvatore, org. I greci. Storia, cultura, arte, societés Torino, Einaudi, 3vs,, 2002 -Goldhill, Simon & Osborne, Robin, Performance culture and Athenian democracy. Cambridge, Cambridge University Press, 1999 UNIVERSIDADE DE SAO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIENCIAS HUMANAS Departamento de Histéria Historia IBERICA I 1°, semestre 2006 Disciplina: basica Destinada: alunos da USP Codigo: FLH 0261 No de créditos: 04 Prof. Responsivel: Profa. Dra. Vera Liicia Amaral Ferlini TITULO: A FORMACAO DOS ESTADOS NA PENINSULA IBERICA I- OBJETIVOS: EMENTA: A partir do conhecimento da situagdo poltico-econémico social da Peninsula Ibérica ao final da Idade ia, snalisar_ a consolidagto do poder mondrquico, as novas articulagbes sociais e de poder ¢ 0 projeto de expansio. Relacionar esse quadro & mentalidade renascentista, as transformag&es religiosas © a conjuntura econsmica, de forma a entender as determinades gerais da Conquista e da orgunizagio do Império. Relacionar a questio da Unido das Coroas Ibérieas ¢ da Restaurasfo as lutas pela hegemonia ceuropéia © colonial. Debater a nogo de “atraso econdmico", situando as politica ibérieas da Epoca Moderna no contexto da especificidade de suas estruturas socinis e de poder. OBIETIVOS: a) Conhecer as linhas gerais do provesso histérico da Peninsula Tbérica entre 0 séeulo XIV 0 inicio do séoulo XVII, ) Problematizar ¢ discutir a questtio da formago dos Estados Modemes, enfocando 0 processo ibérico, ©) Comparar as diferentes abordagens sobre a formagko e decadéncia dos Impérios Coloniais Tbéricas; 4) Discutir a problemética da acumulagio de capitais na Peninsula Ibérica © # questo do "atraso ©) Estimular pesquisas sobre a Historia Ibérica I1- CONTEUDO: 1- UNIDADE: A Consolidagdo da Monarquia e a Unidade Politica 1. A consttuigio territorial até o século XIV; 2. 0 procesto de unificasao politica © a expansios 3. A sociedade : os principios de ordenagio, a vida dos Reinos eos desafios do Império; IL- UNIDADE: O Apogeu do Império 1. A vida econémica: produsio e mercado na dimensio mundial; 2. A construgio do Estado e a organizaglo da dominagio: O rei e os poderes de centro; 3. A vida cultural: as transformagies européias e o impacto do Nove Mundo; IL - UNIDADE: O Mito da Decadéncia e os Projetos de Reforma 1.A Unio Ibérica e as modifieagées do Império Colonial; 2.A Restauragio, as novas aliangas e os problemas do Império; 3. A Gucrra da Sucessio Espanhola e as novas allangas. H1- METODOS UTILIZADOS: ‘Aula expositivas, Analise de textos de épocs Reflextio historiogrética; Seminarios tematicos, Projegdes IV - ATIVIDADES DISCENTES. Fichamentos de leituras, Seminérias, Pesquisas temticas V- CRITERIOS DE AVALIACAO: Sendo atribuidas notas a: AvalingDes teméticas, Trabalho escrito ; Seminario em grupo ‘VI- CRITERIOS DE RECUPERACAO: Fichamentoe discussdo de textos (prova oral). Prova eserita Data: julho de 2002 VII- BIBLIOGRAFIA BASICA: AZEVEDO, Foto Lucio de - Bpocas de Portugal econdmico. 3a, ed. Lisboa, Livraria Cléssica Halitora, 1973, BOURDON, Allert-Alain Histria de Portugal. Trad. port. Lisboa, 1974 BOXER, CR. -O Império colonial portugués. Trad. port. Lisbos, Edigdes 70, 1977 COFLHO, Antonio Borges - A revolugt de 1383, Lisboa, Editorial Caminho, 1981. DOMINGUEZ ORTIZ, Antonio — £1 Antiguo Regimen: Los reis Catdlicos y los Austrias. Madi Aliza, 1977 ELLIOT, J. H. La Espafia Imperial. 1469-1716. 6 ed. Barcelona , Vieens- Vives, 1998 ELLIOT, LH. - El conde-duque de Olivares. Barcelona, Grijalbo, 1990. FRANCA, Eduardo dliveira - 0 poder real em Portugal as origens do absolutismo, Sio Paulo, USP, 1946, FRANCA, Féuardo d’Oliveira - Portugal na Epoca da Restauragio, Sto Paulo, USP, 1951 GARCIA DE CORTAZAR, Jos Angel La Epoes Medieval Madd, Aliana, 1977 GODINHO, Vitorino de Magalhes - Ensaios. 2, ef. Lisbou, $ da Costa, 1978. GODINHO, Vitorino de Magalhdes - Estrutura da antiga sociedade portuguesa, 4a, de- Lisboa, Aredia, 1980. GODINHO, Vitorino de Magalhites - Os deseobrimentos e a economia mundial, 2a. ed. Lisboa, Fuitoril Presenga, 1981, 4 vols, HOLANDA, Sérgio Buarque de - Visto do Paraiso, 2, od. $fo Paulo, Nacionel, 1968. MAGALIAES, Joaquim Romero de - 0 Algarve Econémico ( 1600 1773). Lisbow: Estampa, 1988. MARQUES, AHL de Oliveira - Histin de Portugal. 8a. ed. Lisboa, Palas Editra, 1980, 3 vols MATTOSO, Jose (org) -Histria de Portugal, Lisboa: Etampa, 1993 (wlsl, 2, 34) NOVAIS, Femando Antonio - Portugal e Brasil na crise do antigo-sistema colonial (1777-1808). Sto Paulo, Hitec, 1979 PERES, Damio (org) - Historia de Portugal. Barcelos, 1929, 6 vols. SERRAO, Joel (org) Dicion rio da Histéria de Portugal, Lisboa, 1963, 4 vols SIDERI, Sandro - Comercio e poles. (Colonialism informal nas relagdes anglo-portuguesas) Trad. port ‘TENGARRINHA.,losé (org. ) Historia de Portugal. Bauru/Sto Paulo: EDUSC/UNESP, 2000,

You might also like