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Noções de Matemática - Vol. 2
Noções de Matemática - Vol. 2
DE I
1
MATEMÁTICA
PROGRESSÕES E
LOGARITMOS
Noções de Matemática
VOLUME 2
Capa.
Annysleyne Maia Chaves
17. CDD-511.2
18. — 513.4
17. -511.7
70 1723 18. -513 22
www.VestSeller.cciin.br
Índice
Parte í
Capitula 1 Potências e raízes
Parte II
Capitula 3 Sequências .,..47
3 21 — Introdução
—Função 47
3
48
3.3 — Sequência finita 50
3.4 — Meios e extremas ... 52
3.5 —Sequência infinita .... 53
3.6 — Recorrência 54
3.7 —Somatório 64
3.8 — Produtôrio 66
Parte III
Capítulo 7. Logaritmos.
.143
Parte IV
Capitulo 12. Função exponencial - função logaritmo - inequações 189
Definição
Sejam a um número real qualquer e n um número natural.
Define-se potência n-ésima do número a que se indica com o símbolo a"
da seguinte forma. _____________
a° =1
an - a ■ an~1, para n > 1
an = a a a -...-a
n fatores
Exemplos
a) 2° = (-2)° = 0o = 1
b) 21 = 2; (-2)1 = -2; O1 = 0
c) 22 = 2 2 = 4
d) (—2)3 = (-2) ■ (-2) ■ (-2) = -8
f3 V = 3 1 3 3 81
e) ^4j - 4 4 4 4 256
f) O5 = 0 0 0 0 0 =0
9
Exercícios Resolvidos
11) Calcule:
e) (-2)4 b) -24 C) -í-2)3
Solução
1-3) Calcule:
S = (-1)° * (-1J1 + (-1 )2 + (-1 }3 + (-1/ + ...+{-ir*(-i)"
Solução
S - 0
Exercícios Propostos
14) Calcule.
lJ
a) H3f g) H-3) e) -3'
,4
b) -33 d) (-3/ 0 H-3)
1 5} Calcule:
a) (-2)° C) 0° e) (-1)10
b) H)1 d) O5 í) U)°
10
1 6) Dê. segundo os valores de n, n e N , os sinais de:
a) 3"
tn
b) (-3)'
c) 0"
d) 1**
Definição
Sejam a um número real diferente de zero, e n um número natural; define-se:
1
a
a11
Exemplos
J _ 1
a) 2 = 21 ~2
1 1
b) 5 "52"=25
-14y
c) -14x’zy - -14 —y = (x *0)
xz
d)
2 2
5 2 T-25
5 25
Exercícios Resolvidos
19} Calcule:
a) (-2)' d)
b) -2 2 e)
2
c) -(-2) n 5
11
Solução
1
a> <-2) ’= =
(-2M-2) 4
1
b)
2
c) •^r*J,~^y*~(-2)(-2) * 4
J_ 4
d) > “ 9 " 9
e)
9
1 25
16 16
25
Exercícios Propostos
1 10) Calcule:
2
a) (-3) d)
5
1
b) -3‘ e)
2^
5,
c) -(-3)' 0
1.11) Calcule'
a)
ÍP2
(-2)
b) + 5 2°
12
1.12) Se ab * Oea + b * □, simplifique:
2 2 1
a b (a + b)'
1. se n - 0
an = ■ a-a0**1, se n £ 1
1
—— hsen<0eaí0
a
Exemplos
= 2a
^2 3 2®
13
Exercícios Resolvidos
(aW
1.15) Sendo ab * 0. simplifique
(aW
Solução
ZFJ*-2 2"
1.16) SeneN*. simplifique a expressão y =
2-2fl'3
Solução
Solução
y = 28 (24)-3 a8b^c**-
2a 2 12 a W3 • —
{a4}3^)3
a’l5b^
y = 2a'12 aW3'
a12c24
yy = 2^ .^L
a12
b-b-6 —
c24
-&-15-12 u-4-6
y = 2^ ■ tfl b^ * v-.-3-24
■* u
_-19
y = 24 ;,-IO
• b10 c -27
ou. se quisermos usar apenas expoentes positivos:
1
y=
16 al9b,íc1?
sl e-1 b1 3-1
311
a-!b4
J a3b 1
=a V*’1’ = a b5
a
Se a - 1CT3 e b = -10"2. obtemos:
A = (10-3}^ ‘ f-10"2)5 = 1012 ■ (-1 ■ 10‘2)5 - 1012 (-1)6 ■ (10‘2)s =
Exercícios Propostos
7~1a°b~2 a^ + b-1
c) 0 , a * b
(3ab)^* a-^b-’
o) 2s-p f) 0,253,['2f+
1 22) Simplifique:
[(-12) ar2 75 “ (-4)
(25-2/ 1B& 10“
15
1.23) Considere o produto:
], m e Pi *
1.3. RAÍZES
Considere mos os seguintes problemas e as suas correspondentes
respostas
Ache as raizes:
F) cúbica de 27
Resposta 3, pois 33 ~ 27
2°) cúbica de 0
Resposta □, pois O3 = 0
4°) quarta de 81
Resposta 3 e -3, pois 3*. (-3/ = 81
5°) sexta de 0
Resposta 0. pois O6 = 0
16
2. A existência da raiz n-ésima do número real a é dada pela tabela
abaixo;
n impar n par
existe uma raiz única, existem duas raízes opostas,
a > 0 positiva, indicada por a positiva indicada por "/a . e
í/a a negativa indicada por -?Jã
existe uma raiz única, existe uma raiz única, que é
a = 0
que é zero___________ zero
existe uma raiz única,
a <0 negativa, indicada por não existe raiz
v'a
Exemplos
a) A raiz cúbica de 8 é 2, pois: 233 = 8.
Indica-se essa raiz por V&
Assim: ^8 -2.
b) A raiz cúbica de -8 é -2, pois: (-2)33 = —8
Indica-se essa raiz por 7^8.
Assim; ?/-8 = -2.
c) A raiz quadrada de zero é zero, pois' (F e 0.
Indica-se 75 - 0
d) As raízes quadradas de 16 são 4 e -4, pois 42 = (-4)2 = 16
indicamos essas raízes por 7lb e - 7l6 .
Assim: 7Í6 - 4 e - 7l6 = —4.
Observações
Exercícios Resolvidos
Solução
Solução
íx -1, se x -15 0 x, se x £ 0
y = 7(x-i? = |xh
[-(x -1), se x-1 £0 -x, se x <0
Então:
x -1, se x > 1
Y =
-x + 1. se x í 1
Exercícios Propostos
1 26) Classifique cada uma das sentenças abaixo em Verdadeira (V) ou Falsa (F):
a) VÍ6 = ±2 d) 7-27 - -3
b) 716 = 2 e) -7Í5 = -2
c) =*
27 - 3 f} = -5
1 1
1 27) Verifique que =4
(2-75 )z [2 + 75 )2
F. 7a -7b = 7ã"b
lt (b * 0)
11>
[II. (n7ãr=7am
IV. "VTa = m 7ã
V. =
Exemplos
a) 73-74-75^4-712
b)
#ÍÕ
372
C) (W = = 78
d) 773 373 - *73
^3 =
e)
Exercícios Resolvidos
Solução
Sendo:
7l = 1, VÕ = 0, t/à~ = 3. V-125 = -5 e V64 = 4, lemos :
A = 1 + 0 + 3 + (-5)-4
A =-5
Solução
19
1.31) Reduza ao mesmo índice. 75, 72 e 7?
Solução
O índice comum é o M.M.C, entre os índices 2, 3 e 4, que é 12. Então,
aplicando a propriedade V:
muil. por G
75 - ’ 715625
mjl] püí 6
mu!i por 4
72 = - ’7i6
ffljll pOT J
mull por 3
=’7343
mu:i por 3
a) (798 -78) 76 C)
7?
b) 75 ^2 d)
7s 7s
76 - 75 7è + 7i
Solução
bj Observe que para efeluarmos o produto das duas raízes, isto é, para
aplicarmos a propriedade I, devemos reduzi-las ao mesmo índice
75 75 = Vs7 7? = Võ3 -22 = 75ÕÕ
c) Também aqui devemos reduziras raízes ao mesmo índice:
'4
72 ’$24 V2
d)
7e 75 _7e(7s +7s)~ 75(76-75)
76 - 75 76 + 75 (76 - 75)+ (76 + 75)
76 7ê + 7s 7s - 75 7ê + 75 7s
(7g)j-(75)2
6 + 73Õ - 7ãõ + 5
6-5
20
1,33) Racionalize os denominadores das frações:
3) 15
1
b)
7s
c) 7ã
2-73
1
d)
72 + 73 - Ts
Solução
No problema, pretende-se determinar uma fração cujo denominador é um
número racional e que seja igual à fração dada:
i_ _ 1 7ã _ 75 _ Ti
a)
Ti ~ Ts 75 " T'52 ~ 5
b)
1_ _ 1 75= _ TsL 725 , 725
75 ?/5 Ti7 x/s-S2 Ti7 5 ’
c)
73 73 2 + 73 273 + 73-73 273+3
= 2^3+3
2 - 73 2 - 73 2 + 73 22-{73)2 4-3
1___ 1 7ã + Tb Ta + Tb
Ta - 7b a 77/b Ta + Tb a ~b
d)
1 1 _ 1 72 + 73 + 75 __
72 + TÍ - 75 (72+731-75 - (72 + 7ã - 7& (72 4 73^.+ 7ã
72 + 73 + 75 72 + 73 75 2 4 73_ s'5
(72 +Vã)2 - (Ts )2 2 + 275+3-5" 276
76 _ 7i~2 + 7Tb + Tãõ
72 + 73 + 75 7& 2^3 + 372 - 73Õ
2 Te Te"=
‘7& 2(7'6)2 12
21
10 +
1.34) Se x = . calcule ■
2
7
a) x + xy + y 2 b) x3 + XJy + xy2 + y3
Solução
a)
TTü + 72'|? 10 + 2720 +2 12+2720
x3 =
2‘ J = 4 4
xy =
^íò + 72 Tíõ ’ 72 (Tiõ)2 - (72j2 10-2
=2
22' 4 4
Então, x + xy + y 3 = 3+ 75+2 + 3- 75 = 8
Mas, x + y -
Tiõ2+ 72 +■
Tw2-72 27íõ
— =VW
x3+/ 3 + 75 + 3 - 75 = 6
Exercícios Propostos
e)
inteiros, n * 0
Nesse número ~, o denominador n será sempre escolhido positivo. Assim,
n
se — ê negativo, teremos n positivo e m negativo
n
m
Nestas condições, o símbolo an é definido por:
JTt
an Vam
Exemplos
1
a) 4? = V? - Ja = 2
2__ _
b) 55 = ?52 = ^25
C) 8’La= = =1
VO Z
0fl = 0 ^>0
i n
24
1.6, PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS DE EXPOENTE RACIONAL
As potências de expoente racional obedecem ás mesmas regras operatorias
vistas para potências de expoente inteiro.
Se a e b sao números reais positivos e 3 e p sâo números racionais (m,
q
n, p e q sâo inteiros e nq * 0), valem as propriedades:
m £
I. a" -aq
m
a"
IL — = s" q (a*O)
£
aq
p
m q üt.p
n q
III. art =a
y
m m m
IV. (a -ur - a r bn
m m
h“
—
b":
Exemplos
11. 1 i 1 1 1 s6
a) 22 23 2S -22'3 ’6 =26 =2
5 7 55 7 31
23,22 2^5 26 *L’ “s
b) —=-- = i
= £v = 26 6 = 2 6 = 25 = 32
26 £
26 25
5 n, 5 5 ,___ ,
c) (3> = 32fi = 25 - Vã* = ^33
: -32 = 3^9
1 1 _ i1
d) (2x3) s =2'3 (x3) 3 = i
i ■A
3 HL V21 x
tv(x>0)
23
Exercícios Resolvidos
b) Vã
Solução
i
a) J3=3*
25
i
b) í?2 = 2*
c) x'72 *7 3
i
d) = 116
Solução
1 ___
a) 42 = y'41 = /4 =2
1 ___ _
b) 16u = V161 =í/Í6 =2
2 ____
c) V27z
273 =V = ^(3J f = fc2)3 = 32 = 9
5 -5
d) 64 6 =64 s = V64’s = J-L. = êI—1-r ■ «Ç _ Vi = A = J
V64s V(2S)S 25 " 32
V230 ^{25jÉ
a) (0.0-4) 2
9
b) 253
?
c) 27~3 91S
2
dj 5° 2a fl3
Solução
i _2 (D,2p’ j = 4
a) (0,04)“2 =[(0,2)2p = (0.2)-1 = =5
Õ2
$
' -2 ‘*,4■ 2 9 3 3 3
b) 253 = 253i = 25^ =(52)2 = 5 5 = 5a -125
c)
2
27 3 9I15=(33P
2
(3aJ MH) ,3
3 7 = 3“2 33 = 3’2t3 = 31 -3
2 2
d) 5’ • 2’ • 8’ = 1 2a (23 )3 = 2a 2 3 = 2a ■ 22 = 21tJ = 25 = 32
26
1.49) Sendo a, b e c números reais positivos, simplifique:
2 i i
A = (atrV)2 (aVo2)3 (a-5bc)«
Solução
_3 33 7l 4:*
113 & 1 1 2 7 5 3 4 1 3 2 t
t) ’ 2 3 &
A = a2b 2c= -a3b3c3 a 6b& c6 = a* 3 6 C2 3 6 =
3*14—5 -9 - & ■ 1 Ü 14 7
= a“^“
b * ‘ = a2 •bfl C3 = a2 •c3
= a 6 -b5
Se quisermos a resposta utilizando os radicais correspondentes:
A - a 2 x/c7 = a2 - ^ce c = a2 c2 ^c
c -
Í+1
a*+1 a*-1 4
y= i 1
a-1
Va!-1 a= +1
Solução
2 A ( 1
Lembrando que a2 -1 ■ a2 +1 -1>3J=a-1, o M.M.C. dos
/ X
denominadores é a — 1, tem-se:
'f T 1
Y a21 -1
a2 +1 a2 +iL a?-1 -4
Zk
y = a-1
y - a -1
1 2
a + 2a5 + a-2a*4-1-4
y - a-1
(2a-2) ~2(a-1)'
y» a-1 a -1
/
27
1 1
3) X +■ X'1 X2 + x~2 +2
c)
x2 + x +3
b) x? + x
Solução
2
a) Elevando ao quadrada as dois membros da igualdade x2 +x 2 = 3
obtemos
1 1 V
X2 -rX 2 I =9
+ 2x2 x
x + 2x2‘? + X? = 9
X + 2 + x 1 -9
E.dai
X+ X =7
= 27
3 3
f i ( 1 i i ( 1 V 1
I x2 + 3 x2 , x j+3x3.lx'5 + X2 = 27
l )
3 1 i
X 2 +3xx 2 + 3x2X 2 =27
3 1
X2 3x2 +3x 2 + x 2 =27
3 3 f 1
X3 x'5-3|xí -r X 2 1 = 27
3 3
X2 + X 2 ^9 “27
28
E, dai;
J 3
«2 + x^? = 18
xa + x~2 +2 18+2 20 2
Então, 50 " 5
x2 +x’2 + 3 47 + 3
Exercícios Propostos
1 52) Calcule-
5
a) 16*
b) 6257
2
c) (0,001) 3
1 53) Calcule:
j-0.5
a) + 16'i07S-(0,5r5
b) (Qr027p-(-~-
+ 256073 -3"1 + (5,5?
i
' 3 _1 ' “3
a4b 6
1 54) Calculei 3 1
para a = ü,01 e b = 27
a
r a
b) a
1.57) Simplifique:
I 5 ” ■ _i
a) a ^c 3 + a 2b*c
b) Vã ae -a2 a 3
29
1 58) Supondo definida, simplifique a expressão:
1 1 2 4
i
1+x
l-x4 1+ X4
x*+1 1
a) 1 x’5_i c)
X + X2 + 1 &V +
b) a 2+b
r < 72 < s
então devemos ter:
¥ <2^ <2* (I)
Consideremos agora as sucessivas aproximações racionais de 72 :
14 < 72 <1,5
1,41 < 72 < 1,42
1,414 <72 <1,415
1,4142 <72 <1,4143
1,41421 <72 <1,41422
Observações
1°) Se x ê um número irracional positivo, definimos:
0“ = 0
2o) Para todo número irracional x, define-se:
r= 1
3°) Se a < 0 e x é número irracional, o símbolo a* não está definido
32
Exercícios Propostos
1.03) Simplifique:
0J2 -1* 4-7"^
a)
b)
25'^
,/5
c) (3^), 9 ^+33
27^2 ■3^ .3
d)
9’27 3^5
1 64) Com auxilio de uma "calculadora" construa uma sequência de intervalos que
define 3 A Dê uma aproximação de 3^ com três casas decimais
Propriedades
Sejam a e b números reais positivos e x e y números reais quaisquer;
valem as seguintes propriedades:
I. aKa' =a^v
íl. ~ = a
a*
III. =a*y
IV (a-b)* =ax -b:
V.
W bK
33
Capítulo
2 A indução
Para n = 1: Si= 2
Para n = 2: S2= 2 + 22 = 6
Para n = 3: S3= 2 + 22 + 23 = 14
Para n = 4: S«= 2 + 22 + 23 + 24 = 30
Para n = 5: S5= 2 + 22 + 23 + 24+ 25 = 62
35
Por meio de experimentações sucessivas, o matemático "achou" a fórmula.
Sn = 2[(n-1)2*n],
3 qual nos fornece:
Para n = 1 Si - 2 (satisfaz1)
Para n = 2 S2 = 2(12 + 2] = 6 (satisfaz!)
Para n = 3; Sa = 2[2J + 3] = 14 (satisfaz!)
36
2,2. O MÉTODO DA INDUÇÃO MATEMÁTICA
Tomemos a exemplo discutido no item anterior.
Por meio de um processo intuitivo conseguiu-se uma possível fórmula para
exprimir a soma:
Sn = 2 + 22 + 23 + 24 + , . . + 2n
Presume-se que seja:
Sn = 2r -2
Demonstração
Vamos somar aos dois membros da expressão da hipótese o número 2k”1;
resulta:
2 + 2a + 23 + . , + 2k + 2k’’-2k*1 -2 + 2,k+i _ _ 2_ _______ 2
37
Observações
I1) Para o aluno é um tanto difícil canveneer-se da eficiência da
demonstração Porém, com um pouco de reflexão sobre o que foi feito,
podemos atingir um acorda
Inicialmenie, nevemos notar que não seria possível verificar,
experimentalmente, a proposição para todos os números naturais O
Teorema 1 corresponde a verificação experimental para a 1° caso: n = 1.
O Teorema 2 pemifle passar de um caso para o seguinte Assim, par
exemplo, como a proposição vale para n = 1, então, podemos
imediaiamente concluir que ela também vale para n = 2 (Teorema 2).
Fica, assim, pravado que a proposição vale para n = 2. mas sem
necessidade de uma nova verificação experimental Retomando o
raciocínio, temos a proposição vale para n = 2, então vale também para
n = 3 {Teorema 2}. Percebe-se assim que, por aplicações sucessivas do
Teorema 2. qualquer natural poderá ser atingida, sem necessidade de
verificar experimenlalmente.
HO......
Como podemos ter certeza de que, derrubando o primeira deles, todos os
soldados cairão?
Para isso, basta provar que:
1°) O primeiro soldado cai.
2°) Os soldados estão situados de tal modo que toda vez que um qualquer
deles cai, automaticamente, golpeia e faz o soldada seguinte cair
Assim, mesmo que a fila se estenda indefinida mente, podemos afirmar que
iodos os soldados vão cair.
38
Exercícios Resolvidos
n(n + l)
2 1) Prove que a soma dos n primeiras números inteiros e positivos ê
2
Solução
Devemos demonstrar que:
n(n + 1)
1 + 2 + 3 + ... + n =
2
Teorema 1
Para n = 1 tem-se:
(1’ membro) = 1
(2° membro)
Teorema 2
k(k + 1)
H<põtese:1 + 2 + 3 +.. + k =
2
= (k + 1)(k + 2)
Tese: 1+2+3 +...+ k + (k + 1)
2
Somando aos dois membros da hipótese o número k + 1, obtemos.
k(k + 1)
1 + 2+3 + .. +k + (k+1) = + (k + 1) =
2
T* membrc da ieje
= .. .. ík
(k«-i) .1
(j + lj = (k. + 1).. (k + 1)(k + 2)
2 2
2*membro da leu»
Observe que neste problema não foi necessário "adivinhar" a fórmula; ela foi
dada na próprio enunciada.
2.2) Vamos escrever em ordem crescente as números ímpares positivos:
1.3, 5.7, ...
Chamemos o primeira de , o segundo de u2 , o terceiro de etc.
Solução
Podemos escrever;
M1 = 2 1 - 1
= 2 2 - 1
p3 = 2 ‘ 3 - 1
Se examinarmos cuidadosamente as três igualdades, seremos levados a
crer que para se obter o n-ésimo número ímpar, pn „ é preciso multiplicar n
por 2 e subtrair 1:
Pn " 2n - 1
39
Vamos provar que essa fórmula é verdadeira.
Teorema 2: Hipótese: pk = 2k - 1
Tese l‘k*i = 2(k + 1) - í = 2k + 1
J'k-1 = 2k + 1,
que ê a tese
É fácil noiar que Si = 12. Sj = 22, S3 = 3Z, Sj = 42.... o que nos faz "acreditar
que em geral:
Sn = nz
Vamos provar que esta fórmula é verdadeira.
Teorema 1: A fórmula é valida para n = 1:
Si = 12 = 1
40
24) Estudar, para n e N a validade da desigualdade;
2" > 2n + 1
Solução
Vamos examinar alguns casos particulares:
n = 1:2’>2l + 1,é falsa
n = 2:2a>22+1,é falsa
n = 3:23 >2-3+1,é válida
n = 4:24>24 + 1,é válida
Solução
Teorema 1: Para n = 1
A, = 113 + 123 = 3059 = 133-23
k* 2
Teorema 2: Suponhamos que Ak = 11 + 122**1 seja divisível por 133
Vamos provar que Ak*i = 11k+3 + -|2Z(k+1J*1 é também divisível por 133.
Temos:
k+3 + 122h’3= 11kk+2
Ak.i = 11k+3 *2 11 + 123kM - 122
■n
41
Exercícios Propostos
1 1 * - n
2 10) 3 -4 +" + n{n ■>-1} n +1
1 2 2 3
2 12) 12 + 2_2_
' 23 +
n
*T 2**1
g n+2
21"1
2 13) Ache a expressão geral dos números xrth sabendo-se que Xi - 1 e que para
todo natural p, p > 1. xp = Xp-, 2, Com a Indução Matemática, demonstre a
validade da resposta.
42
Exercícios Suplementares
y= - mq
1.4) Considere a expressão y = ^(x + 1'J2 -^(x- 1)2 . Quais são as diferente*
formas que ela pode assumir segundo os valores de x?
1___
1.5) Racionalize c denominador da fração
V5 - ?/2
19) 1 r n
Demonstre que — |_a + b"]s[~(a + b) , para n e N’ . com a e b positivos
Capítulo 3 — Sequências
Capítulo 4 - Progressões aritméticas
Capítulo 5 - Progressões harmônicas
Capítulo 6 - Progressões geométricas
Capítulo
3 Sequências
3.1. INTRODUÇÃO
Neste item apresentaremos de modo informal o conceito de sequência. Mais
adiante definiremos sequência como sendo um tipo especial de função.
É comum necessitarmos colocar “em uma certa ordem" os elementos de um
conjunto. Com essa “ordenação" obtemos o que se denomina uma sucessão ou
uma sequência.
Por exemplo, os dias da semana poderiam ser ordenados assim:
segunda-feira 1o dia
terça-feira 2°dia
quarta-feira 3o dia
quinta-feira 4o dia
sexta-feira 5° dia
sábado 6o dia
domingo 7o dia
Embora uma sequência possa ser formada por elementos quaisquer, n<L..
livro vamos nos interessar apenas por sequências de números reais
Exemplos
a) Consideremos a sequência -
10; -8; J2-, 5; 7
3.2. FUNÇÃO
Vamos lembrar neste item o conceito de função.
Consideremos dois conjuntos não vazios A e B Uma função de A em B é
um conjunto f de pares ordenados (x; y), com x e A e y e B, satisfazendo a
condição.
Exemplos
a) Sejam os conjuntos
A = {2; 3; 5; 7} e B = {8; 9; 15; 13; 20; 70}
Consideremos o seguinte conjunto de pares ordenados:
f = {(2. 9); (3; 15); (5; 20); (7, 70)}
Este conjunto pode ser representado por um diagrama de flechas,
como vemos ao lado. O conjunto f é uma função de A em B, pois cada
elemento de A está relacionado com um único elemento de B. No
conjunto A não pode "sobrar’’ elemento sem correspondente em B,
enquanto que em B pode “sobrar” elemento sem correspondente em A
(no nosso exemplo “sobram" em B os números 8 e 13).
A B
2 8
9
3
*15
5 13
/ *20
\ \
7 -*70
b) Consideremos os conjuntos
A = (3; 6, 8} e B = {7. 4; 11}.
Seja o conjunto
f = {(3; 11); (8; 4)}.
48
O conjunto f não é uma função de A em B pois “sobra" no conjunto A o
elemento 6 sem correspondente em B.
A B
3 7
6 4
8 11
1 4
2 8
3 ■> 10
2 ' *8
*■ 6
5 I
10
9 12
Observações
Consideremos uma função f de A em B Temos:
1a) o conjunto A é chamado de domínio de f, sendo representado por
D(f)
49
2a) o conjunto B é chamado de contradominio de f, sendo indicado por
CD(f)
Exemplo
Consideremos os conjuntos A = {1, 3; 7; 8} e B = {2; 4; 7; 9; 10; 12} e seja a
função f de A em B
f = {(1;2); (3; 7); (7; 10); (8; 12)}
A B
^2
9
10
12
Exemplo
E IR
51
a(1) = 4(1) = 4
a{2) = 4(2)= 0
a(3) = 4(3) = 12
3(4) = 4(4) = 16
a(5) = 4(5) = 20
Esta função é uma sequência finita que poderá ser representada por
(4. 0; 12; 16; 20)
Podemos lambém escrever
a, = 4
aj = 0
a3 = 12
a4 = 16
as = 20
Consideremos a sequência
(aii a3;...; a^;..., ap........ Sn)
Onde a>, aK.i, a**?,. . apsâo termos consecutivos.
Em certos casos será útil, observar que, de ak até a P1 o total de termos
(contando com ak e ap) é igual a
|p-K + 1 (3.1)
Exemplos
52
Exemplo
Consideremos a sequência
Exemplo
IN* IR
1 -
\
2 ----
r7 11
3-— 15
4 * 19
f(1) = 4(1) + 3 =7
f(2) = 4(2) + 3=11
f(3) = 4(3) + 3=15
f(4) = 4(4) + 3 = 19
53
Esta é uma sequência infinita que pode ser representada por
(7; 11; 15; 19, ...)
Dada uma sequência infinita f podemos representá-la por
(í; fsl Íj. ■--)
ou por
ca.,-
OU simplesmente por: (fn), onde ín é o termo geral
3.6. RECORRÊNCIA
Para deierminarmcs uma sequência, além dos processos apresentados nos
exemplos anteriores, podemos usar o processo de recorrência. Tal processo
consiste em dar o primeiro termo (ou os primeiros) e uma sentença aberta que
permita calcular cada termo em função do anterior (ou dos anteriores).
Exemplos
a) Consideremos a sequência infinita tal que a, = 5 e para todo n > 1 tem-se
Sr “ 3n-1 ‘ '
54
a 3 -aj + a, = 1 + 1 = 2
a4 = a33+a
-a + a2 = 2 + 1 = 3
a5 = a4 +a3 =3 2=5
a^ ~ as + a4 = 5 + 3 = S
Exercícios Resolvidos
Solução
Os pares ordenados que formam a sequência são:
(1;-3); (2, 10), (3; 4): (4: 3)
Representemos esses pares num sistema de coordenadas cartesianas.
Jll(an)
10 ■ “f
9 ■
B
7 ■
6
5 I
4
3 -
■ f
>
2
1-
1
2 3 4 (n)
-1
-2-
-3-
55
3.2) Escreva os 4 primeiros termos das sequências infinitas dadas por:
X o
a)
b} a^H)"
C)
Solução
x *1
a)
2
a'“í7í! 2
2 Jl2' â3'41 ' £5’
a’ * ãTi 3 J
3
aj* 777’7
4 4
4-T5
b) aR = (-1)n
a, = (-1)’ = -1
a? = (-1)2 = +1 (-1; 1, -1; 1;
aj = (-1)3 = -1
a4 =(-!/ = +1
n
c)
n+2
b. _ (-1)1 _L = _1
' 1 3 1+2 3
272 4-21 1- 1- _1 Í
**3'2" 5 3
b’-<-1>3572-Í
h -í_n< 4 _ 2
a ( > 4+2 " 6 " 3
a, -2
C) 3j = 3
Solução
a) a& = 3(8)-4 = 24 —4 = 20
b) ak, 1 = 3(k+ 1)-4 = 3k+3~4 = 3k-1
c) = 3(3k - 1) - 4 = 9k - 3 - 4 = 9k - 7
a) 1^1 í JL 1
2' 3’ 4 5’ 6'"J
<1 £. 5 7 9 .
e) ^2* 4' 6' B’ Wr J
b) (2; 4. 6; B; 10; 12; ...) 0 (13; 3a; 57; 79; 911, .,.)
57
Solução
n
a) afl = n7T
b) an = 2n
c) an = 2"
d) an - 2n - 1
2n-1
e) an =
2n
ín‘t
f) a(, = (2n-1)
9)
Solução
1 1_ 1
a) a, = (2-l)(2 + 1) (1X3) ■* 3
1 1 1
(3)(5) 15
1 1 1
3 (6-1)(6 + 1) (5X7) 35
1 1 1
“ (0 -1)(B+1> (7)0) “ 63
Assim, a sequência é:
( 1 1 1 1 (1 1 1 1
l1 • 3' 35h 5-7' 7 9..... ou —; —; —; —■;...
15 35 63
1 a b a(2n + 1) + b(2n-1)
b) (2n- 1)(2n + í) ~ (2n-1) + (2n +1) (2n - 1)(2n +1)
58
Assim:
12a + 2b = 0
ja-b = 1
1 1
Resolvendo este sistema obtemos a = — e b = ~ —
2 2
Portanto, para todo n e Ff * vale:
1
1 1
2 2
(2n - 1)(2n +1} 2n-1 2n + 1
I
V3
3 5
e 1
5 7 14
1 1
1
(2n-1)(2n+1) 1 2n + 1
59
Solução
a) art = n3
a, = (1)2 = 1
a2 = (2)‘ = 4
a3 = 32 = 9
a^ = 42 = 15
a5 = 52 = 25
as = 62 = 36
(art) = (1; 4; 9; I6b 25: 36: ...)
b) bn — 8n* 1 — 3n
b, = a2 - 3l = 4 — 1 =3
bs = a3 - a2 = 9 - 4 = 5
ba = Ss — a3 = 16 - 9 = 7
b^ = as — a<s = 25 - 16 = 9
bj = as — a$ = 36 — 25 = 11
(bn) = (3, 5: 7: 9: 11; ..)
C) bn = 3n* » — 3n = (n + 1 )2 - n2 = n2 + 2n + 1 -n2 = 2n + 1
t)n = 2n + 1
Solução
a) an = 4n — 1
a, = 4(1) - 1 = 3
a2 = 4(2} -1=7
a3 = 4(3) -1=11
a4 = 4(4) -1 = 15
a5 = 4(5) -1=19
a6 = 4(6}- 1 = 23
a? = 4(7) -1=27
a0 = 4(3) -1=31
(art) = (3; 7; 1 1; 15; 19; 23; 27; 31....)
b) = 2n
b, = 2(1) = 2
b2 = 2(2) = 4
b3 = 2(3) = 6
bj = 2(4) = S
(br.) = (2; 4; 6, 8; ...)
60
c) <7
c, =a'*1 = a2 = 7
= % = a4 = 15
c3 = % = a9 = 23
=%
C« =ab4 =a8 = 31
(Cn) = (7: 15:23: 31;...)
d) = - a2rt
1+7& Y 1 - 75 Y 1 + 7s -1 + 75
2 2 '
2 75 -
= —™- = 1
ai =
75 75
61
Supondo então que a fórmula vale para n = ken k + 1, temes:
k*1
1+75 1-75
2 2
Sh - * a*tí =
5 5
Pela definição da sequência de Fibonacci temos
ak * 2 = ak • 1 + ak
Assinr
f 1 + 75 ■75 1 + 75? fl-75?
ah .2 -
2 2 2 J T_22_ ?
75 75
k — ,k
1+751 p1-75? 1-75 ■i- P l 1-75
2~] 2 2 2 2
75
J—
1+75 fp+75 1-75 | 1-75 + 1
l 2 2 J 2
r5
k
- 75 3 + Ví 1 fl-75 3-75
2 2 2 2
5
É fáof observarque
2
3-75 1-75 ]
2 2 I
e portanlo
r~ fc
fl+' '5 1 1 + 75
a» -2 “
l 2 2
75 7s
Assim concluímos que a fórmula vale para n = k + 2
Exercícios Propostos
62
3.11) Dé os 6 primeiros termos das sequências infinitas dadas por:
ai = -2
a) - (n.2)
A = 3A-i
âi =-1
b) a2 = 5 (n^3)
a = an-i + 2A-í
c) an=1+2 + 3 + ...+n
Determine:
a) a5
b) ah*4
c) a2k
3 14) Consideremos a sequência (aj dada por an = 2n + 3 e seja (bn) dada por
bn = 5an + 3an <■ ,
Dê o termo geral bn em função de n.
- bnk1 -bn
63
3.17) Dê as fórmulas dos termos gerais das seguintes sequências
a) (4; 6; 8; 10; 12;...)
b) (10. 12; 14; 16; 18; 20;...)
c) (3; 5, 7; 9; 11;...)
d) (9; 11; 13. 15; 17;...)
e)
7 9 22- 23. 'l
4’6’ 8’10’'J
f) (12. 23, 34; 45; 56;..)
3.7. SOMATÓRIO
Em certos casos podemos abreviar a escrita de uma soma usando o
símbolo X (é a letra grega “sigma”, que corresponde à letra S do nosso alfabeto,
sugerindo assim a palavra “soma”), que é chamado símbolo de somatório. A
maneira de se usar esse símbolo será vista nos exemplos seguintes.
Exemplos
a) ía = a, + a2 + a3 + a4
b) Xa ” a3 + ad + a5 + aB + a7
5
c) £ 71 = 7(1) +7(2)+ 7(3)+ 7(4)+ 7(5)
2
d) £(4i-7) = (4(0)-7] + [4(1)-7] + [4(2)-7]
l-k
64
Os números k e n são chamados limites do somatório e ê fãcit verificar
n
que o número de termos de é igual a n — k + 1.
i=k
Exemplo
Consideremos o somatório
Èa.
i*2
Lemos assim;
“somatório dos aj para i variando de 2 a 7".
Os limites do somatória são 2 e 7. Fazendo o desenvolvimento,
Propriedades
a) <3-3)
De fato
n
(3i + bi) - (ai + bl) + (a2 + ) + +
(art+t’J =
-í-í».
I»1 i-=1
n n
b) ^ca^cVa, (3 4)
i=i i=i
□ e fato:
n
— ca, + ca? +... + can = c(a1 + a2+..+an)=c^al
i=1
Caso Especial
Sendo a uma constante, temos:
n
Va = na
i»1
65
Exemplas
a) = a + a + a = 3a
5 3 3 3
b) ^(5i + 2)-^5i+^2-5^i+3(2).
1-1 íil 1*1 1-1
3.8. PRODUTÕRIO
Sejam k e n números naturais com k < n . O símbolo
Fia.
representa produto
ait ’ 3it + i '
Exemplos
4
a] ai ’ ai ' a2 ®3 ’ a4
b) Pfa,=a2 a3 a 4 a5 aS ' a7
>*2
Propriedades
a) n^bi)=ria/nb.
i=1 1-1 U.1
(35)
De fato
n
Db fato:
66
n
PJca, =(ca1)(ca ?) -(caj-
Caso Especial
Sendo c uma constante temos:
1=1
Exemplo
4
"[0 = 000-0 = 0*
Exercícios Resolvidos
a) È». d)
S(ei+2)
l=0
3
b) e) È2knr
k»l
e
c) 2»
4=3
Solução
5
a) b, + b2 + bj ■bbfl + bj
l«1
3
b) j = 3! + a2 + a'3
j=1
5
c) £(9i) = 9(3)+9(4) + 9(5) + 9(6)
l=3
2
d) £(6i + 2) - [6(0)+ 2] + (6 (1) + 2] -k(6(2) + 2] + [6 (3) + 2]
i=D
5
67
3.20) Calcule:
3 _
a)
EM
I.o
| + 21'1!
’ f 1
Solução
a) ÉH
> 0
2 -1)? + 2* -1)3 2" =
■f 1 1 1
' 4 + 6 + 64
64 + 16 + 4 + 1 85
64 64
c} 12 T _41 + a1 T. _161_
d) 1+3 + 5+ 7 + 9+11
Solução
3)
6
b) X2'
c)
d) X(2i-1)
f-1
b> rb 1,4
b> ni»)
68
Solução
9
a) PJa, = a4 as aB ‘3? a&
i=4
7
b> n(3b)"(3-4H3'5)(3 6)(3 7)
Exercicíos Propostos
&
b) £3'
k=3
® / P*’1
c) S i
k -4 v 7
3 24) Calcule:
a) ^(3i-6)
b) £(-^2^
k-0
a>
J’1
6 A-
b)
n4i
i=3
c) 1 2 1 4 5 6
2 4 9 16 32 64
69
Capítulo
4 Progressões aritméticas
4.1. DEFINIÇÃO
Chamamos de progressão aritmética (PA) qualquer sequência onde caaJ.
termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado com uma constante
denominada razão da progressão. Em outras palavras:
Exemplos
a) Consideremos a sequência (3; 5; 7; 9, 11) Vemos que cada termo, a
partir do segundo, é igual ao anterior somado com 2 Dizemos então que
a sequência é uma progressão aritmética de razão r = 2.
b) A sequência (2, 7; 12; 17; 22; 27) é uma progressão aritmética de razão
igual a 5
c) A sequência (20; 17; 14; 11; 8; 5; 2; -1) é uma PA de razão r = -3.
d) A sequência (5; 5; 5; 5; 5) é uma PA de razão r = 0.
. . (4 5 _ 7 8 „ 1
e) A sequência I• -< —< 2; —; —; 3 é uma PA de razão r = —
1,3 3 3 3 3
f) Consideremos a PA infinita dada por:
Jai =4
=an-i-2
A razão dessa PA é r = -2 e seus primeiros termos estão representados
abaixo:
(4; 2. 0; -2; -4; -6; ...)
71
3a) a sequência ê estacionária se, e somente se, para todo n e E (cam n
1) tem-se:
— -1
Exemplos
a) a sequência (2, 7, 20. 42, 70) é crescente
b) a sequência (18: 14; 12, 3; —4: -20) é decrescente
c) a sequência (8: 8: 8: 8, 8) é estacionária
d) a sequência (4, 6; 17; 20; 19; 18; 2) não é crescente, nem decrescente,
nem estacionária.
4.3. PROPRIEDADES
Consideremos a progressão aritmética (an)n€E de domínio E e razão
Valem as propriedades:
De falo:
A PA é crescente » an > an , <=■ an „ i+ r > Sn- , c=>r > 0
3') A PA é estacionária r- 0
Lembrando da fórmula 3 1
3 ~ *2
do capitulo 3h o número de
© h3
igualdade ao lado é :
n-2+1=n-1
ar -al+(n-1)r (4.1)
72
Exemplos
a) Podemos então escrever
a2 = aT + r
a3 - ai + 2r
aí = + 3r
a 2o = ai + 19r
a3? = a, + 36r
Podemos escrever
=ak+r
O total de igualdades ao lado é :
= ax+i + r
n-(k + 1) + 1
= aA2 + r
ou n-k-1+1
ou: n-k
arT=a/_1+r
Exemplos
a) Podemos escrever:
ajo = ai + (20 - 3)r = as + 17r
a«o = a$ + 35r
73
A fórmula 4.2 foi estabelecida para n > k, mas é fácil perceber que ela vale
também para n £ k. Assim, por exemplo, podemos escrever:
a$ = au + (5 - 9}r = aH - Ar
ai = aZij + (3 — 20 )r — a 20 — 17r
a7 a jo — 23r
Portanto qualquer sequência onde o termo geral é dado por uma expressão
do tipo’
afl = An + B (4 3)
onde A e B são constantes, é ums PA de razão igual a A,
Exemplos
a) A sequência cujo termo geral é an - 7n - 8 é uma PA de razão igual a 7
(portanto ê uma PA crescente).
5
b) A sequência cujo termo geral 3 = ~3n + 7r ê uma PA de razão igual a
8
-3 (portanto é uma PA decrescente).
c) A sequência cujo termo geral è an = 9 é uma PA de razão igual a zero
(PA estacionária). Poderiamos também escrever: an = On +■ 9 Supondo
que seja uma PA infinita teremos:
(9; 9; 9; 9;...)
Exercícios Resolvidos
Solução
De acordo com a fónmula 4.2 temos:
ao = a5 + 12r
30 = 6 + I2r
12r = 24
r=2
Assim aç = a$ + 3r = 6 + 3(2) =12
74
Solução
a) ao = 2n - 1 => r = 2
b) a, = 2(1) - 1 = 1
a2 = 2(2) -1 = 3
a3= 2(3)- 1 = 5
a4 = 2(4) -1=7
C)
n 3r>
T T
2 3
3 5
4 7
7
6
5
4
3
2
1
-4- ■+- +■
1 2 3 4 n
f(x)
Solução
Solução
aj = ai + 2r
11 = a, + 2r
a? = ai + 6r
27 = a, + 6r
a,+2r = 11
Temos então o sistema
a, + 6r = 27
Resolvendo-o. obtemos aj = 3 e r = 4
I a2 = a, + r a2 + afl -14
a3 + a6 = 23
a4 = a, 1- 3r a, +r+ a, + 3r = 14
a, + 2r + an + 5r - 23
a3 - a,+ 2r 2a, + 4r = 14
2a, +7r =23 (II)
a& = a, + 5r a,+2r = 7 (I)
Temos então o sistema formado pelas equações (I) e (II):
ía, + 2r = 7
[2a, + 7r = 23
Resolvendo-o. oblemos at = 1 e r = 3. Assim a progressão é:
(1; 4; 7; 10;, )
76
4.6) Determine o número de termos n de uma PA finita na qual o primeiro termo
é 1, o último é 1 7 e a razão é r = n - 1.
Solução
an = a, + (n - 1)r
17 = 1 + (n - 1)(n - 1)
(n - 1)2 = 16
Jn — 1 = 4 = n = 5
n - 1 = ±4
(n — 1 = —4 «=> n = —3 (não serve pois n deve ser natural)
Assim n = 5
Solução
20 1 a,
ai? é igual a 20% de ai, isto é. a17 = 100 01 “ 5a’ = 5
Sabemos que at? = a, + 16r
Assim: = a, +16(-3)
■J
Solução
fnterpoíar 4 meios anlméticos entre —3 e 22 significa que devemos achar 4
números que "colocados" entre —3 e 22 deverão formar uma PA, onde o
primeiro termo é -3 e o último ê 22. Teremos, pcrlanto, um total de 6
termos.
a1 a2 a3 a4 a5 a6
-3 22
4 meios
a$ = a1 + 5r
22 = -3 + 5r
5r = 25
r =5
Portanto, a PA é:
(-3; 2; 7; 12; 17; 22)
e os 4 meios são: 2, 7, 12 e 17.
Devemos observar que podemos usar a palavra "inserir' no lugar da palavra
“interpelar".
77
49) Numa PA de razão r = -6, a razao entre o 21° termo e o 1° termo é igual a
3
Escreva os 3 primeiros termos da PA.
5
Solução
3
Dizer que a razão entre o 21° termo e o 1o terrrio e igual a — significa que
■w
1=1 = 3
a. 5
3
Podemos, então, escrever: a21 ~ —a,.
4
4 10) Qual ê o primeiro termo negativo da PA iM?
20 J
Solução
13 4 13-16 3
r - ----------- —
20 5 20 20
an =a,
1)f.| +
'
, nf"3 '! --33rt
\20j~ 20
3
5 + 20
20
3 . 19
Sn-"20n’'20
Assim
3 19
19 _ 19
a„ <0 « - n + <0 o n > -7—
20 20
20 3
19
Como — = 6,3 e n deve ser natural, concluímos que.
a < 0 <=> n i 7
Portanto, o 1o termo negativo é a?:
4 3_ 4 9 1
a7 • a, + 6r - — + 6
20 J" 5 10" 10
f(0) = 5
4f(n) + 3
4
Calcule f(60)
78
Solução
Temos: f (n +1) =
3
Esta relação de recorrência define uma PA de razão r = — . tal que:
f(0) = at =5
f(1) = a?
f 3 i
r(2)-a3; = a1 + 60r =5+60[ J] = 5 + 45 = 50
f(60) = a,
Solução
Sendo (Sn) uma PA de razão r podemos escrever (de acordo com a fórmula 4 j,
art = rn + c
onde c é uma constante. Assim:
bn = kan = k(rn + c) = krn + kc
Como kr e kc são constantes, ainda de acordo com a fórmula 4.3
concluímos que (bn) é uma PA cuja razão é igual a k - r
Cn = atn
~ a2rt
bfl=2n
an = 3n~2 =& aín = 3(2n)-2 = 6n-2
Assim: c^ = aan = 6n — 2
De acordo com a formula 4.3 concluímos que (Gr,) é uma PA de razão igual a 6.
bn = a„. i - an = (n + 1/ - nz = n2 + 2n + 1 - n2 = 2n + 1
Se bn = 2n + 1, de acordo cem a fórmula 4.3 concluímos que (bf) ê uma PA
de razão igual a 2
(an) = (1,4; 9; 16; 25. 36: 49;..,)
(brt) = (3; 5: 7; 9: 11...,)
Solução
O montante é a soma do capital com os juros.
3
3% de 2ÜÜ = 200 = 6
Assrm, a cada mês o montante é acrescido de RS 6,00 e podemos afirmar
então que os montantes formam uma PA de razão 6 (em reais). Sendo ai o
montante após o 1o mês temos:
a, - 200 + 6 = 206
e portanto, o montante após 47 meses será
a4T = ai + 46r - 206 + 46(6) = 482
Temos, então, que apôs 47 meses, o montante será igual a RS 482,00
80
x - 5k l _
)5kr = 20
xr = 20j
. r - 20 4
onde,
5k 7
4
Portanto, os valores possíveis para a razão r são da forma r= —, onde k é
K
um número natural qualquer não nulo.
4 16) Cada uma das prog ressoes aritméticas a seg uir tem 80 termos:
(art) = (9; 13;...)
(bn) (10; 13;...)
Quantos números sáo ao mesmo tempo termos das duas progressões?
Solução
aeQ = 9 + 79(4) - 325 (a.,) = (9: 13: 325)
= 19 + 79(3) = 247 (bn) = (10; 13;...; 247)
(an) = (9; (13); 17; 21; (25) ; 29; 33; (37) ; 41; 325)
(bn) = (10;@; 16; 19; 22; @ ; 26; 31; 34; @ ; 40; ...; 247)
+12 +12
Portanto, os lermos coincidentes formam uma PA de razão igual a 12, e
primeiro termo igual a 13. Representando por c^ o termo geral dessa
progressão temos:
Jc, =13
[cft -l3 + (n~1)l2 = 13 + 12n—12 =12n+1
Sendo 325 o último termo de (an) e 247 o último termo de (bn). o último
termo de (o.) não pode superar 247.
cn £ 247
12n + 1 <; 247
246
12
246
Mas - - = 20,5 e como n ê natural, temos: n í 20
81
4.17) Quantos múltiplos de 7 há entre 12 e 864?
Solução
Depois de 12. o primeiro múltiplo de 7 é 14. Efetuando a divisão euclidiana
de 864 por 7 temos:
864 | 7
864 - 3 = 861
16 123
24
@--------
Solução
É óbvio que esses números não podem ser termos consecutivos de uma PA
pois 73 - \Í2 * 78 - 73.
Vamos verificar, então, se eles podem ser termos não consecutivos de uma
PA
Supondo que essa PA (se existir) seja crescente e de razão r(r * 0) temos:
(...; 72;...; 73;...; 78;...)
3 = 2 + xr
com x e y naturais não nulos
'8 = f2 + yr
xr = '3-72 (I)
Portanto
yr = 78-72 (II)
Dividindo membro a membro (II) por (I), temos:
x/8-72 _ (^-72)^73 + 72) 724+716-76-2
x 73-72 (73 - 72)(73 + 72)" 3“2
7^6 +4-76-2
= 2^6 -76+2 = 76+2
1
Portanto, deveriamos ter — = 6+2.
x
4 19) Determine:
a) o 15’ termo da PA (3; -1;...)
_ 7 \
b) o 20° termo da PA 2; —;
3' '}
c) o 30° termo da PA
15: ’...)
4.21) Numa PA tem-se a!0 = Í3-1 e a.j0 = 19^3 <-35 Determine a<2
-3n +1
4 23) Uma PA tem termo geral dado por an - □uai a razão da PA?
6
2
4,24) Numa PA de n termos e razão r temos a, = - a„= — e rn = 1. Calcule r e n.
15’
1
4.25) Numa PA temos ai = -1 e a? = Calcule a razão.
r
a)
2 | 1 1 n-1
A 4- 3? A A A-1 < aT A * A
1 1 1 _ n -1
b)
ai a; a n-1'an
a a!ar
83
4 32) Consideremos as sequências (an) e (bn) dadas por:
afl = 4n + 1 ebn=2nt 1
a) escreva os 5 primeiros termos de (a^);
b) escreva os 5 primeiros termos de (bn);
c) mostre que (abri) é uma PA e calcule a sua razão:
d) escreva os 4 primeiros lermos de (aL^) .
4.34) Cada uma das progressões aritméticas a seguir tem 100 termos
(4; 8. ,)(3. 8. )
Quantos termos em comum elas têm?
2 28
4 37) Interpoie 133 meios aritméticos entre — e —.
5 3
4.38) Inserir entre 1 e 31 n meios aritméticos de modo que a razao entre o74eo
5
(n - 1)D meio seja igual a —
4 39) Quantos meios aritméticos devemos inserir entre 5 e 200 de modo que a
razão r seja menor que 3?
f(-8) = W
.41) Considere a função f: A X dada por
f (n+1) = f (n)-6
onde A = (—9, -7: -6, —5; .}. Determine f(100),
x1 + x^+.,. + xn
nrIn —
(4
‘ n
Exemplos
a) A média aritmética dos números 4, 5 e 17 é:
4 + 5 + 17 26
3 “3
b) A média aritmética dos números 7 e —4 é-
(7) + (~4) 3
2 " 2
4.6. PROPRIEDADES
Sejam a, b e c três termos consecutivos de uma PA de razão
a, b, c; ...)
b= a+r
Temos:
b = c-r
Exemplo
Consideremos o seguinte problema-
"Determine o valor de x de modo que x - 3, 3x - 7 e x - 5 sejam termos
consecutivos de uma PA."
(x- 3) + (x -5)
Devemos ter então: 3x -7 =
2
3
Resolvendo esta equaçao obtemos x = —.
85
4.7. REPRESENTAÇÕES ESPECIAIS
Exemplo
Determine três números em PA tais que sua soma seja 18 e o lerceiro a
metade do primeiro.
Solução
„ x-r
2
(x-r) + x^(x + r)-18<=> 3x - 1S x— 6
x -r
x+r = —
6-r
6+r -
2
r = -2
A PA é enlão (8; 8; 4)
Exercícios Resolvidos
b) -9 e 17
86
Solução
4.25
'+?
3 +8
127
24 127
a) ma =
3 3 " 72
b) ma =
-9 + 17
2 I-
4.45) Determine o valor de x de modo que os números 1, 2 + x e 6 - x sejam
termos consecutivos de uma PA.
Solução
O termo central deve ser média aritmética dos outros dois:
1 + (6-x)
2+x = 2 -
Resolvendo esta equação obtemos x = 1.
Solução
(x - r) + (x) + (x + r) = 36 x-r
3x = 36
x = 12 x
Pelo teorema de Pitágoras: (x + r)2 = (x - r)2 + x2
Substituindo x por 12: (12 + r)2 - (12 - r)2 + 122
Resolvendo esta equação obtemos r = 3. Assim, x-r = 9ex + r= 15.
Portanto, os lados do triângulo medem 9, 12 e 15.
Solução
Sejam x - 3y, x - y, x + y e x + 3y os números,
(x - 3y) + (x - y) + (x + y) + (x + 3y) = 96
4x = 96
X = 24
Temos também:
x + y = 2(x - y)
24 + y = 2(24 - y)
Resolvendo a equação obtemos y = 8.
x - 3y = 24-3(8) = 0
x-y = 24-8 = 16
x + y = 24 + 8 = 32
x + 3y = 24 + 3(8) = 48
A PA é: (0; 16; 32; 48)
87
4.48) Os três termos de uma sequência são proporcionais aos números 3, 5 e 9,
Somando 4 ao termo do meio, a nova sequência é uma PA Determine a
sequência inicial.
Solução
Seja (x; y; z) a sequência; x, y e z são proporcionais aos números 3, 5 e 0,
isto é
* =1 =
3 5 t=*
ix = 3k
e portanto y = 5k
|z-9k
Podemos, então, representara sequência por:
(3k, 5k; 9k)
Somando 4 ao teimo do meio a nova sequência é:
(3k; 5k + 4; 9k)
Sendo ela uma PA, temos:
3k +9k
5k + 4 =
2
Resolvendo esta equação obtemos k = 4 e, portanto: x = 12, y 20 e z - 36
A sequência original é assim; (12; 20; 36).
4.49) Determine uma PA de trés termos cuja soma é 9 e cujo produto é igual a 15.
Solução
(x - r) + (x) + (x + r) = 9
3x = 9
x = 3
(x - r) (x) (x + r) = 15
(3-r) (3) (3 + r)= 15
?=4
r= ±2
x-r = 1
Para r = 2 x=3 e a PAé (1; 3; 5)
x+r = 5
x —r = 5
Para r = — 2 x =3 ea PAé (5, 3; 1)
x+r = 1
88
Exercícios Propostos
4.54} Num triângulo retângulo as medidas dos lados estão em PA. Mostre que
essas medidas são proporcionais aos números 3, 4 e 5.
4,8. PROPRIEDADES
ap + aq = a, +
isto é.
A soma de dois termos equidistantes dos extremes
(4.6)
é igual à soma dos extremos.
89
b) Sejam ap, aq, a, e au termos quaisquer de uma PA de razao r * 0 Então
De fato
íap = a, + (p-1)r í = a, +(t-l)r
ja,
|aq ■= a,+(q- 1)r 'au = a, + (u-l)r
3 + 3P*
Mas, sabemos que: ap = — - e, portanto: ap = . isto é:
2 2
90
Noie que dentro de cada parênteses está a soma de dois termos
equidistantes dos extremos ou a própria soma dos extremos (se n for ímpar, num
dos parênteses teremos ac + ap onde ap é o termo central entre ai e an). Portanto,
as expressões entre parênteses são todas iguais a bt + an:
2Sn ~ n(a$ + 3n)
(49)
2
Exercícios Resolvidos
Solução
Devemos ter 5 * p - 1 + 23 e, portanto, p = 19.
Solução
5 + 30 = 8 + 27 =? as + São — aa + a?? = 60.
Solução
Jr^4
= al + 19r = 3 + 19(4) = 79
(a, =3
(ai *an)n
Sn =
2
(a1 + aM)20 (3 + 79)20
= 820
T “ 2
4.61) Calcule a soma dos 30 primeiros termos de uma PA em que a? + a24 =• 400.
Solução
(ai + 3jq)30
Sjú - —■—— = 15 (a, + aw)
Porém: a-i + a30 = a? + a24 e, assim:
S30 = 1 S(a: + a30) - 15(a7 + a2<) = 1 5(400) - 6 000
91
4.62) Considere a PA (-3; 2; 7;. .)
a) Determine a fórmula que dá a soma dos n primeiros termos em função
de n.
b) Calcule a soma dos 15 primeiros termos.
c) Sendo a, um termo genérico dessa PA, calcule:
Solução
a) a, = -3 r- 5
an = a, + (n -l)r = (-3) + (n -1) (5) = -3 + 5n - 5 = 5n -8
(a, + an)n = (-3 + 5n-8)n = 5 r2 _ VI n
Sn = 2 2 2 2
s„-p-ün
b) Usando a fórmula do item a temos:
S,s=|(15)2--^(15) = 480
40
Solução
sn = 4nz - 6n
fs, = 4(1)Z-6(1) =-2
|S2 = 4 (2)2-6(2) = 4
ía. = -2
Porém Si = ai e S2 = ai + aj. Assim temos: < onde tiramos 32 = 6.
[a, + a2 = 4
r = a2 - ai = 6 - (-2) = 8
A PA é: (-2; 6; 14; ...)
92
Solução
A sequência dos números naturais ímpares, ordenados em ordem
crescente, é uma PA de razão r = 2.
(1;3;5; 7;
a, = 1; an= ai + (n- !)r = 1 + (n - 1) (2) = 2n - 1
+ an )n (l + 2n-l)n 2n2 •
2 “2 2
Sr=na
Confronte esta solução com as soluçoes dos problemas 2.2 e 2.3!
Solução
Na multiplicação de potências de mesma base, conserva-se a base e
somam-se os expoentes Assim:
E - x -53-50-47 * 7
Z*
i-S
Solução
43 + a43 ) 39
y,ai=^5
a5 + a6 + ■ a43 “
~~2
1=5 39 tíamos
a5 =4(5)-3 = 17
an = 4n - 3 =>
3 43 = 4 (43)-3 =169
43
(7 + 169)39
= 3627
iu5
2
Um outro modo de "encaminhar' o problema ê:
43
S43 = soma dos 43 primeiros termos
93
4 67) Sendo x um número natural com x > 1 calcule:
x-1 x-2 x-3
x x X X
Solução
/x-1 x-2 1 x-2 X-1 -1
A sequência f ——- é uma PA de razão r =
l x ’ x x X X x
an =a,+(n-l)r
1 x-1 / oí-1'l
a,-2-1 X X ' l X J
’ X
1
1 — = 1. -----------
1 n
+ —1
3" = x X XXX
— -1 - A - x ~ 1
x " XX
Onde n = x - 1
x-1 2 x-1)
Sn-
(a, +aJn _ X X x-1
2 2~ 2
Solução
an = a, + (n - 1)r = a, + nr -r
r 2 ( 2a, r\
S.
2- n-rr
= — rry1 ■ F ■
r 2a,-r
2? 2a, -r rr 2 2a, - r
i + —íj—
*— —m = 2n +
m-~n -— n
-r (2a,1-r)iTi
rm2 'r(2a - r)m =- m2 + (2a, — r)n
(m,22 -n2
-n2 Jr + (2a, -r)(m-n) = 0
94
E assim;
o
tai --m.n)(m
am -n
+ n) _ [a,+ a1 + (m + n-1)r](m + n )
^m+n j
2
+ (m + n -1)r](m + n)
2
Solução
12-23 =(l-2)(l + 2) = -3
32-42 =(3-4)(3 + 4)=-7
50
Assim: E = (~4n +1)
n=»1
Portanto:
50
(-3-199)50
E = ]T(^n+l) = 2
= -5050
n»1
95
fyt — 7
4,70) Considere a sequênda(yn) dada por ;
[yfl = y^i + 2r<
Determine y<s.
Solução
Pela relação de recorrência vemos que a sequência dada não é PA De
y™ = yn-i + 2n vem:
X-^í2)
X-X*2(3)
©■
-X
‘4
|termos ao lado 44 igualdades|
y«s = <■♦2(45)
k
Somando membro a membro essas 44 igualdades temos:
(4-3-90)44
-7+ 2 ~
= 2075
4.71) Considere a PA (-7; -1; 5; 11;...; 83). Calcule a soma dos termos de ordem
par:
Solução
r=6 an = a1 + (n-l)r
a, = -1 83 = -7 + (n -1)(6)
a. = 83 n = 16
Exercícios Propostos
4.72) Numa PA de 57 termos. ak & sjí são equldistantes dos extremos Determine
o valor de k.
96
40
4 79) Calcule a soma de todos os números naturais que estão entre 16 e 900 e
que dão resto 2 ao serem divididos por 3.
4 80) Um sargento tentou colocar os 480 soldados sob seu comando, em forma
de triângulo com um soldado na 1a linha, 2 soldados na 2’ linha e assim por
diante No fim, sobraram 15 soldados fora do triângulo. Quantas linhas tem
esse triângulo?
O
O O
o o o
o o o o
4.81) O primeiro termo de uma PA é20 e a soma dos 10 primeiros termos é 65.
Determine a razão da progressão
4 82) Considere a PA %
,3 2
...l} Determine a expressão que dá a soma dos n
4.84) A soma dos n primeiros termos de uma sequência infinita é dada po.
S = n2 - 3n + 1
a) Escreva os 4 primeiros lermos dessa sequência.
b) Essa sequência ê uma PA?
203
4.86) Seja a PA 41. —— e seja Srt a soma dos n primeiros termos. Determine
5 j
□s valores de n para os quais S-, < 0
4 87) Calcule a soma dos termos de ordem ímpar da progressão aritmética
(8; 5; 2;...; ^85)
97
4 08} Calcule o valor de E = 1a - ?2 + 32 - 4Z + 52 - ... + 912.
|yfl (n >1)
Determine a fórmula que dá o termo geral yn em função de n
= 13 + 23 + 3a+..+nA
etc
I ^ = (1 + 1)’ = 12+3(1)?+3^)^13
(n + 1)3 = + 3n2 + 3n + 1a
98
Somando membro a membro essas n igualdades temos:
(n + 1)1 = 1 + 3(l2 + 2* + 3í + .., + ni) + 3(1 + 2 + 3+ . -n) + (1-1 + 1 -.. +’)
(n + t)3 = 1 + 3 yp+SÍ+n
n(n+ 1)
(n*1)3-3y<!| + 3 2 + n +1
Portanto:
r?’- l^
3
+ ln2
2 4- (4.11)
n(n + 1)(2n + l)
(4 12)
Partindo da identidade:
,4
(n + 1)4 = ^ + 4n3 + 6n3 + 4n + 1
e procedendo de modo semelhante ao que fizemos anteriormente podemos
obter y^ :
2 1
= 1 + 2+3 + ... + n = ~ n' + 2n
1 n3+4n’ . 1
7<J,=1!+23+32+...4-n2«l (4.14)
3" "2"
O <í T 6°
1 -
yJ3W + 23+33+ _. + n
l==ln-*4n3+42
4 2 2 4
99
Exercidos Resolvidos
Solução
Solução
8 fl 8
= ^(4n~3)Z =^2(16^-240+9) =
S = Z^ n-1 n=1
8 e
-£(18» 2 )-Ê(2^) + £(9)-
HjI n»l n*1
fl d S
= l6^Tn2-24 £" +£(9)-16yJ2»tB(9)
n-1 n<1
Y4&2'-l(8)’4(8)3.6l _, 512
’(B).5«
6k 1
3 +M
3
+8
2 6
204
Í’J 1(8)’.l(8)-32.4-36
18 =
Assim;
S = 16 (204) - 24 (36) + 8(9) = 2472
Solução
70 20
S = n (n + 1)(n + 2) = ^(n3 + 3n,22 + 2r =
n-1 n-1
20 20 2Q
-£n’t3 zy*
En!"2 £n- Ao + 3tS + 2rS =
n-1 r>=1 n=1
rS-1(20)’-1(20) = 210
Assim:
S = 44 100 + 3(2 670) + 2(21 0) = 53 130
10D
Exercícios Propostos
4 94) Calcule:
a) 1 + 2 + 3 + .. + 30
b) 12 + 2* + 32 + ,. + 122
c) Ia + 21 + 33 + . . + 10a
4 95) Calcule:
a) 4‘ + 72 + 1O2 + 132 + 162 + ... + 462
b) 23 + 43 + 63 + S3 + ... + 163
4.96) Calcule:
a) 1 2 + 2 3 + 3 4 + ... + 20 21
b) 13 + 3-5 + 5 7 + ... + (2n ~ 1) (2n * 1)
c) 1 2 3 + 2 3 4 + ... + n(n + 1) (n + 2)
10
101
Capítulo
Z •“ " "X
5 Progressões harmônicas
5.1. DEFINIÇÃO
Consideremos uma sequência cujos termos são diferentes de zero. Dizemos
que a sequência é uma progressão harmônica (PH) se, e somente se, os
inversos dos termos formam uma PA, isto é,
Exemplos
a) A sequência (3; 5; 7; 9; 11; 13) é uma PA; portanto, a sequência
H. 1- 1 1- J_ 1 é uma PH.
tã' 5' 7’ 9'77’ 13
4 . 4. 2>
b) A sequência 3' ’ 5 ' 3 J é uma PH pois, a sequência i; ti5. 3 ê
4 i4 2
uma PA
. _ n
de razao r = — i.
4/
A relação de recorrência para uma PH é:
an *0
1 1
an.t *0
an an-t
n>2
103
Exemplos
a) Determinemos a média harmônica dos números 3, 4 e 5 (aqui temos n = 3)
1 3 3 3 180
n\ = { 1 1 1
3 —
1 2 1 20 + 15 + 12 ~ 47 ’ 47
ãÍaIs 3 4 5 60 60
3
1 2 2 2ab
"Ir.
/ 1+_1 1 1 b+a a +b
+-
a_.b a b ab
2
5.3. PROPRIEDADE
Sejam a, b e c três termos consecutivos de uma PH
a; b; c; ...)
1 1
1 - ü—£_ oj b- 1
b 2 1 +—r
C—
a_ ç
2
Exercícios Resolvidos
5 5
5.2) Inserir 4 meios harmônicos entre — e —
2 17
Solução
2 17
Vamos primeiramente inserir 4 meios aritméticos entre — e —
5 5
2
a& = a, + 5r
17 17 2
aG=y
5 5
r=? 3
r=—
5
2 17
Os 4 meios aritméticos entre — e — são:
5 5
5 8 11 14
5*5 5 ’ T
5 5
e, portanto, os 4 meios harmônicos entre — e — são:
2 17
5 5. 5_ 5
5'8'1114
Exercícios Propostos
1 1
5.5) Interpole 6 meios harmônicos entre - e —,
3 24
5.6) Sejam x, y e z números reais positivos. Mostre que se (x?: y2: z2) ê uma PA
então (y + z; z + x; x + y) ê uma PH.
105
Capítulo
6 Progressões geométricas
6.1. DEFINIÇÃO
Chamamos de progressão geométrica (PG) qualquer sequência onde
cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado por uma constante
denominada razão da PG.
Em outras palavras:
a) Na sequência (3, 6; 12; 24; 48) observamos que cada termo, a partir (k
segundo, é igual ao anterior multiplicado por 2 Portanto, é uma PG de
razão q = 2.
(180:60. 20;
b) Na sequência vemos que cada termo, a partir do
PG de razão q =
107
b) PG de razao q = 1
Nesle caso também ê íãcil perceber que a PG è estacionária.
c) PG de razão q = 0
Quando a razão e rguai a zero, como por exemplo na PG;
(8; 0, 0; 0, 0;
a PG não ê crescente. nem decrescente, nem estacionária
Exemplos
a) A PG (4; -8. 16; -32. 64) é oscilante.
b) A PG f-5: 15; -45. 135) é oscilante.
c) PG de razão q tal que q > 0 e q m 1.
6.3. PROPRÍEDADES
108
a, > 0 e q > 1
PG é crescente <=:■ ou
a, < 0 e O < q < 1
Exemplos
a) Na PG (3; 6; 12; 24;.) temos q = 2 e, portanto
ai > 0 e q >1
É uma PG crescente
■3 ~ < q
8 4 5 -q
109
? 73 '< ■ = Si 2 ' -g-q-q-...q
n-l fator*»
(61)
Exemplos
a) a? = a;
a3 - 3i
aA - ai
£
qJ
rs
ajo = ai ■ q
= ai q
q = 32 = _20 = a7
ai ai9 a6
a, =4
2
q=4
2
2
s9 = 3, d8
= 27 4-
2*
-r
1 _ 1
26 ~ 64
= 3k q
■ ? - <i -q
<2 q
3n i q
an =* ak ■q-q^-g
n-t Falorea
=ak-q"‘* (6.2)
110
A equação 6 1 é um caso particular de 6 2, a qual foi deduzida para o caso
em que nenhum termo da PG é nulo Mas é fácil verificar que em qualquer caso
vale 6.2.
Exemplas
a) a?0 = 3^ ■ q20’4 _ _
- a<
„18
q
asa = a& ■ q
2
b) Consideremos uma PG onde a7 = —, q = 9 e calculemos ais
arq (HS2)
t 3i
an = a, qn q =—9
q
a„=* q"
q ■-
'constante
constante
Portanto, uma sequência onde o termo geral é dado por uma expressão do
tipo
a.-A B" (6 3)
Exemplos
Exercícios Resolvidos
6-1) Determine o 6° termo da PG (1; '2 ; 2l.,} e dê a fórmula do seu termo geral
em função de n.
Solução
q = T-75 a, -1
J2
2 R"
111
6.2} Numa PG tem-se = 3 e a$ = S6. Delenmine sua razão.
Solução
ac = ai qS qs = 32 = 25
96 = 3 q1 q5 = 2S « q = 2
Solução
« 436
a5 - ai q A ~ 6 81 = 34
486=6 V q4 = 34 » q = ±3
Para q = 3, a PG é (6; 18. 54, 162; . ).
Para q = -3, a PG é (6; -18: 54; -162;...)
3 3
6 4) O número 304 é um dos termos da PG Determine sua “posição"
e’ 4
Solução
3
3
P-l-2 3i = -
8
s
an = a, V1 2" = 2048 = 211
as = a, q a3 =a,q? a, -a,-q3
(a,+ aí = -4 a, +anq = -4 a1(1+q) = -4 (I)
[a3-a4=-36C=> a,q2 + a^3 = -36 ~ a,q2 (1 + q) =-36 (II)
para q = 3 temos a, = ■—- =-1 e aPGé (-1; -3; -9; -27, -81;...)
1t3
37
5.6) Numa PG temos a , = 3 e a, = —. Determine a?
2*
Solução
ae = a3 q6
aT = a3 q“
Como q* > 0 temos :
3*
az <2j 2* 16
Solução
Devemos formar uma PG de 7 termos onde ai — 3 e a? = 192
ai a2 s* aa a7
192
5 meios
a? = at ■ q6
192 = 3 ■ qe
q6 = 64 = 26
q* = 26 » q = ± 2
Portanto, há duas possibilidades:
para q - 2: (3; 6; 12; 24; 48; 96; 192)
para q = -2: (3; -6; 12. -24; 49; -95; 192)
68) Numa PG o 4° termo é 20% do 3o termo. Sabendo que ai = 2000, calcule as.
Solução
20 1
20%- — = 0,2 = -
100 5
6.9) A população de uma cidade aumenta á taxa de 10% ao ano. Sabendo que em
1970 a população era de 200.000 habitantes, qual a população em 1 974?
Solução
Dizer qtre a população aumenta de 10% ao ano significa que se em um
certo ano a população é de x habilantes, o número de habitantes no ano
seguinte será
x + 10% de x = x + 0,1 x = 1,1 x
Assim, de um anc para outro, o número de habitantes é multiplicado por 1,1
e portanto os números de habitantes em cada ano formam uma PG de razão
q = 1,1. Sendo Miçto o número de habitantes em 1970 e o número de
habitantes em 1974, lemos:
hí?74 = higju q4 = (200.000) (1,1 / - (200.000) (1,4541) = 292 820
6 10) Um automóvel foi comprado por RS 200 000.00 e sofre uma desvalorização
de 20% ao ano. Qual o seu valor após 6 anos?
Sofuçao
Sendo x o valor do automóvel em um certo ano, no ano seguinte será
x - 20% de x = x - 0,2 x = 0,8 x
Fortanlo, de um ano para o outro o valor do automóvel é multiplicado por
0,8 Em 6 anos seu valor (em reais} será:
V = (200 000) (0,8)Ê = (200 000) (0,262 144) = 31 250
Portanto, após 6 anos o valor do carro será de RS 31 250,00.
Solução
Quando os juras são compostos, a taxa é aplicada não sobre o capital inicial
mas sobre o montante anterior. Portanto, se x ê o montante em um cerlo
mês, no mês seguinte o montante serã:
x + 10% dex = x + 0,1 x = 1.1 x
Assim os montantes mensais formam uma PG de razão q = 1.1. Sendo
RS 400 000,00 o capital inicial, após 4 meses o montante (em reais) serã:
m = (400 000) (1.1/ = (400 000) (1,4641) = 585 640
Portanto, após 4 meses o montante será R$ 585 640,00.
6.12} Um tanque tem 1000 litros de álcool. Retiram-se 200 litros que são
substituídos por água Misturamos bem e em seguida retiram-se 200 litros
dessa mistura que são substituídos por água, e assim sucessiva mente.
Apos 4 retiradas, quantos litros de álcool restam?
114
Solução
Antes de cada retirada o tanque tem 1000 litros de liquido das quais sào
1 1
retirados 200 litros (isto é, — da tolal) Portanto a cada retirada tiramos —
5 5
4
da liquido que estava no recipiente e portanto resiam —. Assim, a cada
5
4
retirada, a quantidade de álcool no ianque é multiplicada por — Depois da
5
4a retirada, a quantidade de álcool que resta é (em litros):
1000 fír.woo/^i.
( 5) \ 625)
1000(0,4096) = 409,6
Solução
Exercícios Propostos
1 243
6.15) Numa PG temos a,=-
1 *3
e aT? -------
G
. Determine a razão.
3 64
25 2 8
6.16) Numa PG tem-se a., = — e q = —. Determine i sabendo que a, = ——
B 5 625
1
6.17) Numa PG lemos a5 - — e q = —6 Calcule as.
3
115
ç Numa PG temos = 64 x e an+z = -27 x. onde x * 0 Calcule ak+4.
a)
(3 1._L )
Ir 4' 12 '"J
b)
f 73 5 3575. .
(2 '2' 6 ' J
'2-J2. 3-2^2, ]
c)
4 ' 4
!g - Xj X2 ' ’ X„ (6.4)
islo é
ma" =n*> H1
Exemplo
Consideremos os números 4 e 16. A média geométrica mfl deles deve
satisfazer
m2 =4(16) = 64
Portanto m9 = ± 8
Observação
Alguns autores definem a média geométrica do seguinte modo:
m^^ x2 ,.xn
6.6. PROPRIEDADE
Sejam a, b e c três termos consecutivos de uma PG
a, b; c;...)
Suponhamos inicialmente que os três são diferentes de zero e seja q a
razão da PG. Temos:
b c
—=q e r=q
a b
„ . . b c e assim b? = ac
Portanto: - = —
a b
É fácil verificar que mesmo no caso em que q = 0 vale b2 - ac. Portanto:
Exemplo
Determine o valor de x de modo que os números x - 8. x + 1 ex-17 sejam
termos consecutivos de uma PG
Solução
x - 8; x + 1; x - 17;..)
(x + 1)2 = (x - 8) (x - 17)
x2 + 2x + 1 = x2 - 17x - 8x + 136
27x = 135
x= 5
117
6.7. REPRESENTAÇÕES E5FECIAIS
Como no caso da PA, quando a PG tem poucos termos pode ser
conveniente representã-los de moda especial. Supondo que a razão q seja
diferente de zero lemos:
a) para 3 termos
x
x; xq
q
b) para 5 temos
x X 2
x; xq; xq2
7: q
c) para 4 termos
X , x
3 1 xy; xy.3 (q = y2)
y
d) para 6 termos
x X x 3
—; xy. xy 3., xy.5 íq = y2)
7: y
Exercícios Resolvidos
Solução
ma = ±'/4ÕÕ = ±20
b) =(16)(4)(8) = 29
m9 = 23 - 8
6.26) Sejam x e y dois números reais positivos. Sendo ma, mfl e mh,
respectiva mente, as médias aritméticas, geométrica e harmônica de x e y,
mostre que
mh < |%[ <m
Solução
x + y. 2xy
m, - I |mgj - Jxy; m.'n
2 ' x +y
118
2xy 4xzy2 xy »
II í |mg| 3 Jxy »
(W
» 4x_y < 1 » 4xy < (x + y)z »
(x + ¥f
» 4xy <■ x2 + 2xy + yz «
2
= 0 £ x2 - 2xy + ys o Oí (x-y)
Como {x - y)2 £ C é verdade, então í |mfl| também o é.
Reunindo as conclusões (I) e (II) temos:
s|mg| < ma
6.27) Que número devemos somar aos números -1„ 1 e 4 de modo que se
obtenha, nessa ordem, uma PG?
Solução
Sendo x o número procurado, a sequência
(-1 + x; 1 + x; 4 + x)
é uma PG e portanto:
(1 + x)2 = t-1 <-x) (4 + x)
1 + 2x + x2 = 4“*x + 4x + x2
-x = -5
x = 5
Solução
Se (a; b; c) é PA, de razão r. podemos escrever
fa = b-r
|c = b + r
isto é, a sequência pode ser representada por
(b - r; b; b + r)
Como é PG, deve valer:
b2 = (b - r) (b + r)
b2 = b2 - r2
r^-O
r= 0
|a = b-r = b
|c - b + r - b
Assim: a = b = c
119
19 a
6.29) Delermine 3 números em PG conhecendo sua soma — e o seu produto
Solução
x 19
- +x + xq=-5- (I)
x 8
q ' “'-27 (II)
+ 6q + 6q2 = 19q
q2 - 13q + 5 - 0
3 2
Esta equação tem duas raízes: q' = — e q"= —.
2
X _34
q 3 ” 9 => a PG é —;-;i
2
9 3
xq - 1
2
* = 3_ = 1
2 q £ ^aPGêh|;±
q
3 3
2 2 4
xq =■
1 3 3 9
Solução
x x
Representemos os termos da PG por -=■; —; x; xq; xq 2
n* n
q
q
~ +x*xqz = 21 (I)
q
- + xq = 1Ü (II)
q
120
Este sistema de equações não é tâo simples como os que apareceram nos
exercícios 6.5 e 6.18. Precisaremos usar alguns artifícios.
De (I) tiramos;
4-+*q2 = 21-x
q
xf-l-.aq 1 = 21-x
1 2 21-X
(UI)
q x
De (U) tiramos;
(1
x rq = 10
1 10
q +q “ x (IV)
1 - (1 Y
No quadro ao lado vemos que — +q" —+ q I -2
q <q J
r1 i 1 _ 1 2 i 3 o
- + q; =-j +2- ■ q + qz =— + q2 + 2
kQ } q <1 q*
Portanto:
?
1 * f1
,2
?
q' +q <rq
-2
Assim:
21-x rw I2 -2
x 1x
21-x 100 ?
2 z
X X
21x - x2 = 100 - 2x2
x2 +21x -100 = 0
onde tiramos q = 2 ou q =
121
10 2
2C) para x » 25 vem: ~ + q= —
q * " -25 “ 5
onde tiramos a equação:
5q* + 2q + 5 = 0
que não admite raízes reais.
Solução
-r’
q3 < 1+q
q? - q -1 < 0
1<q <
6 32) Determine uma PG de três tenmos positivos, sabendo que a soma dos
termos è 21 e a soma dos quadrados dos termos ê 189
Solução
1° modú: Um modo de resolver este exercfcfo ê representar os termos por
Jf
— , x e xq escrevendo:
Q
x + xq = 21
Iq
—s-+ x? + xzqz = 189
q
122
Em seguida procede-se como no exercício 6.30. Vamos então encaminhar a
resolução de um outro modo.
2° modo: Representando a PG por (a: b. c) temos
[a + b+c = 21 (I)
a2 +b2 + o 2 =189 (II)
Lembrando da identidade:
(a + b + c)2 = a2 + b2 + c2+ 2ab + 2ac+ 2bc
e usando b3 = ac temos:
(a + b+ c)2 = a2 + b2 + cz + 2ab + 2b2 + 2bc
(a + b + c)2 = (a2 + b2 + c2) + 2b(a + b + c)
213 = 189 + 2b (21)
441 = 189 + 42b
b- 6
Exercícios Propostos
7
6.36) A soma dos três primeiros termos de uma PG é — e a soma dos quadrados
2
21
desses termos é —. Determine a PG.
4
6.8. PROPRIEDADES
a) Consideremos uma PG finita onde af e as sào equidistantes dos
exiremos:
(ai aj, ...j ar; ...; as. ... ar»)
Suponhamos, inícialmente, que todos os termos sejam diferentes de zero
(portanlo, a razão q ê diferenle de zero) Temos:
af = a, q ■ (D
ar = 35 Q (II)
Dividindo membro a membro as igualdades (I) e (II), lemos:
ar _ Si V"1
an
as
ar as “ a! ’an (UI)
isto é:
O produto de dois termos equidistantes dos extremos é iguaf ao
(66)
produto dos extremos.
=ar ar»
124
isto é
Prtí=(a1 a (6.6)
n
■ 2
125
Exemplo
2
-2 -2
*1 = 27 33
27
P. =3? q 1
20(1 &] r iQ
P2C=*iÍO q 2 = 31Z(> q M
(fJ h)’"-
2™ 3190 EE 22ü 3iaú
3eo
Sn = 0 (6 10)
20) q = 1
Neste caso a PG pode ser escrita (ai; af; ai; .) e. portanto:
Sn =n-a. (6 11)
3”) í - 1
Sn = ai + a3 + aa + ... + an_; + an-i Sn (I)
Multiplicando os dois membros de (I) por q:
q-Sn - a,q + a£q + a3q + a^ + + an ■ q
a2 a3 s* An-1 án
Isto ê
q Sn ~a?+ a,
a3+ ad4+... + a,
+a + a,n + an q
an_, +a (II)
Subtraindo membro a membro as igualdades (II) e (I) temos:
íjSn — Sfl ~■ a^iQ — 31
Sn(q - 1) = " ai
126
E como q 1, temas:
(6.12)
q-1
arqn-a, ajq"-1)
and - ai _ a> • q
Sn
q-1 q-1 q-1 q-1
Sn = (6 13)
q-1
Exercícios Resolvidos
12
Solução
A sequência de termo geral an = 4 3n ê uma PG de razão q = 3 e primeiro
termo ai = 4(3)’ = 12.
Como Pn = aj -q 5 temos:
Solução
6
ai -2 q = 2 =3
Mql n
q-r
a,(q7 -1 ) 2(37-l) 2(2187-1)
S? - 3-1 “ 2
= 2186
q-1
127
Solução
A sequência (i. 10: WO. 10' ) é uma PG de n termos com a, = 1 e q - 10
a.(q°^l) 1(1O"-1)
10n -1
Sn =
q-1 " 10-1 9
b) 6 = 1+11+111+ . + 111, j
n ■ Ig anjínos
Solução
a) A = 9 + 99 + 999 + . + 999...9-
= {10 - 1) + (100 - 1) + (1000 - 1) + + (10" - 1) =
= (10 + l02+ 10a + + 10*1) - (1 + 1+ 1 + . + 1) =
n â/Celai
9 + 99 + 999 + .. +999 9
j) 6 = 1 + 11+111+ .. + 111 ... 1 =
9
Aproveitando c resultado do item anlerior temos:
10(l0n “l)-9n
81
Solução
-^a-4 a~"(a^1)
+a -a -a a
=a
a2 -1 a2-1 * a2-1
<í a + a’1 - a
a3-1
- a’3
a “*(a2 +a3 -1- a
ã2-1
a |^a2 (1 + a
-.i
a* -1
)-H
a
-a (i + a}-a + a
a2-1
Mas: Si = ai e S2 = a! + a2
128
Portanto:
fai = a 4
í3i + a2 = a +a
ande tiramos a2 = a e, portanto:
= -®=. = a
q —r “ 3
3i a
6 47) Sendo x * 0, calcule a soma:
s= 1
x+—
1 + < x2 1 f + -- -+ f Xn + —1 f
X x3J \ X '
Solução
2°) x2 * 1
X2 (x2P x2 (x2r -ij
- X2 + X4 x2J1
x2-1 x2-1
• 2 + 2+..,4-2 = 2n
n
1 J U--1
-1
1 1 '■ 1 x2 x2 x*
■ —------ 1- +
X2 x< x2n
4-1
X
1-x2
x2
1-x*
jjín 1-x?n x2n^1
TF7 x 2n(l-x2) x2^x2-1)
Então:
x2(x,2n 2n _ Hj
X x2n — 1 f 2 1 >
s= ■i‘ 2n + —
2n
- 2n + 2 “Ix
x2-1 x X
129
Solução
Observemos, inicial mente, que se livermos uma PG (at a^; ...an) de razáo q,
a sequência dos inversos dos termos:
1
aT " aj an
1
é também uma PG cuja razão é igual a — (estamos supondo que todos os
q
termos são diferentes de zero) Assim:
ai(qn-lj
s=
q-1
1-q"
1 qn q"-l
—tr- q
a, 1-q
q
Portanto:
qn-l)
S q-1 J
-a, an
1 o'n-l)
S‘
M -J
Mas de acordo com a fórmula 6.8 temos:
,n
= (ai'a
\r* ( S |
” [s7)
Exercícios Propostos
termos.
6,52) Numa PG tem-se razão q = 2 e a soma dos 6 primeiros termos igual a 63.
Determine o primeiro termo.
130
7
6 53) Numa PG tem-se ai • q = 3e at + q = CalcuJe a sorna das 5 primeiros
2
termos.
M1_L- 1
(, ■ 3'9' 27 " )
6 56) Considere a sequência dada poran- 21' Calcule o número x dado por:
4 6
x *=
Úa,+Ôa'
6 57) Uma PG tem ai = 3 eq = 4. A soma dos k primeiras termos dessa PG é
igual a 4 095. Calcule k.
Exemplos
.. (.. 1 1. 1. 1 , 1 1
a) Na PG .... | a razão é q = — e os termas vao diminuindo
■ 2' 4‘ 8’ 16'"
Sn =
q-1
Fazendo n tender ao infinito, aft tende a zero; podemos entáo escrever:
131
-a,
hm Sn =
n-*Jt q-1
ou
P^ (para 0 * |q| < 1)
Exemplo
Consideremos a PG infinita
4; 2; 1. i
2 4 0
a, _A_
lim Sn =
n-»K 1-q
2
Isto significa que. por rnats termos que tomemos nesta progressão, a soma
nunca ultrapassará o numero 8. "chegando cada vez mais perto". Assim. temos,
por exemplo
ls2 = 4+2=6
S3=4+2 + 1= 7
54 = 4+2t1+1 = 7.5
55 = 4 + 2 +1 + - 7,75
Se=4 + 2 + 1 + l + | + l
^ = 7.875
1111
S7 -4 + 2 + 1 + 2 + 4^2. + _L = 7,9375
2 4 S 16
1
So =4 + 2 + 1 + 1t- 1 J_ = 7,96675
e 2 4 " 8 ‘ Í6 + 32
Observações
1') Em vez de "hmite da soma" poderemos falar simplesmente na "soma dos
termos da PG infinita"
2") O assunto de limites será estudado com mais detalhes no volume
0 desla coleção.
132
Exercícios Resolvidos
8 0 8
3 ' 9 ' 27
Solução
0 8 8
a q.-^l 4
a’ = 3 M 8 3 1-q
3
1-2
3 3
R 7 1 1
6.59) Seja a PG infinita o, z, —, —, .. . . Calcule a soma dos seus termos de
2 8
ordem ímpar.
Solução
Neste case, ao pedir simplesmente a soma, queremos nos referir ao limite
da soma. Repare que a PG í 8; 2; -2-; -2,.. j tem razão q - -2. e a sequência
2; 77'
Solução
Como em cada segundo o trem vai percorrer 80% do que percorreu no
segundo anterior, os espaços percorndos por ete em cada segundo
formarão uma PG de razão q = 80% e a, = 20 Como 0 ■=* ]q| < 1. a soma dos
espaços percorridos tem um timite. Temos
80 = 0,6 e |imSn = -^ = 20
q = 80% = = W0
1Ú0 n-» o I — 1-0,0 0.2
133
Portanto o trem percorrerá menos de 100 metros e assim, nunca haverá o
choque, pois imcialmente o trem estava a 150 metros do obstáculo.
Solução
x = 0.212121 ,, = 0,21 + 0,0021 + 0.000021+ .=
21 21 21 21 ! 21 r 21 !
= 100 * 10000 *1000000
1000000++ 1022 1 0* 10®
10
21 21
A sequência é uma PG de razão
102 10* ' ’
1 ^-0.01
q~ 102 "
Logo
21 21
X = fim Sn =
_3j 100, _ JL21 . 22 = I
i-q *.1 -0.01 ~ 0.99 99 3
Portanto
7
0.2121... =
33
134
Solução
f
2.
X
2
í
Sendo í a medida do lado de um dos quadrados e x a medida do lado do
quadrado seguinte, temos:
2C2
4
1
razao — e primeiro termo a, = as-
a2 *i = 2a2
lim S = -- '
1-q
4 1
2
6 64) Calcule o limite da expressão
a a\j3\f3 ..
onde a > 0, quando o número de radicais aumenta indefinidamente.
Solução
1 1111
•sjaJa'jaxfa ... = a^ ^a^
a« ■ a16 ■ = at*I*r*W
1 1
4 4-
(1 1
Mas. lim — + — 18 + _161_ 2
12 4
2
Assim: lim =a
135
Exercícios Propostos
íôO; -45;
v 4 /
6 10 54
6 70) Seja x um número real não nulo, tal que —1 < x < 1 Calcule a soma:
x-4 + x2-*+x3_2L+x<-2í +
3 9 27 91 + -
91 + ”
x + 74 + 7fc 64 + -as8°
16 + ^r
6.73) Um triângulo equilátero tem lado medindo 20, Ligando os pontos médios dos
lados obtemos um outra triângulo equilátero. Ligando os pontos médios dos
a os do novo triângulo, obtemos um outro triângulo equilátero e, assim,
vamos procedendo indefimdamente Calcule a soma dos perímetros de
todas os triângulos assim construídos.
20
136
6,74) Calcule o limite da expressão:
ya3^bs^a3Jt? ...
com a > 0 e b > 0, quando o número de radicais aumenta indefinidamente.
6.75) Calcule:
S= 1 + _L + 313 +" 2 1 1 1 1
3 32 5 2n -1 (2n+1)’ '
Exercícios Resolvidos
Solução
Aqui temos r = 2eq = 3. O termo de ordem n dessa sequência é:
an= (2n - 1) (3)"’1
Assim, a soma procurada é:
S - 1 + 3(3) + 5(32) + 7(3a) + 9(3a) + ... + (2n - 3)(3'."*)+ (2n-1)(3"-1) (1)
137
- 2Sn = 1-(2n - 1)(3n) + 2(3 + 32 + 3a + . ,. + 3"~1)
3^3ri-1 -jJ
n
3(3^
-2Sn^1-(2r- 1)3" + 2
2
Exercícios Propostos
2n - 1
6-60) Calcule y»
3o’1
n 1
136
Exercícios Suplementares
1 A
11.1) Sabendo que ______ 1________ 4________ 4
(2n + 1)(2n + 5) “ (2n-1) (2n + 5)
Calcule o valor da soma:
1 1.1, 1
3(7) * 5(9)" 7(11) T,”+ (2n + l)(2n + 5)
b) 8, 4. 2; 1:
c) (2;-4. 8, -16)
Esboce os seus gráficos
11.5) Determine 5 números em PA, sabendo que sua soma ê igual a 5 e a soma
de seus cubos é 265.
2
20
11.7) Calcule
II. B) Numa PA, sendo Sn a soma dos n primeiros termos, sabe-se que S? = Sn.
Caicuíe Sib.
139
11.13) Determine três números em PG sabendo que sua soma é 13 e a soma de
seus quadrados é 91
72-1 3-2^2
II 14) Numa PG temas a2 =
2 e — . Calcule ai.
-■El n-1 k
a) Calcule a,, aj e a3
b) Mostre que (a^) é uma PG e determine seu termo geral.
c) Calcule
D 4
20
11.19) Calcule n(n + 3)
fiai
140
PARTE III
Capítulo 7 — Logaritmos
Capítulo 8 — Propriedades dos logaritmos
Capítulo 9 - Logaritmos decimais
Capítulo 10 — Logaritmos neperianos -
Uma breve história
Capítulo 11 — Mudança de base
Capítulo
7 Logaritmos
7/1. INTRODUÇÃO
Na primeira parte deste volume, estudamos a resolução de algumas
equaçfies exponenciais, onde a determinação da incógnita não apresentava
grandes dificuldades. Faremos uma rápida revisão através de alguns exemplos.
(Veja o exercício 1.62.)
Exemplos
a) 2* = 32
Como 32 = 25. temos 2* = 25 portanto, x = 5
b} Í-V•—
25
2
4
Como —r
2b
_f2Y
izj , temos ; portanto, x = -2
c) 7* = ^49
2
- 2
Como <jÃQ ~73, temos 7* = 7?; portanto, x = y
1
d) 1?
Vn
1 -1 '■J . 1
Como —— = it 2, temos n* — n: 2, portanto, x = -y
7*
e) 11<=12175
Como 121^=11^. temos i1K = 1Jt2 j5; portanto, x = 2^2
|oga b - x <=> a* - b
Exemplos
a) logs 32 = 5. pois 2.55 = 32
b) log327 = 3, pois 3J = 27
1
c) log1C =-1 pois tO1 =
10
I) log, 25 =-2, pois^j =
25
Observações
!•) Nomenclatura: na igualdade loga b = x, x ê o logaritmo, a chama-se
base e b chama-se logaritmando. O número b pode, também, ser
chamado de antrlogaritmo e ser indicado pela igualdade:
|b = antilogg x
144
isto é.
a > 0, a * 1
e
b>0
(D l0&8 1 - 0
(U) =1
(III) logaa'/ - a
(IV) ia*00^ = b
145
7.4, RESUMO
Definição:
logfl b = x ■“ a* - b
Condições de Existência:
b > 0, a > 0 e a * 1
Consequências da definição :
(I) log#1=0
(II) log^a-f
(lil) logflaa = a
(IV) a wb
(V) íoga b = loga c « b - c
Exercícios Resolvidos
Fazendo log, ^27 =x, lemos =V27 ou 3~2k = 3-S onde -2x - -
9 5'
portanto, x ^27-,i.
-1-IOg, 2
7 3) Calcule o valor de x = 5
Solução
1-^5 3=5 z
x -5 ■o 4
tofl 2 1 7
Lembrando que 5i 3 = 2, vem:x = 4 2 = ^
5 5
146
2k>B|( 3
74) Resolva a equação x 1og3 x 18.
Solução
2IDSJ* 3 2
Observando que x = 3 j = (3f = 9, a equação fica:
Solução
Se log>; 9x = 2. temos x2 = 9x ou x2 - 9x = 0, ou ainda x(x - 9) = 0. onde vem
x = 0 ou x - 9. No entanto, sabemos que nem o logaritmando, nem a base
podem ser nulos; logo, x = 0 não convém e assim 8 = {9}.
Solução
Da consequência (V), temos 7x + 4 = 5x + 2 onde obtemos x = —1.
No entanto, sabemos que os logarilmandos 7x + 4 e 5x + 2 só podem
assumir valores positivos e isto não ocorre quando substituímos x pelo valor
determinado, o que equivale a dizer que a equação dada não admite
solução. Então, 8=0.
onde p = a q e. finalmente. q ’
Solução
Como 34!f*1 = 34x - 31 e 34x = (32*)3 a equação dada pode ser escrita:
3 ■ (32*)2 - 7 (32*) + 2 = 0
Fazendo, agora, a mudança de variável 3Z“ = y, temos a equação:
3y3 - 7y + 2 = 0
147
1 2j<
cu|as raizes são y = — ou y — 2; voltando, então, a 3' = y. temas as
3
igualdades:
32* = 1 e 32x = 2
w
Exercícios Propostos
7 9) Calcule
a) log ii 121 g) log25 ^625
b) logui 11 h) loga 7a
. . 1
c) iog2^ I) log, 0,2
32
5
1
e} log , k) logú.oaas 0,125
--
27
>-7 9
148
7.12) Resolva as equações:
a) 3 logs x = log$ x + 1
b) (loga x)2 -7 Ioga x + 10 = 0
c) 2 (logx)2 —5 log x + 2 = 0
7.14) Calcule:
a) 13
IOQ2 3
b) 4
C) 7ta!949 3
d) 52’1”5 3
e) Za? 3 ^16 3
7 20) Sendo dados Ioga 5 = 2,322, log 5 = 0,699 e Ioga 3 = 1,585 resolva as
equações:
a) 103í^” = 5
b) 2exO - 11 ■ 23* + 5 = 0
c) 2' _ Q 2X*2 + 15 = 0
149
Capítulo
Exemplos
«09.^)-
logab-logac
151
(
|__ f b>
b> * b
- =x =* a = r
“B1 c j
l U" li
loga b s= y => ay = b
logB c = z =? a1 - c
Substituindo as duas últimas na primeira, obtemos
a" =— ou ax =a*-i
a
e dai x = y - z
Exemplos
(i o \
a) log31 — = log3 10 - log3 27 = log310-3
*■' f
18
b) log218- log23- log? —- = log? 6
3
g) log — | = log m - log ípq) = log m - (log p + log q) = log m - log p - log q
pq J
ax ■ (”)• cj a X = aay
Exemplos
al log? (2S) = 5 log? 2
b)
1 ■ log3 8 = log3Ml
j ^83 = log5 Vã = log3 2
log n b=~logab
(a11)* = b e ay = b
e daí. ap* = ay
152
Assim, px = y,onde x = ^--y, isto é.
b = 1 ■ Ioga b
|O£U)
Exemplos
1.
a) log2í x = log[;j3) x-^lagtjx
s-■i |og25-lcgJs3J -
b) log, 5 =log(32] log2 v'5
—loga t>
V)
isto é,
b - -loga b
iO90
ou seja, invertendo-se a base, o logaritmo muda de sinal.
Observação
A expressão - loga b é comumente chamada cologaritmo de b na base a,
o que quer dizer que o cúiagaritmo é a opos/o do logaritmo. Podemos, então,
escrever:
go logâ b - -Jog, b = loga f=
log.-r.b
153
cujas raízes sâo y = v ou y = 2; voltando, então, a 32* y, temos as
w
igualdades
32< - j e 3?K - 2
1
X " ’ 2
Exercícios Propostos
7.9) Calcule:
a) logu 121 g) log2S^625
b) togií5 11 h) loga7a7ã
. . 1
c) 'ogj — i) log, 0,2
- 32
d) log, 32 j) log 0,001
148
7.12) Resolva as equações:
a) 3 log5 X = logs x + 1
b) (log2 x)2 - 7 log2 x + 1G = 0
c) 2 (log x)2 - 5 log x * 2 =
7.14) Calcule:
a) 13^13
1 5
b) 1 23
4■09
c) 7'
,2-^95 3
d) 5'
IOfl23 *108'l6 3
e) 4
7.20) Sendo dados log? 5 = 2,322, log 5 = 0,699 e lcg2 3 = 1,585, resolva as
equações:
a) = 5
b) 2ejt*’ — 11 ‘ 23* + 5 = 0
C) 22(x + 2)-8 ■ 2x+?+ 15 = 0
149
3a) Logaritmo de uma raiz
1
Na terceira propriedade, colocando-se a = — (no caso em que n é inteiro e
n
positiva}, temos:
2 1
logjb^^-lo^b
iste é.
Ioga7b =^logab
Nâo devemos nos esquecer de que raiz é também uma potência, onde o
expoente é o inverso do índice do radical.
1
Na quada propriedade, colocando-se ft = — (no caso em que n é inteiro e
n
positivo), temos:
isto ê.
'■5l w
l0^ b =■ n loga b
■rcícios Resolvidos
Solução
Teorema 1 - Para n = 2t a igualdade dada se escreve:
loga (bib3) = loga b 1 + loga b?
que ã verdadeira, jã que é a primeira propriedade dos logaritmos.
demonstrada no item B.1,
Teorema 2 - Admitindo que 3 igualdade dada é verdadeira para um valor
n = k (k > 2), vamos provar que é também verdadeira para n = k + 1. Em
outras palavras, temos como hipótese:
logfl (bib3... bn) - toga bi + loga b? +... + iogB
154
e como tese:
Ioga (bib2 ... b^.i) = loga bi + foga b2 + + log□ bk + loga bk .i
Somemos ambos os membros da hipótese a expressão loga bk*i
io9a(b1b2 bk) + l°9S bk+i =l°gab1 * log^ b2 +... * iogabk - iogabk
Como o primeiro membro dessa nova igualdade é uma soma de dais
logaritmos de mesma base, podemos escrevê-lo como o logaritmo do
produto; assim:
Ioga [(bib2... bk) bk*i]= logfl bi + log# b? +. .+ ioga bk + loga bk .1
ou seja:
log, (bib2 ... bkb^i)= loga b, + log, bj + ..+ ioga bh + ioga b»
que é a nossa tese
Provamos, assim, que □ logaritmo, numa certa base, do produto de n
fatores, todos positivos, é igual à soma dos logaritmos de cada um dos
fatores, na mesma base.
8 2) Escreva, na base 10, o desenvolvimento logarílmicc da expressão'
S = |nra
3
Solução
Solução
Devemos inrcialmente escnever o número 3 e o iog4 y como logaritmos de
base 2:
3 = log, 23 e log4 y - log^2. y = ^iog?y
Temos, então:
log2 E = log? 2a + 4 log? x*A log? y - 2 log? z
''(8x*77)'
íog?E = logz
z!
155
Portanto. E =■
8 4) Resolva a equação
logj (2x -1) - Ioga (5x + 3) = -1
Solução
Aplicando a segunda propriedade, escrevemos:
/ 2x-n
IOHsí73j- -1
onde'
2x -1 1 2x-1
——x*- ou seJa. x -
5x+3 J 3 5x + 3
SoJuçac
3
Temos logai 125 = log^j (53) = |log35--a
4
Solução
Como o logaritmo dado è de base 10, devemos escrever o número 9 000
como um produto de potências de bases 3 e 10, que são os elementos
conhecidos no problema.
Então.
9.000 = 9(1.000) - 3* W5
Temos assim que:
tog 9-000 = log(32 ■ 103) = loq(32) + log (103) = 2 log 3 + 3 =
= 2 0.477 +3 = 3.954
1
8 7) Adolando Joga 2 ~ 0,63 e fog3 11 = 2.1 B calcule log3
1936
Solução
Sabemos que
= _|°931 936
Decompondo 1 936 em fatores primos, obtemos 1 936 = 24 ■ 112 e assim:
log3 1 936 = log3 (24 11z)= log3 (24) + log3 (11a) = 4 Jog3 2 + 2 log3 11 =
= 4 0.63 + 2 2.18 = 6,80
156
I
Então, log3 - -6. 88
1 936
Solução
i> b|?
a+b
lo9í^.r = log-[— a + bl ,
r "—r i = l09
a -b ; |^a-b a-rbj a2 -t>2
Solução
Como ambos os membros da equação são positivos (note que a condição
de existência do logaritmo exige x positivo), podemos escrever seus
logaritmos na base 2:
X^* 256Xa)
e dai x = 2 3 = ~ oux = 2í = 16
4
Logo, S = 16^
Solução
Das propriedades de soma e produto das raizes de uma equação do 2°
grau, temos:
157
log(ab) + log^j = 2a
(1)
e daí.
log b = ± ( a * 1)
Portanto.
b = 1O±ÍW+ 1>
Escrevendo que b = [10(ct+^J11 = [101 10a ]i1
e aplicando a igualdade (III), obtemos, finaimente
b = (10 ■ a)1'
8 11) Resolva o sistema de equações:
jlog3 x + log2 y = 5
(log;x-log2y = -1
Solução
A pnmeira equação se escreve:
log2 (x y) = 5, onde xy - 26 = 32 (I)
A segunda se escreve:
logj
x
= -1, onde - - 2 2 (tri
y y ' 2
Isolando y em (II}: y = 2x, e substituindo em (I), obtemos:
x (2x) = 32 ou X2 = 16
onde x = 4 ou x = —4 O resultado x = —4 não convém, pois não satisfaz as
condrçóes de existência dos logaritmos. Então, para x = 4. vem y = 8.
Logo, S ={(4; 8)}
Outro modo: Poderiamos, também, somar membro a membro as equações
dadas, obtendo:
2log£ = 4
onde fogj x = 2e, então, x = 4.
158
Na 1# equação, substituindo log? x por 2. temos:
2 + log? y = 5
onde log? y = 3 e, então, y = 8.
Exercícios Propostos
e} E=
25 75
n-32V7
8.13) Determine a expressão E nos seguintes casos:
a) log E = log 3 + log 7 + 2 log b
b) log? E = log4 a + logB b - 2 log? c
c) Ioga E = 2 + logs 5 - Ioga a - logi? b
1 3
d) log E = 3 + — (,09 3 * lo9 b) log (a +■ b)
b) (7ió)x=5
c) 2 100a- 15 -10* + 18 = 0
d) (2"*1 - 3)[2' - 27)(3 ■ 2" - 1) = O
d.24) Mestre que. se três números positivos estão em progressão geométrica, então seus
logaritmos de base a, na ordem correspondente, estão em progressão antmélica
8 28) As raízes reais da equaçao ax? - acx + b = 0 existem e são iguais a {a * 1ogc a)
e (b logc b). Mostre, então, que aa bb = cc.
160
Capítulo
9 Logaritmos decimais
Assim, um número b, que não seja uma destas potências de 10, terá seu
logaritmo decimal não inteiro.
Então, que tipo de número será, por exemplo, log 463?
Acompanhe com a tabela. Qualquer que seja o valor positivo de b. existem,
sempre, duas potências de 10, inteiras e consecutivas, entre as quais b está
situado. No caso sugerido, b = 463 está entre 102 e 103:
--------------1 1----------- —í—
100 463 1000
102 < 463 < 103
Portanto, o valor de log b deve estar situado entre os valores dos logaritmos
decimais dessas potências (eles nada mais são que os próprios expoentes).
Vejamos:
161
102 < 463 < 103
log 1D2 < log 463 < log 10,3
2 < log 463 < 3
-1
Temos, então, que log 463 é igual a "pouco mais' que dois, isto é, é igual à
soma de uma parte inteira {2), com uma parcela decimal que representaremos por
O.m.
log 463 = 2 + 0,m = 2.m
c+ 1
0,mí- íog b
/* l. ■ c
mantissa
característica
do log b
do log b
162
isto ê,
|c jí iogb < c -h 1
o que indica que log b ê igual ã soma de um número inteiro c ccm uma parcef
0pm, nSa negativa e menor do que 1.
log b = c + 0,m |
Exemplos
a) com aproximação até a 4' casa decimal, se log b = 4,5736. escrevemos
log b = 4 + 0,5736
Então para log b, a característica é c = 4 e a mantissa é O.m = 0.5736
o que
|a mentisse é sempre um número positiva (ou nulo) e menor do que 1.[
-1
-1J993
-2
característica
163
Um aluno apressado podería responder que c = -1 e O.m = 0,1993; isto é
absolutamente falso, pois a característica, sendo o maior número inteiro
que não supera □ valor do logaritmo, não pode ser -1 e, sim, —2 (veja a
figura acima). Além disso, como -1,1993 - = -1 - 0.19S3, a manlissa
dada pela aluno ê, na realidade, negativa. □ que conlraria definição.
Para a característica, o valor correto é c = -2 Para oblermos o valor
correto da manlissa. podemos escrever
log 0.0632 = -1,1993 = -2 + O.m
e daí tiramos
0,m = 2- 1,1993
onde
0,m = G.BG07
-1
-2
*-2,64782
-3
característica
Observação
Uma regra para a obtenção da característica e da manlissa, quando o
logaritmo dado é negativo, pode ser enunciada se retomarmos os dois últimos
exemplos1
c) log 0,0632 =-1,1993, onde ÍC " 2
p,m = 0,0007
Fazemos
-1,1993 = -1-0.1993 = -1-1 +1-0,1993 = -2 +0,0007
c O, m c Q,m
164
c =-3
d) log 0.00225 = -2.64702, onde
0,m- 0,35218
Fazemos
-2,64762 - -2-0,64782 = -2-1 +1-0.64782 = -3 -0,35218
C O.m C 0 en
165
Exercícios Propostos
9 1) Complete as igualdades:
a) em log b = 0.2314 c - e 0,m =
b) em log b = 6,3112: c = e 0,m =
c) em log b = 1,2310 c = e 0,m =
d) em log b = 7,1212: c = e 0,m =
e) em log b = -0,3516: c = e 0,m =
f) em log b = -3,9899: c = e 0,m =
Exemplos
a) se b = 862,13, então 102 < b < 103; portanto, log b está entre 2 e 3.
Assim, c = 2, e podemos escrever
log 862,13 = 2 + 0,m
b) se b = 0,0128, então 10‘2 < b < 10 portanto, log b está entre -2 e -1,
Assim, c = -2. e podemos escrever
log 0,0128 = -2 + O.m
Regras Práticas
Apesar desse processa ser bastante simples, é possível estabelecer regras
práticas para se obler c apenas pela observação do logarilmando b.
Acompanhe com o exemplo a): o número dado b = 862,13 é maior do que 1
e apresenta írés algarismos antes da vírgula. A característica dei og 86 2,1300 = 2.
Aqui, a regra é a seguinte-
166
Acompanhe, agora, com o exemplo b): o número dado b = 0,0128 è menor
do que 1 e apresenta dois zeros anfes do primeiro algarismo não nulo A
característica de log 0.0120 é c = -2. A regra, aqui, é a seguinte
Se b < 1, a característica de log b é igual ao oposto do número de zeros I
que b apresenta antes do primeiro algarismo não nulo.
Exemplos
c) ;a característica de log 25,3 É c = 1
d) ia característica de log 7432,31 ê c = 3
e) ;a característica de log 0,273 é c = -1
f) a característica de log 0,000531 éc = -4
Vamos, agora, justificar essas regras Inicialmente, lembremos que («J1,.
inteiro)
se 10p < b < 10p * 1, então a característica de log b é c P-
Para justificar a primeira regra (válida para b > 1), observemos que:
1o) se 10° < b < 101, então c = 0; mas todo número entre 1 e 10 tem um
algarismo na sua parte inteira
2o) se 101 Ê b < 102. então c = 1; mas todo número entre 10 e 100 tem dois
algarismos na sua parte inteira
n -5
3°) se 10 < b < 10 então c = 2: mas todo número entre 100 e 1 000 tem
três algarismos na sua parte inteira
De modo geral, se 10n < b < 1 D*1 ‘ 1 (n e N ), então c = n e além disso b tem
n + 1 algarismos na sua parte inteira
Isso mostra que relação existe entre a característica ceo número de
algarismos da parte inteira de b > 1:
Se [número de algarismos da parte inteira] = p então tem-se c = p -
Para justificar a segunda regra (válida para b < 1), observemos que:
1o) se 10"1 í b < 10°. então c - -1; mas todo número entre 0.1 e 1 tem um
zero antes do primeiro algarismo não nulo.
2°) se 10-2 < b < 10'\ então c = -2; mas todo número entre 0.01 e 0.1 tem
dois zeros antes do primeiro algarismo não nulo
Isso mostra que relação existe entre a característica ceo número de zeros
que precedem o primeiro algarismo não nulo de b < 1:
Se (número de zeros que precedem o primeiro algarismo não nulo] = pl
então tem-se c - -p
167
9.5. PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DA MANTISSA
168
Tábua de Logaritmos Decimais
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tõ 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 □294 0334 0374
11 □414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 □719 0755
12 0792 0828 0884 0899 □934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1357 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N □ 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Você noiou que a tábua começa com N = 100 e termina com N = 999: no
entanto, utilizando a propriedade fundamenta! da mantissa, ê possível conhecer as
manüssas dos logaritmos de números N que não constam da tabela Por exemplo,
para determinar a mantissa de log 12, lemos na tábua a de log 120; para
determinar a mantissa de log 98,3 procuramos, na tábua, a de log 963,
São dois os problemas fundamentais que envolvem a tábua de logaritmos:
1*1 problema: Como calcular o logaritmo decimal de um número dada
2° problema: Como calcular um número, conhecendo o seu logaritmo
decimal.
Usaremos alguns exemplos para esclareceras soluções desses problemas.
Sua leitura deve ser acompanhada com uma consulta à tábua, sempre que esta for
citada.
Exemplos
a) Calcule log 637,
A característica pela regra prática, é c = 2. Na tábua, diante do número
637 (linha do 63 e coluna do 7), lé-se 8041, o que quer dizer que a
mantissa ê 0,m = 0,8041. Assim,
log 637 = c + 0,m - 2 + 0,8041 = 2,8041
169
c) Calcule log 44 800
A característica é c = 4. A mantissa de log 44 000 é a mesma de log 448.
já obtida no exemplo b): 0,m = 0,6513. Assim,
log 44 800 = c + O.m = 4 + 0,6513 = 4,6513
846 ->9274
847 -> 9279
acrescentando a o valor de m
846 a quantidade aumenta de
1 _____ 5
0,42 x
1 5
Daí vem que „ = —, ou seja, x = 2,10
□, 42 x
Portanto, como x é o acréscimo, o valor de m procurado é
9274 + 2.10 = 9276,10 2 9276
ou seja, a nossa mantissa é 0,m = 0,9276.
Finalmente, temos
log 84,642 = 1 + 0,9276 = 1,9276
Exemplos
f) O Calcule b, sendo log b = 1,5263.
Temos que c = 1 e 0,m = 0,5263. Na tábua, localizamos 5263 que é o
valor de m correspondente ao número 336 (linha do 33 e coluna do 6}.
170
Falta, agora, colocar a vírgula, o que fazemos com base na
característica como c = 1, sabemos que o logaritmando b tem dois
algarismos antes da vírgula. Logo,
b = 33.6
8 1
Dal vem que — - —. ou x = 0.75
6
Portanto, o número procurado é
520 + 0,75 = 520,75
faltando, agora, deslocar a vírgula para a pcsiçào correta. Como c = —1,
temos, final mente
b = 0.52075
171
Exercícios Resolvidas
9 3) Calcule x
Solução
Calculemos, inicialmente, log x
logx = log ^(52.3)’ = | log 52,3
Com o auxílio da tábua, temos que log S2.3 = 1 + 0,7105 = 1,7185, onde
3
logx -£.1,7185
D
ou seja.
log x = 1.0311
Recaímos agora no problema de calcular o número x, conhecendo seu
logaritmo decimal Temos c = 1 e O.m = 0,0311. Como não encontramos
m = 0311 na tábua, dela tomamos
0294 -> 107
03 34 -> 1O0
onde vemos que um acréscimo de 40 unidades no vaiar de m acarreta um
acréscimo de uma unidade ao número correspondente; como 0311 é igual a
0294 com um acréscimo de 17 unidades, vem a regra de três
Solução
isolando x. temos
x3 = Jtf OU X -
2,72 V2-72 í/2.72
172
Tomando, agora, log x, vem:
f C / 4. —■
8976—> 790
8992 -> 791
6 1
' 0,17
—, ou seja, y a
Daí. — = —
1 y
e o número procurado é 790 + 0,17 = 790,17.
Como c = —1, x tem um zero antes do primeiro algarismo nâo nulo. Logo,
x = 0.79017
e o conjunto solução da equação é
S = {0,79017}
Solução
Temos
log b = log 2” = 45 - log 2
Com o auxílio da tábua, escrevemos log 2 = 0,3010
Então,
log b - 45 0,3010 = 13,5450
Vemos que a característica de log b é c = 13; portanto, b = 2*5 tem 14
algarismos.
173
Exercícios Propostos
9 7) Calcule
a) log 73426
b} log 0,079481
b) (7,92).2.x3 5/64.9 =0
174
Capítulo
Exemplos
a) IPara uma dada substância radiativa, a massa m que se desintegra em
um intervalo de tampo t è dada por uma expressão do tipo:
m - A eal
onde A e a sâo constantes características da substância considerada.
b) Um corpo que vibra, como uma mola ou um pêndulo, oscila com uma
amplitude que decresce gradualmente, devido ã viscosidade do meio. A
amplitude das oscilações é dada em cada instante t pela expressão
A e~?
onde y é a frequência angular natural sem amortecimento e A é uma
constante que depende das condições iniciais do movimento.
(0.9999999J10’ = 0,3673794
1 ~ 1
sO, 3678794
e " 2,7132818
1. 'Uma descrição da maravilhosa regra dos logaritmos?
2. ‘A construção da maravilhosa regra dos logaritmos."
Um encontro importante
logab
Icgc a
e sua dedução é o assunto do nosso próximo capitulo.
176
Capítulo
Mudança de base
b_
loga b =
logca
Exemplos:
a) Calcule logy 23.
Podemos escrever:
23
log? 23
” log10 7
Com o auxilio da tábua, obtemos:
log 23 = 1,3617 e log 7 = 0.B451
Então,
1,3617
log^ 23 — = 1.6113
0,8451
177
b) Calcule tn 3,
Temos:
<n 3 = loge 3 =
log10 e
Com o auxílio da tábua, obtemos log 3 — 0,4771 e logtc e = log 2,7192 =
0,4343
Então,
0,4771
ín 3 = = 1.0985
0.4343
É claro que a fórmula de mudança de base nâo tem seu uso limitado apenas
á passagem para logaritmos decimais, ela pode ser utilizada para uma base
qualquer, ã conveniência do problema que se está resolvendo.
Exemplos
a) Calcule logn 9, sendo dado logj 7 = 2,8074.
Podemos escrever
log;8 log3 2a 3 3
log140
" log2 14 ” log? (2 7) ~ log2 2 + log2 7 1+ 2.8074
T,
- = 0.7679
-ãêÕ74-°' 7879
b) Calcule log^ 0,75, sendo dado Ioga 2 = 0.6309.
Escrevemos:
i 3
log3 0,75 °^J_4 _ 1093 3-109^4 1-2 log3 2
log2 0.75-
log32 lcga2 “ log32 1oga 2
1-2 (0.6309)
= -0,4150
0,6309
11.2. CONSEQUÊNCIAS
1°) Inversão do logaritmo
Se, na fórmula
fogab _ lQ9cb
íogta
fizermos c = b. obteremos:
icg^b
iogflb =
logba
Portanto,
1
foga b
logb a
isto ê, a troca de posições entre a base e o logaritmando inverte o valor do
logaritmo
178
3 3
Por exemplo, se loga b = —, então logb a = ~
4 4
Iogablogca = 1ogcb
Exemplos
a) logtnj 5 log3 (11) = log3 5
b) logs (2) ■ log[2) 7 log135 = logi5j 7 - logl3 (5) = lcg,3 7
Exercícios Resolvidos
Solução
Em função dos dados do problema, o número 3 se mostra como o mais
indicado para ser utilizado como base, já que está relacionado com os
números 2 e 7, através dos logaritmos Escrevemos, então.
log3 392
x =log4; 392 =
Iog3 42
3 a + 2- 1
3ab + 2
x =----------
a+1+^ ab-rb + 1
D
179
Solução
Como 121 = 101, temos:
.. logio 101
x = Jgg13101
' Jogio 12
Com o auxilio da tábua, obtemos
log 101 = 2,0043 e log 12 = 1,0792 Então,
2,0043
= 1,8572
~ 1,0792
Logo, S = {1,8572}
Solução
Fazendo log5 x = y, lemos que logK 5 = y e a equação se escreve:
y + l = ^ ou 3ys-10y + 3 = 0
1
Cujas raizes sãa y = 3 ou y = — .
kJ
Assim,
log5 x = 3, ande x = 53 = 125
Logo, S = {#5;125}.
Solução
lon a
Fazendo a Olic 6 = x e b c = y . devemos provar que x = y.
De a'00^ - x, vem loga x = iogc b (I)
De b^a = y, vem loga y = loga lb c = logc(a) -logfa) b = loge b (ll)
De (I) e (II). temos logs x = !og, y
isto é, x = y.
180
Solução
ioga c
1* membro = (1-logab) loga c = (l-logab)
b
log,(a/b)
iog3 c
-(1-logab)-
iogsa-log(b -(i-^b)íWb
= logtc = 2° membro
Exercícios Propostos
11.6) Com a auxilio da tábua, calcule:
a) log3 5
b) log? 11
c) log4?,5 0.128
43 49 21
11.8} Adotando os valores loge = ——, logn = —— e Iog7 = calcule:
100 100 25
a) ín n
b) ín 7
c) log? e
d) log., 7
8
11.9) Adotando log23 = —, calcule:
5
a) log3 2
b) log3 6
c) logi.sia
191
11 13) Mostre que. se logc a, logç b, logB c eslão, nessa ordem, em progressão
geométrica, então b = c
182
Exercícios Suplementares
base —. Calcule x e a
w
1
III.5) Resolva a equação logj$ Ioga x =
2'
2X = —
lli.7) Resolva o sistema 2“y
log2 (2x + y) = 1
1 1
III,8) Resolva a equação log^
logx4 2
5
III 13} Para todo x > 0 tem-se loga x = -log x. Calcule o valor da base a.
8- = 2yt1
III 14) Resolva o sistema
log3x = 1 + log^ y
183
BI 16) Escreva a expressão que dá o valor de x, sendo loga xrt + loga x" = p
3
111.17) Calcule x na equação: ]T(-lf (n-l)log^-l = log^
n =0
log a
111.19) Sendo log a = 2,12 e log b = 3,18, calcule
log b
~ X
III 21) Se x = toga 25 e y = loga 5, calcule —.
III 22) Sabendo-se que ín 10 = 2,30 e que log 71,2 = 1,85, calcule ín 71,2.
2
111.23) O logaritmo de um número na base 16 é y. Qual é o logaritmo desse
1
numero na base — ?
4
III 24) Calcule o valor de x na equação 8* = 1,6, sabendo-se que logs 8 = 1,2920.
111.28) O logaritmo de um certo número numa dada base é 3. A terça parte desse
logaritmo, a base e o número formam, nessa ordem, uma PA Qual é a base
do logaritmo?
log^ loq;3
fll 29) Se y = 2M e x = , calcule y.
log3 2
104
111.31) Dada a equação x2 -px + Bm -0 e sendo aeb suas raízes reais, prove que
Ioqb a* + Ioga t? + logg aü + Ioga ba - mp
í :a i
lll 33) Sendo lagah a = n, calcule em função de n o valer delogahI |
\ <b I
tog 0 ■ log q
c) X = 5/39, G +■ ^7S~2
ioga X X x
log^x-iogc* iogc*
185
| PARTE IV L
I _____1
Exemplo
B
0 \
2 1
-1 ;
4 7
I í(0 I
A figura mostra uma função f de A em B, onde temos:
Domínio: A = jl; 4; 16 ;■
189
12.2. FUNÇÃO REAL DE VARIÁVEL REAL
| Uma função f, de A em B, diz-se função real de variável realseAcfieBçR. |
Exemplo
A função definida por f(x) = Vx-5, tem para domínio A todo x real para o
qual x-5 > C, isto é, x 5. Então:
A [5. + ®[czR
O conlradominio de B = R
KO í
f(x)
I
fl X X
A
conjunto
imagem
ü X
domínio 1
190
12.4. INTRODUÇÃO ÃS FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARITMO
f(x]=aK
Exemplos
a] A função definida por f(x) = 5* ê a função exponenciai de base 5.
10 /
9
x y 8 -
7-
-3
8 6- /í
-2 J_ 5 i ;
4 4 ■
-1
J_ 3
2
2
0 1
1 2
^3— -
V
,-T,-:
2 4 ■j—u -4—r
—4 —3 —2 —1 1 2 3 4 x
3 ô
191
b) gráfico da funçeo f(x) =
.y
10
9
X y 8
-3 8 ■ 7
1
-2 4 ■ 6
-1 2 -5
0 1
J_ ■ 3
1 2 ^-■2
2
J_
4
3 J 12 3 4 3c
8
J(f) =
f(x) = ax
y
axi
ax2
*1 x2 x
Exemplos
193
Exemplos
í 1 1 ( 1 ?
c) se — < 7T , então x > 5
(2) {2)
»
Exercícios Resolvidos
Solução
Escrevemos 5* < â2!2*’1’; como a base è maior que 7, temos:
5'<5^z => x < 4x -2 => x>|
=* x<4x-2
Solução
i
Escrevemos (0.73)2' S (0,73) , como a base está entre 0s 1, temos:
(0,73)2jiS (0,73)1 => 2x^4
O o
Logo, S = ]x«=lk|x<4
l 6
Solução
Escrevemos 5a< 5* < 5loas137 ; como a base é rnaior que 1, vem:
194
12 4} Resolva a inequação 2 2Zbf-5 2’+ 2 2 0
Solução
Fazemos, nesse caso, uma mudança de variàve!
2‘ = y
obtendo, assim, uma inequação do 2° grau
2y2 - 5y + 2 > 0
Calculamos, então, as raizes e estudamos os sinais do trinómio 2y2 - 5y + 2:
1
2 2
- ------------ -- —----- 1- 4-
+
0 0
Vemos que os valores que satisfazem são:
y ou y > 2
e daí obtemos.
2K < 2
ou
2* & 21 =* x 1
Logo, S = {xeR|x£”1vxa1)
Solução
Escrevemos, inicialmente;
32x - 2 3 ' 3* + 0 < 0
que é o mesmo que
3?* - 6 ■ 3* + 8 < 0
Fazendo 3’ = y, vem a inequação do 2° grau:
y1 - 6y + 8 < 0
Calculando as raizes e estudando os sinais do trinõmio, temos:
2 4
---------------------------------- 1-------- ■---------- - --------- H-----------------------------
+
0 0
onde 2 < y < 4
Como y = 3* vem
2 < 3T < 4
e escrevemos:
195
^2 <3* <3l0fla±1
Portanto. Iog3 2 < x < 2 log3 2
Calculando log3 2 com o auxílio da Tábua:
l092
l09=2^ 0, 3010
= 0,6309
0,4771
Assim, 0,6309 <x < 2 0.6309 e S = {x e R | 0.5309 < X < 1,261 S}
Solução
Ao observarmos que
5 < 13 e (x- 1),53 > (x - 1)u
lembramos que a relação de desigualdade enire os expoentes é o contrário
da relação de desigualdade entre as potências somente quando a base
está entre 0 e 1 (item 12.5). Podemos, então, escrever:
0 < x- 1 <1
Logo S = |x e R 11 < x < 2}
Solução
Como não sabemos se a base a é maior do que 1 ou está entre 0 e 1.
devemos estudar ambas as possibilidades:
1) Ia » 1| Nesse caso, temos.
ax‘
a2x-’ < a*"ee .=■ 2x - 1 < X + 8 x <7
e S = (x e 3|x<7}
Exercícios Propostos
c) f(x) = rjsr
a>
[tf]
b) f[x) = d) f(x) = (log3 JÍ3)*
2.
196
12.9) Resolva as inequações:
a) 33x*2 < 3^*3
b) (0.3)K-1 < (0.3)?K
C)
fs/
49
d)
W 25
e) 21'-' > 72
b)
1
c) f(x)«
>/3-2x -83~x +-15
,2
12 14)Sendo x > 0. resoíva a inequaçãox > x5x
f(x) = logax
197
O dominio da função logaritmo é R'
O contradominio é EL
Exemplos
a) A função definida por f(x) = log x é a função logaritmo de base 10.
b) A função definida por f(x) = log, x é a função logaritmo de base .
5 3
Exercícios Resolvidos
Solução
Para a existência do logaritmo, devemos ter logaritmando positivo, ou seja
2x - 26 > 0
onde x > 13
Logo, D(f)-|xeR|x>13}
Solução
Para a existência do logaritmo, devemos ter a base positiva e diferente de 1.
ou seja
4-3x > 0 e 4-3x7= 1
onde x < 4 e x * 1
3
Logo, D(f) = Ix e R| X < e x*1
Solução
Nesse caso devemos impor as condições de existência para logariímando e
base, isto é. devemos ter, simultaneamente:
5x-x’>0 (I)
x-2>0 (II)
x-2 * 1 (Ui)
198
0 5
+ + +
0 0
Onde 0 < x < 5
(II) x - 2 > 0 => x > 2
(III) x - 2 * 1 => x * 3
0 2 3 5
------------ t--------- + t+-
j-----------
<
?-----------o-------
Fazendo a interseção das três condições obtemos
D(f) = jx ê R | 2 <x < 5 e x * 3}
Exercícios Propostos
Exercícios Resolvidos
Soíução
Estabelecémos, inicialmente, a condição de existência.
3
2x - 3 > 0, onde x > — (I)
200
12 22) Resolva a inequação log, (8 - 2x) s 3
5
Solução
Temos a condição de existência 8 - 2x > 0, onde x * 4 (I)
f . v3
Escrevendo o número 3 como log, e observando que a base está
3
entre 0 e 1. vem;
UxeK| x<
S
54 ]
Solução
As condições de existência são:
fx- 1 > 0 x> 1
k-2>0=>x>2
1 2
4- 4-
>
>
prevalecendo, portanto, x > 2 (l)
Para podermos, agora, resolver a inequação. transformamos o primeiro
membro num só logaritmo e o número 1 em loglz 12. Então;
lo9^[(x-1)<x-
201
De (I) e (II}-
~2 2 5
—I—
í
S ={xe R | 2 < x £ 5}
Solução
Neste caso, basta observarmos que
3 < 7 e logK-« 3 > logx1rí 7
e lembrarmos que a relação de desigualdade entre os logarrtmandos é
contrária â relação de desigualdade entre os logaritmos somente quando a
base está entre 0 e 1
Assim, escrevemos
0 <x+ 4 < 1
Logo, S = {x eR | -4 <x < -3}
(Note-se que. ao impormos 0 < x + 4 < 1, automaticamente está garantida a
condição de existência da base: positiva e diferente de 1 )
Solução
As condiçoes de existência sao x > 0 e x * 1 (I)
Fazendo a mudança de variável log, x = y.
2
1
temos que log* — =
1__ 2
iog^x y'
e a rnequaçâo fica:
yt>3--
y
que é o mesmo que
y2 -8y+ 7
0
y
Calculando as raízes do numerador A e do denominador 8 e estudando
seus sinais:
y —oo 0 1 7 + eo
B O
A O — — C) ++++
5
202
Então, O «y í 1 ou y 5 7
Como y = log,x. temos
2
e escrevemos
1 m7
log, 1 <log, x 5 log 1 -
2 2 /
u log, x £ log
2
1I2J
2
S - xeR|0<x£-lrvl<x<1
1 Zu Z
Solução
As condições de existência são:
-1 3
>
>
Í2x~6>0 => x>3
[x +1 > 0 X > —1
prevalecendo x > 3 (I)
Como não sabemos se a base a ê maior que 1 ou está entre 0 e 1, devemos
examinar ambas as possibilidades:
14) |a ■> 11 Nesse caso, temos:
log, (2x - 6) < logfl(x + 1) => 2x - 6 < x + 1 x < 7 (II)
Das condições (I) e (II):
S ={xe CS | 3 <x <7}
203
Solução
Para obtermos o domínio dessa função, devemos resolver a inequação
log, (iog3 xjiO
2
Condições de existência;
[x > 0
|log3 x > ü => Jog3 x > log^ i=jx>1
prevalecendo x > 1 (1)
Para resolvermos, agora, a inequação, escrevemos:
log, (loga xjüog, 1
2 2
e tiramos
Ioga x £ 1
que ê o mesmo que
log3 x á log3 3
e daí x í 3 (II)
De (I) e (II), vem
O(f) = (xeK|1<x <3}
x? -5x-t-8 < 2
2
isto é,
x2 - 5x * 6 < 0
204
Finalmente, temos
2 3
t
(T
S - {x e R J 2 < x < 3}
e agora, escrevemos
log2 x ■ log2 x > log2 x
Fazendo a mudança de variável log2 x = y, vem a inequação
y! - y > 0
0 1
*
205
Exercícios Propostas
d} rog2(x?-13)i-1
3ã ’
e) log3(x + 1)2<2
b) f(x) = /íog, x - 3
V 2
c} f(x) = log, pog3(xz-3j]
206
b) log2 (x — 1) <3+ 10 ■ Iogx-i2
12.35) Resolva as inequações:
a) logx2 811 < logx2_821
b) |O9X2_223 |O9X2_2 13
a) f^log, (x2-4x + 4)
logjJx-2)
b) x >
2
x
. l09ix
C) X 3 > x2
l09'3X i27x2
d) x
YÀ
1
x y 11
4 2 -+
1 -2 1 2
-+■
3
-+■
4
>
x
4
1 -1 -1
2
1 0
2 1 -2
4 2
207
b) gráfico da função f(x) = log, x
2
1
x y
1
4
2 11 1 :2 3 ■4 x
4 2
1 -1
1
2
1 0
2 -1 —2 ...
4 -2
208
II. 0 < a < 1
f°9axi
*1 \ x2 x
logax2
f(x) = logax
Exercícios Propostas
c) fw=lowx
d) f(x) = £nx
b) f(x) = 3’x
c) f(x) = log3x
d) f(x) = log1x
3
209
Capítulo
13 Construção de gráficos
13.1. UM RESUMO
y* y*
log ax2
ax2
log ax’
axi (0: 1)/ i
A X2 *
ro (0; 1):
X1
*x
X2 /
D(f) = R D(f) = r;
no = r; 1(0 = R
f é crescente em R f é crescente em R*
y< ■y
log axi
1(1:0) x. ,x
a*i
v JO; D
ro log a*2
v X2 x
o X1
D(f) = R D(f) = ^;
1(0 = R * KO = R
f é decrescente em R f é decrescente em R'
211
13.2. CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS
De modo geral, a construção do gráfico de uma função definida por y = f(x)
pode ser feita através de uma tabela na qual são atribuídos alguns valores
particulares a x e determinados os correspondentes valores de y. No entanto,
conhecidos os gráficos fundamentais das funções exponencial e logaritmo, com
algumas regras de transformações no gráfico de uma função, podemos, a partir
daqueles, construir os gráficos de muitas outras funções
Vamos enunciar algumas dessas regras.
Seja G o gráfico da função definida por y = f(x) e seja k # 0 uma constante
real.
1a) O gráfico G‘ da função y = f(x) + k pode ser obtido a partir de G. fazendo este
sofrer uma translação de k unidades, na direção Oy 'para cima", se k é
positivo, ou "para baixo", se ké negativo.
y G' y
i k>0
r. . k
Yk<0
x
x
2a) O gráfico G‘ da função y = f(x + k) pode ser obtido a partir de G, fazendo este
sofrer uma translação de k unidades, na direção Ox, “para a esquerda", se k
é positivo, ou "para a direita", se ké negativo.
y y1
k
G-
G
k>0
x x
3a) O gráfico G' da função y = -f(x) pode ser obtido a partir de G, fazendo este
sofrer uma reflexão em relação ao eixo Ox.
y
G-
T
x
G1
Nota: de modo análogo, o gráfico G' da função y = f(-x) pode ser obtido
fazendo-se G sofrer uma reflexão em relação ao eixo Oy.
212
4‘) O gráfico G' da função y = |f(x)| pode ser obtido a partir de G. fazendo a
parte que está abaixo do eixo Ox sofrer uma reflexão em relação a Ox.
y. y-F
G
■>
Exercícios Resolvidos
3
2
1 ....1. y=1
I
1 2 x
Note que l(f) = {y e ?. | y 1}
Solução
1 2 3 x
Note que l(f) = x 1
213
13.3) Esboce o gráfico da função f(x) = Ioga (x + 1).
Solução
Notemos imcialmente que D(f) = {xeR | x > -1}
Esboçamos, a seguir, o gráfico de Ioga x e, depois, deslocamos 1 unidade
para a esquerda.
yA
X = -1
y = Iog2 x
>
-1 x
y = lo^ (x + 1)
1 y =llog2x I
2
1 1 2 x
2
-1 y =log2x
2
Solução
Notemos que D(f) = S * = {xeE| x * 0}
Utilizando a definição de módulo, escrevemos
log3 x, se x > 0
f (x) = log3 |x| =
iog3 (—x), se x < 0
4
-3 1 3 x
Exercícios Propostos
b)
») f(x)= -
c) f(x) = log2 X + 1
d) f(x) = log2(x-2)
a) f(x) = -
2)
b) f(x) = -|log2x|
c) f(x) = log,|x|
2
e) '5
215
Capitulo
Exponencial e logaritmo:
14 funções inversas
bissetriz
f
x X
y 5
X X
y X
217
Lembremos, agora, o processo de cálculo da expressão que define a função
inversa
Seja a função f. muert/ve/, definida pela fórmula.
y = f(*)
Para se otiler a expressão que define F1,
P) (soía-se x no primeiro membro da fórmula;
2°) Iroca-se a letra x pela letra y e a letra y pela letra x.
Exemplo
y*
bissetriz
3i
X + 6 2
y =f-'(x) =
5 i
x
>
3
2
y = f(x) = 5x -6
>
1 x
notamos que f(x) = loga x é bijetora e, portanto, invertivel. Vamos calcular sua
inversa.
1o) (isolar x) temos y = !oga x; da definição de logaritmo, vem
x = ay
2o) (troca das letras): y = a*
1°^ 'i
1 x
Exemplos
a) A expressão que define a inversa da função dada por y = f(x) = Ioga x é
y = r1(x) = 5x
b) A inversa de y = f(x) = I — I
f 13 Y é y = r’(x) = log13 x .
5*
219
Exercícios Resolvidos
Solução
1") isolamos x y = logj (x - 2) =? 3* = X - 2 onde x = 3* + 2
2o) trocamos as letras: y = 3* + 2
Então, y = f’(x) = 3' + 2
Solução
1°) y = 2'-’ => x-1 = log? y
onde x = 1 + logz y
2°) (troca das letras): y = 1 + logz x = f~1(x)
Solução
Temos y = 3* - 3“* e, nesse caso, não conseguimos isolar x de modo
imediato, como fizemos no exercício anterior. Fazemos, então, o seguinte:
Primeira mente, a mudança de variável 3“ = a (note que devemos ter,
necessariamente, u * 0). Resulta
1
y=a-_
que podemos escrever a2 - y a -1 = 0. Resolvendo essa equaçao do
segundo grau em u. :
A = y2 + 4 (é positivo para todo y t R )
2
Obtemos dois valores de a , em função de y.
y+ Vy2 +4 _ y - A2 + 4
«i = — ”2 eG u, =' 2
220
Como vemos no quadro acima, temos:
a-| > 0 e a2 < 0
Portanto, somente rx1 e conveniente no exercício.
y+7y2+4
Logo, a = 3* =
2
Podemos, agora, isolarx; pela definição de logaritmo:
y + 7y2 + 4
x = log3
2
Finalmente, trocando as letras, vem:
x+ Vx2 + 4
y = f’1(x) = log3
2
Exercícios Propostos
d) f(x) = [^]l’-5
14.5) Determine a expressão que define a inversa de cada função abaixo:
a) f(x) - 3 - log(x + 1)
b) f(x) = 2x'5 + 7
221
Exercícios Suplementares
IV. 1) Sendo a > 0 e a 1. diga em que condições a função f: R -> R dada por
f(x) = a é crescente
< a*2’1
IV.2) Sendo a > 0 e a * 1. resolva a inequação: a
e*-1
IV.3) Resolva a inequação <0
1-x2
-5x*© > x2
ÍV.4) Resolva a inequação (com x > 0 e x * 1):
1
IV 6) Dê o domínio da função definida por y = ■
JW-“
Í2"-1^
IV 7) Dê o domínio da função definida por y = log
J
IV.fi) Determine o domínio da função definida por y = log, (x2 - 2x - 15)
IV. 15) Determine a condição que deve obedecer a para que a equação
x2 - 2x + log a = 0 admita duas raizes reais e distintas.
IV. 16) Que relação deve existir entre a e m para que a equação em x
x2 + 2x - loga (m + 1) = 0
tenha duas raizes reais e distintas'*
IV 17) Sendo a > 1 e 0 < b < 1, resolva o sistema de inequações em x:
222
log, logh x <0
'09b >ogax >0
4
IV,23) Resolva a inequaçao log3 log*? Log 2 x >0
íz-log? ü-logz
IV 24) Resolva a inequaçao x11
2
x
1 »iog^ x
IV,26) Sendo O < a < 1, resolva a inequaçao >1.
1 + loga x
IV.27) Sendo 0 < k < 1, resolva a inequaçao: logi„ x + log* (kxJ) > 0
223
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Capitule 1
15) a) 1 c) 1 e) 1
b) -1 d) 0 f) 1
1.6) a) positivo
b) n par positivo, n impar; negativo
c) n - 0 positivo; n > 0: zero
d) positivo
1 B) -13
1 1 8
1 10] a) c) e> Tsê
27 27 125
1 125 125
t>) d) f)
27 8 8
1/1) a) -1
1/2) ab
b« 01a4b?
'.19; a) c) e) a +b
a 7
d) ea3 b+ a
b) 1 f)
b-a
m5 1
120) a) m2n c) e)
n ' mn
b)
n
d) Ti
m n2
4g*
1.21)
ba
1 22) -1OJ
1.35)
136) 72-73
1.37) ^27,^36:^30
1.38) ?/72<í/T2<76
1.39) a) 2*7ÍÕ-275
b) '7120
c)
d) -1
£
e) O
5j6
140) a)
8
<7240"
b)
1
c)
3
d) 7ê + 72 + 2
e) v'2[2±72)-2
1.42)
1 + 745 - V?5 ; note que (a + b) (a2 - ab + b2) = a3 + bJ
4
1.43) a) 18 c) 325
b) 322 d) 5 778
1 44) 3) 4
b) "2; observe que A < 0
145) a) racionalize
b) some!
225
1.52) a) 32
b) 125
c) 100
1 53) a) -15 b) 74
1,54) 300
_7
1 55) a) a *
7
b) a'2
7
c) a2
156) 1
1
2 2.
1.57) a) a3b6 b) a5
_8
1 55)
1- x*
1 59) 3
1 60) a) x - 1
2ab(a + b)
b)
ti)
1
1.61) y = xz,0.06
2
b)
5
c) 3
d) -4
e) -2
f) 3
1.63) a) 0 c) 27^
b) 1 d)
1 64) 4,729
226
Capítula 2
2.13) xn = 2n“’
2.15) Teorema 2
Hipótese- (1 + a)kk > 1 + ka
Tese (1 + a)1'-1 a 1 + (k + 1)a
Multiplicando ambos os membros da desigualdade da hipótese por 1 + a
(note que 1 + a > C, pois a > -1), obtemos:
(1 + a)k (1 + a)£ (1 + ka)(1 + a)
(1 + a)k+1 a 1 + a + ka + ka] >1 + (1 + k)a
PDIlInO
Capítula 3
11
312) a)
4
3k+8
b)
4
3k-2
c)
2
3 13)
4an
2
1
* *
1 2 3 4 n
-1
227
3 14) bn = 16n + 30
11 1 1
3.16) a)
2 6' 12 20’ "
b) a = 1 e b = -1
g) S-^
n+1
3.17) a) an = 2n + 2
b) an = 2n + 8
c) an = 2n + 1
d) sn = 2n + 7
e) a -2n + 5
1 fl’2nT2
f) an = nn41
3 1S) a) Cn= 6n + 3
b) (9, 15; 21; 27;.,.)
c)
3.24) a) 15
b) 22
3 25) a) 8 8>2
83
(12 Vl6 V 20V24)
b) f4 Á 5 A 6 A 7 J
6
3 26) a)
b)
È(4-1)
c)
228
Capítulo 4
-1593
4 19} a) -53 c)
4
25 d) -14 + 27^2
b)
3
4 20) a1 = 1;r = 4
203 J3 +391
4.21)
5
4.22) 5
4.23)
2
2
4.24} r= 2: n=5
5
4.25)
1
ou
2 3
4 26} 5
4 27) -4
4 28) ai = p + q - 1; aP4 q = 0
4 29} 2 132
a2 “ 31 a3 ~ a2 an -anj, r
( r r
*n-», (n-1)r__________
n-1
í’(>/ã7 + Jã7) f(JãZ + VÍ) Va>*
b) Observando que 1 _ 1 í 1__ 2. temos:
an-l‘an r<an-1 3n
229
_ 1_
a,a2
1
a2a3
1
a3a4
1 1 1 1 1 1
a,a2 a2a3 a3a4 an_1an an
6
4.33) r = £, k e [T
k
4 34) 20
4.35) 0
pA - qB
4.36)
p-q
1
4.37)
15
4.38) r = 2
4.39) n > 64
n2 + 5n -8
4 40) an =
n
4.41) -530
230
4.42) Teorema 1: Para n = 1 temos: = ai + (1 - 1 )r,
que é uma sentença verdadeira
Teorema 2 Suponhamos que a sentença seja válida para n = k:
ak = ai + (k - 1)r
ak + 1 = ak + r = a, + (k - 1)r + r = a, + kr = a, + [(k + 1) - 1Jr
4.43)
-a,'n
6 ■<
1234:5 n
-2
4.51) x = 1 ou x = 6
4.54)
x+r
x- r
3.
x
(x + r)2 = (x - r)2 + x2
x2 + 2rx + r2 = x2 - 2rx + r2 + x2
4rx = x2
Como x * 0 vem: x = 4r
íx + r = 4r + r = 5r
(x-r = 4r-r = 3r
Portanto;
3r
4r
231
4 56} (a; b: c) é PA a + c = 2b
abc5 + a5bc = abc (c + a) = abc (2b) = 2ab?c
abc2 + a2bc
onde ab?c =
2
4.72} 26
4 73) 3000
4.74) “762
4.75) 1650
4.76) 1200
4 77) 700
4.80) 30
4 81) -3
4.82) S„=^n’- 1
4°
4 83) {1; -5, -11; . )
4.85) 21
4 87) -592
4.88) 4186
7n’ + 7n + 8
4 89) yr =
;2
18nz ^432
4.90)
n
232
4 94) a) 465
b) 650
C) 3 025
4 95) a) 11 895
b) 1O36S
4 96) a) 3 080
1
b) ln3 + 2n3 --n
3
1 3
C)
4 2 4 2
4 97) 19 900
Capítulo 5
40
5 3) a)
7
b) 6
6
5 4)
213
5 6) c=> 2y2 = x2 + z2
= 2(y + z)(x+y)
(y + z;z í-x, x + y)è PH <=> z + x
(y + z)4(x4y)
2yx + 2y3 +2xz-r2yz
O Z + X *
2y + x + z
<=> (z + x)(2y + x + z) = 2yx + 2y2 + 2xz + 2yz <=> x3 + z2 = 2y2
Come x2 + z2 - 2y2 é verdade, então (y + z; z + x, x + y) é PH.
Capítulo 6
6.14) a) 2r* e
b) 16
3
6.15)
2
6.16) 7
233
6.17) 72
6.18) a, =
-243
6.19) 16 *
1
6.20) a)
3
b)
5 73
‘ 3 ‘
2-72
c)
2
1
6 22) bn = — ■ 64n; é uma PG de razão 64.
16
5
6 23) cn = —-8n ; ê um PG de razão S.
16
6 24) VÃB
6.34) 10
6.36) 2 1-
' ’ 2
16
6 37) 8: 14 ou &; —
5
6.30) X = 0
6.40) 1 q < 3
6.49) -2231
234
-21
6.50)
2
59 049
6.51) = 19683
3
6.52) a - 1
93 211
6.53) — OJ
2 8
6.54) 2a - 1
3A
6.55)
2A + 1
2017
6 56)
1024
6.57) 6
240
6 65)
7
6.66) 3
at
d+ 1| ‘5
66?)
3 J
6.68) A
2
2
6.69)
5
3x-x2
6 70)
2(1-X)
2
6.71) ai = 30; q =
3
6 72) 60
6.73) 120
235
5
6 74) a? b3
5 75} 1
(2n-1)3fl +1
6.78)
4
x
6 79)
(1-x)2
6 60) 3
Capítulo 7
79) a) 2
91 i
b)
2
2 h>7
c) - 5 i) 1
d) -5 j) -3
n 23 i)
2
2
b)
2 0 {V3}
9
c) 9)
d) {-1} h) {12}
7.11) a)
ffl
Ml
b)
MJ
c) {9}
d) 0
7.12) a) [V&J
b) (4, 32}
c) {7ÍÕ; 100}
236
7 13) a) {4} c) {2; 7}
b) 0 d) {-5}
7.14) a) 5
b) 9
c} 75
25
d)
3
e) 975
7 15) y = 0
7.17) y = pq + 1
7.19) a)
R}
b) {2}
c)
7.20) a) {1.233}
b) -4;°'774!
O J
C) {-0, 415; 0,322}
Capitulo 8
237
45
8 13) a) E = 21 bJ c) E =
Vã\/b
b) E -
7a 7b d) E =
1000 7a b
c2 4i
8 14) a) {5}
b) ÍV3í)
)’
c) {2}
d) {-575,575}
8 15) a)
2' I'
b) {(90, 10)}
3a
8.16) a)
2
b) 2a + 3
3(2a -1)
c) 2
8 17) a) 0,699
b) 1,857
c) 3.079
d) 1.620
8.18) a) 1,05
b) 0,83
C) 2,78
8.19) PzlH
7
8 20) 3-a
8.21) m-n
8 22) a)
H
b) {10; 1 000}
c) {1; 10’°°}
8.23) a) {0.318}
b) {1,398}
c) (0,176; 0.778}
d) {-1,585; 0.585; 4,755}
238
b
&.24) Se — i b. bq estão, nessa ordem, em PG, devemos mostrar que
q
I q} \Q) I. q ;
logab, loga(bq) estão em PA
6 25) q = a'
B 26) n = 4
8.27) q = 32
a logc a + b I oge b = — - c
3
Então, logc afl + Iogc bh = c
log^aV) = c
onde aabb = cc
Capitulo 9
239
9 9) a) 3,274 b) 0,04724
9.11) a) 32 b) 29
9 12) a) 15 b) 14
Capitulo 11
11 7) a) {1.4650}
b) {0,2519}
C) {0,8480}
d) {0,4307, 1,4307}
e) {-0,5646,-0,3562}
49 43
11.8) a) c)
43 04
84
b) d) 11
43 7
5
11 9) a)
8
13
b)
8
c) 7
11.10) a)
b+i
ab + 3b + 1
b)
2
3ab v2
c)
3bv1
11.11) a) 2pq
q^1
b)
2pq + 1
2pq + q + 2
c)
pq+q-1
11.12) a) 2
3
240
11.13} Como, numa PG. o termo médio é a média geométrica dos extremos,
temos:
(logc b)? = logb (a) íogU) c - logb c
ou seja
30
11.15)
31
11.17) {10°^2
i
11.18)
11.19} Como, numa PA. o termo médio ê a média aritmética dos extremos,
temos:
2 logb x = loga x + logtx
Multiplicando ambos os membros por logx b. vem;
2 logb (x) logwb = loga (x) lcg(>) b + logc(x) log(M| b
onde 2 = logs b + logc b
12 9) a) crescente c) decrescente
b) crescente d) crescente
12.9) a) |xeH|x<l}
b) }xe5i|X<-1}
Xe£|X<-||
c)
d) }x e R | x < 2 ou x > 0}
e) (x e ã t x < -3 ou x > 1}
12 12) a) |xe£|x>2;
b) jx e R £ x < -2\I2 ou 2 Jz < x £ 3}
12.15) a) Se ti < 0, S = R
Se u > 0, S = [x e 3 | x > log2 a]
b) Se ci £ 0, S = 0
Se ri > 0. S = {x e lí | x lo9; a}
!xe R[x>l
12 19) a)
3
242
b) R*
c) |x e R | x > -2}
d) {x É R I X < -3 OU X > -2|
e) {x e R | -2 < x < 3 e x * 2}
f) X E R | X < y>
5
12.20) a) x e 35 j x > — - e x * -2
2
b) jxER)x>1ex* 75)
c) {xeR|x^3}
d) |xeR[3<x<273 exí Th}
e) }x e R |-73 < x <-72 ou 72 < X < 7s }
12 30) a) V C) V e) V
b) F d) V f) F
12.31) a) {xeR|x>lO}
XeRj^-<x£4^
b)
12.33) a) {xsR|x>1}
b) 0
c) X€RI0<x<—ou x>125
i/5
x eR|^-< Xs8
d)
9/1 •>
12.34) a) e R | 0 < x < 1 ou 3<x< 27}
3
b) Se a > 1, S = xeR|1áx<^-
2
Se 0 < a < 1, S = x e R | — < x < 1
3
I 5 7 1
12.37) a) |x e R | 3 < x < y e x*2|
b) {x g R|2<x <12}
12.39) a) crescente
b) decrescente
c) decrescente
d) crescente
12.40) a) b)
y#
4
3
2
1
■>
-►
-2 2 4 x -3 -1 1 2 3 X
244
c) d)
y# y.
1 1
1
3 1 ■>
2 3 x
-1 ... -1
Capítulo 13
13 6) a) b)
y* y..
2 1
-1 X
1
i -1v
2 _3 -
2
-2 -1 0 x
-2
C) d)
y* y+
1
2 4 X
-1 ■
245
13.7) a)
y*
-1 1 x
b)
y
-1
C)
-2
1 1 x
2
-1
246
13.10)
y•
1 x
l 2 3
Capitulo 14
14 5) a) r1(x) = 103-x - 1
b) r'(x) = log2 (X - 7) + 5
x+ 7x2 +8
14.7) a) f‘1(x) = log5
2
b) f1(x) = log4
2
247
respostas dos exercícios suplementares
Parte I
1 1)
2
I 2) Observe que 2b = a + 0 e y = IX
I3) a) 71
b) -72
1.10) Teorema 1: Uma reta no plano divide-o em 2 partes, portanto não mais que 21
Teorema 2 Suponhamos que nào se pode dividir o plano em mais do que
2k partes, tendo-se k retas Vamos provar que. ao acrescentarmos uma nova
reta. □ número de partes não ultrapassará 2* *
Estando as k retas no plano, uma nova reta irá cortar as regiões já
existentes O número de regiões cartadas não é superior a 2*. Se de fato
fossem cortadas 2k regiões, o número total passaria a ser o dobro. Isto quer
dizer que com k + 1 retas obteremos no máximo 2 2k - 2* *1 paríes
Parte II
2 1 1
11.1)
15 4(2n + 3) 4(2n + 5)
248
11.2) a)
J.an
32
26
24 í
20
16
12
A
í
í
■T
■i
1 2 3 4 5 n
b)
8*a.n..
7 j
4 ■ <■
-L
1 2 3 4 5 n
249
C}
,9n
8
1 T2 3 4 5 n
-8
-12
-16
11 1 3 11
II.6) an - — e r = — ou a, - — e r - —
2 4 2 12 -1 ■'"i
II 7) 115 600
II 8) 0
JI9) 29
1110) 1Ô(a+15b)
ll 11) (10: 7: 4, 1)
56
5
11.12) a, = 8o e q = - ou a, = e q--
5
3 2
II 16) 6
1 1 1
II 17) a) S’-2'a^6'a3 = W
1
b) => q = —
3
3
c)
4
1118) 3 248
1119) 3 500
II 20) a) 16
64 í)
b) (161°
15
4
11.21) a)
9
25
b)
99
125
c)
999
Parte III
13
111.1)
2
111.2) 8
III.3) x = 6 581 a = 9
3
III 4)
2
ltl.5) S = {243}
III.6) n = 7íog2 k
lll 9) S =
h 10) 40
111.13} ^1ÕÕ
111.14) S = 3 2
8' 8
lll.15) S = {100}
lll 16) x 3 Ti
111.17) x = 4
111.19) 0,67
lll 21} 2
lll 23)
II1.25) S = {2}
15
lll.26) m = 5 ou m = —
2
252
Onde
* ~ lo9o “ I “
P
|o9Q)
loçb
1. [ r
= —log — = log
q P
,q
1
■
então 10
III .28)
5-1
III.29) y = !og23
logb i°gc _t
111.30) Façamos —=
b-c c -a a-b
Então temos
log a = t (b - c)
log b = t (c - a)
log c = t (a - b)
ou ainda:
a log a = ta (b - o)
b log b = tb (c - a)
c log c = tc (a - b)
Somando, temos:
a log a + b log b + c log c = 0
ou seja log aa + log bb + log oc = 0
e finalmente aa - b° cc = 1.
III.32) 1
5n-3
III.33)
6
AB
III.34)
10B + 45A
253
IH 35) Seja
xkJg r 109 t>
A= -I
<v
Vamos calcular log A e mostrar que log A = 0:
p q f
log A = logr log — + logp log —+ log q ■ log — =
q r P
-logr (logp-logq) + logp (logq-logr) + logq (logr-logp) =
= logr logp-logr logq+logp logq-logp logr +
+ logq logr- logq logp = 0
Dê log A - 0 vem imediatamente A = 1,
jSj-i 7S*i
HI.39) S= 3;3 J ; 3’ 3
254
Temos:
_1_
A = lQ9M 9
_1_
loflxb
logx b -1ogx a
log* a logw b
Ml)
|Qg*a
1 1 log* c - log. b
log.b logxc log, b logxc
tog^c
b c
Mas estando a, b e c em PGh tem-se — = —.
a b
Assim
1
log, a logã x
A~ 1 ~iog.x
!ogxc
Parte IV
IV 1) 0<a< 1
IV.2) Se a > 1; S = {x e R | x £ tj
Se 0 < a < 1; S = {x e R|x:>1 ou x = 0}
IV. 4) S = {x € R | x > 4}
IV.5) decrescente
JV 6)
IV.7) ]O; 2[
IV 8) ]5| +«[
IV .10) S={xER|2<x<4exí3}
IV. 12)
255
3 51
IV. 13) D(f) = JxeR|x<-■ OU X > —>
2 2J
IV.14) a > 1
IV. 18)
y-
l(f) = ]0;1]
-1 1 x
IV 19)
l(f) = IR
-1
1 x
J-lr X , H+X
IV 21)
' (x’ = ín^7
256
IV.22) D(f) = {xe K|0 <x <2 ou 4 < x <6}
( 1
IV.24) S = <xeR|O<x< — ou 1 < x <2
t 0
IV.25) S = {xeIR|1<x<a}
1
IV 27) S=XeR|0<x<1 OUX> —
k
IV.23} y = logfl b
Partindo de (y — 1) ^0 escrevemos:
y3 - 2y + 1 > 0 1 i2y
e. como y > 0, vem
y2 + l.
^2 y 1.2
y V
ou seja, logio a + log3 10 £ 2
257
TÁBUA DE LOGARITMOS DECIMAIS
N _□_ 1 l ? Ol 4 OI
0212
7 I 8 | 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 □569 0607 0645 0582 0719 0755
12 0792 0828 □864 0899 □934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1881 1847 1B75 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
10 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2610 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3602 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4041 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
26 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4706 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5165 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 537B 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5692 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 2010
N 0 1 2 J 3 4 ' 5 6 7 B 9
258
TÁBUA DE LOGARITMOS DECIMAIS
N_ 0 1_ 2 |3 |4 |5 6 1 7 1 8 9
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6645 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
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259
TÁBUA DE LOGARITMOS DECIMAIS
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A Editora VestSeller tem o prazer de reeditar a Coleção Noções
de Matemática, uma obra prima composta por 8 volumes, que
trata de todo o conteúdo da Matemática do Ensino Médio de
forma primorosa.
ISBN 978856065305-8
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