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CAD/TQS®

Projeto Estrutural de Edifícios de


Concreto Armado, Protendido, Pré-Moldados
e Alvenaria Estrutural

Visão Geral e Exemplo Completo


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SUMÁRIO I

CAD/TQS®
Visão Geral e Lançamento
Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................
................................................................................................
.........................................................................
......................................... 1
1.1. Responsabilidade do Engenheiro .................................................................... 1
1.2. Manuais do CAD/TQS® .................................................................................... 2
1.3. Como Utilizar Este Manual ............................................................................. 3
1.4. Versões do CAD/TQS® e Este Manual............................................................. 3
1.5. Suporte Técnico ................................................................................................ 4
1.6. Notações Utilizadas Neste Manual ................................................................. 4
2. O CAD/TQS® ................................................................
................................................................................................
.............................................................................
............................................. 7
2.1. Características Gerais ..................................................................................... 7
2.2. Sub-Sistemas CAD/TQS® ................................................................................. 8
2.3. Características Gerais ..................................................................................... 9
2.3.1. CAD/Formas .....................................................................................................9
2.3.2. CAD/Lajes .........................................................................................................9
2.3.3. CAD/Vigas ...................................................................................................... 10
2.3.4. CAD/Pilar........................................................................................................ 10
2.3.5. Blocos sobre estacas ....................................................................................... 11
2.3.6. Sapatas isoladas ............................................................................................. 11
2.4. Diretórios de Instalação ................................................................................. 11
2.5. Requisitos para a boa utilização do CAD/TQS® ............................................ 11
2.5.1. Requisitos do computador .............................................................................. 11
2.5.2. Requisitos do usuário ..................................................................................... 11
3. O QUE É UM DESENHO? ................................................................
......................................................................................
......................................................13
......................13
3.1. O Desenho é um Objeto Independente .......................................................... 14
3.2. Desenhos que Contém Dados ........................................................................ 15
4. EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG ...........................................................
...........................................................17
...........................17
4.1. Introdução....................................................................................................... 17
4.2. Coordenadas ................................................................................................... 18
4.2.1. Entrada visual pelo cursor ............................................................................. 18
4.2.2. Sistema de coordenadas ................................................................................. 19
4.2.2.1. Coordenadas absolutas ................................................................................... 19
4.2.2.2. Coordenadas Relativas ................................................................................... 19
4.2.3. Modificadores de coordenadas ....................................................................... 20
4.2.4. Captura automática ....................................................................................... 21
4.3. Controles de Exibição..................................................................................... 21
4.3.1. Controle de vistas ........................................................................................... 21
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II CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

4.3.2. Controle de janela........................................................................................... 22


4.4. Propriedades de Desenho............................................................................... 22
4.4.1. Padrão de Desenho ......................................................................................... 22
4.4.2. Escalas de desenho ......................................................................................... 23
4.5. Níveis de Desenho .......................................................................................... 23
4.5.1. Nível ativo, ligado, desligado e travado ......................................................... 23
4.6. Operações de Seleção ..................................................................................... 24
4.6.1. Brilho de seleção ............................................................................................. 25
4.7. Aceleradores de Teclado................................................................................. 25
4.8. Barra de Status .............................................................................................. 26
4.9. Desfazer e Refazer.......................................................................................... 26
4.10. Auto-salvamento .......................................................................................... 26
4.10.1. Arquivos de dados de um modelo ................................................................. 27
4.10.2. Restauração de dados do auto-salvamento.................................................. 27
4.11. Unidade e Escala .......................................................................................... 28
4.11.1. O fator de escala ........................................................................................... 28
4.11.2. Como a escala influi no texto ....................................................................... 29
4.11.3. Tratamento de alturas de texto ................................................................... 29
4.12. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho ........................................... 29
4.12.1. Escalas horizontal e vertical diferentes ...................................................... 30
4.13. Dispositivos de Saída de Desenhos ............................................................. 30
4.14. Desenho Visto e Plotado .............................................................................. 31
5. ENTENDENDO O EXEMPLO ................................................................
................................................................................
................................................33
................33
6. CRIANDO O EDIFÍCIO ................................................................
..........................................................................................
..........................................................39
..........................39
6.1. Iniciando o CAD/TQS® ................................................................................... 39
6.2. Edifício Novo................................................................................................... 39
6.3. Árvore de Um Edifício .................................................................................... 50
7. DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS................................
ESTRUTURAIS....................................................
....................................................53
....................53
7.1. Ligando a Captura Automática ..................................................................... 53
7.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura ............................................................. 54
7.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino............................................. 60
7.4. Verificando Consistência de Dados ............................................................... 84
7.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino ............................................... 85
7.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino ............................................... 98
7.7. Definição do Pavimento Fundação .............................................................. 107
7.7.1. Definição dos elementos de fundação .......................................................... 107
7.7.2. Definição das vigas no pavimento fundação................................................ 115
7.7.3. Acertando os modelos dos pilares PE1, PE2, PE3 e PE4 ............................ 121
7.7.4. Definição dos coeficientes de mola dos blocos ............................................. 122
7.8. Salvando o seu Modelo Estrutural .............................................................. 124

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SUMÁRIO III

7.9. Definição do Pavimento Superior ................................................................ 124


7.9.1. Definição das vigas no pavimento superior ................................................. 125
7.9.2. Definição das lajes no pavimento superior .................................................. 126
7.9.3. Definição dos pilares no pavimento superior .............................................. 127
7.10. Definição do Pavimento Cobertura ........................................................... 128
7.10.1. Definição dos pilares no pavimento cobertura .......................................... 128
7.10.2. Definição das vigas no pavimento cobertura ............................................. 131
7.10.3. Definição do furo na viga V405 .................................................................. 133
7.10.4. Definição das lajes no pavimento Cobertura ............................................. 135
7.11. Definição do Pavimento Ático .................................................................... 136
7.12. Inserindo Cargas Adicionais...................................................................... 137
7.13. Lançamento de Escadas no Modelador ..................................................... 143
7.13.1. Entendendo o exemplo ............................................................................... 143
7.13.2. Editando os dados de edifício ..................................................................... 144
7.13.3. Elementos que formam escada .................................................................. 147
7.13.4. Lances de escadas....................................................................................... 148
7.13.5. Acessando os elementos inclinados no modelador .................................... 149
7.13.6. Inserindo a escada do Mezanino ................................................................ 150
7.14. Inserindo Escada 1 e 2. .............................................................................. 151
7.14.1. Inserindo os patamares .............................................................................. 152
7.14.2. Inserindo lance de escada .......................................................................... 155
7.15. Inserindo Escada 3 ..................................................................................... 164
7.15.1. Inserindo trecho de viga reto de patamar de escada ................................ 164
7.15.2. Inserindo patamares de escada ................................................................. 166
7.15.3. Inserindo vigas inclinadas ......................................................................... 167
7.15.4. Inserindo lance da escada .......................................................................... 171
7.16. Visualizando o Edifício em 3D ................................................................... 179
7.17. Refazendo intersecções .............................................................................. 182
8. CRITÉRIOS DE PROJETO ................................................................
...................................................................................
................................................... 183
8.1. Critérios e Versões do CAD/TQS® ............................................................... 183
8.2. Arquivos de Critérios ................................................................................... 184
8.2.1. Pasta Suporte ............................................................................................... 184
8.2.2. Hierarquia dos arquivos de critérios ........................................................... 185
8.2.3. Edição dos Arquivos de Critérios ................................................................. 186
8.2.3.1. Exemplo de funcionamento .......................................................................... 187
8.2.4. Instalação de novas versões ......................................................................... 190
8.3. Critérios de Fôrmas ..................................................................................... 190
8.4. Critérios de Grelha do Pavimento ............................................................... 191
8.4.1. Critérios Gerais ............................................................................................ 192
8.4.1.1. Peso específico do concreto ........................................................................... 192
8.4.1.2. Multiplicador de deslocamentos para deformação lenta ............................. 193

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8.4.1.3. Saindo do arquivo de critérios de gerais de grelha ...................................... 193


8.4.2. Critérios de Lajes Planas ............................................................................. 193
8.4.2.1. Discretização da malha da grelha ................................................................ 194
8.4.2.2. Saindo do arquivo de critérios de laje plana ................................................ 196
8.5. Critérios de Pórtico Espacial ....................................................................... 196
8.6. Critérios de Lajes ......................................................................................... 197
8.6.1. Flexão ............................................................................................................ 198
8.6.1.1. Tabela de alojamento positivo ...................................................................... 198
8.6.2. Homogeneização ........................................................................................... 199
8.6.2.1. União lateral de faixas negativas ................................................................ 200
8.6.2.2. Agrupamento de faixas positivas ................................................................. 200
8.6.2.3. Agrupamento de faixas negativas ................................................................ 201
8.6.2.4. Saindo do arquivo de critérios de laje .......................................................... 202
8.7. Critérios de Vigas ......................................................................................... 202
8.7.1. Flexão ............................................................................................................ 204
8.7.1.1. Flexão composta normal ............................................................................... 204
8.7.1.2. Saindo do arquivo de critérios de vigas ....................................................... 206
8.8. Critério de Pilares ........................................................................................ 206
8.8.1. Critérios gerais ............................................................................................. 206
8.8.1.1. Diâmetro do agregado .................................................................................. 207
8.8.2. Arm. Transversal.......................................................................................... 207
8.8.2.1. Seleção em função da armadura longitudinal ............................................. 208
8.8.2.2. Saindo do arquivo de critérios de pilares ..................................................... 208
8.9. Critério de Fundações .................................................................................. 208
8.9.1. Critérios de sapatas...................................................................................... 209
8.9.1.1. Tensões admissíveis do solo ......................................................................... 209
8.9.1.2. Saindo do arquivo de critérios de sapatas ................................................... 211
8.9.2. Critérios de blocos sobre estacas.................................................................. 211
8.9.2.1. Configuração de armaduras ......................................................................... 211
8.9.2.2. Saindo do arquivo de critérios de blocos sobre estacas................................ 213
8.10. Critério de Escadas .................................................................................... 213
8.10.1. Dimensionamento....................................................................................... 213
8.10.1.1. Detalhamento ............................................................................................. 214
8.10.1.2. Saindo do arquivo de critérios de escadas ................................................. 215
9. CALCULANDO O EDIFÍCIO ................................................................
................................................................................
................................................ 217
9.1. Processamento Global .................................................................................. 217
9.1.1. Processamento apenas de esforços .............................................................. 218
9.1.2. Processamento completo .............................................................................. 219
9.1.3. Evolução do processamento.......................................................................... 220
9.2. Resumo Estrutural....................................................................................... 221
9.3. Visualização de Erros................................................................................... 221
10. ANÁLISE ESTRUTURAL ................................................................
...................................................................................
................................................... 225

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SUMÁRIO V

10.1. Diagramas da Grelha ................................................................................. 225


10.1.1. Cargas transferidas para o pórtico espacial .............................................. 230
10.2. Diagramas do Pórtico Espacial.................................................................. 235
10.2.1. Carga do modelo do pavimento .................................................................. 238
10.2.2. Carga na viga de transição ........................................................................ 240
11. CARGAS NA FUNDAÇÃO ................................................................
..................................................................................
.................................................. 243
12. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES ........................................................
........................................................ 245
12.1. Funcionamento do SISES .......................................................................... 246
12.1.1. Fatores máximos e mínimos ...................................................................... 247
12.2. Voltando ao exemplo .................................................................................. 247
12.2.1. Arquivo de critérios do SISES ................................................................... 248
12.2.2. Inserindo uma sondagem ........................................................................... 252
12.2.3. Associação de camadas às características geotécnicas ............................. 254
12.2.4. Editor de elementos de fundação ............................................................... 259
12.2.5. Processamento do modelo de interação solo-estrutura ............................. 263
12.2.6. Verificação dos resultados do SISES ......................................................... 263
12.2.6.1. Cálculo de CRV e CRH ............................................................................... 263
12.2.6.2. Desenhos de verificação .............................................................................. 264
12.2.6.3. Diagramas de esforços nas estacas ............................................................ 265
12.2.7. Agregando modelo de superestrutura e infra-estrutura ........................... 266
13. DESENHO DE FORMAS ................................................................
....................................................................................
.................................................... 269
13.1. Geração dos Desenhos de Formas ............................................................. 269
13.1.1. Cortes rebatido na planta de formas ......................................................... 271
13.1.2. Eixos de locação na planta de formas ........................................................ 275
13.1.3. Cotagem na planta de formas .................................................................... 278
13.1.4. Salvando o desenho de planta de formas .................................................. 280
13.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas ..................................................... 281
14. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ARMADURAS ...................... 283
14.1. Dimensionamento de Armaduras.............................................................. 283
14.2. Detalhamento de Armaduras .................................................................... 283
14.2.1. Editores X desenhos ................................................................................... 283
15. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES .................................. .................................. 285
15.1. Método de Dimensionamento e Detalhamento ......................................... 286
15.2. Editor de Esforços e Armaduras de Lajes ................................................. 287
15.2.1. Etapas para edição de faixas e armaduras de lajes .................................. 288
15.2.2. Verificação das faixas automáticas............................................................ 289
15.2.3. Edição das faixas de distribuição ............................................................... 290
15.2.4. Re-detalhamento automático das armaduras ........................................... 293
15.2.5. Edição das armaduras ................................................................................ 294
15.2.6. Salvando o desenho de armaduras ............................................................ 297
15.2.7. Saindo do editor .......................................................................................... 299

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16. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS ..................................


.................................. 301
16.1. Visualização de Listagens.......................................................................... 301
16.2. Edição Rápida de Armaduras .................................................................... 302
16.2.1. Etapas para edição de armaduras de vigas ............................................... 303
16.2.2. Visualização do detalhamento automático ................................................ 303
16.2.3. Edição das armaduras ................................................................................ 304
16.2.4. Verificação das armaduras ........................................................................ 305
16.3. Visualização de Desenhos de Armaduras de Vigas .................................. 306
17. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS ............................ 309
17.1. Visualização de Listagens.......................................................................... 309
17.2. Visualização de Desenhos de Armaduras ................................................. 310
18. ANÁLISE DE GRELHA NÃO-
NÃO-LINEAR ...............................................................
............................................................... 313
18.1. Introdução................................................................................................... 313
18.1.1. O que é não-linearidade? ............................................................................ 313
18.1.2. Importância da análise não linear ............................................................. 313
18.1.3. Para que serve o grelha não-linear física?................................................. 314
18.2. Critérios de Cálculo.................................................................................... 314
18.3. Visualizador de Grelha Não Linear .......................................................... 319
18.3.1. Visualização de deslocamentos .................................................................. 320
18.3.2. Visualização da abertura das fissuras....................................................... 322
18.3.3. Visualização das armaduras utilizadas..................................................... 325
18.3.4. Análise de flechas ....................................................................................... 328
19. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES .............................. 339
19.1. Visualização de Listagens.......................................................................... 339
19.2. Editor de Geometria, Esforços e Armaduras ............................................ 342
19.2.1. Etapas para edição de armaduras de pilares ............................................ 343
19.2.2. Visualização do detalhamento automático ................................................ 343
19.2.3. Verificação das armaduras - I .................................................................... 347
19.2.4. Verificação das armaduras – II.................................................................. 348
19.3. Desenhos de Armaduras de Pilares .......................................................... 355
20. FUNDAÇÕES ................................................................
................................................................................................
......................................................................
...................................... 357
20.1. Blocos sobre estacas ................................................................................... 358
20.1.1. Visualização de listagens ........................................................................... 358
20.1.2. Edição rápida de armaduras ...................................................................... 359
20.1.2.1. Etapas para edição de armaduras de fundações ....................................... 360
20.1.2.2. Visualização do detalhamento automático ................................................ 360
20.1.2.3. Edição de armaduras .................................................................................. 361
20.1.3. Visualização de desenho de armaduras..................................................... 362
20.2. Sapatas ....................................................................................................... 364
20.3. Dimensionamento de elementos de fundação independentes.................. 365
20.3.1. Entrada de dados de sapatas ..................................................................... 365

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SUMÁRIO VII

20.3.2. Pré-dimensionamento de sapatas .............................................................. 369


20.3.3. Dimensionando e detalhando a sapata...................................................... 371
20.3.4. Edição rápida de armaduras ...................................................................... 373
20.3.5. Visualização de desenho de armaduras de sapatas .................................. 373
21. PLOTAGEM EM PLOTTER ................................................................
................................................................................
................................................ 375
21.1. Aspectos Gerais da Plotagem no CAD/TQS® ............................................ 375
21.1.1. Arquivos de Desenho .................................................................................. 376
21.1.2. Tabelas de Estilos de Linhas, Fontes, Hachuras, etc ............................... 376
21.1.3. Tabelas de Plotagem .................................................................................. 376
21.1.4. Driver do Plotter......................................................................................... 377
21.1.5. Funcionamento da Plotagem ..................................................................... 377
21.2. Configuração do Driver da Impressora/Plotter ........................................ 378
21.2.1. Utilizando um driver existente no Windows® ........................................... 379
21.2.2. Utilizando a "Plotagem Especial TQS HPGL2" ........................................ 382
21.3. Fluxograma para plotagem de uma planta .............................................. 384
21.3.1. O que é uma planta no CAD/TQS® ............................................................ 384
21.3.2. Fluxograma para a plotagem de uma planta ............................................ 385
21.4. Edição das Tabelas de Estilo e Plotagem.................................................. 386
21.4.1. Tabela de penas .......................................................................................... 386
21.4.2. Tabelas de estilo ......................................................................................... 389
21.4.2.1. Tabela de fontes .......................................................................................... 389
21.4.2.2. Tabela de estilos de linha ........................................................................... 390
21.4.2.3. Tabela de estilos de hachura ...................................................................... 391
21.4.3. Tabelas de plotagem ................................................................................... 391
21.4.3.1. Tabela de estilos de hachura ...................................................................... 392
21.4.3.2. Tabela de plotagem – edição ...................................................................... 393
21.5. Criação / Edição da Moldura e Carimbo ................................................... 398
21.5.1. Arquivo de critérios de geração de plantas ............................................... 400
21.5.1.1. Formatos de molduras ................................................................................ 400
21.5.1.2. Dimensões do carimbo ................................................................................ 401
21.5.1.3. Controle de emissão de plantas.................................................................. 402
21.6. Nomenclatura das Plantas ........................................................................ 403
21.7. Edição de Plantas ....................................................................................... 406
21.7.1. Seleção dos desenhos .................................................................................. 408
21.7.2. Inserção de uma moldura ........................................................................... 410
21.7.3. Distribuição de desenhos ........................................................................... 411
21.7.3.1. Distribuição manual ................................................................................... 411
21.7.3.2. Distribuição automática ............................................................................. 414
21.7.3.3. Acertos na distribuição ............................................................................... 415
21.7.4. Atribuição de nomes às plantas ................................................................. 416
21.7.5. Atribuição de revisão às plantas ................................................................ 418
21.7.6. Preenchimento dos carimbos ..................................................................... 419
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VIII CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

21.7.7. Criação das tabelas de ferros ..................................................................... 422


21.7.8. Visualização de plotagem ........................................................................... 423
21.8. Plotagem ..................................................................................................... 424
21.9. Controle de Emissão de Plantas – CEP .................................................... 426
21.9.1. Relatório de revisões emitidas ................................................................... 429
21.10. Finalizando a plotagem............................................................................ 430
21.11. Observações Finais .................................................................................. 430
22. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR ..........................................................
.......................................................... 431
23. INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE .........................................................
......................................................... 435
23.1. Introdução................................................................................................... 435
23.2. Filosofia geral de operação ........................................................................ 435
23.3. Observações Sobre Modelos Criados no TQS............................................ 437
23.3.1. Pavimentos ................................................................................................. 437
23.3.2. Pilares ......................................................................................................... 437
23.3.3. Vigas ........................................................................................................... 438
23.3.4. Lajes ............................................................................................................ 438
23.3.5. Fundações ................................................................................................... 438
23.3.6. Materiais ..................................................................................................... 439
23.4. Modelos criados no Revit® Structure......................................................... 439
23.4.1. Pavimentos ................................................................................................. 439
23.4.2. Pilares ......................................................................................................... 439
23.4.3. Vigas ........................................................................................................... 440
23.4.4. Lajes ............................................................................................................ 440
23.4.5. Cargas ......................................................................................................... 441
23.5. Sincronização de Modelos no CAD/TQS® .................................................. 441
23.5.1. Sincronização Fora do Modelador .............................................................. 441
23.5.2. Sincronização dentro do Modelador ........................................................... 442
23.5.3. Ler modelo e mostrar elementos a serem apagados ................................. 443
23.5.4. Ler modelo e sincronizar a geometria ....................................................... 443
23.5.5. Gravar modelo para sincronização no Revit® ............................................ 444
23.5.6. Forçar a recriação dos elementos exportados ............................................ 444
23.6. Sincronização de Modelos no Revit®.......................................................... 444
23.6.1. Importação de modelo do TQS ................................................................... 444
23.6.2. Processamento de importação .................................................................... 445
23.6.3. Exportação de modelo para o TQS ............................................................. 445

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INTRODUÇÃO 1

1. INTRODUÇÃO
Os Sistemas CAD/TQS® são um conjunto de ferramentas para cálculo,
dimensionamento, detalhamento e desenho de estruturas de concreto armado,
protendido e pré-moldado. Este software é desenvolvido pela TQS Informática Ltda.,
que lançou a primeira versão do CAD/TQS® em 1986.
O principal objetivo da TQS Informática Ltda. é o desenvolvimento de uma ferramenta
computacional adequada, onde o engenheiro possa desenvolver o projeto estrutural de
concreto armado com segurança, qualidade e produtividade de tal forma que sua
atuação seja competitiva no mercado de projetos.
Outros aspectos importantes que também nortearam o desenvolvimento dos Sistemas
CAD/TQS® para o projeto estrutural foram: abrangência de tipos de estruturas,
integração de informações entre diversos segmentos de projeto e o suporte técnico /
treinamento para aprendizado de utilização.
Este manual tem por objetivo mostrar, através de um exemplo, os principais comandos
e funções dos Sistemas CAD/TQS®. Aqui apresentamos o cálculo completo de um
edifício, desde a concepção estrutural até a plotagem dos desenhos.
Para complementar seu conhecimento, você poderá acessar os manuais eletrônicos que
estão disponíveis através do comando "Ajuda" no menu principal do programa. Nele
você encontrará um compêndio sobre os Sistemas CAD/TQS®, sendo apresentada
detalhadamente a utilização e funcionalidade de cada comando do programa.
Nestes manuais eletrônicos são apresentados também os conceitos teóricos nos quais o
sistema foi desenvolvido, sendo uma ótima fonte de referência para o aprendizado e
desenvolvimento.
Por fim, gostaríamos de agradecer por utilizar nosso sistema.

1.1. Responsabilidade do Engenheiro


A utilização dos Sistemas CAD/TQS® não elimina a responsabilidade do engenheiro, e
nós, da TQS Informática Ltda., insistimos na tese:
"Se sistemas
sistemas computacionais fizessem projetos
projetos estruturais,
estruturais, não precisaríamos de
engenheiros. Isto, entretanto não acontece. Os Sistemas CAD/TQS® funcionam apenas
como uma ferramenta de trabalho a serviço do engenheiro, e o ajudará na produção de
projetos, que serão
serão tão bem elaborados quanto for o trabalho de concepção e análise
desenvolvido por ele. A mera produção de desenhos de detalhamento de concreto pelo
computador não implica em um projeto tecnicamente correto. Os Sistemas CAD/TQS®
não tomam decisões de engenharia, e não tem a finalidade de ensinar a elabora
projetos estruturais.
estruturais."
Por ser responsável pela realização do projeto, o engenheiro é obrigado a validar tanto
os dados de entrada quanto os resultados obtidos, usando todos os recursos à sua

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2 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

disposição. Os Sistemas CAD/TQS® em hipótese alguma geram o detalhamento


completo da estrutura. Isto significa que, além de validar os resultados, o engenheiro
deverá decidir a necessidade de alterar o detalhamento já gerado e/ou incluir novas
armaduras para garantir o funcionamento correto da estrutura, dentro das
especificações de projeto.
Para atender diferentes critérios de cálculo usados por diversos escritórios de projeto
estrutural em todo o Brasil, os Sistemas CAD/TQS® podem ser adaptados pelo
engenheiro, com a definição de critérios próprios às suas necessidades. Assim, uma
mesma estrutura pode ser calculada de maneiras diferentes, produzindo resultados
diferentes. Os critérios disponíveis no sistema atendem de uma maneira geral aos
bons princípios de engenharia aplicados a determinados tipos de projeto podendo ou
não estar de acordo com as normas técnicas vigentes, dependendo dos valores
definidos pelo engenheiro.
Antigamente, a norma brasileira era considerada como uma diretriz a ser seguida, não
obrigatória. Com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor (CDC), as
normas passaram a valer como um "padrão mínimo" de referência, tornando-se
obrigatórias. Se você deseja evitar problemas futuros, modifique os critérios em uso,
defina dados e modelos estruturais em acordo com a NBR 6118:2003 e outras normas
em vigor. A definição de critérios não é feita automaticamente pelo sistema. O
engenheiro deve se conscientizar dos critérios em uso pelo sistema através da leitura
dos manuais e da verificação das listagens de processamento.
A utilização deste sistema deverá ser feita exclusivamente sob controle de um
engenheiro experiente.

1.2. Manuais do CAD/TQS®


O CAD/TQS® possui manuais gerais e específicos, que podem ser apresentados de
forma digital ou impressos.
Os manuais impressos são divididos em 5 volumes. O primeiro é utilizado para a
instalação e testes de estabilidade do sistema. Nos demais quatro manuais procura–se
abordar de forma abrangente e direta os principais conceitos envolvidos na utilização
do CAD/TQS®. São citados os comandos, conceitos e critérios mais utilizados e que
devem ser aprendidos pelo engenheiro para uma plena utilização do sistema. São eles:
■ Vol. 1: Instalações e Testes;
■ Vol. 2: Visão Geral e Lançamento;
■ Vol. 3: Análise Estrutural;
■ Vol. 4: Dimensionamento, Detalhamento e Desenho;
■ Vol. 5: Edição Gráfica e CAD.
O manual "Vol. 2" é considerado a leitura didática essencial para o aprendizado,
básico, do sistema CAD/TQS® e deve, na medida do possível, ser lido por todo novo

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INTRODUÇÃO 3

usuário do sistema ou por antigos usuários que ainda não se sentem a vontade com o
sistema. Este manual é fornecido em todas as versões do CAD/TQS®.
Os demais volumes (Vol. 3 a Vol. 5) são manuais de aperfeiçoamento, e devem ser
utilizados como fonte de consulta e para o aprendizado de conceitos e critérios mais
avançados e que não foram citados no Vol. 2. Estes manuais devem ser lidos pelo
usuário depois de ter terminado o exemplo apresentado no Vol. 2 e, se possível, depois
de algum treino e tempo gasto com o CAD/TQS®.
Para a complementação do conteúdo dos manuais impressos, é possível acessar os
manuais eletrônicos que estão disponíveis no menu "Ajuda" do programa. Estes são
manuais completos e super detalhados, que abordam praticamente todos os critérios,
comando e conceitos presentes no CAD/TQS®. Por se tratar de um conteúdo muito
grande, estes manuais estão divididos de acordo com cada sub-sistema do CAD/TQS®.
É importante observar aqui que o conteúdo dos manuais eletrônicos perfaz um total de
mais de 5000 páginas, o que torna seu conteúdo extremamente completo, mas também
de difícil leitura. Estes manuais devem ser utilizados com critério, para sanar dúvidas
pontuais e não como leitura para aprendizado do sistema.

1.3. Como Utilizar Este Manual


Este manual está estruturado de modo a seguir um exemplo de edifício desde a
definição de suas características até a criação dos PLT com as pranchas de desenho.
Inicialmente são apresentadas as características fundamentais dos Sistemas
CAD/TQS®. São apresentados os sub-sistemas que fazem parte deste software suas
características e funcionamento. Nesta parte também são apresentadas as pastas onde
o software é instalado e a estrutura de pastas de um edifício.
Posteriormente são apresentados alguns aspectos técnicos básicos, relacionados ao
funcionamento de uma ferramenta CAD (desenho, layer/níveis, etc). Se você já
trabalha ou conhece este funcionamento, não é fundamental ler este capítulo.
Na seqüência, dá-se início à utilização do programa, seguindo passo-a-passo a análise
de uma estrutura. Durante este exemplo são apresentados todos os aspectos e itens
fundamentais do programa, permitindo ao usuário, após a execução deste exemplo,
trabalhar com exemplos mais complexos de forma independente e segura.
A leitura/execução desta última parte, que começa no Capítulo 5, é de fundamental
importância para o entendimento dos Sistemas CAD/TQS®. Iniciar o sistema sem esta
leitura poderá gerar problemas futuros e dúvidas durante a utilização do software.

1.4. Versões do CAD/TQS® e Este Manual


O CAD/TQS® é distribuído em diversas versões, com diferentes limitações. Este
manual foi desenvolvido para atender a todas as versões existentes do programa,
tentando-se, sempre, apresentar apenas os elementos que todas as versões têm em
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4 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

comum. Em certas situações isto não foi possível, sendo apresentadas no texto as
restrições de versão existentes.

1.5. Suporte Técnico


O Suporte Técnico da TQS Informática Ltda. é formado por uma equipe de
engenheiros civis que estão prontos para solucionar qualquer tipo de dúvida em
relação ao funcionamento do CAD/TQS® que o usuário do sistema possa ter.
Ele pode ser acionado diretamente através do telefone da TQS Informática Ltda. ou
ainda através de e-mail (que devem ser encaminhados para o endereço
suporte@tqs.com.br ).
O atendimento por telefone é feito em horário comercial (das 08:30 às 18:00).

1.6. Notações Utilizadas Neste Manual


Adotaremos um padrão de notações para descrever os comandos do editor. Todos os
textos que aparecerem na tela do editor serão mostrados com letra menor:

TEXTO Texto não sublinhado: mensagens e perguntas feitas pelo EAG na janela
de mensagens;
TEXTO Texto sublinhado: entradas feitas pelo projetista;
"Comando" Nome entre aspas: um comando do menu. Por exemplo: "Editar",
"Apagar". Muitos comandos do menu têm equivalente no teclado de
funções, que mostraremos no decorrer do manual;
<B1> Botões 1 a 3 do mouse. Os botões <B2> e <B3> tem equivalente no
<B2> teclado1. Veja como é a numeração dos botões na figura a seguir:
<B3>

1O botão <B3> corresponde à tecla <ENTER>, e o botão <B2>, ao menu sensível ao contexto e
corresponde à tecla <SHIFT+ENTER>.

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INTRODUÇÃO 5

B1 B2 B3 MOUSE DE 3 B1 B3 MOUSE DE 2
BOTOES BOTOES

<x> Uma tecla do teclado. Quando mostramos a tecla entre os sinais < >,
estamos indicando que não há necessidade de se apertar <ENTER> após a
tecla;
<ESC> Tecla de <Esc> - para abandonar comandos;
<ENTER> Tecla de <Enter>;
<CTRL> Tecla <Ctrl>;
<SHIF> Tecla <Shift>;
<ALT> Tecla <Alt>;
<F1>.-.<F12> Teclas de funções. Muitos comandos do editor estão disponíveis nas
teclas de função, que funcionam como um meio rápido de acesso a
comandos. Cada tecla de função pode chamar 4 comandos diferentes,
combinadas com as teclas <SHIFT>, <CTRL> e <ALT>.

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O CAD/TQS® 7

2. O CAD/TQS®
Os sistemas CAD/TQS® são formados por diversos sub-sistemas que trabalham de
forma contínua e seqüencial para o dimensionamento, detalhamento e desenho de um
edifício de concreto armado.

2.1. Características Gerais


Os Sistemas CAD/TQS®, de modo geral, apresentam as seguintes características:
■ Edifício de concreto armado constituído de Vigas, Pilares, Lajes, Blocos de
Fundações, Sapatas, Estacas e Cargas (verticais e horizontais);
■ Em função do modelo escolhido para o pavimento, as lajes e vigas poderão ser
discretizadas por grelhas, com simulação de plastificação nos apoios (lajes e
vigas), onde a continuidade das lajes se dá pela continuidade das barras das
lajes e não pela torção de vigas. Como opção, as lajes podem ser calculadas por
processos simplificados – elásticos e plásticos;
■ Em função do modelo escolhido para o Edifício, a estrutura deverá ser calculada
por pórtico espacial, com ligação flexibilizada nas ligações de vigas e pilares, em
que o modelo matemático, gerado automaticamente, é uma representação muito
boa da realidade, levando-se em conta o processo construtivo;
■ Os esforços atuantes nas lajes são transferidos automaticamente para o modelo
de pórtico espacial;
■ Os carregamentos de vento (esforço horizontal) são combinados com os esforços
das cargas verticais, automaticamente;
■ Separação automática de sobrecargas acidentais, cargas permanentes e peso
próprio;
■ Discretização da fundação e análise da interação solo-estrutura com base nas
características do solo, através de vários métodos;
■ Criação automática de barras de pilares e vigas, onde você só precisa se
preocupar com a fôrma e carregamentos;
■ Editor Gráfico próprio (software CAD), específico e orientado para as tarefas da
engenharia estrutural;
■ Editor gráfico completo com funções de desenhos, cotas, biblioteca de blocos,
várias janelas do mesmo desenho, possibilidade de se misturar desenhos raster
(BMP e JPG), utilização do comando copiar e colar do Windows para fazer
cópias parciais de um desenho para outro, etc;
■ Captura automática de pontos notáveis de desenho (função SNAP);

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8 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

■ Os desenhos podem ter 256 níveis (layers) numéricos e ilimitados níveis


alfanuméricos;
■ Visualização prévia da plotagem através do Editor Gráfico, possibilitando
imprimir na impressora ou plotter todo o desenho, parte dele, rotacionando e
mudando sua escala, etc.

2.2. Sub-Sistemas CAD/TQS®


Como já citado anteriormente, os sub-sistemas existentes no CAD/TQS® são parte
semi-independentes de entrada/processamento/saída de dados, sendo eles:
■ Gerenciador : programa principal, responsável pelo gerenciamento dos demais
sub-sistemas do CAD/TQS®. Através dele é que o usuário acessa os programas
de fornecimento de dados, análise e dimensionamento dos elementos
estruturais, além de outras funções. O Gerenciador, por analogia a um
computador normal, seria o "sistema operacional" do CAD/TQS®;
■ Editor de Aplicações Gráficas – EAG ou Editor Gráfico: programa de desenho
genérico 2D. Este programa é basicamente um software CAD, com funções de
desenho (como linha, círculo, ponto, layers, etc), funções de edição (cortar,
offset, apagar, etc) e comandos auxiliares (SNAP, GRID, etc). Este é o programa
básico de edição de desenho dos Sistemas CAD/TQS® e todos os outros sub-
sistemas que possuem funções de desenho são baseados neste;
■ CAD/Formas : engloba o programa de entrada de dados e seus critérios de
cálculo;
■ Grelha-TQS : engloba os programas de cálculo e verificação de grelha/pórtico do
pavimento, além de seus critérios de cálculo/análise;
■ Pórtico-TQS : engloba os programas de cálculo e verificação do pórtico espacial
do edifício, além de seus critérios de cálculo/análise;
■ CAD/Lajes : engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
lajes, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD/Vigas : engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
vigas, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD/Pilares : engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
pilares, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD/Fundações : engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
fundações (blocos e sapatas), além de seus critérios de cálculo;
■ SISES : módulo de análise de interação solo estrutura, que agrega os programas
e critérios de cálculo;

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O CAD/TQS® 9

■ Escadas-TQS : engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de


escadas, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD AGC-DP : engloba os programas de edição de armação, desenho
paramétrico e gerador de listas de ferros;
■ CAD/Alvest : engloba os programas de entrada de dados, análise estrutural,
dimensionamento e detalhamento de estruturas de alvenaria estrutural, além
de seus critérios de cálculo;
■ TQS-PREO : engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
elementos pré-moldados, além de seus critérios de cálculo.
Dependendo do pacote adquirido, alguns dos sub-sistemas acima podem não estar
disponíveis.

2.3. Características Gerais


A seguir serão apresentadas algumas das características gerais de cada um dos sub-
sistemas do CAD/TQS®.

2.3.1. CAD/Formas
■ Lançamento completo da estrutura pelo programa Modelador Estrutural onde
você pode importar desenhos arquitetônicos de outros editores gráficos através
de arquivos DXF e colocá-los como desenhos de referência;
■ Possibilidade de adicionar vários desenhos de referência (arquitetura, outra
forma, etc) para lançamento da estrutura;
■ Possibilidades de criar automaticamente cortes e cotas;
■ Lançamento de cargas alfanuméricas, com possibilidade de criar várias
bibliotecas de cargas;
■ Visualização em 3D do pavimento ou edifício, com a possibilidade de se
"passear" dentro da estrutura;
■ As cargas podem ser lançadas junto com as peças, ou separadamente facilitando
a edição posterior da estruturas;
■ Cálculo das vigas de transição através do pórtico espacial, levando-se em
consideração o processo construtivo.

2.3.2. CAD/Lajes
■ Discretização automática das lajes de formato qualquer em grelhas, com
simulação de plastificação nos apoios (diminuição nos momentos negativos);

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10 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

■ Verificação de concentrações de tensão, com carregamentos "reais" e não


homogeneizados por toda a laje;
■ Verificação de punção, com cálculo da armadura;
■ Cálculo da reação de apoio considerando o posicionamento de cada barra da
grelha;
■ Visualização em 3D dos Esforços Cortantes, Fletores e Deformada da estrutura;
■ Possibilidade de utilização de processos simplificados para cálculos de esforços,
por vários métodos elásticos e vários plásticos;
■ Tratamento de lajes convencionais, lisas, treliçadas e protendidas.

2.3.3. CAD/Vigas
■ Cálculo automático das mesas colaborantes inferiores e superiores, de acordo
com a norma vigente;
■ Cálculo das armaduras longitudinais para flexão simples e composta, levando-
se em conta o posicionamento real das armaduras na seção;
■ Cálculo das armaduras transversais para cisalhamento e torção;
■ Possibilidade de se impor bitolas e/ou quantidade de armadura para um
determinado vão e/ou apoio. Neste caso, o cálculo das flechas e fissuras já leva
em consideração a nova configuração de armadura;
■ Visualização das envoltórias resultantes dos carregamentos do pórtico espacial,
levando em conta os carregamentos e combinações;
■ Editor Rápido de Armaduras, onde podemos juntar, agrupar, apagar, criar, etc
as armaduras detalhadas automaticamente;
■ Editor de desenhos de armaduras, onde podemos alterar a viga como um
desenho comum: criar dentes, armaduras, formatos não convencionais, etc.

2.3.4. CAD/Pilar
■ Cálculo de pilares submetidos à flexo-compressão oblíqua com seção transversal
retangular, em L, em U, circular ou qualquer;
■ Cálculo de pilares inclinados, tirantes e pilares de compatibilização;
■ Cálculo de pilares-parede através de pórtico espacial do lance em análise;
■ Cálculo de efeitos de 2ª ordem locais e localizados;
■ Cálculo de pilares com λ ≤ 200 través de métodos aproximados e geral (Método
Geral);
■ Consideração de imperfeições geométricas locais e globais.

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O CAD/TQS® 11

2.3.5. Blocos sobre estacas


■ Cálculo de blocos sobre estacas de 1 a 12 estacas, pelo método Biela-Tirante;
■ Colocação automática de fretagem, quando necessária;
■ Várias opções de disposição de armaduras;
■ Definição automática (opcional) das dimensões em plantas;

2.3.6. Sapatas isoladas


■ Cálculo de sapatas isoladas normais ou excêntricas;
■ Pré-dimensionamento com definição automática (opcional) das dimensões em
planta;
■ Verificação quanto ao tombamento, deslizamento e área mínima comprimida;
■ Verificação ao cisalhamento e à punção.

2.4. Diretórios de Instalação


Por default, o CAD/TQS® possui dois diretórios de instalação: C:\TQSW e o C:\TQS.
No primeiro são instalados os programas e arquivos necessários para o funcionamento
do programa; também estão neste diretório os arquivos para testes e arquivos de
configuração do sistema. No segundo, são guardados todos os edifícios criados no
programa.

2.5. Requisitos para a boa utilização do CAD/TQS®


Para a boa utilização dos sistemas CAD/TQS® são necessários alguns requisitos
básicos, que podem ser divididos em: requisitos do computador e requisitos do usuário.

2.5.1. Requisitos do computador


Para a instalação é necessário que o usuário tenha um microcomputador com sistema
operacional Windows® (qualquer versão).

2.5.2. Requisitos do usuário


Para que o usuário possa trabalhar com total liberdade e facilidade dentro dos
sistemas CAD/TQS® é necessário que esteja familiarizado com o sistema operacional
Windows®.

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12 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Lembre-se: o CAD/TQS® é um software desenvolvido para


trabalhar em ambiente Windows®. Se você não souber utilizar
o sistema operacional, terá dificuldades em trabalhar com o
CAD/TQS®.

O desenvolvimento de qualquer tipo de projeto dentro dos sistemas CAD/TQS® deve,


obrigatoriamente, ser acompanhado por um engenheiro civil. Este software é uma
ferramenta de auxílio ao engenheiro e, de forma alguma, o substitui.

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O QUE É UM DESENHO? 13

3. O QUE É UM DESENHO?
No computador os desenhos são armazenados em arquivos, sendo simplesmente
conjuntos de elementos gráficos como linhas, círculos, textos, etc. Na prática, é comum
usar o termo desenho para designar uma planta ou prancha em formato ABNT, com a
representação do projeto estrutural. Nos Sistemas CAD/TQS®, uma planta é uma
composição de desenhos.
Desenhos são gerados automaticamente por diversos sistemas. Veja o que contém um
desenho gerado:

CAD/Formas Uma planta de


formas

N4 (521) Corte A

Uma viga
A

CAD/Vigas P1 P2

2 N1 ° 8
C=579

2 N3 ° 10 C=510

27C N4 ° 5 C=135
2 N2 ° 10 C=590

P4
100
25

10 P1 ° 12.5 C=330

18 °6.3 C/15

10 ° 12.5
P2 3X P3

280
24
22

97
18 P2 ° 6.3 C=253
3X18G P3 ° 6.3 C=38

CAD/Pilar 7

100
Um ou mais lances
25

10 P1 ° 12.5 C=330

18 °6.3 C/15

de um pilar
10 ° 12.5
P2 3X P3

280
24
22

97
18 P2 ° 6.3 C=253
3X18G P3 ° 6.3 C=38
C/20 C=194

C/20 C=194
7 P13 ° 6.3 C/20 C=345

7 P13 ° 6.3 C/20 C=345

12 P11 ° 6.3 C/20 C=531 C=531 C/20 ° 6.3 P11 12


8 P16 ° 6.3 C/20 C=520 C=520 C/20 ° 6.3 P16 8
3 P18 ° 6.3

3 P18 ° 6.3
C=553

C=553
23 P17 ° 6.3 C/20

23 P17 ° 6.3 C/20


° 6.3 C/20 C=808

° 6.3 C/20 C=808

5 P10 ° 6.3 C/20 C=743 C=743 C/20 ° 6.3 P10 5


C/20 C=579

C/20 C=579

20 P15 ° 6.3 C/20 C=476 C=476 C/20 ° 6.3 P15 20

15 P9 ° 6.3 C/20 C=615 C=615 C/20 ° 6.3 P9 15


20 P12

20 P12
10 P14 ° 6.3

10 P14 ° 6.3

CAD/Lajes
12 P8 ° 6.3 C/20 C=592 12 P4 ° 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ° 6.3 P4 12 C=592 C/20 ° 6.3 P8 12

Uma planta de
C=719

C=719
C/20 C=775

C/20 C=775
9 P6 ° 6.3 C/20

9 P6 ° 6.3 C/20

9 P3 ° 6.3 C/20 C=1222 C=1222 C/20 ° 6.3 P3 9


C=503

C=503
12 P7 ° 6.3

12 P7 ° 6.3
45 P5 ° 6.3 C/20

45 P5 ° 6.3 C/20

4 P2 ° 6.3 C/20 C=1239V C=1239V C/20 ° 6.3 P2 4

20 P1 ° 6.3 C/20 C=1300 C=1300 C/20 ° 6.3 P1 20

armacao de
lajes

S1=S2
515
30
39 P2 ° 16 C/13 C=530
2X 39 P3 C/12
40 P1 C/12

40 P1 C/12

85
485

475
55

2X38 P4 ° 8 C/13 C=40

CAD/Fundacoes Um elemento de
fundacao
R=6
30

20

39 P2 C/13
75 40
2X 38 P4 C/13
8 P5 ° 20 C=470
75

450

47
40

40

20
39 P2 C/13

30 R=6 30 44 P6 ° 6.3 C/20 C=187


505
40 P1 ° 16 C/12 C=560
20 20
2X39 P3 ° 8 C/12 C=40

No computador, cada desenho dos Sistemas CAD/TQS® é armazenado em um arquivo


com nome tipo:
nome.DWG

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14 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

onde o nome do desenho é um nome válido de arquivo2. A grande vantagem de termos


os vários desenhos de projeto separados em arquivos, é que podemos manipular um
desenho sem nos preocuparmos com os demais. Um pavimento pode ter 200 vigas, mas
editaremos o desenho de apenas uma viga por vez.
Desenhos não são gerados apenas de maneira automática. Você pode criar desenhos
novos simplesmente usando um dos editores gráficos.

3.1. O Desenho é um Objeto Independente


O desenho, depois de gerado, é um objeto totalmente independente do sistema que o
gerou. Isto é, podemos tratar um desenho no computador como um desenho na
prancheta, apagando partes, criando detalhes novos, etc.
Você pode editar um desenho de vigas, modificar armaduras, acrescentar detalhes
executivos tais como chanfros, furos, variações de seções, mísulas, reforços, etc. Você
fará isto por conta própria, sob sua responsabilidade, da mesma maneira como
alteraria um desenho na prancheta.
A edição de desenhos é feita usualmente através do editor gráfico do próprio sistema
que gerou o desenho. Todos os editores gráficos são baseados no módulo básico do
Editor Gráfico. Desta forma, a maioria dos editores gráficos permite a construção de
desenhos partindo da estaca zero.
Desenhos podem ser:
■ Lidos para a geração de tabela de ferros;
■ Plotados em impressora;
■ Plotados em plotter, após um processo de composição de desenhos chamado de
"Edição de Plantas", que será abordado neste manual;
■ Convertidos para uso em outro sistema CAD, através de arquivo .DXF;
■ Duplicados, misturados, inseridos dentro de outros desenhos, etc. A informação
contida em um desenho pode ser facilmente reaproveitada e modificada em
outro desenho.
■ Cortados e colados segundo o padrão Windows dentro de aplicativos como o
Word e o Paint.
■ Salvos como desenho bitmap (.BMP), desenho JPEG (.JPG) ou desenho Meta
File (.WMF);

2Nos desenhos gerados automaticamente, o nome é convencionado de acordo com o sistema usado
na geração.

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O QUE É UM DESENHO? 15

Certos módulos de sistemas CAD/TQS® permitem definir armaduras graficamente,


levando em consideração o comportamento estrutural, e verificando interativamente o
efeito das modificações. Um exemplo é o editor de esforços e armaduras em lajes. Estes
módulos operam sobre uma base de dados estrutural, não de desenho, mas permitem
salvar o resultado final em desenho. O desenho gerado então poderá ser editado
independentemente como qualquer outro.
Outro módulo do CAD/TQS® que trabalha com desenhos é o Modelador Estrutural,
onde você lança a estrutura do edifício como se fosse um desenho (com os comandos de
desenho), mas na verdade ele é um banco de dados com informações de geometria,
carregamento, opções de cálculo e também com desenhos "verdadeiros" anexados como
referências externas. Para maiores detalhes, veja o manual ‘CAD/Formas – Modelador
Estrutural’.

3.2. Desenhos que Contém Dados


Certos tipos de desenho podem conter dados, codificados através de elementos de
desenho segundo uma convenção.
Os desenhos de armaduras também contêm dados. O CAD/TQS® gera uma tabela de
ferros por planta, relativa aos desenhos contidos na planta. Para fazer isto, todos os
desenhos da planta são lidos, e as informações de armadura de cada desenho
extraídos.
Qualquer modificação de armaduras que você fizer em um desenho, se refletirá
automaticamente na tabela de ferros da planta, pois esta é gerada antes da planta ir
para o plotter.
Em desenhos de armaduras, você precisa respeitar a convenção de representação para
que a tabela de ferros seja gerada corretamente. Para que o desenho sempre atenda a
convenção, você deve fazer uso de um editor gráfico orientado especificamente para
esta tarefa, que é o Editor de Armação, acionado quando um desenho de armação é
editado.

A edição dos desenhos de armação através do Editor Gráfico


pode gerar problemas no momento da extração dos ferros para
geração da tabela de ferros da planta.

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EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG 17

4. EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG


4.1. Introdução
Todos os programas gráfico existentes dentro dos Sistemas CAD/TQS® são sub-
sistemas baseados no aplicativo Editor Gráfico – EAG. Desta forma, é de extrema
importância que o usuário se familiarize com suas funções e funcionalidades antes de
começar a trabalhar diretamente no CAD/TQS®.
O Editor Gráfico – EAG (Editor de Aplicações Gráficas) é um aplicativo CAD
(Computer Aided Design) completo. Ele possui ferramentas de criação e edição de
desenhos, modificadores de coordenada (ortogonal, livre, inclinado, etc), grade e
ferramentas de captura.
Os arquivos manipulados pelo Editor Gráfico são: .DWG (não compatível com o
AutoDesk AutoCAD) e .DXF (compatível com a maioria dos aplicativos de CAD
existentes no mercado).
Para inicializar o Editor Gráfico é necessário primeiro entrar no CAD/TQS®. Para isto
é necessário clicar duas vezes sobre o "ícone CAD TQS" existente na "Área de
Trabalho" do Windows:

Após isso, clique em e depois em "Visualizar" – "Edição Gráfica". Abaixo é


apresentada a tela do Editor Gráfico e seus elementos principais:

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18 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

4.2. Coordenadas
Todas as entidades de desenho (linhas, arcos, textos, etc) são armazenadas com
coordenadas fixas em relação a um sistema de eixos cartesianos. Normalmente o
desenho é definido em "Verdadeira Grandeza", ou seja, em escala 1:1.
Em qualquer editor gráfico a principal entrada de dados é a de coordenadas. O editor
pede a entrada de coordenadas em todos os comandos da edição e de criação de
elementos, assim como em vários comandos de visualização.
Mostraremos as alternativas básicas de entrada de coordenadas. Ao longo do manual,
estaremos mostrando mais alguns modos de entrada de coordenadas.

4.2.1. Entrada visual pelo cursor


Para entrar um par de coordenadas visualmente, posicione o cursor e aperte o botão
<B1> do mouse. Este tipo de entrada serve normalmente para elementos de desenho

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EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG 19

que não precisam ter uma posição bem definida, tais como anotações e detalhes fora do
desenho.
Existem facilidades de desenho que permitem a modificação precisa de uma entrada
visual. As facilidades são: "Modificadores de Coordenadas" e "Captura automática",
que serão apresentadas adiante.

4.2.2. Sistema de coordenadas


Um modo de se definir coordenadas precisamente, é digitando diretamente do teclado,
a coordenada X,Y. A digitação de coordenadas é feita na janela de mensagens do
editor. Por exemplo:

4.2.2.1. Coordenadas absolutas


Um modo de se definir coordenadas precisamente, é digitando diretamente do teclado,
a coordenada X,Y. A digitação de coordenadas é feita na janela de mensagens do
editor. Por exemplo:
100,130

4.2.2.2. Coordenadas Relativas


Muitas vezes não conhecemos as coordenadas absolutas de um ponto, mas sabemos
sua posição relativa a outro ponto no desenho. O modo de definição de coordenadas
relativas permite definir uma coordenada com um deslocamento a partir do último
ponto definido. Este modo pode ser de dois tipos, cartesiana ou polar:

■ Cartesianas
Ponto A definição da coordenada relativa
Criado
cartesiana é feita a partir do último ponto
deltaY

definido.
Ponto
definido
Isto é feito da forma @deltax,deltay,
como no exemplo:
deltaX

@20,30

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20 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

■ Polares

Ponto Uma outra maneira de definir coordenadas


a Criado
relativas é através de coordenadas polares.
i
anc
st
di

Angulo
As coordenadas polares têm a seguinte
forma: @distancia < angulo. Exemplo:
Ponto
definido

@100<45

4.2.3. Modificadores de coordenadas


Outra maneira de capturar pontos notáveis do desenho é através dos modificadores de
coordenadas. Estes modificadores são acionados durante a entrada de uma coordenada
qualquer, apertando-se um botão do teclado. O Teclado funciona como uma extensão
do mouse e não é necessário apertar <ENTER>. Os modificadores são os seguintes:

Tecla Função
<E> Ponto final de uma linha
<I> Intersecção de duas linhas que se encontram
<Z> Intersecção de linhas que não se encontram
<S> Ponto exatamente Sobre uma linha
<M> Ponto Médio entre 2 pontos
<J> Ponto médio de reta
<K> Ponto em fração entre 2 pontos
<A> Ponto Auxiliar, de referência para a entrada de outro ponto.
<O> Ponto da projeção Ortogonal do ponto anterior com uma reta
<T> Ponto da Tangente a um arco ou círculo
<Y> Centro de uma circunferência ou círculo
<B> Ponto de inserção de Bloco

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EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG 21

Ao apertar simultâneamente <Shift+Enter> ou


<Shift+B3>, no meio de um comando, é aberto um menu com
todas as opções de modificadores de coordenada. Trata-se de
uma ótima maneira de memorizá-los.

4.2.4. Captura automática


A maneira que nos dá maior produtividade e facilidade é o modo de captura
automática. Com o modo de captura ligado, o cursor "pula" entre as coordenadas pré-
definidas, bastando a você apenas apertar o botão <B1> do mouse.
Para controlar em quais elementos a captura automática deverá selecionar, acione o
comando no Gerenciador: "Arquivo" – "Configurações" – "Edição gráfica" – "Captura" –
"Ativação".
A captura automática pode ser ligada e desligada no editor gráfico pressionando as
teclas <SHIFT+F11>.

4.3. Controles de Exibição


Todo desenho pode ser visualizado através de uma janela. Esta janela pode englobar
todo o desenho ou apenas uma parte dele. No CAD/TQS® você pode controlar a
visualização dentro de uma janela e também a quantidade e tamanho das janelas, que
podem ser do mesmo desenho ou de desenhos distintos.
O termo "janela" será usado no manual principalmente para designar uma região
visualizada de um desenho. As janelas gerenciadas pelo Windows serão chamadas de
janelas Windows. Uma janela Windows de visualização de desenhos também será
chamada de Vista.

4.3.1. Controle de vistas


O Editor Gráfico trabalha com uma vista atual, sendo o desenho atual aquele
mostrado nesta vista. A cada desenho novo que você abre, uma nova vista é criada.
Você pode também criar novas vistas de um mesmo desenho. Para exibir todas as
vistas simultaneamente em uma tela, você deve acionar o comando: "Exibir" – "Vistas"
– "Organizar".
Para criar várias vistas de um mesmo desenho, execute o comando: "Exibir" – "Vistas
divididas" – "<Escolha o número de vistas>".

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4.3.2. Controle de janela


Você pode controlar uma janela para enxergar todos os elementos de desenho ao
mesmo tempo ou simplesmente um detalhe ampliado. Os comandos de visualização
alteram somente o modo de visualizar os elementos e nunca suas coordenadas.

Botão Comando Tecla

Regerar <ALT+F9>

Janela por 2 pontos <F8>

Janela total <SHIFT+F8>

Janela anterior <CTRL+F8>


Deslocamento de <ALT+F8>
janela
Deslocamento <ALT+F11>
dinâmico
Afastar <F11>

4.4. Propriedades de Desenho


Todos os desenhos gerados pelo CAD/TQS® têm propriedades armazenadas dentro do
próprio arquivo de desenho. As propriedades de desenho são divididas em duas partes:
"Padrão de desenho" e "Escalas", conforme o quadro mostrado a seguir, acessado pelo
comando "Arquivo" – "Propriedades":

4.4.1. Padrão de Desenho


Todo desenho tem definido um atributo de sistema e subsistema. Isto permite que os
Sistemas CAD/TQS® assumam automaticamente certas operações conforme o arquivo
de desenho escolhido. Dependendo do sistema e subsistema de um desenho, são
assumidos:
■ Menu de edição gráfica;
■ Tabela de plotagem;
■ Se o desenho deve ter tabela de ferros extraída;
■ As cores "default";
■ A pasta de critérios associados;

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EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG 23

4.4.2. Escalas de desenho


Uma característica associada ao desenho é o fator de escala. Você pode obter mais
detalhes sobre escalas e alturas de textos nos desenhos no Capítulo '4.11 - Unidade e
Escala'.
O multiplicador de dimensões é um número que multiplica todos os valores das novas
cotas.

4.5. Níveis de Desenho


Todo elemento gráfico recebe um atributo denominado nível de desenho.
Intuitivamente, poderíamos dizer que níveis são como acetatos, onde partes diferentes
do desenho estão desenhadas:

NIVEL 3
PILARES

NIVEL 1
VIGAS

O editor gráfico tem capacidade de visualizar todos os níveis (ou acetatos)


separadamente ou juntos, à escolha do usuário:

NIVEL 1 + 3

São definidos níveis numéricos de 0 a 255 e também alfanuméricos. Todo elemento


novo no desenho pertence ao nível atual, definido pelo projetista. Os desenhos gerados
automaticamente pelos Sistemas CAD/TQS® têm uma organização de níveis que pode
variar de sistema para sistema.

4.5.1. Nível ativo, ligado, desligado e travado


Quando um elemento qualquer é criado, ele sempre pertence a um nível. O nível onde
entram os elementos que estão sendo criados é o nível ativo ou atual. O nível ativo
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24 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

default é o nível 0, e pode ser alterado a qualquer momento através do comando


"Editar" – "Níveis" – "Ativo" – <Título do Nível Desejado>.
Elementos gráficos podem estar em qualquer nível. Existe a opção dos níveis estarem
ligados ou desligados. Somente os elementos que estão em níveis ligados são visíveis;
os elementos em níveis desligados não aparecem na tela, embora estejam fisicamente
no desenho. Existe um único nível ativo no desenho, mas cada nível pode ser ligado ou
desligado independentemente dos demais.
Para ligar um ou mais níveis acesse o comando "Editar" – "Níveis" – "Ligados" –
<Título dos Níveis Desejados>. Para desligar um ou mais níveis ou "Editar" –
"Níveis" – "Desligados" – <Título dos Níveis Desejados>.
Podemos ainda ter um nível ou uma seleção de níveis travados. Esta opção possibilita
que apenas os elementos presentes nestes níveis possam ser alterados pelos comandos
de edição, o que facilita a alteração em desenhos com uma grande quantidade de
elementos. Para travar o nível atual, utilize o comando "Editar" – "Níveis" – "Ativo
Travado". À frente será explicado como travar mais de um nível.

4.6. Operações de Seleção


Os comandos de edição sempre pedem a seleção de elementos. Alguns exemplos deste
tipo de comando são: "Apagar", "Copiar", "Mover", etc.
Dentro do Editor Gráfico a seleção de um único elemento é feita clicando-se sobre ele,
fazendo com que o elemento seja selecionado. Existe ainda a possibilidade de se
selecionar elementos através de uma janela ou ainda através de seleção múltipla de
elementos. O modo de seleção é alterado apertando-se uma das letras abaixo durante o
processo de seleção:

Letra Seleção
O editor pedirá uma janela entre dois pontos, e todos
<W> os elementos que tenham linhas ou textos
completamente contidos na janela serão selecionados.
O mesmo que <W>, mas elementos com algum ponto
<C>
dentro da janela serão selecionados.
O mesmo que <W>, mas elementos com linhas
<D>
parcialmente na janela serão selecionados.
<R> O editor pedirá uma cerca poligonal, que selecionará
elementos com linhas ou textos contidos na cerca.
Será permitida seleção múltipla de elementos por
<N> pontos ou qualquer combinação acima, até que seja
apertado <Enter> ou <B3> para terminar a seleção.

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Dentro do Modelador Estrutural, onde a estrutura é lançada, a maioria dos comandos


de edição você pode selecionar elementos de tipos diferentes (por exemplo, vigas e
pilares) ao mesmo tempo, e o comando se aplicará a todos os selecionados. Em
comandos específicos de um tipo (como o comando Alterar), apenas um tipo pode ser
escolhido.

4.6.1. Brilho de seleção


Quando um comando de edição for acionado por tecla aceleradora (ex: <F4> - Mover
elemento), se o Editor Gráfico encontrar um elemento na posição em que o cursor está
posicionado, este elemento será imediatamente aceito e o comando executado.
Dentro do Modelador Estrutural, se nenhum elemento for achado, ou em outros casos
de seleção, o editor mostrará os elementos selecionáveis brilhando-os na tela quando o
cursor passar próximo a eles.
Para acelerar esta operação, atualmente somente pilares, vigas e lajes recebem brilho
na seleção, embora qualquer outro tipo de elemento possa ser selecionado.

4.7. Aceleradores de Teclado


Dentro do Editor Gráfico existem três maneiras de se acionar um comando: menus
suspensos, barras de ferramentas e aceleradores de teclado.
Os aceleradores de teclado são uma maneira de acionar os comandos através apenas
do teclado, sem a necessidade de botões ou menus, tornando o processo mais ágil e
produtivo.
A maioria dos aceleradores de teclado usados pelo Editor Gráfico está no teclado de
funções <F1> a <F12>, combinados com as teclas <SHIFT>, <CTRL> e <ALT>.

Juntamente com este manual é distribuída uma "Máscara de


teclado" que deve ser utilizada pelo usuário para a
familiarização com os aceleradores de teclado.

O "Teclado de funções", em geral, aciona comandos quando o Editor Gráfico não está
executando nenhum outro coman do. Além disso, existem funções que podem ser
executadas durante um determinado comando, como por exemplo, na inserção de
pilares e vigas.
Você pode visualizar um resumo deste teclado dentro do Editor Gráfico, através do
comando "Ajuda" – "Resumo de aceleradores". As funções padrão são:

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26 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Tecla <SHIFT> <CTRL> <ALT>


<F1> Ajuda Orto girado Refazer Criar bloco
<F2> Linha Linha múltipla Insere bloco
<F3> Texto Escala janela Espelha janela Roda janela
<F4> Move Move janela Copia Copia janela
<F5> Apaga Apaga janela Apaga parcial Limpa intersecç
<F6> Altera Altera texto Altera nível Paralela
<F7> Nível atual Nível ligado Nível desligado Nível colorido
Janela
<F8> Janela 2 ptos Janela total Janela anterior
deslocada
<F9> Desfazer Distância Salvar desenho Redesenhar
<F10> Nível travado Modo ortogonal Curva rápida Grade
<F11> Afastar X Sistema girado Desloc dinâmico
<F12> Move parcial

4.8. Barra de Status


Em todos os aplicativos de edição gráfica é apresentada a "Barra de Status". Esta
barra é representada pela linha inferior da janela do editor, com ícones de "estado" do
Editor Gráfico. Através dela é possível determinar quais opções estão ativadas e
desativadas dentro do editor:

Para alterar um dos itens dê um duplo-clique no ícone correspondente.

4.9. Desfazer e Refazer


Todos os comandos executados pelo Editor Gráfico ou em qualquer um dos editores
podem ser desfeitos ou refeitos, através do comando "Editar" – "Desfazer" e "Editar" –

"Refazer", ou os botões e , respectivamente.

4.10. Auto-salvamento
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O auto-salvamento de desenhos, definidos nos critérios de edição gráfica do


Gerenciador, também grava os dados do Modelador Estrutural a cada intervalo de
tempo. Para configurar o Auto-salvamento, acione o comando "Arquivo" –
"Configurações" – "Edição gráfica" – "Salvamento". Nesta janela, configure se o auto-
salvamento estará ativo e qual o intervalo de tempo entre os salvamentos:

Os arquivos do auto-salvamento tem nome no formato "AutoSalvamento de


XXXX.BAK", onde XXXX é o nome do desenho original. Este arquivo será salvo na
mesma pasta do desenho original.

4.10.1. Arquivos de dados de um modelo


O modelo de um edifício é armazenado em arquivos separados, da seguinte maneira:
■ Arquivo EDIFICIO.DAT na pasta raiz do edifício com os pilares e outros dados
gerais;
■ Um arquivo EDIFICIO.DAT para cada planta, na respectiva pasta do
pavimento. Contém todos os outros tipos de elementos, mais informações por
pavimento.

4.10.2. Restauração de dados do auto-salvamento


Na saída do Modelador Estrutural, quando você opta por salvar dados, o programa
grava somente os arquivos modificados, ou seja, o EDIFICIO.DAT da raiz se forem
modificados pilares ou dados gerais3, e os arquivos EDIFICIO.DAT de cada pavimento
modificado.
Quando um arquivo EDIFICIO.DAT é salvo, a versão anterior passa a se chamar
EDIFICIO.BAK, ou seja, sempre fica uma cópia da versão anterior ao último
salvamento, o que ocorre também quando você aciona o comando "Arquivo" – "Salvar o
modelo estrutural".
Se você tiver ativado o auto-salvamento de desenhos nos critérios de edição gráfica (a
partir do Gerenciador), então, a cada intervalo de auto-salvamento o Modelador gerará

3 Parâmetros de visualização, por exemplo, são armazenados no edifício, não no pavimento.

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28 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

arquivos de nome AutoSalvamento de EDIFICIO.BAK para cada planta carregada e


modificada, e para os dados de pilar.
O ideal quando se trabalha com edição gráfica, é salvar constantemente o trabalho.
Em caso de pane ou falta de energia, todo trabalho feito até o último salvamento será
perdido. Também pode acontecer de você cometer erros demais de edição, salvar e
desejar restaurar uma versão anterior. Então, para restaurar dados, você deverá:
■ Examinar as pastas do edifício com o Windows Explorer, e decidir quais
arquivos deseja restaurar. A restauração é feita renomeando-se os arquivos
salvos para EDIFICIO.DAT. Você deve decidir primeiro se renomeará um
arquivo .BAK ou o de auto-salvamento, após analisar, através da data destes
arquivos, qual é o mais atual;
■ As vigas das plantas restauradas podem não ter intersecções corretas com os
pilares. Acione o comando "Arquivo" – "Refazer intersecções" em cada uma das
plantas restauradas, ou em todas as plantas se você restaurar os dados na raiz
do edifício.

4.11. Unidade e Escala


Nos desenhos feitos à nanquim, determinamos a escala e convertemos todas as
medidas durante a confecção do desenho. No computador, para maior comodidade,
trabalhamos com a escala 1:1 e deixamos a tarefa de conversão de escala para o
momento de plotagem. Assim, para desenhar uma viga de 300 cm na planta de formas,
forneceremos exatamente esta medida.
Os editores gráficos têm capacidade para trabalhar com desenhos em qualquer
unidade de medida. Nos Sistemas CAD/TQS®, a maior parte dos desenhos trabalha em
centímetros, com exceção dos Visualizadores de Pórtico e Grelhas que trabalham em
metros.

4.11.1. O fator de escala


Os programas de plotagem recebem o fator de escala no momento da plotagem. A
definição do fator de escala é:

Todas as medidas do desenho, divididas pelo fator de escala


resultam em centímetros no papel de plotagem.

Isto significa que o fator de escala depende das unidades adotadas. Se a unidade de
desenho é centímetros, para plotarmos em escala 1:50 usaremos um fator de escala 50,

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EDITOR DE APLICAÇÕES GERAIS - EAG 29

de modo que cada 100 cm de desenho resultarão em 100/50 = 2 cm no plotter. Para


desenhos em metros, o fator de escala será 0.5, pois 1 metro dividido por 0.5 resultará
nos mesmos 2 cm.

4.11.2. Como a escala influi no texto


Os textos também são elementos de desenhos convertidos pela escala no momento da
plotagem. Se em um desenho em escala 1:50, um determinado texto for plotado com
altura 0.2 cm, isto significará que sua altura real no desenho será de 10 cm, pois no
momento da plotagem, o programa plotará um texto de 10/50 = 0.2 cm.
O que acontecerá se plotarmos em escala 1:100 um desenho preparado na escala 1:50?
O resultado é que o texto de 10 cm de altura será plotado com 10/100 = 0.1 cm, ou seja,
metade da altura.
A conclusão é que uma vez escolhida a escala de desenho, ela não deve ser mudada, a
menos que a modificação dos textos não seja importante (um desenho de rascunho na
impressora, por exemplo). Os textos no desenho dependem da escala, assim, a escolha
da escala é uma das primeiras decisões a tomar antes de se iniciar o detalhamento de
um projeto.

4.11.3. Tratamento de alturas de texto


Para facilitar a definição de alturas de texto, em todos os menus de parâmetros onde é
solicitada a entrada de altura de texto e em todos os editores gráficos, a altura é
sempre fornecida no valor final a ser plotado, isto é, em centímetros plotados.
Dentro dos editores gráficos, a escala é conhecida. O editor gráfico converte a altura de
texto sempre que necessário, de modo que a qualquer momento o valor fornecido é o do
texto plotado.

4.12. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho


Nos desenhos gerados automaticamente, a escala deve ser fornecida antes da geração
do desenho, da seguinte maneira:
■ No Editor Gráfico - EAG, ao iniciarmos um desenho novo a escala será 1:50;
■ No CAD/Formas, na Entrada Gráfica de Formas, ao iniciarmos um desenho
novo;
■ O CAD/Lajes assume a escala definida no CAD/Formas;
■ No CAD/Pilar e no CAD/Fundações, as escalas são definidas nos respectivos
arquivos de critérios;
■ No CAD/Vigas, a escala é fixa em 1:50;
Se você não definir a escala, o sistema adotará valores que são adequados para a
média de projetos de edificações.

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30 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

A alteração da escala dos desenhos é feita através do comando "Arquivo" –


"Propriedades" – "Fator de Escala".

4.12.1. Escalas horizontal e vertical diferentes


Todo o desenho tem um fator de escala, que pode ser chamado de fator de escala
principal. Todos os textos são convertidos por este fator de escala, e é este o fator
conhecido no momento da plotagem.
Se um determinado desenho tem escalas horizontal e vertical diferentes, ou ainda,
detalhes em uma escala diferente, uma das escalas arbitrariamente é escolhida como
escala principal. Todas as medidas geradas em outra escala devem ser convertidas em
relação à escala principal. Por exemplo, em um desenho em escala 1:50, uma medida
de 100 cm terá exatamente este comprimento, mas em um detalhe em escala 1:25,
uma medida de 100 cm terá:
100 ൈ 50
ൌ 200
25
Como o tamanho do desenho na tela não dá noção do tamanho real do texto, um erro
na escolha de escala pode não ser detectado a priori. Por isto, tenha sempre em mente
a escala do desenho em que está trabalhando.

4.13. Dispositivos de Saída de Desenhos


O Windows criou a abstração de desenho independente de dispositivo, que faz com que
os desenhos possam ser impressos em qualquer dispositivo com controlador (driver)
instalado, seja impressora, plotter ou mesmo um aparelho de fax. Os desenhos TQS
são plotados com cores, espessuras, hachuras, fontes e estilos qualquer que seja o
dispositivo de saída.
Dentro do CAD/TQS® é feita uma distinção entre impressoras e plotters:
■ As impressoras são equipamentos para plotagens em formato pequeno. A
plotagem em impressora é feita geralmente com o objetivo de obter desenhos de
rascunho, que podem ficar fora de escala e com letra reduzida. Qualquer
desenho pode ser enviado diretamente para a impressora, com qualquer escala,
mesmo diferente da escala planejada inicialmente;
■ Os plotters são equipamentos para plotagem em formato grande, para o
desenho final do projeto. Cada planta gerada em plotter pode ser composta por
um ou mais desenhos, moldura, carimbo preenchido, tabela de ferros, etc. No
plotter, os desenhos são plotados sempre com a escala planejada.
Esta distinção é artificial, uma vez que é possível enviar tanto plantas montadas
quanto desenhos independentes, para impressoras ou plotters. Para maior

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comodidade, os sistemas armazenam configurações separadas para a impressora (onde


normalmente se enviam desenhos) e para o plotter (onde se enviam plantas).

Você deve instalar os drivers das impressoras e plotters no


Windows e depois configurá-los no CAD/TQS®.

4.14. Desenho Visto e Plotado


Para maior rapidez na visualização, certos detalhes do desenho plotado não são
mostrados diretamente durante a edição: são as espessuras e estilos de linha, cores de
plotagem, hachuras e fontes de texto. Entretanto a qualquer momento dentro do editor
gráfico, você pode pedir visualização prévia de impressão, onde estes detalhes serão
mostrados. Isto é feito através do comando "Arquivo" – "Modo de Visualização de
Plotagem".
A interpretação de cores, penas, pesos, estilos, hachuras e fontes são controladas pelas
tabelas de plotagem e outros arquivos, que serão mostradas adiante.

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ENTENDENDO O EXEMPLO 33

5. ENTENDENDO O EXEMPLO
Nos próximos capítulos, um exemplo real será resolvido passo a passo, mostrando
seqüencialmente cada uma das etapas envolvidas num projeto estrutural utilizando os
Sistemas CAD/TQS®. O objetivo principal é demonstrar o funcionamento global do
programa, desde a definição dos dados de entrada até a plotagem das plantas.
Durante a instalação do programa é copiado no diretório \\TQSW\USUARIO\TESTE
o arquivo PROJ-PLE.TQS que possui a entrada de dados completa do exemplo. Caso
você queira utilizá-lo, descompacte-o utilizando os comandos descritos no capítulo ‘21.
SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR’ deste manual. No entanto, sugerimos que
você faça o exemplo passo a passo, desde o início, pois ele fornece um conjunto de
noções básicas de como utilizar o programa de forma correta e produtiva.
Antes de iniciar o exemplo propriamente dito, vamos demonstrar algumas
características do edifício que será analisado.
Trata-se de um prédio comercial com 5 pavimentos, cuja estrutura será composta por
pilares, vigas e lajes. Seu corte esquemático está mostrado na figura a seguir.

Corte esquematico
9.950
ATICO 1005 ATICO 4

2.00
7.950
COBERT 1004 COBERTURA 3

2.80 5.150
SUPERIOR 1003 SUPERIOR 2
2.65

2.500
MEZANINO 1002 MEZANINO 1
2.80

-.300
FUNDACAO 1001 FUNDACAO 0

Os desenhos de arquitetura (DXF) dos pavimentos são gravados em seu computador


durante a instalação do programa. Eles serão utilizados como referência durante a
entrada de dados. Veja, por exemplo, como é a planta do pavimento "Superior":

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34 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Serão lançados pilares de diversos formatos: retangulares, em L e circular.

No pavimento "Fundacao" serão definidas vigas baldrames, blocos apoiados sobre o


solo, que por sua vez serão considerados como pilares especiais com propriedades
específicas de um elemento de fundação:

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ENTENDENDO O EXEMPLO 35

No pavimento "Mezanino" serão definidas vigas e lajes maciças (com e sem vigas de
bordo):

No pavimento "Superior" serão definidas diversas vigas de transição:

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36 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

No pavimento "Cobertura" será mostrado como inserir um furo numa laje:

Ainda no pavimento "Cobertura" também será mostrada como inserir um furo em viga:

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ENTENDENDO O EXEMPLO 37

Enfim, trata-se de um edifício simples, com poucos pavimentos, mas que possui uma
série de características que se repete com muita freqüência em outras edificações.
Espera-se que ao final dos cinco capítulos seguintes você aprenda a lançar, calcular e
dimensionar um edifício real sem grandes dificuldades com a utilização dos Sistemas
CAD/TQS®.

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CRIANDO O EDIFÍCIO 39

6. CRIANDO O EDIFÍCIO
6.1. Iniciando o CAD/TQS®
Após a instalação dos Sistemas CAD/TQS®, é criado um ícone na Área de Trabalho do
Windows com o símbolo TQS, e colocada uma entrada dentro do menu "Iniciar" –
"Programas" do Windows
Para inicializar o CAD/TQS®, acesse o programa por "Iniciar" – "Programas" – "CAD
TQS" ou dê um duplo clique sobre o ícone na Área de Trabalho:

Com isto será aberta a janela principal do CAD/TQS®, chamada de Gerenciador:

6.2. Edifício Novo


A criação de um novo edifício é feita de forma simples, bastando utilizar o comando

"Arquivo" – "Edifício" – "Novo" ou o botão .

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40 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Nosso exemplo se chamará Proj-epp. Digite o nome do edifício no quadro


correspondente.

(1) Digite o nome do edifício ("Proj-Epp");


(2) Clique no botão "OK".

Durante a instalação dos Sistemas CAD/TQS® será instalado também um edifício


chamado ModEPP. Você já deve ter tido contato com este projeto na ocasião dos testes
de instalação. Aqui o ModEPP foi removido para que o exemplo esteja mais legível.
Uma janela chamada "Edição do edifício Proj-Ple" será aberta. Defina os dados do
edifício como mostrado a seguir.

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CRIANDO O EDIFÍCIO 41

(1) Defina o título do edifício;


(2) Defina o título do cliente;
(3) Defina o número do projeto;
(4) Defina o prefixo que será utilizado para as plantas durante a plotagem: <143>.

A seguir, em "Modelo", defina o "Modelo estrutural do edifício".

(1) Certifique que a opção "IV – Modelo integrado..." esteja selecionada.


(2) Clique no botão "Interação Solo-Estrutura".

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(1) Clique em "Ativar integração TQS-SISES";


(2) Clique em "Agregar a fundação discretizada...";
(3) Clique no botão "OK".

Em "Pavimentos", defina todos os pavimentos que compõem o edifício. Inicialmente


clique no pavimento "Fundação", e note que seus dados já estão configurados (default).

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CRIANDO O EDIFÍCIO 43

(1) Defina o prefixo deste pavimento, que será utilizado durante a plotagem.

Para inserir o pavimento Mezanino acima do pavimento Fundação, clique no botão


"Inserir acima" e defina os dados conforme a ilustração a seguir.

(1) Clique no botão "Inserir acima";


(2) Defina o nome do pavimento: "Mezanino";
(3) Título: "Mezanino";
(4) Número de pisos: "1";
(5) Pé direito: "2.8 metros";
(6) Classe: "Mezanino";
(7) Titulo opcional: "Mezanino";
(8) Defina o prefixo do pavimento, que será utilizado durante a plotagem;
(9) Modelo estrutural "Grelha de lajes planas".

Repetindo o processo acima, insira os demais pavimentos: "Superior", "Cobertura" e


"Atico". Observe que no "Modelo estrutural" da "Cobertura" utilizamos o "Grelha de
lajes nervuradas".

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44 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Na seqüência é necessário determinar as classes de agressividades e o concreto


utilizado no edifício:

(1) Clique em "Alterar", para alterar a Classe de agressividade ambiental.

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CRIANDO O EDIFÍCIO 45

(2) Escolha a opção II– Moderada;


(3) Clique "OK";
(4) Para Fcks Gerais, altere para classe C25;
(5) Altere para classe C25;
(6) Altere para classe C25.

Em "Cobrimentos" acione a opção "Valores de norma".

(1) Clique no botão "Valores de norma".


(2) Clique no botão "Aceitar cobrimentos".

Os campos da tabela "Cobrimentos em cm" serão preenchidos automaticamente.


De seqüência acionando a opção "Cargas" – "Verticais" O Sistema CAD/TQS® trata de
maneira diferenciada as cargas permanentes e acidentais. A parcela de cargas
acidentais atuando sobre os pilares pode ser reduzida conforme o pavimento.

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46 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Selecione a opção "Separar cargas permanentes e sobrecargas";


(2) Desative a opção "Reduzir sobrecargas".

As opções de "Separação de cargas permanentes e acidentais" e


"Redução de sobrecargas" estão fixadas nas versões básicas do
CAD/TQS®. Para as versões UNIPRO e PLENA estas opção
estão ativas.

Em "Vento", não é necessário alterar todos os dados para este exemplo, pois quase
todos já estão definidos valores (Default) para os parâmetros que serão utilizados para
a montagem dos casos de carregamentos de vento, porém é necessário definir os
valores de "C.A. – Coeficiente de Arrasto".

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CRIANDO O EDIFÍCIO 47

(1) Altere todos os coeficientes de arrasto ("C.A.") para 1.

Apesar de estarmos utilizando o valor de Coeficiente de


arrasto igual a 1,0, este valor deve ser calculado para cada
edifício, sendo o valor aqui apresentado utilizado apenas para
exemplificação.

Em "Adicional", não iremos gerar nenhuma carga adicional, já que estamos


trabalhando com um exemplo simples. Aqui poderíamos lançar cargas de máquinas,
empuxo, retração, desaprumo, etc, que seriam combinadas automaticamente com as
demais cargas geradas pelo CAD/TQS®.
Em "Combinações", devido ao modelo estrutural adotado ("IV – Modelo integrado e
flexibilizado de pórtico espacial"), o Sistema CAD/TQS® irá gerar automaticamente os
casos de carregamentos e combinações para os quais o Pórtico Espacial será
processado, portanto não será necessária qualquer alteração:

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48 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no botão "Listar combinações";

Será apresentada uma listagem com dados sobre os casos de carregamentos simples,
as combinações e quais os valores de coeficientes utilizados;

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CRIANDO O EDIFÍCIO 49

Em "Critérios", é possível acionar os programas de edição de critérios que serão


utilizados no dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais que irão
compor a estrutura do edifício. Por enquanto, não alteraremos nenhum dos critérios.
Neste exemplo veremos quando e como alterá-los nos próximos capítulos.

Para finalizarmos a criação do edifício, clique seqüencialmente nos botões "Atualizar


Dwg" e "Salvar Dwg". Isto fará com que um "Esquema estrutural" do edifício seja
montado e salvo em um desenho .DWG. Neste esquema é possível conferirmos os
nomes, cotas, quantidade de pavimentos, etc. além de outras características.

Por fim clique em "OK" para terminar a definição dos dados do edifício.

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50 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Assim que a janela de edição dos dados do edifício é fechada, uma nova árvore de
edifício será mostrada no painel esquerdo do gerenciador. Note que os pavimentos
ficam automaticamente definidos.

6.3. Árvore de Um Edifício


Todo edifício de concreto armado criado nos Sistemas CAD/TQS® possui a mesma
estrutura de organização: pastas hierarquizadas que chamamos de "Árvore do
edifício".

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CRIANDO O EDIFÍCIO 51

Neste painel estão representados todos os edifícios da árvore atual, e por edifício, as
diversas pastas, incluindo a espacial, pilares, fundações, pavimentos, critérios, etc.
As pastas de pavimento por sua vez, podem ter ramificações para vigas e escadas,
além dos critérios e desenhos que estão incluídos dentro da pasta do pavimento.
A operação deste controle é intuitiva, bastando clicar diretamente nos sinais "+" e "-"
para expandir ou contrair os ramos da árvore.
Para entrar em qualquer pavimento ou pasta do edifício, apenas clique sobre o
pavimento desejado. O gerenciador não apenas mudará a pasta atual para a
selecionada, como também tentará escolher um novo sistema, dependendo da pasta.
Por exemplo, o gerenciador sempre entra no CAD/Vigas quando vai para uma pasta de
vigas de algum pavimento, ou no CAD/Pilar quando entramos na pasta de pilares do
edifício.
Dentro do sistema operacional, estas pastas se organizam de forma parecida, observe
abaixo:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 53

7. DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS


Uma vez que o edifício foi definido, o lançamento estrutural poderá ser iniciado. O
Modelador Estrutural é um programa específico para a entrada dos dados de
geometria e cargas dos elementos estruturais dos pavimentos do edifício. O processo de
definição do edifício dentro do Modelado Estrutural é chamado de "Lançamento
Estrutural".
Neste exemplo o primeiro pavimento a ser definido será o pavimento "Superior". Para
iniciarmos o lançamento siga os passos abaixo:

(1) Clique no quadradinho à esquerda da pasta pavimento;


(2) Clique no pavimento "Superior";
(3) Ative o sistema "CAD/Formas";
(4) Selecione o item "Modelo – Estrutural" na caixa de lista localizada na barra de
ferramentas do gerenciador;
(5) Clique no botão "Edição gráfica do desenho" para iniciar o Modelador Estrutural.

Você pode iniciar o lançamento do seu edifício de qualquer


pavimento. Neste manual, por exemplo, iniciamos pelo
pavimento "Superior".

7.1. Ligando a Captura Automática


Antes de iniciarmos vamos alterar o modo como o Modelador Estrutural faz a captura
automática de elementos. Para ligar ou desligar a captura automática, basta clicar no
ícone existente na barra de status, conforme indicado na figura seguir:

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54 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Deixe a captura ligada, de modo a facilitar o lançamento estrutural.


Além disso, também é necessário configurar a captura automática, de modo a indicar
ao Modelador Estrutural os elementos que devem ser "capturado". Para isso execute o

comando "Modelo" – "Captura Automática" ou clique no botão :

(1) Clique no botão "Tudo";


(2) Clique em "OK".

Com isto os elementos existentes no desenho (vigas, pilares, eixos, linhas do desenho
de referência, etc) serão "capturados". Para edifícios não muito grandes, esta opção
torna o processo de lançamento mais ágil e produtivo.

7.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura


Assim como em um projeto real, o lançamento deste manual será baseado em desenhos
de arquiteturas (neste caso arquivos .DXF) que estão na pasta:
\\TQSW\USUARIO\TESTE. O nome do primeiro arquivo a ser selecionado é "Arq-
Sup.DXF".
Para inserir o desenho "Arq-Sup.DXF" como um desenho de referência, execute o

comando "Modelo" – "Referências externas" ou clique no botão . Na janela


"Desenhos de referências externas", clique no botão "Inserir":
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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 55

(1) Clique em "Inserir".

Então será acionada a janela "Abrir"

(1) Ative a visualização de "Arquivos do tipo": *.DXF;


(2) Entre na pasta \\TQSW\USUARIO\TESTE;
(3) Clique no nome do arquivo "Arq-Sup.DXF" para que o desenho seja selecionado.
Observe que o desenho pode ser visualizado na janela gráfica inferior;
(4) Clique no botão "Abrir".

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56 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Note que o desenho de arquitetura aparecerá na lista de desenhos. Feche a janela


através do botão "Fechar".

(1) Clique no botão "Fechar".

Assim que a janela de referências é fechada, o desenho de arquitetura será desenhado


na janela gráfica principal do Modelador Estrutural. Observe que o todo o desenho de
referência estará em uma cor cinza; isto é feito para facilitar o lançamento estrutural.
Execute o comando "Exibir" – "Janela total" para que o desenho se
seja inteiramente
englobado na tela, ou pressione o atalho <Shift+F8>:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 57

Inicialmente, deve-se verificar se o desenho de arquitetura está em escala correta.


Neste exemplo, sabemos a priori que a espessura da parede lateral externa, junto à
divisa é de 25 centímetros. Veja a seguir como aferir este dado e acertar a escala do
desenho.
Para fazer melhor a visualização, pode-se aproximar com zoom a região na qual será
medida a espessura da parede:

(1) Clique no comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique no primeiro ponto da janela;
(3) Clique no segundo ponto da janela.

Agora vamos medir com que tamanho a parede é mostrada:

(1) Clique no comando "Exibir" – "Listar" – "Distância";


(2) Clique para definir o primeiro ponto onde a distância será medida;
(3) Clique para definir o segundo ponto onde a distância será medida.

Como a captura automática está ativada, um pequeno


quadrado será mostrado, indicando o ponto que vai ser
selecionado. Isto facilita a determinação de pontos com o
auxílio do mouse.

Após a execução do comando, na janela de mensagens inferior será mostrada uma lista
de valores; observe que a distância Dy medida entre os dois pontos foi de 0.250 :

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58 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

O Modelador Estrutural trabalha com a unidade centímetros. Como a distância real é


de 25 cm, será necessário acertar a escala do desenho de arquitetura. Para isto,
execute novamente o comando "Modelo" – "Referências externas" ou clique no botão

(1) Selecionar o desenho de referência;


(2) Clique no botão "Atual";
(3) Clique no botão "Medir escala".

O desenho de arquitetura será visualizado, com suas cores. Agora devemos definir
uma distância cujo valor seja conhecido, neste caso utilizaremos a espessura da parede
novamente:

(1) Clique no canto superior da parede para definir o primeiro ponto;


(2) Clique no canto inferior da parede para definir o segundo ponto.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 59

Na janela de inferior de mensagens, digite a distância real equivalente à distância


medida entre os dois pontos selecionados graficamente:

(1) Digite o valor 25, na janela inferior de mensagens.

A janela de referência aparecerá novamente já com a escala corrigida:

(1) Selecionar o arquivo "Pavimento Superior - Modelo estrutural";


(2) Clique no botão "Atual";
(3) Clique no botão "Fechar".

Utilize novamente o comando "Exibir" – "Janela total" ou <Shift+F8> para que a


arquitetura seja inteiramente englobada na tela novamente.
Para dar seqüência ao lançamento do edifício exemplo, deve-se inserir os demais
arquivos .DXF correspondentes às arquiteturas dos demais pavimentos. Iremos agora
trabalhar com o pavimento "Mezanino". Para isto é necessário mudar do pavimento
"Superior" para o pavimento "Mezanino" utilizando o comando "Modelo" – "Pavimento

atual" ou o botão :

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(1) Selecione o pavimento "Mezanino";


(2) Clique em "OK".

Agora repita os mesmos comandos mostrados acima para inserir a arquivo de


arquitetura do pavimento "Mezanino". Este arquivo se encontra na pasta
C:\TQSW\USUÁRIO\Arq-Mez.DXF.
Seqüencialmente, insira o arquivo C:\TQSW\USUÁRIO\Arq-Fun.DXF no pavimento
"Fundação" e o arquivo C:\TQSW\USUÁRIO\Arq-Sup.DXF nos pavimentos
"Cobertura" e "Atico".

Em cada pavimento, não se esqueça de acertar a escala dos


desenhos de referência após serem inseridos.

7.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino


A ilustração a seguir mostra como estarão dispostos os pilares no pavimento
Mezanino.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 61

O lançamento dos pilares poderia ser feito em qualquer um dos pavimentos, mas,
apenas de forma ilustrativa, iremos começar no pavimento Mezanino. Para isto torne o
pavimento "Mezanino" o atual, através do comando "Modelo" – "Pavimento Atual", do

botão ou ainda, através da barra de ferramentas:

(1) Clique na seta para abrir a lista de pavimentos;


(2) Escolha o pavimento "Mezanino".

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Através da caixa de seleção localizada na barra de


ferramentas, é possível mudar o pavimento em que você está
trabalhando a qualquer momento, sem sair do Modelador
Estrutural de forma rápida e prática.

Com o comando "Modelo" – "Referências externas" ou do botão , certifique-se que o


"Modelo estrutural" é o desenho atual, conforme a ilustração a seguir:

(1) Selecione o "Pavimento Mezanino – Modelo estrutural";


(2) Clique no botão "Atual";
(3) Clique no botão "Visível";
(4) Clique no botão "Fechar".

Para lançarmos o primeiro pilar, é melhor que, antes, a região do P1 esteja


aumentada. Para isso utilizaremos novamente o comando "Janela por 2 pontos":

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 63

(1) Execute o comando "Modelo" – "Janela por dois pontos";


(2) Clique no primeiro ponto da janela;
(3) Clique no segundo ponto da janela.

As ferramentas de lançamento são divididas por tipo de elemento estrutural: pilares,


vigas, lajes, fundações, elementos inclinados e pré-moldados. Para iniciarmos o
lançamento de pilares clique no botão localizado na barra de ferramentas principal:

Assim, a barra de ferramentas será atualizada, carregando os comandos relativos ao


lançamento de pilares.
Para definir a geometria do primeiro pilar, P1, execute o comando "Pilares" – "Dados"
– "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou o botão :

(1) Defina o número do pilar P1;


(2) Selecione a opção "Seção".

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(1) Selecione seção: Em L;


(2) Defina a dimensão B1: 50;
(3) Defina a dimensão H1: 50;
(4) Defina a dimensão B2: 20;
(5) Defina a dimensão H2: 20;
(6) Escolha a posição de inserção: "Canto";
(7) Defina o canto de inserção: 4;
(8) Defina o ângulo de inserção: 180;
(9) Defina o revestimento: 2,5;
(10) Clique no botão "Inserir".

Após o comando ser acionado, note que a geometria do pilar fica junto ao cursor. Por
fim, posicione o pilar P1 utilizando a captura automática.

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Para visualizar na tela onde um pilar nasce e morre, execute


comando "Modelo" – "Parâmetros de visualização", e ative o
item "Outros dados de pilares".

Vamos agora inserir o P2 utilizando um ponto auxiliar de referência localizado no P1.


O primeiro passo a ser feito é definir os dados do P2, para isso utilizaremos novamente
o comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou o botão :

(1) Defina o número do pilar P2;


(2) Selecione a opção seção.

(1) Selecione seção: "Retangular";


(2) Defina a dimensão B1: 65;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Defina o canto de inserção: 4;

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(5) Defina o ângulo de inserção: 0;


(6) Defina o revestimento: 0;
(7) Clique no botão "Inserir".

Agora iremos posicionar o P2 a 5,405 m do P1. Para isso acionaremos o comando


<Shift+Enter> escolhendo a opção "Ponto de Referência Auxiliar":

Clicaremos, com a captura automática ligada, em cima do ponto auxiliar mostrado


abaixo, que é o canto superior direito do P1:

Acionaremos novamente o comando <Shift+Enter> para definirmos onde será o


ponto final de inserção do P2 através do comando "Relativo ao último ponto":

Definiremos o deslocamento em X:

(1) Digite o valor de DeltaX: 540,5.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 67

Clicamos em "OK" e pronto, o P2 está definido a 5,405 m do P1:

Definiremos o P3 da mesma maneira que definimos o P2, com uma única diferença, a
distância do P3 em relação ao P1 é de 11,975 m. Portanto na janela do deslocamento
cartesiano, que é acionada através do comando <Shift+Enter> "Relativo ao último
ponto" definiremos 1197,5 cm:

(1) Digite o valor de DeltaX: 1197,5.

Pronto, já temos o P3 inserido. Se necessário utilize a tecla <F11> para afastar o zoom
da janela e poder observar o pilar P3:

Para lançarmos o P4 iremos espelhar o P1, acionando o comando "Modificar" –

"Espelhar" ou o botão . Primeiro clique no pilar a ser espelhado selecionando-o e


depois definiremos a linha de espelho através do comando <J> – "Ponto médio de
reta":

(1) Selecione o P1 que será espelhado;

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(2) Acione o comando <J> – "Ponto médio de reta" e clique sobre a linha entre os
pilares P2 e P3;
(3) Ative o modo ortogonal com as teclas <Shift+F10>;
(4) Clique em um ponto qualquer abaixo do ponto anterior, para formarmos uma
"linha de espelhamento";
(5) Quando a janela de mensagens perguntar:

Apaga os elementos originais ? [N/S] <Enter>


(6) Pressione a tecla <N> ou <Enter>, para que o P1 não seja apagado.

Pronto, espelhamos o P1, através de uma "linha de espelho" localizada bem no meio de
nossa planta de arquitetura. Note que automaticamente o número do pilar já é o 4,
pois seria o próximo a ser inserido:

Se necessário utilize novamente os comandos <F11> ou "Exibir" – "Janela por 2


pontos" para visualizar o pilar P4

Guarde estes três comandos, você precisará utilizá-los com


muita freqüência dentro Modelador Estrutural:
"Exibir – Janela por 2 pontos" – Janela de zoom
<F11> – Afastar zoom
<Shift-F8> – Zoom total

Para inserirmos o P5, utilizaremos um de seus cantos, mas primeiro vamos acionar o
comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais p/a próxima inserção" ou o botão , já
demonstrado anteriormente:
■ Na pasta "Identificação":
(1) Defina o número do pilar P5.
(2) Selecione a opção "Seção".

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■ Na pasta "Seção":
(1) Selecione seção: Retangular.
(2) Defina a dimensão B1: 50;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Defina a posição de inserção: 4;
(5) Defina o ângulo de inserção: 0;
(6) Defina o revestimento: 0;
(7) Clique no botão "Inserir".

Agora clique no ponto indicado:

Definiremos agora o P6 com seção circular de diâmetro 40 cm. Primeiro acionamos o


botão e definiremos os dados do P6:

(1) Defina o número do pilar P6.


(2) Selecione a opção seção.

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(1) Selecione seção: "Circular";


(2) Defina a dimensão B1: 40;
(3) Defina a posição de inserção: "Centro";
(4) Defina o ângulo de inserção: 0;
(5) Defina o revestimento: 0;
(6) Clique no botão "Inserir".

Iremos utilizar novamente o comando "Ponto auxiliar", já demonstrado na inserção dos


pilares P2 e P3. O P6 será posicionado a 5,98 m do P5, para isso acionaremos o
comando <Shift+Enter> escolhendo a opção "Ponto de Referência Auxiliar":

Clicaremos, com a captura automática ligada, em cima do ponto auxiliar mostrado


abaixo, o CG do P5, depois utilizaremos o comando <=> e colocaremos o deslocamento
em X:

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(1) Clique no CG do pilar P5;


(2) Com o comando <Shift+Enter> selecione "Relativo ao último ponto";
(3) Digite 598 no campo "Delta X";
(4) Clique em "OK".

O P7 será definido da mesma forma que o P6 só que o valor do deslocamento será de


12,55 m, ou seja, 1255 cm a partir do CG do P5.
O P8 será definido da mesma maneira que o P5, só que do lado oposto e com canto de
inserção (3).
Após a inserção do P8, vejamos abaixo os pilares que nós já inserimos (utilize o
comando "Exibir" – "Janela Total" ou <Shift+F8>):

Agora nós iremos espelhar nossa primeira fileira de pilares (P1, P2, P3 e P4),
utilizando como "linha de espelho" o CG do P6 e do P7.

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O primeiro passo a ser feito é acionarmos o comando de espelho: "Modificar" –

"Espelhar" ou . Aqui iremos utilizar a tecla <W>, que permite selecionar todos os
elementos dentro de uma janela, para ser utilizado por um comando:

(1) Posicione o cursor no primeiro ponto e aperte o botão <W>, definindo assim o
primeiro ponto da janela;
(2) Clique no segundo ponto.

A definição da linha de espelho usando o comando:

(1) Clique no CG do P6;


(2) Verifique se o modo ortogonal está ligado (se necessário,
aperte <Shift+F10> ligando o ortogonal);
(3) Clique no CG do P7 definindo o final da linha de espelho.
(4) Quando a janela de mensagens perguntar:

Apaga os elementos originais ? [N/S] <Enter>


(5) Pressione a tecla <Enter>.

Pronto, espelhamos os quatro pilares:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 73

Um dos pilares espelhados, o P11, não está com suas dimensões corretas. Vamos agora
alterá-lo. Para isso, previamente, determinaremos qual é o "ponto fixo"4 desse pilar

através do comando "Pilares" – "Alterar" – "Ponto Fixo" ou o botão :

(1) Clique sobre o CG do pilar P11 para definir o ponto fixo:

Agora podemos alterar o P11, de modo que o seu CG não se altere. Para editar os
dados de um pilar utilizamos o comando "Pilares" – "Alterar" – "Dados Gerais":

4 "Ponto fixo" é um ponto do pilar que nunca sairá do lugar no caso de mudanças de seções ou
alterações em suas dimensões.

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(1) Clique sobre o pilar P11 ou sobre seu título.

Automaticamente será apresentada a janela "Dados de pilares" onde a seção e outros


dados podem ser alterados.

(1) Selecione o item Seção;


(2) Defina o tipo de seção: Circular;
(3) Defina o diâmetro: 40;
(4) Clique no botão "OK".

Pronto agora o P11 já está com os dados corretos.


O pilar P10 também não está com as suas dimensões corretas. Para alterá-las, fixe o
canto superior direito com "Ponto fixo", execute o comando "Pilares" – "Alterar" –
"Dados Gerais" e coloque o valor de 50 cm para B1 e H1.
Devemos ainda acertar a sua posição, uma vez que este pilar está fora de posição.Para
isso, devemos acionar o comando "Modificar" – "Mover" – "Mover Elemento" ou a tecla
<F4> , para mover o pilar. Utilize a tecla <A> para definir o canto com "Ponto fixo"

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como ponto auxiliar e acione a tecla <=>. Na janela "Entrada de deslocamento" defina
a distância X = -7,5cm.

Faltam ainda os quatro últimos pilares para inserirmos. Vamos inserir o primeiro dos
quatro no canto inferior esquerdo de nossa planta, abaixo do P9. Acesse o botão e
defina os dados do P13:
■ Na pasta "Identificação":
(1) Defina o número do pilar: P13;
(2) Selecione a opção "Seção".

■ Na pasta "Seção":
(1) Selecione a seção: "Retangular";
(2) Defina a dimensão B1: 50;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Defina a posição de inserção: "Canto";
(5) Defina o canto: 1;
(6) Defina o ângulo de inserção: 0;
(7) Defina o revestimento: 2,5;
(8) Clique no botão "Inserir".

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(1) Clique no canto inferior esquerdo da parede.

Agora faltam o P14, o P15 e o P16, que são retangulares com B1 = 50 e H1 = 20.
Iremos inseri-los da mesma maneira que inserimos o P2, utilizando como ponto de
referência o canto superior direito do P13. Os deslocamentos relativos serão: 5,48 m,
12,05 m e 16,45 m, respectivamente. Não se esqueça de redefinir antes o revestimento
igual a 0cm.

Todos os pilares lançados até agora devem nascer no piso "Fundação" e morrer no piso
"Cobertura". Portanto iremos alterá-los, todos de uma vez, utilizando o comando
"Pilares" – "Alterar" – "Dados gerais":

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(1) Posicione o cursor no primeiro ponto e tecle <W> ;


(2) Clique sobre o segundo ponto da janela.

Pronto, agora iremos seguir as indicações abaixo:

(1) Acionar a pasta "Plantas/Seções";


(2) Selecionar planta "Morre" para ser editada;
(3) Acionar o botão "Editar".

(1) Selecionar a planta "Cobertura";


(2) Clicar em "OK".

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Por fim, clique em "OK" novamente na janela "Dados de pilares". Pronto, agora todos
os pilares já lançados estão nascendo no pavimento "Fundação" e morrendo no
pavimento "Cobertura".
Para terminarmos a inserção de pilares nesse pavimento, faltam apenas os quatro em
volta da caixa de escada. Esses pilares têm uma característica diferente de todos os
outros já lançados, eles nascem no pavimento "Fundação" e morrem no pavimento
"Mezanino", para isso acionaremos o comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais do
pilar a inserir" ou o botão e definimos os dados do PE1:

(1) Defina o número do pilar: 201;


(2) Defina "Primeiro número" para renumeração: 201;
(3) Defina o "Título opcional": PE1;
(4) Defina "Não" em "Renumerável";
(5) Selecione a pasta "Seção".

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(1) Defina a posição de inserção: Canto;


(2) Defina o canto: 2;
(3) Defina a dimensão B1 = 20;
(4) Defina a dimensão H1: 20;
(5) Defina o ângulo de inserção: 0;
(6) Defina o revestimento: 0;
(7) Clique na pasta "Plantas/Seções".

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(1) Selecione a "Última planta" para ser editada;


(2) Clique no botão "Editar".

(1) Selecione a planta "Mezanino", onde o pilar irá morrer;


(2) Clique no botão "OK";

Agora clique no botão "inserir":

Acione o comando <Shift+Enter> e selecione o "Ponto auxiliar":

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Acione o comando <Shift+Enter> novamente e escolha a opção relativa ao último


ponto <=>:

Defina o deslocamento em Y:

Pronto, o pilar PE1 já está inserido. Agora iremos inserir os pilares PE2, PE3 e PE4.
Para a inserção do PE2, utilizaremos como ponto de referência auxiliar <A>, o canto
inferior direito do pilar PE1 e a distância <=> 209 cm até o centro do pilar PE2.
Para a inserção do PE3, utilizaremos como ponto de referência auxiliar <A>, o centro
do pilar PE1 e a distância <=> 280 cm até o centro do pilar PE3.
Da mesma forma que o PE2, vamos inserir o PE4, utilizando como ponto de referência
auxiliar <A>, o centro de PE3 e distância <=> 209 cm. Veja abaixo os quatro pilares já
inseridos em planta e note que eles morrem num pavimento diferente dos demais:

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Esses quatro novos pilares estão fora de ordem, em relação aos demais, porém não
precisam ser renumerados, e, além disso, são não renumeráveis. Para os outros
pilares, que são renumeráveis podemos observar a alteração na numeração, para isso

vamos utilizar o comando "Modelo" – "Renumerar elementos" ou o botão :


Na janela "Renumeração de elementos", selecione as seguintes opções e clique no botão
"Renumerar":

(1) Selecione o tipo "Pilares";


(2) Selecione a opção "Todos";
(3) Digite o valor do primeiro pilar: 1;

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(4) Clique no botão "Renumerar".

Pronto, estamos com todos os nossos pilares renumerados, mas temos um problema, o
pilar que deveria ser o P1 está sendo chamado de P3:

A renumeração é feita com base na posição dos textos dos títulos dos pilares. No nosso
exemplo o texto do primeiro pilar está localizado abaixo dos textos do P1 e P2, o que
fez com que ele fosse numerado como terceiro. Para consertarmos, basta mover o texto
do primeiro pilar (P3) através do comando <F4>, um pouco mais para cima, no mesmo
nível dos demais pilares localizados ao seu lado e renumerar novamente todos os
pilares:

(1) Aperte a tecla <F4> e clique no título do P3;


(2) Desloque o texto um pouco para cima;
(3) Acione novamente a renumeração dos pilares.

O mesmo acontece para o P10, que fica marcado como P12. Neste caso é necessário
mover o título do pilar novamente.
Pronto, a definição de pilares no pavimento Mezanino está feita. Veja abaixo todos os
pilares dispostos:

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Apesar do que fizemos anteriormente, a geometria correta dos pilares P14 e P15 é B1
= 65 cm e 60 cm, respectivamente. Assim como fizemos para o pilar P11, mantenha o
canto inferior direito do pilar 14 como ponto fixo e, para o pilar P15, mantenha o canto
inferior esquerdo como ponto fixo e altere a geometria deste pilares.
Isso termina o lançamento de pilares deste modelo.

7.4. Verificando Consistência de Dados


É possível verificar se existem erros de consistência no seu pavimento. O Modelador
aponta para os mesmos e emite uma descrição do que está ocorrendo.

Execute o comando "Modelo" – "Consistência de dados" ou o botão para


verificarmos se houve algum erro no lançamento dos pilares:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 85

Execute "A Verificação De Erros" sempre, ao invés de deixar


somente para o final do lançamento.

7.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino


Após a definição de todos os pilares, faremos o lançamento das vigas.
Inicialmente iremos ativar a barra de ferramentas de vigas. Para isso clicamos no
botão na barra de ferramentas principal:

Observe que a barra de ferramentas inferior foi alterada, agora com comando
específicos para o lançamento de vigas.
Os dados atuais de vigas são divididos em sete categorias: Identificação, Inserção,
Seção/Carga, Modelo, Intersecções Temper/Retração e Detalhamento, sendo editados
pelo comando "Vigas" – "Dados" – "Dados atuais p/a próxima inserção". Os dados de
seção da viga incluem uma carga distribuída em toda a extensão da viga.
A ilustração a seguir mostra como estarão dispostas as vigas no pavimento Mezanino.

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Para facilitar a inserção das vigas, é interessante desabilitar a visualização do


desenho de referência, execute o comando "Modelo" – "Referências externas":

(1) Clique sobre o arquivo com a arquitetura;


(2) Clique no botão "Visível", para desabilitar a visualização do desenho;
(3) Observe que o "X", na coluna "Visível" desaparece;
(4) Clique em "Fechar".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 87

Para definir os dados e lançar a primeira viga, inicialmente execute o comando


"Exibir" – "Janela por dois pontos" para aproximar com zoom, da região na qual será
posicionada a viga V201.
A viga V201 está apoiada sobre os pilares P1, P2, P3 e P4, porém o lançamento da
mesma será realizado indicando apenas o ponto inicial (apoio P1) e o ponto final (apoio
P4). O programa automaticamente reconhecerá os apoios "P2" e "P3".
Para iniciar o lançamento da viga V201, execute o comando "Vigas" - "Dados" - "Dados

atuais p/a próxima inserção" ou o botão :

(1) Defina o primeiro número: 201;


(2) Defina o número da viga: 201;
(3) Clique na opção "Inserção".

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(1) Defina o modo de inserção pela face esquerda da viga;


(2) Clique na opção "Seção/Cargas".

(1) Defina a largura da viga: 20;


(2) Defina a altura da viga: 40;
(3) Clique no botão "Alterar" da "Carga distribuída em todo o vão";
(4) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.90;
(5) Clique no botão "OK".
(6) Clique no botão "Inserir".

A janela de dados será fechada e os pontos inicial e final serão pedidos:

(1) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto inicial da viga;
(2) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto final da viga.
(3) Clique o botão direito do mouse (ou tecle <Enter>) para finalizar o comando.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 89

Os pontos inicial e final das vigas podem estar dentro ou na


face dos pilares. Esta posição não influi para o processamento
posterior do edifício.
Observe que, quando uma viga se apóia em um pilar, é
apresentado um desenho de um triângulo indicando este apoio.

A viga V202 tem as mesmas dimensões e cargas que a viga V201. Ela será inserida
entre os pilares P9 e P10. O único dado que iremos alterar será a inserção pela face
direita.
Execute o comando "Vigas" – "Dados" – "Dados atuais p/a próxima inserção" ou o botão

e altere o modo de inserção:

(1) Clique na pasta "Inserção";


(2) Altere a face de inserção para a "Direita";
(3) Clique no botão "Inserir".

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(1) Clique no ponto inferior direito do P9;


(2) Se o modo ortogonal estiver desligado, aperte e mantenha apertada a tecla
<Shift>;
(3) Clique na face esquerda do pilar P10;
(4) Solte a tecla <Shift>;
(5) Clique no <B3> ou em <Enter> para finalizar o comando.

A tecla <Shift> faz com o que o modo ortogonal seja ligado ou


desligado temporariamente enquanto ela estiver pressionada.

Agora vamos para a Viga 203, que também tem a mesma dimensão, carga e modo de
inserção que a Viga 202.
Essa viga será inserida entre os pilares P13 e P16. Para isso basta clicarmos no botão

"Vigas" – "Inserir" ou o botão , que o Modelador Estrutural automaticamente


utilizará as informações previamente definidas na viga anterior.

(1) Clique no canto inferior direito do P13;


(2) Clique no canto inferior esquerdo do P16;
(3) Clique no <B3> ou em <Enter> para finalizar o comando.

Já inserimos todas as vigas horizontais do pavimento Mezanino:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 91

Agora vamos inserir as vigas verticais desse pavimento. A primeira viga a ser inserida
será a Viga 204, entre os pilares P1 e P13, com os mesmos dados da viga inserida

anteriormente. Clique no botão :

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As duas próximas vigas a serem inseridas serão as vigas 205 e 206. Ambas recebem
cargas da escada, portanto precisaremos alterar os seus dados referentes às cargas.
Para isso temos duas opções:
■ A primeira opção seria acionar o comando ("Vigas" – "Dados" – "Dados atuais

p/a próxima inserção" ou o botão ) e alterar o valor da carga dentro da seção


"Cargas" dos dados da próxima viga a inserir;
■ A outra opção seria utilizar um atalho presente na barra de ferramentas. Ali
estão presentes todos os dados referentes às vigas de uma maneira mais rápida
de ser acessado. Iremos usar essa barra para alterarmos o valor da carga:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 93

(1) Clique no item "Carga" da barra de ferramentas de vigas;


(2) Defina o novo valor da carga: 2.05;
(3) Clique no botão "OK".

Pronto já alteramos o valor da carga e agora já podemos inserir a viga 205, com o botão

Para inserirmos a viga 206 precisaremos alterar a carga novamente, da mesma


maneira mostrada anteriormente. O novo valor será 1.85 tf/m.

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Com a carga alterada, vamos agora inserir a viga 206:

Sempre mantenha a captura automática ligada. Ela auxilia,


com muita facilidade, a captura correta dos pontos.

Quando clicamos no primeiro ponto da viga e percebemos que


estamos inserindo-a pela face errada, clique no botão <F2>.
Isto fará que a face de inserção vá sendo alterada, alternando
entre direita, eixo e esquerda.

Podemos notar na figura anterior, o desenho de um "X", no contorno feito pelas vigas
202, 203, 204 e 205. Esse "X" indica que já é possível a inserção de uma laje nesse
contorno fechado.
Vamos agora inserir as vigas 207 e 208. Para inserirmos a viga 207 vamos ter que

alterar alguns dados. Utilize o botão :


■ Na pasta "Identificação":
(1) Defina o número da próxima viga: 207;
(2) Acione a pasta "Inserção";

■ Na pasta "Inserção":
(3) Clique em inserir pelo eixo;
(4) Acione a pasta "Seção/Carga";

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■ Na pasta "Seção/Carga":
(5) Defina a largura da viga: 50;
(6) Defina a altura da viga: 40;
(7) Clique no botão "Alterar" carga distribuída;
(8) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.90;
(9) Clique no botão "Ok";
(10) Clique no botão "Inserir".

Insira a viga V207 a partir do CG do pilar P11 e terminando no CG do pilar P3.


Posteriormente, é necessário prolongar esta viga até o pilar P15. Para isso, clique
<F6> no início da viga V207, próximo ao P11. Escolha a face do pilar P15 como a nova
posição (se necessário utilize a tecla <Shift> para ligar o modo ortogonal):

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Agora que já inserimos a viga 207, vamos ter que alterar a sua seção, pois a partir do
pilar 11 ela muda para 50/35. Para isso acionaremos o comando "Vigas" – "Alterar" –
"Dados de um Trecho":

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 97

(1) Clique no trecho entre o P7 e o P11;


(2) Defina a nova altura: 35 cm;
(3) Clique em "OK" para confirmar a alteração.

Pronto agora vamos repetir os mesmos passos para alterarmos também a seção do
último trecho da V207, entre os pilares P3 e P7, que terá 50/35.
Agora que já redefinimos a seção da V207 podemos lançar a V208, ela terá seção de
20/40, carga de 0.9 tf/m e deverá ser lançada pela face esquerda:

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Assim terminamos o lançamento das vigas do pavimento Mezanino. Agora iremos


lançar as lajes. Utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo estrutural" ou o botão

, para salvarmos as alteração já feitas.

7.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino


Lajes são inseridas dentro de contornos formados por vigas, pilares e fechamentos de
bordo. Estes contornos são detectados automaticamente pelo Modelador Estrutural, e
mostrados como um furo (um "X").

Para iniciarmos o lançamento das lajes, iremos ativar a barra de ferramentas de lajes.
Para isso clicamos no botão na barra de ferramentas principal:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 99

Vamos ligar a nossa referência externa, com o desenho de arquitetura, para auxiliar
na definição das lajes. O processo é o mesmo que utilizamos para desligar a referência
externa.
A nossa primeira laje a ser inserida, refere-se ao gradil ao lado da Viga 207, não está
com o contorno definido. Para defini-lo acionaremos o comando "Lajes" – "Apoios" –

"Fechamento de bordo" ou o botão :


Vamos dar um zoom próximo à região do P11 e P15. Desta vez utilizaremos a tecla
<F8> :
(1) Posicione o cursor do mouse pouco longe do P11 e aperte a tecla <F8>;
(2) Clique no segundo ponto para definir a "janela do zoom";

(1) Posicione o cursor do mouse pouco longe do P11 e aperte a tecla <F8>;
(2) Clique no segundo ponto para definir a "janela do zoom";

Agora iremos definir o bordo livre:

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(1) Aperte a tecla <A>;


(2) Clique no canto superior esquerdo do P15;
(3) Aperte tecla <=>. Em Delta Y, digite: 140,0;
(4) Se o modo ortogonal estiver desligado, ligue-o;
(5) Clique sobre a linha do desenho de referência;
(6) Janela total com as teclas <Shift+F8>.

Continuando o comando, definiremos uma nova janela por dois pontos, só que agora
próximo ao P3:

(1) Posicione o cursor próximo ao P3 e clique <F8>;


(2) Clique no segundo ponto para definir a "janela de zoom";

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 101

(3) Clique no ponto final da linha do fechamento de bordo;


(4) Aperte <Enter> para finalizar o comando.

A utilização do comando <F8> é simples e rápida: Primeiro


posicione o cursor no ponto inicial da "janela de zoom", aperte
a tecla <F8> e escolha o segundo ponto da janela.
Lembre-se disso, este comando será muito útil durante o
lançamento estrutural.

Pronto, já definimos o contorno da laje 1. Agora, vamos definir seus dados e depois
inseri-la.
Como no caso dos pilares e das vigas, primeiro é necessário definir os dados da laje.
Execute o comando "Lajes" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou o

botão , para definir a geometria e os principais carregamentos da laje L1:

(1) Defina o primeiro número 1;


(2) Defina número da laje: L1;
(3) Clique na opção "Seção/Cargas".

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(1) Defina a espessura da laje: 10;


(2) Clique no botão "Alterar" carga distribuída;
(3) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.15;
(4) Defina o valor da carga acidental: 0.2;
(5) Clique no botão "OK";
(6) Clique na opção "Grelha";

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(1) Defina "Sim" para discretizar a laje em grelha;


(2) Clique no botão "Inserir".

Assim que a janela de dados for fechada, aparecerá uma mensagem solicitando um
ponto sobre a laje. Clique num ponto qualquer dentro da abertura onde a laje será
inserida e na seqüência tecle <Enter> para definir ângulo zero graus para a laje, isto
é, para definir as direções principais como sendo horizontal e vertical.

A laje L2 tem a mesma espessura e mesmas cargas distribuídas por área, sendo assim
para inserir a laje L2 execute o comando "Lajes" – "Inserir" e clique em um ponto
dentro da abertura limitada pelas vigas V201, V207, V203 e V208:

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Para inserirmos a laje L3 precisaremos modificar alguns dados, já que ela possui

alguns dados diferentes. Para isso, clique no botão :

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(1) Defina o primeiro número 3.


(2) Clique na opção "Seção/Cargas".

(1) Defina a espessura da laje: 10;


(2) Clique no botão "Alterar";
(3) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.75;
(4) Defina o valor da carga acidental: 0;
(5) Clique no botão "Ok";
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(6) Clique na opção "Grelha".

(1) Defina "Sim" para discretizar a laje em grelha.


(2) Clique no botão "Inserir".

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Assim terminamos o lançamento das lajes do pavimento Mezanino. Antes de


prosseguirmos, utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo estrutural" ou o botão

, para salvarmos as alterações já feitas.

7.7. Definição do Pavimento Fundação


Como já lançamos o pavimento Mezanino inteiro, passo a passo, os próximos
pavimentos, inclusive este, serão feitos de maneira mais rápida, com exceção de casos
onde utilizaremos comandos ou elementos novos. O primeiro comando a ser feito será
mudar do pavimento Mezanino para o pavimento Fundação através da barra de
ferramentas:

(1) Clique na seleção dos pavimentos;


(2) Escolha o pavimento "Fundação".

Mudar o pavimento através da barra de ferramentas torna o


processo mais rápido. Ao lado deste podemos também alterar o
piso em que estamos trabalhando, caso haja pisos auxiliares
definidos.

Note que todos os pilares já estão definidos.

7.7.1. Definição dos elementos de fundação


Antes de iniciarmos o lançamento da fundação, iremos ativar a barra de ferramentas
de fundações. Para isso clicamos no botão na barra de ferramentas principal:

Este item já está praticamente feito, pois todos os pilares lançados no pavimento
Mezanino nascem na Fundação (Na base do edifício). Mas como iremos lançar agora os
blocos, precisaremos alterar as características da maioria desses pilares. Agora eles

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passarão a serem considerados como nascendo em outro pilar ou fundação. Os únicos


pilares que não terão alterações, por enquanto, serão o PE1, PE2, PE3 e PE4.
Como só quatro pilares não vão ter suas características alteradas, optaremos pela
alteração somente dos pilares selecionados através do comando "Modificar" – "Alterar"
– "Elemento" ou clique em <F6>:

(1) Digite <N> para alterarmos o modo de seleção para seleção múltipla;
(2) Selecione todos os pilares, exceto o PE1, PE2, PE3 e PE4;
(3) Clique <Enter> para encerrar a seleção;
(4) Selecione a pasta "Modelo";
(5) Clique na opção "Pilar nasce em outro pilar ou fundação";
(6) Clique em "OK" para confirmar as alterações.

Agora que todos os nossos pilares que nascerão em um bloco (elemento de fundação), já
estão marcados como nascendo em fundação, vamos definir nossos elementos de
fundação, como sendo blocos sobre estacas de 32 cm de diâmetro, cuja face superior do
bloco coincide com a face superior das vigas baldrames.
Veja na figura a seguir o resultado final do lançamento dos blocos sob os pilares:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 109

Para definir a geometria do primeiro elemento de fundação. Execute o comando

"Fundações" – "Dados" – "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou clique no botão :

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(1) Defina o número do primeiro elemento de fundação: 1;


(2) Clique no botão próximo;
(3) Selecione a opção "Seção".

(1) Clique no botão "Dado de fundação";


(2) Selecione "Sim" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Leia com atenção a mensagem que é apresentada e depois clique em "OK";
(4) Defina as dimensões X: 50 e Y: 50;
(5) Na aba bloco, escolha a posição: "Dimensões do bloco";
(6) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(7) Escolha o número de estacas: 1;
(8) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(9) Clique no botão "OK".

Posteriormente, aparecerá uma tela com a seguinte mensagem:

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(9a) Clique "OK" mais uma vez. Posteriormente iremos acrescentar os coeficientes de
mola nos blocos de 1 e 2 estacas conforme o item 6.7.4. deste manual. Não altere agora!
(10) Finalmente clique no botão "Inserir".
(11) Selecione o CG do P1, pois estamos inserindo o B1 pelo centro:

A utilização de pilares fictícios é necessária, pois as rotinas de


cálculo das fundações do CAD/TQS® apenas permitem pilares
retangulares centrados no elemento de fundação.

O próximo bloco é um bloco sobre duas estacas, sendo assim repetimos a seqüência

anterior, alterando a geometria. Utilize o botão para entrarmos na tela de edição


de dados da fundação:
■ Na pasta "Identificação":
(1) Confirme o número: 2;
(2) Selecione a opção "Seção".

■ Na pasta "Seção":

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(1) Clique no botão "Dados de fundação";


(2) Selecione "Não" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Escolha a posição: "Entre eixos de estacas";
(4) Defina a altura do bloco ALT: 40;
(5) Escolha o número de estacas: 2;
(6) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(7) Clique no botão "OK";
(8) Finalmente clique no botão "Inserir".

Selecione o CG do P2, pois estamos inserindo o B2 pelo centro:

Na seqüência defina os blocos B3 (2 estacas), B4 (1 estaca) e B5 (2 estacas) da mesma


maneira como foram definidos os blocos B2 (2 estacas) e B1 (1 estaca).
Agora, o bloco B6 será definido como um bloco sobre quatro estacas. Para isto, acione a
seqüência de comandos: "Fundações" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima

inserção" ou clique no botão :


■ Na pasta "Identificação":
(1) Confirme o número: 6;
(2) Selecione a opção "Seção";

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■ Na pasta "Seção":

(1) Clique no botão "Dados de fundação";


(2) Selecione "Sim" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Defina as dimensões X: 50 e Y: 50;
(4) Escolha a posição: "Entre eixos de estacas";
(5) Defina a altura do bloco ALT: 80;
(6) Escolha o número de estacas: 4;
(7) Defina as dimensões, conforme a figura acima;
(8) Clique no botão "OK";
(9) Finalmente clique no botão "Inserir".

Selecione o CG do P6, pois estamos inserindo o B6 pelo centro:

Na seqüência defina os blocos B7 (4 estacas), B8 (2 estacas), B9 (2 estacas), B10 (4


estacas), B11 (4 estacas), B12 (2 estacas) da mesma maneira como foram definidos os
blocos B2 (2 estacas) e B6 (4 estacas). Lembrando que, nos blocos B9 e B12 os pilares
fictícios têm dimensões de X:50cm eY:50 cm.
Redobre a atenção para a definição do bloco B13, pois este bloco é um bloco de divisa,
comece confirmando os dados de fundação, acionando a seqüência de comandos:
"Fundações" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou clique no botão

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■ Na pasta "Identificação":
(1) Confirme o número: 13;
(2) Selecione a opção "Seção".

■ Na pasta "Seção":
(1) Clique no botão "Dados de fundação";
(2) Selecione "Sim" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Defina as dimensões X: 50 e Y: 20;
(4) Escolha a posição: "Dimensões do bloco";
(5) Defina as dimensões conforme a figura a seguir;

(6) Escolha o número de estacas: 1;


(7) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(8) Clique no botão "OK";
(9) Finalmente clique no botão "Inserir.

(10) Clique seqüencialmente a tecla <F2> para fixar o ponto de inserção no bloco B13
no meio da face inferior;
(11) Utilize a tecla <J> para a captura do ponto médio de uma linha ponto médio de
uma linha;
(12) Clique na face inferior do pilar P13.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 115

Na seqüência defina os blocos B14 (2 estacas), B15 (2 estacas) e B16 (1 estaca), todos
estes junto à divisa da mesma maneira como foram definidos os blocos B13). Lembre-
se que, no bloco B14 o pilar fictício tem dimensões de X:65cm e Y:20 cm e no bloco B15
o pilar fictício tem dimensões de X:60cm e Y:20 cm.
Para finalizar, da mesma forma que o bloco B1, insira o bloco B17 (1 estaca), que se
encontra junto à viga da escada. As diferenças são:
■ Dimensões do pilar fictício X = 25 cm e Y = 25 cm.
■ DIMX = 65 cm / DIMY = 65 cm / ALT = 60 cm.
■ Diâmetro da estaca = 32 cm / ALTB = 5 cm / DISTF = 32,5 cm.
Na hora da inserção da sapata B17 utilize o canto superior direito da sapata B14:

(1) Clique na tecla <A>, para utilizarmos um ponto auxiliar;


(2) Clique no canto superior direito do B14;
(3) Clique na teclar <=>, para inserirmos o deslocamento;
(4) Digite os valores X: 35.0 e Y: 40.0;
(5) Clique em "OK".

7.7.2. Definição das vigas no pavimento fundação


Para iniciarmos o lançamento das vigas da fundação, primeiramente iremos ativar a
barra de ferramentas de vigas no menu principal:

Para iniciar o lançamento da viga V101, entre os pilares 1 e 4, execute o comando

"Vigas" – "Dados" – "Dados atuais p/a próxima inserção" ou o botão :

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116 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

■ Na pasta "Identificação":
(1) Defina o primeiro número: 101;
(2) Defina o número da viga: 101;
(3) Clique na opção "Inserção".

■ Na pasta "Inserção":
(1) Defina o modo de inserção pela face esquerda;
(2) Clique na opção "Seção/Cargas".

■ Na pasta "Seção/Carga":
(1) Altere a largura da viga para: 20;
(2) Altere a altura da viga para: 40;
(3) Carga distribuída: 0.6;
(4) Clique no botão "Inserir".

O modelador estrutural armazena os dados de vigas


previamente inseridas no campo "Seções catalogadas".
Portanto, sempre que uma seção se repetir é só clicar em cima
dela e os dados serão alterados automaticamente.

(1) Clique no canto superior direito do P1 com o <B1> para definir o ponto inicial da
viga;
(2) Clique no canto superior esquerdo do P4 com o <B1> para definir o ponto final da
viga;
(3) Clique o botão direito do mouse (ou <Enter>) para finalizar o comando.

Seguem abaixo os dados das demais vigas:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 117

Viga Seção/Carga DFS Início/Fim


V101 20/40 c0.6 0 cm P1/P4
V102 20/40 c0 0 cm V112/V115
V103 20/60 c0.6 0 cm P9/P10
V104 20/40 c0.6 0 cm P11/P12
V105 20/40 c0.6 0 cm V112/V115
V106 20/60 c0.6 0 cm P13/P16
V107 25/60 c0.6 0 cm P13/P1
V108 20/40 c0 0 cm PE3/PE1
V109 30/60 c0 0 cm P14/P10
V110 20/40 c0 0 cm P6/P2
V111 20/40 c0 0 cm V106/B17
V112 25/60 c0 0 cm P15/P3
V113 20/40 c0.6 0 cm V106/V102
V114 20/40 c0.6 0 cm V106/V104
V115 25/60 c0.6 0 cm P16/P4

O primeiro vão das vigas 107, 112 e 115 têm seção 25/60 e 20/40 nos demais vãos.
Então, os vãos terão que ser alterados através do comando "Vigas" – "Alterar" –
"Dados de um trecho".

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(1) Clique sobre o trecho a ser alterado;

■ Na pasta "Seção/Carga"
(2) Altere largura para 20;
(3) Altere altura para 40;

Faça o mesmo para as vigas:


■ V107, no trecho entre B5 e B1.
■ V112, nos trechos entre B11 e B7, B7 e B3.
■ V115, nos trechos entre B12 e B8, B8 e B4.
As vigas 102, 104, 105, 106, 108, 111, 113, 114 e 115, são vigas que se apóiam em uma
ou mais vigas, vamos mostrar mais de perto como essas vigas devem ser lançadas5:

5 Para o lançamento das vigas 102, 104, 105, 106, 108, 111, 113, 114 e 115, acompanhe as
alvenarias presentes no desenho de referência.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 119

No caso de vigas que se apóiam em vigas, precisamos definir quem está apoiando em
quem. Para essa definição após o lançamento de todas as vigas utilizaremos o comando
"Vigas" – "Apoios" – "Definir todos os apoios de vigas" ou o botão :
Através desse comando definiremos para todas as vigas, quem apóia em quem; no caso
de cruzamento simples, aperte <ENTER>:

(1) Clique em 1, se a viga 102 se apoiar na 112.


(2) Clique em 2, se a viga 112 se apoiar na 102.

No nosso caso clicaremos em 1. Veja abaixo que o símbolo que o Modelador Estrutural
utiliza para indicar que definimos a V102 apoiando na V112 é um pequeno retângulo :

Veja abaixo quem apoiará em quem no pavimento Fundação:

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Terminamos a definição do pavimento Fundação. Veja a seguir o pavimento inteiro


lançado:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 121

A definição de que viga apóia e qual é apoiada é uma etapa


importante dentro do Modelador Estrutural, o detalhamento
das vigas e das armaduras de suspensão é feito baseado nesta
informação. Caso tenha dúvida, verifique os esforços no pórtico
espacial, após o processamento e altere no Modelador
Estrutural.

7.7.3. Acertando os modelos dos pilares PE1, PE2, PE3 e PE4


Acione o comando "Pilares" – "Alterar" – "Dados gerais" – <N>, selecione os pilares
PE1, PE2, PE3 e PE4 e defina que os mesmos nascem em viga:

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Posteriormente defina que a viga V108 apóie nas vigas V103 e V106:

Os demais pilares nascem em blocos.

7.7.4. Definição dos coeficientes de mola dos blocos


Os blocos de 1 e 2 estacas devem ser definidos com coeficientes de mola previamente
calculados com base nos dados de fundação.
Neste exemplo, estimou-se os valores de coeficientes X e Y de 50 tf.m/rad para os
blocos de 1 estaca; já para os de 2 estacas, X:100 tf.m/rad e Y:50000 tf.m/rad (direção
de maior inércia).
Para fazer esta alteração, acesse o comando "Fundações" – "Alterar dados gerais" –
<N> e selecione os blocos de uma estaca, clique <Enter> ao fim:

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(1) Clique na pasta "Grelha/Pav";


(2) Em "Grelha" defina o modelo "Apoio elástico contínuo";
(3) Digite os valores de Coef. Mola X: 50 e Coef. Mola Y: 50;
(4) Clique na pasta "Pórtico".

(1) Altere o modelo do "Coef. mola rotação X" e "Coef. mola rotação Y" para "Elástico";
(2) Digite os valores de 50 e 50 nos dois campos;

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(3) Clique em "OK".

Após isto, repita o processo para os blocos de 2 estacas, lembrando que os coeficientes
de mola de rotação são 100 para X e 50000 para Y.

A estimativa dos coeficientes de mola das fundações deve ser


feita de modo criterioso e cuidadoso pelo engenheiro. Lembre-
se que estes valores devem simular a situação real da
interação solo-estrutura.

7.8. Salvando o seu Modelo Estrutural


Antes de continuarmos o lançamento da nossa estrutura, vamos salvar o que fizemos
até agora.
Como o Modelador Estrutural mantém as plantas editadas exclusivamente na
memória, mesmo que várias sejam editadas simultaneamente, para evitar a perda de
todo o trabalho em caso de problemas no computador, é recomendável salvar os dados
do edifício com freqüência. Isto é feito através do comando "Arquivo" - "Salvar o modelo
estrutural" ou do botão .
Este comando salva todos os pavimentos alterados, processando primeiro a
consistência de dados e gravando também outros arquivos para posterior
processamento pelo CAD/Formas.
Ao fechar o Modelador Estrutural, caso você não tenha salvado os dados em nenhum
momento, o Modelador irá emitir uma pergunta antes de o programa ser fechado. Você
poderá então, salvar tudo ou descartar todas as alterações efetuadas na sessão (ou até
o último salvamento).

7.9. Definição do Pavimento Superior


Vamos agora para o pavimento Superior:

(1) Na barra de ferramentas principal, altere o "Pavimento Atual" para Superior.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 125

Podemos ver no pavimento superior que praticamente todos os pilares já estão


lançados, nos restando agora, a definição das vigas.

7.9.1. Definição das vigas no pavimento superior


Para facilitar a inserção das vigas, é interessante desabilitar a visualização do
desenho de referência, através do comando "Modelo" – "Referências externas".
Veja o pavimento já com todas as vigas lançadas:

Segue abaixo os dados de todas as vigas:

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Viga Seção/Carga DFS Início/Fim


V301 20/40 c0.75 0 cm P1/P4
V302 20/60 c0.75 0 cm P5/P8
V303 20/40 c0.75 0 cm P9/P12
V304 20/40 c0.75 0 cm P13/P16
V305 20/40 c0.75 0 cm P13/P1
V306 50/40 c0 0 cm P10/P2
V307 20/40 c0 0 cm P14/P10
V308 50/40 c0 0 cm P15/P3
V309 20/40 c0.75 0 cm P16/P4

7.9.2. Definição das lajes no pavimento superior


Segue abaixo o pavimento já com todas as lajes lançadas:

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Dados das lajes, todas maciças, discretizadas por grelha e sem nenhum rebaixo:

Laje Altura - Carga Grelha Contorno


L1 14 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V302/V305/V306
L2 14 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V302/V306/V308
L3 14 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V303/V308/V309
L4 14 cm - 0.15/0.2 Sim V302/V303/V305/V306
L5 14 cm - 0.15/0.2 Sim V302/V303/V306/V308
L6 10 cm - 0.15/0.2 Sim V303/V304/V307/V308
L7 10 cm - 0.15/0.2 Sim V303/V304/V308/V309

7.9.3. Definição dos pilares no pavimento superior


Como quase todos os pilares neste pavimento já estão inseridos em nosso modelo, só
precisaremos lançar um pilar, o PT1, que nasce nesse piso, na V302, e morre no
pavimento Cobertura.
Primeiro ligaremos o desenho de referências externas para nos auxiliar na inserção
desse pilar e depois acionaremos o comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais p/ a
próxima inserção" ou o botão , na barra de ferramentas de pilares, onde
definiremos os dados do PT1:
■ Na pasta "Identificação";
(1) Defina o primeiro número do pilar: 101;
(2) Clique no botão próximo;
(3) Defina o título opcional: PT1;
(4) Selecione não renumerável;
(5) Selecione a pasta "Seção".

■ Na pasta "Seção":
(1) Selecione seção: Retangular;
(2) Defina a dimensão B1: 20;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Escolha a posição de inserção: Canto;
(5) Defina o canto de inserção: 4;
(6) Defina o ponto médio como seguido ao canto;
(7) Defina o ângulo de inserção: 0;
(8) Defina o revestimento: 2.5;

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(9) Clique na pasta "Plantas/Seções".

■ Na pasta "Plantas/Seções":
(1) Clique em (Morre) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar morre: Cobertura.
(2) Clique em (Nasce) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar nasce: Superior.
(3) Clique na pasta "Modelo".

■ Na pasta modelo:
(1) Selecione o pilar nasce em: Viga.
(2) Clique em "Inserir".

Pronto, finalizamos o pavimento Superior, agora vamos passar para a Cobertura.

7.10. Definição do Pavimento Cobertura


No Modelador Estrutural, acione o pavimento Cobertura:

7.10.1. Definição dos pilares no pavimento cobertura


Começaremos o pavimento Cobertura pelo lançamento dos pilares PT2, PT3, PT4 e
PT5. Esses pilares nascem em vigas desse pavimento e morrem no pavimento Atico. A
definição dos seus dados será igual à definição dos dados do PT1, definido no último
capítulo do pavimento Superior.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 129

Vamos lançar o PT2 como exemplo, para isso acione o comando: "Pilares" – "Dados" –
"Dados atuais p/ a próxima inserção" ou o botão :

■ Na pasta "Identificação":
(1) Clique no botão próximo;
(2) Defina o título opcional: PT2;
(3) Selecione a opção "Não" renumerável;
(4) Selecione pasta "Seção".

■ Na pasta "Seção":
(1) Selecione seção: Retangular;
(2) Defina a dimensão B1: 20;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Escolha a posição de inserção: Canto;
(5) Defina o canto de inserção: 2 e desmarque a opção "Ponto médio seguido ao canto";
(6) Defina o ângulo de inserção: 0;
(7) Defina o revestimento: 2,5;
(8) Clique na pasta "Plantas/Seções".

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(1) Clique em (Morre) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar morre: Última
planta.
(2) Clique em (Nasce) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar nasce: Cobertura.
(3) Selecione a pasta "Modelo".

(1) Selecione o pilar nasce em: Viga.


(2) Clique em "Inserir".

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Pronto, o PT2 está inserido, o PT3 é semelhante a esse, para inseri-lo basta mudarmos
o canto de inserção ou acionar o comando <F2>. O PT4 e PT5, também têm os mesmos
dados do PT1.
Veja abaixo os quatro pilares lançados, todos nascem em vigas e morrem no pavimento
de cima:

7.10.2. Definição das vigas no pavimento cobertura


Como já temos todos os pilares lançados, segue abaixo os dados das vigas desse
pavimento:

Viga Seção/Carga DFS Início/Fim


V401 20/60 c0 0 cm P1/P4
V402 14/30 c0 0 cm V408/V409
V403 20/60 c0 0 cm P5/V408
V404 20/60 c0 0 cm PT1/P8
V405 20/60 c0 0 cm P9/P12
V406 20/60 c0 0 cm P13/P16
V407 20/60 c0 0 cm P13/P1
V408 20/60 c0 0 cm PT4/V401
V409 20/60 c0 0 cm PT5/V401
V410 20/60 c0 0 cm P16/P4

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Veja o desenho com todas as vigas lançadas:

Não se esqueça de definir as vigas que apóiam e as que


recebem. Abaixo há o esquema de como deve ficar os apoios dos
cruzamentos das vigas.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 133

7.10.3. Definição do furo na viga V405


Para definirmos a geometria do furo na viga V405 iremos utilizar o comando "Vigas" –
"Furos" – "Dados atuais de furo em viga" ou o comando da barra de vigas.

(1) Digite o valor da largura: 15;


(2) Digite o valor do rebaixo: 40;
(3) Digite o valor da altura: 10;

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(4) Selecione: "Retangular";


(5) Clique em "OK".

Para inserir o furo utilize o comando "Vigas" – "Furos" – "Inserir furo em viga" ou o
botão :

(1) Clique sobre o tramo da viga V405;


(2) Com o cursor sobre a face superior, aperte a tecla <J>.

Observe que o furo é inserido:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 135

7.10.4. Definição das lajes no pavimento Cobertura


Segue abaixo o pavimento já com todas as lajes lançadas:

Dados das lajes, todas maciças, discretizadas por grelha e sem nenhum rebaixo:

Laje Altura - Carga Grelha


L1 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L2 9 cm - 0.10/0.05 Sim
L3 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L4 9 cm - 0.10/0.05 Sim
L5 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L6 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L7 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L8 9 cm - 0.10/0.05 Sim
L9 12 cm - 0.10/0.05 Sim

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A Laje 9 possui um alçapão de 65 cm x 65 cm, para inserirmos esse furo em nossa laje,
ligaremos o desenho de referência desse pavimento e acionaremos o comando "Lajes" –

"Furos / Maciços" – "Recorte" ou o botão :


Agora é só clicar nos pontos que definirão o contorno desse furo, seguindo a seqüência
abaixo:

Assim terminamos o lançamento do pavimento Cobertura.

7.11. Definição do Pavimento Ático


Só nos resta agora o pavimento Ático, como ele é muito simples, mostraremos somente
o seu esquema estrutural:
Note que as vigas estarão compondo as paredes do reservatório e a laje lançada será o
fundo do reservatório. O carregamento gerado pela água que ocupará o reservatório
será lançado como "Cargas distribuídas em área delimitada" sobre o a laje L1, no
capitulo "Inserindo Cargas Adicionais".
Dados de vigas:
■ Largura 14 (cm);
■ Altura 150 (cm).
Dados de laje:
■ Espessura 14 (cm);
■ Carga/ Sobrecarga 0,15/0,05 (tf/m²);
■ Rebaixo 136 cm

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 137

Note que a laje é maciça e discretizada por grelha e os pilares nascem no piso
Cobertura e morrem no Ático.

Os esforços laterais nas paredes do reservatório não serão


considerados, tornando-se necessário uma posterior verificação
nos esforços e detalhamento das vigas V501 a V504.

7.12. Inserindo Cargas Adicionais


Além das cargas distribuídas nas vigas e nas lajes que já foram definidas durante o
lançamento dos mesmos, o Modelador Estrutural admite outros tipos de cargas
adicionais. Todos os comandos referentes a estas cargas são executados no menu
superior "Cargas" ou diretamente na barra de ferramentas "Cargas".
A barra de ferramentas cargas, em geral, está ativa dentro do Modelador Estrutural
após a instalação do CAD/TQS®. Se necessário, é possível ativar esta barra de
ferramentas através do comando "Editar" – "Barras de ferramentas..." e selecionar a
barra "Modelador Estrutural: Comandos de Cargas".

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Utilize os comandos de "Cargas" para definir, por exemplo:


uma carga concentrada no meio de um vão de viga, uma carga
linear devido a uma parede no meio de uma laje ou uma carga
especial numa área delimitada. Para inserir uma carga
distribuída em toda a extensão de uma viga ou inserir uma
carga distribuída em toda a área de uma laje, defina as
mesmas nas janelas de dados, como já foi mostrado nos itens
anteriores.

Para exemplificar como é feito o lançamento de cargas adicionais, vamos inserir


algumas cargas devido às paredes de alvenaria, bem como devido à caixa d’água. As
primeiras serão tratadas como cargas lineares e as outras como cargas distribuídas
por áreas.
Retorne ao pavimento "Fundação", não esquecendo de ativar a visualização do desenho
de referência - DXF da arquitetura.

Vamos inserir a carga devido à parede que fica somente sobre uma parte da viga V102.
Execute o comando no menu superior "Menu Cargas" – "Cargas distribuídas

linearmente" ou através do botão . Na janela aberta, defina o valor da carga.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 139

(1) Defina o valor da carga: 0,60;


(2) Clique no botão "OK".

(1) Aperte a tecla de atalho <M> para definir um ponto médio;


(2) Selecione o primeiro ponto;
(3) Selecione o segundo ponto;
(4) Aperte a tecla de atalho <M> para definir um ponto médio;

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140 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(5) Selecione o primeiro ponto;


(6) Selecione o segundo ponto;
(7) Aperte "ENTER" para finalizar o comando.

Ative o pavimento "Superior".

De agora em diante, as cargas lineares não serão inseridas passo a passo como nos
pavimentos anteriores. Defina cargas com o valor de 0,6tf/m nos locais indicados na
arquitetura, lembrando de não passar cargas sobre os pilares. Lembre-se que na
maioria das vigas já definimos carregamentos, portanto não é necessário inserir as
cargas de alvenaria para estes casos.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 141

Ative o pavimento "Atico".

Neste pavimento, vamos inserir algumas cargas distribuídas em área na laje "L1"
provocadas pela caixa d’água.
Execute o comando no menu superior "Menu Cargas" – "Cargas distribuídas em área

delimitada" ou o botão . Na janela aberta, defina o valor da carga.

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(1) Defina o valor da carga permanente: 0,05;


(2) Defina o valor da carga acidental: 1,00;
(3) Clique no botão "OK".

Depois, posicione a carga através de uma poligonal fechada, conforme mostra a figura
a seguir.

(1) Selecione o ponto 1;


(2) Selecione o ponto 2;
(3) Selecione o ponto 3;

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 143

(4) Selecione o ponto 4;


(5) Aperte a tecla de atalho <C> para fechar a poligonal.

Com isso terminamos o lançamento das cargas do modelo. Por fim faltam apenas as
escadas para serem lançadas no Modelador Estrutural.
Neste momento sair do Modelar Estrutural, utilizando o comando "Arquivo" – "Sair"
ou ainda o botão , localizado no canto superior direito da janela.

7.13. Lançamento de Escadas no Modelador

7.13.1. Entendendo o exemplo


Neste edifício há duas escadas, uma que liga o Pavimento Fundação ao Pavimento
Mezanino e outra que liga o Pavimento Fundação ao Pavimento Superior passando
também pelo Pavimento Mezanino.
O Edifício possui um Pavimento Fundação, um Mezanino, um Superior, uma
Cobertura e um Ático. No Pavimento Superior, só há patamar de saída e não há um de
chegada, pois se trata do último pavimento com escada.

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7.13.2. Editando os dados de edifício


Dentro do sistema ESCADAS-TQS a convenção adotada é que os elementos inclinados
nascem nos pisos superior e terminam no inferior. Desta forma, os pisos onde os
elementos inclinados nascem são: Mezanino (para uma escada) e Mezanino, Superior
(para outra escada). Primeiramente, é necessário indicar ao sistema que existe um
elemento inclinado nestes pavimentos.

Execute o comando "Arquivo" - "Edifício" – "Editar" ou o botão do Gerenciador.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 145

(1) Clique na pasta "Pavimentos".

Inicialmente iremos definir que o pavimento Fundação tem o modelo de "Grelha de


lajes planas". Isto se faz necessário pois, como há elementos inclinados no edifício,
todos os pavimentos também devem receber o modelo estrutural de "grelha de lajes
planas" ou "grelha de lajes nervuradas".
Na pasta de pavimentos definem-se quais pavimentos possuem elementos inclinados,
neste caso o mezanino e o superior.

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(1) Clique sobre o pavimento "Mezanino";


(2) Defina a existência de elementos inclinados clicando sobre "Elemen. inclinado/pisos
auxiliares";
(3) Clique no botão Pisos Auxiliares;

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 147

(1) Clique no botão Novo;


(2) Digite o valor do rebaixo: 1,40;
(3) Clique no botão OK;
(4) Clique novamente no botão OK;

Para o Pavimento Superior:

(1) Clique sobre o pavimento "Superior";


(2) Defina a existência de elementos inclinados clicando sobre "Elemen.
inclinados/pisos auxiliares";
(3) Clique no botão "OK" para terminar a edição dos dados do edifício.

7.13.3. Elementos que formam escada


Escadas não são elementos isolados dentro do Modelador Estrutural, mas um
agrupamento lajes e contornos. Uma escada é formada por um ou mais lances e zero
ou mais patamares. A planta de formas de um pavimento pode conter uma ou mais
escadas.
Tanto lances quanto patamares de escadas nada mais são que lajes com algumas
propriedades diferentes. Para o Modelador Estrutural reconhecer os elementos que
pertencem a uma mesma "prumada" de escada é necessário que estes elementos
possuam a mesma propriedade chamada de "Identificação" da escada, que aparece na
janela de "Identificação" nos "Dados de escada":
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É muito importante identificar corretamente os lances e patamares para que possam


ser transferidos para o dimensionamento, detalhamento e desenho. A falta, ou erro, de
identificação desses elementos, levará o sistema a não considerá-los
considerá como uma
estrutura contínua durante o dimensionamento/detalhamento, por exemplo: no caso de
um patamar fará com que os ferros do lance não sejam ancorados nele.

7.13.4. Lances de escadas


O comando "Inclinados" – "Escadas" – "Dados de escada" mostra a seguinte tela:

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3083 - Fax: (011) 3083-2798
DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 149

Os dados de degraus (passo, espelho e ajuste) não precisam ser fornecidos numa etapa
inicial. O espaço e desnível da escada são normalmente calculados pelo programa
depois que ela está inserida na forma e é editada. O que se faz usualmente é inserir a
laje definindo o seu contorno para depois editá-la e definir os valores corretos dos
degraus.
O botão "Visualizar" aciona uma calculadora que auxilia o cálculo do passo e espelho
ideal. Vamos mostrar como funciona no exemplo.

7.13.5. Acessando os elementos inclinados no modelador


Como o lançamento das vigas, pilares e lajes já foi efetuado, precisamos completar o
"Modelo Estrutural" fazendo o lançamento dos elementos inclinados. São as escadas.

(1) Clique no pavimento "Mezanino";


(2) Ative o sistema "CAD/Formas";
(3) Selecione o item "Modelo – Estrutural" na caixa de lista localizada na barra de
ferramentas do gerenciador;

(4) Clique no botão "Edição gráfica do desenho" - para iniciar o Modelador


Estrutural.

Assim que o comando é executado, a janela do Modelador Estrutural será aberta. Os


elementos estruturais do pavimento Mezanino serão mostrados.

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7.13.6. Inserindo a escada do Mezanino


Primeiro, iremos lançar a escada que começa no Superior e termina na Fundação e
passa pelo Mezanino. Depois será lançada a escada que começa no Mezanino e termina
na Fundação.
Os lances das escadas são apoiados em vigas inclinadas em suas laterais e em lajes
(patamares) em seus extremos. Inicialmente vamos lançar os patamares da escada, em
seguida as vigas inclinadas e por último a escada.
Primeiramente vamos acessar o pavimento Mezanino com o comando "Modelo" –
"Pavimento atual", ou através da barra de ferramentas principal:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 151

Toda escada é definida pelos lances e seus respectivos patamares. Neste Exemplo Proj-
Epp, os patamares têm espessuras iguais às da laje no pavimento (h = 10 cm).

7.14. Inserindo Escada 1 e 2.


A Escada-1 liga o Pavimento Fundação ao Pavimento Mezanino. A Escada-2 liga o
pavimento Mezanino ao Pavimento Superior.

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7.14.1. Inserindo os patamares


Teremos o patamar L4 no Piso Auxiliar do Mezanino (1,40). A laje L3, no Mezanino
(0,00), recebe o lance de escada E3 e o patamar L4 recebe o lance de escada E2. A Laje
L3, que é um patamar, já foi inserido.
Precisamos inserir fechamento de bordo, para podermos inserir patamar L4, que se
encontra no "Piso auxiliar" do pavimento Mezanino (1,40 m). Selecione o "Piso
auxiliar" do Mezanino (1,40m) na barra de ferramentas:

Coloque as vigas V210, V211 e V212; todas com dimensões de 20 cm de largura e 40


cm de altura.
Após isso, execute o comando "Lajes" – "Apoios" – "Fechamento de bordo", ou clique no

botão do menu de Lajes:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 153

(1) Clique no canto superior esquerdo do PE4;


(2) Clique no canto inferior esquerdo do PE2;
(3) Aperte a tecla <ENTER>.

Para iniciarmos o lançamento, iremos ativar a barra de ferramentas de elementos


inclinados. Para isso clicamos no botão na barra de ferramentas principal:

Agora, para inserir patamar L4, utilize o comando "Inclinados" – "Escadas" – "Dados

de patamar" ou o botão da barra de ferramentas de elementos inclinados:

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(1) Verifique a numeração da laje;


(2) Altere a identificação do patamar para "Escada-1";
(3) Clique na pasta "Seção/Carga".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 155

(1) Defina a espessura da laje com 10 cm;


(2) Altere a carga sobre a laje para "Carga principal": 0.15 e "Carga variável": 0.20;
(3) Clique no botão "Inserir";
(4) Clique no centro do contorno formado e aperte tecla <Enter>.

Assim como as lajes normais, os lances de escadas precisam ter definidos fechamentos
para todo seu contorno. No caso deste exemplo, precisamos inserir fechamento de
bordo inclinado.

7.14.2. Inserindo lance de escada


Antes de inserirmos o lance de escada, precisamos inserir fechamento de bordo
inclinado, para definirmos um contorno fechado. Para isso, acessamos o comando

"Inclinados" – "Lajes inclinadas" – Fechamento de bordo" ou ainda o botão da


barra de ferramentas de escadas.
Ao acionarmos este comando, uma janela é aberta para a definição do piso final do
fechamento de bordo:

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(1) Selecione o pavimento "Fundação";


(2) Clique no botão "OK".

(1) Clique no canto inferior esquerdo do PE2;


(2) Aperte tecla <Enter>, o pavimento atual muda para Fundação;
(3) Clique no canto inferior direito do PE1;
(4) Chame novamente o comando de inserir fechamento de bordo inclinado;
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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 157

(5) Clique no ponto inferior do lance;


(6) Aperte tecla <Enter>; o pavimento atual muda para Fundação;
(7) Clique aqui no ponto inferior do lance da escada.

Agora, vamos definir os dados de lance de escada, através do comando "Inclinados" -

"Escadas" – "Dados de escada" ou do botão .

(1) Defina o número do lance E1;


(2) Defina a identificação: "Escada-1";
(3) Clique na pasta "Seção/Carga".

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(1) Digite a espessura da laje: 10;


(2) Altere a carga distribuída sobre a laje para para "Carga principal": 0.15 e "Carga
variável": 0.20;
(3) Clique em "Inserir".

Aparecerá uma janela para definição do pavimento inferior do elemento inclinado:

(1) Clique no pavimento "Fundação";


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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 159

(2) Clique no botão "OK".

(1) Clique sobre o elemento de contorno do piso superior – linha de fechamento do


patamar;
(2) Aperte tecla <Enter>;
(3) Clique no primeiro elemento de contorno inclinado – Linha de fechamento de bordo
inclinado;
(4) Clique no segundo elemento de contorno inclinado – Linha de fechamento de bordo
inclinado;
(5) Aperte tecla <Enter>, o pavimento atual mudará para a "Fundação";
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(6) Clique no elemento de contorno do piso inferior – viga V108;


(7) Aperte a tecla <Enter>;
(8) Por fim posicione o título do lance E1 sobre um ponto interno ao lance;
(9) Aperte a tecla <Enter>.

Agora, vamos alterar as dimensões dos elementos do lance; para isso dê um duplo-
clique sobre o título do lance E1:

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(1) Clique na pasta "Seção/Carga";


(2) Clique no botão "Visualizar".

Aparecerá a janela "Dimensões de uma escada". Nela é possível definir todos os dados
da geometria de uma escada: degraus, passos, etc.

(1) Clique no botão "Sugerir";


(2) Clique em "OK";
(3) Clique em "OK".

Observe que os degraus são desenhados no Modelador Estrutural e uma seta "Desce"
para facilitar a compreensão dos elementos lançados.

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Para inserir o lance E2 e o lance E3, é só seguirmos a mesma seqüência do lance E1.
A única diferença é que o lance E2 nasce na viga V205 no pavimento Mezanino (0,00) e
termina no Piso Auxiliar do Mezanino (1,40) e o lance E3 nasce no pavimento Superior
na viga V307 (neste caso o contorno superior é formado pela V307 e pelo P10) e
termina no Pavimento Mezanino (0,00) na viga V205.
O lance de escada E2 pertence à Escada-1 (Identificação). O lance de escada E3
pertence à Escada-2 (Identificação).
■ Piso Auxiliar do Pavimento Mezanino (1,40):

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■ Pavimento Mezanino (0,0):

■ Pavimento superior:

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7.15. Inserindo Escada 3


A Escada-3 liga o Pavimento Fundação ao Pavimento Mezanino, mas com um patamar
no meio do lance. Os lances e o patamar são apoiados por apenas uma viga lateral,
ficando em balanço:

7.15.1. Inserindo trecho de viga reto de patamar de escada


Inicialmente iremos inserir o trecho reto da viga existente no piso auxiliar do
pavimento "Mezanino". Para acessar o piso auxiliar do Mezanino (1,40) utilize a barra
de ferramentas principal:

(1) Clique no piso auxiliar "1.40".

No pavimento auxiliar do "Mezanino", vamos definir a seção e carga da viga com o

comando "Vigas" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou o botão


da barra de ferramentas de vigas.
■ Na pasta "Seção/Carga":
(1) Clique na pasta "Seção/Carga";
(2) Defina Largura da viga: 15;
(3) Defina Altura da viga: 40;
(4) Defina carga distribuída – Carga Principal: 0.20;
(5) Clique no botão "Inserir".

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(1) Clique no ponto superior esquerdo do patamar;


(2) Clique no ponto superior direito do patamar;
(3) Clique <Enter>.

Agora, é necessário definir o contorno do patamar, definindo fechamento de bordo,

através do comando "Lajes" – "Apoios" – "Fechamento de bordo" ou o botão da


barra de ferramentas de lajes.

(1) Clique no bordo esquerdo inferior da viga V209;


(2) Aperte a tecla <=> e utilize os deslocamentos DeltaX: 0 e DeltaY:-122.5;

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(3) Aperte a tecla <=> e utilize os deslocamentos DeltaX: 100 e DeltaY:0;


(4) Clique no bordo inferior direito da viga V209;
(5) Clique na tecla <Enter>.

Pronto, agora o contorno está definido. Já podemos inserir o patamar da escada.

7.15.2. Inserindo patamares de escada


Vamos definir a seção e carga do patamar da escada com o comando "Inclinados" –

"Escadas" - "Dados de Patamar" ou no botão da barra de ferramentas de


elementos inclinados.
■ Na pasta "Identificação":
(1) Digite o número da laje do patamar: 5;
(2) No item identificação defina: Escada-3;
(3) Clique na pasta "Seção/Carga".

■ Na pasta "Seção/Carga":
(1) Clique na pasta "Seção/Carga";
(2) Defina a espessura de patamar como 10 cm;
(3) Clique no botão "Alterar" em carga distribuída;
(4) Clique na pasta "Alfanuméricas";
(5) Clique na opção "Escada";
(6) Clique em "OK" na janela "Definição de carregamentos";
(7) Clique em "Inserir";

(1) Clique dentro do contorno que foi definido;


(2) Aperte a tecla <Enter>.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 167

O patamar fica assim:

7.15.3. Inserindo vigas inclinadas


Inicialmente vamos inserir as vigas inclinadas, cuja seção é de 15 x 40 cm e carregada
com 0,2 tf/m. Para isto vamos ao piso principal do pavimento "Mezanino":

(1) Clique no piso auxiliar "0.00".

Vamos definir a geometria através do botão "Dados de viga inclinada" ou através do

menu "Inclinados" – "Dados atuais p/ viga inclinada" ou através do botão da


barra de ferramentas de elementos inclinados.
■ Na pasta "Seção/Carga":
(1) Clique na pasta "Seção/Carga";
(2) Defina a Largura da viga: 15 cm;
(3) Defina a Altura da viga: 40 cm;
(4) Defina a Carga distribuída na viga – Carga Principal: 0.2 tf/m;
(5) Clique em "OK".

Após a definição da geometria iremos inserir as vigas inclinadas da escada. A inserção


de vigas inclinadas é feita através do comando "Inclinados" – "Vigas Inclinadas" –

"Viga Inclinada" ou do botão :

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O ponto inicial da viga será no Pavimento Mezanino (0,00) e o ponto final será no "Piso
Auxiliar" do pavimento Mezanino (1,40m)
Após o comando ser acionado, surgirá a janela "Pavimento inferior de apoio do
elemento 3D", onde deve ser indicado o pavimento onde as vigas inclinadas se apóiam,
neste caso a Piso Auxiliar do Mezanino (1,40 m):
■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":
(1) Clique sobre o pavimento "Mezanino";
(2) Clique em Pisos auxiliares 1,40 m;
(3) Clique sobre o botão "OK".

O comando pede para definirmos o ponto inicial da viga.

(1) Clique sobre no ponto de inicio da viga da escada, na face da viga V207;
(2) Aperte a tecla <Enter>; automaticamente o Modelador Estrutural altera o
pavimento atual para o Piso Auxiliar do Mezanino (1,40m) para definirmos o ponto
final da viga inclinada;

(1) Clique sobre o início do trecho da viga reta.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 169

Após a definição do segundo ponto o Modelador insere a viga VR1 e volta ao pavimento
Mezanino (0,00).

Agora, para inserirmos a viga VR2, que tem as mesmas características da viga VR1,
devemos seguir a mesma seqüência da VR1. A única diferença é que o ponto inicial
dessa viga será no Piso Auxiliar do Pavimento Mezanino (1,40m) e o ponto final será
no Pavimento Fundação.
Selecione o Piso Auxiliar do Mezanino (1,40)

(1) Clique no piso auxiliar "1.40".

Use o comando "Inclinados" – "Vigas Inclinadas" – "Viga Inclinada" ou do botão .


Após o comando ser acionado, surgirá a janela "Pavimento inferior de apoio do
elemento 3D", onde deve ser indicado o pavimento onde as vigas inclinadas se apóiam,
neste caso o Pavimento Fundação.
■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":
(1) Clique sobre o pavimento "Mezanino";
(2) Clique em Pisos auxiliares 0.00 m;
(3) Clique sobre o botão "OK".

O comando pede para definirmos o ponto inicial da viga.

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170 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no ponto da viga reta do patamar


(2) Aperte a tecla <ENTER>, automaticamente o "Modelador Estrutural" altera o
pavimento atual para o Pavimento Fundação para definirmos o ponto final da viga
inclinada.

(1) Com o modo ortogonal ligado, clique no centro do bloco B17.

Após a definição do segundo ponto o Modelador Estrutural insere a viga VR2 e volta ao
pavimento Mezanino (Piso auxiliar = 1,40).

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 171

7.15.4. Inserindo lance da escada


Antes de inserirmos o lance de escada é necessário definir o fechamento de bordo
inclinado, onde não há viga, ou seja, o lado em balanço Utilize o comando "Inclinados"

– "Lajes Inclinadas" - "Fechamento de bordo" ou o botão .


Ao acionar o comando, aparecerá uma tela chamada "Pavimento inferior de apoio do
elemento 3D".

(1) Escolha o pavimento Mezanino;


(2) Clique em 1,40 em "Pisos Auxiliares".

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(1) Clique aqui e aperte a tecla <Enter>. O pavimento atual mudará automaticamente
para o "Piso auxiliar" (1,40m) do pavimento "Mezanino".

(1) Clique aqui.

Pronto, já está definido o fechamento de bordo inclinado nesta face.


Agora, precisamos definir os dados do lance da escada. Isto é feito através do comando

"Inclinados" – "Escadas" – "Dados de escada" ou do botão da barra de


ferramentas de elementos inclinados:
■ Na pasta "Identificação":
(1) Verifique o número do lance E4
(2) Verifique a identificação: Escada-3
(3) Clique na Pasta "Seção/Carga".

■ Na pasta "Seção/Carga":
(1) Defina espessura 10 cm;
(2) Clique em "Inserir".

O comando, inicialmente, pede o pavimento inferior de apoio do lance da escada, que


neste caso é o Piso auxiliar (1,40m) do Pavimento Mezanino.
■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":
(1) Clique no pavimento "Mezanino";
(2) Clique em 1,40 em "Pisos Auxiliares";
(3) Clique em "OK".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 173

(1) Selecione a viga V207 como "Elementos de contorno do piso superior";


(2) Aperte a tecla <Enter>.

Agora precisamos definir os elementos de contorno inclinados.

(1) Clique sobre a VR1 como o primeiro "Elementos de contorno inclinado";


(2) Clique sobre o bordo inclinado como segundo "Elementos de contorno inclinado";
(3) Aperte a tecla <Enter>. O pavimento atual mudará automaticamente para o "Piso
Auxiliar" (1,40m) do pavimento "Mezanino".

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(1) Selecione o bordo do patamar como "Elemento do contorno do piso inferior";


(2) Aperte a tecla <Enter>.

Depois é necessário definir um ponto sobre a laje. Clique dentro do contorno que
acabamos de definir e aperte a tecla <Enter>.
Deverá ficar assim:

Acabamos de definir o lance E4. Vamos, agora, dimensionar os degraus de E4. Para
isto clique duas vezes sobre o título do lance. Na janela "Seção/Carga", vemos os dados
do degrau zerados, mas o espaço e desnível definidos. Podemos chamar a calculadora
com o botão "Visualizar":

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 175

(1) Clique em "Visualizar".

(1) Clique no botão "Sugerir", teremos os degraus dimensionados;


(2) Clique "OK".

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Degraus da escada E4 dimensionados:

Da mesma forma que fizemos para este lance, precisamos definir o outro lance desta
escada. Altere o pavimento atual para o "Piso Auxiliar" (1,40) do pavimento
"Mezanino".
Definiremos o fechamento de bordo inclinado, na face em balanço do lance. Utilize o

comando "Inclinados" – "Lajes Inclinadas" - "Fechamento de bordo" ou o botão :


■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":
(1) Clique em "Fundação";
(2) Clique em "0.00";
(3) Clique "OK".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 177

(1) Clique no primeiro ponto, onde começa o fechamento de bordo inclinado;


(2) Aperte a tecla <Enter> o pavimento atual automaticamente mudará para o
pavimento "Fundação";
(3) Clique no ponto final.

Precisamos definir os dados de escada, através do comando "Inclinados" – "Escadas" –

"Dados de escada" ou do botão da barra de ferramentas de elementos inclinados:


■ Na pasta "Identificação":
(1) Verificar o número do lance E5;
(2) Verificar a identificação: Escada-3;
(3) Clique na pasta "Seção/Carga".

■ Na pasta "Seção/Carga":
(1) Defina espessura 10 cm;
(2) Clique "Inserir".

■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":


(1) Clique no pavimento "Fundação";
(2) Clique no "Piso auxiliar": "0.00";
(3) Clique em "OK".

(1) Clique na face do patamar, para o "Elemento de contorno do piso superior";


(2) Aperte a tecla <Enter>;
(3) Clique nesta viga inclinada (VR2) para o primeiro "Elemento do contorno
inclinado";
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(4) Clique no fechamento de bordo inclinado para segundo "Elemento do contorno


inclinado";
(5) Aperte a tecla <Enter>; o piso atual mudará automaticamente para o pavimento
"Fundação";

(6) Clique na viga reta (V111) para o primeiro "Elemento de contorno do piso inferior";
(7) Clique no Bloco de Fundação (B17) para o segundo "Elemento de contorno do piso
inferior";
(8) Aperte a tecla <Enter>.

Agora, é necessário definir um ponto sobre a laje. Clique em algum ponto, dentro do
contorno que acabamos de definir e, por fim, aperte a tecla <Enter>.

Agora, vamos dimensionar os degraus. Dê um duplo-clique sobre o título do lance da


E5:
■ Na pasta "Seção/Carga" – "Lance de escada":
(1) Clique na pasta "Seção/Carga";
(2) Clique no botão "Visualizar".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 179

■ Na janela "Dimensões de uma escada":


(1) Clique no botão "Sugerir";
(2) Clique em "OK".

Degraus da escada E5 dimensionados:

Por fim, salve o modelo já lançado. Utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo

estrutural" ou o botão .

7.16. Visualizando o Edifício em 3D


A visualização do edifício em 3D é um recurso auxiliar muito importante na entrada
de dados, pois possibilita uma verificação visual do posicionamento dos elementos da
estrutura.
É possível visualizar um pavimento ou vários em qualquer momento da entrada de
dados. Para a visualização 3D, o lançamento da estrutura não precisa estar completo.
A chamada do programa de visualização do edifício em 3D é feita dentro do próprio
"Modelador Estrutural". Execute o comando no menu superior "Menu Modelo" –

"Visualização 3D" ou no botão .


Na janela aberta, defina quais pavimentos serão visualizados.

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(1) Selecione o pavimento "Fundação" para pavimento inicial;


(2) Selecione o pavimento "Atico" para pavimento final;
(3) Clique no botão OK.

É possível movimentar-se pelo interior do edifício através de comandos localizados na


barra de ferramentas ou através de teclas de atalho.

As principais teclas de atalho para movimentação são listadas na tabela a seguir:

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Tecla de Atalho Função


A Aproximar
Z Afastar
Setas Direcionais Girar (Cima / Baixo / Esquerda / Direita)
+ Subir
- Descer

Além da barra de ferramentas e das teclas de atalho, o mouse também pode ser
utilizado para movimentação no "Modelo 3D":

Mouse Função
Wheel Up Aproximar
Wheel Down Afastar
Apertar Whell Deslocar Janela

Veja, por exemplo, a escada.

Feche o visualizador 3D e retorne ao modelador.

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7.17. Refazendo intersecções


Como resultado das edições de vigas, pilares e lajes, o Modelador Estrutural passa a
maior parte do tempo atualizando intersecções entre vigas e pilares e reconhecendo
contorno de lajes. Normalmente estas operações são feitas automaticamente.
Em caso de problemas, ou de restauração de arquivos de dados que podem ter
intersecções não atualizadas, use o comando "Arquivo" – "Refazer intersecções". Este
comando varre todas as vigas, pilares e lajes e refaz intersecções, cotagens e cortes.
Pronto, já fizemos a entrada de dados completa do edifício Proj-Epp. Feche o
Modelador Estrutural através do comando "Arquivo" – "Fechar" ou do botão .
Salve seus dados:

(1) Clique em "Sim".

Retornamos ao Gerenciador do CAD/TQS®. Em seguida, iremos efetuar o cálculo do


nosso edifício, acompanhando o próximo capítulo deste manual.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 183

8. CRITÉRIOS DE PROJETO
Antes de fazermos o processamento e detalhamento das armaduras é necessário
decidirmos como estes devem ser feitos. O CAD/TQS® possui diversos critérios de
cálculo e dimensionamento que permitem ao engenheiro escolher o espaçamento das
barras da grelha, o cálculo de flexão composta normal nas lajes, o modelo de cálculo de
cortante nas vigas, etc. Enfim, cada detalhe do modo de cálculo pode ser alterado pelo
engenheiro estrutural.
É importantíssimo ressaltar que é responsabilidade do engenheiro determinar quais
critérios devem ser utilizados e quais não. Os critérios "default" do programa foram
adotados pela TQS Informática Ltda. por serem a favor da segurança e utilizados nos
projetos mais comuns.

A TQS Informática Ltda. não se responsabiliza pelos critérios


de projeto/cálculo utilizados no projeto estrutural de um
edifício calculado pelo CAD/TQS®, sendo de total
responsabilidade do engenheiro a definição e verificação
destes.

Inicialmente iremos observar como os critérios de cálculo e desenho são guardados


dentro do CAD/TQS®, além do funcionamento de como de abrir um conjunto de
critérios, associá-los a um pavimento ou a todo edifício, etc.
Posteriormente iremos entrar nos critérios de dimensionamento e detalhamento do
exemplo que estamos seguindo. Iremos observar como acessar diretamente os critérios
e verificá-los. Serão acessados/verificados apenas um ou dois critérios para cada sub-
sistema do programa para o engenheiro "aprenda o caminho". Os demais critérios
poderão ser acessados/verificados a qualquer momento, conforme comece a se
familiarizar com o sistema.

8.1. Critérios e Versões do CAD/TQS®


Dependendo da versão utilizada (EPP, EPP Plus, Plena, etc) do sistema CAD/TQS®,
alguns critérios não estarão disponíveis e não poderão ser editados. Neste manual
procurou-se comentar e editar apenas os critérios presentes em todas as versões do
sistema.

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Todas as telas e janelas apresentadas neste capítulo


equivalente às presentes na versão plena do sistema
CAD/TQS®.
Para outra versão, estas janelas podem variar seu conteúdo.

8.2. Arquivos de Critérios


Os critérios de projeto são sempre agrupados de modo que critérios associados estejam
juntos durante a edição. Por exemplo, se quisermos desconsiderar o peso próprio de
vigas e lajes, estas opções estarão em um mesmo conjunto de critérios, mas se
quisermos alterar o modelo de cálculo de cisalhamento das vigas teremos que acessar
outro conjunto. Este tipo de divisão facilita a organização dos critérios.
Cada sub-sistema do CAD/TQS® possui alguns conjuntos de critérios associados. Por
exemplo: o CAD/Vigas possui um conjunto de critérios de projeto e um conjunto de
critérios de desenho; o CAD/Fundações possui um conjunto de critério para sapatas e
um para blocos, etc.
Cada um destes conjuntos de critérios é salvo em um único arquivo de dados. É comum
chamarmos estes conjuntos de "Arquivos de critérios", uma vez que eles realmente
representam um arquivo digital dentro das pastas do edifício.

Acostume-se com o termo "Arquivo de Critérios", este é o


termo utilizado normalmente para nos referirmos aos
conjuntos de critérios.

8.2.1. Pasta Suporte


Agora que sabemos o que são os "arquivos de critérios" pode surgir uma dúvida: mas
de onde vêm os arquivos de critério "default"???
Quando é feita a instalação do CAD/TQS® pela primeira vez em um computador, uma
cópia dos arquivos de critérios "default" da TQS Informática Ltda. são gravados na
pasta C:\TQSW\SUPORTE. Toda vez que um edifício é criado, estes arquivos de
critérios são copiados para a pasta e sub-pastas do edifício.
Estes arquivos servem de base para que o engenheiro possa utilizar os critérios que
achar mais conveniente, bastando editar os critérios.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 185

É importante frisarmos novamente que a TQS Informática


Ltda. não se responsabiliza pelos critérios de projeto/cálculo
utilizados no projeto estrutural de um edifício calculado pelo
CAD/TQS®, sendo de total responsabilidade do engenheiro a
definição e verificação destes.

8.2.2. Hierarquia dos arquivos de critérios


Outra pergunta que pode surgir é: eu tenho vários pavimentos diferentes, terei que
alterar os critérios de grelha de todos os pavimentos, um a um???
A resposta é: não. É possível definir um único arquivo de critérios para todos os
pavimentos, ou ainda diferentes arquivos para cada um dos pavimentos.
Toda vez que os sistemas CAD/TQS® tiverem que acessar um arquivo de critério, à
procura de algum valor para o processamento, ele fará uma procura baseada na
seqüência abaixo:

Pasta atual

Pasta do edifício

Pasta TQSW\SUPORTE

Por exemplo, durante o processamento da grelha do pavimento TERREO, de um


edifício PREDIO1 (exemplo genérico), primeiramente será procurado o arquivo de
critérios de grelha dentro da pasta \TERREO do edifício. Se não for encontrado, o
arquivo será procurado dentro da pasta \PREDIO1. Se também não for encontrado, o
sistema usará o arquivo da pasta \TQSW\SUPORTE.
Para o caso do processamento das armaduras de pilares teremos a mesma situação:
primeiramente será procurado o arquivo de critérios dentro da pasta \PILARES do
edifício, posteriormente dentro da pasta \PREDIO1 e por fim dentro da pasta
\TQSW\SUPORTE.
Toda vez que o sistema tentar acessar um arquivo de critérios a rotina de busca será a
mesma: a indicada acima.
Dentro do sistema CAD/TQS® a nomenclatura utilizada para estes três níveis de
pastas é a seguinte:

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Pasta atual Específico deste pavimento

Pasta do edifício Comum a todos os pavimentos

Pasta TQSW\SUPORTE
Comum a todos os projetos novos

8.2.3. Edição dos Arquivos de Critérios


Toda vez que tentamos acessar os critérios de algum dos sub-sistemas do CAD/TQS®
será exibida uma janela cujo nome é igual ao do arquivo de critérios. Por exemplo, ao
acessar os Critérios de Fôrmas teremos:

Esta janela tem a função de determinar qual arquivo de critério será editado: o da
pasta atual, da pasta do edifício ou da pasta \TQSW\SUPORTE. Além disso, ela
também indica qual o arquivo de critério que está sendo utilizado pela pasta atual.
Esta janela apresenta exatamente as três opções acima:

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CRITÉRIOS DE PROJETO 187

O botão "Inicializar" é utilizado para que o arquivo de critérios seja criado ou recriado,
a partir do existente na pasta \TQSW\SUPORTE, na pasta escolhida.
O botão "Eliminar" apaga o arquivo de critérios da pasta atual e faz com que o sistema
acesse o arquivo existente na pasta do edifício.

8.2.3.1. Exemplo de funcionamento


Para que este conceito de edição do arquivo de critérios fique mais claro, vamos
observar o exemplo abaixo.

(1) Clique no pavimento "Superior" na árvore do edifício;


(2) Ative o CAD/Formas;
(3) Acesse o comando "Editar" – "Critérios" – "Projeto".

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A janela de edição de critérios aparecerá. Nesta janela podemos observar as seguintes


informações:

(1) O pavimento "Superior" está utilizando critérios comuns à de todos os pavimentos;


(2) O arquivo de critérios atual é o PARFOR.DAT, que se encontra na pasta do edifício
(C:\TQS\Proj-epp\);
(3) Aqui indicamos qual arquivo de critérios que iríamos editar caso clicássemos em
"OK", que neste caso é o "comum a todos os pavimentos";
(4) O caminho do arquivo a ser alterado é indicado aqui, que é igual ao atual do
pavimento.

Se quiséssemos que o pavimento "Superior" tivesse critérios diferentes dos demais


pavimentos, faríamos o seguinte:

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CRITÉRIOS DE PROJETO 189

(1) Clique no botão "Inicializar";


(2) Clique no botão "Sim".

Este comando faz com que uma cópia do arquivo de critérios "comum a todos os
pavimentos" seja criada na pasta do pavimento, fazendo com que este tenha um
arquivo de critérios "específico deste pavimento". Após isso a janela se altera:

(1) Observe que agora este pavimento tem um critério específico para ele;
(2) O caminho do arquivo de critérios deste pavimento se encontra dentro da pasta do
pavimento (C:\TQS\Proj-epp\Superior).

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Para editar um dos três arquivos de critérios, basta selecionar qual e clicar no botão
"OK". Por exemplo, vamos editar o arquivo de critérios "comum a todos os
pavimentos":

(1) Clique no item "Comum a todos os pavimentos";


(2) Observe que o arquivo a ser editado é o que está na pasta do edifício e não do
pavimento;
(3) Clique no botão "OK".

A janela com os critérios de formas será aberta. Como este é apenas um exemplo de
utilização da janela de escolha/edição de arquivo de critérios, não iremos alterar
nenhum critério neste momento. Clique no botão "OK" desta nova janela.
Posteriormente iremos apresentar como é feita a alteração de alguns critérios de
projeto.

8.2.4. Instalação de novas versões


Ao instalarmos uma nova versão do CAD/TQS® os arquivos de critérios presentes na
pasta \TQSW\SUPORTE não são alterados, sempre mantendo a versão que lá está.
Desta forma, é possível que os arquivos que já foram editados pelo engenheiro sejam
mantidos, não sendo necessário refazer todas as alterações novamente.

8.3. Critérios de Fôrmas


Vamos verificar os critérios de fôrmas comuns a todos os pavimentos. Para acessar

este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Fôrmas (clique no botão ) e


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CRITÉRIOS DE PROJETO 191

executar o comando "Editar" – "Critérios" – "Projeto". Na janela que aparece clique no


botão "OK" (esta janela já foi explicada no item anterior).

Este arquivo de critérios está dividido em diferentes categorias, que controlam, entre
outros itens, como o CAD/TQS® tratará os dados lançados no momento de montar os
modelos de análise de esforços. Dependendo da versão utilizada, nem todos os critérios
estarão ativos e disponíveis.
Na maioria dos edifícios não há necessidade de alteração dos valores contidos neste
arquivo de critérios. Para maiores informações acesse o manual ‘CAD/Formas –
Critérios de Projeto’.
Para fechar a janela clique em "OK".

8.4. Critérios de Grelha do Pavimento


Os critérios de grelha dos pavimentos são divididos em dois tipos:
■ Critérios gerais: utilizado para definir critérios comuns a todos os tipos de lajes
(módulo de elasticidade, peso específico, características de inércia das vigas,
etc);
■ Critérios por tipo de laje: específico para cada tipo de laje (nervurada, treliçada,
etc).
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8.4.1. Critérios Gerais


Vamos agora verificar os critérios utilizados para o modelo dos pavimentos. Para

acessar este arquivo de critérios devemos ativar o Grelha-TQS (clique no botão )e


executar o comando "Editar" – "Critérios" – "Critérios gerais". Na janela que aparece
clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).

Este arquivo de critérios tem 8 categorias diferentes de critérios. Estes critérios estão
ligados a características gerais adotadas por todos os modelos, independente do tipo de
laje utilizada.

8.4.1.1. Peso específico do concreto


Este critério permite determinar qual o valor de peso específico utilizado pelo
programa para o cálculo do peso próprio dos elementos estruturais. Para acessar este
critério clique em "Materiais" – "DESCON – Peso específico do concreto":

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CRITÉRIOS DE PROJETO 193

Mantenha o valor de 2,5 tf/m³ e clique no botão "OK"

8.4.1.2. Multiplicador de deslocamentos para deformação lenta


Observação: este critério é apenas acessado para versões superiores a V13
Este critério permite determinar um multiplicador dos deslocamentos lineares, obtidos
no modelo do pavimento, para a determinação dos deslocamentos a longo prazo. Deste
modo, quando visualizarmos os deslocamentos do modelo do pavimento, eles já estarão
representando, de forma simplificada, os efeitos de deformação lenta.
Para acessar este valor, clique na pasta "Deform. Lenta":

Observe que o valor padrão utilizado é 2,50. Para versão do CAD/TQS® que não
podem alterar este critério, é sempre considerado o valor de 2,50.

8.4.1.3. Saindo do arquivo de critérios de gerais de grelha


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.4.2. Critérios de Lajes Planas


Agora iremos verificar os critérios utilizados para discretização das lajes maciças, que
foram utilizadas no modelo. Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o

Grelha-TQS (clique no botão ) e executar o comando "Editar" – "Critérios" –


"Critérios de lajes planas". Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já
foi explicada anteriormente).

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Neste arquivo de critérios definimos características de como o modelo de grelha será


gerado para lajes maciças, podendo definir os valores mínimos para a discretização,
características dos apoios, plastificações e da malha de barras.

8.4.2.1. Discretização da malha da grelha


A determinação do espaçamento das barras da grelha é um critério muito importante
para as grelhas, pois pode corrigir algumas distorções que ocorrem nos modelos
gerados automaticamente.
Para acessar este comando acesse "Malha" – "Discretização da malha".
Um exemplo simples que pode ser utilizado para explicar este critério é o caso de uma
laje quadrada apoiada sobre vigas:

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CRITÉRIOS DE PROJETO 195

Apesar dos dois exemplos de grelha acima serem muito parecidos, podemos observar
que, na primeira figura, as barras estão distribuídas de forma homogênea, e na
segunda, isto não acontece, já que as barras da direita e inferior estão muito próximas
as barras que representam as vigas.
Após todo o processamento de esforços destes dois pavimentos, perceberemos, que os
diagramas de momentos fletores do primeiro caso são iguais para as quatro vigas, o
que não acontece para o segundo modelo. Apesar de esta diferença ser pequena, ela é
gerada única e exclusivamente por causa da discretização utilizada.
Para edifícios menores e com pavimentos de geometria regular, é possível determinar
uma discretização que seja homogênea. Para edifícios maiores, que, em geral, não
possuem geometria regular nos pavimentos, esta discretização já se torna complicada,
tendo o engenheiro de decidir como ela será feita.
Os valores que podem ser alterados para a edição da malha da grelha são:
■ Espaçamento entre as barras;
■ Origem da malha;
■ Direção das barras.

Para maiores informações sobre este assunto, acesse o manual "Grelha-TQS –


Critérios de Projeto".

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8.4.2.2. Saindo do arquivo de critérios de laje plana


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.5. Critérios de Pórtico Espacial


Agora iremos verificar os critérios utilizados para o modelo do pórtico espacial da
estrutura. Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o Pórtico-TQS (clique

no botão ) e executar o comando "Editar" – "Critérios" – "Critérios gerais". Na


janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).

Neste arquivo de critérios definimos todos os critérios utilizados para a modelagem do


pórtico espacial da estrutura. Podemos observar acima que há critérios para os

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CRITÉRIOS DE PROJETO 197

elementos estruturais, modelos no estado limite último (ELU) e estado limite de


serviço (ELS), estabilidade global, etc.
Para obter mais detalhes sobre os critérios de cálculo do pórtico espacial acesse o
manual ‘Pórtico-TQS – Critérios de Projeto’.
Clique no botão "OK" para sairmos do arquivo de critério.

8.6. Critérios de Lajes


Agora iremos verificar os critérios utilizados para o dimensionamento das lajes dos
pavimentos. Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Lajes (clique

no botão ), clique no pavimento "Superior" e executar o comando "Editar" –


"Grelha" – "Critérios gerais". Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela
já foi explicada anteriormente).

Neste arquivo de critérios definimos todos os critérios utilizados para o


dimensionamento e detalhamento das lajes. Dentre os critérios mais importantes que
devem ser observados no arquivo de critérios de lajes devemos analisar as tabela de
alojamento de armaduras e nos critérios de homogeneização das faixas de esforços.

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Principalmente para as lajes, o conhecimento sobre seus critérios, auxilia muito para
que o detalhamento seja feito de acordo com os critérios do engenheiro, diminuindo o
trabalho posterior de edição dos desenhos.

8.6.1. Flexão
Dentro da pasta "Flexão", pode-se verificar os critérios de cálculo diretamente
relacionados ao dimensionamento à flexão das lajes.

8.6.1.1. Tabela de alojamento positivo


Esta tabela indica quais bitolas/espaçamentos podem ser utilizados no detalhamento
das lajes. Após o cálculo a flexão, é obtida uma área de armadura necessária; o
CAD/Lajes adota a armadura igual ou superior a este valor, de acordo com as linhas
desta tabela.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 199

Para eliminar uma das linhas basta digitar o valor "0" para a bitola da linha. O botão
"Ordenar" re-arranja as linhas de modo a manter as configurações bitola/espaçamento
ordenadas em relação à sua área de aço.

8.6.2. Homogeneização
Estes critérios são utilizados para o detalhamento das "faixas de esforços" das lajes.
Até esta parte não foi apresentado este conceito, mas, de forma simplificada, podemos
explicar como sendo as "regiões de detalhamento" das lajes. Posteriormente, no
capítulo de dimensionamento e detalhamento de lajes, este conceito será melhor
explicado.

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8.6.2.1. União lateral de faixas negativas


A grande variação de esforços que ocorre nos momentos negativos das lajes faz com
que sejam geradas muitas faixas de esforços para estes esforços. Uma maneira de
diminuir esta quantidade é o agrupamento lateral de faixas. Com esta opção, duas
faixas próximas são agrupadas com o maior dos esforços.
Para acessar este critério, clique no botão "Momento lim. p/ excluir negativos em
apoios".

Para este exemplo, iremos manter os valores "default". Por fim clique no botão "OK".

8.6.2.2. Agrupamento de faixas positivas


Para que as faixas de esforços positivos sejam agrupadas, de modo a facilitar o
detalhamento, são utilizados estes critérios. Para acessá-los, clique no botão
"Agrupamento de faixas positivas".

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CRITÉRIOS DE PROJETO 201

Além dos critérios de agrupamento, também são definidos os critérios para a


determinação dos esforços resultante da união das faixas.
Iremos manter os valores "defaul"; clique no botão "OK".

8.6.2.3. Agrupamento de faixas negativas


Para que as faixas de esforços positivos sejam agrupadas, de modo a facilitar o
detalhamento, são utilizados estes critérios. Para acessá-los, clique no botão
"Agrupamento de faixas negativas".

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Além dos critérios de agrupamento e comprimentos, também são definidos os critérios


para a determinação dos esforços resultante da união das faixas.
Iremos manter os valores "defaul"; clique no botão "OK".

8.6.2.4. Saindo do arquivo de critérios de laje


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.7. Critérios de Vigas


Agora iremos verificar os critérios utilizados para o dimensionamento e detalhamento
das vigas. Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Lajes (clique

no botão ), clique no pavimento "Superior" e executar o comando "Editar" –

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"Grelha" – "Critérios gerais". Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela
já foi explicada anteriormente).

Neste arquivo de critérios definimos todos os critérios utilizados para o


dimensionamento e detalhamento das vigas do edifício. Neste caso podemos observar
na parte inferior da janela que o arquivo se encontra na raiz do edifício:

Isto indica que este arquivo será o utilizado por todos os pavimentos que não tiverem
arquivo de critérios específicos.

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8.7.1. Flexão
Ao acessarmos a pasta flexão podemos observar os critérios de cálculo relacionados ao
dimensionamento à flexão da viga.

8.7.1.1. Flexão composta normal


Para modelos com elementos inclinados, a existência de esforços normais nos
elementos de vigas faz com que estas sejam dimensionadas à flexão composta normal.
Os critérios para este dimensionamento são acessados através do botão "Flexão
composta normal":

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CRITÉRIOS DE PROJETO 205

Na primeira pasta "Força Normal", são definidos os valores de força normal mínima
para cálculo e força normal máxima para geração de avisos de verificação.

Na pasta "Seção transversal" é definido a seção transversal de cálculo que será


utilizada. Existe a opção de considera-se a seção retangular ou a seção T, com
contribuição das lajes.
Para sair desta janela clique no botão "OK" sem alterar qualquer valor.

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8.7.1.2. Saindo do arquivo de critérios de vigas


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.8. Critério de Pilares


Agora iremos verificar os critérios utilizados dimensionamento e detalhamento pilares.
Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Pilar (clique no botão

) e clicar na pasta "Pilares" e executar o comando "Editar" – "Critérios de projeto".


Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada
anteriormente).

Neste arquivo de critérios definimos todos os critérios utilizados para o


dimensionamento e detalhamento dos pilares.

8.8.1. Critérios gerais


Dentro da pasta "Critérios gerais" temos acesso a considerações gerais que serão
utilizadas no cálculo. São apresentados valores de cobrimento, fck e diâmetro do
agregado.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 207

8.8.1.1. Diâmetro do agregado


Clicando-se no botão "Diâmetro do agregado (brita)" podemos definir o valor de
diâmetro que será levado em conta no cálculo dos espaçamentos das barras. Lembre-se
que a NBR 6118 prescreve um espaçamento mínimo entre as barras para evitar
problemas durante a concretagem.

O valor ‘default’ do programa é 2,5 cm, mas ele pode ser alterado. Para este exemplo
iremos manter este valor. Clique no botão "OK" para sair desta janela.

8.8.2. Arm. Transversal


Ao acessarmos a pasta "Arm. Transversal" poderemos verificar os critérios associados
ao detalhamento dos estribos e grampos dos pilares.

Entre todos os itens, é importante destacar o critério de seleção de bitola de estribos e


grampos.

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8.8.2.1. Seleção em função da armadura longitudinal


O CAD/TQS® não faz o dimensionamento dos estribos dos pilares, sendo, ao invés
disso, adotada uma bitola para a armadura transversal em função da armadura
longitudinal.
Para indicar essa associação de bitolas utilize o botão "Seleção em função da armadura
longitudinal".

Vamos manter os valores existentes nesta tabela. Clique no botão "OK" para sair desta
janela.

8.8.2.2. Saindo do arquivo de critérios de pilares


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.9. Critério de Fundações


Agora iremos verificar os critérios utilizados dimensionamento e detalhamento dos
elementos de fundação. Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o

CAD/Lajes (clique no botão ) e clique na pasta "Fundações".


Como o CAD/Fundações trabalha com sapatas e blocos sobre estacas, existem dois
arquivos de critérios para serem verificados. Em geral, como um edifício apenas utiliza
um tipo de fundação, o engenheiro precisa alterar o arquivo equivalente às suas
fundações.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 209

8.9.1. Critérios de sapatas


Apesar do nosso exemplo não utilizar sapatas como elementos de fundação, vamos
analisar os critérios existentes para as sapatas.
Para acessar o arquivo de critérios de sapatas clique em "Editar" – "Sapatas" –
"Critérios". Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada
anteriormente).

Dentro dos critérios de sapatas o item mais importante de ser editado é a tensão
admissível do solo.

8.9.1.1. Tensões admissíveis do solo


Para verificarmos o valor de tensão admissível do solo que o CAD/Fundações está
utilizando devemos acessar a pasta "Critérios de cálculo":

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210 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no botão "Tensão no solo".

Na janela que aparece podemos definir os valores de tensão admissível para o solo
tanto para tensão média quando para a tensão máxima. Estes valores são utilizados
para as verificações durante o dimensionamento das sapatas. Para os casos onde estes
valores são ultrapassados, é gerada mensagens de aviso pelo programa.
Para nosso exemplo, podemos manter os valores acima. Clique em "OK" para fechar
esta janela.
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CRITÉRIOS DE PROJETO 211

8.9.1.2. Saindo do arquivo de critérios de sapatas


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.9.2. Critérios de blocos sobre estacas


Como nosso exemplo está utilizando blocos sobre estacas como elementos de fundação,
vamos analisar os critérios de cálculo que serão utilizados durante o dimensionamento
e detalhamento.
Para acessar o arquivo de critérios de blocos sobre estacas clique em "Editar" –
"Blocos" – "Critérios". Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi
explicada anteriormente).

Dentro dos critérios de blocos sobre estacas iremos verificar quais configurações de
armaduras serão utilizadas no detalhamento.

8.9.2.1. Configuração de armaduras

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212 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Para verificarmos quais bitolas/espaçamento podem ser utilizados no detalhamento


dos blocos pelo CAD/Fundações devemos acessar a pasta "Aço":

(1) Clique no botão "Configuração de barras – Armadura principal".

Esta tabela indica quais bitolas/espaçamentos podem ser utilizados no detalhamento


das armaduras principais dos blocos. Após o dimensionamento, é obtida uma área de
armadura necessária; o CAD/Fundações adota a armadura igual ou superior a este
valor, de acordo com as linhas desta tabela.
Para eliminar uma das linhas basta digitar o valor "0" para a bitola da linha. O botão
"Ordenar" re-arranja as linhas de modo a manter as configurações bitola/espaçamento
ordenadas em relação à sua área de aço.
Não iremos alterar nenhuma das linhas. Clique no botão "OK".

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CRITÉRIOS DE PROJETO 213

Uma tabela parecida é acessada através do botão "Configuração de barras – Armadura


secundária", para o detalhamento das

8.9.2.2. Saindo do arquivo de critérios de blocos sobre estacas


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK", na parte de baixo da janela.

8.10. Critério de Escadas


Por fim iremos verificar os critérios utilizados no dimensionamento e detalhamento

das escadas. Primeiramente devemos ativar o Escadas-TQS (clique no botão ) e


clique na pasta "Pavimentos" – "Superior" – "Escadas". Depois clique em "Editar" –
"Critérios de escadas".

8.10.1. Dimensionamento
Ao acessarmos a pasta "Dimensionamento é apresentada a tela abaixo:

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Todos os critérios relacionados ao cálculo dos esforços de dimensionamento e ao


detalhamento.
Nos critérios das escadas podemos decidir que tipo de detalhamentos iremos querer
para as armaduras do lance e patamar.
Para acessar as opções de detalhamento clique no botão "Detalhamento".

8.10.1.1. Detalhamento
Existem três itens para a definição de como as armaduras serão detalhadas:

Ao entrarmos no primeiro ("Ancoragem da armadura inferior do lance no patamar


superior") teremos a seguinte tela:

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CRITÉRIOS DE PROJETO 215

Podemos observar acima que são apresentadas as duas opções com desenhos
explicativos. No caso deste exemplo, temos que a armadura do lance servirá também
como armadura superior do patamar. Clique "OK" para fechar a janela.
Os demais itens também têm o mesmo funcionamento, sempre apresentando desenhos
para indicar como a armadura ficará com cada uma das opções.

8.10.1.2. Saindo do arquivo de critérios de escadas


Para sair do arquivo de critérios e salvar as alterações, o que não ocorreu neste
exemplo, clique no botão "OK" da janela "Detalhamento" e na janela "Edição dos
critérios de escadas", na parte de baixo das janelas.

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 217

9. CALCULANDO O EDIFÍCIO
Uma vez lançados os dados6 de todos os pavimentos no Modelador Estrutural e
verificado os critérios de projeto que serão utilizados durante o cálculo, vamos agora
calcular o edifício, isto é, obter os esforços solicitantes nos elementos (vigas, pilares e
lajes), dimensioná-los e detalhá-los.
É importante neste momento, esclarecer que o projeto utilizado neste exemplo tem
apenas função didática, ou seja, esta não é uma obra a ser executada, portando
poderão ser constatados em alguns casos super dimensionamento de algumas peças,
em função de suas geometrias, carregamentos e disposição geométricas em formas.

Para as versões mais básicas do CAD/TQS® o processamento


global é única opção existe para calcularmos o edifício. Para as
versões UNIPRO e PLENA existe a opção de processarmos
separadamente cada um dos pavimentos e, posteriormente, o
pórtico espacial. Para maiores detalhes leia o Manual III.

9.1. Processamento Global


É possível calcular todo o edifício através de um único comando, chamado de
"Processamento Global". Basicamente, o processamento do edifício pode ser feito por
dois métodos:
■ Apenas esforços: apenas os modelos do pavimento e do pórtico são processados;
■ Completo: com esforços, dimensionamento e detalhamento;
Para ambos os casos, ative o sistema CAD/Formas e execute o comando "Processar" –

"Processamento global" ou ainda o botão da barra de ferramentas do Gerenciador.

6 Caso não tenha feito o lançamento completo dos elementos estruturais dentro do Modelador

Estrutural, restaure o arquivo \\TQSW\USUARIO\TESTE\Proj-Epp.TQS, utilizando os


comandos descritos no capítulo "22. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR".

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218 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Para os usuários que forem fazer a análise de interação solo-


estrutura deste exemplo, utilizem o "Processamento apenas de
esforços" para o edifício.
Para os usuários que não querem fazer a análise de interação
solo-estrutura, utilizem o "Processamento completo".

9.1.1. Processamento apenas de esforços


Em uma etapa preliminar do projeto, onde o engenheiro precisa que apenas dos
esforços, parâmetros de instabilidade, etc. sejam calculados, é possível definir ao
sistema CAD/TQS® que isso seja feito. Uma das vantagens em se processar
inicialmente apenas os esforços é o tempo gasto com o processamento que é menor.
O processamento de esforços também é utilizado quando estamos trabalhando com o
Sistema de Interação Solo-Estrutura, que será visto mais a frente.

Para os usuários que irão fazem o exemplo com o SISES


(discretização da fundação) pode-se fazer este processamento
ao invés do completo.

Para processar apenas os esforços utilize as opções abaixo:

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 219

(1) Ative o item "Extração gráfica e processamento" das formas e "Desenhar planta de
formas";
(2) Ative o item "Não processar" das lajes;
(3) Ative o item "Somente esforços" das vigas;
(4) Ative o item "Não processar" das fundações;
(5) Ative o item "Não processar" dos pilares;
(6) Clique no botão "OK".

9.1.2. Processamento completo


O processamento completo permite que todo o edifício seja calculado, com esforços,
dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais. Este processamento, em
geral, deve ser utilizado quando o engenheiro já tem a estrutura validada e definitiva,
com parâmetros de estabilidade global coerentes e deslocamentos não excessivos.
Ou seja, é interessante que o engenheiro processe apenas os esforços da estrutura pelo
menos uma vez e a análise, antes de fazer o processamento completo.
Para o "Processamento Completo", vamos definir os itens que serão processados:

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220 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Ative o item "Extração gráfica e processamento das formas" e "Desenhar planta de
formas";
(2) Ative o item "Esforços e desenho" das lajes;
(3) Ative o item "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das vigas;
(4) Ative o item "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das fundações;
(5) Ative o item "Gravação de geometria e cargas verticais" e "Dimensionamento,
detalhamento e desenho" de pilares;
(6) Ative "Dimensionamento, detalhamento e desenho" de escada;
(7) Ative o item "Forçar reprocessamento";
(8) Clique no botão "OK".

9.1.3. Evolução do processamento


Após iniciar o processamento global, é possível acompanhar a evolução de todas as
etapas de cálculo na janela de mensagens inferior.

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 221

Em caso de erro durante o processamento, é possível observar


na janela de mensagens inferior em que etapa ocorreu,
facilitando a procura pelo motivo do erro e seu tratamento.

9.2. Resumo Estrutural


O Resumo Estrutural é um relatório final de processamento que é apresentado ao
engenheiro após o processamento do edifício. Nele são discretizados uma série de
valores de referência e informações essenciais para verificação geral do edifício.
As informações são divididas em 10 itens:
■ Dados do edifício;
■ Parâmetros de durabilidade;
■ Modelo estrutural;
■ Ações;
■ Estabilidade global;
■ Análise em serviço – ELS;
■ Parâmetros qualitativos;
■ Parâmetros quantitativos;
■ Consumo;
■ Avisos e erros.

O Resumo Estrutural é o principal relatório existente no


CAD/TQS®. Ele é um "diagnóstico" geral da estrutura e deve
ser sempre consultado e verificado após o processamento da
estrutura.

9.3. Visualização de Erros

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222 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Após a finalização do "Processamento global", é possível verificar quais os erros que


ocorreram durante os cálculos e detalhamentos.

O Visualizador de Erros não apresenta exclusivamente ‘erros’,


também são apresentados ‘avisos gerais’ sobre como os
elementos foram tratados, dimensões mínimas, etc. É sempre
importante para o engenheiro verificar se estes avisos
deveriam aparecer de fato, ou representam um ‘erro’ real.

Para isto, execute o seguinte comando no menu superior "Visualizar" – "Erros" no

Gerenciador ou clique diretamente na barra de ferramentas, no botão . A janela


do "Visualizador de Erros" aparecerá:

Na janela aberta, todos os erros são listados e divididos de acordo com o sub-sistema
em que ocorreu. Para isto há uma árvore do edifício nesta janela, que permite o acesso
aos erros de um determinado pavimento, pasta, etc.:

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 223

Há ainda a opção de acessar os erros de um determinado sub-sistema através da barra


de ferramenta:

(1) Todos;
(2) CAD/Formas;
(3) Grelha-TQS;
(4) Pórtico-TQS;
(5) CAD/Pilar;
(6) CAD/Lajes;
(7) CAD/Vigas;
(8) CAD/Fundações;
(9) AGC/DP;
(10) CAD/Alves;
(11) SISES.

Os avisos/erros são divididos em 3 categorias: leve (aviso), médio e grave. Para filtrar
somente erros de classificação médio e grave, você pode configurar os parâmetros de
visualização. Clique no botão da barra de ferramentas como indicado na figura a
seguir.

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224 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique para desativar a visualização dos erros de classificação "Leve, Aviso".
(2) Clique no botão OK.

Feche o visualizador de erros e retorne ao gerenciador.

Os erros ‘graves’ apresentam situação para as quais a


estrutura tem problemas de instabilidade ou colapso. É
MUITO IMPORTANTE que o engenheiro verifique com
cuidado os ‘erros graves’.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 225

10. ANÁLISE ESTRUTURAL


Toda verificação de esforços solicitantes bem como dos deslocamentos da estrutura
pode ser feita graficamente ou através de listagens. Os itens a seguir demonstram
sucintamente alguns exemplos.
Também iremos demonstrar como o sistema CAD/TQS® faz a transferência das cargas
do modelo do pavimento (que pode ser um modelo de grelha ou de pórtico) para o
pórtico espacial. Este processo é simples, mas de grande importância para a validade
do modelo de cálculo adotado.

Para as versões UNIPRO e PLENA do CAD/TQS® também é


fornecido um manual específico para Análise Estrutural
(Manual III – Análise Estrutural). Leia este manual para
maiores informações sobre o assunto.

É importante observarmos aqui que, a análise estrutural é a principal etapa de


verificação que deve ser feita na estrutura. Todo e qualquer esforço utilizado para o
dimensionamento dos elementos estruturais saem desta etapa, e devem ser validados
pelo engenheiro. A verificação de estabilidade global, flechas e deslocamentos
horizontais devem ser obrigatoriamente feitos para qualquer tipo de edifício.

10.1. Diagramas da Grelha


Selecione o pavimento "Superior" na árvore do edifício, ative o sistema Grelha-TQS e
depois execute o comando "Visualizar" - "Visualizador de grelhas - Espacial".

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226 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Neste visualizador, é possível analisar graficamente todos os resultados do


processamento do modelo do pavimento. Isto facilita, por exemplo, a verificação dos
deslocamentos e esforços em uma laje. Por exemplo, para visualizar os momentos
fletores solicitantes no modelo:
Este visualizador utiliza como programa base o "Editor Gráfico". Desta forma, os
comandos e funções já aprendidos neste manual podem ser utilizados aqui. Lembre-se
principalmente dos comandos de "zoom", que serão utilizados com muita freqüência
dentro do visualizador.
Ao observarmos o modelo do pavimento percebemos que ele é formado por um pórtico
espacial, com a discretização do pavimento "Superior" e mais do pavimento superior e
inferior. Isto ocorre devido presença de elementos inclinados (escada e vigas). Para
pavimentos onde não exista este tipo de elemento é utilizado o modelo de grelha para o
pavimento.

Os resultados visualizados podem ser alterados através da barra de ferramentas:

(1) Forças FX;


(2) Forças FY;
(3) Forças FZ;

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ANÁLISE ESTRUTURAL 227

(4) Momentos MX;


(5) Momentos MY;
(6) Momentos MZ;
(7) Deslocamentos;
(8) Carregamentos;
(9) Reações de apoio;

Para visualizar os momentos fletores nas barras:

(1) Na "Caixa de Combinações" selecione o item "05 – ELU/PERMAN/PP+PERM";


(2) Clique sobre o botão "My".

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228 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Para que os esforços fiquem melhor visualizados, vamos aumentar o multiplicador de


diagramas. Execute o comando no menu superior "Visualizar" – "Parâmetros de
visualização" – "Diagramas" ou clique diretamente na barra de ferramentas, no botão

(1) Altere a escala de texto para: 0,1;


(2) Altere o valor do multiplicador de altura dos diagramas para: 2.00;
(3) Clique em "OK".

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ANÁLISE ESTRUTURAL 229

Outra maneira de controlar estes valores é através de "barras deslizantes", localizadas


na barra de ferramentas. Para alterar o valor, ‘arraste’ o indicador das barras
deslizantes para o lado:

Agora, ative os deslocamentos na barra de ferramentas através do botão .


Para visualizar melhor o diagrama de deslocamentos, altere o multiplicador de altura
de diagramas para 10, nos "Parâmetros de diagrama" ou através das "barras
deslizantes".

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230 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Os deslocamentos apresentados pelo Visualizador de Grelhas


NÃO são os valores elásticos obtidos do processamento do
modelo. Estes deslocamentos são multiplicados por um
coeficiente para simulação da deformação lenta do concreto. O
valor do coeficiente é definido no "Arquivo de Critérios Gerais"
do Grelha-TQS.

10.1.1. Cargas transferidas para o pórtico espacial


Quando utilizamos o modelo estrutural IV – Modelo integrado e flexibilizado, as
cargas do modelo do pavimento são transferidas para o pórtico espacial. Vamos
observar agora algumas das cargas presentes na grelha para depois compararmos com
os valores presentes no modelo de pórtico espacial da estrutura.
Apenas para exemplificar, vamos observar os valores de esforço cortante presente na
grelha e que posteriormente serão transferidos para o pórtico espacial. Inicialmente
vamos alterar o modo de visualização, de modo a apresentar duas casas decimais nos
valores dos diagramas. Utilize o comando "Visualizar" – "Parâmetros de visualização"

ou o botão :

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ANÁLISE ESTRUTURAL 231

(1) Clique na pasta "Diagramas";


(2) Altere o "Número de casas" para 2;
(3) Clique em "OK".

Ligue os diagramas de esforços cortantes nas barras, através do botão , e dê


ZOOM próximo ao terceiro tramo da V304:

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232 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Altere o caso de carregamento padrão para "01 – Todas as permanentes ...";
(2) Clique no botão "Força Fz";
(3) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";
(4) Clique aqui;
(5) Clique aqui.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 233

Observe os valores de esforços cortantes nas extremidades das barras da grelha


próximas ao pilar P16 (utilize as ferramentas de ZOOM já aprendidas).
Posteriormente iremos verificar que o pórtico apresenta cargas concentradas com estes
mesmos valores.
Outro valor que iremos verificar é o do pilar PT1. Lembre-se que este é um pilar de
nasce na viga V302. O carregamento deste pilar deve estar sobre a viga, como uma
carga concentrada.
Vamos visualizar todos os elementos e alterar a exibição para "Carregamentos":
(1) Utilize o comando "Exibir" – "Janela total" ou <Shift+F8>;

(2) Clique no botão .

Para conseguir visualizar melhor as cargas concentradas iremos desligar a


visualização de cargas distribuídas. Para isso utilize novamente o comando

"Visualizar" – "Parâmetros de visualização" ou o botão :

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234 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na pasta "Elementos";


(2) Desative a opção "Cargas distribuídas";
(3) Clique em "OK".

Agora aproxime a região onde a carga no PT1 está aplicada:

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ANÁLISE ESTRUTURAL 235

(1) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique aqui;
(3) Clique aqui.

Observe na posição do PT1 o valor da carga concentrada aplicada. Observe também


que a carga linear das paredes foram incluídas no modelo como cargas concentradas.
Posteriormente iremos verificar este valor no pórtico espacial.
Feche o visualizador de grelhas e retorne ao gerenciador.

10.2. Diagramas do Pórtico Espacial


Ative o sistema Pórtico-TQS e depois execute o comando "Menu Visualizar" –
"Visualizador de pórticos - Espacial" – "Estado Limite Último (ELU)".

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236 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Neste visualizador é possível analisar graficamente todos os resultados do


processamento do modelo de pórtico espacial da estrutura. Isto facilita, por exemplo, a
verificação dos deslocamentos e esforços nas vigas e pilares.
O usuário perceberá que este visualizador é idêntico ao Visualizador de Grelhas, o que
torno mais fácil sua utilização, uma vez que já estamos familiarizados com o outro.
Os resultados visualizados podem ser alterados através da barra de ferramentas:

(1) Forças FX;


(2) Forças FY;
(3) Forças FZ;
(4) Momentos MX;
(5) Momentos MY;
(6) Momentos MZ;
(7) Deslocamentos;
(8) Carregamentos;
(9) Reações de apoio;

Para visualizarmos os momentos fletores nas barras:

(1) Selecione o caso de carregamento "1 – Todas as permanentes...";


(2) Clique no botão "Momentos MY".

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ANÁLISE ESTRUTURAL 237

Agora vamos observar os deslocamentos de um dos casos de vento:

(1) Selecione o caso "08 – Vento(4)";

(2) Clique no botão para visualizar os deslocamentos.

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10.2.1. Carga do modelo do pavimento


Agora vamos verificar as cargas que vieram do modelo do pavimento. Anteriormente
tínhamos verificado alguns valores nas barras do modelo do pavimento. Estas cargas
são transferidas para o pórtico espacial.
Para isso, iremos visualizar os carregamentos no modelo de pórtico espacial e
aproximar a região do pavimento "Superior" próxima ao P16.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 239

(1) Altere o caso atual para "01 – Todas permanentes...";


(2) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";
(3) Clique aqui;
(4) Clique aqui;
(5) Altere o piso inicial para 2;
(6) Altere o piso final para 2;
(7) Clique em "Carregamentos".

Observe que os valores de força vertical aplicados na viga são exatamente iguais aos
valores que vimos anteriormente no modelo do pavimento "Superior".

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10.2.2. Carga na viga de transição


Como já citamos anteriormente, no edifício analisado, há uma viga de transição "V302"
no pavimento "Superior" onde nasce o pilar "PT1". Veja a figura a seguir.

Vamos verificar qual a carga que está sendo descarregada no meio do vão da viga de
transição "V302" devido ao pilar "PT1" através do visualizador de pórtico.
Selecione o caso de carregamento 1 (1), o piso inicial 2 (2) e ative a visualização do
diagrama de força normal Fx (3).

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ANÁLISE ESTRUTURAL 241

(1) Utilize o comando "Exibir" – "Janela total";


(2) Altere o piso final para 3;
(3) Clique no botão "Forças Fx";
(4) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";
(5) Clique aqui;
(6) Clique aqui.

Você poderá observar que este é o mesmo valor que encontramos anteriormente da
grelha do pavimento "Superior". Nos sistemas CAD/TQS®, quando há "Transição" na
estrutura, o sistema primeiramente processa todos os pavimentos e pórtico para obter
uma estimativa inicial de carga nos elementos de transição. Posteriormente é feito o
re-processamento de todos os pavimentos com estas cargas aplicadas e por fim o
pórtico espacial novamente.

Nos casos de estruturas com transição a estrutura é calculada


mais de uma vez: as primeiras para estimativa das cargas na
transição e a última como cálculo final.

Feche o visualizador de pórtico espacial e retorne ao gerenciador.

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CARGAS NA FUNDAÇÃO 243

11. CARGAS NA FUNDAÇÃO


Neste capítulo, será demonstrado como obter um resumo das cargas atuantes nas
fundações resultantes do processamento do pórtico espacial.
As cargas na fundação são dados fundamentais para o dimensionamento das
fundações, além de fonte de dados para o consultor de fundações, caso seja contratado.
Para gerar esta planta de cargas, ative o sistema Pórtico-TQS e depois execute o
comando "Menu Processar" – "Plantas de Carga".

Na janela aberta, note que existe uma lista com todos os carregamentos considerados
no processamento do pórtico espacial. A escolha de quais casos irão compor a planta de
cargas é feita através da coluna "Sel". A escolha de quais esforços serão apresentados
para cada combinação é feita através das colunas "Fx, Fy, Fz, Mx, My, Mz". Basta
clicar sobre o valor para ativá-lo ou desativá-lo.
Vamos definir hipoteticamente quais casos farão parte da tabela de reações nas
fundações.

(1) Desmarque os casos 1, 5, 6, 7 e8;


(2) Desça a lista de casos/combinações;
(3) Selecione apenas os casos 45, 46, 47, 48, 49 e 50;
(4) Clique no botão "OK".

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244 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Será gerado um desenho (PORLID.DWG) com a tabela dos esforços atuantes em cada
um dos casos e combinações de carregamento selecionados. Este desenho é gerado
dentro da pasta "Espacial" do edifício.
Para visualizá-lo, basta selecionar o arquivo PORLID.DWG na caixa de lista do
Gerenciador, conforme mostra a figura a seguir:

(1) Selecione o arquivo PORLID.DWG na lista de desenhos;


(2) Clique no botão "Edição gráfica de desenho".

O desenho será aberto em uma janela do "Editor de Aplicações Gráficas - EAG" e pode-
se observar os valores de reação da fundação:

Por fim, feche esta janela.

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 245

12. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES


Como já vimos anteriormente, o Sistema de interação Solo-Estrutura permite que as
fundações e sua interação com o solo sejam analisadas conjuntamente. Este capítulo
está na seqüência ideal para utilização deste tipo de análise, não sendo obrigatório
para a continuação do exemplo.
Todos os resultados obtidos pelo SISES são baseados em perfis de sondagens e
características geotécnicas do solo fornecidos pelo engenheiro. Há diversos métodos de
cálculo disponibilizados no sistema.
Com a utilização do SISES o modelo de pórtico espacial deixa de ser engastado na base
e passa a incorporar a fundação que se apóia em molas de translação. Este modelo é,
teoricamente, mais adequado para a análise de qualquer tipo de edifício, pois passa a
considerar as rigidezes do solo em que se apóia a edificação.

Apesar da análise de interação solo-estrutura não ser


obrigatória, lembre-se: seu edifício dificilmente estará
engastado no solo e os esforços de cálculo do modelo gerado
podem não ser reais!!!

Sem interação Com interação


solo-estrutura solo-estrutura

Superestrutura

Infra-estrutura

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246 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

No esquema apresentado acima podemos observar algumas características associadas


à análise com interação solo estrutura:
■ Todo o processo que fizemos até agora no CAD/TQS® representa uma análise
apenas da superestrutura do edifício, ou seja, analisamos apenas a estrutura de
concreto isoladamente, sem se preocupar em que tipo de solo esta está
assentado;
■ Ao analisarmos a interação solo-estrutura torna-se importante a discretização
também da infra-estrutura; sejam elas sapatas, blocos sobre estacas ou
tubulões.
Os principais diferenciais presentes nos modelos com interação solo estrutura e que
não existem nos modelos "engastados na base" são:
■ Menores momentos na base dos pilares;
■ Estimativa de recalque na base do edifício;
■ Estimativa mais realista de deslocamentos da estrutura;
■ Análise mais completa da estrutura;
■ Consideração da rigidez do solo em que se apóia a edificação.
Dentro do SISES a discretização da fundação e utilização dos coeficientes de mola para
simulação da interação solo-estrutura é feita com dois elementos: CRV e CRH. O CRV
(coeficiente de reação vertical do solo) equivale a uma mola de translação vertical que
representa a rigidez do solo com base em dados geotécnicos obtidos a partir de métodos
específicos, que é agregado no modelo de pórtico espacial, constituindo um único
modelo de pórtico final. O CRH (coeficiente de reação horizontal do solo) equivale a
uma mola de translação horizontal obtida do mesmo modo que o CRV.

12.1. Funcionamento do SISES


O funcionamento do SISES é feito de forma iterativa, onde um dos principais dados de
entrada é a carga na base do edifício, que é obtido pelo CAD/TQS®.
Outro dado de entrada é um conjunto de perfis de sondagem e dados geotécnicos que
caracterizem o solo onde está implantado o edifício. Além disso, também é necessário
definir os critérios de projeto que permitem a definição de métodos, valores e
parâmetros para uma série de itens que serão utilizados no processo de cálculo.
O fluxograma básico do funcionamento do SISES é demonstrado abaixo:

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 247

SISES

Critérios de Projeto Perfis de sondagem

CAD/TQS
Características
do solo

Reações
Cálculo das molas
Pórtico Espacial
de translação

União com o pórtico


espacial da estrutura
Discretização da
infra-estrutura

Como podemos observar acima, toda vez que é feita a discretização da infra-estrutura,
ela é unida ao pórtico espacial do edifício, o que, conseqüentemente faz com que as
reações se alterem. Este processo deverá ser feito até que as reações ou deslocamentos
do pórtico se estabilizassem, ou seja, até que haja convergência do processo.

12.1.1. Fatores máximos e mínimos


Para cada uma das discretizações da infra-estrutura são gerados dois modelos, um
com coeficiente de mola de translação multiplicado por um fator inferior a 1 e outro
modelo com molas multiplicadas por um fator superior a 1.
Lembre-se que os métodos de cálculo associados ao cálculo de recalque e capacidade de
carga do solo são estimativos e que há uma série de variáveis que influem no resultado
final. Estes dois modelos são criados para que o engenheiro possa analisar as
diferentes respostas do solo, em duas situações diferentes, mas próximas.
Para se aprofundar no modo que o SISES calcula as molas de translação e faz a
discretização da infra-estrutura, acesse o manual ‘SISES – Manual Teórico’.

12.2. Voltando ao exemplo


Agora que nós já sabemos como o SISES funciona, vamos voltar ao exemplo e inserir
os valores para o processamento da infra-estrutura do edifício do exemplo.

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248 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Lembre-se que quando o edifício foi criado, ativou-se a


integração TQS-SISES.
Apenas para edifício com esta integração ativada é que o
SISES poderá ser utilizado.

Primeiramente vamos acessar o SISES. Para isso, acesse a pasta "Infra-estrutura" do


edifício:

(1) Clique na pasta "Infraestrutura";


(2) Ative o "SISES".

No exemplo que estamos seguindo, o elemento de fundação


adotado foi bloco sobre estacas. O funcionamento do SISES
quando utilizamos sapatas é exatamente o mesmo que iremos
apresentar para os blocos.
Obviamente, algumas telas mudam, os métodos de cálculo são
diferentes, etc, mas o caminho dentro do programa é sempre o
mesmo. Lembre-se disso!!!

12.2.1. Arquivo de critérios do SISES


Vamos acessar o "arquivo de critérios" do SISES e verificar os métodos de cálculo que
estão sendo utilizados. Para isso acesse "Editar" – "Critérios de projeto" – "OK".
Primeiramente iremos definir o tipo de estaca que será utilizada no exemplo.

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 249

(1) Clique na pasta "Elementos de Fundação";


(2) Clique no botão "Seleção do Tipo de Estaca";
(3) Selecione a opção "Pré-Moldada (concreto)" – "Cravada..."
(4) Clique no botão "OK".

Agora iremos definir o modelo de cálculo utilizado para a capacidade de carga das
estacas:

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250 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na pasta "Capacidade de Carga";


(2) Clique na pasta "Estacas";
(3) Clique no botão "Método de Cálculo".

Como o edifício de exemplo tem fundações com blocos sobre estacas, vamos utilizar o
modelo de Aoki-Velloso (esta opção foi escolhida ao acaso, apenas para exemplificação)
para o cálculo da capacidade de carga das estacas:

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 251

(1) Clique no "Método Aoki & Velloso";


(2) Clique em "OK";
(3) Clique em "OK".

O SISES possui uma série de critério e tabelas para a


configuração do modelo de cálculo que será utilizado. Para
maiores informações acesse o manual ‘SISES – Manual
Teórico’

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252 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

12.2.2. Inserindo uma sondagem


O próximo passo será inserir as sondagens do terreno em que se encontra o edifício.
Como estamos apenas trabalhando com um exemplo vamos utilizar apenas uma
sondagem imaginária. Para inserirmos uma sondagem, acesse o comando "Editar" –
"Dados de sondagem".
A sondagem que iremos inserir é definida abaixo:

Argila mole

Areia Compacta

Esta sondagem é apenas um exemplo e, de nenhuma forma,


deve ser utilizada para um projeto real.
As sondagens a serem utilizadas em projetos reais devem ser
obtidas no local da obra, conforme norma específica com
acompanhamento de profissional competente e experiente em
geotecnia.

Primeiramente vamos definir os dados gerais da sondagem:

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 253

(1) Clique em "Nova";


(2) Digite o nome da sondagem;
(3) Digite o valor de "Profundidade do indeslocável": 11
(4) Digite o valor de "Profundidade do nível d’água": 11
(5) Clique em "Incluir";
(6) Digite o valor de SPT para o primeiro metro de solo: 1
(7) Repita as etapas (5) e (6) até ter inserido toda a sondagem apresentada.

Na seqüência iremos definir as características das camadas de solo:

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(1) Clique no botão "Nova" para inserir uma camada;


(2) Selecione o tipo de material: Argila;
(3) Digite uma descrição para a camada;
(4) Digite os valores de cota inicial e final da camada.

Repita este processo para a camada de "Areia Compacta", e no fim teremos o seguinte
resultado:

12.2.3. Associação de camadas às características geotécnicas


Por fim, devemos fazer a associação das camadas de solo às características geotécnicas
pertinentes aos métodos utilizados para capacidade de carga e estimativa de
recalques. Para isso clique no botão "Associar camadas de solo ao CRV, CRH e
Capacidade de Carga":

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 255

(1) Clique no botão.

Aparecerá uma janela onde devemos selecionar cada uma das camadas e fazer a
"associação da camada". Primeiramente iremos determinar os coeficientes referentes
ao método de capacidade de carga, depois os valores das características elásticas do
solo de cada uma das camadas.

(1) Clique na pasta "Estacas";


(2) Selecione a camada "1 - Argila Mole";
(3) Clique na linha "Recalque - Método Aoki&Velloso";
(4) Clique no botão "..." para acessar a tela de associação.

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256 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Nesta janela iremos determinar quais os valores de K e alpha, do Método de


Aoki&Velloso, que são compatíveis com a camada de solo "Argila Mole" que temos em
nossa sondagem.

(1) Desça a barra de rolagem até que na tabela apareçam os valores para argilas;
(2) Clique na linha "Argila";
(3) Clique no botão "OK".

Este processo, de indicar quais os coeficientes relativos aos


métodos de cálculos que será utilizado, que devem ser
associados às diversas camadas de solo que temos em nossa
sondagem é que chamamos de "Associação de Camadas".

Os valores dos coeficientes associados às camadas podem ser editados através do


Arquivo de Critérios de Projeto do SISES. Para maiores informações, consulte o
manual ‘SISES – Manual de Utilização’.
Agora iremos definir os valores de características elásticas do solo. Para isso:

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(1) Clique na linha "Recalque - Teoria da Elasticidade";


(2) Clique no botão "...".

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(1) Para o valor de Poisson, selecione a opção "ARGILA MOLE";


(2) Para o módulo de elasticidade, selecione a opção "ARGILA MOLE";
(3) Clique no botão "OK".

Agora iremos fazer a associação de camadas da camada "AREIA COMPACTA":

(1) Selecione a camada "1 - Argila Mole";


(2) Clique na linha "Recalque - Método Aoki&Velloso";
(3) Clique no botão "..." para acessar a tela de associação.

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(1) Clique na linha "Areia";


(2) Clique no botão "OK".

(1) Para o valor de Poisson, selecione a opção "Areia compacta";


(2) Para o módulo de elasticidade, selecione a opção Areia compacta";
(3) Clique no botão "OK".

Terminada esta etapa de "associação de camadas" poderemos sair desta janela. Para
isto clique em "OK".
A definição da sondagem também está terminada, poderemos fechar esta janela
clicando em "OK".

12.2.4. Editor de elementos de fundação


Como nós já tínhamos lançados os elementos de fundação (neste caso blocos sobre
estacas) no Modelador Estrutural, podemos importar a geometria deles. Para isto,
utilize o comando "Editar" – "Fundação" – "Estacas circulares e quadradas".
Aparecerá uma janela indicando que o bloco B17 não tem nenhum pilar associado a
ele. Isto ocorre, pois o B17 serve apenas de apoio para vigas, no pavimento "Fundação".

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Ao entrarmos no editor deve ser definido um valor, chamado "Delta", que é utilizado
para compatibilizar as cotas do projeto estrutural com as cotas do projeto de
fundações. Este valor só é necessário quando as cotas dos dois projetos estão em
referências diferentes, o que ocorre quando o valor da cota inicial definida nos Dados
do Edifício é de zero.

(1) Defina o valor de Delta: 0 cm;


(2) Clique em "OK".

Após isso os dados das sapatas serão importados do Modelador Estrutural e na janela
que aparecerá são apresentados os dados de cada um dos elementos.

Dependendo da versão do CAD/TQS, as estacas podem ser


alteradas de diâmetro, já que esta é uma das limitações
existentes para as versões EPP E EPP+.

Vamos verificar um dos elementos, o B12:

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(1) Selecione o bloco B12 na lista;


(2) Verifique os valores das dimensões do bloco;
(3) Verifique os valores referentes ao posicionamento das estacas;
(4) Selecione a estaca n°1 deste bloco e verifique sua cota de assentamento e seu
comprimento.

É sempre importante que o engenheiro verifique os dados


importados para os Editores de Fundações. Baseado nestes
dados é que o programa SISES faz os cálculos das molas que
simulam a interação solo-estrutura.

Ainda para verificação dos dados, podemos observar uma elevação dos elementos de
fundação, onde são apresentadas as posições verticais de todos os elementos, e, de
forma esquemática, do perfil de sondagem. Para isto, acesse o comando "Elevação dos

elementos" (botão ):

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(1) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os elementos de fundação;


(2) Clique no botão "Todos" para selecionar as sondagens, neste caso apenas uma;
(3) Clique no botão "Adicionar" para preencher a lista de elementos desenhados;
(4) Clique em "Desenhar".

Esta vista em elevação é muito útil quando temos elementos de fundação em vários
níveis diferentes, servindo de verificação para as cotas de assentamento/arrasamento.
Após a verificação, feche esta janela, apertando do botão "Fechar" no canto superior
direito.
Agora que verificamos todos os dados importados, podemos fechar o "Editor de estaca
circular e quadrada". Para isto use o comando "Arquivo" - "Sair" e clique "Sim", para
salvar as alterações.

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12.2.5. Processamento do modelo de interação solo-estrutura


Após todas as definições é possível fazer o processamento do modelo de interação solo-
estrutura do nosso edifício-exemplo. Para isso utilize o comando "Processar" – "Modelo
conjunto fundação e estrutura":

(1) Clique no botão "Todos";


(2) Clique no botão "OK".

12.2.6. Verificação dos resultados do SISES


Após o processamento podemos ter acesso aos resultados dos cálculos. Os resultados
apresentados pelo SISES podem ser divididos em:
■ Relatórios: cálculo do CRV e CRH, tensões no solo (sapatas), etc;
■ Desenhos: esquema do CRV e CRH, esforços nas estacas, etc;
■ Modelos: pórticos espaciais de cálculo;
■ Diagramas: tensões e deformações no solo, bacia de recalques, etc.
Todos estes resultados são acessados através do comando "Visualizar", quando o
SISES está ativo.

12.2.6.1. Cálculo de CRV e CRH


Para observarmos um relatório de cálculo dos coeficientes de mola (translação vertical
– CRV e translação horizontal – CRH) devemos utilizar o comando "Visualizar" –
"Cálculo de CRV e CRH":

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Acima é apresentado o relatório para o caso de bloco sobre estacas. Além dos dados de
cada um dos blocos, é apresentado o tipo de estaca, método de cálculo da capacidade de
carga, tipo de sondagem utilizada, a carga utilizada nestes cálculos, etc. Além disso,
são mostrados os valores de CRV e CRV calculados e os recalques estimados utilizados
neste cálculo.
Quando trabalhamos com sapatas, temos um relatório um pouco diferente, que
apresenta valores de tensões admissíveis e outros dados.
Para fechar o relatório clique em "Arquivo" – "Sair".

12.2.6.2. Desenhos de verificação


Dentre os desenhos de verificação que estão disponíveis, existe o "CRV’s e CRH’s" onde
o engenheiro pode verificar os valores que serão utilizados para discretização da
fundação.
Para visualizarmos estes desenhos acesse o comando "Visualizar" – "Desenhos de
verificação" – "CRV’s e CRH’s" – "Estacas" e escolher um dos blocos:

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Para fechar o desenho acesse o comando "Arquivo" – "Sair".

12.2.6.3. Diagramas de esforços nas estacas


Outro resultado gráfico que podemos observar são os esforços solicitantes nas estacas,
que podem ser utilizados para o cálculo de armadura necessária para estes elementos
de fundação. Estes esforços são apresentados para o modelo de molas com majoradores
com minoradores.
Para acessar estes diagramas utilize o comando "Visualizar" – "Outros resultados
gráficos e numéricos" – "Diagramas (elevação) de estacas" e escolha um dos blocos:

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Para cada uma das estacas são apresentados os valores de envoltória de esforços
solicitantes. Para sair do desenho utilize o comando "Arquivo" – "Sair".

12.2.7. Agregando modelo de superestrutura e infra-estrutura


Após o processamento e validação dos resultados no SISES, poderemos incorporar a
discretização da fundação ao pórtico espacial da estrutura. Através desta união é que a
análise estrutural será completa e será considerada a interação solo-estrutura com a
incorporação das rigidezes do solo ao modelo de pórtico final.
Observe que, ao fazermos esta união de modelos, o pórtico espacial da estrutura será
alterado e, conseqüentemente, a distribuição de cargas dos elementos estruturais
(vigas, pilares e fundações). Assim, os esforços de dimensionamento podem se alterar e
também o detalhamento.
Para fazermos a união dos dois modelos (infra-estrutura e superestrutura) devemos
fazer o Processamento Global novamente. Para isto, ative o sistema CAD/Formas e

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 267

execute o comando "Processar" – "Processamento Global" ou ainda o botão da


barra de ferramentas do Gerenciador.
Na janela aberta, vamos definir os itens que serão processados.

(1) Ative o item "Extração gráfica e processamento das formas" e "Desenhar planta de
formas";
(2) Ative o item "Esforços e desenho" das lajes;
(3) Ative o item "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das vigas;
(4) Ative o item "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das fundações;
(5) Ative o item "Gravação de geometria e cargas verticais" e "Dimensionamento,
detalhamento e desenho" de pilares;
(6) Ative "Dimensionamento, detalhamento e desenho" de escada;
(7) Ative o item "Forçar reprocessamento";
(8) Clique no botão "OK".

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Após o processamento poderemos re-verificar o pórtico espacial da estrutura, e, desta


vez, iremos perceber a discretização dos elementos de fundação:

Após este processamento, o engenheiro deve re-verificar e re-validar o modelo:


verificar as reações de apoio, diagramas, deslocamentos, recalques, etc e fazer
alterações que , porventura, sejam necessário.

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DESENHO DE FORMAS 269

13. DESENHO DE FORMAS


Neste capítulo, será criado o desenho de forma do pavimento "Superior". Além disso,
será mostrado também como fazer o acabamento final de uma planta, isto é, introduzir
desenhos de corte, eixos de locação, cotas, etc.

13.1. Geração dos Desenhos de Formas


Para gerar um desenho de formas, basta salvar o desenho que está sendo visualizado
na janela gráfica do Modelador Estrutural. Como exemplo, vamos gerar o desenho de
formas do pavimento "Superior".
Entre no Modelador Estrutural e ative o pavimento "Superior":

(1) Selecione o pavimento "Superior".

Antes de salvar o desenho será necessário configurá-lo. Primeiramente, desligue todos


os desenhos de referência externos (arquitetura e rascunho) através do comando

"Modelo" – "Referências externas" ou o botão :

(1) Desative o desenho de rascunho;


(2) Desative o desenho de arquitetura;
(3) Clique no botão "Fechar".

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270 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Agora iremos configurar os parâmetros de visualização executando o comando no

menu superior "Menu Modelo" – "Parâmetros de visualização" ou o botão :

(1) Clique no botão "Formas";


(2) Clique no botão OK.

Observe que o desenho apresentado pelo Modelador Estrutural está "limpo", sem os
dados de direção das lajes, início e fim de pilares etc, apresentando apenas as faces dos
elementos estruturais e seus títulos:

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DESENHO DE FORMAS 271

Agora iremos incluir os elementos complementares para a forma. Dentro do próprio


Modelador Estrutural existem comandos que permitem o acabamento final do
desenho, como a criação de eixos, cortes, cotas e tabelas. Todas estas funções são
executadas através do menu "Acabamento" ou da barra de ferramentas "Acabamento":

(1) Cortes na planta de formas;


(2) Eixo de locação;
(3) Geração automática de eixos;
(4) Definir a origem dos eixos;
(5) Tabela de baricentro de pilares.

13.1.1. Cortes rebatido na planta de formas


Este comando apresenta dois tipos de resultados diferentes. No primeiro, é gerado um
corte completo do pavimento entre dois pontos, apresentando todos os elementos com
suas dimensões. No segundo, é gerado apenas o corte próximo as vigas, mostrando
suas seções e parte das lajes.

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272 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Para exemplificar o funcionamento dos cortes em planta, vamos gerar o desenho de


duas linhas de cortes. Para isso, execute o comando no menu superior "Acabamento" –
"Cortes da planta de formas" ou clique diretamente na barra de ferramentas no botão

(1) Digite "A" como título do corte;


(2) Clique no botão "OK".

Em seguida, defina a linha de corte bem como a posição final do desenho, conforme
mostra a figura a seguir.

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DESENHO DE FORMAS 273

(1) Clique para definir o ponto inicial do corte;


(2) Aperte <Shift+F10> para ativar o modo ortogonal;
(3) Clique para definir o ponto final do corte;
(4) Clique para definir a posição do desenho do corte FORA da região da estrutura;

Agora repita o processo, para o corte B, mas utilizando os seguintes pontos:

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274 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique para definir o ponto inicial do corte;


(2) Aperte <Shift+F10> para ativar o modo ortogonal;
(3) Clique para definir o ponto final do corte;
(4) Clique para definir a posição do desenho do corte DENTRO da região da estrutura;

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DESENHO DE FORMAS 275

O comando "corte rebatido simples" pode apresentar o corte


completo ou apenas corte na região da viga. O que diferencia
estes dois cortes é a escolha da posição do desenho do corte.

13.1.2. Eixos de locação na planta de formas


Para lançar os eixos de locação na planta de formas acione a seqüência de comandos:
"Acabamento" – "Eixos" – "Inserção de eixos de locação", ou clique no botão "Eixos de

locação" ou o botão :
Defina os dados do primeiro eixo:

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276 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Altere o título para "A";


(2) Selecione a direção "Vertical";
(3) Clique no botão "OK".

Na seqüência o comando irá solicitar o primeiro ponto para a locação da linha do


primeiro eixo:

(1) Tecle <A> para definir o "ponto auxiliar";


(2) Selecione o ponto auxiliar no eixo da viga;
(3) Selecione o ponto inicial do primeiro eixo;
(4) Selecione o ponto final do primeiro eixo.

O comando não é finalizado após isso. Após a inserção do primeiro eixo é possível
inserir os demais, com mesmo tamanho, bastando indicar um ponto para a locação do
eixo:

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DESENHO DE FORMAS 277

(5) Ponto sobre o eixo adiciona "B";


(6) Ponto sobre o eixo adiciona "C";
(7) Ponto sobre o eixo adiciona "D";
(8) Clique na tecla <Enter>.

Finalize a edição lançando os eixos para a direção horizontal.

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13.1.3. Cotagem na planta de formas


Para inserir cotas no desenho, utilize o menu superior "Cotagem", ou ainda a barra de
ferramentas "Cotagem":

(1) Cotagem horizontal;


(2) Cotagem vertical;
(3) Cotagem alinhada;
(4) Cotagem inclinada;
(5) Parâmetros de cotagem.

Para exemplificar a utilização das cotas, dentro do Modelador Estrutural, iremos fazer
a cotagem de dois modos: normal (igual ao do Editar de Aplicações Gráficas – EAG) e
automática (só possível dentro do Modelador Estrutural).
Primeiramente iremos cotar a posição do pilar PT1. Para isto acesse o comando

"Cotagem" – "Horizontal" ou o botão :

(1) Utilize o comando "Cotagem" – "Propriedades de cotagem" ou o ícone da barra


"Cotagem";
(2) Em "Cotagem Automática" clique em "Não";
(3) Clique em "Ok";
(4) Utilize o comando "Cotagem" – "Horizontal" ou o ícone da barra "Cotagem"
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DESENHO DE FORMAS 279

(5) Clique sobre o CG do pilar P6;


(6) Clique sobre o CG do pilar PT1;
(7) Clique em um ponto sobre a linha de cotagem.

Observe que a cota é gerada na última posição clicada.


Agora iremos criar uma cota automática. Neste tipo de cota são escolhidos dois pontos;
todos os elementos existentes entre estes pontos são cotados automaticamente através
de uma única linha de cotagem. Para isto, ative a opção "Por pontos" no item "Cotagem
automática" das "Propriedades de cotagem":

(1) Clique no ícone "Propriedades de cotagem";


(2) Escolha a opção "Por pontos" em "Cotagem Automática";
(3) Selecione os itens mostrados acima;
(4) Clique em "OK";
(5) Clique em "Cotagem" – "Horizontal" ou no ícone "Horizontal" da barra "Cotagem";
(6) Com o modo ortogonal ligado, clique em um ponto externo à estrutura na esquerda;
(7) Clique em um ponto externo à estrutura na direita;
(8) Clique duas vezes no ponto onde a linha de cotagem deverá ser desenhada.

O resultado final das cotagens que fizemos é:

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280 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

13.1.4. Salvando o desenho de planta de formas


Uma vez configurado o desenho de fôrmas na tela, basta salvá-lo como um DWG ou
DXF executando o comando no menu superior "Menu Arquivo" – "Salvar DWG" ou
clicando diretamente na barra de ferramentas.

(1) Clique no comando "Arquivo" – "Salvar" ou no botão "Salvar desenho atual" da


barra de ferramentas;
(2) Clique no botão "Salvar".

Feche o Modelador Estrutural, sem salvar e retorne ao Gerenciador.

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DESENHO DE FORMAS 281

13.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas


Uma vez salvo o desenho de formas pelo Modelador Estrutural, o mesmo será incluído
na caixa de lista do Gerenciador. Como qualquer outro desenho, é possível editá-lo
clicando no botão "Edição gráfica do desenho", conforme indica figura a seguir.

Ao editar o desenho de fôrma será aberta uma janela do "Editor de Aplicações Gráficas
– EAG", onde o usuário poderá fazer as alterações necessárias para incrementar a
planta de fôrmas.
Alguns comandos deste editor são apresentados no capítulo ‘4 – EDITOR DE
APLICAÇÕES GRÁFICAS’ deste manual. Caso queira conhecer melhor o editor,
acesse o manual "Operação Geral – EAG - Editor de Aplicações Gráficas".

Caso queira alterar algum detalhe da forma, utilize as barras de ferramentas ou os


menus.
Antes de sairmos do desenho, vamos verificar alguns dos dados destes desenho. Para
isto, acesse o comando "Arquivo" – "Propriedades":

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282 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Na parte superior da janela, observamos o sistema (do CAD/TQS®) a que o desenho


pertence (neste caso o CAD/Formas). Além disso, é apresentada tipo de desenho, ou
subsistema (neste caso temos um desenho de "Planta de formas").
Para o caso do CAD/Formas temos os seguintes tipos de desenho:

Cada sistema tem sua listagem de tipos de desenhos associados.


Todos os desenhos gerados através do CAD/TQS® e seus subsistemas têm um tipo de
desenho definido. Estes tipos são posteriormente utilizados durante o processo de
impressão/plotagem.
Outro item importante apresentado nesta janela é a escala com que o desenho será
plotado. Para sair desta janela, aperte o botão "OK".
Para sair do Editor, utilize o comando "Arquivo" – "Sair".

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ARMADURAS 283

14. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE ARMADURAS
14.1. Dimensionamento de Armaduras
O CAD/TQS® atende a todas as prescrições da NBR6118:2003 para o dimensionamento
das armaduras. Este dimensionamento é feito com base nos esforços obtidos pela
análise estrutural.

14.2. Detalhamento de Armaduras


De modo geral, todos os sub-sistemas de dimensionamento/detalhamento do
CAD/TQS® possuem editores específicos para a edição do detalhamento de armaduras.
Estes editores, que serão melhor abordados nos capítulos subseqüentes, possuem
comando específicos para o detalhamento de cada tipo de elemento estrutural: lajes,
vigas, pilares, fundações, etc. Abaixo é dada uma lista dos Editores de Armaduras de
cada um dos sub-sistemas:
■ CAD/Lajes: Editor de esforços e de armaduras;
■ CAD/Vigas: Edição rápida de armaduras;
■ CAD/Pilar: Editor de geometria, esforços e armaduras;
■ CAD/Fundações: Edição rápida de armaduras.
Cada um destes editores possui seus próprios comandos e funcionamento.

14.2.1. Editores X desenhos


Antes de prosseguirmos no exemplo, é importante definirmos claramente como o
CAD/TQS® funciona com relação ao detalhamento dos elementos estruturais.
Existem duas etapas muito importantes no detalhamento das armaduras, que podem
gerar algum tipo de confusão:
■ Editor de Armaduras: programa para alteração dos dados de detalhamento;
■ Desenho de Armaduras: "desenho" das armaduras.
É de extrema importância que não se confunda o trabalho dos "Editores de
Armaduras" com a edição dos desenhos de armaduras.
Os "Editores de Armaduras" são programas onde são visualizados, de forma gráfica, os
resultados do dimensionamento. Apesar de apresentarem o detalhamento das
armaduras, estes não são desenho.
desenho Neste Editores, as linhas de armaduras e seus
textos representam uma única entidade, definida de ‘posição de armadura’. Estas
posições podem ter suas características alteradas (bitola, espaçamento, etc), mas não é
possível alterar o tamanho dos textos, ou o nível de uma linha.

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284 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Os desenhos de armaduras, que estão associados a arquivos *.DWG, não tem nenhum
vínculo com o dimensionamento de armaduras, sendo apenas um "desenho" do
detalhamento de armaduras. Neste arquivo os elementos existentes são linhas,
círculos, textos, etc, podendo ser alterados como em qualquer software CAD. O
CAD/TQS® consegue distinguir arquivos de armaduras dos arquivos de desenho
normais, sendo aqueles abertos no programa "Editor de Armaduras Genéricas", que é
um software CAD com ferramentas específicas para o desenho de armaduras de
concreto armado.
Ao sairmos de um dos "Editores de Armaduras" os desenhos dos elementos estruturais
e suas armaduras podem ser salvos, sendo que estes desenhos podem ser editados
posteriormente.
De um modo geral podemos definir o processo de detalhamento do CAD/TQS® da
seguinte forma:

Análise de
Esforços

Esforços

Dimensionamento
de armaduras

Quantidade
de armadura

Detalhamento
automático das
armaduras

Posições de
armadura

Editor de
Armaduras

Linhas e
textos

Desenho de
Armaduras

Como podemos observar acima, primeiramente devemos trabalhar com os "Editores de


Armaduras", só para depois alterarmos o desenho de armaduras.
Nos capítulos seguintes serão apresentados alguns exemplo de como fazer a edição das
posições de armaduras dos elementos estruturais. Esta edição será feita através dos
"Editores de Armaduras", que são mais rápidos e fáceis de se trabalhar.
Posteriormente será apresentada como ser feita a edição dos desenhos de armaduras
para um exemplo simples.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 285

15. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE LAJES
Durante o processamento global, foram dimensionadas e detalhadas todas as lajes do
edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de
cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens.
Para entrarmos no sub-sistema de lajes devemos clicar no botão "CAD/Lajes" da barra
de ferramentas.

Para visualizar o desenho da armação das lajes gerado automaticamente pelo


programa, basta selecionar um pavimento na árvore de edifício e escolher o desenho na
caixa de lista:

Para todos os pavimentos com lajes são gerados três desenhos de armação de lajes:
■ ARPXXXX: para a armação positiva (inferior);
■ ARNXXXX: para a armação negativa (superior);
■ ARCXXXX: para a armação de cisalhamento (apesar de ser gerado, pode não
conter armação se a laje não necessitar).

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286 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

15.1. Método de Dimensionamento e Detalhamento


Por definirmos o modelo do pavimento como grelha, o cálculo de esforços em lajes,
normalmente, resulta numa grande variedade de esforços. Seria possível, a princípio,
distribuir armaduras automaticamente baseado nos esforços das barras da grelha,
mas isto tornaria o desenho de armaduras excessivamente carregado e/ou de difícil
execução.
Por este motivo, para cada barra da grelha é considerada uma "faixa de distribuição de
esforços" unitária, de largura e altura igual a da barra da grelha.
A vantagem em utilizar as "faixas de distribuição de esforços" é que estas podem ser
igualadas, editadas, agrupadas, etc, de modo a facilitar e melhorar o detalhamento da
laje.
Para cada faixa de distribuição, unitária ou agrupada, será detalhada uma posição de
ferro.
Um exemplo do funcionamento das faixas pode ser observado abaixo:

Neste dois casos temos a mesma laje, sendo que na primeira figura todas as faixas de
distribuição estão separadas e da direita estão agrupadas. A diferença de
detalhamento entre estas duas situações é que na primeira haverá 18 posições de
ferros detalhados, e na segunda apenas 1 posição:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 287

Após a edição das faixas de distribuição de esforços, o detalhamento de armaduras é


automático, considerando os dos critérios fixados pelo engenheiro. As armaduras
geradas dentro do editor podem ser editadas antes do desenho final ser gravado.
Para as armaduras negativas a situação é a mesma. São geradas faixas de distribuição
para as barras da grelha que possuem esforços negativos, que podem ser editadas para
que o detalhamento das lajes seja mais "enxuto" e simples.
Por fim, para o cálculo das armaduras de cisalhamento, as faixas de esforços estão
relacionadas aos perímetros críticos de cada pilar. Cada barra cortada por um
perímetro crítico possuirá uma região de influência deste.
Outro item importante a ser explicado é a homogeneização dos esforços das faixas.
Quando duas ou mais faixas estão agrupadas é possível calcular a média de esforços
das faixas unitárias, de modo a termos um "momento equivalente homogeneizado"
para todo o agrupamento. Esta homogeneização segue os critérios do CAD/Lajes e já
foram abordados anteriormente.

15.2. Editor de Esforços e Armaduras de Lajes


O "Editor de esforços e armaduras" é um programa específico para a edição das faixas
de distribuição de armadura das lajes. Através dele, é possível facilmente alterar e
otimizar o detalhamento das armaduras.
Para inicializá-lo ative o sistema CAD/Lajes, selecione um pavimento na árvore do
edifício (por exemplo, o pavimento "Superior") e execute o comando "Visualizar" –
"Editor de esforços e armaduras".

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288 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

O "Editor de esforços e armaduras" possui duas barras de ferramentas principais: uma


chamada "Critérios" e outra dinâmica, que varia entre "Armaduras", "Faixas" e
"Treliçadas". Cada uma destas barras possui comandos específicos para trabalho. Para
ativar as barras dinâmicas clique sobre um dos ícones:

(1) Barra de ferramentas de armaduras;


(2) Barra de ferramentas de faixas;
(3) Barra de ferramentas de lajes treliçadas.

Dentro deste editor é possível visualizar os esforços da grelha, as faixas de distribuição


e as armaduras e cotas. Esta visualização é controlada através dos ícones:

(1) Visualizar armaduras;


(2) Visualizar faixas;
(3) Visualizar diagramas;
(4) Visualizar isovalores;
(5) Visualizar vigotas treliçadas;
(6) Faixas de momentos positivos;
(7) Faixas de momentos negativos;
(8) Faixas de cisalhamento;
(9) Verificação adicional de cisalhamento;
(10) Faixas/Esforços na direção principal;
(11) Faixas/Esforços na direção secundária.

15.2.1. Etapas para edição de faixas e armaduras de lajes


O fluxograma para edição das faixas e armaduras, dentro do "Editor de esforços e
armaduras" é o seguinte:
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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 289

Verificar faixas
automáticas

Edição Não Estão


das faixas adequadas?

Sim

Detalhamento
automático das
armaduras

Edição das Não Está


armaduras adequado?

Sim

Finalização do
desenho (cotas)

Salvar
o desenho

Para demonstrarmos o funcionamento do "Editor de esforços e armaduras" e o


fluxograma do processo iremos editar algumas faixas do exemplo.

15.2.2. Verificação das faixas automáticas


Inicialmente, na janela aberta, ative a visualização das faixas negativas pela barra de
ferramentas:

(1) Ative a barra de ferramentas de faixas, botão ;

(2) Ative a visualização das faixas, botão ;

(3) Ative a visualização das faixas de momentos negativos, botão ;

(4) Ative a visualização das faixas da direção principal, botão .

Teremos o seguinte:

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290 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

15.2.3. Edição das faixas de distribuição


Próximo a escada percebemos que temos duas faixas de cores diferentes. Vamos
aproximar a visualização:

Observe que temos duas faixas de cor clara e uma de cor escura. A cor clara é utilizada
para faixas unitárias ou para agrupamentos de faixas cujo valor do agrupamento é o
valor de uma das faixas (em geral, da maior). A cor escura é utilizada para
agrupamentos cujo valor do agrupamento é resultado da "homogeneização" de suas

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 291

faixas unitárias. Lembre-se que quando um agrupamento está homogeneizado seu


esforço de cálculo é uma ponderação dos esforços das faixas unitária que o formam.
Vamos "explodir" os agrupamentos de faixas e verificar os valores das faixas unitárias.
Para isso utilize o comando "Faixas" – "Agrupamento" – "Explodir" ou ainda o botão

(1) Clique sobre o primeiro agrupamento;


(2) Clique sobre o segundo agrupamento;
(3) Clique na tecla <Enter> ou no botão direito do mouse.

Observe que o primeiro agrupamento se partiu em 3 faixas unitárias e o segundo em 4


faixas unitárias. Podemos perceber que o valor de esforço do primeiro agrupamento
era realmente devido a uma das faixas unitárias.

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292 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Vamos agora agrupar todas estas faixas unitárias em apenas um agrupamento e


calcular seu valor homogeneizado.
Inicialmente, utilizaremos o comando "Faixas" – "Agrupamento" – "Igualar por 2 ptos"

ou o botão :

(1) Clique na faixa de maior esforço;


(2) Clique na tecla <Enter> ou no botão direito do mouse;
(3) Clique em um ponto inferior às faixas;
(4) Clique em um ponto superior às faixas.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 293

Observe que a faixa ficou com o contorno preto (ou branco dependendo da cor do fundo
da tela). Faixas com este contorno foram editadas pelo usuário.

No caso de faixas editadas, as posições de ferro detalhadas


automaticamente são apagadas, sendo necessário recalcular-
las.

Além destes comandos, há ainda uma série de outros comandos que facilitam o
trabalho com as Faixas de Esforços. Para maiores detalhes sobre estes comandos
acesse o manual ‘CAD/Lajes – Editor de Esforços e Armaduras’.

15.2.4. Re-detalhamento automático das armaduras


Após a edição das faixas, o sistema permite o re-cálculo automático das posições
editadas. Para isto é necessário ativar a barra de ferramentas de armaduras:

(1) Ative a barra de ferramentas de armaduras, botão ;

(2) Ative a visualização das armaduras, botão ;

(3) Clique no comando "Armaduras" – "Recalcular faixas alteradas" ou o botão ;


(4) Clique "Sim" na janela de confirmação do comando;

(5) Desative a visualização das faixas, botão ;

Observamos que para a faixa que alteramos foi detalhado apenas uma posição de
armadura, como tínhamos explicado anteriormente:

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294 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

15.2.5. Edição das armaduras


Agora iremos alterar as dimensões de uma posição de armadura para demonstrar as
facilidades na utilização do "Editor de esforços e armaduras" de lajes.
Como já estamos trabalhando com a posição próxima ao lance da escada, iremos
alterar mais algumas posições desta região. Iremos apagar algumas posições de
armaduras e posteriormente alterar uma das armaduras existentes. Estas são as
principais alterações que são feitas em um projeto normalmente, mas, caso necessário,
existe uma série de outras ferramentas dentro do Editor que são descritas dentro do
manual ‘CAD/Lajes – Editor de Esforços e Armaduras’.
Inicialmente iremos apagar três posições, as duas próximas aos pilares e a posição em
cima da viga de borda. Para isso iremos utilizar o comando "Armaduras" – "Eliminar"

– "Eliminar uma", ou o botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 295

(1) Clique sobre a primeira posição, sobre a viga de borda;


(2) Clique sobre a segunda posição, sobre a viga de borda;

Agora iremos prolongar a posição vertical até a viga de borda, fazendo com que a
armadura negativa sobre as duas vigas seja uma única posição. Para isto utilize o

comando "Armaduras" – "Geometria" – "Ponta menos cobrimento" ou o botão :

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296 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na posição da armadura;


(2) Clique na tecla <Enter> ou no botão direito do mouse;
(3) Clique na face inferior da viga.

Podemos observar que a ponta do ferro agora vai até a viga de bordo. Por fim iremos
alterar a faixa de distribuição desta posição, de modo que ela vá até a viga de apoio da
escada de onde apagamos algumas posições. Vamos utilizar o comando "Armaduras" –

"Alterar dados" – "Faixa de distribuição" ou o botão :

(1) Clique na posição da armadura;


(2) Clique na tecla <Enter> ou no botão direito do mouse;
(3) Clique na face direita da viga.

Pronto, assim terminamos a edição das armaduras desta região da laje:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 297

Observe que a barra de Ferramentas de Armaduras possui uma série de outros


comandos que podem ser utilizados para edição das armaduras. Para maiores
informações sobre eles, acesso o manual ‘CAD/Lajes – Editor de Esforços e
Armaduras’.

15.2.6. Salvando o desenho de armaduras


Após toda a edição das armaduras e suas cotas poderemos salvar o detalhamento das
lajes. Este desenho poderá ser editado posteriormente para adicionar cotas, detalhes
construtivos etc.
Uma opção muito comum no momento de salvar os desenhos de detalhamento é deixar
em folhas separadas as armaduras verticais e as horizontais. Para isto basta desativar
a visualização das armaduras de uma direção, através do comando "Critérios" –

"Armaduras" ou através do botão :

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298 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Desative as armaduras verticais;


(2) Clique em "OK".

Para salvar o desenho de armaduras acione o comando "Arquivo" – "Salvar DWG":

(1) Altere o nome do arquivo: ARN1003H;


(2) Clique em "OK".

Os nomes padrão do sistemas para o desenho de armaduras de lajes são:


■ ARPXXXX: para armaduras "positivas";

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 299

■ ARNXXXX: para armaduras "negativas".

15.2.7. Saindo do editor


Para sair do "Editor de esforços e armaduras" acione o comando "Arquivo" – "Sair":

(1) Clique em "Sim" para salvar as alterações das faixas e armaduras.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 301

16. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE VIGAS
Durante o processamento global, foram dimensionadas e detalhadas todas as vigas do
edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de
cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens.
Para entrarmos no sub-sistema de vigas devemos clicar no botão "CAD/Vigas" da barra
de ferramentas.

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Vigas", do pavimento "Superior".


Todos os resultados e dados do dimensionamento/detalhamento das vigas se encontra
na pasta "Vigas" de cada um dos pavimentos.

16.1. Visualização de Listagens


Diversas listagens são geradas durante o dimensionamento e detalhamento das vigas.
A título de exemplo, vamos visualizar apenas uma delas. Selecione o item "Vigas" de
um dos pavimentos na árvore do edifício (por exemplo, o pavimento "Superior") e
depois execute o comando "Visualizar" – "Esforços e armaduras" – "Processamento de
esforços em vigas".

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302 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Esta listagem descreve os esforços solicitantes considerados no dimensionamento de


cada um dos vãos das vigas.

É importante observar que cada relatório tem sua estrutura,


dados e resultados. Em geral, todos possuem legendas para
explicação das siglas. Para maiores detalhes acesse os
manuais do CAD/Vigas.

Feche a visualização da listagem e retorne ao Gerenciador.

16.2. Edição Rápida de Armaduras


Para a edição das armações das vigas de um pavimento selecione o item "Vigas" de um
dos pavimentos na árvore do edifício (por exemplo, o pavimento "Superior") e depois
execute o comando "Editar" – "Edição rápida de armaduras".
Este é um editor específico para edição das armaduras das vigas. Com ele é possível
editar o detalhamento automático gerado pelo CAD/TQS® e depois verificar as
armaduras para os esforços de dimensionamento. Este editor possui uma série de

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 303

ferramentas que agilizam o processo de edição e criação de armaduras. Para maiores


detalhes, acesse o manual ‘CAD/Vigas – Edição rápida de armaduras’.
Neste editor também é possível visualizar os valores de esforços solicitantes para o
qual foram calculadas as amaduras. Para isto utilize o comando "Geral" – "Visualizar

diagramas" ou o botão .

Dentro do "Editor Rápido de Armaduras de Vigas" nós NÃO


visualizamos um desenho, mas sim uma interpretação gráfica
dos relatórios e resultados dos cálculos. Desta forma, não é
possível alterar livremente os ferros, títulos e outros
elementos, sendo possíveis apenas alterações através dos
comandos dos menus e barras de ferramentas.
Os desenhos são atualizados ao sairmos do Editor, sendo
possível editá-los posteriormente.

16.2.1. Etapas para edição de armaduras de vigas


O fluxograma para edição das armaduras dentro do "Editor rápido de armaduras" é o
seguinte:

Verificar
detalhamento
automático

Re-verificar
seções

Edição Não Está


das armaduras adequado?

Sim

Salvar as
alterações

Para demonstrarmos o funcionamento do "Editor rápido de armaduras" e o fluxograma


do processo iremos editar algumas armaduras de uma viga do exemplo.

16.2.2. Visualização do detalhamento automático


Vamos visualizarmos, como exemplo, o detalhamento da viga V305. Além disso, iremos
também visualizar os diagramas de esforços solicitantes:

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304 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Altere a viga atual para V305;


(2) Clique em "Visualizar diagramas".

Os diagramas de esforços solicitantes aparecem abaixo da viga, sendo apresentando


também os valores de armadura necessária para o meio do vão e apoios:

16.2.3. Edição das armaduras


Como exemplo de utilização, iremos alterar algumas armaduras da viga.
Primeiramente iremos unir dois ferros de flexão.

(1) Desative os diagramas, clicando no botão ;

(2) Clique no botão "Juntar armaduras de flexão" ;


(3) Clique no primeiro ferro;
(4) Clique no segundo ferro;
(5) Clique na tecla <Enter>.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 305

Para os casos onde tentamos juntar ferros de diferentes


bitolas, será necessário decidir qual das duas bitolas será
utilizada no ferro final.

Por último iremos alterar os estribos de uma das faixas de distribuição da viga. Para
isso utilizaremos o comando "Estribos" – "Editar" ou o botão :

(1) Clique no botão ;


(2) Clique sobre a segunda faixa de estribos;
(3) Clique na tecla <Enter>;
(4) Altere o espaçamento dos estribos para 10 cm;
(5) Clique "OK".

Observe que o detalhamento foi automaticamente alterado, assim como a quantidade


total de estribos da seção.

16.2.4. Verificação das armaduras


Após as alterações, podemos verificar se as seções da viga passam com as armaduras
que agora estão definidas. Para isso devemos acionar o comando "Geral" – "Verificar
viga..." ou o botão .
Após este comando é apresentado um relatório com diagramas esquemáticos de cada
um dos tramos da viga, seus esforços solicitantes, suas armaduras e a verificação para
cada uma das seções do tramo.
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306 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Como podemos observar todas as seções da viga "passam".


Agora que aprendemos a utilizar o "Editor rápido de armaduras" podemos fechar sua
janela com o comando "Arquivo" – "Fechar", salvando as alterações ao sair.
Como foi salientado anteriormente, o "Editor rápido de armaduras" de vigas possui
uma série de outros comandos que não foram citados neste manual. Para ter maiores
detalhes sobre os demais comandos e seu funcionamento acesso o manual ‘CAD/Vigas
– Edição Rápida de Armaduras’.
Ao sairmos, os desenhos de detalhamento das vigas alteradas são automaticamente
atualizados.

16.3. Visualização de Desenhos de Armaduras de


Vigas
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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 307

Após a utilização do "Editor rápido de armaduras" os desenhos de detalhamento das


vigas são atualizados e podemos visualizar e editá-los. Para isto, basta selecionar o
item "Vigas" de um pavimento na árvore de edifício (neste caso, iremos utilizar o
pavimento "Superior") e escolher um dos desenhos da caixa de listagem.

É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão
"Edição gráfica do desenho" conforme indica figura a seguir.

Estes arquivos de desenho possuem exclusivamente elementos de desenho: linhas,


textos, círculos, etc. Estes desenhos podem ser totalmente editados, sendo de total
responsabilidade do engenheiro estas alterações.
Podemos observar que uma janela do "Editor de armação genérica" foi aberta. Como já
foi apresentado anteriormente, este é um editor genérico de desenhos de armação de
concreto armado. Nele é possível fazer qualquer tipo de alteração no desenho,
possibilitando a alteração do corte da seção transversal, criação de novas armaduras
de formato genérico, etc.

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Feche o editor de desenho e retorne ao Gerenciador.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS 309

17. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE ESCADAS
O dimensionamento das escadas lançadas no Modelador Estrutural é feito com os
esforços obtidos através do modelo de grelha do pavimento. Para cada uma das
escadas do pavimento é apresentado um detalhamento e listagem de dados de
dimensionamento.
Para entrarmos no sub-sistema de escadas devemos clicar no pavimento desejado
(neste caso iremos trabalhar com o pavimento "Superior") e acionar o botão "Escadas-
TQS" da barra de ferramentas:

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Escadas", do pavimento


"Superior". Todos os resultados e dados do dimensionamento/detalhamento das
escadas se encontram nesta pasta, para todos os pavimentos.

17.1. Visualização de Listagens


Durante o dimensionamento/detalhamento das escadas é gerada uma listagens com
dados e valores utilizados durante o cálculo. Para acessar este relatório acesse o
comando "Visualizar" – "Modelo de grelha - dimensionamento, detalhamento e
desenho":

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No início deste relatório são apresentados os dados do edifício, os critérios de cálculo e


uma legenda. Posteriormente são apresentados os esforços de dimensionamento e um
resumo das armaduras utilizadas nos lances.

17.2. Visualização de Desenhos de Armaduras


Ao contrário dos demais sub-sistemas, o Escadas-TQS não possui um "Editor de
Armaduras", sendo sempre gerado automaticamente o desenho do detalhamento.
Qualquer tipo de alteração deverá ser feita através dele.
Para visualizar o desenho de armação de uma escada, clique na pasta "Escadas" do
pavimento (neste caso, iremos utilizar o pavimento "Superior") e escolha um dos
desenhos da caixa de listagem:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS 311

É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão
"Edição gráfica do desenho" conforme indica figura a seguir.

Será aberta uma janela do "Editor de armação genérica", com o detalhamento das
armaduras da escada:

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Nos desenhos de detalhamento de escadas sempre são representados em planta os


elementos de apoio da escada, os lances, os patamares e parte das lajes onde as
armaduras ancoram.

O detalhamento feito pelo Escadas-TQS é simples, mas


apresenta todos os elementos necessários para o bom
entendimento do detalhamento. Se necessário altere o corte e a
planta apresentados pelo sistema.

Por fim, feche o Editor salvando as alterações e retorne ao Gerenciador.

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 313

18. ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR


A análise por grelha não linear de um pavimento permite que as flechas e fissuras das
lajes e vigas sejam analisadas com maior rigor, em um processo iterativo e
incremental.
Nesta análise é considerada as armaduras que foram detalhadas em cada um dos
elementos de vigas e lajes, permitindo uma análise precisa.

Os valores numéricos apresentados nesta parte do exemplo


podem variar de acordo com o lançamento das paredes feito
pelo usuário.
Observe que as diferenças são possíveis e normais, variando de
usuário para usuário.
Os valores aqui apresentados foram obtidos do edifício Proj-
epp existente dentro da pasta \\TQSW\USUARIO\TESTE.

18.1. Introdução

18.1.1. O que é não-linearidade?


Na engenharia de estruturas, é muito comum ouvirmos os termos "Não-Linearidade
Física" e "Não-Linearidade Geométrica".
De uma maneira muito simplificada, podemos dizer que a "Não-Linearidade Física"
trata-se da não proporcionalidade que ocorre entre as cargas aplicadas e os
deslocamentos de uma estrutura devido ao comportamento não-linear do material (no
caso, o concreto-armado).
Já na "Não-Linearidade Geométrica", esta não-linearidade ocorre devido a
consideração de esforços adicionais que aparecem na estrutura deslocada (esforços de
segunda ordem).
Como podemos ver, embora a nomenclatura dos termos sejam parecidas, uma não tem
nada a ver com a outra.

18.1.2. Importância da análise não linear


A consideração da não-linearidade (tanto física como geométrica) pode ser relevante
em certos projetos. Isto depende de inúmeros fatores, tais como: o porte da estrutura, o
nível de solicitações atuantes, a armadura dimensionada e detalhada, etc.

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314 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Veja alguns aspectos que fazem com o que a consideração da não-linearidade seja
importante:
■ concreto-armado é um material heterogêneo e não-linear;
■ a cada dia os projetos estão cada vez mais complexos e as estruturas mais
esbeltas;
■ com o aparecimento de computadores cada vez mais velozes e programas cada
vez mais completos, o cálculo não-linear será muito comum nos projetos de
agora em diante.

18.1.3. Para que serve o grelha não-linear física?


Primeiro, responda a seguinte pergunta: "algum dia você já se questionou se a flecha
calculada para uma determinada laje estava correta?"
Se sua resposta for SIM, provavelmente o grelha não-linear será muito útil para você.
Neste programa, as flechas das lajes em serviço serão calculadas com muito mais
exatidão, pois será considerada a não-linearidade do concreto-armado devido à
fissuração do concreto. Vale lembrar que flechas excessivas podem inviabilizar
totalmente um projeto.
Você não precisará "adivinhar" onde e quanto deve ser a redução de inércia das barras
de uma grelha.

18.2. Critérios de Cálculo


Como exemplo iremos analisar o pavimento "Superior". Para acessar os critérios para
a análise de grelha não-linear clique sobre a pasta do pavimento "Superior" e ative o
"Grelha-TQS".

(1) Clique no pavimento "Superior" na árvore do edifício;


(2) Ative o "Grelha-TQS";
(3) Clique no comando "Editar" – "Critérios" – "Critérios de Grelha Não-Linear";
(4) Clique "OK" na janela de "Edição de arquivos de critérios".

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 315

Dentre os principais critérios de análise que devem ser verificados pelo engenheiro
estão "Carregamento" – "Número total de incremento de carga" e o "Deformação
Lenta" – "Parcelas de Carga". Este critério definem o número de incrementos de carga
que serão utilizados para as cargas permanentes imediatas, permanentes restantes e
variáveis.
É de extrema importância que o engenheiro calcule e digite os valores adequados, para
que o cálculo das flechas e fissuras apresente valores razoáveis e úteis, baseados na
situação real do pavimento em análise.
O "Número total de incremento de carga" deve ser definido pelo engenheiro, não sendo
aconselhável utilizar menos de 12 incrementos. Quanto maior o número de
incrementos, melhor a análise das flechas e fissuras, mas também será maior o tempo
de processamento. Para este exemplo iremos adotar 13 incrementos.
De modo aproximado, para o cálculo dos valores das "Parcelas de carga" podemos
utilizar as reações obtidas na análise linear do pavimento. Estas reações são
apresentadas, entre outros locais, no "Visualizador de Grelha Espacial" acessado
através do comando "Visualizar" – "Visualizador de grelha – Espacial":

(1) Selecione o caso "01 – Todas permanentes e acidentais dos pavimentos";


(2) Clique no botão "Reações";
(3) Verifique o valor de reação total vertical do pavimento para o caso acima.

Repita este processo para os casos 02, 03 e 04 e assim é possível determinar a


porcentagem de cada caso na reação vertical total do pavimento e posteriormente
definir o número de parcelas de carga que devem ser definidas na análise não linear.

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316 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Neste exemplo, iremos utilizar os seguintes valores7 :

Caso Tipo de carga Reação (tf) Parcela do Total


1 Vertical Total ~310 100%
2 Peso Próprio ~120 38%
3 Permanentes ~144 47%
4 Variáveis ~46 15%

O cálculo feito para a obtenção da "Parcela do total" é simples. Por exemplo, para a
carga "Peso Próprio":
120
⋅ 100 % = 38%
310
Como iremos utilizar 13 incrementos de carga, teremos:

Caso Tipo de carga Porcentagem Parcelas de carga


1 Vertical Total 100% 13
2 Peso Próprio 38% 5
3 Permanentes 47% 6
4 Variáveis 15% 2

O cálculo feito para a obtenção das "Parcelas de Carga" é simples. Por exemplo, para a
carga "Peso Próprio":

38%
13 ⋅ = 4.94 ≈ 5
100%
Agora que temos os valores de parcelas de carga, podemos alterar os valores do
arquivo de critérios:

7Os valores podem variar conforme o lançamento feito no Modelador Estrutural. Se todos os
valores, posições etc estiverem iguais ao deste manual, as reações serão parecidas com as
apresentadas aqui.

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 317

(1) Altere o valor de incremento para: 13;


(2) Clique na pasta "Deformação lenta".

Agora iremos alterar o número de parcelas de cargas que serão utilizadas para cada
tipo de carregamento:

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(1) Digite o valor de incrementos para cargas permanentes imediatas: 5;


(2) Digite o valor de incrementos para cargas permanentes imediatas: 6;
(3) Digite o valor de incrementos para cargas variáveis: 2;
(4) Clique no botão "OK".

Para maiores informações sobre os demais critérios da análise de grelha não linear
acesse o manual ‘Grelha-TQS – Manual de Critérios de Projeto’.
Por fim, iremos fazer o processamento do pavimento através do modelo não linear.
Para isto acesse o comando "Processar" – "Esforços" – "Grelha não linear". Será aberta
uma caixa de opções, onde devesse indicar quais armaduras serão utilizadas no
cálculo. Como nós já editamos as armaduras das vigas e das lajes, podemos optar pela
utilização do detalhamento já feito:

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 319

(1) Clique na opção "Utilizar armaduras detalhadas no CAD/Lajes e CAD/Vigas" para


utilizarmos o detalhamento que editamos anteriormente;
(2) Clique em "OK".

Para o processamento da grelha não linear, quando nos


referimos às armaduras de lajes, o programa na verdade lê os
dados das "Faixas de Esforços", editáveis através do "Editor de
esforços e armaduras" de lajes, e não o desenho DWG.
Quando nos referimos às armaduras de vigas, o programa na
verdade lê os dados contidos no "Editor rápido de armaduras"
de vigas e não o desenho DWG.
Desta forma é de extrema importância que, antes do
processamento de grelha não linear, seja feito o detalhamento
e a edição das armaduras das lajes e vigas.

O processamento de grelha não linear é demorado, por analisar e re-analisar o modelo


do pavimento muitas vezes.

18.3. Visualizador de Grelha Não Linear


Após o processamento, podemos visualizar os resultados através do comando
"Visualizar" – "Grelha não linear – Espacial".
O "Visualizador de Grelha Não Linear" é um programa específico para análise dos
resultados obtidos através do processamento de grelha não linear. Seus principais
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resultados, que podem ser analisados de forma gráfica, são apresentados pela barra de
ferramentas:

(1) Armaduras;
(2) Deslocamentos totais (imediatos + efeitos de longa duração);
(3) Deslocamentos imediatos;
(4) Deslocamentos após construção das paredes;
(5) Força cortante atuante;
(6) Momento torsor atuante;
(7) Momento fletor atuante;
(8) Abertura das fissuras.

Estes comandos também podem ser acessados através do menu "Visualizar". Além dos
comandos de visualização dos resultados também existe a barra de ferramentas de
visualização de combinação e incrementos de carga:

(1) Seleção do caso/combinação em análise;


(2) Seleção do incremento de carga em análise.

Estes comandos também podem ser acessados através do menu "Selecionar", que
possui as duas opções: "Caso de carregamento" e "Incremento de carga".
Assim que entramos neste visualizador o modelo do pavimento é apresentado,
mostrando as barras que fissuraram durante a análise com uma cor diferente. Este
resultado é sempre apresentado, independente da ativação de outras visualizações.

18.3.1. Visualização de deslocamentos


Como exemplo, vamos analisar os deslocamentos ocorridos na laje logo após a sua
construção. Para isso, utilize o comando "Visualizar" – "Deslocamentos (flechas)" –

"Flechas totais imediatas" ou o botão . Para melhorarmos a visualização vamos


alterar os parâmetros de visualização, através do comando "Exibir" – "Parâmetros de

visualização" ou do botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 321

(1) Ative a opção "Utilizar na visualização de deslocamentos";


(2) Selecione a opção "Variar todas do máximo ao mínino";
(3) Selecione a opção "Na cor verde";
(4) Clique em "OK".

Com estas alterações teremos um resultado gráfico, em cores, com uma escala de cores
para associação de cores com valores de deslocamentos:

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Dentro deste programa temos a opção de visualizarmos os deslocamentos totais finais,


os deslocamentos imediatos após a construção das lajes e os deslocamentos após a
construção das alvenarias.

18.3.2. Visualização da abertura das fissuras


As barras fissuradas do modelo do pavimento são apresentadas através de uma cor
diferente, como já abordamos anteriormente. Para visualizarmos a abertura das
fissuras de modo gráfico acessamos o comando "Visualizar" – "Abertura de fissuras" ou

clicamos no botão . Para também visualizarmos os valores das aberturas, devemos

acessar o comando "Exibir" – "Parâmetros de visualização" ou o botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 323

(1) Ative o item "Mostrar valores";


(2) Digite o valor de casas decimais: 2.

Com estas alterações, poderemos observar os valores de abertura de fissuras "em


cima" de cada diagrama. Para melhor visualizar os resultados, pode-se utilizar os
comando de "ZOOM" aprendidos anteriormente.

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Assim como no caso das armaduras, os resultados de fissuras também podem ser
obtidos através de listagens, com o comando "Listar" – "Abertura de fissuras":

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 325

18.3.3. Visualização das armaduras utilizadas


Por fim, vamos visualizar quais armaduras foram utilizadas no cálculo. Lembre-se que
estas armaduras deveriam ter vindo do detalhamento das vigas e lajes que fizemos
anteriormente.

No caso das lajes, as armaduras são lidas das faixas de


armaduras, e não do desenho de armaduras. Portanto, é muito
importante que a edição principal dos ferros seja feita através
das faixas de armaduras no "Editor de esforços e armaduras"
de lajes.
No caso das vigas, as armaduras são lidas na base de dados
das vigas, e não do desenho de armaduras. Portanto, é muito
importante que a edição principal dos ferros das vigas seja
feita no "Editor rápido de armaduras".

As armaduras, para o cálculo de fissuras, são de extrema importância, uma vez que
para seu calculo é necessário saber qual a região de envolvimento de cada barra. Será
que o programa utilizou as armaduras corretas???
Vamos verificar as armaduras positivas que o programa leu do detalhamento de um
das vigas, neste caso iremos utilizar a viga V305, lembre-se que os dois primeiros vãos
tem a mesma quantidade de armadura: 1,60 cm².

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Acione o comando "Visualizar" – "Armaduras" ou aperte o botão . Observe que as


armaduras positiva e negativa são apresentadas para todas as barra do modelo.
Depois dê um "zoom" próximo ao início da V305:

(1) Acione o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique aqui;
(3) Clique aqui;

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 327

Podemos observar que os valores de armadura das barras que equivalem ao dois
primeiros tramos da viga são iguais ao mencionado anteriormente, ou seja, os valores
de armaduras foram carregados adequadamente pelo programa.
Além da representação gráfica, cada um dos resultados também pode ser acessado de
forma tabular, através do comando "Listar". Como exemplo, vamos acessar a tabela de
armaduras das barras da grelha. Para isso acesse o comando "Listar" – "Armaduras":

Observe na tabela acima, que para cada uma das barras do modelo foi indicada a área
de armadura superior e inferior utilizada no cálculo não-linear. Além disso, podemos

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observar os valores de momentos utilizados para estimativa das armaduras, caso estas
não estivem detalhadas antes do processamento (Lembre-se que, no nosso exemplo, as
armaduras foram detalhadas anteriormente, desta forma não foi feita nenhuma
estimativa).
Isto demonstra a importância de se processar o modelo de grelha não linear apenas
após a edição das armaduras de vigas e as faixas de armaduras de lajes. Se o
processamento for feito antes disso, serão utilizadas armaduras estimadas para cada
uma das barras.

18.3.4. Análise de flechas


Conforme prescrito pela NBR6118:2003 a análise de flechas deve ser feita utilizando a
combinação quase-permanente. Para alterarmos a combinação visualizada utilize o
comando "Selecionar" – "Caso atual...":

(1) Clique no caso "08 – ELS/CQPERM/PP+PERM+0.6ACID";


(2) Clique no botão "OK";

Dentro do "Visualizador de Grelha Não Linear" existe um modo de visualização


específico para a análise de flechas nas lajes e alvenarias. Para acessá-lo utilize o
comando "Flechas" – "Ativar análise". Ao entrarmos neste modo, é apresentada uma
mensagem de aviso indicando que os vãos das lajes são obtidos automaticamente, mas
que devem ser verificados e corrigidos em alguns casos:

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 329

(1) Leia atentamente o aviso;


(2) Clique no botão "OK".

Ao entrarmos no modo de "Análise de flechas" é apresentado um esquema do


pavimento com a posição dos vãos de todas as lajes e vigas e a posição de todas as
alvenarias.

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Como informado anteriormente é muito importante que os vãos de lajes e vigas


estejam corretamente definidos, sendo que este modo de visualização possui
ferramentas específicas para a definição destes dados. Estes comandos podem ser
acessados através do menu "Flechas" – "Lajes" – "Vãos" e "Flechas" – "Vigas" – "Vãos"
ou ainda da barra de ferramentas:

Para verificarmos se as lajes estão atendendo os limites estabelecidos no arquivo de


"Critérios de grelha não-linear" utilizamos o comando "Flechas" – "Lajes" – "Verificar

limites" ou o botão :

(1) Observe as verificações feitas para as lajes;


(2) Clique no botão "Fechar".

Percebemos que duas lajes "não passam": E3 (lance da escada) e L6. Na linha
equivalente a L6, na coluna "L (cm)" podemos observar que o vão que foi adotado para
esta laje é de 15 cm, o que está errado.
Primeiramente vamos visualizar mais de perto a laje L6:

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 331

(1) Acesse o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique aqui;
(3) Clique aqui.

Como podemos observar o valor de vão desta laje foi realmente considerado com 15cm.
Para alterarmos este valor, utilize o comando "Flechas" – "Lajes" – "Vãos" – "Definir

por 2 pontos" ou o botão :

(1) Clique um pouco acima da linha inferior (que apresenta o vão da viga V304);
(2) Clique um pouco abaixo da linha superior (que apresenta o vão da viga V303).
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332 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Quando ativamos um comando alteração de vão de lajes, é


importante que lembremos que os vãos de lajes começam na
face das vigas e não em seu eixo.
Durante a execução destes comandos o cursor "pára" próximo a
linha de vão das vigas. Estes pontos indicam a face das vigas.

Vamos verificar novamente as lajes utilizando o comando "Flechas" – "Lajes" –

"Verificar limites" ou o botão :

Podemos perceber que agora a laje L6 "passa". Feche a janela "Verificação de flechas
de lajes" clicando sobre o botão "Fechar".
Agora vamos verificar se as vigas estão atendendo os limites. Para isto acesse o

comando "Flechas" – "Vigas" – "Verificar limites" ou o botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 333

(1) Observe os valores apresentados na tabela;


(2) Clique no botão "Fechar".

Como podemos observar acima, todas as vigas passaram.

Quando o projeto possui vigas ou lajes em balanço é muito


importante verificar se o programa considerou adequadamente
o vão destes elementos.
Lembre-se que para elementos em balanço o valor do vão deve
ser o dobro.

Por fim, iremos analisar as flechas em baixo das alvenarias. Este modo de "Análise de
flechas" possibilita a verificação da deformação da base das alvenarias presentes sobre
as lajes e sobre as vigas. Além disso, é possível acrescentar ou apagar uma alvenaria,
os comandos para edição/verificação podem ser acessados pelo comando "Flechas" –
"Alvenarias" ou ainda através da barra de ferramentas:

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334 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Neste modo de análise todas as alvenarias sobre as lajes são numeradas de modo a
serem diferenciadas nas tabelas de resultados. A numeração vem sempre entre
parênteses (XX). Observe um exemplo abaixo:

Primeiramente vamos verificar um relatório geral de todas as paredes sobre lajes


existentes no pavimento; para isto acesso o comando "Flechas" – "Alvenarias" –

"Verificar Limites" ou o botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 335

(1) Observe os valores presentes na tabela;


(2) Clique no botão "Fechar".

A verificação das flechas e ângulos sob as alvenaria é muito


importante para o caso de divisórias e "peles" de vidro.
Lembre-se que este material não tem capacidade de absorção
de esforços.
Para as alvenarias convencionais também é importante a
verificação das flechas e ângulos de modo a evitar problemas
futuros com fissuração e trincas.

Apenas para exemplificar o funcionamento da verificação, vamos analisar a


deformação da alvenaria 20, que está próxima a laje L6 com que trabalhamos a pouco.
Para visualizarmos a elevação da alvenaria e sua deformação acionamos o comando

"Flechas" – "Alvenarias" – "Visualizar em elevação..." ou o botão :

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336 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique sobre a alvenaria indicada.

Automaticamente aparecerá uma janela com uma elevação da alvenaria e a


deformação dos pontos sob ela:

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 337

Estas deformações são obtidas através do modelo de grelha não-linear do pavimento.


Os pontos para o cálculo do ângulo Teta (rad) também são obtidos automaticamente,
mas devem ser checados os pontos que foram utilizados para seu cálculo. Para escolher
outros pontos e recalcular o valor de Teta (rad) basta clicar sobre o botão "Recalcular"
e selecionar dois pontos:

(1) Clique no botão "Recalcular";


(2) Clique no segundo ponto da direita;
(3) Clique no segundo ponto da esquerda;
(4) Verifique o novo valor de Teta (rad);
(5) Clique no botão "Fechar".

Como foi observado, o ângulo será recalculado automaticamente e a alvenaria re-


verificada.
Para a verificação das flechas de alvenarias sobre as vigas devemos utilizar outro

comando: "Flechas" – "Alvenaria" – "Visualizar em vão de viga" ou o botão , que


funciona igualmente.

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338 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

O comando "Flecha" – "Alvenaria" – "Visualizar em vão de


viga" calcula os deslocamentos ocorridos nas vigas,
independente se há alvenaria ou não em cima da viga.
O engenheiro deve ter cuidado e só utilizá-lo em vigas com
alvenarias definidas no Modelador Estrutural.

Agora que terminamos de verificar as flechas podemos fechar o "Visualizador de


Grelha Não Linear". Para isto acesse o comando "Arquivo" – "Sair" e retorne ao
Gerenciador.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 339

19. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE PILARES
Durante o processamento global, foram dimensionados e detalhados todos os pilares do
edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de
cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens.
Para entrarmos no sub-sistema de pilares devemos clicar no botão "CAD/Pilar" da
barra de ferramentas.

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Pilares". Todos os resultados e


dados do dimensionamento/detalhamento dos pilares encontram-se nesta pasta
"Pilares".

19.1. Visualização de Listagens


Diversas listagens são geradas durante o dimensionamento e detalhamento dos
pilares. A título de exemplo, vamos visualizar apenas uma delas. Ative o sistema
CAD/Pilar e depois, no Gerenciador, execute o comando "Visualizar" – "Montagem de
carregamentos".
Se descermos um pouco nos dados apresentados por este relatório termos:

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340 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Esta listagem descreve os carregamentos iniciais vindos do pórtico espacial, as


excentricidades, resultados intermediários e os esforços finais lance a lance de cada
pilar. Este relatório é um dos mais completos para a verificação dos valores utilizados
pelos métodos aproximados (Método da curvatura aproximada e Método da rigidez
aproximada) de cálculo dos pilares. Para maiores explicações sobre este relatório,
acesse os manuais do ‘CAD-Pilar Após olhar a estrutura deste relatório, feche a
visualização da listagem e retorne ao Gerenciador.

É importante observar que cada relatório tem sua estrutura,


dados e resultados. Em geral, todos possuem legendas para
explicação das siglas que são utilizadas.
Para maiores detalhes acesse os manuais da CAD/Pilar.

Outro exemplo de listagem apresentado pelo sistema é o "Resumo de detalhamento",


onde são explicitados os dados do detalhamento para cada um dos lance de todos os
pilares e alguns parâmetros para verificação do dimensionamento feito. Neste
relatório é apresentada a quantidade de armadura, bitolas utilizadas, taxa de
armaduras, índice de esbeltez e outros dados úteis para a verificação do
dimensionamento.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 341

A listagem "Resumo de detalhamento" é uma das mais


importantes durante a verificação dos pilares e de seu
detalhamento. Acostume-se a acessá-la e a reconhecer os
dados presentes.
Apesar de útil, em casos especiais, é necessário que o relatório
Montagem de carregamento seja acessado.

Para acessá-lo utilize o comando "Visualizar" – "Resumo de detalhamento":

Os principais dados presentes nesta listagem são:


■ PDD: informa em qual direção o pilar tem "pé direito duplo";
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342 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

■ As: indica a área total de armadura detalhada;


■ Taxa: indica a taxa de armadura detalhada;
■ PP: indica se o pilar é um "pilar parede";
■ Lbd: valor do índice de esbeltez máximo do pilar;
■ Ni: valor da força normal adimensional (para cargas verticais);
■ 2OrdM: indica qual o método utilizado para a análise do pilar:
● ----: indica que o pilar foi calculado sem considerar efeitos locais;
● ELOL: indica que o pilar foi calculado considerando-se efeitos locais;
□ CURV: Método do pilar-padrão com curvatura aproximada;
□ KAPA: Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada;
□ N,M,1/r: Método do pilar-padrão acoplado ao diagrama M, N, 1/r
□ MetGerl: Método gera;
● ELZD: indica que o pilar foi calculado considerando-se efeitos localizados;
Como demonstrado acima, o relatório apresenta qual o método de análise dos pilares, o
que é uma das informações mais importante sobre o dimensionamento. Durante a
edição das armaduras dos pilares esta informação é muito importante para que o
usuário saiba com que método re-verificar o pilar.
Há ainda outros relatórios que podem ser acessados através do comando "Visualizar" –
"Relatórios intermediários" no Gerenciador.

Cada um destes relatórios possui uma estrutura e dados diferentes, mas sempre
contendo uma legenda com explicações sobre os valores presentes no relatório.

19.2. Editor de Geometria, Esforços e Armaduras


Para a edição das armações dos pilares de um edifício selecione o comando "Visualizar"
– "Editor de geometria, esforços e armaduras".
Este é um editor específico para edição e reverificação das armaduras de pilares. Com
ele é possível alterar o detalhamento automático gerado pelo CAD/TQS® e depois
verificar as armaduras para os esforços de dimensionamento. Este editor possui uma

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 343

série de ferramentas que agilizam o processo de edição e criação de posição de


armaduras. Para maiores detalhes, acesse o manual ‘CAD/Pilar – Editor de geometria,
esforços e armaduras’.

No "Editor de geometria, esforços e armaduras" de pilares


NÃO visualizamos um desenho, mas sim uma interpretação
gráfica dos relatórios e resultados de detalhamento. Desta
forma, não é possível alterar livremente os ferros, títulos e
outros elementos, sendo possíveis apenas alterações através
dos comando e barras de ferramentas.
Os desenhos são atualizados ao sairmos do editor, sendo
possível editá-los posteriormente.

19.2.1. Etapas para edição de armaduras de pilares


O fluxograma abaixo apresenta as etapas de edição das armaduras de pilares dentro
do "Editor de geometria, esforços e armaduras":

Verificar
detalhamento
automático

Re-verificar
pilar

Edição Não Está


das armaduras adequado?

Sim

Salvar as
alterações

Para demonstrarmos o funcionamento do "Editor de geometria, esforços e armaduras"


e o fluxograma do processo iremos editar algumas posições de um dos pilares.

19.2.2. Visualização do detalhamento automático


Após entrar no editor, vamos visualizar o detalhamento do primeiro lance do pilar P4.
Para isso escolha na barra de ferramentas estes dois itens:

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344 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Altere o pilar atual para o P4;


(2) Altere o lance atual para 1.

Apesar do detalhamento apresentado já ser adequado, iremos aumentar a bitola das


barras longitudinais, para isso, iremos editar as barras existentes através do comando

"F.Long." – "Alterar dados" ou do botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 345

(1) Clique sobre a posição de ferro longitudinal;


(2) Clique na tecla <Enter> ou no botão direito do mouse <B3>;
(3) Selecione a bitola: 12.5mm;
(4) Clique no botão "OK".

Observe que a posição é redefinida automaticamente, recalculando ainda o valor de


transpasse para o próximo lance. Por fim altere também o arranque da fundação, para
que a bitola também seja 12,5mm.
Agora iremos alterar os dados dos estribos, passando-os para bitola de 6.3mm e o
espaçamento. Assim como para os ferros longitudinais, iremos usar um comando de

edição. Utilize o comando "F.Transv." – "Dados de ferros" ou através do comando :

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(1) Altere o espaçamento no lance para: 10;


(2) Altere o espaçamento no arranque para: 10;
(3) Altere a o ponto de início dos estribos para: -50;
(4) Altere a bitola dos estribos para: 6.3;
(5) Altere a bitola dos grampos para: 6.3;
(4) Clique no botão "OK".

Observe que as posições de estribos e ganchos são redefinidas automaticamente.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 347

19.2.3. Verificação das armaduras - I


Após qualquer tipo de alteração é possível re-verificar se os pilares passam com as
armaduras que agora estão definidas. Dentro deste editor existem dois comandos
básicos de verificação dos pilares.
O primeiro comando é utilizado para métodos aproximados, como curvatura
aproximada, rigidez aproximada ou ainda para pilares com dispensa de efeitos de

segunda ordem: "Cálculo" – "Verificar seção atual" ou o botão .


O outro comando (que não está disponível para algumas versões do sistema CAD/TQS)
é utilizado para os demais métodos, como diagramas N,M,1/r e Método Geral, já que
incorpora os efeitos localizados: "Cálculo" – "Calcular efeitos locais no pilar" ou o botão

Ambos os comando podem ser utilizados para qualquer tipo de


pilar, com qualquer valor de índice de esbeltez, sendo de
extrema importância que o engenheiro escolha o mais
adequado para a verificação de cada um dos pilares que foram
editados.

Para saber com qual método o pilar em na análise foi calculado, devemos acessar o
relatório "Resumo de detalhamento", como demonstrado anteriormente:

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348 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Como podemos observar, o P4 foi dispensado da análise de segunda ordem, portanto


para a re-verificação do pilar iremos utilizar o comando "Cálculo" – "Verificar seção

atual" ou o botão :

Após a re-verificação é apresentado um relatório de cálculo que apresenta dados da


seção, dos materiais, do detalhamento e das combinações. Observe que, para este
comando, para cada combinação, só foi feita a verificação de uma das seções: topo ou
base (sempre a crítica).

19.2.4. Verificação das armaduras – II

Este item pode não estar disponível em algumas versões do


sistema CAD/TQS®.

Para a demonstração do outro comando de verificação de pilares iremos re-verificar o


pilar P2, sem que tenha sido feita qualquer alteração. Primeiramente iremos
visualizar o pilar P2:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 349

(1) Selecione o pilar P2;


(2) Clique em "OK" para salvar as alterações do pilar P4;
(3) Selecione o lance 1 do pilar P2.

Vamos observar o relatório "Resumo de detalhamento para este pilar. Para isto, no
Gerenciador, acesse o comando "Visualizar" – "Resumo de detalhamento":

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350 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Podemos observar acima dois itens de verificação importante, o primeiro: o pé-direito


duplo e o segundo: o método de cálculo do pilar. Com relação ao pé-direito, observamos
que o relatório aponta que o primeiro lance possui pé-direito duplo na direção Y. Isso
pode ser comprovado através da forma do pavimento "Mezanino". Observe abaixo que
este pilar não possui travamento (de viga ou laje) na direção Y, o que faz com que ele
tenha pé-direito duplo:

Com relação ao método de cálculo, observamos que este pilar foi calculado com a
utilização do Método do pilar-padrão acoplado a diagramas M,N,1/r, que se trata de
um dos métodos rigorosos. Agora, no "Editor de geometria, esforços e armaduras" de
pilares, vamos re-verificar o dimensionamento deste pilar, através do comando

"Cálculo" – "Calcular efeitos locais no pilar" ou o botão .


Observe que após os cálculos, é aberta uma nova janela, com uma mensagem
indicando se o pilar "passa" ou "não passa" aos esforços:

(1) Clique em "Fechar".

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 351

Após isso é apresentada uma tabela-resumo apresentando as combinações de


dimensionamento, os esforços atuantes e resistentes e os esforços atuantes máximos
de 1ª ordem. Também é apresentada a relação máxima entre os momentos atuantes e
resistentes

(1) Clique no botão "OK".

A janela que aparece a seguir é um visualizador do modelo utilizado para cálculo do


pilar. Esta janela é dividida em 3 partes, que apresentam, na seqüência, os resultados
da análise global de segunda ordem, da análise local de segunda ordem, e a soma dos
dois efeitos (representando os resultados finais de análise). Dentro deste visualizador
podemos observar os esforços, deformadas, inércias das barras e outros dados do
cálculo do pilar. No título da janela é possível determinar qual método de cálculo foi
utilizado para o pilar:

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352 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Quando um pilar é calculado através de um dos métodos de


diagrama N,M,1/r ou método geral, é criado um modelo
estrutural apenas deste pilar, que é analisado para todas as
combinações.
No exemplo acima podemos observar que o pilar foi
representado por duas barras.

Para visualizarmos os diagramas de envoltória de esforços para uma combinação

utilize o comando "Visualizar envoltória com M1d,min" ou o botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 353

(1) Selecione a combinação: "20";


(2) Clique no botão "Envoltória com M1d,min";

Observe que a esquerda é apresentada a seção de cálculo do pilar e sua curva de


momento fletor resistente para a normal atuante. Além disso, é apresentada uma
linha indicando graficamente os valores de momentos no topo, na base e no meio do
lance.
À direita é apresentada uma representação espacial dos diagramas de momento fletor
solicitantes para cada direção (X e Y do pilar). As linhas tracejadas indicam os
momentos resistentes da seção. Importante: observe que são discretizados três pontos:
topo, base e meio do lance.
Neste visualizador também é possível utilizar uma calculadora para a montagem dos
diagramas N,M,1/r do pilar, para isso acesse o comando "Resultados" – "Calculadora
N,M,1/r":

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(1) Clique na pasta "Diagrama N,M,1/r";


(2) Clique no botão "Montar diagrama";
(3) Após analisar o diagrama, feche a calculadora.

Podemos fechar este visualizador e voltar ao "Editor de geometria, esforços e


armaduras". Para isso acesse o comando "Arquivo" – "Sair".

O visualizador ‘Análise dos efeitos locais 2ª ordem’ possui uma


série de outros itens de análise e comandos, para maiores
detalhes acesse o manual ‘CAD/Pilar – Editor de Geometria,
Esforços e Armaduras’.

Por fim podemos fechar o Editor, através do comando "Arquivo" – "Sair" e voltar ao
Gerenciador.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 355

O "Editor de geometria, esforços e armaduras" possui muitos


outros comandos para edição de geometria de pilares, edição
das armaduras, análise de esforços e diagramas e cotagens.
Para obter maiores detalhes sobre eles acesse o manual
‘CAD/Pilar – Editor de Geometria, Esforços e Armaduras’.

19.3. Desenhos de Armaduras de Pilares


Após a utilização do "Editor de geometria, esforços e armaduras" os desenhos de
detalhamento dos pilares são atualizados e poderemos visualizá-los e editá-los. Para
isto, basta selecionar o item "Pilares" da árvore do edifício e escolher um dos desenhos
da caixa de listagem:

É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão
"Edição gráfica do desenho" conforme indica a figura a seguir:

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356 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Este arquivo de desenho possui exclusivamente elementos de desenho: linhas, textos,


círculos, etc. Estes podem ser totalmente editados, sendo de total responsabilidade do
engenheiro estas alterações.

Podemos observar que uma janela do "Editor de armações genéricas" foi aberta. Como
já foi apresentado anteriormente, este é um editor genérico de desenho de armação de
concreto armado. Nele é possível fazer qualquer tipo de alteração no desenho,
possibilitando a alterações dos cortes da seção transversal, criação de novas
armaduras, alteração dos textos, etc.
Feche este Editor e retorne ao Gerenciador.

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FUNDAÇÕES 357

20. FUNDAÇÕES
Durante o processamento global do edifício foram dimensionadas e detalhadas todas
as estruturas de fundações presentes no edifício. A análise dos resultados obtidos, bem
como de todas as considerações de cálculo feitas pelo programa, podem ser feitas
através de listagens, ou graficamente.
Para entrarmos no sub-sistema de fundações devemos clicar no botão
"CAD/Fundações" da barra de ferramentas.

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Fundações". Todos os resultados e


dados do dimensionamento/detalhamento das vigas se encontram na pasta "fundações"
de cada edifício.
Como neste exemplo fizemos o lançamento de blocos sobre estacas como elementos de
fundação iremos continuar a trabalhar com estes elementos na seqüência. No fim
deste capítulo é apresentado o funcionamento do CAD/Fundações quando trabalhamos
com sapatas de fundações.

É importante salientar que a escolha da fundação como bloco


sobre estacas para este projeto foi meramente ilustrativa,
poderíamos ter escolhido fundação por sapatas, estas sapatas
seriam lançadas no modelador estrutural no pavimento
"Fundação" e os dados de geometria e cargas seriam gerados
de forma automática como foram gerados os dados de
geometria e cargas para os blocos sobre estacas.

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358 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

20.1. Blocos sobre estacas

20.1.1. Visualização de listagens


Os dados de geometrias e cargas já foram gerados automaticamente na ocasião do
processamento global, a partir dos dados lançados através do Modelador Estrutural,
também nesta ocasião ocorreram os processamentos para o dimensionamento e
geração dos desenhos de armações dos blocos sobre estacas. Após todo o processamento
dos elementos de fundações são geradas listagens com informações do
dimensionamento e detalhamento das fundações.
Neste exemplo, vamos visualizar o relatório de dimensionamento do blocos do edifício.
Para isto acesse o comando "Visualizar" – "Dimensionamento de blocos":

O dimensionamento dos blocos de blocos sobre até 5 estacas é


feito com a utilização do "Método Simplificado das Bielas em
Blocos Rígidos" (com ângulo ótimo entre 45° e 55°).
Para blocos sobre 6 a 12 estacas é feito o dimensionamento
com base na flexão normal.
Em casos com momentos fletores atuantes, é considerada uma
Força Normal Equivalente, mais crítica, dentre os casos de
carregamentos.
Cabe ao engenheiro o cálculo e o detalhamento de armaduras
complementares para esforços de tração em pontos localizados
do bloco e estacas.

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FUNDAÇÕES 359

Como todos os demais relatórios/listagens fornecidas pelo CAD/TQS®, além dos dados é
apresentada uma legenda que explica as siglas utilizadas no documento.

20.1.2. Edição rápida de armaduras


Para a edição das armações das dos blocos de fundações, selecione a pasta "Fundações"
na árvore do edifício e depois execute o comando "Editar" – "Blocos" – "Edição rápida
de armaduras".
Este é um editor específico para edição das armaduras das fundações. Com ele é
possível editar o detalhamento automático gerado pelo CAD/TQS®. Este editor possui
uma série de ferramentas que agilizam o processo de edição e criação de armaduras.
Para maiores detalhes, acesse o manual ‘CAD/Fundações’.

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360 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Dentro do "Editor rápido de armaduras" nós NÃO


visualizamos um desenho, mas sim uma interpretação gráfica
dos relatórios e resultados de cálculo. Desta forma, não é
possível alterar livremente os ferro, títulos e outros elementos,
sendo possível apenas as alterações através dos comandos dos
menus e barras de ferramentas. Os desenhos são atualizados
ao sairmos do Editor, sendo possível editá-los posteriormente.

20.1.2.1. Etapas para edição de armaduras de fundações


O fluxograma para edição das armaduras dentro do "Editor rápido de armaduras" é o
seguintes:

Verificar
detalhamento
automático

Re-verificar
seções

Edição Não Está


das armaduras adequado?

Sim

Salvar as
alterações

Para demonstrarmos o funcionamento do editor e o fluxograma do processo, iremos


editar algumas armaduras de um bloco do edifício-exemplo.

20.1.2.2. Visualização do detalhamento automático


Vamos visualizar como exemplo o detalhamento do bloco B8.

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FUNDAÇÕES 361

(1) Altere o bloco atual para o B8.

Será apresentado todo o detalhamento gerado automaticamente pelo CAD/TQS® para


este bloco.

20.1.2.3. Edição de armaduras


Como exemplo de utilização, iremos alterar indicar o arranque do bloco no desenho da
fundação. Lembre-se que, por default, o CAD/TQS® faz este detalhamento no desenho
de pilares. Para isto, clique no botão "Editar arranque":

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362 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Selecione "Sim";


(2) Indique os valores que serão utilizados para comprimento e patinha do arranque;
(3) Indique a bitola: 20mm ;
(4) Indique o número de barras a ser detalhados;
(5) Selecione a bitola dos estribos: 8mm ;
(6) Indique o número de estribos que serão detalhados: 5 ;
(7) Clique no botão "..." ;
(8) Selecione o estribo de "2 ramos";
(9) Por fim, clique no botão "OK".

O detalhamento do bloco será alterado. Para salvar esta alteração, clique no botão
"Salvar".
Para sair deste editor, clique no botão "Fechar", no canto superior direito da janela.

20.1.3. Visualização de desenho de armaduras


Após a utilização do "Editor rápido de armaduras" os desenhos de detalhamento dos
blocos são atualizados e podemos visualizar e editá-los. Para isto, basta selecionar o
desenho desejado na árvore do edifício e escolher um dos desenhos da caixa de
listagem.

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FUNDAÇÕES 363

É possível editar cada um dos desenhos de armação dos elementos de fundação. Para
isto basta clicar no botão "Edição gráfica do desenho" conforme indica figura a seguir;

Como já foram explicados anteriormente, estes são arquivos de desenho e possuem


exclusivamente elementos de desenho: linhas, textos, círculos, etc. É possível editá-los
totalmente, sendo de total responsabilidade do engenheiro estas alterações.

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364 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

20.2. Sapatas
Quando utilizamos sapatas como elementos de fundação, o processamento e relatórios
existentes são similares aos existentes para blocos sobre estacas.
Assim como ocorreu com os dados de geometria e cargas dos blocos, que foram gerados
automaticamente, a partir dos lançamentos dos dados no Modelador Estrutural no
pavimento "Fundação", os dados de geometria e cargas das sapatas também seriam
gerados. Posteriormente, após o processamento seria feito o dimensionamento e
detalhamento das sapatas.

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FUNDAÇÕES 365

20.3. Dimensionamento de elementos de fundação


independentes
Uma opção possível dentro do CAD/TQS® é a criação de elementos de fundação sem
nenhum pilar associado. Esta opção é útil para um pré-dimensionamento e análise das
soluções possíveis de fundação.
Como exemplo, vamos dimensionar e detalhar uma sapata centrada. Este exemplo é
simples e apresentará apenas uma combinação de cargas, mas é possível a
determinação de uma série delas.

20.3.1. Entrada de dados de sapatas


Como não lançamos os dados das sapatas no Modelador Estrutural no pavimento
"Fundação", os dados de geometria e cargas das sapatas deve ser feita através de um
programa interativo.
Ative o sistema CAD/Fundações, execute o comando "Editar" – "Sapatas" – "Entrada
de dados".

(1) Ative o CAD/Fundações;


(2) Clique em "Editar" – "Sapata" – "Entrada de dados".

Na janela aberta, indique que um novo arquivo deverá ser criado e depois defina os
dados gerais do projeto.

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(1) Clique em "Sim", para criar um novo arquivo de dados de sapatas;


(2) Defina o título do projeto;
(3) Defina o título do cliente;
(4) Clique no botão "OK".

Para criarmos uma sapata, execute o comando no menu superior "Editar" – "Adicionar

Sapata" ou clique diretamente na barra de ferramentas, no botão .


Defina os dados gerais da sapata.

(1) Altere o título da sapata para "S11".


(2) Ative o roteiro automático.
(3) Clique no botão OK.

Agora, defina os dados de geometria da sapata e do pilar.

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FUNDAÇÕES 367

(1) Defina a geometria da sapata de acordo com os valores acima;


(2) Defina a geometria do pilar de acordo com os valores acima;
(3) Clique no botão "OK".

Note que nos dados da sapata, o item "Dimensões Fixas" foi configurado como "Não".
Isto possibilitará que o programa faça um pré-dimensionamento das dimensões da
sapata em função da tensão máxima no solo. Para maiores informações, veja item
"Pré-dimensionando a Sapata" mais adiante.
Seguindo a definição dos dados, vamos adotar alguns esforços atuantes hipotéticos na
sapata. Lembre-se que para definir os valores corretamente, basta utilizar a tabela de
reações gerada anteriormente.

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368 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Defina os dados do carregamento;


(2) Clique no botão "OK".

Neste exemplo, não definiremos nenhuma armadura de pilar no interior da sapata,


pois as mesmas já foram detalhadas no desenho do pilar.

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FUNDAÇÕES 369

(1) Clique no botão "OK".

Uma vez definidos todos os dados, o desenho da sapata será mostrado na janela
gráfica, conforme mostra a figura a seguir.

Com todos os dados definidos, feche a janela de "Edição de Dados das Sapatas" e
retorne ao Gerenciador, não se esquecendo de salvar os dados da sapata.

20.3.2. Pré-dimensionamento de sapatas


Conforme já foi dito no item anterior "Entrada de dados", o sistema CAD/Fundações é
capaz de fazer um pré-dimensionamento das dimensões da sapata em função das
tensões máximas no solo. Para isto, execute o comando "Processar" – "Sapatas" – "Pré-
dimensionamento".
Uma listagem com os resultados é gerada durante o processamento. Para visualizá-la,
execute o comando "Visualizar" – "Sapatas" – "Pré-dimensionamento".

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Além da listagem, também é possível verificar as dimensões pré-dimensionadas


através do editor interativo utilizado na entrada de dados da sapata. Uma vez que o
comando de pré-dimensionamento é executado, automaticamente os dados das sapatas
são atualizados. Acione o comando "Editar" – "Sapatas" – "Entrada de dados":

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20.3.3. Dimensionando e detalhando a sapata


Para dimensionar a sapata, execute o comando "Processar" – "Sapatas" –
"Dimensionamento".
Uma listagem com os resultados e as considerações utilizadas no dimensionamento é
gerada durante o processamento. Para visualizá-la, execute o comando "Visualizar" –
"Sapatas" – "Dimensionamento".

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Feche a listagem e retorne ao Gerenciador.


Para detalhar a sapata, execute o comando "Processar" – "Sapatas" – "Desenho". Na
janela que surge, opte por processar todos os desenhos do projeto.

(1) Selecione o item "Todos os desenhos do projeto";


(2) Clique no botão "OK".

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FUNDAÇÕES 373

20.3.4. Edição rápida de armaduras


Assim como ocorre para os blocos, o "Editor rápido de armaduras" permite a edição de
armaduras de sapatas. Para acessá-lo, devemos utilizar o comando "Editar" –
"Sapatas" – "Edição rápida de armaduras".
O funcionamento do editor foi apresentado anteriormente, portanto não iremos
apresentá-lo novamente aqui.

20.3.5. Visualização de desenho de armaduras de sapatas


Depois que os desenhos foram criados é possível visualizá-los editá-los. Para visualizar
o desenho das armações, basta selecioná-lo na caixa de lista do Gerenciador e clique
em "Edição Gráfica do Desenho":

(1) Selecione o desenho "Armação de sapatas" na lista de desenhos;


(2) Clique no botão "Edição Gráfica de Desenho".

O desenho da sapata será aberto em uma janela do "Editor de Armaduras Genéricas -


EAG", onde pode-se alterar, caso necessário, as armaduras da sapata.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 375

21. PLOTAGEM EM PLOTTER


A impressão/plotagem de desenhos dentro do CAD/TQS® é feita de um modo simples e
direto, onde todos os elementos (espessuras, hachuras, estilos de linhas, etc) podem ser
editáveis.
A plotagem dos desenhos pode ser feita através de qualquer impressora (considera-se
até formato A3) ou plotter (acima do formato A3).
Além da plotagem em si, o sistema CAD/TQS® possui um programa que controla a
nomenclatura e emissão das plantas. Seu uso não é obrigatório, mas serve como uma
ótima ferramenta para utilização no dia-a-dia e para o controle das plantas que são
plotadas e entregues ao cliente.
Nesta parte do manual iremos demonstrar como é feita a plotagem de uma folha, e sua
posterior revisão, com o auxílio do programa de Controle de Emissão de Planta. A
plotagem será feita em um arquivo .PLT. Para saber como plotar sem a utilização
deste programa ou para obter maiores informações sobre a plotagem acesse o manual
‘CAD/TQS – Manual de Plantas e Plotagem’.

21.1. Aspectos Gerais da Plotagem no CAD/TQS®


Ao contrário do AutoCAD®, que faz a plotagem baseado nas cores dos níveis/layers, o
CAD/TQS® utiliza os próprios níveis para determinar as características de sua
plotagem. Ou seja, todas as linhas e/ou textos escritos em um determinado nível, serão
desenhados com as mesmas propriedades.

Lembre-se, a definição das características de plotagem das


linhas é feita a com base nos níveis de desenho.

Cada nível de desenho possui as seguintes características de plotagem:


■ Pena e peso: controla a espessura e cor da linha;
■ Estilo: tipo de linha (contínua, tracejada, etc);
■ Hachura: formato de preenchimento das poligonais fechadas;
■ Fonte: fonte que será utilizada.
Para cada uma destas características há uma tabela, onde são determinados os estilos
existentes e um índice, que posteriormente será utilizado para associação com os
níveis de desenho.
Desta forma, a plotagem pelos Sistemas CAD/TQS está baseada em quatro elementos:
■ Arquivo de desenho DWG e seus níveis de desenho;

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■ Tabelas de estilos (penas, estilos de linhas, hachuras, fontes, etc);


■ Tabelas de associação de níveis de desenho às características de plotagem;
■ Driver do plotter com a tabela de penas associada.
Conhecendo estes quatro elementos e suas interligações você poderá facilmente
configurar e modificar todos os parâmetros de plotagem

21.1.1. Arquivos de Desenho


Os arquivos de desenhos do CAD/TQS® possuem a extensão .DWG, que, apesar de ser
a mesma extensão dos desenhos do AutoCAD®, não é compatível com os software da
AutoDesk®.
Após todo o detalhamento e edição nos editores de armaduras, os desenhos dos
elementos estruturais são gerados. Além disso, com o auxílio do EAG – Editor de
Aplicações Gráficas é possível criar novos desenhos (detalhes, legendas, etc) para
serem incluídos nas folhas de plotagem.

Quando utilizar o EAG para fazer desenhos quaisquer, lembre-


se de determinar a escala com que este desenho será plotado.
Para isto, dentro do EAG, acione o comando "Arquivo" –
"Propriedades".

21.1.2. Tabelas de Estilos de Linhas, Fontes, Hachuras, etc


Estas tabelas controlam a quantidade de formatos diferentes existentes para as
linhas, hachuras, fontes etc.
As propriedades controladas por estas tabelas são:
■ Pena / cor;
■ Estilo;
■ Hachura;
■ Fonte.
Como citado anteriormente, para cada uma destas características há uma tabela, onde
são determinados os tipos existentes e um índice, que posteriormente será utilizado
para associação com os níveis de desenho.

21.1.3. Tabelas de Plotagem


As tabelas de plotagem são a ponte de ligação entre os níveis de desenho e o índice das
tabelas de penas, tipos de hachuras, fontes, etc. Nestas tabelas é que definimos como
um nível será plotado.
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PLOTAGEM EM PLOTTER 377

Para cada tipo de desenho (armação de lajes, armação de vigas, formas, detalhes, etc)
existe uma tabela de plotagem, de modo que o usuário possa ter controle total de todos
os aspectos da plotagem.

21.1.4. Driver do Plotter


O driver do plotter controla as informações da impressora/plotter (hardware), o
tamanho do papel, se a plotagem será feita em arquivo ou diretamente no plotter, etc.
O driver é um elemento fundamental para a plotagem.

21.1.5. Funcionamento da Plotagem


Depois de descrevermos as quatro entidades, vamos mostrar, de modo esquemático,
como funciona a plotagem:

Tabelas de Plotagem Tabelas de Estilos

Tipo de Desenho Penas


1. 0,10
Formas
Formas 2. 0,20
nível 1 3. 0,50
nível 2 ...
nível 3
... Hachuras
1. ///////
Armação de 2. \\\\\\\
Lajes 3. |||||||
nível 1 ...
nível 2
nível 3 Fontes
...
1. Arial
2. Times
3. Courier
...

Driver da impressora
ou plotter

Folha plotada ou
arquivo .PLT

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378 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

No esquema acima, podemos observar como a associação de estilos aos níveis de


desenho é feita.
No exemplo acima temos: para todos os desenhos de Formas, as linhas no nível 1 serão
plotadas com pena 0,10, todos os polígonos fechados serão preenchidos com linhas
inclinadas para direita e todos os textos terão fonte ‘Arial’. As linhas no nível 2 serão
plotadas com pena 0,50, todos os polígonos fechados serão preenchidos com linhas
inclinadas a esquerda e todos os texto terão fonte ‘Times’.
Já para os desenhos de Armação de Lajes, as linhas no nível 1 serão plotadas com
pena 0,20, os polígonos fechados serão preenchidos com linhas verticais e todos os
textos terão fonte ‘Courier’.
Ou seja, apesar de ambos os tipos de desenho (Formas e Armação de Lajes) possuírem
o nível 1, ele não precisa ser plotado com a mesma formatação para os dois casos. Uma
planta (folha + carimbo + desenhos) pode possuir desenhos de diversos tipos, sendo
que, para cada um destes tipos, será considerada a tabela de plotagem correta.
Como explicado anteriormente, as tabelas de plotagem servem para fazer a ligação
entre o nível de desenho e o estilo com que ele será plotado. Posteriormente, a planta
(desenhos, folha e carimbos) é enviada para a plotagem, através do driver da
impressora/plotter. No fim, temos como resultado a folha impressa em papel ou um
arquivo .PLT/.DXF/.DWG-TQS.

Durante a instalação do CAD/TQS®, as tabelas de plotagem,


que também são arquivos de critérios, são salvas dentro da
pasta de instalação. Ou seja, a partir do momento que estas
estão configuradas e editadas de acordo com a preferência do
engenheiro, elas poderão ser reutilizadas para todos os
projetos posteriores.
Caso o engenheiro queira que um determinado edifício tenha
estilos de plotagem diferentes, pode copiar os arquivos das
tabelas para a pasta do edifício e editá-las. Para maiores
informações de como fazer isto, acesse o Capítulo ‘8- Critérios
de Projeto’ deste manual.

21.2. Configuração do Driver da Impressora/Plotter


O CAD/TQS® pode utilizar os dispositivos de impressão previamente instalados no
sistema operacional para a impressão das plantas. O plotter é uma impressora de
grandes dimensões, portanto, os conceitos aplicados para impressora e plotter são os
mesmos.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 379

O sistema operacional é responsável pela interface do driver de impressão com o


CAD/TQS®. O responsável pelo controle do plotter ou da impressora é o driver do
equipamento, que deve ser fornecido pelo fabricante do dispositivo.
Caso você ainda não tenha uma impressora/plotter instalada em seu computador, você
poderá instalá-la ou utilizar o driver TQS-HPGL2. Para saber como é feita a instalação
de um novo dispositivo de impressão, acesse a documentação (ou help) do seu sistema
operacional.
Uma alternativa à instalação de um dispositivo de impressão é a utilização do driver
"TQS-HPGL2" que já vem instalado juntamente com o CAD/TQS®. Este driver é
compatível com todos os modelos de plotter existentes no mercado, e pode ser utilizado
para geração de arquivo .PLT, que posteriormente podem ser impressos diretamente
no plotter.

Se você não tem um plotter ligado a seu computador, utilize o


driver TQS-HPGL2. Além de evitar problemas de
compatibilidade entre drivers plotter, o TQS-HPGL2 é muito
rápido na criação de arquivos .PLT.
O grande problema deste driver é que ele não aceita fontes
quaisquer, sendo necessário a utilização das fontes presentes
no sistema CAD/TQS®.

21.2.1. Utilizando um driver existente no Windows®


Após a instalação do dispositivo de impressão, devemos informar aos CAD/TQS®, qual
o driver de plotter que será utilizado, não só para a plotagem em plotter, mas também
para outros recursos como a visualização prévia de plantas, etc.
Primeiramente, deveremos informar ao CAD/TQS® que será utilizado um driver do
Windows®, para isto, no Gerenciador, acesse o comando "Arquivo" – "Configurações" –
"Gerenciador":

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380 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na pasta "Plotter";


(2) Selecione a primeira opção: "Usar controlador de plotagem baseado no Windows...";
(3) Clique em "OK".

Após isso, devemos indicar ao CAD/TQS® qual driver deverá ser utilizado, uma vez
que no seu computador poderá existir mais de uma impressora/plotter instalados. Para
isto, no Gerenciador, acesse o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração de
impressoras". A configuração da impressora, além de ser utilizada para impressão em
formatos pequenos (até A3) também é utilizada para a visualização de plotagem, onde
podemos observar como o desenho será plotado, com espessuras das linhas e cores.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 381

(1) Clique em "Configurar".

Na próxima janela, "Configurar impressão", deverá ser escolhida a impressora,


tamanho do papel e sua orientação:

(1) Selecione a impressora/plotter que deverá ser utilizada.


(2) Clique em "OK".

Para finalizar, clique no botão "OK" da janela "Configuração de impressora/plotter".

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382 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Depois disto, repita o processo com o comando "Plotagem" – "Critérios" –


"Configuração de plotters", indicando qual driver será utilizado quando fizermos uma
plotagem em um formato grande (acima do A3).

21.2.2. Utilizando a "Plotagem Especial TQS HPGL2"


Apesar do sistema CAD/TQS® permitir que o usuário utilize qualquer tipo de
dispositivo de impressão que esteja instalado em seu computador, para este exemplo
iremos utilizar o driver TQS-HPGL2 e gerar arquivos .PLT.
A utilização deste driver deve ser considerada como o padrão do sistema. Para a
maioria dos usuários, que não tem plotter, a utilização do driver TQS-HPGL2 será
uma rotina comum no dia-a-dia.
Caso o usuário queira mais informações sobre como fazer a impressão em impressoras
comum (formatos pequenos, etc) ou conectadas diretamente ao computador, acesse o
manual ‘CAD/TQS – Manual de Edição de Plantas e Plotagem’.
Para indicarmos ao CAD/TQS® que iremos utilizar o driver TQS-HPGL2.
Primeiramente, deveremos, no Gerenciador, acessar o comando "Arquivo" –
"Configurações" – "Gerenciador":

(1) Clique na pasta "Plotter";


(2) Selecione a primeira opção: "Usar o driver de plotagem TQS-HPGL2...";
(3) Clique em "OK".

A seguir, devemos configurar a impressora, que é utilizada para a impressão de


formatos pequenos (até A3) e para visualização de plotagem (modo de visualização com

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PLOTAGEM EM PLOTTER 383

as espessuras de linhas que serão obtidas depois da impressão). Para isso, no


Gerenciador, acesse o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração de
impressoras":

(1) Clique em "Configurar".

Na próxima janela, "Configurar impressão", deverá ser escolhida a impressora,


tamanho do papel e sua orientação:

(1) Selecione a impressora/plotter que deverá ser utilizada.

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384 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

(2) Clique em "OK".

Finalmente, clique no botão "OK" da janela "Configuração de impressora/plotter".


Por último devemos fazer a configuração da plotter (neste caso, o driver TQS-HPGL2),
para isto, no Gerenciador, utilize o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração
de plotters":

Para a grande maioria dos usuários, os itens desta janela não precisam ser editados,
assim pode-se fechá-la clicando-se no botão "OK".

21.3. Fluxograma para plotagem de uma planta

21.3.1. O que é uma planta no CAD/TQS®


Dentro do CAD/TQS® defini-se que uma planta é um conjunto de desenhos, formados
por:
■ Moldura;
■ Carimbo;
■ Desenhos gerais (armações, formas, detalhes, etc);
■ Tabelas e ferros (caso exista);
■ Tabela de revisões (caso esteja separada do carimbo).

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PLOTAGEM EM PLOTTER 385

Ou seja, a planta representa exatamente uma folha plotada, com todos os seus
elementos, mas em formato digital. Desta forma, todos estes elementos devem ser
juntados e organizados para que consigamos fazer a plotagem.

21.3.2. Fluxograma para a plotagem de uma planta


Além dos desenhos, precisamos definir as configurações das Tabelas de Formatos e
Tabelas de plotagem. O CAD/TQS® já é instalado com todas as tabelas pré-definidas,
com valores razoáveis para a maioria dos projetos, mas é de grande importância que o
engenheiro verifique se são este os valores que ele deseja utilizar.
Outro item de fundamental importância é a nomenclatura das plantas, a partir dela é
que serão gerados os nomes dos arquivos .PLT e outros associados a uma planta.
Assim, o fluxograma abaixo, indica as etapas necessárias para a montagem das
plantas no CAD/TQS®

Edição das tabelas de


estilo e de plotagem

Criação/Edição da
moldura e carimbo

Edição do padrão de
nomenclatura das
plantas

Escolha dos desenhos


de uma planta

Organização dos
desenhos na planta

Definição do nome da
planta

Preenchimento do
carimbo

Plotagem

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21.4. Edição das Tabelas de Estilo e Plotagem


Inicialmente iremos verificar os valores definidos nas tabelas de formatos, já
instaladas com o CAD/TQS®. Posteriormente iremos verificar uma das tabelas de
plotagem, neste caso a de armação de vigas, para nos familiarizarmos com os
procedimentos que devem ser seguidos durante a edição deste elementos.

21.4.1. Tabela de penas


Primeiramente iremos acessar a tabela de penas e verificar as espessuras que estão
cadastradas nesta tabela. Para isto, no Gerenciador, acesse o comando "Plotagem" –
"Critérios" – "Tabelas de Penas":

(1) Clique na tabela "INDEFINI.PEN";


(2) Clique em "Editar".

Como você pôde observar acima, é possível cadastrar diversas tabelas de penas. Um
exemplo de utilização de uma segunda tabela é quando queremos fazer plotagens para
rascunho, com a mesma espessura para todas as linhas ou sem cores nas linhas; para
isso poderia-se criar uma tabela para a plotagem final e uma para rascunhos.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 387

Como podemos observar na tabela de penas acima, a pena de índice 1 terá espessura
de 0,13 e terá cor preta, a pena de índice 2 terá espessura de 0,20 e terá cor preta, e
assim sucessivamente. A pena de índice 13 terá espessura 0,15 e terá cor vermelha.
Caso queira alterar a espessura ou a cor de uma das penas, clique sobre o item
desejado. Será apresentada uma das janelas abaixo:

Não iremos alterar esta tabela. Para fechar clique em "OK" nesta janela e na janela
"Edição de tabelas de penas" clique em "Fechar".
Agora precisamos indicar para o CAD/TQS® que queremos utilizar esta Tabela de
Penas durante a plotagem. Lembre-se que podemos definir diversas tabelas, por isso a
necessidade de se indicar qual das tabelas será utilizada. Assim, no Gerenciador,
acesse o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração de impressoras":
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(1) Clique no botão "Selecionar";


(2) Clique sobre a Tabela de Penas "INDEFINI.PEN";
(3) Clique em "Abrir";
(4) Clique em "OK".

E finalmente, acesse o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração de plotters":

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PLOTAGEM EM PLOTTER 389

(1) Selecione a Tabelas de Penas "INDEFINI.PEN";


(2) Clique no botão "OK".

Com isso, vimos como editar e definir as tabelas de penas dentro do CAD/TQS®.

21.4.2. Tabelas de estilo


Para acessarmos a tabela de estilos de fontes de linhas, devemos utilizar o comando
"Plotagem" – "Critérios" – "Fontes, Estilos, etc".

21.4.2.1. Tabela de fontes

Nesta tabela temos definidas 9 fontes diferentes, indo do índice 0 ao 8. Se necessário


podemos adicionar ou remover índices de fontes. De modo geral, isto não é necessário.
Existem três tipos diferentes de fontes: de tela, TQS e Windows:
■ As fontes de tela são usadas normalmente para a edição gráfica, pois são muito
simples e de visualização extremamente rápida.
■ As fontes TQS são fontes compatíveis com o driver TQS-HPGL2. Nestas fontes,
todas as letras têm a mesma largura e sua visualização em tela é
aproximadamente a mesma que será obtida após a plotagem.
■ As fontes Windows são instaladas no computador juntamente com o sistema
operacional e com outros programas. O CAD/TQS® pode utilizar apenas fontes

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do tipo True Type. Cada uma destas fontes tem suas características, podendo ou
não ter espaçamento constante entre caracteres.
Para definir qual o tipo de fonte que será utilizado e a fonte, basta clicar sobre a linha
do índice escolhido:

(1) Para alterar o tipo de fonte existente clique sobre o tipo e escolha na lista;
(2) Para alterar a fonte existente clique sobre a fonte e escolha a nova na lista.

Para este exemplo não iremos alterar nenhuma das fontes.

21.4.2.2. Tabela de estilos de linha


Para acessarmos os estilos de linha existentes devemos acessar a pasta "Estilos" desta
mesma janela:

Nos arquivos de instalação do são criados cinco estilos de linhas que podem ser
utilizados na plotagem:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 391

■ Tracejada normal ( );
■ Pontilhada ( );
■ Traço e ponto ( );
■ Traço e dois pontos ( );
■ Tracejada pequena ( ).
Para este exemplo não iremos alterar nenhum dos estilos existentes ou criar novos.
Para maiores informações de como criar novos estilos, acesse o manual ‘CAD/TQS –
Edição de Plantas e Plotagem’.

21.4.2.3. Tabela de estilos de hachura


A tabela de estilo de hachura será tratada posteriormente, já que ela não se encontra
nesta janela.
Por fim clique no botão "OK" da janela "Parâmetros independentes da tabela de
plotagem".

21.4.3. Tabelas de plotagem


Como explicado anteriormente, as tabelas de plotagem tem a função de indicar com
que estilos cada nível de desenho será plotado.
Para cada sistema/subsistema do CAD/TQS®, que é uma propriedade de todos os
desenhos, há uma tabela de plotagem. Não há necessidade de se saber o nome de cada
uma destas tabelas, bastando o conhecimento do sistema/subsistema que se deseja
editar.
Para acessarmos as Tabelas de Plotagem utilizamos o comando "Plotagem" –
"Critérios" – "Tabelas de plotagem":

(1) Selecione o sistema "CAD/Formas";


(2) Selecione o subsistema "Planta de formas";
(3) Clique no botão "OK".
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Será apresentada a janela de Edição de Arquivo de Critérios:

(1) Observe que iremos editar o arquivo comum a todos os projetos;


(2) A localização deste arquivo é a da pasta de instalação do CAD/TQS®;
(3) Clique no botão "OK".

21.4.3.1. Tabela de estilos de hachura


A tabela de estilos de hachuras é acessada pela janela da Tabela de Plotagem:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 393

(1) Clique na pasta "Tabela de Hachuramento".


Nesta tabela podemos definir qualquer tipo de hachuras que sejam necessárias para o
preenchimento de poligonais fechadas dos desenhos. Observe que para cada índice de
hachura é necessário determinar as características para montagem da hachura:
■ Espaçamento entre linhas;
■ Ângulo das linhas;
■ Nível em que o hachuramento deve ser plotado
■ Tipo;
■ Sombreamento.
Existem cinco tipos diferentes de hachuras que podem ser utilizados:

Além destas hachuras, que são automaticamente inseridas nas


poligonais fechadas, existe a opção de se definir um
hachuramente dentro do desenho. Este opção cria elementos
formados por linhas, e serão plotados de acordo com o nível em
que estiverem.

Não iremos alterar nenhum dos hachuramentos para este exemplo. Para maiores
informações sobre este item, acesse o manual ‘CAD/TQS – Edição de Plantas e
Plotagem’.

21.4.3.2. Tabela de plotagem – edição


Finalmente iremos acessar a Tabela de plotagem e verificar como é feita a edição dos
estilos de plotagem de um nível:

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(1) Clique na pasta "Níveis de plotagem".

Na janela acima podemos observar os estilos de plotagem de alguns dos níveis. Os


valores que aparecem indicam os níveis das tabelas de estilos. Quando não há valor,
isto equivale ao índice 0.
Por exemplo, para o nível 3, que é utilizado para desenhar os pilares que continuam, a
pena utilizada é a de índice 6:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 395

(1) Clique sobre o valor 6, na linha do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que a caixa com as penas existentes aparece. Podemos observar que a
pena de índice 6 tem espessura 0,50;
(4) Clique no botão "OK".

Ou seja, a linha dos pilares que continuam terá espessura 0,50.


Continuando, o nível 3 terá estilo de linha 0:

(1) Clique na posição Estilo do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que, o valor selecionado da tabela de estilo de linha é o de índice 0, que
equivale à linha contínua;
(4) Clique no botão "OK".

Para a hachura das poligonais fechadas que estejam no nível 3, será utilizada a
hachura de índice 6:

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(1) Clique na posição "Hachura" do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que a hachura de nível 3 é um preenchimento sombreado com 35%;
(4) Clique no botão "OK".

Por fim, caso haja algum texto no nível 3, mesmo das linhas dos pilares que
continuam, eles terão o estilo de texto de índice 0:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 397

(1) Clique na posição "Fonte" do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que o estilo de fonte selecionado é o de índice 0, que equivale à fonte
simplificada utilizada para visualização digital.
(4) Clique no botão "OK".

Neste exemplo não iremos alterar nenhum valor, fazendo a plotagem de acordo com os
valores padrão que são instalados juntamente com o CAD/TQS®. Para maiores
informações sobre a Tabela de Plotagem, acesse o manual ‘CAD/TQS – Edição de
Plantas e Plotagem’.

O funcionamento de todas as Tabelas de Plotagem é idêntico


ao apresentado aqui para o caso das armações de vigas.
É aconselhável que o engenheiro que queira alterar estas
tabelas o faça com bastante cuidado, lembrando-se de
imprimir folhas pequenas, em impressoras, para ir verificando
o resultado.
Lembre-se: após editar pela primeira vez estas tabelas, você
poderá reutilizá-las em todos os seus projetos.

Agora podemos sair da Tabela de Plotagem e voltar ao gerenciador para iniciarmos a


montagem das plantas.

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(1) Clique no botão "OK".

21.5. Criação / Edição da Moldura e Carimbo


No CAD/TQS® a moldura e o carimbo das folhas fazem parte de um mesmo desenho.
Podemos inserir outros itens neste desenho, como observações de construção, detalhes
construtivos, etc ou ainda a tabela de revisões da folha.
Os arquivos de molduras, em geral, ficam guardados dentro da pasta
\\TQSW\SUPORTE\NGE\MOLDURAS que é copiada durante a instalação do
sistema CAD/TQS®.
Estes desenhos devem estar na escala 1:1 e seu canto inferior esquerdo na coordenada
0,0.
Para este exemplo iremos utilizar o arquivo FL-A1-CEP.DWG. Abaixo podemos
visualizar o desenho da moldura e carimbo:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 399

Vejamos o detalhe do carimbo desta folha:

Observe que no carimbo existem alguns textos que iniciam com o caractere "%". Estes
textos são chamados de "Campos pré-definidos", e são atualizados automaticamente
durante o preenchimento do carimbo.
Por exemplo, na posição do Campo pré-definido "%PECASDET" serão listados
automaticamente os elementos estruturais que estiverem detalhados na planta. No
Campo pré-definido "%ESCALA" será apresentada a escala dos desenhos da planta,
caso haja mais de uma escala, será utilizado o texto "Indicada". E assim por diante.
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400 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Mais à frente, teremos a oportunidade de visualizar estes campos após o


preenchimento automático.

21.5.1. Arquivo de critérios de geração de plantas


Agora devemos indicar ao sistema CAD/TQS® que queremos utilizar este desenho
como moldura/carimbo deste projeto. Além disso, devemos definir os valores de
dimensões das molduras, do carimbo e que iremos utilizar o Controle de Emissão de
Plantas.
Para isso devemos editar o "Arquivo de Critérios de Geração de Plantas", através do
comando "Plotagem" – "Critérios" – "Geração de planta". Será aberta uma tela da
"Edição de Arquivo de Critérios":

(1) Observe que iremos alterar um arquivo de critérios válido para todos os
pavimentos deste edifício;
(2) Observe também que este arquivo se encontra na pasta do edifício;
(3) Clique no botão "OK".

21.5.1.1. Formatos de molduras


Na pasta "Formatos" é possível definir quais as molduras que estarão disponíveis para
este edifício. Devemos identificar o nome do formato, suas dimensões e o arquivo
digital que contém a moldura e o carimbo.
Por padrão, o CAD/TQS® já vem instalado com 3 formatos diferentes de molduras: A0,
A1 e A1L (A1 alongada).

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PLOTAGEM EM PLOTTER 401

Neste exemplo iremos apenas alterar o arquivo que contém a moldura:

(1) Clique na linha do formato A0, na coluna "Arq. de moldura";


(2) Clique no botão "...";
(3) Selecione o arquivo FL-A0-CEP.DWG;
(4) Clique no botão "Abrir".

Repita este processo para as linhas do formato A1 e A1L, selecionando os arquivo FL-
A1-CEP.DWG e FL-A1L-CEP.DWG, respectivamente.

21.5.1.2. Dimensões do carimbo


Apesar do carimbo já estar desenhado e definido no arquivo da moldura, devemos
indicar suas dimensões no arquivo de critérios, para que, durante a distribuição dos
desenhos na folha, possamos identificar a posição exata do carimbo:
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(1) Clique na pasta "Carimbo e moldura";


(2) Ative o item "Plotagem automática de moldura;
(3) Ative o item "Preenchimento de carimbo"
(4) Digite o valor da altura do carimbo : 15 cm

21.5.1.3. Controle de emissão de plantas


Por fim, iremos ativar a utilização do programa de controle de emissão de plantas:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 403

(1) Clique na pasta "Emissão de plantas";


(2) Verifique se todos os itens estão ativados.

Este programa é muito útil para a padronização dos nomes das plantas, facilitando a
identificação de seu conteúdo e a comunicação com o cliente, além de controle
automático de revisões, que evita equívoco durante o processo de plotagem.
Com isto terminamos as edições necessárias no arquivo de "Critérios de Geração de
Plantas". Para salvar as edições clique no botão "OK" desta janela.

21.6. Nomenclatura das Plantas


Antes de montarmos as plantas, é necessário definirmos com que nomenclatura elas
serão geradas. No Gerenciador, utilize o comando "Plotagem" – "Edição de plantas" –

"CEP – Controle de Emissão de Plantas" ou utilize o botão :

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(1) Clique no botão "Nomenclatura de planta".

Na janela "Editor de Nomenclatura de Planta" podemos determinar qual o nome das


plantas que será montada. Para isto, pode-se usar :
■ Pré-definidos: referem-se à características do edifício, pavimento e plantas;
■ Variáveis: referem-se a características da construção, como setor, fases,
localização, etc;
■ Fixos: valores de separação dos demais campos.
Os botões "Utilizar" fazem com que o campo selecionado seja incorporado ao nome
padrão, que aparece na parte superior da janela (Padrão utilizado para o edifício). O
botão "Excluir" elimina o campo selecionado do nome padrão.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 405

Neste exemplo iremos utilizar o padrão de nomenclatura padrão do sistema


CAD/TQS®: CODPROJ – CODPAV – CODELEM – NUMPLA – RREVISAO.
Estes campos têm o seguinte significado:
■ CODPROJ: código do projeto, definido nos dados do edifício;
■ CODPAV: código do pavimento, definido nos dados do edifício;
■ CODELEM: tipo de elementos da planta, editável na montagem da planta;
■ NUMPLA: número da planta;
■ RREVISAO: número da revisão desta planta.
O funcionamento da nomenclatura é simples: cada um dos campos acima será
substituído pelos valores presentes nos dados do edifício ou ainda dos elementos
estruturais presentes na folha. A numeração e a revisão serão substituídas
automaticamente, de forma incremental.
Um exemplo de nome de arquivo .PLT, que poderíamos ter com este padrão de
nomenclatura seria:
143-TER-VIG-012-R01.PLT
ou seja:
■ CODPROJ: 143;
■ CODPAV: TER
■ CODELEM: VIG
■ NUMPLA: 012
■ RREVISAO: R01
Onde esta folha representaria a revisão 01 da folha 012 das vigas do térreo, do projeto
143.
Outro exemplo de nome de arquivo possível com este mesmo padrão de nomenclatura
seria:
143-COB-FOR-004-R00.PLT
ou seja:
■ CODPROJ: 143;
■ CODPAV: COB
■ CODELEM: FOR
■ NUMPLA: 004
■ RREVISAO: R00
onde esta folha representaria a revisão 00 da folha 004 da forma da cobertura, do
projeto 143.

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A adoção de uma nomenclatura padrão para todo o projeto,


apesar de parecer trabalhosa, torna o processo a partir deste
ponto quase que totalmente automático. Não será necessário
alterar extensão de arquivos, nomes ou revisões uma vez que
todo este controle é feito pelo próprio sistema CAD/TQS®.

Lembre-se que durante a definição do edifício, definimos os seguintes valores:


■ CODPROJ:

■ CODPAV:

Neste exemplo iremos manter a nomenclatura padrão que é carregada com a


instalação do CAD/TQS® e que utiliza códigos de três caracteres para a montagem do
nome da planta.
Para sair desta janela clique no botão "OK".
Para maiores informações sobre o funcionamento da nomenclatura das plantas, acesse
o manual ‘CAD/TQS – Edição de Plantas e Plotagem’.

21.7. Edição de Plantas


Depois que definimos como as plantas serão nomeadas, podemos iniciar a montagem
das plantas.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 407

Toda vez que vamos montar as plantas, devemos antes selecionar em que pasta os
arquivos .PLT/.DWG/.DXF devem ser criados. Por exemplo, se quisermos que as
plantas de vigas sejam criadas na pasta de vigas de cada um dos pavimentos, é
necessário que selecionemos a pasta "Vigas" de cada um dos pavimentos antes de
abrirmos o Editor de Plantas.
Neste exemplo vamos montar as plantas da armação das vigas do pavimento Superior.
Portanto, é necessário que a pasta de "Vigas" do pavimento Superior seja selecionada:

(1) Clique na pasta "Vigas" do pavimento "Superior".

Agora podemos acessar o Editor de Plantas, para isso, no Gerenciador, utilize o


comando "Plotagem" – "Edição de plantas" – "Editar Plantas". A janela do Editor de
Plantas será aberta.

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O funcionamento deste Editor é simples:


■ Seleciona-se os desenhos que estarão na planta;
■ Inseri-se uma moldura;
■ Distribui-se os desenhos sobre o folha;
■ Atribui-se um nome e revisão as plantas;
■ Preenche-se os carimbos;
■ Gera-se a tabela de ferros, caso exista.

21.7.1. Seleção dos desenhos


Para selecionar os desenhos que serão utilizados na montagem das plantas devemos

utilizar o comando "Desenhos" – "Selecionar desenhos" ou clicar no botão , na


barra de ferramentas:
Na janela "Seleção de desenhos" é apresentada uma árvore do edifício atual, onde são
organizados os desenhos existentes em todas as pastas do edifício.
Durante a seleção, para a montagem de uma planta, é possível escolher desenhos de
diferentes pastas. Por exemplo, poderiamos incluir um detalhe de armadura de
distribuição em lajes na pasta "Gerais"; depois poderíamos incluir este detalhe em
todas as plantas que possuíssem desenhos de lajes.
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PLOTAGEM EM PLOTTER 409

A utilização de desenhos para detalhes e legenda é muito


comum em projetos de estruturas. O CAD/TQS® permite que
eles sejam inseridos em várias plantas. Para isso, guarde o
desenho em uma pasta do edifício (pode-se utilizar a pasta
"Gerais" para isto) e depois selecione o desenho a cada planta
que seja montada.
Outra maneira de incluir detalhes e legendas é diretamente na
moldura/carimbo.

Neste exemplo, iremos montar as plantas apenas com os desenhos de vigas do


superior:

(1) Observe que a pasta atual é a de "Vigas" do "Superior"


(2) Clique no botão "Todos", para selecionar todos os desenhos da pasta;
(3) Clique no botão "OK" para confirmar a seleção.

Ao voltarmos para a janela do Editor de Plantas, podemos observar que os desenho


que foram selecionados aparecem na caixa de seleção da barra de ferramentas:

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21.7.2. Inserção de uma moldura


Agora devemos determinar a moldura que será utilizada para esta planta.
Primeiramente devemos definir qual o formato de moldura que será utilizado. Lembre-
se que definimos anteriormente três formatos: A0, A1 e A1L. Para selecionarmos o
formato atual, devemos acessar o comando "Plantas" – "Formato atual":

(1) Selecione o formato A1;


(2) Clique no botão "OK".

Agora iremos inserir uma moldura, para isto acesse o comando "Plantas" – "Inserir

uma" ou clique no botão :

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PLOTAGEM EM PLOTTER 411

(1) Clique no comando "Inserir uma planta";


(2) Clique em um ponto da tela.

Observe que o desenho apresentado é apenas esquemático, e indica o formato da


planta e a posição do carimbo, além disso, também é apresentada a posição da tabela
de ferros. Este tipo de informação é útil para evitar que desenhos sejam colocados por
cima do carimbo ou da tabela de ferros, gerando interferências após a plotagem.

21.7.3. Distribuição de desenhos

21.7.3.1. Distribuição manual


Agora iremos selecionar os desenhos que serão incluídos nesta planta. Primeiramente
iremos inserir o desenho da viga V301:

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(1) Selecione a viga V301, na caixa de seleção;


(2) Clique no botão "Inserir desenho atual".

Para completar o comando, posicione o desenho da V301 próximo a margem da planta:

(1) Clique próximo a margem da planta.

Agora devemos repetir este processo para as vigas V302 e V303. No fim, teremos e
seguinte resultado:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 413

O Editor de Plantas possui uma série de comando para a ordenação de desenhos em


planta. Primeiramente iremos verificar os critérios de ordenação; para isso utilize o

comando "Distrib" – "Parâmetros de distribuição" ou clique no botão :

(1) Clique na opção "Título" na caixa "Ordenação";


(2) Aumente o espaçamento entre o desenho e a borda para: 0.5 cm ;
(3) Clique no botão "OK".

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414 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Agora iremos acessar o comando "Distrib" – "Distribuir numa planta" ou apertar o

botão :

(1) Clique em um ponto qualquer da planta.

Após o comando, os desenhos são rearranjados e o resultado é:

21.7.3.2. Distribuição automática


Uma opção à utilização da distribuição manual dos desenhos e da moldura é utilizar a
distribuição automática de plantas. Através deste comando os desenhos que ainda

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PLOTAGEM EM PLOTTER 415

estão na caixa de seleção são distribuídos automaticamente na quantidade de plantas


que forem necessárias.
De modo geral, é interessante que a distribuição automática seja feita primeiramente,
e depois podemos "ajeitar" os desenhos, caso seja necessário.
Para as demais vigas iremos utilizar a distribuição automática de desenhos. Para isto,

utilize o comando "Distrib" – "Distribuição automática" ou o botão . Após o


comando termos o seguinte resultado:

21.7.3.3. Acertos na distribuição


Para evitar que a viga V307 fique muito próxima ao carimbo, vamos movê-la para a
outra planta:

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(1) Posicione o mouse sobre a viga V307 e aperta <F4>;


(2) Mova o mouse para a outra planta, posicione a viga e clique com o <B1>.

21.7.4. Atribuição de nomes às plantas


Para atribuirmos a nomenclatura das plantas, devemos acessar o comando "Plantas" –

"Atribuir nomes às plantas" ou clicar no botão .

(1) Observe que parte da nomenclatura já é carregada automaticamente;


(2) Selecione o número da primeira planta: 1 ;
(3) Clique no botão "Alterar";

Será apresentada a janela "Nome para a planta" onde podemos selecionar os valores
dos campos variáveis que definimos anteriormente. Neste caso o COD.PAV. será

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PLOTAGEM EM PLOTTER 417

"FUN" (de fundações) e o TIP.ELEM. será "VIG" (de vigas). Observe que o programa já
os inseriu automaticamente. Observe nesta janela que também são indicadas as
posições do número da planta e da revisão, que serão incorporadas ao nome da planta
posteriormente.

(1) Selecione o Cód.Pav.: SUP


(2) Selecione o Tipo Elem.: VIG
(3) Clique no botão "OK".

Por fim podemos fechar a janela "Nome para as plantas" clicando em "OK". Com isso,
nas plantas, são apresentados os nomes das plantas, como podemos observar abaixo:

Vamos observar um detalhe:

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418 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

Podemos observar o texto " PL ‘143-SUP-VIG-002’ " que quer dizer ‘planta com o nome
143-SUP-VIG-002’, onde "002" é a numeração da planta. O valor da revisão é
incorporado durante o processo de plotagem.

21.7.5. Atribuição de revisão às plantas


Agora iremos preencher os dados de revisão das plantas. Para isso utilizaremos o

comando "Plantas" – "Edição de nome, revisão e título" ou clique no botão :

(1) Ative o comando "Plantas" – "Edição de nome, revisão e título";

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PLOTAGEM EM PLOTTER 419

(2) Clique sobre o nome da planta 001.

Na janela que aparece podemos determinar os dados da revisão desta planta:

(1) Observe que estamos editando a planta 001;


(2) Defina o nome do projetista: TQS Informática Ltda. ;
(3) Defina a data da revisão: 19-08-2008 ;
(4) Defina o autor da revisão: TQS ;
(5) Defina o título da revisão: Emissão Inicial ;
(6) Clique no botão "OK".

Agora repita este processo para as demais plantas.

21.7.6. Preenchimento dos carimbos


Para finalizar a planta, devemos preencher o carimbo. Para isso utilize o comando

"Plantas" – "Preencher carimbo", ou clicar no botão .

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(1) Ative o comando "Plantas" – "Preencher carimbo";


(2) Clique sobre o nome da planta 001.

Aparecerá a janela "Preenchimento de carimbo/selo", onde poderemos observar os


dados existentes no carimbo. Esta janela possui duas revisões:
■ Campos pré-definidos: com dados que são carregados automaticamente;
■ Campos da máscara do carimbo: itens que devem ser preenchidos pelo
engenheiro.

(1) No "TITULO_L1" digite: ARMAÇÃO DE VIGAS ;


(2) No "TITULO_L2" digite: SUPERIOR ;
(3) Clique no botão "OK".

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PLOTAGEM EM PLOTTER 421

Será apresentado o desenho da moldura e do carimbo com seus dados preenchidos. Um


detalhe do carimbo pode ser observado abaixo. Nele podemos observar que todos os
campos foram preenchidos:

Para fechar o desenho do carimbo e voltarmos a edição de plantas devemos utilizar o


comando "Arquivo" – "Fechar", salvando as alterações.
Devemos repetir este processo para as demais plantas. Como resultado final teremos:

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21.7.7. Criação das tabelas de ferros


Por último, devemos gerar as tabelas de ferros das folhas. Para isso, utilizaremos o

comando "Tabelas" – "Extrair tabela" ou o botão .


Logo após um breve processamento, será apresentado um relatório com a tabela de
ferros. Para fechá-lo, utilize o comando "Arquivo" – "Sair".
Na janela de Edição de Plantas poderemos visualizar todos os elementos da planta:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 423

21.7.8. Visualização de plotagem


Para visualizarmos uma das plantas que será plotada, podemos acessar o comando

"Plantas" – "Visualização de plantas" ou acionar o botão :

(1) Ative o comando "Plantas" – "Visualização de plantas";


(2) Clique sobre o nome da planta 001.

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Será apresentado apenas o conteúdo de plotagem da plantas, sem as linhas auxiliares.


Para visualizarmos o mesmo desenho com as espessuras de plotagem e hachuras,
podemos acessar o comando "Arquivo" – "Modo de visualização de plotagem". O
desenho perderá as cores e as linhas apresentaram suas espessuras e hachuras:

Agora podemos sair do Editor de Plantas através do comando "Arquivo" – "Sair",


salvando a edição das plantas.

21.8. Plotagem
Para finalizarmos o processo de plotagem. Existem três tipos de arquivos que
poderiam ser utilizados para a plotagem das plantas: .PLT, .DXF ou .DWG. Neste
exemplo, como comentamos anteriormente, iremos fazer a plotagem das três folhas em
arquivo .PLT.
Para a plotagem devemos acessar o comando "Plotagem" – "Plotagem" – "Em plotter".
Será apresentada a janela "Seleção de desenhos", onde os arquivos que podem ser
selecionados têm extensão .CPL (que é o arquivo que contém os dados de cada uma das
plantas):

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PLOTAGEM EM PLOTTER 425

(1) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os arquivo .CPL;


(2) Clique no botão "OK".

Após o processamento, os arquivo .PLT são criados na pasta "Vigas" do pavimento


"Superior" (que é a pasta atual). São estes arquivos que devem ser utilizados para a
plotagem em papel em um plotter ou enviados para as construtoras/gráficas.
Podemos observar que, na lista de desenhos da pasta vigas, agora existe os arquivos
.PLT das plantas que tínhamos editado:

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(1) Selecione a plotagem da planta 001;


(2) Clique no botão "Edição gráfica de desenho".

Será possível observar o desenho que será plotado, com as linhas sem espessuras,
apenas para uma conferência geral. Após uma verificação, feche este desenho através
do comando "Arquivo" – "Sair", sem salvar as alterações.
Com isso terminamos a plotagem. Falta apenas fazermos o controle de emissão da
planta, para que possamos controlar as revisões que são liberadas de um projeto.

21.9. Controle de Emissão de Plantas – CEP


Para iniciarmos a emissão das plantas devemos, no Gerenciador, acessar o comando
"Plotagem" – "Edição de plantas" – "CEP - Controle de emissão de plantas" ou clicar no

botão :

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PLOTAGEM EM PLOTTER 427

(1) Clique no botão "Gerenciamento de Emissão de Plantas".

Será aberta a janela "CAD/TQS – CEP", que é o programa que controla a emissão de
plantas.

Para adicionarmos plantas para a emissão, devemos acessar o comando "Arquivos" –


"Emissão de Planta"

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(1) Acesse a pasta "Vigas" do pavimento "Superior";


(2) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os arquivos .CPL;
(3) Clique no botão "OK".

Após a importação dos dados, podemos observar que os três arquivos .CPL fazem parte
da lista de plantas emitidos.
Para cada uma destas plantas, são apresentados detalhes, informando a data e hora
da emissão e outros dados que podem ser editáveis, para controle próprio do
engenheiro responsável.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 429

(1) Clique na planta 003;


(2) Observe que os dados da revisão da planta são carregados automaticamente;
(3) Digite um nome para o Remetente: TQS ;
(4) Digite um nome para o Destinatário: Construtora ;
(5) Digite uma observação qualquer: Enviado por email ;
(6) Clique no botão "Salvar Modificações.

21.9.1. Relatório de revisões emitidas


Para acessarmos um relatório de quais revisões já foram emitidas, podemos acessar o
comando "Relatório" – "Listagem de revisões".

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Nesta listagem podemos visualizar todos os arquivos emitidos. Pode ser salvo em
diversos formatos ou ser impresso diretamente em uma impressora instalada no
computador.
Para sair do relatório, basta clicar no botão "Fechar".
Para fechar a janela do CAD/TQS – CEP utilize o botão "OK" no canto inferior direito.

21.10. Finalizando a plotagem


Agora que já fizemos a plotagem e cadastramos a emissão das plantas, poderíamos
enviar os arquivo .PLT para o cliente ou para a plotter.
Observe que apesar da quantidade de passos que envolvem a plotagem dentro do
CAD/TQS®, estes passos são bem simples e contínuos, sendo facilmente reproduzíveis
quando necessário.

21.11. Observações Finais


Com isso, finalizamos nosso exemplo. É claro que não foram analisados todos os pontos
necessários para afirmarmos que este projeto é viável. Esta etapa deve ser sempre
verificada pelo engenheiro.

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SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR 431

22. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR


Juntamente com os Sistemas CAD/TQS®, existe um programa que permite compactar
ou restaurar os dados de um edifício. Trata-se de uma ótima opção para criação de um
backup ou arquivos para envio por email ou pen-drive.

Este programa é específico para compactar ou restaurar um


edifício gerado no TQS. Não se trata de um compactador geral.
A extensão do arquivo deverá ser sempre TQS. Ex: PROJ-
PLE.TQS

Para inicializar o programa, basta selecionar a árvore do edifício no Gerenciador e


executar o comando "Arquivo" – "Utilidades" – "Salvar / Restaurar / Compactar" ou no

botão .

Note que, na janela aberta existem várias opções de seleção de arquivos: "Otimizado"
(inclui configuração mínima de um edifício). A primeira opção é a default, isto é, toda

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432 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

vez que o programa de compactação é inicializado, a seleção otimizada é


automaticamente restaurada.
Para compactar o edifício, defina o nome para o backup (com extensão TQS) e clique no
botão "Compactar", conforme mostra a figura a seguir.

(1) Defina o nome do backup com extensão .TQS;


(2) Clique no botão "Compactar".

Já, para restaurar um edifício compactado, siga as instruções indicadas na figura a


seguir.

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SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR 433

(1) Clique no item "Restaurar"


(2) Selecione o arquivo de backup com extensão TQS
(3) Defina onde o edifício será extraído
(4) Clique no botão "Restaurar"

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INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE 435

23. INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE


23.1. Introdução
Nesta parte do manual será descrito o procedimento para a troca de informações de
modelagem de edifícios (BIM - Building Information Modeling) entre os sistemas
CAD/TQS® e o Revit Structure®.
Como CAD/TQS® e Revit® são sistemas de diferentes filosofias e escopos, existem
convenções a serem seguidas e certas restrições que devem ser conhecidas pelo
engenheiro antes de começar o processo importação.
Para o funcionamento desta interface, é necessária a instalação da versão 14 ou
superior do CAD/TQS®. Além disso, para fazer a interface com o Revit®, é necessária a
instalação da versão 2009 e do Plug-in TQS para Revit®, que pode ser baixado do site
www.tqs.com.br.

23.2. Filosofia geral de operação


A interface foi projetada para troca de informações de caráter exclusivamente
geométrico, de modelos que podem ser lançados tanto a partir do Revit® quando do
CAD/TQS®.
Sendo os sistemas diferentes, existem diferentes elementos gráficos ou alfanuméricos
que não são transportados entre um sistema e outro. Os programas da interface
tratam estas diferenças através de um processo de sincronização adaptativa. Este
processo funciona da seguinte maneira:

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436 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

■ A sincronização de modelos se faz através de arquivos de interface. Tanto o


CAD/TQS® quanto o Revit® podem gravar (exportar) ou ler (importar) um
arquivo de interface, contendo informações do modelo estrutural;
■ Quando se tem o modelo em um sistema e se faz a importação do modelo
lançado em outro sistema, considera-se como atualizado o modelo importado;
■ Existe uma lista restrita de objetos gráficos que são tratados;
■ Os objetos tratados são comparados do modelo atual com o importado;
■ Os objetos novos são criados; os que já existiam são alterados; os que não
existem mais são apagados;
■ Nos elementos alterados, quaisquer atributos não tratados na importação são
mantidos intactos;
■ Os demais objetos do modelo atual são deixados intactos;
■ Para que o programa de interface possa comparar objetos de um sistema com
outro, estes objetos recebem uma identificação interna única (um número
inteiro arbitrário). Objetos novos, existentes ou apagados são reconhecidos pela
identificação.
Podem existir duas representações do mesmo modelo da estrutura, uma no CAD/TQS®
e outra no Revit®. Apenas uma das representações poderá ser alterada de cada vez. Se
por exemplo, a representação no CAD/TQS® estiver mais atualizada, para alterar o
modelo estrutural no Revit® será necessário primeiro exportar o modelo do CAD/TQS®
para em seguida importá-lo para o Revit®. Esta operação sincronizará os dois modelos
e garantirá que o mesmo modelo está sendo utilizado pelos dois programas. Enquanto
o modelo estiver sendo alterado no Revit®, não deverá ser alterado no CAD/TQS®.
Analogamente, para alterar o modelo modificado pelo Revit® no CAD/TQS®, é preciso
exportá-lo do Revit® e depois importá-lo no CAD/TQS®.

Como as operações de interface sincronizam apenas


informações geométricas, é preciso lançar no modelo do
CAD/TQS® todas as cargas, condições de contorno e critérios
em geral.
Da mesma forma, o modelo do Revit® poderá conter
informações não tratadas no CAD/TQS® como custos,
informações de fornecedores, etc.

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INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE 437

23.3. Observações Sobre Modelos Criados no TQS

23.3.1. Pavimentos
Pavimentos no CAD/TQS® são Níveis (Levels) no Revit®. Os conceitos de andar tipo e
piso auxiliar não existem no Revit®. Os andares tipos são desmembrados e ganham um
sufixo tipo "-nnn", onde nnn é a ordem do andar tipo. Por exemplo, o pavimento
"4PAV" representando um tipo de 3 pisos iria para o Revit® como:
■ 4PAV-001
■ 4PAV-002
■ 4PAV-003
Os pisos auxiliares no Revit® recebem um título correspondente à sua cota. Se no
exemplo acima tivéssemos pisos auxiliares entre os pavimentos do tipo, poderíamos ter
os seguintes níveis no Revit®:
■ 4PAV-001
■ Cota_000150
■ 4PAV-002
■ Cota_000450
■ 4PAV-003
■ Cota_000750
Embora apenas uma planta de formas seja lançada no tipo, ao ser desmembrada no
Revit® teremos todos os elementos duplicados, por piso. No retorno, se a estrutura de
dados for mantida no TQS, apenas os elementos do primeiro piso do tipo serão lidos.
Não se pode modificar os elementos de um andar tipo no Revit® resultando em plantas
diferentes no mesmo tipo. Este problema pode ser detectado quando se importa do
Revit® a partir do Gerenciador (veremos mais detalhes a seguir).

23.3.2. Pilares
Atualmente, a interface entre os dois sistemas permite o transporte de pilares
retangulares e circulares do CAD/TQS® para o Revit®. Pilares de seção qualquer, com
até 16 pontos, são automaticamente convertidos em uma família genérica, CAD/TQS,
dentro do Revit®.

A família genérica CAD/TQS permite utilizar pilares de seção


quaisquer, mas nem sempre o Revit® consegue interpretá-la.

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Múltiplas seções de pilares são transformadas em múltiplos pilares no Revit®. Durante


a importação no CAD/TQS®, o programa une pilares com seção transversal em comum,
gerando uma seção única para cada pilar, independentemente do modelo do Revit®.

Atualmente, pilares inclinados não podem ser definidos.

23.3.3. Vigas
Somente podem ser lançadas vigas de seção retangular.
As vigas lançadas no Modelador Estrutural são quebradas em trechos, delimitados por
intersecções com outras vigas e pilares. As vigas em arcos também são quebradas em
trechos, conforme a discretização do arco. Cada trecho de uma viga é transformado em
uma viga independente quando transportada para o Revit®.
No retorno para o CAD/TQS®, a continuidade é reconhecida pela coincidência dos
pontos final de um trecho com o ponto inicial do trecho seguinte e o ângulo formado
pelos trechos. Pode haver necessidade de ajustes de geometria de vigas na importação
do Revit®, se o Revit® modificar os pontos inicial ou final de uma viga.
São permitidos furos em vigas, que vão para e voltam do Revit®. Vigas inclinadas
podem ser definidas, mas sem mudança de direção.

23.3.4. Lajes
Qualquer tipo de laje pode ser definido, mas a laje é transferida para o Revit® sempre
como se fosse maciça. As informações geométricas da seção transversal da laje são
mantidas no CAD/TQS® (maciça/nervurada/vigota/treliçada/pré-moldada).
Lajes inclinadas podem ser lançadas, mas não podem fazer curva em inclinação.
Escadas são transferidas como se fossem lajes inclinadas (apenas a espessura da laje
da escada é atualizada no retorno).
Furos em lajes são permitidos.

23.3.5. Fundações
Somente são transferidos elementos de sapatas e blocos de formato retangular.
Estacas sob os blocos não são transferidas para o Revit®. No retorno, apenas a posição
e as dimensões dos elementos são atualizadas.

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23.3.6. Materiais
Vigas e pilares podem ser definidos em concreto ou aço, selecionados da biblioteca do
Modelador Estrutural. As características físicas destes materiais não são
transportadas para o Revit® e nem trazidas de volta. Desta forma, devem ser definidos
somente uma vez no TQS.

23.4. Modelos criados no Revit® Structure


Um modelo lançado no Revit® deve respeitar as limitações geométricas do modelo
CAD/TQS®. Isto é, o modelo é formado substancialmente por vigas e lajes em planos e
pilares verticais. Vigas e lajes inclinadas podem ser lançadas com limitações.
Os sistemas CAD/TQS® geram múltiplos modelos analíticos descartáveis da estrutura
durante o seu processamento, sendo incompatíveis com o modelo analítico gerado pelo
Revit®. Assim, na importação e exportação, não há preocupação com o modelo analítico
do Revit®, e todas as mensagens emitidas pelo Revit® relativas a problemas neste
modelo podem ser seguramente ignoradas. O modelo analisado e gerado pelo sistema
TQS é chamado pelo Revit® de modelo físico. Todas as informações geométricas da
estrutura transportadas para o CAD/TQS® são analisadas, e os modelos gerados
considerando comprimento real de intersecções e modelos de ligações mais realistas.

23.4.1. Pavimentos
Elementos estruturais podem ser locados no Revit® com cota Z em relação a qualquer
pavimento. Entretanto é importante que sejam associados aos pavimentos onde serão
construídos, pois esta associação será mantida no transporte para o CAD/TQS®, que
separa os elementos estruturais por pavimento.
Pisos auxiliares não precisam ser definidos, se os elementos inclinados terminarem
nestes pisos com offset em relação ao piso original.
Quando há pavimento tipo, é importante que todos os elementos estruturais sejam
exatamente iguais. Uma vez transferido para o CAD/TQS®, caberá ao engenheiro
apagar os pavimentos repetidos e transformar um deles em tipo com repetição.

23.4.2. Pilares
Pilares podem ter seção qualquer, de qualquer família. Pilares de seção qualquer com
até 16 pontos podem ser modificados no CAD/TQS®, mas não há garantia que sejam
reconhecidos na volta ao Revit®. Pilares retangulares e circulares podem ser
seguramente modificados no CAD/TQS®.
Não podem ser definidos pilares inclinados. Pilares de família in-place não são
reconhecidos.

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440 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

O CAD/TQS® não processa diretamente paredes estruturais, assim estes tipos de


elementos, quando aplicável, devem ser definidos como pilares comuns. Paredes
estruturais não são importadas do Revit®.

23.4.3. Vigas
As vigas no Revit® podem pertencer à uma família de seção qualquer. Esta família é
recriada dentro do CAD/TQS®, mas não pode ser alterada lá.
Vigas podem ser definidas através de 2 pontos com múltiplos apoios ou trecho a trecho.
Para que o CAD/TQS® possa reconhecer a continuidade, é necessário que os pontos
final de um trecho coincidam com o inicial do trecho seguinte. Não havendo
continuidade, é importante que os pontos extremos sejam mantidos separados, para
que o TQS não defina continuidade por engano.
O sistema CAD/TQS® exige que as intersecções de vigas tenham informação de quem
recebe e quem apóia, para detalhamento no CAD/Vigas. Na importação feita pelo
CAD/TQS®, o sistema atribui de maneira simplificada o apoio a uma das vigas da
intersecção, baseando-se na rigidez das vigas. Entretanto este método não é válido
para algumas situações de projeto, sendo necessário redefinir/verificar o apoio dentro
do CAD/TQS®.
As vigas com excentricidade em planta que forem definidas no CAD/TQS® irão para o
Revit® e voltarão corretamente. As definidas no Revit® entretanto não serão
reconhecidas como vigas contínuas no CAD/TQS® e precisarão de ajuste.
Podem ser definidas vigas inclinadas sem mudança de direção. Também podem ser
definidos furos em vigas horizontais.
O Revit® pode modificar, ligeiramente, coordenadas iniciais e finais de vigas após a
importação para montar seu modelo analítico. Isto pode resultar em status de viga
alterada no retorno ao CAD/TQS®.

23.4.4. Lajes
Somente lajes maciças podem ser definidas no Revit®. São admitidos furos em lajes.
As lajes podem ser inclinadas, mas não podem inclinar em curva. Lajes inclinadas
podem ser definidas, mas terão que ser re-identificadas dentro do Modelador
Estrutural do CAD/TQS®, onde a identificação dos apoios de lajes inclinadas é manual.
A importação de lajes que apóiam sobre pilar circular pode exigir acerto em bordos
livres no CAD/TQS®.
É necessário que o contorno das lajes passe pela projeção das vigas em planta. Um
contorno de laje ligeiramente afastado da face da viga fará com que esta laje seja
gerada com bordo livre no CAD/TQS®.

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INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE 441

23.4.5. Cargas
O programa de interface não reconhece cargas lançadas no Revit®. O sistema de
carregamentos do CAD/TQS® inclui a geração automática de combinações de acordo
com a norma NBR 6118:2003, para pórticos e grelhas, além de carregamentos de
vento, empuxo, retração, temperatura e sismo.
Vigas e lajes criadas na importação feita pelo CAD/TQS® recebem carga distribuída
com valor "indefinido", o que causa erro na consistência de dados do Modelador. Assim,
antes do processamento do edifício, o sistema CAD/TQS® verifica se todos os elementos
estruturais foram validados pelo engenheiro após a importação do Revit®.

23.5. Sincronização de Modelos no CAD/TQS®


Tanto a importação quanto a exportação no CAD/TQS® podem ser realizadas dentro ou
fora do Modelador Estrutural.

23.5.1. Sincronização Fora do Modelador


No CAD/TQS®, o Modelador tem capacidade de geração apenas de dados por planta,
não do edifício. Sempre que for necessária a importação de um edifício novo ou de
modelos onde foram criados, alterados ou apagados pavimentos é necessário acionar a
sincronização externamente. No gerenciador, os comandos para interface com o Revit®
estão sob o comando "Arquivo" - "Edifício" - "Exportar" - "Importar projeto", também
acionado por um ícone:

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442 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

O comando de importação lê um edifício novo ou existente de um arquivo .RTQ. No


Gerenciador, obrigatoriamente, o nome do arquivo lido é o nome do edifício importado.
Inicialmente os dados do edifício (pavimentos e suas cotas) são comparados e uma tela
com as modificações que serão feitas no modelo são mostradas:

O engenheiro pode apenas aceitar ou rejeitar as modificações. Após esta tela, o


processo de importação continua dentro do Modelador Estrutural, onde cada planta é
importada automaticamente.
O comando de exportação grava o modelo do edifício atual em um arquivo .TQR, com
nome a ser fornecido (o padrão é o nome do edifício).

23.5.2. Sincronização dentro do Modelador


Dentro do Modelador Estrutural é feita a importação de cada planta. Você pode
acionar a importação diretamente dentro do Modelador Estrutural, desde que não
existam modificações nas cotas Z dos pavimentos efetuadas no Revit®. Os comandos de
sincronização dentro do Modelador são acionados pelo comando "Arquivo" –
"Importar/Exportar para o Revit®", ou através da barra de ferramentas:

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INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE 443

Temos dois comandos diferentes de importação e dois de exportação. Os comandos de


importação fazem com que os elementos criados, alterados ou apagados recebam um
status temporário (que se perde após a sessão gráfica), sendo pintados de acordo com
ele:

Elemento gráfico Status de importação

Criado Verde
Alterado Amarelo
Apagado Vermelho

Os elementos podem ser pintados ou não, de acordo com o parâmetro de visualização


que é automaticamente ligado após uma importação do Revit®:

23.5.3. Ler modelo e mostrar elementos a serem apagados


Este comando permite visualizar primeiro as vigas, pilares e lajes que poderão ser
apagados após a importação do Revit®. Os elementos a serem apagados são pintados
em cor vermelha ao final deste comando. Este comando não causa nenhuma
modificação no modelo.

23.5.4. Ler modelo e sincronizar a geometria


A sincronização de geometria efetivamente cria novos elementos, altera existentes e
apaga os que já não existem no modelo importado. Os elementos criados são pintados a

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444 CAD/TQS® - Manual II – Visão Geral e Exemplo Completo

seguir em cor verde, e os alterados em amarela. Este comando só deve ser usado
quando não existem alterações nas cotas e/ou lista de pavimentos.

23.5.5. Gravar modelo para sincronização no Revit®


Este comando faz a exportação do modelo para o Revit®, no formato .TQR, tendo o
mesmo efeito se acionado a partir do Modelador ou Gerenciador.

23.5.6. Forçar a recriação dos elementos exportados


Esta é uma opção unicamente para teste de exportação, limpando todos os
identificadores vindos do Revit®, e obrigando o modelo do Revit® a ser completamente
recriado na próxima importação.

23.6. Sincronização de Modelos no Revit®


Tanto a exportação quanto a importação de modelos dentro do Revit® são feitas a
partir de uma única janela de comando, que pode ser acionada de 3 pontos diferentes:
■ Menu "Tools, External Tools, Importar/Exportar modelo TQS-Revit®"
■ Menu "TQS, Importar/Exportar modelo TQS-Revit®"
■ Barra de ferramentas:

23.6.1. Importação de modelo do TQS


A janela de importação/exportação possui três abas, que permitem importar ou
exportar um modelo e fazer verificações adicionais:

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INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE 445

Na aba "Importar do CAD/TQS", acione o botão "Importar do CAD/TQS" e selecione o


arquivo .TQR a importar. Esta operação pode ser feita em modelos novos (criação
completa) ou existentes (sincronização com um modelo mais atual modificado no TQS).
Após a importação é possível passar para aba "Verificações" e visualizar os elementos
criados, alterados ou eliminados:

Para visualizar os elementos a serem alterados ou excluídos antes da importação


efetiva, é possível entrar diretamente na aba "Verificações" e acionar um dos botões
"Mostrar Elementos a Alterar" ou "Mostrar Elementos a Excluir". Estes comandos
pedem pelo arquivo .TQR e depois mostrar estes elementos, em vermelho no modelo
atual.

23.6.2. Processamento de importação


Após a importação de elementos, o Plugin CAD/TQS® pode emitir um aviso mostrando
elementos que não conseguiram ser importados. Isto pode acontecer, por exemplo, com
seções poligonais de pilares sem família correspondente no Revit®. O modelo
resultante ficará incompleto, sem os elementos importados. Uma alternativa é lançar
manualmente o elemento não importado para depois exportá-lo para o CAD/TQS®,
uma vez que o CAD/TQS® mantém as famílias do Revit®.
Após o processamento de importação o Revit® faz processamentos adicionais de
geometria que podem ser demorados. Quaisquer mensagens relativas ao modelo
analítico podem ser ignoradas, pois os dados deste modelo não são usados na interface
com o CAD/TQS®.

23.6.3. Exportação de modelo para o TQS


É feita na aba "Exportar para o CAD/TQS", através do botão de mesmo nome. O
comando pede pelo nome do arquivo .RTQ para ser lido no CAD/TQS.

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Anotações

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