You are on page 1of 9
ESTAGAO O1 4) Escierose Mesial Temporal 8) Neoplasia 2) Infecgao 4) sequela de Traume ESTAGAO 02 4) ieplosia conta focal 2) Tumor e) nfecgao 4) Soquola de lesto vescular 2) Displosia cortical focal ») Tumor c) Newecisticarcose 4) sequela de isquemia a) Tumor ») Sequoia de isquemia ©) nfecgao 4) Matformagdo arterio-ve- rosa (MAV) ESTAGAO 08: «@) sequela de hemorragia ») Tumor c) Neurocisticercose d) Esclerose Mesial Tempocal Uma convulato € um distrbio transitério da fungéio cere- bral cousado por uma descarga neuronal anormal. Epllep~ sla. um grupo de cistirbios caracterizados por convulstes recorrentes, 6 uma causa comum de perda de consciéncia episédica. As duas caracteristicas da histéria mais suges~ tivas do uma convulede so @ aura associoda como inicio focal e 0 estado confusional pés~ictal que seque as con vuls6es torico-clonicas. ‘As convulses podem resultar de uma disfungto priméria ‘do SNC, de um distirblo metabilico subjacente ou de uma doanga sistémica. Esta distingdo € critica, pois otratamento deve ser drigico ao distarbio subjacente, assim como deve abordar © controle da conwulséo, amauta (GatehSopapogucs segs ceed ‘ops opsce "oto nano sets cs cota vies ee oS iene nctdopatadecoent de — eb istnan dane Tondade por timacos fever eet gba Fnedopsta peters tongs Hipeterme Figura I. Causas comuns de convulsées de inicio atual (© diagnéstico das crises tem como base o reconhecimento de um dos tipos de crises. © EE@ pode ser um teste cortir- motério ati na distingdo enve crise epiléptica e outras cau- sas de perda ca consciéncia, Crises com um inicio clara mente focal, ou aquelas que iniciam apée o 25 anos, requerem avaliacdo imediota para se exclur a presenga de uma lesGo cerebral estrutural, A ressonancia magnética (RM) € essencial para esse propésito (um exame de to mogratia computadarizada [TC] ndo @ adequada). Se no for encontrada uma causa, a decisdo de iniciar com trota- mento anticonvulsivante crénico deve ter como base a pro- bobilidade de recorré ia. ENCEFALO NORMAL To) ee ressonincia magnéticam Thalamus = al ese pital ee sium ren Hippocampus pectenierer Cn ns Ce eR To (ma Temporal arene a reer re fees oe Temporal re] Cg fora es mB Caudate nucleus eon Creed ey Pons Ie ary mre tty Anterior lob Seana Figura. Encetaio normal: regioes. ‘A esclerose mesial temporal (EMT), também comumente referida como esclerose hipocampal, a associagéo mais comum com epilepsia intratével do lobo temporal (ELT). £ Luma sincrome epiléptica refractiria progressiva que requer diagnéstico e tratamento répido e eficar. Histologicamente presenta atrofa e gliose do hipocampo. Figura. Hipocampo esquerdo reduzido e hiperintenso. Come temporal discretamente alargado em comparage com o lado direito Redugdo volumétrica e hipersinal dos higocampos. Crise epiléptica é um episédio em que ha perturbagao no precesso de comunicagao entre os neuronos. Pare trocar informagbes, essas célvas cerebrais transmitem impulsos létricos A crise epiléptica ocore quando existe urn des controle nesse processo, levardo a reagtes onormais. € uma ateragao temporiria e reversivel do funcionamento do cérebro, que ndo tenha sido causada por febre, drogas ou alsturbies matabolicas e se expressa por crises epilepti- cas repeticas Figura. Edema difuso ¢ hiperintensidade com cistribuigo Go vascular. $8 subjacente relativamente poupada Figura. Télamo ipsilateral envolvido. 0 edema cortical poupa a $8 subjacente. GANGUOGLIOMA: 6 gangloglisme 6 um tumor neurono- lial pouco frequente contendo mescla de células neuro- ais e gliais, que surge em jovens e preferencialmente lo- caiizado no lobo temporal. Habtuaimente manifesta-se por crises epllepticas 0 prognostico pes excisdo cirurgica costuma ser bom - Figura. Massa parciaimente cistica com nédulo murat Figura. Tumor s6lido relativamente bem delimitado, ASTROCITOMAIGANGLIOMA INFANTIL DESMOPLASICO: Os estrocitomas 260 tumores corebrais 0 da media eapinhal que se desenvolver a part de céluas em forma deestrela (strécitos) que ojudam no funcionamento de cétulas ner- vosas do céretro (ou da meduia expinnal).Esses tumores podem ser cancerosos ou nto. Figura, Hidrocefalia obstrutiva, Enorme massa sblido-cis~ tica no hemisfério cerebral direto. Figura. Realce na parede do cisto e“sinal da cauda dura ‘TUMOR NEUROEPITELIAL LISEMBRIOPLASICO (DNET): Tra- ta-se de lesdo indolente, estvel, sem efelto de massa ou edema sempre praticamente restrita ao cértex e de locali- zaga0 preferencial no lobo temporal, ocorrendo sobretudo em individvos jovers, abaixe dos 20 ance de idade. Carac~ teristicamente, apresenta-se, sob 0 ponto de vista cinco, como crises parciais complexas de longa duragt, asscci- das ou néo a crises generalizadas. Leticia Cavalcante - FAHE: Figura, Massa cortical] subcortical bem deimitada, ‘pseu- docistica’ ou "bolhosa’. {As maiformagdes do desenvolvimento cortical (MOC) s60 caxacterizadas por aiteragées estereotipadas da formagao do cortex cerebral. Possuer varias etloigies genéticas, in fecciosas, vasculares ou metadéticas, sendo uma impor~ tante causa de morbidade. mais comuns ne primeira infan- cia Figura. Os giros em ‘roda de carroga’ convergem pare 0 tereeiro ventriculo. Agenesia do CC Figuro. Area de cértexmatormado de formato em cunha 1no lobo frontal direito.Displasia cortical focal Maltiplos foces de polimicroairia EN Figura, Grande fenda preenchida por LCS que se estende superiormente a partir do ventricul. A fenda é revestida ‘com substdncia cinzenta de aspecto displisico DOENCAS CEREBROVASCULARES Esse grupo inclui o acidente vascular cerebral (AVC), po- pularmente chomado de “derrame cerebral Figura. AVE ABCESSO ‘Abcessos s00 colegdes de material puruiento (pus) que, embora normamente decerram de infecgoes bacterianas, podem, em alguns casos, nao representar inteegoes, mas sororm manifostagéo do outras doongas cutanoas como paniculte. ou outras doengas abscedantes, como hidrade- rite e foicuite cissecarte. l \ Figura. Hipodensidade mal definida com leve efeiio de massa no lobo temporal citeito posterossuperior. Figura. Massa hipointensa / ico o hiporintonea mal dofinida no lobo temporal posterior. ticia Caval Figura. Prmeira imager: Massa com realce anelar na regia posterior co lobo frontal esquerdo. Segunda imagem: Pequene édlulo residual com cortraste, com resolugde quase completa doedema, DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Tumor (giceiasiome ou | susercia ou poucarestigaoa atusoo metéstase) Podem se apresentar camo massas Doone com ealce anelas,nas quai © ane! Gesmisinizante | costuma ser incomplete e“aberto' na Grogto do cérrex Figura. Primeira: Glioblastoma multiforme; Segunda! metéstase. Figura. Doenga desmielinzante. ENCEFALITE HERPETICA A encefalopatia hepatica é a deterioragao da tungao cere bbral que osorre om pessoas com doonga hepética grave, Porque substancias t6ricas nomaimente eliminadas pelo figado se acumulam no sangue e chegam ao cérebro. Figura, Grande hiperintensidade e edema cortical no labo temporal dire'to NEUROCISTICERCOSE A neurocisticercose 6 uma condigdo causada pela pre- senga de cisticerces, uma forma larval do helrinto Taenia solium, em qualquer parte do sistema nervoso central (en céfalo, medula espinhal retina) do ser humane. Figura. Vesicular e Vesicular coloigal / Nodular granulcr, respectivamente Figura, Caleificado nodular. Figura. Fluido do cisto tem sinal suprimido enquanto 0 es- c6lex 6 hiperintenso. 0 fiido extracelular acumula nas margens do quarto ventriculo obstruido. Figura. Maltiplas leedee nodulares caleificadas. Figura. Matiplos focos hipointensos na fase nodular caleti cada. Focos de edema petilesional ao redor das lesbes na fase vesicular coloidal. Edema minimo residual cireunda as lesdes na fose granular nodular. Figura. Cisto da NCC em degeneragdo na fase vesicular coloidal corn escélex, demonstrando ederna perilesional realce com limites pouce definidos ‘HEMATOMA, Hematoma espinal subdural ou epidural é 0 acimulo de sangue no espago subdural ou epidural, que pode compri~ mir mecanicamente a medulla Figura. Hematoma Epidurat Aspecto biconvexo hiperdenso do hematoma epidural agudo em situagde temporoparie~ tal direita Figura, Hematoma Subdural: Calagaa hamatica em eres cente entre a dura e a aracnoide MALFORMACAO ABTEDIOVENOSA A matformagéo arteriovenosa 6 uma anomalia do sistema vascular, definida por um complexo de artérias ¢ veias de diferente tamanhos, malformadas durante o desenvowi- mento do feto, ou seja, 6 um problema congénito, presente desde 0 noscimento, mas 0 pico de apresentagao da do- conga 6 dos 20 aoe 40 anos. Figura. Minimas hiperintensidades no interior e oo redor da MAY, sugerindo pequenos focos de parénquima cerebral giético Figura. Algumas Greas ineores e serpertiformes de reaice que so, em sua maioria, veias de drenagem. | boenga ‘Achados 1 RM Feo | saugaovokmétrea co ipocampo meet | perso do npocomp ksa00 epiléptico ipocames per . - luo sido eatvomnte a em delimitado ticia Cavalcante - FAHE:! Massas sélide-cistica Astrocitorra_ | Reaice da parede do cisto (sina aa coud aurar) Massa cortical! subcottica! ver —_| bom dalrritata,‘pseusocts- tea’ ou "sotnosar Malfermazao do desenvawi- | +Aracs do cértax com maltermagoes ‘mento cortical Bosngos | ave iequimico: hipossinal cerebrovascu- Tans | save hemorragico Hiperssiral Absosso | +Massa hinodensa.e mal deiniga Encsfalte ‘Grande hiperintensidade e edema cortical herpética ‘+ Maltplos foces higointensos na fase nodu- lor calcifeada Nourccisticer- | +focos de edema perilesional ao redor dos cose lesoas na fase vesicuar cobsidal ‘Edema minimo residuel_circunda os le~ 860s na fase granular nodular “= picural: hematoma 6 hipodenso Homatoma | +Subdura: Colagae hemtica em crescerte entre a cura ¢ a eracroide “+ Minimas hipetintensidades no toro: @ 09 Malfermazao aeveeerteg | der da MAY, sugerindo paquenos focos re 0 parenquima caretral glotco Huff JS. Murr N. Seizure. [Updated 2022 May 8]. In: StatPearls Linernet]. treasure island (Ft): statPeaits Publishing: 2022 Leticia Cavalcante - FAHESP/IESVAP-

You might also like