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‘Cenério FILOSOFICO contemporineo Tudo aquilo que é real & racional, tudo aquilo que € racional € real. O verdadeiro infinito &0 processo dialético (Friedrich Hegel), feriomenologia do espirito, a ciéncia da l6gica Nao € a seligiéo que cria o homem, mas 0 homem que cria a religido, nfo é a constitiigio que cfiz'0 povo, mas o povo que cria a constituigéo, a produgio das idcias, das representagées, da consciéncia.(Em primeiro lugar, esté diretamente entrelagada & atividade material e as relagdes materiais dos Hiomens, a linguagem € da vida teal....0 modo de produgid da vida material condiciona o processo social, politico e espiritual da vida. A esséncia do homem estéina sua atividade produtiva ¢, as ideias dominantes de uma época foram sempre as ideia s da classe dominante. (Karl Marx), 0 capital, a ideologia ale, 0 manifesto do partido cominista i ‘A vida & dor, a historia é cego acaso ¢ 0 progresso ¢ ilusio, © mundo € representacdo minha, A medida que 0 conhecimento torna-se mais distinfo e que a consciéneia se eleva, cresce também o tormento, O homem génio € 0 que sofre mais (Arthur Schopenhauer), o mundo como vontade ¢ representagao Acexisténcia do individuo s6 se torna auténtica diante da transcendéncia de Deus. Fora a £6 $6 existe desespero. Quando o homem é o que ele escolhe ser, ele & possibilidede, e isto é a mais pesada das categorias assim, todo homem € desesperado (Soren Kierkegaard) Ironia, © desenvolvimento da humanidade vai do estado teolégico ao estigio positivo cientifico, O progresso humano sempre se conetetizou seguindo etapas obrigat6rias, “porque naturalmente necessirias, o estigio positivo, cientifico e ordenado é o tinico viivel ao progresso (Augusto Comte), catecismo positivista 0 fisico que renunciou a uma de suas hipéteses deveria encher-se de alegria, porque encontra assim inesperada oportunidad de descoberta. As regras do jogo sio convengées arbitrarias. A ciéncia prevé e exatamente por que prevendo ela pode ser atil e servir como norma de agéo. Q homem pode receber dos animais inferiores algumas de suas doengas ¢ transmiti-las, esse fato demonstra: afinidade de seus tecidos e do sangue, os temédios produzem sobre eles.os mesmos efeitos que produzem sobre nés, rmuitas espécies de macacos experimentam muito prazer em beber ché, café, bebidas alcodlicas, ademais como eu préprio vi, fumam tabaco com muito prazer. O homem ¢ todos 0s outros animais vertebrados foram constituidos com base no mesmo modelo geral, passam por estigios comuns de desenvolvimento. Devemos admitir sua origen ‘comum (Charles Darwin) Sobre a origem ¢ a evolugio das espécies Séerates foi um equivoco: toda moral do aperfeigoamento, inclusive a cristé, foi um equivoco. quem nao se sacrificou pelo menos uma vez por sua boa reputagio? niic é 0 seu amor pela humanidade, mas a impoténcia de seu amor pela humanidade que impede 08 cristo de hoje- de nos jogar na fogueira. Quando oportuno deve-se fazer triunfar 2 propria vontade até a estupidez. nfo existem fendmenos morais, mas interpretagdes morais dos fendmenos. as grandes épocas de nossa vida so aquelas em que temos a © coragem de considerar 0 que € mau em 16s, como aquilo que temos de melhor. em torno de um her6i, tudo se toma tragédid, em toimo de um semideus tudo se toma satirico, em tomo de deus tudo se torna em que? talvez mundo. nio basta ter talento: 6 preciso ter permissio pra té-lo, a objegio, o distanciamento, a desconfianga alegre, a ironia, so sinais de satde, tudo que 6 absoluto pertence aos dominios da patologia. tudo que se faz por amor sempre se faz além do bem ¢ do mal (Friedrich Nietzsche), Genealogia da Moral, Para além do bem ¢ do mal, Gaia Ciéneia, Aurora Nés estamos abertos para a possibilidade de que o sentido e 0 significado surjam apenas no homem e na sua histéria, Mas no no homem isolado e sim no homem hist6:ico, porque o homem é ser hist6rico néo hé valores que valham em todas as nagdes, em todos os tempos. A consciéncia hist6rica da finitude € 0 Gltimo passo no sentido da libertacdo do homem (Wilhelm dilthey), Sobre as Ciéncias Humanas {A liberdade consiste na escolha do préprio ser. ¢ essa escotha é absurda. no hé nenfur ser necessétio que possa explicar a existéncia. 0 essencial é a contingéncia, eu estou condenado a set livre, 0 homem é responsdvel por tudo que faz de sua vida, procurer desculpas por seus atos ¢ agir de mé £6..0 homem é um ser-para-si que € também ser- para-outros ¢ assim sendo o inferno so os outros (Jean Paul Sartre) Ser ¢ Nad, 0 existencialismo € um humanismo O homem € 0 ente que se propée a pergunta sobre o sentido do ser. O homem € ser-itf ~ dasein, ser-no mundo, ser-com o mundo ¢ isso nfo pode ser confundido com simples presenca. 0 modo de ser do ser-ai é a existéncia e a esséncia da existéncia $a possibilidade, ¢ o poder ser, com isso 0 homem pode se conquistar ¢ se perder... homem € projeto no mundo...o mundo existe como conjunto de coisas utilizdveis...0 homem é ser para a morte, dessa possibilidade ele nio pode escapar,s6 a morte € a possibilidade da impossibilidade do ser...o ser para a morte é essencialmente angiistia ,¢ viver sob a certeza de nada ser.(Martin Heidegger) Ser e Tempo, Sobre a Esséncia da ~Verdade Quem quiser compreender um texto deve ‘deixar que ele Ihe diga algumas coisi...uma vez gerado um texto tem vida autonoma...a consciéncia hist6rica torna-se um fardo ¢ um privilégio do homem contempordneo..entendemos por consciéncia hist6rica o privilégio do homem modemo de ter plena consciéncia da historicidade de todo presente & da relatividade da opinido( Hans georg gadamer). Verdade e Método Ainda que todas as possiveis perguntas da ciéncia recebessem respostas, os problemas de nossa vida seriam sequer arranhados...o mundo é tudo o que acontece, os fatos diziveis...o significado de uma palavra € 0 seu uso,aquilo do que nao se pode felar., deve-se calar...(Wittgenstein) Investigagbes filos6ficas \ O problema fundamental do destino da espécie humana parece-me ser o seguinte: s até que ponto a evolucéo civil dos homens conseguiré dominar as perturbagbes da vida coletiva provocadas por sua pulsdo agressiva e autodestruidora...o inconsciente fala ¢ se manifesta na neurose..o inconsciente é 0 prdprio psfquico..0 mecanismo psiquiv> é composto por ido inconsciente a moral e egofsta), ego(é o representante inconscient2, & fachada do id) e 0 superego( € a sede da consciéncia moral ¢ do sentimento de culpa).(Sigmund Freud) O livra dos Sonhos ‘A ciéncia € falivel porque a ciéncia é humana...nés néo observamos por acaso, mas também no podemos observamos tudo. A observagio pura no existe, elas séo realizadas & luz de teorias...a pesquisa parte sempre de problemas praticos...o odjetivo da ciéncia € alcangar teorias sempre mais verossimeis(que contenham 0 mfnimo de erros, préximas da verdade...a verdade € um ideal regulador (Karl Poppet) Légica da Pesquisa cientifica individuo sente-se repetindo continuaméente um ligdo: s6 existe um modo de i>ir caminho no mundo, o de renunciar a si mesmo...mas nossa precariedade néo demonstra a existéncia de deus...ainda que a melhor sociedade viesse a substituir a atual desorderm social,ndo seré reparada a injustica passada...nés ainda podemos fazer muitas coisas, uma dela € criticar a “ordem constitufda’ (Max horkheimer) Dialética do Esclarecimento Em nossos dias, mais do que a auséncia ou a morte de deus, proclama-se o fim do homem. O que torna o homem possivel é um conjunto de estruturas das quais ele nio € a consciéncia soberana. © homem é uma centelha, um fugaz luzeiro no oceano de possibilidades permitidas pelas estruturas. © homem é uma invengdo recente ¢ tende a desaparecer...pode se dizer que tudo esté num plano perspectivo...o homem. 0 conhecimento, a verdade...deve-se fazer uma hist6ria critica de todo sistema de pensamento, néo perguntando pela sua origem mas examinando a que rede de pader estes pertencem (Michel Foucault). A ordem do Discurso, Arqueologia do Saber, As palavras e as coisas, hist6ria da sexualidade. Adaptag6es realizadas por Maria de Jesus dos santos, mestre em filosofia, professore da FAP

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