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Funcoes de Uma Variavel Complexa
Funcoes de Uma Variavel Complexa
NÚMEROS COMPLEXOS
1. Conceitos e definições básicos relativos a números complexos
z1 z2 ( x1, y1 ) ( x2 , y 2 ) ( x1 x2 , y1 y 2 ) C ,
z1 z2 ( x1, y1 ) ( x2 , y 2 ) ( x1x2 y1y 2 , x1y 2 x2 y1 ) C ,
Dado um número complexo z ( x, y ) diz-se que x é sua parte real e y é sua parte
imaginária, escrevendo x Re z , y Im z . Chama-se conjugado de um número complexo
z ( x, y ) ao número z ( x,y ) . Verifica-se a igualdade: z z ( x 2 y 2 , 0) .
Denomina-se número real puro a todo número complexo z , cuja parte imaginária é igual
a zero, isto é z (x, 0) . Verifica-se que qualquer número real puro (x, 0) possui as mesmas
propriedades que o número real x , a saber: a soma ou produto de dois números reais puros
é, também, um número real puro. Por esta razão foi convensionado identificar um número
real puro (x, 0) com o número real x , isto é, ( x, 0) x . De acordo com esta convensão o
número (1; 0) 1 é chamado unidade real.
Denomina-se número imaginário puro a todo número complexo z , cuja parte real é
igual a zero, isto é z (0, y ) . Chama-se unidade imaginária e designa-se pela letra i ao
número imaginário puro i (0,1) que possui a propriedade i 2 1.
-2-
Um número complexo z ( x, y ) , sendo definido como um par ordenado de
números reais x e y , pode ser representado graficamente sobre o plano das coordenadas
xOy na forma do ponto P ( x, y ) ou, também, na forma do raio-vector OP ( x, y ) . O plano
cartesiano R sobre o qual cada ponto P ( x, y ) ou raio-vector OP ( x, y ) representa
2
Qualquer número complexo z ( x, y ) pode ser representado sob uma das formas
analíticas conhecidas. Vamos considerar as formas analíticas principais de representação de
números complexos e as respectivas regras de realização das operações algébricas sobre
eles.
É fácil ver que qualquer número complexo z ( x, y ) pode ser representado como a soma
do número real puro (x,0) e do número imaginário puro (0, y ) , isto é z ( x,0) (0, y ) .
Atendendo a que ( x, 0) x e (0, y ) (0;1) ( y, 0) iy , obtemos a tal chamada forma
algébrica de um número complexo:
z x iy , sendo i 2 1.
Assim, o conjunto C de números complexos pode ser definido, também, como
C z : z x iy ; x, y R; i 2 1 .
Sobre dois números complexos dados na forma algébrica z1 x1 iy 1 e z2 x2 iy 2
efectuam-se as seguintes operações:
z1 z1 z 2 z z2
– divisão 21 , x2 , y 2 0; 0.
z2 z2 z 2 x y 2
y
♦ arctg , caso x Re z 0 y Im z 0 ;
x
y
♦ arctg , caso x Re z 0 y Im z 0 ;
x
♦ , caso x Re z 0 y Im z 0 ;
2
♦ , caso x Re z 0 y Im z 0 .
2
-4-
z r cos i sen .
cos1 2 i sen1 2 ;
z1 r1
– divisão
z 2 r2
2k 2k
n
z n r cos i sen , n N, n 2, k 0,1, 2,....,(n 1) ;
n n
p
p 2k p 2k
z n n z p n r p cos i sen , pZ ,
n n
n N, n 2, k 0,1, 2,....,(n 1) .
Atendendo a esta fórmula, um número complexo z r cos i sen pode ser escrito
sob a seguinte forma, chamada forma exponencial deste número:
z r e i .
− multiplicação z1 z2 r1 r2 e i ( 1 2) ;
z1 r1 i ( 1 2)
– divisão e ;
z 2 r2
2k
i
n
z nr e n
, n N, n 2, k 0,1, 2,....,(n 1) ;
p p 2 k
i
z n z r e
n p n p n
, p Z , n N, n 2, k 0,1, 2,....,(n 1) .
-6-
Exercícios resolvidos
6
1 i
Exercício 1. Calcule o número dado, apresentando-o na forma algébrica: z .
1 3 i
Resolução. Primeiro, vamos efectuar a divisão do número z1 1 i pelo número z2 1 3 i . É
fácil verificar que a realização desta operação, utilizando a forma algébrica destes números, dá no
resultado um número que tem a forma algébrica bastante complicada para achar o seu argumento principal .
Então, vamos apresentar os números z1 e z2 , digamos, na forma exponencial. Atendendo a que z1
o o
pertence ao 4 quadrante do plano complexo e z2 pertence ao 2 , achamos:
( 1)
r1 z1 2 , 1 arg z1 arctg ;
1 4
3 2
r2 z 2 2 , 2 arg z2 arctg .
( 1) 3
i 2i
Assim, obtemos: z1 2e 4 ; z2 2e 3 . Então, encontramos:
i
11i
z1 2e 1 4
2i
e 12 .
z2 2
2e 3
Resposta: z 8i .
cos 4 i sen 4
Resposta: 1 i .
5
3 i 3
Exercício 4. Calcule todos os valores de z
1 3 i , apresentando-os na forma algébrica.
Resolução. Primeiro, vamos efectuar a divisão do número z1 3 i pelo número z2 1 3 i ,
utilizando a forma algébrica destes números:
z1
3 i
3 i 1 3 i
3 3i i 3
i.
z2 1 3 i
1 3 i 1 3 i 4
5
z 5
i 3 i
3 5
Então, temos: z 1 3 3 i . Atendendo a que i 1 e arg(i ) ,
z2 2
2 k 2 k
achamos: z 1 cos
3 2 i sen 2 , onde k 0, 1, 2 .
3 3
Assim, encontramos:
k 0:
z1 cos i sen
3 1
i
1
3 i ;
6 6 2 2 2
k 1: z2 cos i sen i ;
2 2
-8-
k 2:
7
z3 cos
7
i sen
3 1 1
i 3 i .
6 6 2 2 2
Resposta: i ;
1
3 i .
2
Exercícios propostos
9 9
1 3 1 3 2 1 i
10
a) .
1. 2 2 2 2 i ; b)
i
1 i 2 1 i
8
3 i 10 .
7 10
5 3 3i 1 i 2 3i
2. a) b) ;
4 3 2i ; ; c) d)
2 i 8
3 i 1 5i
Achar as somas
4. a) cos x cos 3x ..... cos(2n 1)x ; b) senx sen3 x ..... sen(2n 1)x .
5. a) 3
1; b) 2 2i ; c) 4
1; d) 22 3i ; e) 6
8 ; f) 8
1.
4 5 6 8
1 i 2
1 i 3 3 2i 3
2i 4
6. a) ; b) ; c) ; d) .
1 3 i 1 i 2 3i 1 2i
7. a) z 3 8 0 ; b) z 8 i 0 ;
3
c) z 2 4 3i 0 ; d) z 6 8i 0 .
2
8. a) z 3 iz 2 1 i z 1 i 0 ; b) z iz 8iz 8 0 .
4 3
-9-
Respostas
1. a) 0 ; b) 1 i . 2. a)
3 i
2
; b) 8 1 3i ; c)
i
32
; d) 324 3i .
c) 1 , i ; d)
3 i ; e)
1
3 i , 2i ; f) 1 i ,
1
1 i .
2 2
6. a)
1
4
3 i ; b) i ,
3 1
i ;
2 2
c) 1;
1
2
1 3i ; d) 1; i .
1
7. a) 2 , 1 3i ; b) 3 i , 2i ; c) 3 i ; d) 2 2 i .
2
8. a) i ,
2
2
2 1 i 2 1 ; b) i , 2i , 3 i .
♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
12
Uma região R diz-se região simplesmente conexa , se qualquer que seja contorno
fechado simples , todo situado em R , não contiver no seu interior nenhum ponto , não
pertencente a R . Intuitivamente isso siginifica que uma região simplesmente conexa no
seu interior não possui ” buracos ” que destroem a sua conexidade simples. Como
exemplo de uma região simplesmente conexa pode ser um disco de raio r com o centro
num ponto z 0 , definido pela inequação | z z 0 | r . Ao mesmo tempo um disco ”picado”,
isto é , um conjunto definido sob a forma 0 | z z 0 | r , já representa uma região biconexa
, pois no seu interior há um ponto ” picado ” z 0 , não pertencente a este conjunto e que
destrói a sua conexidade simples.
Seja dada uma lei f que faz corresponder a cada número natural 1 , 2 , 3 , , n ,
respectivamente um número complexo z1 , z 2 , z 3 , , z n , . Neste caso diz-se que está
definida uma sucessão de números complexos , ou seja , sucessão numérica complexa ,
que se designa por { z n } , sendo z 1 o seu primeiro termo , z 2 - segundo termo , etc. ,
z n f (n) - termo geral da sucessão dada.
Diz-se que um número complexo L é limite de uma sucessão { z n } quando n tende
para infinito e escreve-se lim z n L se , e somente se , dado qualquer número real 0
n
existe um número natural n0 , dependente de , tal que para todos os termos z n de ordem
n n0 cumpre-se a condição | z n L | .
Uma sucessão que tem limite diz-se convergente. Uma sucessão não convergente é
chamada divergente. Uma sucessão convergente tem só um limite.
Seja { z n } uma sucessão de números complexos e sejam z n x n iyn , L a ib .
Então , para que lim
n
z n L é necessário e suficiente que lim x n a e lim y n b . Neste caso
n n
♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
15
a) (2 i) z (2 i) z 2 0 ; b) | z 1 i | | z 3 i | ; c) | z 2 i | 3 ;
1 1
d) Re ; e) | z | 1 Im z ; f ) 2 | z | Re z 1 .
z 2
Resolução
a) Para identificar a linha dada , vamos transformar a sua equação que tem a forma
complexa , passando à forma cartesiana y f (x) . Atendendo a que z x iy e z x iy ,
obteremos :
(2 i) ( x iy ) (2 i) ( x iy ) 2 0 .
Resposta : Recta y 2 x 1 .
| ( x 1) i( y 1) | | ( x 3) i( y 1) | ou ( x 1) 2 ( y 1) 2 ( x 3) 2 ( y 1) 2 .
Resposta : Circunferência ( x 2) 2 ( y 1) 2 9 .
d) Temos
1 z x iy x y
2 2 i 2 .
z zz x y 2
x y 2
x y2
1 x
Logo , Re 2 .
z x y2
Agora , a equação da linha dada pode ser representada na forma seguinte
x 1
, ou seja , x 2 y 2 2 x . Ao transformar a última equação para a forma
x y
2 2
2
( x 1) 2 y 2 1 , chegamos à conclusão que a curva dada é circunferência de raio
r 1 com o centro no ponto z 0 1 .
Resposta : Circunferência ( x 1) 2 y 2 1 .
a) z t it , 0 t ; b) z i 2e i , 0 2 ;
c) z 1 i 3e i , .
2 2
Resolução
Resposta : Semi-parábola y x 2 , x 0 .
x 1 3 cos , x 1 3 cos ,
ou .
y 1 3 sen , y 1 3 sen , 2 2
a) D { z C : | z 1| 1 Re z 3 Im z 0} ;
b) D { z C : | z 1 i | 3 Re z 1 Im z 1} ;
c) D { z C : 1 | z 2 i | 2 Im z 1} ;
d) D { z C : arg( z i) | z 2 i | 1} .
4 4
18
Resolução
a) Para identificar o conjunto dado , vamos passar nas relações que o determinam
às coordenadas x , y , tomando em consideração que Re z x , Im z y e
| z 1| ( x 1) 2 y 2 . No resultado obteremos um sistema de inequações que define
o domínio D :
( x 1) 2 y 2 1; ( x 1) 2 y 2 1;
x 3; ou x 3;
y 0; y 0.
( x 1) 2 ( y 1) 2 3 2 ;
x 1;
y 1.
| z (2 i ) | 1; ( x 2) 2 ( y 1) 2 1;
ou seja
| z (2 i ) | 2 ; ( x 2) ( y 1) 4 .
2 2
n
2n i i
a) z n ; b) z n 1 .
3 in n
Resolução
Resposta : 2i .
n
1 2 i 1
b) Atendendo a que rn | z n | 1 2 , n arg z n n arg1 n arctg ,
n n n
encontramos:
n
1
1 2 1
r0 lim rn lim 1 2 lim e 2 n 1 ; 0 lim n lim n arctg 1 .
n n
n n n n n
n
i
Logo , lim z n lim 1 r0 (cos 0 i sen 0 ) cos 1 i sen 1.
n n
n
9. a) (3 i) z (3 i) z 4 0 ; b) (1 i) z (1 i) z 2 0 ; c) | z 1| | z i | ;
d) | z 1| | z 1 2i | .
1 1
10. a) | z 2 3i | 4 ; b) | z 2 | |1 2 z | ; c) Im ;
z 2
d) 2 z z (2 i) z (2 i) z 2 .
11. a) Re z 2 1 ; b) Im z 2 4 ; c) Re(1 z) | z | ; d) | z | 2 Im z ;
e) | z i | | z i | 4 .
i
12. a) z t it 3 , t 0 ; b) z t , 0 t .
t
13. a) z t i 1 t 2 , 1 t 1 ; b) z 2 i 4e i , 0 2 ;
c) z i 2e i , 0 .
14. a) D z C : | z 1 i | 1 Re z 1 ;
b) D z C : 1 | z 2i | 3 ;
c) D z C : 1 | z 2 3i | 2 Re z 2 Im z 3 ;
21
d) D z C : | z 2 i | 2 Im z 1 .
15. a) D z C : | z 1| 1 0 arg( z 1) ;
4
3
b) D z C : arg( z i ) 1 Re z 1 ;
4 4
c) D z C : arg( z 1 i ) Re z 2 ;
4 4
d) D z C : | z 2 | 1 | Re( z 2) | 2 | Im z | 2 .
1 1 1 1
16. a) D z C : Re Im ;
4 z z 2
b) D z C : 4 | z 1| | z 1| 8 .
(1 in ) 2 (1 n 2 in ) 2i
17. a) z n ; b) z n ; c) z n n tg ;
(n 2 i ) (2 in ) (n i ) n
n 1 i
n n
(n i n ) ni
d) z n ; e) z n ; f) zn .
n (n i ) ni
Respostas
2 4
11. a) Hipérbole x y 1 ; b) Hipérbole xy 2 ; c) Parábola y 2 x 1 ;
2 2 2
1 2 x2 y2
d) Parábola y x 1 ; e) Elipse 1.
4 3 4
12. a) O ramo esquerdo da parábola cúbica y x 3 , percorrida no sentido do
1
crescimento de x ; b) O ramo da hipérbole y , situado no primeiro quadrante e
x
orientado no sentido do crescimento de x.
13. a) Semi-circunferência superior de raio r 1 com o centro no ponto z 0 0 ,
orientada no sentido negativo; b) Circunferência de raio r 4 com o centro no ponto
z 0 2 i , orientada no sentido negativo; c) Semi-circunferência inferior de raio
r 2 com o centro no ponto z 0 i , orientada no sentido positivo.
22
14. a) Conjunto compacto que representa a metade direita do disco fechado de raio
r 1 com o centro no ponto z 0 1 i ; b) Região biconexa que representa o
interior do anel circular de raios r 1 , R 3 com o centro no ponto z 0 2i ;
c) Região simplesmente conexa que representa o interior de uma quarta parte do anel
circular de raios r 1 , R 2 com o centro no ponto z 0 2 3i , situada à esquerda
da recta x 2 e por cima da recta y 3 ; d) Região simplesmente conexa que
representa uma parte do complementar do disco fechado de raio r 3 com o centro
no ponto z 0 2 i , situada por cima da recta y 1 .
15. a) Região simplesmente conexa , delimitada pela circunferência de raio r 1
com o centro no ponto z 0 1 , compreendida entre duas semi-rectas de origem no
mesmo ponto z 0 e que fazem com o eixo real OX os ângulos 1 0 e 2 ;
4
b) Região simplesmente conexa , delimitada por duas semi-rectas de origem no ponto
3
z 0 i e que fazem com o eixo OX os ângulos 1 e 2 e
4 4
compreendido entre as rectas x 1 e x 1 ; c) Região simplesmente conexa que
representa o interior do triângulo com os vértices nos pontos
z1 2 , z 2 1 i , z3 2 2i ; d) Região biconexa que representa o interior de um
quadrado , delimitado pelas rectas x 0 , x 4 , y 2 e y 2 , excepto os pontos
do disco fechado de raio r 1 com o centro no ponto z 0 2 .
16. a) Região simplesmente conexa , delimitada pelas circunferências
( x 1) ( y 1) 2 2 e ( x 2) 2 ( y 2) 2 8 ; b) Região biconexa da forma
2
x2 y2 x2 y2
anular , delimitada pelas elipses 1 e 1.
4 3 16 15
17. a) -1 ; b) i ; c) 2i ; d) – e ; e) 1 ; f ) cos 2 i sen 2 .
22
Funções trigonométricas
e iz e iz e iz e iz
w sen z , w cos z ,
2i 2
sen z cos z
w tg z , w ctg z .
cos z sen z
Funções hiperbólicas
e z e z e z e z
w sh z , w ch z ,
2 2
sh z ch z
w th z , w cth z .
ch z sh z
Cumpre-se a identidade : ch 2 z sh 2 z 1 .
Verificam-se , também , as seguintes relações entre as funções trigonométricas e
hiperbólicas :
sh(iz) i sen z ; ch(iz) cos z ;
sen(iz) i sh z ; cos(iz) ch z .
São verdadeiras as fórmulas :
ch( z1 z 2 ) ch z1 ch z 2 sh z1 sh z 2 ;
sh(z1 z 2 ) sh z1 ch z 2 sh z 2 ch z1 .
Função radical
2k 2k
w n z n r cos i sen ,
n n
onde r | z | , arg z , n 2 , 3 , , k 0 , 1 , 2 , , (n 1) .
Esta função multivalente possui n ramos unívocos, correspondentes aos diferentes
valores de k .
Função logarítmica
w Ln z ln r i ( 2k ) , k 0 , 1, 2 , .
w a z e zLn a ,
sendo a um número complexo.
i iz i zi
w Arctg z Ln ; w Arcctg z Ln .
2 iz 2 zi
25
Seja f (z ) uma função univalente de uma variável complexa , definida num domínio
D e seja z 0 um ponto de acumulação deste domínio.
Definição 3. Diz-se que um número complexo L é limite da f (z ) quando z
tende para z 0 e escreve-se lim f ( z ) L se , e sómente se , a toda sucessão { z n } de pontos
z z0
Uma função f (z ) com domínio D diz-se contínua num ponto z 0 , se ela for
definida em z 0 e numa vizinhança deste ponto , se existir o limite de f (z ) quando z z 0 e
se lim f ( z) f ( z0 ) .
zz 0
♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
26
1 z
a) z C : Re z 0 Im z 0 , w f ( z ) ;
1 z
b) z C : | z | 2 ,
1
w f ( z) z ;
z
z 1
c) z C :| z 1| 1 Im z 0 , w f ( z ) .
z 3
Resolução
Resposta : Semi-circunferência | w | 1 , Im w 0 .
Resposta : Elipse | w 2 | | w 2 | 3 .
3 9
É fácil concluir que a função f (z ) transforma a curva dada em semi-
circunferência inferior de raio r 4 com o centro no ponto w0 5 , cuja
3 3
equação pode ser representada na forma complexa :
5 4
w , Im w 0 .
3 3
5 4
Resposta : Semi-circunferência w , Im w 0 .
3 3
z 1 i
a) D z C : | z 1 i | 1 Im z 1 , w f ( z ) ;
z 1 i
b) D z C : 1 | z | 2 , w f ( z )
z
.
z 1
Resolução
Resposta : I w C : | w 1 | 2 Re w 1.
3 9
Conclui-se que C2 representa uma circunferência de raio r 2 com o
3
centro no ponto w0 4 , cuja equação pode ser dada , também , na seguinte forma
3
4 2
complexa : w . Com ajuda de um ponto de controle , digamos ,
3 3
29
3
P ; 0 D , cuja imagem P( 3 ; 0 ) I , é fácil concluir que a imagem do
2
domínio D pela função dada f (z ) sobre o plano complexo w representa um conjunto
4 2 1
definido de modo seguinte : w , Re w , como mostra a fig. 6b em
3 3 2
anexo.
4 2 1
Resposta : I w C : w Re w .
3 3 2
Resolução
a) Arctg1; b) ( 3 i) i ; c) Ln(i i ) .
Resolução
Agora , obtém-se
i ln 2i 2k 2k
( 3 i) e
i 6
e 6
cos(ln 2) i sen(ln 2) , k Z.
2k
Resposta : e 6
cos(ln 2) i sen(ln2) , k Z.
e arg( i i ) 0 ,achamos
2k
2
Ln(i ) ln e
i
2in 2k 2in , k , n Z .
2
Resposta : 2k 2in , k , n Z .
2
a) e z 2 sh z 3i 0 ; b) ch z 2i 0 .
Resolução
1 z
a) Atendendo a que sh z (e e z ) , transformemos a equação dada para a forma:
2
e 3i 0 , ou seja , e 3i . Daquí segue
z z
z Ln(3i) ln 3 i 2k , k Z .
2
Resposta : z ln 3 i 2k , k Z .
2
z ln( 5 2) i 2k , k Z .
2
Resposta : z ln( 5 2) i 2k , k Z .
2
z3 i
, z i ;
z2 1
w f ( z) 3
i, zi;
2
1 , z i .
Resolução
Resposta : Descontínua em z i .
3.3 Problemas propostos
Achar as imagens das curvas dadas pelas funções indicadas
18. a) z C : Im z 1 Re z 0 , w f ( z) z 2 ;
i(1 z )
b) z C : Re z 0 Im z 0 , w f ( z ) ;
(1 z )
z i
c) z C : | z i | 1 Im z 1 , w f ( z ) ;
z i
z i
d) z C : | z i | 1 Re z 0 , w f ( z ) .
z 1 i
z 1
19. a) D z C : | z 1 | 2 Im z 0 , w f ( z ) ;
z 1
z i
b) D z C : | z i | 1 Im z 1 , w f ( z ) ;
z i
i(1 z )
c) D z C : | z | 1 Im z 0 , w f ( z ) ;
1 z
32
d) D z C : | z 1 | 1 Re z 0 , w f ( z )
1
;
z
iz 1
e) D z C : | z i | 1 Re z 0 , w f ( z ) ;
iz 1
1 z
f) D z C : | z 1 | 1 Im z 0 , w f ( z ) ;
1 z
1 z
g) D z C : | z 1 | 1 Im z 0 , w f ( z ) .
1 z
1 1 z 1 z 1
20. a) Arsh z Ln( z z 2 1) ; b) Arth z Ln ; c) Arcth z Ln .
2 1 z 2 z 1
24. a) 2 ch z e z 1 0 ; b) sh z ch z 3 i 0 ;
c) ch z sh z 2i 0 ; d) sh(iz ) i 0 .
( z 2 1) ( z 3 8i )
, z i , z 2i ;
( z 2
3 iz 2 )
25. a) w f ( z )
14i , zi;
36i , z 2i .
z 3 z 2 2z 2
, z 1 , z i ;
z 2 (1 i ) z i
b) w f ( z )
1 i , z 1;
1 i , z i .
Respostas
1
18. a) Semi-parábola u v 2 1 , v 0 ; b) Semi-sircunferência | w | 1 , Re w 0 ;
4
33
1 1
c) Semi-sircunferência | w 1 | 2 , Re w 1 ;d) Segmento Re w
, | Im w | .
2 2
19. a) I w C : w 1 1 Im w 0; b) I w C : w 1 2 Re w 1 ;
1
c) I w C : Re w 0 Im w 0 ; d) I w C : 0 Re w ;
2
e) I w C : w 1 2 Im w 0; f) I w C : w 1 2 Im w 0;
g) I w C : w 1 2 Im w 0.
3
21. a) 1 i (2k 1) , k Z ; b) ln 2 i
2k , k Z ;
4
2 3
c) ln 2 i 2k , k Z ; d) ln 13 i arctg 2k , k Z .
3 2
2k
2k
22. a) cos(2 2k ) i sen(2 2k ) , k Z ; b) e , k Z ; c) e 2
, k Z;
d) e (8k 1) cos(ln 4) i sen(ln 4) , k Z .
23. a) 2k i ln(2 3) , k Z ; b) 2k i ln( 2 1) , (2k 1) i ln( 2 1) , k Z ;
1 1
c) ln 5 i arctg 2 k , k Z ;
4 2 2
d) ln( 2 1) 2ik , ln( 2 1) i (2k 1) , k Z .
24. a) z i (2k 1) , k Z ; b) z ln 2 i 2k , k Z ;
6
1
c) z ln 2 i (2k 1) , k Z ; d) z 2k , k Z .
2
25. a) Contínua em C ; b) Descontínua em z 1 e z i .
33
FUNÇÕES ANALÍTICAS
É importante observar que para existência da derivada f (z ) o limite acima não pode
depender de modo como z tende para zero , ou seja , como o ponto móvel ( z z ) tende para
o ponto limiteO z . Esta requisição pressupõe que a função f (z ) seja definida em todos os pontos
de uma vizinhança do z , o que se verifica só caso z seja pertencente a uma região.
Definição2. Diz-se que uma função f (z ) é analítica numa região R , se ela é derivável em
cada ponto de R . Diz-se que f (z ) é analítica num ponto z0 , se ela é analítica numa região
contendo z0 , por exemplo , num disco de centro z0 .
É de notar, que o conceito de analiticidade de uma função f(z) , como resulta da sua
definição, requer a existência da sua derivada em todos os pontos de um conjunto aberto.
Sem dúvida, essa requisição impõe fortes restrições à função f(z) e tem, como consequência, uma
série de resultados verdadeiramente surpreendentes, como veremos no decorrer do nosso estudo.
34
2. Equações de Cauchy-Riemann
Os critérios de analiticidade de uma função resultam do seguinte
Teorema:
u v u v
; .
x y y x
u 1 v v 1 u
; .
r r r r
u v v u
f ( z ) i ou f ( z ) i .
x x y y
Proposição 1. Cada uma das funções elementares univalentes de uma variável complexa,
assim como qualquer ramo unívoco de uma função multivalente representam em seus
domínios funções analíticas.
35
Proposição 2. As derivadas das funções elementares de uma variável complexa calculam-se
pelas mesmas regras que se usam para o cálculo de derivadas das mesmas funções de uma
variável real.
2u 2u 2v 2v
0 e 0.
x2 y 2 x2 y 2
Esta propriedade permite recuperar uma função analítica através da sua parte real ou da
imaginária , a saber. Caso ser dada só a parte real u ( x , y ) de uma função analítica
f (z) u ( x , y ) iv ( x , y ) , então, a sua parte imaginária v ( x , y ) pode ser obtida através
de u ( x , y ) do modo seguinte :
u u
(x , y ) x y
v (x , y ) dx dy C u y ( x , y 0 )dx u x ( x , y )dy C ,
( x0 , y 0 )
y x x0 y0
v v
(x , y ) x y
u (x , y ) dx dy C v y ( x , y 0 )dx v x ( x , y )dy C .
( x0 , y 0 )
y x x0 y0
♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
36
4. Problemas resolvidos
a) f ( z ) z e z ; b) f ( z ) z sen z .
Resolução
a) Atendendo a que z x iy , vamos decompôr a função dada nas suas partes real e imaginária
f ( z) z e z e x ( x cos y y sen y) i( x sen y y cos y).
Assim , u( x, y) Re f ( z) e x ( x cos y y sen y) , v( x, y) Im f ( z) e x ( x sen y y cos y) .
Achamos as derivadas parciais das funções u ( x, y) e v( x, y) :
u u
e x ( x cos y y sen y cos y ) ; e x ( x sen y y cos y sen y) ;
x y
v v
e x ( x sen y y cos y sen y ) ; e x ( x cos y y sen y cos y) .
x y
u v u v
É fácil ver que se verificam as equações : , .
x y y x
Concluimos que as funções u ( x, y) , v( x, y) têm as derivadas parciais contínuas e
satisfazem as equações de Cauchy-Riemann sobre todo o plano complexo. Logo , a função dada
f (z ) é analítica.
Resposta : Sim.
Resposta : Não.
Exemplo 2. Achar as derivadas das funções dadas , partindo de suas expressões em termos
da função logarítmica.
37
a) w f ( z) Arccos z ; b) w f ( z) Arth z .
Resolução
i z i
1 .
( z z 2 1) z2 1 z2 1
Resposta : Arccos z
i
.
z 1
2
♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
39
Achar as derivadas das funções dadas , partindo de suas expressões em termos da função
logarítmica
30. a) u( x, y) 2( x 2 y 2 ) 3x , f (0) 0 ;
y
b) u ( x, y ) x 2 y 2 5 x y 2 , f (i) 1 5i ;
(x y2 )
c) u( x, y) ch x cos y , f (0) 1;
d) u( x, y) e x ( x cos y y sen y) , f (0) 0 ;
e) u( x, y ) ( x 1) cos x ch y y sen x sh y , f (0) 1;
y
f) u ( x, y) x ln x 2 y 2 y arctg , x 0 , f (1) 0 .
x
31. a) v( x, y) 2 x 2 y x , f (0) 0 ;
2 2
y 1
b) v( x, y) 3 x 2 y 2 , f (1) 4i ;
2( x y )
2 2
2
c) v( x, y) 2(2 sh x sen y xy ) , f (0) 3 ;
d) v( x, y) ln( x 2 y 2 ) x 2 y , x 0 , f (1) 2 i ;
e) v( x, y) y 2 sen 2 x sh 2 y , f (0) 2 ;
y
f) v( x, y) e x sen y arctg , x 0 , f (1) e .
x
Respostas
26. a) Não; b) Sim; c) Não; d) Não. 27. a) Não; b) Sim; c) Não; d) Sim; e) Não; f) Sim.
1 1 1
28. a) (Arcsen z ) ; b) (Arctg z ) ; c) (Arcctg z ) .
1 z 2 (1 z )
2
(1 z 2 )
40
1 1 1
29. a) (Arsh z ) ; b) (Arch z ) ; c) (Arcth z ) .
z 1
2 2
z 1 1 z2
i
30. a) f ( z ) 2 z 2 3z ; b) f ( z ) z 2 (5 i) z , z 0 ; c) f ( z ) ch z ; d) f ( z ) zez ;
z
e) f ( z) ( z 1) cos z ; f ) f ( z) z ln z , Re z 0 .
1
31. a) f ( z ) 2iz 2 iz ; b) f ( z ) iz 2 3i , z 0 ; c) f ( z ) 4 ch z z 2 1 ;
2z
d) f ( z) 2i ln z (2 i) z , Re z 0 ; e) f ( z) z 2 cos 2 z ; f) f ( z ) e z ln z , Re z 0 .
2
INTEGRAIS DE CONTORNO
- Propriedade de linearidade :
sendo 1 2 1 2 .
- Dependência do integral da orientação do contorno de integração :
f ( z )dz f ( z )dz .
f ( z )dz 0 .
3
Teorema 2.
z2
z2
f ( z )dz F( z ) z1
F( z2 ) F( z1 ) ,
z1
Teorema 3.
1 f (z)
2 i z z0
f ( z0 ) dz .
Teorema 5.
n! f (z)
f ( n ) ( z0 )
2 i z z n1 dz , n 1,2,3 .
0
Dos teoremas 4 e 5 resulta a seguinte fórmula que pode ser usada para cálculo de
certos integrais de contorno:
f (z) 2i ( n )
z z n 1dz
n!
f ( z0 ) , n 0,1, 2, 3 .
0
♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
Problemas resolvidos
Resolução
Temos
(B) (C)
I = Re z Im z dz Re z Im z dz Re z Im z dz I1 I2 .
(A) (B)
(B)
Primeiro, calculemos o integral I1 = Re z Im z dz .
(A)
Logo,
1
1
I1 = (1 t ) t (1 i )dt 6(1 i ) .
0
(C) 1
1
I2 = Re z Im z dz t (1 t )(1 i)dt = 6
(1 i ) .
(B) 0
i
Assim, obtemos I I1 I 2 .
3
i
Resposta : .
3
Resolução
Re z iz dz t it (1 i)(1 i)dt (1 i)(2 i) tdt 2 (1 3i) .
1
0 0
z2
1
Re z iz dz x i( x iy )dx idy y x 2 , dy 2 xdx , x
0
z1
x ix x
1
2
(ix x ix 2 )2 x dx
1
1 10i .
0
6
1 3i 1 10i
Respostas : a) ; b) .
2 6
Resolução
z i ei ( ) ou z i ei , 0
2 i e d 2( 1).
zi 2i ei i i
z i
dz
e i
i e d
0 0
Resposta : 2( 1) .
z i ch z dz
0
Resolução
i
u z i du dz i i
z i ch z dz dv ch z dz v sh z
( z i ) sh z sh z dz
0 0
0
1 i
a) z 1dz , considerar o ramo da função subintegral sobre o qual 1 1 ;
1i
1i
b) 4 z 1ln z dz.
1
Resolução
arg( z 1) arg( z 1)
f ( z) z 1 cos i sen . ()
2 2
1 i 1 i
2 1 i 2
z 1dz z 1d ( z 1)
3
( z 1)3 ( i i ).
1 i 3
1i 1i
arg( i) arg( i) 1 i
f (1 i) i i cos i sen cos i sen ,
2 2 4 4 2
8
2 1 i 1 i 4i 2 2
encontramos I i.
3 2 2 3 2 3
b) Por ln z está designado o ramo principal da função logarítmica. Como se sabe, cada
ramo da função logarítmica representa uma função analítica sobre o plano complexo,
cortado ao longo do raio z rei , r 0 . Segundo a definição tem-se :
ln z ln | z | i arg z , arg z .
1i
u ln z
dz
du
1 i 1i 2 z 2 z dz
I 4 z 1ln z dz
2
z 2 z z ln z
dv 4 z 1dz v 2 z z
1
2 1 1
z
1 3i ln(1 i) ln 1 1 i.
Atendendo a que ln(1 i) ln 2 i , ln 1 0 , achamos
4
3
I (1 3i) ln 2 i 1 i 1 ln 2 i1 3 ln 2 .
4 4 4
2 2 3
Respostas : a) i ; b) 1 ln 2 i 1 3 ln 2 .
3 4 4
sen z dz cos 2 z dz
a) ( z 1)( z i)
, :| z | 2 ; b) z i 3
, :| z | 3.
Resolução
onde os contornos fechados simples 1, 2 envolvem uma vez no sentido positivo
respectivamente os pontos z1 1 e z2 i , são exteriores um a outro e são todos
contidos no interior do contorno . Primeiro, vamos calcular I1 :
sen z dz f1 ( z )dz
I1 z 1z i z (1)
,
1 1
sen z
onde f1( z ) é função analítica no interior do contorno 1 . Conforme a Fórmula
z i
Integral de Cauchy obtemos :
sen(1)
I1 2i f1(1) 2i (1 i) sen1 .
1 i
sen z dz sen z
I2 z 1z i 2i z 1 z i (1 i) sh1 .
2
2i
cos 2 z dz
z i 21 cos 2 z 4i ch 2.
2! z i
♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣ ♦ ♣
10
i i 0 i
z i sen z dz
2
z e dz ; z e dz ; z cos( z i)dz
z 3 z
9. 10. 11. ; 12. ;
i i i 0
11
i
1
2
3 i 2i
13.
dz
z, 1 1 ; 14. z i dz , i
2
1 i ; 15.
dz
, 31 1 ;
i 0
2 1 i
3
z i
2
ln 1 z ln 1 z
i 1i 1 i
16. z ln z dz ; 17. 1 z
dz ; 18. 1 z
dz , 1 i ;
1 2 1i
1 0
z 4 ch( z 1)dz 1
21. z 1
, a) : z=2 b) : z=
2
.
sen z dz
22. z 1
2
, a) : z+i=1; b) : z-i=1 .
sen iz dz
23. z 2 4 z 3 ,
a) : z=2 ; b) : z-3=3 .
sen z dz
24. z 2
4 , a) : z+2i=2 ; b) : z=3 .
cos z dz 1 3
25.
z z2 1 , a) : z=
2
; b) : z-i=
2
; c) : z=2.
sen z sen( z 1)dz 1
26. z 2
z , a) : z-1=
2
; b) : z-1= 2.
zdz e z dz
27. z 1z 2
2
, : z= 3 ; 28.
z2 z2 9 , : z= 1.
iz
cos z dz e dz
29. z i 3
, : z= 2 ; 30. z i 5 ,
: z= 2.
z sh z dz e z dz
31. : z+1= 3 ; 32. z 3 z 1 , : z-2= 3 .
z 1 2
,
2
Respostas
i 1 1
3 i 2i
1. a) 2 + ; b) ;
5 ln( 2 5 ) ln(1 2 ) . 2. 0 . 3. 0 .
c)
2 2 2
2 2 2
4
4. a) 0 ; b) - . 5. i . 6. ln2 − i . 7. . 8. 0 . 9. 2i(cos1- sen1) . 10. 0 . 11.
2 3
12
17.
3 2
. 8. 2i4 . 19.
9 3 i
. 20.
1 i
1 . 21. a) 2 i ; b) 0 .
8 16 e2
sh 2
22. a) i sh1 ; b) i sh1 . 23. a) sh1 ; b) (sh1- sh3) . 24. a) i ; b) i sh2 .
2
2i
25. a) 2 i ; b) i ( 2- ch1) ; c) 2 i (1- ch1) . 26. a) 0 ; b) 0 . 27. 0 . 28. .
9
ie 2
29. i ch1 . 30. . 31. 0 . 32. 1 i .
12 e
12
1. Séries de Taylor
Teorema 1. ( Teorema de Taylor )
f (z) cn z z0 n , | z z0 | R ,
n0
1 f ( ) 1 ( n)
cn =
2i z n1 d
=
n!
f ( z0 ) ,
0
sendo um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez no
sentido positivo.
A esta série chama-se série de Taylor da função f (z ) com centro no ponto z0 .
Caso particular z0 0 obtém-se a série, conhecida como série de Maclaurin :
f ( n ) ( 0) n
f (z) n! z , | z | R .
n0
n
z2 z3 z
1. ez 1 z ... , z C ;
2! 3! n 0 n!
2. sen z z
z3 z5
...
1n1 z 2n1 , z C ;
3! 5! n 1 2n 1 !
3. cos z 1
z2 z4
...
1n z 2n , z C ;
2! 4! n 0 2n !
z3 z5
z 2 n 1
4. sh z z ... , z C;
3! 5! n 1 2n 1 !
14
z2 z4 z 2n
5. ch z 1 ... , z C;
2! 4! n0 2 n !
6. ln(z 1) z
z2 z3
...
1n1 z n , | z | 1;
2 3 n 1 n
1 z z 2 ... 1n z n , | z | 1 ;
1
7. a)
1 z n0
1
b)
1 z
1 z z 2 ... zn , | z | 1.
n0
2. Séries de Laurent
Teorema 2. ( Teorema de Laurent )
f (z) cn z z0 n , r | z z0 | R ,
n
onde
1 f ( )d
cn
2i z n1
,
0
sendo um contorno fechado simples todo contido em A e que envolve o ponto z0 uma vez
no sentido positivo.
cn z z0 n cn z z0 n c n z z0 n .
n n0 n 1
15
lim f ( z ) L .
z z0
(z)
f (z) , sendo lim ( z ) L 0;
z z0 k z z0
e verifica a condição:
lim z z0 k f ( z ) L 0; .
z z0
Para identificar uma singularidade removível ou um pôlo de uma função f (z ) pode se,
também, utilizar o seguinte critério. Seja
h( z )
f (z) .
(z)
Suponha-se que um ponto z0 seja "zero" de ordem k do numerador h(z ) e seja "zero"
de ordem m do denominador (z ) . Então, caso k m o ponto z0 é singularidade
removível da f (z ) , mas caso k m o ponto z0 é pôlo de ordem (m - k ) da função dada.
N O T A : Diz-se que um ponto z0 é "zero" de ordem n de uma função f (z ) se
4. Problemas resolvidos
z3 z5
a) f ( z ) , D : 0 | z i | 2 ; b) f ( z ) , D : | z | 10 ;
z2 1 z3 i
z 2
c) f ( z ) cos , D : | z i | 0 .
zi
Resolução
a) Atendendo a que z 2 1 ( z i)( z i) , obtemos
z 3
f ( z) .
z i z i
A função f (z ) tem duas singularidades isoladas z1 i e z2 i , é analítica no domínio
dado D e, por força do teorema de Laurent, pode ser desenvolvida neste domínio em série de
potências de ( z i) . Para realizar este desenvolvimento, vamos transformar a expressão da
f (z ) , separando ( z i) :
f ( z)
z i 3 i 1 1 3 i 1
.
z i 2i z i 2i z i 1 z i
2i
z i z i
Seja u ( z ) . Então, no domínio dado D : 0 | z i | 2 , ou seja, 0 1 verifica-se
2i 2
z i | z i |
| u ( z ) | 1. Sob essa condição é válido o desenvolvimento
2i 2
1n u n , u 1.
1
1 u n 0
Assim,
1 3i
n
z i
f ( z ) 1 1n .
2i z i n 0 2i
cn z i n z 1i , 0 | z i | 2 ,
c
f ( z)
n 0
n
onde cn
1
3 i i , c1 1 3i .
4 2 2
17
1
f ( z) z 2 .
i
1 3
z
i
Seja u ( z ) . Notemos que o domínio D : | z | 10 representa uma vizinhança do ponto
z3
z . Neste domínio verifica-se
i 1
| u( z) | 1.
z3 | z3 |
1
1 u u 2 ... u n , | u | 1 .
1 u n 0
in
f ( z) z
2
, | z | 10 .
n 1 z 3n 2
1n 2 i 1n 1 2 i
2n 1
2n
f ( z ) cos1 sen1 , z 1 0 .
n 0 2n ! z i n 1 2n 1 ! z i
c n
f ( z ) c0 , | z i | 0,
n 1 z i
n
n 1 2 i n
1 2 sen 1, para n 2k 1, k 1,2,...
c n n! .
12 2 i cos1, para
n n
n 2k , k 1,2,...
n!
18
ln(1 z ) z 1 z 2
a) f ( z) ; b) f ( z ) ; c) f ( z ) i z ; d) f ( z ) cos .
( z i) z 4 z sen z e z i
Resolução
ln(1 z )
lim z z1 f ( z ) lim z i ln(1 i) 0, .
z z1 z i ( z i) z 4
ln(1 z )
lim z z2 3 f ( z ) lim z 3 i 0, .
z z2 z 0 z i z 4
Logo, o ponto z2 0 é pôlo triplo da f (z ) .
h( z )
b) A função dada tem um ponto singular z1 0 . Seja f ( z)
, onde h( z ) z ,
( z)
( z) z sen z . Verificando que h(0) 0 , mas h(0) 1 0 e (0) 0 ,
(0) 1 cos 0 0, (0) sen 0 0 , mas (0) cos 0 1 0 , concluimos que o ponto
a a
z1 0 é "zero" da 1 ordem do numerador h(z ) e "zero" da 3 ordem do denominador (z ) .
Logo, o ponto singular z1 0 é pôlo da ordem 3 - 1= 2 , ou seja, pôlo duplo da f (z ) .
d) A função dada tem uma singularidade z1 i . Para determinar o tipo desta singularidade é
preciso desenvolver f (z ) em série de Laurent na vizinhança do ponto z1 0 , ou seja , no
domínio | z i | 0 . Este desenvolvimento foi obtido no exercício resolvido 1b) . Verifica-se
que a série de Laurent da f (z ) tem número infinito de termos na sua parte singular . Isso
significa que o ponto z1 i representa singularidade essencial da função dada.
2z i
33. f ( z ) , a) z 1 ; b) 1 z 2 ; c) z 2 ;
z 2 iz 2
d) 0 z-i 3 ; e) 0 z+2i 3 .
2z 7
34. f ( z ) , a) z-1 2 ; b) 2 z-1 3 ; c) z-1 3 ;
z 7 z 12
2
d) 0 z-3 1 ; e) 0 z-4 1 .
iz 1
35. f ( z ) sen
z
, z-1 0 . 36. f ( z ) ch , z + i 0 .
z 1 iz 1
37. f ( z ) sh
z
, z-i 0 .
iz 1
38. f ( z )
1 cos z 2 39. f ( z )
1 ch z 2
; 40. f ( z )
z 2
3iz 2 sen 3 z i
z 1
; ;
z6 z5 2 3
1 cos 2 z 2
2
ez 1 sh z
41. f ( z ) 42. f ( z ) 43. f ( z )
z sen z 2
;
z e 1
4
z
;
ez 1
;
sh 2 z 1 z ez z sen z
44. f ( z ) ; 45. f ( z ) ; 46. f ( z ) ;
1 ch z 2
z 3
1 cos 2 z 2
2
e sen z e z 2 z 2 2 ch z ez ez
47. f ( z ) ; 48. f ( z ) ; 49. f ( z ) ;
z5 z 5 2z 4 z 3 z 3 sen z
2ch z 1 z 2 zi
51. f ( z ) z 3 cos
1
50. f ( z ) ; ; 52. f ( z ) ch ;
z 3 sen 2 z z 2 z
1
z 2 6z 8
54. f ( z ) z i 2 sen 2
z
53. f ( z ) cos ; 55. f ( z ) z z e z 1 ;
2
;
z 3 z i
56. f ( z ) 1 i z sh
1 z
; 57. f ( z ) 2 z cos .
z i z 1
Respostas
i n1 1 2n1 z n
n 1 1
i n1
i n1
1
1
33. a) i
n 1
n 1 z n ;
2
b) 2 n1 z n
z n
; c) ;
n 0 n 0 n 1 n1
i n1
1n1 i n1 z 2i n
n1 z i n z i
1 1
d) ; e) n1 z 2i
.
n 0 3 n 0 3
20
z 1n 2 n1 ; c)
2 n1 3n1 z 1n
34. a)
1
1
n 1
z 1n
; b) n1 z 1n
1
;
n 0 2 3n 1 n 0 3 n1 n1
z 3n ; 1n z 4n .
1 1
d) e)
z 3 n 0 z 4 n 0
n 1 cos 1
c 1 2 , n 2k 1, k 1,2,...
35. c0 + z 1n n , onde c0 = sen1 , c-n = n! .
12
n sen 1
n 1 , n 2k , k 1,2,...
n!
n 1 2 n
c i 1 2 sh1, n 2k 1, k 1,2,...
36. c0 + z ni n , onde c0 = ch1 , c-n = n!
n .
12 2 ch 1,
n
n 1 n 2k , k 1,2,...
n!
cos 1
c n , n 2k 1, k 1,2,...
37. c0 + z i n , onde c0 = -isen1 , c-n = n!
i sen 1
.
n 1 , n 2k , k 1,2,...
n!
RESÍDUOS
A) Definição de RESÍDUO
Resíduo é um dos conceitos básicos de Análise Complexa que tem muitas aplicações e se
utiliza na resolução de numerosos problemas práticos. Vamos definir este conceito importante.
Definição: Seja f (z ) uma função analítica no interior de um disco D com o centro num ponto
z0 , excluindo z0 . Suponha-se que z0 seja um ponto singular isolado da f (z ) . Chama-se
resíduo da função f (z ) em z0 ao número designado por
Res f ( z ) ou Res f ( z 0 )
z z0
onde é um contorno fechado simples todo contido em D e que envolve o ponto z0 uma vez
no sentido positivo.
Desta definição resulta que o resíduo de uma função f (z ) num ponto singular isolado z0 é
igual ao coeficiente c-1 da série de Laurent da f (z ) na vizinhança de z0 , isto é
Res f ( z0 ) c1 .
1
Res f() =
2i f ( z )dz
,
onde , - é um contorno fechado simples que envolve todos os pontos singulares finitos da
f (z ) uma vez no sentido negativo .
Desta definição resulta que
1
Res f() = -
2i f ( z )dz c1 ,
Seja f(z) uma função analítica numa região R , excepto em um número finito de
singularidades isoladas z1, z2, …, zk e seja um contorno fechado simples todo contido em R e
que envolve todas singularidades indicadas uma vez no sentido positivo. Então,
k
f ( z )dz 2i Res f ( z j ) ,
j 1
Teorema 2.
Seja f(z) uma função analítica sobre todo o plano complexo estendido, excepto em
um número finito de pontos singulares isolados z1, z2, …, zk e no ponto z = .
Então,
k
Res f ( z j ) Res f ( ) 0 .
j 1
Dos teoremas formulados resulta que resíduos podem ser aplicados em cálculo de
integrais de contorno. Então, vamos ver as regras de cálculo de resíduos.
C) Cálculo de resíduos
Verificam-se as seguintes regras de cálculo de resíduos:
Res f(z0 ) =
1 d k 1
lim k 1 z z0 k f ( z ) .
k 1 ! z z0 dz
d) Suponha-se que z0 seja uma singularidade essencial da f (z ) . Para achar Res f(z0 )
neste caso é preciso determinar o coeficiente c-1 no desenvolvimento de Laurent da
f (z ) na vizinhança do ponto z0. Então
f ( x )dx ,
cuja função subintegral f ( x ) verifica as seguintes condições :
Pk ( x )
a) f ( x ) é função racional , isto é f ( x ) = , sendo Pk(x) , Qn(x) polinómios
Qn ( x )
de x dos graus k e n respectivamente ;
b) Qn(x) 0 , x R1 ;
c) n k + 2 .
k
f ( x )dx 2i Res f ( z j ).
j 1
E) Problemas resolvidos
sen 2 z dz cos z dz
a) z i 3
, : z i 1 ; b) z 2 (ei z 1)
, : z 3 4 ;
1 1 2z 6
z 5 3iz 4 e 1
c) cos
z
dz , : z 2 ;
z i
d) z i
5
z dz , : z 8 .
Resolução
sen 2 z
a) A função subintegral f ( z) é analítica em todos pontos , situados no interior e
z i 3
sobre o contorno , excepto no ponto singular z0 i . Segundo o teorema 1 sobre resíduos
temos :
sen 2 z dz
I z i 3
2i Res f (i) .
Res f (i)
1 d2
2! z i dz
1 d2
2 z i dz
lim 2 z i 3 f ( z ) lim 2 sen 2 z lim 4 sen 2 z 2i sh 2 .
1
2 z i
Assim ,
I 2i 2i sh 2 4 sh 2 .
cos z
b) A função subintegral f ( z )
z eiz 1
é analítica em todos pontos , situados no interior e
2
Assim ,
i i 1 1 2
I 2i 2 2 2 .
4 4 2
1 1
c) No interior do contorno de integração a função subintegral f ( z) cos tem
z z i
dois pontos singulares z1 0 e z2 i . Logo ,
1 1
I cos dz 2iRes f (0) Res f (i) .
z z i
1
Res f (0) lim z f ( z ) lim cos ch 1.
z 0 z 0 z i
24
1 1 i 1 z i z i 2
f ( z) cos cos i 1 ...
z z i 1 z i z i i i
i
1 1
1 ... .
2! z i 4! z i
2 4
1 1 1
c-1 = i 3 5 ... 1 ch 1 .
2!i 4!i 6!i
d) A função subintegral
2z 6
z 5 3iz 4 e 1
f ( z)
z i
z
5
2z 6
z 5 3iz 4 e 1 6
dz 2i Res f ( z j ) 2i Res f () .
I z i
5
z
j 1
Para achar Res f() é preciso encontrar o coeficiente c-1 no desenvolvimento de Laurent da
f(z) numa vizinhança do ponto no infinito , digamos em V() =zC : z 8 , onde se tem :
3i 1
1
3i 1 i i
2
1 1
f(z) = 2 z 1 e z 2 z 1 1 5 5 ...1 ... .
z i z z z
z 2! z 2
3! z 3
1 5
z
25
1
No desenvolvimento obtido pricisamos do coeficiente c-1 do termo proporcional a :
z
1
c-1 = 2 1 3i 3i .
2!
2
Respostas : a) 4sh2 ; b) ; c) 2i ; d) 6 .
2
Resolução
A função subintegral é função racional par , cujo denominador não tem raízes reais. O
grau do numerador k = 2 e o do denominador n = 6 verificam a condição n k + 2 . A
extenção da função subintegral ao plano complexo é
z2
z 1 z
f(z) = 2
.
2 2
4
Esta função tem sobre o semi-plano superior um pôlo duplo z1= i e um pôlo simples
z2 = 2i . Então , o integral impróprio dado pode ser calculado de modo seguinte :
x 2dx x 2dx
2iRes f (i) Res f (2i) ,
1 1
=
I= 2 2
0 x2 1 x2 4 2 x 2 1 x 2 4 2
onde
d z2 5i z2 i
Res f(i) = lim
z i dz z i 2 z 2 4
36
, Res f(2i) = lim
z 1 z 2i
z 2i 2 2
9
.
5i i
Assim , I = i .
36 9 36
Resposta. .
36
26
e 1 dz
z
3 sen 2 z i
58. z z 1 , : z+i = 2 ;
2
59.
z ( z i)
dz , : z = 2 ;
1 ch z dz 3 ch z dz
60.
z2 z2 1 , : z+1 =
2
; 61. z ( z i)2
, : z = 2 ;
1 cos z dz 3 1 cos z dz , : z = 2 ;
2
62.
z3 z 2 1 , : z-i =
2
; 63. z iz 4 3
sen( z 2 1) dz sen z dz
64.
z ( z 1)
2 2
, : z = 3 ; 65. z 2 z i 2
, : z-i = 2 ;
sh( z i ) dz 3 ch z dz
66. , : z-i = 67. z 3 z 12 , : z = 2 ;
2
;
z z 1
2 2 2
sen z dz e 1 dz , : z-2i = 3 ;
z
68. , : z-3 = 4 ; 69.
e 1
iz 2
z 2 sh z
1 ch z dz e 1 dz , : z-3 = 4 ;
iz
70.
z 3 (e z 1)
, : z-3i = 5 ; 71. z sen z
1
72. z 1 sen
1 1
dz , : z = 2 ;
2
73. e z 1 dz , : z+1 = 2 ;
z 1 z
z
z 2 zi
2iz sh dz , : z-i = 1 ; 75. ( z 3) sen dz , : z-1 = 1 ;
2 2
74.
z i z 1
z
z 1 zi
z 1sen z i dz 2 cos dz , : z-i
2
76. , : z-i = 1 ; 77.
zi
= 1 ;
1 1 z2 z
78. z i sen z dz , : z = 2 ; 79. z i sh z i dz , : z = 2 ;
1 1
80. 1 z 2 sh z dz , : z = 2 .
z iz dz ;
9 4
z 2 z 1 dz ; 83.
3 2
1 4z e dz ;
8
z 1
81. z 4 82. z iz 2 z2
z 10
5
z 4
2
z 5 z i
4 2
z z iz e
6 5 4 1
z iz ch 2 dz ; 86.
4 2
z iz sen 3 dz ;
9 6
84. z i z 2i
3 2
z dz ; 85. z i z
3 z 1 z
4 3
z 6 z 3 z 4
27
z 1 1 2z i sen z 1 dz .
5
89. ch z z 2 1 dz ; 90. z 3i z i z
4
z 5 z 8
x 1 dx 2
x 1 dx ;
2
dx
91. x 4x 9 ; 92. 93.
x 1 x 4 x 1x
2 2 2 2
;
0 0
2 2
2 2
4x 5
x 2 dx x dx x 2 dx
94. 95. 96.
x x x 1
2
; 2
; 3
;
0
2
9 x2 4
2
2x 2 x2 1 0
2
dx
x 1 dx
2
97. 98.
x x
2
; 3
.
0
4
5x 2 4
2
2 x 10
Respostas
58. - sen1 + i( cos1 - 1 ) ; 59. -2sh21 ; 60. i( ch1 - 1) ; 61. 2i( sen1 + cos1 - 1 ) ;
62. 2i( -1+2sh1 - ch1 ) ; 63. 2( cos1 - 1 ) ; 64. 2i( sen1 - 1 ) ; 65. 2i( 1 + 2sen1 - cos1 ) ;
1 i
66. 2i( cos1 + ) ; 67. i( 2sh1 - 6ch1 +7 ) ; 68. -4i ; 69. i(2 -4)/ ; 70. ; 71. 2( - +
4 2
i);
i 5 ch 1 8
72. - ; 73. 2i ; 74. - ; 75. - (7ch2+ 3sh2 ) ; 76. 2( sen1 – 2cos1 ) ;
3 3 3
10
77. 2( sen 1 4 cos 1) ; 78. 0 ; 79. i( 3sh1 + 4ch1 ) ; 80. 0 ; 81. 2( 1 - 4i ) ; 82. 0 ;
3
83. -8i ; 84. 3( -2 + i ) ; 85. 2( 1 + 4i ) ; 86. 6 ; 87. 0 ; 88. 2isen1 ; 89. 0 ;
7 2
90. 4i( cos1- sen1 ) ; 91. ; 92. - ; 93. ; 94. ; 95. - ; 96. ;
60 36 8 200 25 16
15 5
97. ; 98. .
432 648