You are on page 1of 16
Mikhail Bakhtin Teoria do romance TL O romance como género literario “radu, posficio e nots Paulo Bezerra Organiza da edigio rosea Serguei Borcharov e Vadim Kéjinov editorall34 pairs 34 Junin Europa CEP 01455000 rangi, $92 i al Tea (11) 3811-6777 worwedtora com by copyright © aor 34 La dit brasilien,2019 tei Paulo Bezerrs, 2019 opera © Mikhail Baki say eamgcent wth ma Vadimiowna Exits eons Georevich Bocharox All igh reserve “Tilo rena Tana: rod ak trai ir Copa, projet rico e eitoragio elton rier Mats Produgio Gris Revisio Danilo Hora 1 Eig -2019 uP Brasil. Ctaogasio-na-Fonte \sinvicao Nacional dos Esitors de Livros, RJ, Brasil) eich tem ogee eres teeeet Nata Sir in ene eet SET RET en, ‘Teoria do romance Il © romance como género literario [Nota 4 edigio brasileira nw 7 Sobre a pré-histéria do discurso romanesco « u (© romance como género literario. 65 Posficio, Paulo Becerra. 113 Sobre 0 alttOr en 135 137 Sobre o tradutor. ‘ ‘xigéncias do marxismo-lninismocao pmo genero literario «dos géncros como cinca histricosiemat- a sofa dasespeciesedosgeners | seria apoinese felizmente no temos uma Filosofia Contudo, ink satsfazer 38 0 toate cicia da iteratura, a rode a riqueza da ma avsrica por ela acamulada. A flosofia hegeliana dos thro pode nos satisfazer,e nfo s6 por su idealism, snot pg pot suns imitagbese pela decrepiude do ma- ffco sido ¢ bem-acabado. 180 ‘ine e com frequéneia 0 obriga a desviarse para a dest Stemtica eo registro de ftos hererogneos et Gesconexos. Por essas raz0es, no presente enssioy 203 fu dldicae um espago muito grande jgumas questdes diretamente vine ™ Thnntorco em que se basea, Atualmente, em n0s0s reza dos géneros carecemos de um apoio fio- da natut dificult mite 0 nosso t= edicado ero romaneso,tivemos de 1 elaboracio previa de al Judas a0 campo da filosoia indamentos da teoria do gm dos géneros, enquanto genera dstingue-se por diiculdades pecul Isso se deve & expec verb ' teoria do romance es, desconh cidade dor rcidas por outros géneros, ipo objeto: 0 romance é era do gneon ma co aoe 88 ror inks «aves Pree eases sauce come ee sid \ Tc — I on ESC raha 0 Fealizap ose oma lads plisias. Ox geek! say ge 6 sao mole pe 05 em uae pa neato histremene documenta eof 1m formagio.e ainda ina ros agem diante dos © formagio do género roma na luz do dia hist6rieo. A ossan nda est longe de ter enriecido, toxl as suas possbilid a, id 08 conhecemo acabadas, Sew antiga processo de form, da if profundamente envelhecid pode dizer, com algumas ressalvas, de ou até mesmo da tragédia. A sua vida hi conhecer € uma vida enquanto géneros, sido. © mesmo ae Os géneros base, istérica que pudeme, cabados, uma ossatura rigida ¢ ja pouco plastica. Cada ae delete se canon, que agen erate como una foresee teal auasesmelhane is Frmas da lingua ae ‘amos mbm i acabadas, uo proceso de fester, mergulhado no pssdo pe histo, e que sdo chee tno mormase eich de ngage, Todos ence giorea oy em todo eas, os seus elementos bases ane tag Iai velhos do que a eset co lose ne hojeoneten em maior ou menor ra, sa remota naturert coe acne ate: Dene os grande neon oromaneg wes ny do que ert so ios 8 ees oman ee serosa, sy es tado 3s novas formas da percep ial —o romance, diferente Ca. Math uma questo ey des ouvos gers nfo tem matron inne horse osdromance ms nso oc, eficazes apenas alguns protét one romanesco como ta Assim se cra a extaordinava difculdade da re romance como génera, Com efeito, eta, ia, um objeto de estudo totalmente dif outros géneros. O romance nao & siny : ia do ferent des terns de Plesmente umn género é in fino soo forma exe cos 0 Sie FE almente mortos2* Eo tnico ge. ose PC . ; duados ¢ Nrado por uma nova época dahstria vo a ofundamente consanguineo dela, 20 «por 50 eneros foram herdados por ela em sua os gas se adaptam — uns metho, otros 2 praigdes de existéncia. Em comparacio fms ena cos de xin Ee ere 2 rafal om 08 Ut05 ners. Lt por st siow Lecomte e onde o romance trunfa os vlhos doin 20 Mewtgram deformamse, Nio €3 toa que coos ee usta do romance antigo —o lio de ee ee eres ae dedica tant a conta sushi, i Re ee idee (etjevados da Antiguidade. re portant einferesaneo problema da inte dn csero a nade da atu um dad es ee nn peodo lio gro ai oe arra omana, na basa e médaLade Me- fr erator oman be mi ade Me ‘css pen do Neocasciamo na rand itera ert itera dos grupos soi dominant) — rod ro te rtp, epee i 9 a eae amo nica orden ta Sota Seana zada hierarquicamente,é meee ) aioe 2 ome . ee ec a ntng nag sence fs ie fe-aknd te Rand in rine Daas dee a (oT) ce ego es08 jee rio 0 romance some 2 ee bad, por personagens estabelecidas e dein Tiniar-se mutuamente, complementar amas idas, Ela 6S outtas oo 'ner0. Sao unidas e apes Os grades atau podtcns orginicos da pa Arisitees, Horio © Boileau — sie imbuidos 4a 24> fondo sentimento de conjunto da literatura © da lon ee aa combinagio de todos 05 géneros nese conjumo, ‘se ouvissem concretamente essa harmoni: ; fe entre si por sas profundas pec isso reside 9 iter exaustivo dey tratados poéticos. Todos eles ignoram eoerentemer remente 9 mange, Os tratados poéticos centfcos do século XIX oe cem dessa imtegraldade: sio ecléticos, descrtivos, doce ram a uma plenitude viva e orginica, ca 1. plenitude sntegral singular o mas a algo abuse: mente encslpédco, no se volt paa a posbidade de coexsncia de deerminados gener no conjunto vive literatura de uma dada époc, mas para a sua cocxtency ma cressomaria maximamente plea. Eclro que dg ig notam o romance, mas simplesmenteo inserem ente os ners existent (um logar de presi) stim, como ume nero entre generos, cle incluso na crests Conus roman ite oconjunt vivo da erat de modi ‘© romance, como dissemos, convive mal com 08 outros séneros. Nio se pode falar de nenhuma harmonia baseada ‘em miitua delimitagio e mitua complementaridade. O #o- mance parodi os outros géneros (precisamente enquanto se neros), desvela o convencionaistio de suas formas e de-saz linguagem, desloca alguns génevos, PrGpria construcio, reinterpretando-os reacemuandoses As veees, os historiadores da literatura tendenr'a ver oeeg apenas uma luta entre escola tendénciaslicritias,bacs {a exist, & claro, mas & um fendmeno perifricae haweien mente insignficante. Por as dela & ‘outra lta, mais profi incorpora outros & sua Dreciso saber perceber ae historicamente substancial gfe «8 ‘\ Facts seneon forage 0 resimento do are tafe generos Mer omens particularmente interesantes eas que 0 romances esabelse como ge. coil (POSES hreratuca€envolvida pelo proceso de sian eapecie de “erica ds gneos. so 10 Poe periodos do Helenismo, na dade Media sae imento, mas fi particlarmenteintenso ST ee ab tL an pee uo ce use rodos OF ox ier “roman sonido nage ou menor gras romanciaonse ode vaca” plo, o drama de sen, 0 de Haupemann, todo! ona oer aturalista), © poemanarraiv (como Chile Ha» | 2 va eticulats © Dom Juan de Byron), eat aliiea | oni alia de Hele). Agueesgineosqye | een com tenacdade sua natuen, eu ang ca- so ico, adguiriram um semblanteestiizado, De modo sre Genpito da vontade aia do autor quale fe ve oroaa de genero comes a dat sas de eslzasio se ie cattagio parddica, Na presegs do romance «io sero dowsnate, as lingages convent ds sears eatitamente eandnicos comesam aesar de modo ‘fierente de como ressoavam nas épocas em que o romance tio exisa na grande Ieatra!” ; SR atlas parodies de varios ras dos ene con etfs dies ecupu am aa rearse fen se por deine que sabi rae vaedades. AO fciniva do a0 ona di 4 Nas pacts a pre adr se — Co ansnc conor lara, a ral (Le Ba “alata Un di denny se Berger engine? barr0co, do roma, ‘al ie Rerer extravagant, de Charles Sopra Pa Sirpmental em Henry ling, Orel) do pyr seloonn Kit Aug Masta een feance romance € Seu magnifico te. Essa natura tit se no séeulo XIII), do eom, 2 gue nos rferimos? Fes we toma oe renova por cone do hee ‘romanescas” d, = maness d ingen vo nona.net aan Trodug mleca £9 € 0 mais iny le autoparodi xz nels a problematcidade, uma enpeaihc, roc sata a ore lata do pré- Mesmt ine 10 onde ia ¢ mostrada com ssa influer npr ncia pode ser estabe- indissoluvel- Prio romance lec nero em formar rg SAF, ori rete emo | calidad, $6 0 que etd em formagio ia tags. © romance Orns 9 PES - er eam. do desenvolvimento, literério na a do deat ge porque € quem melhor exPres, sage um ovo mundo, pois € 0 ease mundo e em tudo consan- fem muito, e continua 3 de toda a literatura. Por ‘Gominante ele contibui para ar ‘eeos gener, contamina-os elo seu Pinacabamento. Ele os atraiimperioss porque essa Orbits os as da formaga a cdereoncebid© POF ince antecipou M0 roma ie jatar dese 2s ir a posiga® ie 10408 08 Je formagao i erp sua Orbe pressament ott Pe a enna fundamental 9 esenvolvimento ‘ ‘Misso reside a excepcional importincis Se mm com objeto de etude Fat 2 teora€ ica isi da Teratura. rent, os histories da Iterarura eos edun esa Tuta do romance com os OUTES ESS acabs re fos os fendmenos da “romanciaao’y vida lu- se taoolase rendncias. Por exemple, es chamam ur {Gana romancizado” de poema ronnie que écorreto} Prepon que edo est dito, Por ws da Polen superfi= «ree eamulto do proceso lies cle ne energam 08 andes esseneiais destnos da literati ¢ ‘da linguazen sas personagens centais si, antes de ada, os gene se eat que as tendencias «eos S30 PSS perso- TRagens de segunda ov frceca order, ee ga literarara revla a sua fa] imetPe ladeem selagio a0 omance. Com os oun GE an rac rata de um abet amadurei9 co deado claro. Em todas Po generos conservaram sua eal tua variages a0 Tonge 3s perifericas ena aft a6 BO kee ee cclsnerin rocco sua dene mest ramones como eo eto 4 Iter ess nero acabadon ni de substancial 0 con aquilo que jo neeseut 1 i fora fois on ito poo veel. AP inhale ei don geen : Fao vai bem eng lidade que née i 'S 05 géneros rom ‘dO no diz er oa fronta manee coma neces 8 Teoria , . idade de uma ror Bénerosse ge rules 20 taba metcuons dos peste * tr eae meso Material hi squisado sie de g istic, a “ dec ne Wests ind orig AME OU Ibe 38a questo do gencro east aed do principial minimamente eon sideri-lo sat Jou nero cure ati Kroege. Gragas a0 ou uma solu ‘ota, Continua miltiplos planos, a : vung in conc et sate cr or tnimento eleviandade, inacessivel lag que POPE! pica como a vote jana Heloisa, 0 pref (iat Weeel a Tobias Knauts: ass Shes © manifestagies Heiter ede Lucinde’ banger todas as variedades teletica, participam, em com romance enquanto género. forma profunda e coreeta ea mninantes e em voga) € num mento. Sao elas que mais se aprox posiio especifica do r0F ‘comensueae pelos outros 1a de amor, ainda que os maio- uma histori sume evropeu sejam interamente des 'o romance € um genero em mente amor0s05 usar magnficos roaAnes et TES Se. r do genero romanesco”, desruidas carne as incorporadas com onestidade, e+ iy podeviam see mencionadas em mimero12- jespreeivel depret eT greresances e coerenes sio aquelas defini va ado romance dadas pelos préprios romancis” “s uma determinada variedade de romance ¢ necessiria e atual. Assim Sinica cocreta, Jebre preficio de Rousseau a Julia ow A “aslo de Wieland a Agatlo, de Johann im sio as iiimeras deelara- dos romanticos em corno de Wilbelre exc, Tas declaragOes, que nfo tentam “de romance em sua defnicao pensagio, da formacio viva do ‘Com frequénca elas refletem de romance com 08 OUtFOS ears mesmo (tas varedades de romans 1 dada etapa de seu desenvolei= imam da compreensio da Tieratur impossivel Ge ‘implo, 0 aluta do a ee c seu herdi homénimo. ‘Sua continugio € & preficio de Wie- noma de oe Se (dot | "Nesse sentido, ganhs de manifestagbes que a€OmP34! ge ne Tes n 4 oS pmance de Blnckenburgs tada por Hegel tate A Ince que. = ‘essenciais (Tom Jone a ie dee ea Jones, Agatio, Wilhelm Menges *28ctagn *i86NCiasapresentadas 282M Podticos 0s outros géncros dh < en She ao spe ae ne ‘ser apresentada como, 2, 7 maa formagio, em mudanga, swat ou hie romance deve se torng ca oa tals |. Em todas Processe = teristicas as seguintes e Noro mance nao deve romance (ao mane be ‘mental de Samuel Tien ‘mancistas. Aqui o roman teoria vinculada ela cn ah ey den Roman 7 ich von Blanc henby fies si 174.1736), trae deca Chita ee Wi 3) kis ; -Y ce autocrtico que deve enovar eos da teraredadee da poeticidade camenijo do romance com a epopcia (© 8 sm lado, parte da ctitca 20s larmente do proprio tipo de tem por objetivo hastear 2 dererminante da lite- nero critica 3 comps so dos dois) & POF os rerarios (particu erepica)€5 POF OURO vo romance como género tara mee maghes € exigencias que acabamos de apresentar_ Sean Sines da acon dT pom evem,evidentement, ua tora ro Nilo com inguem por grande rofundidade floor oe een eas afirmages io para nos um reste je romance enquanto gEnero UF tu ao nferioe — se no superiog— ister o" TN parte seguinte deste ensiotentariabor rents enguanto genero‘em formal, de toda a lire- oh Mas i ho da natureza sae eabega 0 process 4 I de Moderna. No pretendo defini cnone © a ena erara (em sua Kt m0 om SS” tema de si gener conto tetare f3t ‘Specuiaiades eu Gh de todos os genera, peculiar shiva endéncia de sua propria mul a afugncae agi sobre o est a eens ni an pcaiades basars e Pot ings roman 05 Os enact i wu consins imagem literaria 00 . ida temporais radical das coordem Ge constr da imagem erin ee ee we a zona de contato maximo com sto omance, presses cnt Pea) em incon presente (8 atualide2T cculiaridades do romance est30 Or “oases das es sH0 condcionads or ricamente i saida de uma condigao mica de a iso semipatriacal a cna dap da economia Monet ana mais e interlinguisticgs ye 8 5 € lembos apresey rd MOM-$e 0 fat i inate de * primeira pecularidade estilistica do : i ativa pluralidade de lingus de sar da nova cose ae Me ara as novas condigdes : te a Sociedade eu : mance, conscéncin clr « ante nea ‘nara assim de uma yi am i Yer por todas ede mad minara © periodo da coexisténcia, male acionais. As linguas se interilu rina pat — Pode ver a si mesma a luz de our linge © mundo se is uma lingua 6 a. Terminara igual woldad das vias“ em dada lingua nacional, ous laletoserscoriais, dos disleto pera, i clase, dos anges, da lingua line, en dos géneros no intr Foca O* 0 iteroe de uma nga 2 imtegsar 0 prog ssi, profistion Fitia, das linguage sem lteritia, das €M agi © passou 0 autora ica romano nce ee aN om isda ree velume gong OES Bris do mcm Teoria de rman, see Aetiia. N.da ty ele dpe Oy ke scars, a inguagem passaram a > isan dear de St © x oon interiluminagio externa €8- onde tm condixies de absolua imuta ean ling Font, VOCS ore gue renase, roroase qual me jancia que nla crit w.od oe a ing ESTO fon composi \agicay ee) 60” para a com mente utes PANE mente plurilingue, entre a lingua ¢ esse nner Trea lingua e 0 mundo real — et 1 oto ot eiraente nova ees de nore seer neat nora pls de ToS bee ros 05 gineros aca Ciel PHS 000 nme fecad sudo Ae tam rs epoeas do me eros, o omar fFMOUSE vipa de outros BF iiinguismo externo € int so que 0 roma ec dee tn ti ei om vein ca i ee aoe ae coe a rer . pidades, 8 a : “os da estrutura do géncr 9s condicbes eur do pli a “On a evn are so sao ‘eee omar ech do absolute” segundos inde itu a Sn oye coe pica 7m a ‘como ger eririo * Veiamos de modo mais d xlo mais detalhado cad constitutivs da epop Smad pope ls © mundo da ¢ “ mundo dos “principe Peso hericg cipios" edo “apogeu fare "ional, histria nacional, o mundo dos pais dog oo € aka do dos “primeicos” e “melhores EES, ma s*. Nio seu erido da epopeia. O desk saa ‘80 represent, me presenta para pastedev sng St ee “niveg Passadg A epopeia nunca foi um poe Mo Béner, Propria época (ou seja, um mento do to géneto definido que conhe eee ; ino at puma steps ep te ee Poema sobre o pasado, ¢ a posicao de ° +2 ovo de quem pomumlaedineens SsPoeine dels conta, ¢3 poo do a um nena iungielpara cl» posto ee sabe dace Oden icy prnen eae et : distant do dzurony Porine, digo ox cor amarada/ Nascevas € inicio contemporineo soe o conte ‘smponen (Ong me gens do Nicvid Onde voce ny nt Sims Se to enh ce P0.¢num mesmo nel exftoges ge Mes te ‘eto representa doshersi encore {Rieroa inne diocese oe relitnca ica. O meliador eae cles ¢ a oe soe asoligco temporal consign e com sear, mes0 nivel Poreomepsine 3 band exper ce ea loan Onegin, capil seated) OVE 2 ype 1a teansformagio radical — passar pao tpguanto ero defido real que Fa reo. NOs id enconteames um género 29 80 Teg endjecd e quasenecrosado, & i sscabilidade, sua absoluta falta de ingennidade Su poet eo a sa velhie enquanto género, 20 seu ica dle" No entanto, podemos apenas conjecturar s0- 2 dine Raneamente qe Poe ssado. e 6 precis passados€ gramos bem mal, Aguees canto ipo- oa genes que antecderam a fomacto da o- ea wadigd do género pico, ue seam can pein acriagio d eco imediato dos aconte bre os contemporaine ¢ ces supesto ca Por isso, 36 podemos conjecurat 10s ou cantilenas primigenos dos ret fundamentos para pensar que ‘os cantos épicos tardios (8 dB reymentos que acabavam tos nds nao conhecemos. solo como eram esses cam edos. Eno temos quaisqus fossem mais parecidos com ve aro que mea seo” poe sr perio coerce yate dis dese ornate Sent Soar lyr doe ed TOES fo) nent le pene arte omen pee comme a8 POSES To presente noo pasado no passe 28 er SIE ou at co MO, cm gn pn der oromuer eo meee Hs “ ca do sptempans Om eer coma mere - aun gaa i su tie de aus aes verica na claps PrEBENETO camo bei male sina 20 5 Po" sham et ea ce ants Ne ‘opus 0 paseo 8 ne a marifesragio cuter Sorat ecm rosa ere de Cle sobre > nesta i ome ck conhecems) do do que, por exen 2s nosss ati White fe ht . Aqueles, CAMEOS Epicgn fH : 608; 805 quais tem ee ‘1 surgiram depois rears antiga e poderona rth, para seus conte O88 tradicag La mporineos, «ya 8 das epopeias, ja no solo da Bhs tarfoem pare sar cio do apogeu nacional, como se on enn 805 pei vida. Em certo sentido, nas condigé aus onic Scrat ends os opens i ys ancestrais ¢ fundadores & ac desenvolvide no ter aigto Gn os cv gor extn dade etn PPM SMO ES sss evan per js So am ee Por uma distane dlistincia quae vind ont tls nacre « fendmenos do universo pes «tudo o que senate be da il Pores scm forms de gates ey oy * ado épico absoluto éa tinica fonte ado, © pass ‘bom para 0s tempos pésteros. As- soe Fe do que é princi forma da epopeia (an. rT ac pstado co chao de 5 28 orem sad amb geo psd al ve de qualquer raved, eae cece aa sg ao presente, Ele €islado de todos os tempos = |imite absoluto, sobretudo do tempo em rreriores por um 2 rrram © cantor € sus ouvintes. Por consegsite, os i ade se pleas, Desruiee ie se pene Ne se pom one ado épico € absolutamente fechado ¢ acabado. £ fechado Soom een ots sine, No rc “toner pono ce ts Nemo a ai rs psmos meio rc ans eres a eld sing se mole enor ss nano ya cs sae Scum orl sloncoemport “ eo em, asada ps aiden tenes a spent atte pe end nacional epoei esi Te apenas a fore ata de et laa Fonts fas a oP nsec qu oes 0 keds pei oavel see como Ine €ianene 0 passa- fea prop forme da ePoPS xe por estar iso tamente PO neo bein * do absolute. © discursoépico & scs0 GeO € discus basa O universe épico do passado sbee sivel 4 experiencia pe wo adage Pe Marea lt scl experi pessoa e mio admite 9 po ice avallagio pesoal-inividval. Nao pode ser vag Mt ado, pace woe pode oa de nung, alba, ele nado pod e le set experimentado, anali caked trado em todo dado mp0 a ‘seu interior. Ele é dado ay cone, saint da xi pra congo un tetamen prete pela, ner es dde seu contetido, nem das de ig autores: tudo consiste no trago form: et foi oni) conto do ge ne pamento ma impessoal ¢ indiscutivel (col sag ‘ente} © a significgao universalmente vali Spitiees ‘ede seu ponto de vista, significag wee wacom ewes tte da distin pin on scoters da popca como nero Con lo essa que exclui qualquer im também oca- 0 erceiro trago construtivo © id dissemos, o passado épico 2° Fike io trio es nico ramormando seman he IE 9 Pv he atrial eo en omenca (condusindo-e pl redone els iis do rio dough ome om saunter 30 conkeinento © peta dena ern A PE (Quando romance sco uns s ogénre domi s tora era ses demining do conbeenen: finds ext contac dae Ext um nit abot, um primero suc rascimento",9 “lade Moesna™ ee "dade Media”. 6 “Re. goth , eins mo ¢isolado dos tempos postriores por jo <1 9 et cavel, € isolado sobretudo do presente " ry dos filhos e descendentes, no qual se roerte oe os ouvintes das epopeias, onde realiza easy outto lado, a lenda isola 0 mundo da epo- rresoal, de quasquer nova inerases, esoal de enendéo interpretélo tos de Wt. © univeso eco € ao im no s6enguanoacomecimen- 2 an ab mr .r; naio se pode medi-fo, nem. reinterpreté-lo, nem etc taea pronto, concluid e€imutivel ano co 10 sentido, como valor. £ isso 0 que rola O unierso ico pode rent, mas no se pve ck te expeieela : nova avaliagdes revalié-o, vo fato real quanto come ‘jrermina a distancia épica al see apenas aceiro de modo rever Tec esté fora da dea da atividade humana de mudar © ra, Repetimos e ressaltamos: essa distincia existe eral épico, ou sj, 20s acontec- ‘ambém em relacio is Sacer cong do lin essa a epopeiaromou'se um interiluminagio das lings finer emicomencoal semi me gale st Geer et Team neem ments te 18 0 een ease foxngraiico. (N. do T.) de discus so, me omen 0 A onal conclusibilidade do ponte dey: lo sentido ¢ ato tio zona da ariel ‘bd °. ie — ; imagem absoluta dig 5 vossivel Contato com mf macdo, inacabada ¢, por isso, ma en Média. Na hase de todos exe att le Classica ¢ qg0 NMR, Ns ase de tds exes gers eleva i zz ma avaliag = 5,0 mes, lenda, uma andloga distineia hietérquica Peet? P2Pe da nw lead a edad cameron eh i vilido da representacao, A realidade contem ule tntegrar os géneros elevados apenas em suas o ‘iqucissupetiores, i dstanciedes pee mesma realidade, Entretanto, a0 a oe soled prox a de dP staid famine, ontetide como também de ico se constrdi na ado campo orn pe mada aro, em Sims vencedores e herdis com 0 passado, en. 505 elos e vinculos mediando. da “ale a atualidade e de ca mre Mi cay .*< sjewados acabados, a lenda também man- cio bora seu papel nas condigdes da : + venta a se fornar mais convencional gon 0 8 Sal aber poet yniverso da grande literatura da po- rnlinhas Bera TG passado, no plano distante da me- Se passa elativo rel vnelado 20 srs mes OU jnuas tansigBes temporal sim no passa- mncipios © do apogeu. O passado é dis- Bee je fechado como um eiculo. Iso, eviden- 1 Ne Go claboradas de forma sutra (os mazes to", poet constr sua imagem 20 Fe estas; eam 05 its do pts a Sian fon Ang, No ine de manu fete erat neramente dierent — mas eon so. No gnero do “monume vee ament expesca — dag Sn pein Sy PL Tt ccane meen SES erode se ne sc Se RT pte aedeennrertere tree ‘tn i Shee ere wo ee oe es ec sseecenerao comarca heii yeaa em CC od pate 2 aoe “paws «ado tempo. Eneta Po concluide e fechado ey ‘aneira do tempo d; - a zona da ie ie ‘Asa como soda personaiace ol rand iar ln ee enh cones nclusibilidades+ POs ene ied i Festi duro fan "orto de mda cirete es on brent em Esq cn te iat Py er 8 nau sjdade contemporinea era realidade ‘ainda como ponto dé ag avaliagio artisticas. O foco estar 00 pas aliagao 96 poderia. vrerpretaca0 & Ja ni {aoe de tal avs x30 ee algo passe fier, me vy everna sem cio nem fmt; a ele falta completu- ro era concebido er eso, essencia. O ft i fo pesente,esseislmente En oa fa catiserofe. As caregorias ‘psoluto e do fim absoluto ‘ensagio do tempo também ado, 0 fim é obs" 0 do Pr final, a morte finaly * remporais do inicio 2 ovgncia extrema para as reife passado. O inicio ¢idealiz vi smorte do deus”). Essa sens ia dos tempos, por ela def en wos os genes clevados a ANGE narrow C20 a fundo a prépeia ba wer ncles mesmo 025 €P ‘e mesmo depois diss uida, passapeica resem peincipio nem in” era, OD- jo gneros bas. Mas, sabres ne vido (a cavirof vecim come a hierarati fy idade Media. E Ps sntes — até o século XIX, X realidade conremporae3s “bai sa" presente, e882 “vi jcvo da representagio sO wee blero de cepresentacao rine

You might also like