Aula 3 - Disposicées preliminares: prazo de duracao e Foc aceleL-(a-le) © objetivo dessa aula é conhecer as disposigGes preliminares atinentes aos contratos administrativos, com destaque ao prazo de duracao e as situa- ‘c6es que permitem prorrogacao. O desenvolvimento se deu a partir do contido no artigo 57 da Lei de Licitagées e Contratos, no entendimento da doutrina, dos tribunais superiores e dos orgaos de controle. Ao final, voce saberd reconhecer e aplicar os prazos contratuais, bem como as pos- sibiidades de prorrogacao, 3.1 Duragao dos contratos administrativos A Lei n? 8.666/1993, artigo 57, disciplina as peculiaridades quanto @ du- ragao dos Contratos Administrativos. 0 caput do artigo aduz que "a duracao dos contratos regidos por esta Lei ficard adstrita a vigencia dos res- pectivos créditos orcamentarios”. O motivo dessa previséo ¢ de que todo contrato possua amparo orcamentario, evitando contratagées arriscadas sem previsdo orgamentéria. Assim, em regra, 0 prazo de execucao dos con- tratos celebrados s6 pode ir até 31 de dezembro, As excecbes de que a duracao fica adstrita a vigéncia dos créditos orcamen- tarios sao os contratos relativos: a) Aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabele- cidas no Plano Plurianual, os quais poderdo ser prorrogados se houver interesse da Administracao e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatério. $30 os empreendimentos realizados pela Administracso que para serem executados, demandam mais de um exercicio financeiro, como, por exemplo, as obras de grande vulto, entre elas, rodovias, usi- nas e portos. necessaria a previsao no Plano Plurianual, configurando uma aco planejada e, uma vez prevista, deve ser formalizada prevendo © prazo total para a execucao da obra, Assim, a duplicacao de uma ro- dovia pode ser pactuada com prazo de execucao em 03 (tr8s) anos. Nao seria razodvel celebrar 0 contrato por 01 (um) ano, com possibilidade de prorrogacées sucessivas 31ego soa scl ohtetng— cere sunt soynen epunnnsg -epun6i 0 feu op 17830 2 9 Sig Sop SRosDap seUNBIE UNBDx aie ‘95 ob) ss su sop 9 quaas onveay) “ara 3709 sew Jed opeBovd a gape Sasous e955 wa oped 9 ano "eniUE> eu ap SOPEYING UA.ASe ssw op ogdesid@ sone senor sop ozeid 0 soundns apepueine ep epieqsoine auepau a opeynsr uaUsepuap Tevonsxe 92> U3 yeaues © s.99p0 eed ausinduo> apeps jane ed epezvoyre aubwepan #01259 10d epeaynsn es IB Czes 2% ordeBov01 wpe. 4s a6: 9p opundys oj 9 os "pennou aysauepuag ees epzyea opeSouoid eo; anb BNO ua} ‘ppd array eype wa oesnaideupwauedio ‘rSeiop ap augue nieve avid op oa) p# eid EuRSaDIY aes 2 'jewapyy “nye ouso) 9p ou od yp 9s eBouoil eo eeezqeU W eAve> op axSmne ap orto ‘yeque ou seshard 23.3u4 Lp ep 03) 049 pO oe 2p opsinuin no ojeua> 9p og3a3%0 ep oFSdnua ‘jeauen oo ‘op ioara ap saeSpuoo se aueuelvauiping aie arb saved sep ape {owen pia. no eudodora oye 9p epuguaniadns-'0e5e5% supy ed saeSeaysedso no asl op opseye- :osa70u ua sopenine _ayvauepiap ‘Soriou saun69s sop nde e020 anb apsap‘ors>.eUJ- upuena ougynba nas ap oeSuainuew eepensasse 2 ojenucs cp sens Seuigp se sepavew ‘opSeGovoud waywipe eBan8 ap @oFsNPUED BD song seen te ‘adm 9p se 9p 901 99 170450, 18 0 ‘pepe op easqo at ausoju Tenses ox3e saved 5 409 soeu>7 9p €eepoL FnIeADD algo OF oEBNDIG {ste ojenuo> ua epparageaozeidieiago warap saved 160) U3 Tenye.quo9 ogseBou0dd Z°¢ us e6n1¢ op .¢§) opeumuasapu aou96s 2p a2 1d wos 012009 9p DURING €UBUASSIEH EPaK OEP BP ST Y ‘yes op eDugBn ep o>) 0 s9de sou) (ove 2 austen gy si ap cress ofed assepuaiseopsesnp © cpuacod ‘ensuioy 9p seusbord ap op3eayin #9 Soxsueirbs 9p anny ov (eco cane "w seen opens on 0 apne ae ante cuaurpu © pb 0 ‘nb eusu sou eusanap oyausy -orous omen epe> e ssoSenouss sensseons sezyeas opsensiulupy © aneq uquscap 9p 1 8 eu oo wr naagap extery oe, fepsejenuon ep ozexd oussus 0 seyg6s01 es aaq “oev0.91 #25319, epguanENUeD exysanb eu P 9p e8S2Bu99} ewe ap sowenucs so 3B oP 159) s86)-ondeanUpy e ed one osm Ln eYe.9 ade» amb sod opened aso ojenua> op crea o as sauesu0> sede wea anb sepderis of5“eoyand cSales op avavewied pueuap ean weaas apepnunio> y samou eUDsss € epee, supe e ered ssofeiuer seu sagSpus assed ap oango @ sh o> sepoune Sonsons a sen od rpeBouvosd oxdenp en fod anb"enuguo> eavoy ap Sopeoaxa wa.as@ SamsLeia sobre: questi da duragia p contato administativo, do Prot Sidney itencourt hip: ‘weir topublico com be! pd_9/D1ALOGO-JURIDICO- 08-DE7EMBRO-2001 SIDNEY. BITTENCOURTpdt Prorrogacio dos contratos — servigos continues Deve ser observado atentamente 0 inciso I do art.57 da Lei n* 8.665, de 1983, a0 firmar ¢ prorrogar contratos, de forma a somente enqua- rar camo servigos continues contrates cujos objetos correspondam a cobrigacdes de fazer © a necessidades permanentes. (Decisio do TCU 1136/2002 — Plensvio). Prorrogagao - contratos encerrados - procedimento nulo [Nao se deve prorrogar contratos apés 0 encerramento de sua vigencia uma vez que tal proced mento ¢ absolutamente nulo. (Decisdo do TCU n° 451/200 — Plenario} Prazo de vigéncia indeterminado - ilegalidade “€ vedada a celebracdo de contrato por prazo indeterminado ou com vigéncia injstiticadamente longa, em toda a Administracao Publica Federal, Sociedade de Economia Mista, Fundacdo Publica e Empresa Piiblica. (TCU - Decisdo n® 766/94) Resumo 34 Em regra, a duracao dos contratos regidos pela Lei n° 8.66/93 ficaré adstrita a vigéncia dos respectivos créditos orcamentrios. A Lei de Licitagoes veda expressamente a existéncia de contrato com prazo de vigéncia indeterminado. A Lei confere as partes a prerrogativa de prorrogacao contratual, que é formalizada mediante termo aditivo. Toda prorrogacao de prazo devers ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade com- petente para celebrar o contrato. Contratos e Convénios