You are on page 1of 28
Daniela-lin, 6 anos de idade Ela estava brincando com alguns cubos magicos que ela encontrou, mas infelizmente a mesma nao tinha inteligéncia nenhuma para resolvé-los, porém, nao desistia, até que sua mae chegou no quarto carregando consigo um teclado musical pequeno, ela sorria enquanto olhava para a pequena Dani confusa com aquele tipo de objeto ja que geralmente seu pai usava apenas um violino, este ela conhecia bem. — Isso, meu bem, é um instrumento musical. Sabe aquilo que o papai faz? Isso aqui 6. — Ela comecou a apertar algumas teclas e uma bela, mas simples, sinfonia foi feita, deixando a Dani animada e brilhante. — Quer tentar? Estava planejando achar algo que vocé possa aprender a tocar ja que gosta tanto de musica. — Como faz? — Dani ficou piscando incansavelmente. Sua mae deixou o teclado enfrente a ela, entdo a pequena foi apertando tecla por tecla para saber 0 som que cada uma fazia, porém, por mais que parecesse divertido, nao era tao agradavel ou confortavel. A mulher logo recolheu o objeto e ficou pensando no que poderia ser uma boa, entao ela deu uma saida rapida e em poucos segundos ela trouxe uma caixa enorme cheia de instrumentos, aparentemente eram do pai da Dani. — Pronto. Seu pai ja usou tudo isso aqui antes, alguma coisa vocé deve gostar de usar. — Entao ela abriu a caixa, revelando assim todos os pertences antigos do seu pai. O restante da tarde foi uma tortura para as duas, Dani nado se dava bem com nenhum instrumento que seu pai ja usou na vida, era como se ela acabasse tentando replicar o que ele fazia ao invés de praticar a propria musica, mas, era no automatico. Quando o pensamento das duas era de deixar aquilo de lado, surge o pai da menina carregando um monte de instrumentos novos, a mulher, que estava sentada no chao logo se levanta e o beija na bochecha. — Até que enfim voltou. O que é tudo isso? — Ela perguntou. —Vou dar algumas aulas futuramente e precisei encontrar algo que os jovens fossem gostar, hoje em dia nado se tem mais 0 apego pelos classicos. — Ele parecia se sentir derrotado. — E entao? O que estavam fazendo? — Tentei procurar um instrumento para a Daniela, mas nado achamos nada que ela conseguisse... — Ela ficou calada quando viu a menina segurando uma pequena guitarra que seu pai trouxera, ambos olharam para ela e esperaram o que viria daquilo. https://youtu.be/VwE7H9UWCRY | Midnight - Kudasaibeats. Ambos riram daquilo, afinal foi uma das coisas mais fofas que ja ouviram mesmo sendo apenas o instrumento, mas uma coisa era certa, Dani encontrou o som que procurava. Agora so precisaria praticar por bastante tempo para aprender tudo que era necessario para ser como seu pai, escolher a guitarra foi apenas o primeiro passo. Daniela-lin, 10 anos de idade — Vamos, diga "X" para a mamae! — Luiza- lin dava gritinhos de animo ao ver sua filha toda arrumada para o show da escola enquanto tentava encontrar um d6timo angulo para tirar foto da sua filha. — 'Xins'— Dani respondeu com um pouco de dificuldade por causa do seu aparelho novo, aquilo parecia doer um pouco quando estava de boca fechada. Luiza nao deixava a jovem se mover um unico centimetro antes de ter todas as fotos que queria, tanto que Dani fez questao de nao respirar por longos segundos até que sua mae estivesse satisfeita, e por sorte a sessao terminou. A jovem entao pegou sua guitarra e mexeu nas cordas, sentiu por dentro que tinha algo faltando, mas, mesmo que tentasse muito nao iria lembrar, e foi af que seu pai surgiu na porta de casa com algo na mao, um pequeno objeto semelhante a um triangulo de plastico. —Isso aqui vai ajudar. — Richard ergueu a mao na direcao da menina, e entao ela decide pegar sem mesmo ter uma nocao do que era. — Isso é uma palheta, Daniela. Usamos esse tipo de coisa para que 0 som fique melhor e nao para nao machucar a ponta dos dedos, ainda mais com 0 tipo de musica que vocé gosta de tocar. —Entendi. — A forma como ela falava proporcionava boas risadas dos seus pais. —Parem! Icho é culpa de vocéss, meuss dentess chao perfeitoss! —N4o, nao sao. — Seu pai estava se acabando de tanto rir, mas, para nao parecer que estava fazendo bullying com sua propria filha, ele resolveu ficar atras da Luiza e colocar ambas as maos nos ombros dela. — Sabia que a sua mae também usou um no colégio? Ela ficou igualzinha a vocé, até a fala era a mesma. — Ei! — Ela deu um tapa nas maos dele zangada. — Eu nao fiquei assim, o meu aparelho era diferente! — Quer que eu mostre a foto? — Ele riu de canto. — Aaaa, jA que estamos nisso... — Luiza saiu da sala de repente e subiu para o segundo andar. Daniela e seu pai ficaram sem entender, mas para nao perder tempo esperando o rapaz comegou a ensinar sua filha a como usar alguns acordes com a palheta ja que era uma experiéncia diferente, o objeto pode escorregar com facilidade se nado houver pratica. Nao demorou muito para que a sua mae voltasse com um livro na mao, algo semelhante a um diario sé que maior e com uma capa de couro bem escuro, e entao ela jogou sobre a mesa e este abriu-se. Assim que Richard bateu os olhos nas fotos ele ja iria correr para fechar o album, mas uma abelha picou seu pescoco e ele caiu imdvel no chao, mas ainda consciente. — Querida, vem ver como o papai era. — Ela estava com um sorriso sadico no rosto. —Amorzinho, fuja! E uma cilada! — O mesmo tentava se mover, mas nao conseguia. —O que deve cher tao ruim achim? — Dani se ergueu para ver as fotos dos seus pais quando jovens, e depois disso ela voltou o olhar para o seu pai como se estivesse pasma com o que viu. — Vocé ja foi emo... —E daqueles que dizem que ninguém gosta deles. — A mulher estava amando ver aquilo. — Pagina 5...—O mesmo soltou uma risada baixa, fazendo sua esposa arrepiar- se ao se lembrar do que havia la. Luiza viu Daniela mexendo nas folhas, e quando foi impedir acabou presa em uma bolha alaranjada que a impedia de sair dali, a mesma até bateu diversas vezes para tentar estourar e nada aconteceu. Richard que estava rindo agora, mas quando olhou para tras acabou vendo uma nuvem de abelhas que fizeram com que o rapaz comegasse a correr para fora de casa aos berros, enquanto isso Daniela parecia nado estar ouvindo e nem vendo nada disso. — Mae! — Ela olhou para Luiza incrédula. — Foi ele que comecou... — Ela cruzou os bragos. — Que? Nao! Esstou falando disso aqui. — A garota apontou para a foto em que sua mae estava no grupo do conselho estudantil usando éculos, aparelho, cabelo todo preso, roupas executivas, unhas pintadas de cinza e com uma faixa no brago, aquilo era o jeito de uma CDF. —Eu posso explicar...— A mesma disse com os labios trémulos, mas por querer rir da menor. —E aquele discursso sobre cher uma menina ma? Como péde?! — Daniela fechou o album com forga. — Foi tudo tao rapido, nem era para eu estar com eles até o final do colégio! — Ela deixou escapar algumas risadas no meio das falas. —Vocé tinha planejado me fazer uma rocksstar e valentona que nem voché, voché esstragou tudo! — Dani berrou. —Olha, eu e a Sonia... — A mulher colocou as maos na boca quando disse 0 nome de outra pessoa. — S6nia? A mae da Eliza? A que era motoqueira?! — Dani comecou respirar fortemente. — O que voché fez?! Dani bufou e entao saiu da sala com a sua guitarra na espera de achar seu pai e entdo sairem dali j4 que se esperasse mais um pouco chegaria atrasada. Contudo Richard apareceu com algumas marcas vermelhas pelo corpo e entao olhou para as duas um pouco sorridente. —Vocés seriam otimas atrizes, sabiam? — Ele sorriu sem jeito. — Cala a boca, Richard! — As duas falaram ao mesmo tempo, e isso fez todo mundo rir. Entao 0 rapaz tirou sua melhor da bolha e todos puderam partir para o show. Daniela-Lin, 13 anos de idade Dani se encontrava em um grupo de amigos dentro dos corredores do colégio musical, pareciam estar no intervalo ja que ninguém estava preocupado em ficar dentro da sala e ainda mais de ficar em pé, a maioria estava sentada no chao. —Como é bom nAo ter aquele pedaco de metal nos meus dentes. — Faziam trés meses que ela tinha tirado o aparelho. —Estava fofinha com ele, sabia? Eu tenho uma queda por meninas de aparelho. — Dyia piscou na direcao da garota e apontou os dedos como se fossem armas, Dani no mesmo momento colocou a mao no peito e se fingiu de morta. — Gays. —Leo olhou para elas fazendo um quadro com os dedos, enquadrando as duas dentro. — Gays? Onde? — Mia levantou e olhou para as duas com uma camera. — Fagam parecer natural... — Quanto a luz do dia. — Dyia olhava para Dani e entao deitando-se na barriga da menina. — Mas que preguica boa, me deixa aqui atoa. — Dani estava rindo baixinho apés completar. — Hoje ninguém vai estragar meu dia... — Isso mesmo! — Depois disso so flashs foram vistos. O grupo estava se divertindo bastante, e antes de irem para a sala Dani disse que iria até a cantina pegar algum doce na maquina de la. Quando chegou acabou se deparando com uma outra garota, Camila, alguém que ela tentava fazer a mente mudar, mas era quase impossivel com alguém que a odiava ja que Dani fez o grupo da mesma ficar em 2° lugar no seu show mirim a 3 anos. —E ai...? — Ela entao tenta cumprimenta-la, mas sem sucesso. Dani entao se aproximou lentamente da maquina e ja iria apertar um dos botdes para pegar algo que queria, entao ela escutou 0 som de um baixo seguido de uma dor tremenda na barriga, ela olhou para o lado e nao viu Camila se movendo e entao olhou para a sua propria barriga e viu uma perna de cor escura e com adornos de espinhos semelhantes aos usados por metaleiros. — Droga! — Dani foi langada para tras e ficou com a mao sobre o local da dor. —"O que raios foi isso? Ela s6 tocou o baixo dela..." — Legal aprender algo novo, nao é? — Ela tocou de novo e uma versao dela completamente escura e com brilhos e adornos metaleiros surgiu bem atras dela. — Por que vocé simplesmente nao para? Aquilo foi coisa de trés anos atras! — Dani se recompdés e segurou sua guitarra rapidamente. —Acha que é€ so por aquilo, Lin? Toda vez que eu tento fazer alguma coisa vocé passa por cima de mim! — O Ser atras dela avang¢a na diregao da Dani e comeca a desferir chutes atras de chutes na mesma, que tentava desviar do maximo que podia. — Eu queria amigos, vocé conquistou todos da sala! — Depois desse grito Dani é atingida bem no rosto. —"Muito rapido..."— A mesma entao gera uma lamina na ponta da guitarra e tenta acertar aquela coisa, mas ela se defendeu com a outra perna. — Fama! — Dani foi chutada de novo. — Convites! — De novo. — Até 0 coragao do Altair, alguém que vocé nem se importa! — Outra vez. — "Que porcaria, sinto como se fosse desmaiar..." — Pensava enquanto via seu sangue escorrer pela boca. — Por que vocé nao aceita ser a minha amiga, entao? Isso mudaria tudo! —Calada! — A mesma se aproximou com tudo na diregao da menina e, junto daquele Ser parecido com ela, ambos ergueram as pernas para chutar a Dani novamente. — Nao importa quantas vezes vocé tente, nunca vai conseguir me MUDAR! —Vocé sequer da uma chance! — Dani acabou tocando uma das cordas da sua guitarra e um som diferente ecoou no instante em que iria receber o chute, e assim que ela teve sua cabega pisoteada pelas duas um terceiro Ser amarelado brilhante semelhante a Dani surgiu e comecou a desferir socos rapidos em ambas, jogando-as para o outro lado da cantina. — Mas... o que? — De novo! Vocé roubou de mim, de novo! — Camila berrava do outro lado, com a sua manifestagao musical sumindo aos poucos. —Eu nem sei 0 que eu fiz... — Dani viu sua manifestagao fazendo um sinal positivo com a mao e entao sumindo. Ambas estavam acabadas depois daquilo, até porque Dani recebeu golpes de mais e ao mesmo tempo causou muitos danos a Camila como se estivesse devolvendo todos aqueles chutes. Posteriormente alguns monitores chegaram e viram as duas naquele estado, elas foram levadas para a enfermaria e tiveram uma conversa com o diretor la mesmo, finalizando o dia com uma adverténcia simples por terem brigado. Claramente Dani achou injusto por ela ter apenas se defendido, mas n@o iria discutir para nao piorar sua situagao, achou que seria mais sensato aceitar ja que era apenas uma adverténcia, ela nao iria ser expulsa ou ficar fora da escola. No dia seguinte ela ficou sabendo que Camila pediu transferéncia de escola para nao ter que vé-la de novo. Daniela-lin, 14 anos de idade A tarde estava um tédio, a escola estava um tédio e parecia que nao iria acabar nunca, ela queria tocar musica e nao ouvir quem foi um tal compositor antigo com magia de bardo. Ao menos tinha algo para ficar feliz, ela iria em uma turné com seus pais dentro de 1 ano, faltava bem pouco na verdade e isso fez com que ela desse sorrisos bobos sozinha, e para a sua sorte o professor saiu da sala dizendo que teria um assunto para resolver, ou seja, teriam tempo livre para fazer altos nadas na sala. — Ei, Lin. — Dyia tentou chamar sua atengao jogando uma bola de papel nela. — U6, 0 que foi? — A jovem olhou para ela. — Fala baixo...— A mesma colocou a mao do lado da boca para simbolizar que era um assunto secreto. — Tenho uma coisa para te mostrar. — Sério? — Dani olhou sorridente. — Nao ouse me fazer esperar, eu quero ver. — Nao da para mostrar isso aqui. Podemos ir na Sua casa depois? — Ta bom... Quando a aula terminou Dyia sequer esperou Dani sair da sala, foi embora sem avisar e nem deu para alcancar a mesma. Como haviam combinado de se encontrar na casa Lin entao a menor so foi para la por achar que a mesma estaria na entrada, o caminho foi um saco ja que teria que ficar escutando sua mente jogar pensamentos aleatérios do que poderia ser. — Uma musica nova. Nao, nao é muito secreto. — Ela pensou alto. —Um bolo? Meu aniversario esta quase ai. Até faria sentido. — Pensou de novo. — Quem sabe seja o presente do meu aniversario, sO que adiantado! — Dani bateu a cara na porta por nao estar olhando por onde andava. Olhou em volta na espera de achar Dyia, mas sem sucesso, onde quer que ela tenha ido com certeza iria chegar logo, entao Dani entrou na sua casa e lembrou que n€o iria ter ninguém naquele horario, por isso caminhou até seu quarto para guardar suas coisas, porém, uma outra coisa chamou sua aten¢ao. — Trancada...? — A mesma pensou alto, e depois escutou uma risadinha baixa. — Alguém? — Até que enfim vocé chegou. — Dyia falou do lado de dentro do quarto. — Como vocé entrou...? — Dani lembrou que deixou a janela aberta para fugir a noite para o show de Jazz do Leo eo pessoal. — Deixa quieto... — Nao tem ninguém aqui, nao é? — Ela perguntou baixo, mas audivel. — Nao, meus pais costumam voltar depois da meia-noite. Acho que daqui a uma hora. — Tempo o suficiente... ta pronta para o seu presente adiantado? — Ela falou de forma animada. —Acertei! Claro que t6! — Dani escutou a porta ser destrancada e entao entrou no quero com os olhos fechados. — Pode abrir. — Dyia riu. —Com certeza é uma palheta com o simbolo da banda... — Dani ficou boquiaberta quando viu Dyia usando um roupao roxo... Mas apenas um roupao roxo. A mesma ficou travada no lugar por longos segundos enquanto o suor descia pelo rosto, sua mente ficava em branco, 0 coracgao batendo a milhao e nenhuma palavra saindo da boca. Algo mais ou menos assim: (0 SOM DE ALGO SENDO LIBERTO) Nao é necessario ditar o que aconteceu, sé que ambas conseguiram acordar as meia-noite em ponto e entao agora estavam com suas cal¢as moletom e sutia, apenas. Dyia olhou para Dani e riu, as duas comegaram a rir do nada na verdade, até que ambas deram um selinho uma na outra. — Para ficar melhor do que isso eu teria que te levar para um lugar sem hora de término. — Dyia riu. — Ao menos vocé deixou tudo fechado, vamos escutar se alguém aparecer. — Isso foi incrivel... Pera, eu fiz o que? — Dani ficou ajoelhada na cama e colocou as maos na cabeg¢a. — VOCE FECHOU A PORTA DE ENTRADA, NAO E?! — Dyia se ergueu s6 um pouco, mas a movimentacao dela fez a menina se desequilibrar e ficar sobre ela, mas com as maos no colchao para se manter um pouco distante. —Filha, o que é toda essa... — Luiza e Richard abriram a porta do quarto assim que escutaram o grito de Dyia. A cena seguinte foi de todos olhando uns para Os outros e a situagao em que se encontravam, Dani e Dyia estavam em uma posi¢ao muito comprometedora, na cama e nao muito vestidas, sem contar que estavam vermelhas e pareciam cansadas, tinha tudo para ter pensamentos obscenos e era verdade afinal. Os quatro ficaram calados por longos segundos, depois todo mundo gritou tao alto que alertou os vizinhos e até afastou alguns animais proximos ja que a mae da Dani tinha um grito tao desafinado que a inspirou em uma de suas magias. Parabéns, Dani. Parabéns adiantado, kkkk!

You might also like