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Aula 4 Tens+úo e Deforma+º+úo - Carregamento Axial
Aula 4 Tens+úo e Deforma+º+úo - Carregamento Axial
2.1 Introdução
Na unidade anterior, já estudamos sobre tensões e como fazer projeto pelo critério
de tensões. Quando um corpo deformável está sujeito a cargas, ele se deforma além
surgir tensões. A deformação sempre acompanha tensões. Nem sempre é possível
determinar as forças nas barras de uma estrutura pela simples aplicação dos princípios da
Estática, que baseia na hipótese de sistemas rígidos e indeformáveis. É possível calcular
forças que são estaticamente indeterminadas ( chama se problemas hiperestáticos
também).
Neste capítulo, discutiremos as deformações de um membro estrutural, seja ele
uma barra ( ou viga, ou placa) submetida a um carregamento axial. Também
apreenderemos (1) projetar a barra pelo critério de deformação admissível e (2)
determinar tensões pelas deformações.
atual original
L ' (deformado) L (não deformado)
que pode ser positiva (caso de tração) ou negativa (caso de compressão). A tensão
média na barra é:
P/ A
que é independente do material da barra, ou seja, não reflete a capazes deformáveis do
material.
Dois fatores devem ser considerados em deformação: (i) o alongamento da
barra e (ii) o comprimento. Definimos a deformação específica normal de uma barra sob
carga axial como:
L ' L L '
1
L L L
50 106 m
250 106 250
L 0,6m
1 m
Unidade : 1 (1 micron deformação) 106
m
Para essa barra, qualquer parte da barra possui a mesma deformação. Para um
ponto Q, definimos a deformação específica normal é dada por
lim
x 0 x
recarrega
As parte iniciais OA dos diagramas são retas, que representa uma relação linear
entre e , ou seja, o relacionamento elástico. Isto indica que e avalia
proporcionalmente. A propriedade elástica implica que se a carga aplicada for retirada,
então, a deformação volta a ser nula totalmente. A inclinação da reta OA é se chama o
módulo de elasticidade, ou módulo de Young do material, que é uma propriedade básica
do material e anotado pela letra E. Para açõs, E=200 GPa ~ 210 GPa. O ponto A é o
2.9(a)). Para a liga essa deformação é e 0,004 0,4% . Passando o ponto A onde
da D , o caminho será uma linha reta como DB, que é paralela com a reta inicial OA, ou
variações da tensão
seja, as retas AB e OA têm a mesma inclinação. Isto implica que as avaliações
e da deformação nesse estágio são proporcionais. Em outra palavra, o
processo de descarregar e recarregar até D é elástica. Se a tensão cair de D
para zero (no ponto B), a deformação elástica De será recolhida, mas a deformação não
será nula, assim, permanecendo o valor Dp no ponto B, se chama a deformação plástica.
Pela Fig. 2.9(b), temos a relação:
Dt Dp De
Se recarregamos novamente a partir do ponto B (onde 0 ), o caminho ainda
seguira a linha reta como DB até ponto D onde tem D. Se continuar aumentar a
carga ou tensão, o caminho seguido será a curva DG. Por isso, o ponto D pode ser
considerado um novo limite de escoamento. Como D e (o limite inicial de tensão de
escoamento), então, a curva em vermelho se chama estágio de encruamento,
significando que cada vez, a tensão de escoamento está aumentada neste estágio.
No topo do diagrama (ponto G), a tensão atinge a máxima (tensão última). Após
este ponto, a barra de amostra começa estricção (Necking em inglês) considerável (Fig.
2.10), diminuindo a seção transversal da parte central (mais ou menos) da amostra
marcada pelo comprimento original L0 . Logo a amostra se ruptura, obtendo a tensão de
ruptura R.
Percebe-se que o diagrama do aço é diferente ao da liga alumínio. No do aço,
patamar é uma característica típica de aços. Para a liga alumínio, não existe este
patamar no diagrama, que é uma curva bem lisa.
Muitos materiais dúcteis possuem o diagrama como o da liga alumínio onde sem
patamar de escoamento. Para estes materiais, adota-se a tensão de escoamento
e 0,2%
onde 0,2% é obtida pela seguinte maneira: traçar uma reta paralela a reta OB inicial a
partir no ponto 0,002 0,2% e o cruzamento E da reta com a curva de tensão -
deformação determine a tensão de escoamento e (Fig. 2.13).
2.4 Tensões e Deformações Específicas Verdadeiras
P / A0
t P / A t - truth
/ L0
é apenas nominal. Considera-se um pequena deformação que pode ser expressada por
L / L
onde L é o comprimento atual que possui o valor inicial L0. Por isso a deformação normal
específica verdadeira correspondendo o comprimento atual L deve ser
L dL L L
t d ln ln 0 ln(1 )
L0 L L0 L0
Ex. se e=0,1, então et=0,0953, se e=0,12, então, et=ln1,2=0,18
Somente quando a deformação nominal for muito pequena, teremos:
t ln(1 )
verdadeiras
E
P
E AE
Como
L
Então temos
P
L AE
assim obtém-se a variação de comprimento como
PL
AE