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Quaita-feira, 4 de Novembro di 2020 em Mvembro de 2020 1 SERIE — Numero 211 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E. P. AVISO A asi pice no Bolin da Repo dove sor remain om cite evidamente autericada, uma por cada assuto, donde Conca or soe Indeagbee neceesrias para ete een, 0 svorarmeno segura, seo ‘aude: Para publi no ) a perigosidade do mar; as zonas de perigo; 4) a existéncia e importincia dos ecossistemas sensfveis; ¢) a proibigio de venda e consumo de bebidas aleosticas; DP acertificagao de qualidade. Anrico 45 (Ginaiética para Areas de Risco) 1, As rca de risco sejam, as zonas de perigo, ou, zonas interditas devem, sempre que possivel, ser sinalizadas através 4a colocagio de sinalética e delimitadas, quando necessirio e exequivel, través de bareiras de protec. 2, Constituem zonas de perigo-as praias que estejam sujeitas 120 risco de desabamento ou que sofram 0 impacto de correntes fortes que possam ameagar a vida dos utemes. 3. Constituem zonas interditas - as praias onde os indicadores qualidade das fguas ¢ areias revelem um cenério de ameuca 2 vida e satde dos utentes 4. Compete a entidade do sector do mar, responsével pela sudministrago do mas, proceder a declaragio de uma zona como de zonas consideradas dteas de risco. 5. O levuntamento do estatuto de Srea de risco deveri ser ‘ntecedido por uma acgto de vistoria que comprove, através das ‘écnicas, métodos e meios adequados, 0 desaparecimento das concligSes que conduziram & desisio de proclamasio, Agric 46 (Ginaltzagio dos Canais de Acosso © Zonas para Instlag6o de Boles) 1. A sinalizagio dos canais de acesso a utilizar pelos utentes € pelos meios néuticos é definida em fungdo da procura e de acordo com a administragdo das praias outorgada aos Srgios de representagio do Estado ¢ entidades descentralizadas. 2. A implantagio de sinalizagao dos canais e zonas para instalago de béias de amarrago, bem como as caractertstcas destas amarragées, so definidas em fungao das caracteristcas da praia € slo sujeitas aprovacio pela entidade do sector do mar, responsével pela administragio do mar, ‘CAPITULO V ‘Acampamentos de Pesca e de Aquacultura ‘Asngo 47 (Responsabilitades dos Pescadores © dos Aquacultores) 1. Para além do disposto na legislacio que rege a actividade de Pesca e aquacultura, os pescadores e aquacultores que exeroem ee nee 1759 4 sua sctividade, na zona costeira e nas praias, devem observar regras de boa gestio ambiental, designadamente: 4) gerir correctamente os res{duos, com especial enfoque para todo o tipo de pléstcos, inchuindo as resultantes da actividade pesqueira, nomeadamente cordas, redes, boits, linhas, anzbis, equipamentos de pesca, restos © on destrogos de embarcagdes, bem como manter impos os acampamentos de pesca e infra-estruturas de aquacultura marinha; nfo destruir ou danificar as dunas a vegetago costera; €) eolahorar com as autoridades, concessiondcios eparceiros nna adopgiio de melhores préticas de preservagio «© conservasao dos ecossistemas marinhos. 2. A inobservéncia do disposto no ntimero anterior constitu ums infracglo sancionével nos termos do Anexo I. CAPITULO VI Fiscalizagdo, Intracgées e Sangées ‘Anrion 48 (Protecgéo ¢ Fiscalizagso) 1. A protecgao e fiscalizagio da zona costeirae das praias visam 4 prevencio © o combate & realizagto de quaisquer actividades ‘que perturbem o desenvolvimento harmonioso da zona costeira © das praias. 2. A protecgio e fiscalizagio da zona costeira e das praias € exercida de forma coordenada envolvendo todas entidades ‘ompetentes, nos termos da legislago especifica devendo na sua actuagiio levantar os autos de noticia eproceder as apreensdes que se mostrarem necessérias, bem como exercera acgio pedaggica sobre os prevaricadores, 3. A fiscalizagio poderd ainda ser realizada por agentes ccominititios © entidades afins. Axmgo 49 (Dever de Colaboragto) Todos os utentes, concessiondrios e demais operadores da zona ‘costeirae praias devem eolaborar com os agentes de fiscalizag30 na realizagio das suas actividades, Arico 50 (Proibigsee) 1. Em toda zona costerae nas praiassio proibidas as seguintes aogies 4) a extracgio © remocdo de areia seja nos areais ou nas estradas, bermas © passeios, a néo ser em caso de devolugio a praia »)langar,abandonar,despejar,enterra ou queimar qualquer tipo de resfduos slidos ou Iiquidos; €) a destruiglo de ecossistemas senstveis; ) gerar lineiras nos ecossistemss sensiveis de praia, unas ‘ou mangais; ©) destruigio, deslocamento ou remogio de qualquer sinalética ou barreiras de proteccio existentes nas ‘raias e demais zonas da costa; Do descespeito pelas sinaléticas colocadas 20 longo da ‘cosa, incluindo ir Sgua ou nadar em caso de bandeira vvermelha, nio acatar as condigdes de uso de zonas de Dalneares, fora dos locais definidos para efeito, os eae de sascaedopetanpelon ‘Orgios competentes; 1760 ‘h) 0 uso de embalagens de vidro e plisticos nas zonas balneares, com excepeo dos estabelecimentos de restauragiio devidamente licenciados; i) 0 us0 de fogto ou fogareiro para a confecgiio de alimentos, fora dos locais autorizados para 0 efeito: Joalivio de necessidades fisiolSgicas fora das instalagdes sanitérias; ‘}ousode equipamentos sonoros ede actividades geradocas de ruidos acima de 85 decibéis na curva “C” do ‘medidor de intensidade de som, & distancia de sete mictros da origem do estampido ao ar livre: Da prtica de campismo fora dos locaiscriados para o-efeito; ‘m) acirculagao ou estacionamento de viaturas ¢ motorizadas sobre dunas e areais, salvo nos casos expressamente previstos na legislagio geral; n)aexploragio, abate, destruiglo ou remogio de vegetagio; 0) o exerefcio de caga de qualquer espécie de fauna. 2. A inobservineia do disposto no mimero anterior constitui uma infracgio sanciondvel nos termos do Anexo Il Agno 51 (intrecgdes © Sancées) 1. As infracgdes ao presente Regulamento sio sancionadas com multa e scompanhadas de medidas de recuperagio ou de indemnizagao obrigat6ria aos danos causados de acordo com a legistacao especifica, e, sem prejuizo de aplicagio de sangdes penais a que derem lugar. 2. As infracgées e sangdes constam do Anexo Il. Axmigo 52 (SangBes Acessérias) Sempre que a natureza da infracgao o justfique, pode ainda «8 autoridade competente, simultaneamente, com a aplicaso da ‘angio de multa, determinar a aplicagdo das sangbes acessérias {que se mostrem adequadas A proteogio dos ineresses consagrados pelo presente Regulamento, designadamente: 4@) apreensio de equipamentos © produtos em situacao ‘regular ov ilegal; +) suspensio de autorizagdes, licengas e alvarés por um periodo méximo de dois anos; ©) suspensto do exercicio total ou parcial da actividade infractora; 4) remogio compulsiva; 6) encerramento de estabelecimento; Ayreversto para o Estado e ou para os érgis de representacio do Estado e entidades descentralizadas das infra- estruturas¢ equipamentos em caso do ndo pagamento dda muita, nos termos a definir. ‘Arno 53 (Pagemento das Multas) 1,0 prazo para o pagamento da multa é de 20 dias a contar da data da . 2. © pagamento deve ser efectusdo mediante guia emitida pela entidade competente, na recebedoria da Direogao de Area Fiscal respectiva. 3. Na faltade pagamento no prazo referido nom. 1,0 processo ‘serd remetido ao Jufzo das Execugées Fiseais competente. 4. Para cfeitos do presente Regulamento, amulta 6 determinada tendo como referéncis, 0 salério mfaimo, em vigor na fungio piblica, —— 1 SERIE — NUMERO 211 CAPITULO VII Disposiego final Agmigo 54 (Subsidiariedado) © presente Regulamento no prejudica a aplicagéo 4e prinefpios e normas previstos em Leis em vigor, sobre amatéria de gestto e ordenamento de zonas costeiras ¢ praias Glossirio [Anexo I - atinente ao Artigo 1) @ 1. Antepraia - zona terrestre correspondente a uma faixa de Jargura varigvel, contada a partir do limite interior do areal. 2. Apoio balnear - conjunto de instalagies amoviveis destinadas a melhorar 0 usufrato da praia pelos utentes 3. Areal - zona de fraco declive contigua A linha méxima de preia-mar, constitufda por depésitos de materiaissotos, tis como areas, arebes,cascalhose calhaus, sem ou com pouca vegetacio, ¢ formada pela acglo das éguas, ventos ou outras eausas naturais ¢ ov atiticias 4, Areas de risco - dreas especificas inclutdas nas faixas de risco definidas para litoral baixo e arenoso, as quais devem, sempre que posstvel, ser assinaladas como zonas de perigo ou onas interdits. 5, Areas sensiveis ~ espagos com elevado valor biolégico, eomorfol6gico ou paisagistico, tendo em consideracio critérios ‘de raridade, valor estétco, cultural e ientifico, © 6. Capacidade de carga da praia - nimero de utentes ‘admitidos em simmultineo para adrea de uso balnear, em condiges. adequadas de utilizaglo da praia, 7. Concessio balnear - autorizagio de utilizaglo privativa de uma praia, ou parte dela, destinada a instalacao dos respectivos apoios de praia, apoios balneares, apoios recreativos © equipamentos, com uma delimitagio e prazo determinados, com 0 objectivo de prestar as fungées e servigos de apoio ‘a uso balnear. 8. Concessionério - titular de licenga ou autorizagto para a exploragio de equipamentos ou instalagdes balneares, mediante ‘© pagamento de uma taxa, bem como prestagio de determinados servigos de apoio, vigilancia e seguranga aos utentes da praia. 9. Costa-6 rea do teritério nacional formada pelo ambiente ‘errestre directamenteinfluenciado pela acgo do mar, incluindo praia, as dunas, os mangais ¢ pelo ambiente marinho localizado junto & tera. o 10. Dunas - sto colinas de areia amontoada pelo vento A beira-mar, ® 11, Eeossistemas sensivels - so todos aqueles que, pelas suas ccaracteristicas naturas ¢ ocalizacao geogréfica, sio susceptiveis de répida degradacio de seus atributos e de dificil recomposicto, | Neder bebidas sleolicns nas zonas balneares, fra dos loaisexpressameniedeindos | €wiizios minimos © apreensio das bebidas (ir rmbalagens de vdeo nas zonasbaleare, com excep dos estabelecimeniorde| 3 alios aisamow ¢ apreensio das embalagens para o efeito ou liquidos 5 | Usa fog ou fogarcro para & confegio de alimentos, fora dos locals auoruados |? enaror ‘afnimos © apreensio do equipamento em ‘caso de reincidéncia 7 = oe oe 7_| Gerarlneiras nos ecosistemas sensives de praia duna ou mangal S$ _| Alivio de necessidades fisiol6gicas fora das instalagbes sanitérias sar equipamentos sonoros ¢ de actividades geradoras de rufdos acima de do estampido ao ar livre 12 salétios mfaimos 1 salério minimo 85 decibéis | 6 salérios mfnimo mais a Fe care) medldor de itensidade de som, &distincia de see metros da origem | apweeneto dor ‘equipamentos bermas ¢ passeios, salvo em caso de devoluglo a praia 10 | Extrait ou remover areas na ola costeira, ainda queso tenham dcslocado parade Nos termos da legislago specifica 11 | Pritica de campismo fora dos locais autorizados 2 salérios minimos mais a apreensio do equipamento de campismo 12 | Destruir ccossistemas sensivers 6 salérios minimos 13 _| Conduzir ou estacionar viaturas ¢ motorizadas sobre dunas © arcals 16 salérios minimos 14 | Explorar, abater, destruir on remover vegetagiio 6 salirios minimos ce apreensio do equipamento utilizado para a pr infraegio 15 | Comeaaian qualquer espécie de fauna marinha proibida ou em perigo de extingao [24 salarios minimos 16 _| Nao cumprir obrigagdes como operador econdmico 2 6 salérios 17 _| Realizar de eventos na costa ¢ nas praias sem prévia autorizagio 24 salarios mfaimos 18 _[ Nio cumprir as obrigayies como promotores de evento 2 24 salirios minimos regulamento 19 | Implantar construgdes ligeiras, mistas © pesadas contra 0 disposto no prevents conforme a legislaglo especifica e arrecadagies 29 | No observa a regras sobre sistemas de sombreamento, quiosques, barca ¢ tlds | 12 allow ‘minimos e remogo das infra-estruturas a expensas _| do infractor 24 J Insalarpaingispublicros, cartazes, fainase banderas ou qualquer outa forma de [24 salaries ‘inimos € remogio ‘Suporte publcitio ¢ ainda meios sonoros contra o dsposto no presente regulamento | das infta estos ¢ expensas do infractor 22 _| Nio respeitarasciclovias, acessos pedonalse passadeiras 23 Scuparemporra a praia sem autrizagto ou contra odisposo no preemie Fegulameni| 12 sales mfaimos 3 salérios minimos 24 salérios mfnimos 4 DE NOVEMBRO DE 2020 Decreto n." 98/2020 de 4 de Novembro Havendo necessidade de Barantir a protecgao adequada, conscrvago, Sesto sustentivel, a fruigdo e considerands simbolismo da antiga Capela da Paréquia de N'Hlamankutu da Jereja Presbiteriana de Mogambique, no adensar da consciéncia farionalisia€ na luta contra a exploragio e discriminasto, Jo deaits ComPeténcias que Ihe sio conferidas 20 abrige do disposto no n.° 1 do artigo 7 da Lei n. 10/88, de 29 ae Dezembro, conjugado com 0 n,* 3 do artigo 12 do Decrerg ‘Antigo 1. & clasifiada a antiga Capela da Pardguia de N'Hlamankulu da Tgeja Pesbteiana de Mogenisenc lovalizada na Cidade de Maputo, Distite, Meg 1763 An. 2. A antiga Capela da Paréquia de N’Hlamankula 8€ B, devido a0 seu valor histérico-politica Art. 3. A antiga Ca € propriedade da Tere deposirio, Art 4.0 publicagao, Aprovado pel de 2020, Publique-se. © Primeiro-Ministro, pela da Pardquia de N’Hlamankulu ja Presbiteriana de Mogambique, seu Presente Decreto entra em vigor na data da sua o Consetho de Ministros, 20s 13 de Outubro Carlos Agostinho do Rosério, ANEXO Coordenadas Geogréficas da antiga Capela da Paréquia de N'Hiamankulu da Igreja Presbiteriana de Mogambique e Zona de Proteccao ‘COORDENADAS GEOGRAFICAS DOS BENS QUE FAZEM PARTE DO T fuaesticooas CONIUNTO DOS BENS DA ANTIGA CAPELA DA PARGQUIA DE (UMETES 00 TERRENO NULAMANKULU DA IGREIA PRESBITERIANA DE MOCAMBIQUE _ANTIGA CAPELA 0A PAROQUIA DE penree | (S25857 072” ee3zn3r44.7) ‘nmesostsomonsars ne a oy ‘ume csr corona (SD iictonasesrece’s yay ® ANTIGO SALAO DOS JovENS vo ences © ircowistasmeses an tes ronan eran Omar cmon _ANTIGA RESIDENAAA 00S | ieee eee asesrors- eeszearesor (25057 04s" een a7220%) Ea 46 1) S25 oF OF E32 33 457 ‘S257 08 E 32° 39 48.0" S 25°57 00, E92 9943.5" £32 33 46.6 144 £3 33 407 Ean ar ara

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