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j.e,0 “éifusato”) fica enriquecido do constituinte mais leve da mistura gon pre So do pasou pela pared fica cmpobrenio de eveponene ps resi i ae is ee ait Fos mas eriqueido do componente mais eve ¢ 0 chamad “diNwatoinsta- jee. 0 BH ie que difunde antes do empobrecimentaapreiivel do reiduo. Supondo = Eafe afuto sea inversamente propocional air quadradn dos pesos mole ue #8 oe de separacto do difusto instantaneo, chamado “Yator & soparacto colar’? ado por ae Vie my « peso molecular do gis mais leve © M, 0 do ghs mais pesado. A aplicagdo soto Meee caso do urinio serve para iustra a importinels de peotions de dest rT eade que 0 urn no é um gis, devemos usar composton pusoeee dele sera sn convenient ¢0 heralvoreto de uri UF, »-, © fi Um< ‘0s dois hexafluoretos importantes sio U?*F, © U2*F,. seus mole vn i100 349(/mol) © 352(8/tol]. Deste modo, se ‘uma fragdo’ pequens, de cals clo ¢ levada a difundir através de uma parede porosa, o difusato serd enh. pest Ee pelo {ator 3 3, tendo apenas, «- [S-0s... os isbtopos de urinio, muitos estigios sucessivos (isto & uma cascat Para sPar ysados.... Estudos realizados por Cohen e outros mostraram que) derfor aan para cscs estagiossucestivos seria tal que metade do gis qu Tosse melipcado em cada estigio difundisse através da parede porosa © a outta metade : retornasse para alimentar o estigio mais baino subseqiente Se (mpopren produ UF, com pureza de 99% e se usarmos uma cascata na deafigdn ea tenba Um flor de enriquecimenio razoivel, enti seriam neces: Sifos aproximadamente 4000 estigios... A maior parte do material que sai da Maus # recilado varias vezes. Os cilculos mostram que, para uma usina de Graracio real de urdnio pode ser preciso forgar através da parede porosa do ‘stigio 100000 vezes 0 volume do gis que chega ao ultimo estigio da Pret gto, 0 produto deseiado, UF, As forgas intermoleculares sio de natureza cletromagnética. 23-6 Todas as moléculas contém cargas elétricas em movimento. As FORCAS moléculas sao eletricamente neutras, quer dizer, a carga elétrica JNTERMOLECULARES negativa dos elétrons contrabalanga a carga elétrica positiva dos nucleos. Isso, entretanto, nao significa auséncia de interacao elétrica entre as moléculas. Pelo contrario, quando duas moléculas se aproxi- mam, suas cargas sio perturbadas mutuamente, afastando-se de suas posigdes usuais; de modo que as distancias médias entre cargas de sinais contrarios, nas duas moléculas, ficam ligeiramente menores do que as distancias médias entre cargas de mesmo sinal, Resulta assim uma fora intermolecular de atragdo. Este rearranio interno ‘ocorre apenas quando as moléculas esto bastante proximas umas das outras; essas forcas, portanto, tém apenas agao a distancias curtas, isto é, sao forgas de curto alcance. Se as moléculas se aproxi- marem demasiadamente, de modo que suas cargas externas comegam ‘a se superpor, as forcas intermoleculares tornam-se repulsivas. As moléculas se repelem porque nao ha meios de elas se rearranjarem in te de modo a evitar a repulsdo dos elétrons externos Essa repulsdo é que explica a analogia entre a colisio de um gas e a colisdo entre bolas de bilhar. Se essa ‘m,/m, das massas das duas moléculas dos gases diferentes ¢ a mesma razto [porque estes se referem ao mesmo nimero de moléculas, Examine a CAP, 23 TEORIA CINETICA DOS GASES - 1 qbateriam nas colisdes mas. repulsdo nao existisse, as motéculas N40 1 penetrariam umas nas outras Suponhamos que a molcuas eam aProximader si is pier og re potencial, U de duas moléculas, como fungio de distate potencial pela core us crn ex cada mokicole 9 FAN SNE, F = —dU/dr. Na Fig 233 apresentamos — Ceiscer van molicale fixa em 0; entio © O27 J Seer de Ute) for negativa e auraida avane’ ‘existe fora entre as moléculas; & inclinagao ai ¢ 9U! Se on ee) corempondenies a ese NEO Sy das duas moléculas que se chocam & represent seco desta linha como U(r) é um “ponto rr cterao entre ob cotton das duas moles ES onto Gisineis entre cles. A distancia para # aval & ciao ‘considerada, aproximadamente, como # de maxima apron Gatomicas tem didmetros consierada npronimatrn molecu. As molest To came det oe crc de 23.10 forgas entre mente a distancia de aver ‘2 mais ov (0-? m, isto & aprox Giametroso que mostra que as forcas mole ern aetn para a,qvel o pomectl Sree cerca de 35 x 10-19m léculas monoal die forga intermolecular varia de molec para in ae apresentam sempre © comportamento qualitalv® indizado mas Sura "aa clecales doom wbislowibcam ea sore Eeey Ce cncrpa total E € neqativa, ou ei, eth abaizo do o8 vional da Fig 2330, a one cae ako ken encrga saiceme AT AT Oe ecto (quer. dizer, das forgas atrativas de vibracio ‘em uma colislo, Ge ligagdo). Os centres de vibragdo (menos fixos nos slides, Em um liquide as moll TT oun ae nO ss oe roe que podem moveraeHvremente THE Ti" sm. sua maior Core rocmrn diaxincia, wos doe, outrons Ese no art, distancin média entre moléculas ¢ cnet 0 estado gassn, EMO Ze as fores items ateane eft oie os ‘entre duas colisdes sucessivas. A relagao entre is emoleculares foi discutida por Clerk forges Jngine que as paricuas sio duras es Gizer que 5 particulas sio centros de “Gistincias pequenas, onde elas Brusca as de grande intensidade. E evidente que ambas eculares medidas com a forga de consideravelmente maior moléculas movem-se em linha reta (© modelo cinético de um gis ¢ 8 “Ao inves Maxwell da seguinte maneira’ ‘mente aparecem as suposigées acarretardo os E interessante comparar as forcas intermol a atracio gravitacional entre as moléculas. Se escolhermos, Pat ‘exemplo, a distancia Ge 4 x 10°? m, a forca entre dois atomos de hélio € ‘aproximadamente 6 x 10” DN. A forga de atragio gravitacional a ¢ssa distancia ¢ 7 « 1074? N, 10°? vezes menor do que a forca intermolecular! Este é um resultado tipico, qUe ilustra como as face ravitaionas so pequenas em reagio as frsasinermolenares, ‘Apesar de estas serem pequenas, segundo os padrées ordinarios, devemos Jembrar que as massas i ca etee tas payuenn (opronimmadamente 107" kg) que cass forean Pode ‘comunicar-Ihes aceleragdes instanténeas da ordem de 10! m/s? (10"* g). Na reali- Gade, essa accleragées existem apenas em intervalos de tempo curtos Perdue Uma molécula pode sair muito rapidamente da distancia de influéncia da outra. Imaginamos que as moléculas de um gis ideal sejam esferas elasticas duras, o que equivale a dizer que nao existem forgas entre ‘as moléculas exceto durante as colis6es entre elas, e ainda que essas moléculas nao sto deformadas pelas colises. Se assim for, a energia um gas ideal sera intciramente cinética, uma ver que a al nfo poder existir, como conseqiiéncia das supo- “between Molecules”, por B. ¥. Derjaguin, Scenic American, julbo de 1960, Repulsiva | ‘Atrativa figura 23-3 (2) Energia potenciat rmoléculas, em fungio entre elas, E represent total (= K + U). yas Uy. (b) 7 “aU dr, correspondents potencial. U é minima ay” paraaqual F=0.. % mitug da diay eg Sn itu To dine, 23-7 CALOR ESPECIFICO DE UM GAS IDEAL 4a vimos que a energia cinética média de transla- anteriores N/2kT: entdo @ energia interna de um gis ee por mole moléculas é"* siis® (23-8) sa cindtica prediz entdo que a energia interna de um gis A teas ee roporcional d sua temperatura Kelvin e depende eal 6 die razr, send independente da pressio e do volume. dexaterPegemos agora obter informagdes a respeito do resulfeo de um gas ideal. aoe Pee pecico (Ou calor de massa), de wna substancia & a © alot efor necessiria para variar de uma vnidade a tempe- cuantdadeFygade de massa da substincia. Uma unidade de massa ap mol. © calor especifico correspondente ¢ chamado iene ica molar ov calor especifico molar e & representado eer dois tipos de capacidades térmicas sio importantes pox CAPER. Sgases’ a capacidade a volume constante, Cy, & ae fede ‘a pressaio constante, C, a figura 23-4 z ‘A temperatura de determinada massa de ss € aumentada do mesmo valor por uma transformagio isobarica (a -+ b) \ por uma transformacio isovolumétrica rear @79 r ° v @ Encerremos um certo numero de moles de um gas ideal em um cilindro provido de um émbolo, como é mostrado na Fig. 23-4a esta em contato com um reservatorio de calor cuia ser variada a vontade, de forma que podemos istema ou retirar calor dele. O gas esta a uma exercida para cima, no pistio (sem atrito), se aplica apenas a gases monoatdmicos, para os quais mio Somente neste caso, podemos dizer que a enerpia U & (© estado do sistema equilibee 0: pelo de pimnaletalen PACS area rau ngs aen Ets C representado pelo ponto a no diagrama f° onios de uma delas diagrama mostra duas isotermas: pee correspondem a temperatura T © 10d08 0% pon ratura (mais alta) T + ST. ‘Aumentemos de AT a temperatura, + ec umentarmos mente a temperatura do reservatorio. A nea a i a temperatura, adicionemos arei® 30 emt aso Gualquer variagdo do volume V- Este oN" ig 23-4a a0 ede divelconduz o sistema do estado inicis ie to 0 20 posto ¢ final da Fig. 23-4c, 0 que equival fe air desde © Ponte t da Fig. 23-4d. Apliquemos a 1° 20 » Jei da termo% g=au+w =nC,ATs © a essa transformagao. Da definigao de Cv een > ay Se cabermce we We PAUL arama as Au =nC,AT- CAP. 23. TEORIA CINETICA DOS GASES - 1 inicial e aumen- Fagamos 0 sistema retornar 90 seu esiael om tporem, sem Seach Covamente ona somperaturtide ATS a pressio p 050 iterar a carga de areia no pistlo, de m varie, Esta transformagdo a pres bo ave estado inicial da Fig. 23-4¢ a0 estado final da Fig. 23-4 q equivale a ir desde 0 ponto 4 a0 ponto b da Pe ae Bea, aT @ 1 leiaessatransformacao. Da definiclo de C, Bs Sabemos tambémiquels W = PAV." Ob para um ee a depende apenas da temperatura. Como # transformacOes 2° Or ac da Fig. 23-4 envolvem a mesma variagao de ea ee + ae f variagdo de energia interna envolvida AU, tam! te, a tneama, Assim, para uma transformacso ® pressdio constante, 1 lei leva a # n€,AT = nC,AT + pav. Aplicando a equacdo de estado, pV = nRT & transformagio a pressdo constante a> b temos pAV =nRAT. Combinando estas equagées obtém-se ich ACR) (23-10) © que mostra que a capacidade térmica de um gas ideal a pressio constante é sempre maior que sua capacidade térmica a volume : constante e que essa diferenca é igual 4 constante universal dos gases R(= 8,31 joule/mol K ou 1,99 cal/mol K). Apesar de a Eq. 53-10 ser exata apenas para um gas ideal, ela é aproximadamente verdadeira para gases a baixas pressdes (veja Tab. 23-2). Observe que nao fizemos uso direto da relagao U = 3nRT para obter o resultado acima; utilizamos apenas 0 fato de U ser fungdo somente da temperatura. ; Se pudermos calcular C,, entdo a Eq. 23-10 nos dara C,, € vice-versa. Podemos calculat C, combinando a Eq. 23-9 com 0 a tora indica ara a energia interna de um gis ideal eilpT (ES: 23-8), Assim, no limite das variagdes diferenciais, eo d ap anRT) =3R 3-11) itado (aproximadamente 3 cal/mol K) € razoavelmente at fet ees monoatdmicos. Entretanto est em sério desacordo pom Pate res obtidos para os gases diatdmicos ¢ poliatémicos om abe 93.2). Isso sugere que a Eq. 23-8 ndo representa um wo geal. (Ver rodapé 11, pag. 219.) Desde que aquela relacdo cas0 BH xamente do modelo cinético de um gis, concluimos set alo deve set alterado se qusermos que a teora cinética we moc’omo aproximagio valida do comportamento dos gases Pe seals: ere eee mere es EXEMPLO 5 stante, onde 7 = ae 7 nent ‘a primeira lei da termodinmica, Q=AU +H. transformacio adinbitica AQ = 0, AW seri dado por pAV. ‘Uma vez que fn une Wique 0 is & ideal, U depende apenas da temperatura; pela Eq 25-9, aa inc AT. Substituindo teremos 0=nC,AT + pav oi pav aT=- unm Ken, pV = WRT, modo gue wp V¢T vote variagBes pequenas, ‘eno pAV + Vap = nRAT iso & cetas duas expressdes e usando a Eq, 23-10 (C, —C, = R) obtemos depois de rearranjar os termos, pave, + VApC, = 0; ividindo por pV, ¢ lembrando que, por definicéo, C,/C, = % chegamos ao resuk tado a apap AVG oom so limit, eta relagfo redurse cp pies 1-0 ‘ou seja (supondo 7 constante), depois de integrar: pV? = constante. (2312) | constante & proporcional & quantidade de gis. Na Fig, 23-5 com- ‘isotérmico ¢ adiabitico de um gis ideal 1a FvaAI SYD WA 3d ODIAIIIST HOTVI Dee OAS figura 23-5 BPR Ty Ty © Ty indy tum mol de gas a HAM Eo _ pV = constone “ee volume, mantend Se pv? acomone mperatura tine : 8NSformace isotérmica). 44, 4, ¢ 4 OAs waco pi ideal como funga um toca de calor (ran lug exemplo, de a para)" BA Cae decréscimo de temperatyy, ci etn em a. 7 = OK enguani ca = 140) CAP. 23 TEORIA CINETICA DOS GASES ~ I 0 10 0 Volume, liros in a —__ EXEMPLO "As compresses ¢rarefagbes em uma onda sonora de audiofrequéncia slo pravica; 6 mente aiabuicar Moste que neste cso a velocidade do som em um git weal € dada por [No Cap. 20 mostramos que a velocidade do som ¢ dada por v = \ B/p. onde p & a massa especifica do gis ¢ Bo eu médulo voluméitico, B =~ V(aP/AV). Entre tanto, B dependeri das condigdes renantes quando a pressio estiver variando, Se 1 variagdo de press se faz lentamente, de modo que possamos supor # temperatura ‘constant, teremos no limite: a Bisoutrmico = ~ (z (23-13) inttmico Em uma transformacio isotérmica de um gis ideal temos pV = constante; derivando em relagio a V tem-se dp 71) eae"? Combinando este resultado com a Eq. 23-13 teremos Biscrrmico = P- 'Na onda sonora, entretanto, as variacdes so to rapidas que as condigdes nao so isotérmicas mas aproximadamente adiabiticas. O médulo volumétrico apro- priado seri entdo dp Badianaico = — ay (23-14) Di Para a transformario adiabtia de um gis ideal vale a relagdo pV? = constante; a1 4 yr( SP rte (Gh) ae combina com 2 9, 7414, eva a on Baciabisico = 7P selocidade do som ree fe Pam 1 que as compressBes © rarefagdes slo adiabiticas em vez de pa. ements que & compressio de um gis ocasona um aumento. de iri, Mp arefagio uma queda de temperatura a menos que calor seja adicio- seis 0m cnseghéni, num gis, aravé do alo som se propaga, wa ent ijas so mals ques do que as races, Em prin cals eg MPT epides comprimidas para as rarefeitas. A taxa de transferencia wansfei fade de rea depende (ver See. 22-4) entretanto, da condutvidade Fe eda dnc ent reps de compesso ¢rarefaco adacente, ie $0 He nto de onda. O comprimento de onda do som audivel & muito eet eo hj quae xo de clo signictvo, mesmo em gases gue ee Toor de calor. Logo as conditen, na propagssio do som, » eee xe aiabiticas€ nlo isotérmicas. De fato, a condigio para a quebra sso esensepeoximagao adiabitica € que o comprimento de onda do som seia ae ele perewrso médio das molcilas no gis, que € uma stvacso xo (et Set 241) be on devo ws Formula pra a velocidad do som em 1710, quandoa tenors gases conbecida era a de Boyle. Ele considerou condigdes ister Peres a saicns «chee += Jap on vex do aan oreo) 2 ton caer de oer wm bom aot com os fesiliado experimental iT Nexis fazoives em sev modo bio? Mais de um sul dep Harte Tape mostrou 0 erro dé Newton ¢ apeentoy o modelo corete om Mon lena gue, naguela época, 0 coneito de enerpia no eta enendido De cermedinamica nem exists Tne resultado modifica © que foi obtido no Exemplo 4? Voot pode explcar gor que #weloidade do Som em um gis no é a velocdade quadritica media Gas suas moléculas? wow me sa A _— Clausius, em 1857, sugeriu a primeira modificagao do modelo cinético de um gas que pudesse explicar o calor especifico dos gases. Lembremos que supusemos, na formulagdo do nosso modelo, que as moléculas se comportavam como esferas duras e eldsticas € que tratamos sua energia como sendo puramente de translacdo. O calor espeifico previsto de acordo com este modelo era satisfatorio apenas para moléculas monoatOmicas. Alem disso, por causa do sucesso este modelo simples na predig&o correta do comportamento dos gases de qualquer espécie, em intervalos grandes da escala de tempe- ratura, acreditamos que ¢ a energia cinética média de translacio das moléculas que determina a grandeza que medimos como tempe- ratura do gas. "Ver “Newton's Derivation ofthe Velocity of Sound”, por Haven Whiteside, American Journal of Phils, aio, 1964 23-8 EQUIPARTICAO DA ENERGIA Sas viowana va oyouuvainds vei 2204 CAP. 23. TEORIA CINETICA DOS GASES ~ I Eniretamo, nj Gamjdus jenloressesben os fteressat Zane pelas diversas maneiras possiveis de absorca0 de energia; pereun- tamos, por exemplo, se uma molécula pode ou no ‘armavzenar energi@ internamente, isto é em outra forma que DBO @ de energia cinetica de translacdo. Isso seria verdade se tivésseme? idealizado as molé- culas nao como particulas rigidas, mas com? objetos que possuissem estrutura interna. Neste caso uma ‘molécula tanto poderia rodar © ibrar como possuir movimento de (ranslacao- Nas colisdes. 0 nodes rotacionais e vibracionais do movimento, poderiam ser ¢xS an roe contribuitia para a energia imema do Ar Eis ai entao Be modificar a formulagae da um modelo que nos torna capazes we etaice pera a energia interna do tm OAS Calculemos a energia total de um sistema que contenha um numero grande de moléculas, consideradas come ‘corpos que pessuem estrutura interna. A energia consistira de energia cinética de trans- lagdo com termos como tme,'; de energia cinética de rotacdo, com termos como }/@,?; de energia cinética de vibragao dos atomos na molécula, com termos como bye? (onde p é @ massa reduzida), de energia potencial de vibragao dos atomos na molécula, com termos como }kx?, Apesar de ‘existirem outros tipos de energia, tals como energia magnética, para os gases 2 energia total ser’ expressa com suficiente precisao mediante esse tipo de termos. Mesmo sendo de origem diferente, todas as parcelas da energia total sao formalmente identicas, isto €, trata-se de uma constante positiva multiplicada pelo quadrado de uma grandeza que pode ser {anto negativa quanto positiva. Pode-se mostrats ‘em mecanica esta- tistica, que se 0 mimero de particulas for grande e a mecénica newto- car valida, esses termos todos tém 0 mesmo valor media, ¢ due ESSE ie nédio depende apenas da temperatura. Em outras palayra & energia disponivel depende apenas da temperatura © distribui car Buantidades iguais para cada modo independente em f° & molécula pode absorver a energia. © teorema aqui enunciado € rreimado reorema da equiparticao da energi, ¢ foi deduzide por Clerk Maxwell. Cada modo independente de absorcao da energia € chamado grau de liberdade. Da Eq, 23-8 obtemos a energia cinética de translagio por mol das moléculas de um gas, que € 3/2RT. A energia de translacao por mol é a soma das trés parcelas 1Mo,2, 4Mo,? eyMo,. O teore- fra da equipartiglo da energia exige que cada parcela contribua Com a mesma fragdo para a energia total por mol, ou seja, ;RT por grau de liberdade. ‘As moléculas dos gases monoatémicos so dotadas apenas de movimento de translagdo (no possuem estrutura interna na teoria cinta), © portanto U =3nRT. Decorre da Eq. 23-11 que C, = = 43R = 3cal/molK. Entéo, da Eq. 23-10, C, = }R € a razao dos calores especificos é ¢ 5 Cp Tie Gi z 1,67. Suporemos que as moléculas de um gas diatémico constituem ‘halteres” (ou seja, duas esferas ligadas por uma barra | Essas moléculas podem girar em torno de qualquer dos ortogonais. Entretanto, seu momento de inércia, eixo paralelo a barra rigida, seria desprezivel em momentos de inércia em relagdo a eixos perpen- sa barra; en yares # 0855, a energia de rotagio co ' Radia! H1ePelo principio ds oraner eter os eu ace” cada 8 ie8 oon a est fous! com a parcela que © grau de liberdade de translaci: J noléculas de gas diatdmico, dotadas de ovina re go « de wranslacto, terse ae a U =3nGRT) + 2n(RT) = $nRT, a =§R e Scal/mol K oo tai 5 = 140. Nos gases poliatémicos, nosso modelo considera cada molécula on onstituida de trés ou mais esferas (&tomos), ligadas por barras je modo que a molécula pode girar energeticamente em Bf qualquer dos trés eixos ortogonais. Logo, para um gis rate, cujas moléculas possuem tanto translago quanto ro- tapos tmos: U = 3n(QRT) + 3nQRT) = 3nRT, ov ainda eR C.= 7 aT 7 3R = Scal/mol K, e Cc, =4R ou Cc ae pa a3. Examinemos experimentalmente esses resultados. Na Tab. 23-2 é apresetada uma relagdo de capacidades molares, determinadas fxperimentalmente, para gases comuns a 20°C € sob pressio de Toatm, Observe que, para gases monoatdmicos ¢ diatomicos os valores de C,, C, € 7 S€ aproximam bem das predigdes feitas para ts gases ideais. Para alguns gases diatmicos, como 0 cloro, ¢ para 2 maioria dos gases poliatomicos, 0s calores especificos experimen- talmente determinados sao superiores aos valores previstos pela teoria. E mesmo } nado mostra regularidade para os gases poliato- micos. Esses resultados evidenciam que nosso mo \delo nao esta ainda suficientemente proximo da realidade. Dh dexcartamos anteriormente a possibilidade de as moléculas monoatdmicas girarem, Ne realk dade, elas poderiam rodar em relagfo a qualquer dos trés cos ortogonais © fossem considersdes conn ceiros infos, tas como exferas.Implictamente, adotamos o ponto material como nosso model de molt cer nonosttmien, No modelo diatémico, congelamos um rau de liberdade, imaginando s moticuls " ‘porque ndo podera haver movimento a0 longo iva at owen va Ov oN s ae ee 39S 24 CAP.23 TEORIA CINETICA DOS GASES ~ 1 226 CAP, 23 TEORIA CINETICA DOS GASES ~ I Tabela 23-2 5 ch ss Tipo de Gis Gi caijmal K —_cal/mol K 298 7 ae ee = Hy O87 oe Distdmico Bs 403 os N 695 is Nie 6 ss 3 6,80 Pointmino COs Os 180 NH, 880 oe GH, 1235 i it ntribuigdes para a energia total “Nicos ine ts Go «pe devidas as vibragées Orr var nosso modelo de “halteres”, imagi- as Pree nabctis diatOmicas seriam constituidas de esferas =a = bis ‘ao invés de barras rigidas. Esse novo modelo ra irealferalndos) em alguns casos. Entretanto ao invés melhora bem 5 rorico dos gases, teriamos um modelo empirico, a aa um gas para outro. Poderiamos, desse modo, obter ee ae cricdo razoavelmente boa do comportamento molecular dos = Ses ‘empirico seria itil evidentemente, mas deixaria lo fundamental. : d a melhor estas idéias, consideremos a Fig. 23-6, tue mostra como varia 0 calor especifico molar do hidrogénio em fa0 ‘da temperatura. © valor 5 cal/mol K, predito para moléculas diatdmicas no nosso modelo, & caracteristico do hidrogénio apenas para temperaturas entre 250 K e 750K. Acima de 750 K, C,aumenta ‘continuamente até 7cal/molK ¢ abaixo de 250K, ou, decresce Continuamente até 3cal/mol K. O calor especifico molar de outros gases também se comporta de maneira semelhante. oL tt ti 2 60 100 200 500 1000 2000 $000 10,000 Temperotura, K Eis aqui uma explicagdo possivel deste fato. Aparentemente (veja iplo 7) a molécula de hidrogénio, a baixas temperaturas, tem energia de translaco, sendo por alguma razio impedida de . Quando a temperatura aumenta, a rotagdo torna-se possivel, que, 4 temperatura ordinaria, a molécula de hidrogénio em nosso modelo de halteres. A temperaturas figura 236 Variagdo do calor molar em faneio da temper, representada em esala oma hidrogenio dissocase ane © aleangada a temperatura de $3 Parte pontihada da cura seek! uma molécula diatimia qe sis? dissocia antes de 10.0008 entre moléculas provocam vibragdes em seus ecules deixam de comportar-se como corpos rigidos. A sno devido as suas estruturas moleculares diferentes, i res Peeoxar esse8 efeitos a temperaturas diferentes. Assim, es a jor0 deve vibrar, 4 temperatura ambiente. ult de es descrigio ser essencialmente correta, e levar-nos a f es je asio mais profunda. do comportamento das moléculas, ia digo com a teoria cinética Classica, Com efeito, si of ne fundamenta na Mecdnica Newtoniana,aplicada ot int numero de particulas, e a equiparticao da energia & — Cotten necessaria desta Mecanica Estatistica Classica. oi nSea a a equipartiedo da energia, no importa o que acon- a % (on interna quando a temperatura varia, cada parte da Me 8 EN anslagao,rotapao ¢ vibrardo — deve partcipar igual rd — Medio, No existe nenhum mecanismo clissico para wee a} comporamento. A teoria cinética exige que o calor ‘spit os gases Sei2 independente da temperatura. amos ao limite da validade da Mecinica Classica Logos 7m mos explicar a estrutura de étomos ou moléculas. Do usd HE que 08 Principios newtonianos falharam no dominio mots ag muito grandes (préximas da velocidade da luz) eles jv no dominio das dimensdes muito pequenas. A asa Mpxividade modifica as idéias newtonianas a fim de explicar dae inrto dos sistemas fisicos no dominio das velocidades o comper ea quantica modifica as idéias newtonianas para explicar ates A Eetmento dos sistemas fisicos no dominio das dimensdes o comport™nas. Tanto a teoria da relatividade quanto a mecinica aio Ped generalizagdes da teoria clissca,significando com isso quantica Jevam aos resultados newtonianos (corretos) nos dominios a eae mecinica newtoniana descreve de maneira precisa as nq acdes experimentais. Nos dois capitulos seguintes confinare- = jossa atenao a aplicacdes frutiferas da termodinamica e da a Cinética a sistemas “classicos”, 08 Segundo a eoria quintc, a energa interna de um étomo ou molécula é “quanti nda’ ipifcando que a energia interna do atomo nio pode ter um valor arbitrrio, Jecente a uma série continua, mas somente determinados valores discretos. Depois pasar de um estado de energia mas baixa para um estado de energia mais alta, ‘ iomo pode liberar essa energia, emitindo radiagao cuja energia ¢ igual a diferenca te energia entre 0 estado de energia mais alta e 0 estado de energia mais baixa. Quando dois étomos colidem, uma parte de sua energia de translagdo pode ser ‘omertda em energia interna de um deles ou de ambos. Neste caso, trata-se de uma coliio inlstca, porque a energia cinética de transla¢do nio é conservada A csergiacinéica média de translagdo de um atomo nos gases ¢ dada por 34. Quando 4 temperatura € aumentada para um valor tal que 37 seja aproximadamente igual ‘algum valor permitido para as energias de excitacao interna dos étomos, um niimero considerivel destes dtomos pode absorver, através de colisdes inelésticas, energia sufcente para ser levado a estados de energia interna mais elevada. Iss0 poder sr observado porque, apés certo intervalo de tempo, sera emitida a radiagéo corre pondente & energia absorvida. (@) Calcule a energia cinética média de translagdo por molécula, em um gis & ‘emperatura ambiente, ‘Temos, para T = 300K, EXEMPLO 7

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