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—— Sumario Resumido FUNDAMENTOS 19 Atomos: © Mundo Quantico . Ligagées Quimicas TECNICA PRINCIPAL 1 Espectroscopia no Infravermelho Forma e Estrutura das Moléculas . .. TECNICA PRINCIPAL 2 Espectrometria de ultravioleta e visivel . Eropmiedades dos Gasesaca. MMe 2.... a1... yey ees ee Liquidos e Sélidos .. TECNICA PRINCIPAL 3 Difragio de RaiosX ........... 00.0.0. cee ee 300 Termodinamica: a Primeira Lei Termodinamica: A Segunda ea Terceira Leis... .....ee00- 347 Equilibrrios Fisicos TECNICA PRINCIPAL 4 Cromatografia Equilibrios Quimicos..... 0... se eeeecceeeeee NEIGOSEIBASES ose wtn cece seeeneeveuser Cinética Quimica Os Elementos: Os Primeiros Quatro Grupos Principais ....... 625 Os Elementos: Os Ultimos Quatro Grupos Principais ......... 665 Bs Elementos: Bloco din <.+~.... ees. Gide en enees 695 Quimica Nuclear Hidrocarbonetos Alifaticos ........ Técnica Principal 5 Espectromia de Massas Quimica Organica II: Polimeros e Compostos Biolégicos . Técnica Principal 6 Ressonancia Magnética Nuclear oy ; : Sumario FUNDAMENTOsS . INTRODUCAO E ORIENTACAO ............ 27 A Quimica ea Sociedade ...............27 Quimica: Uma Ciéncia em Trés Niveis .... 28 Como se Faz.a Ciéncia..... Os Ramos da Quimica ..... Aprendendo Quimica .. A MATERIAE ENERGIA . A.1 Propriedades Fisicas . . A2 Energia. A3 Forca EXERCICIOS ‘CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DoMiNAR B_ ELEMENTOS E ATOMOS . B.1 Atomos . d B.2. Modelo Nuclear B.3 Néutrons .. B.4 Is6topos B.S Organizago dos Elementos EXERCICIOS .. ‘CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR Compostos C.1 O Que Sao Compostos? C2 Moléculas e Compostos Moleculares C3 fons e Compostos Iénicos . EXERCICIOs .. es CCONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR D NOMENCLATURA DOS COMPOSTOS ... . 52 D.1 Nomes dos Cations ..... 52 D.2_Nomes dos Anions ..... 53 D.3 Nomes dos Compostos Idnicos ......... 54 D4 Nome dos Compostos Inorganicos Moleculares 55 ‘Cama be Fenramentas D.1 COMO NOMEAR OS COMPOSTOS IONICOS .. Caixa DE Fennamentas D.2 COMO NOMEAR ‘OS COMPOSTOS INORGANICOS MOLECULARES SIMPLES D.5Nomes de Alguns Compostos Orgainicos. Comuns ...... EXERCICIOS .. . CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR E MOLS E MASSAS MOLARES El Mol . E2 Massa Molar » Exercicios ... , CONHECIMENTOS QUE voce DEVE DOMINAR ... F DETERMINACAO DAS FORMULAS Quimicas Boies +5166 ol F1 Composigao Percentual da Massa ........ 66 2 Determinago das Formulas Empiricas .... 67 F3. Determinagao das Férmulas Moleculares . . 68 EXERCICIOS ......... . 69 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR 69 G _MISTURAS E SOLUCOES . Gil Classificagao de Misturas G2 Técnicas de Separagao G3 Molaridade ........ GA Diluiggo ee 275, (Caixa DE FemRaMeNTas G.1 COMO CALCULAR 0 VOLUME DE UMA SOLUGAO ESTOQUE NECESSARIA PARA PREPARAR UMA SOLUCAO DE DETERMINADA CONCENTRACAO i EXERCICIOS ....... CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR 70 70 71 72 78 oTa76 peeve’ H_ EQUAGGES QUIMICAS Te Hil Representacao das Reat Quimicas . . DTT H.2 Balanceamento das Equacdes Quimicas 2.79 EXERCICIOS ..... eee: 80 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR al. sain! le | SOLUGGES EM AGUA E PRECIPITACAO ... 81 IA Eletrélitos ..-. 1.2. Reaches de Precipitacio 1.3. Equacdes I6nicas ¢ Iénicas Simplificadas .. pau 14 Aplicagdes da Precipitacao ..-..- CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR , EXERCICIOS .. mee E86 83 J ACIDOSE BASES . J.1. Acidos e Bases em Solugao em Agua J.2. Acidos e Bases Fortes e Fracos J.3 Neutralizagdo . EXERCICIOS .......--- aes oh (CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR peace PL: K REACOES REDOX . . 92 K.1 Oxidagao e Redugao . 92 K.2. Niimeros de Oxidagi 0s Elétrons K.3 Oxidantes eRedutores .... 2+: Cana De Fennawenras K.1 COMO ATRIBUIR OS NUMEROS DE OXIDACAO - K.4 Balanceamento de Equacdes Redox aor oe EXERCICIOS ..... a CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR - L__ESTEQUIOMETRIA DAS REACOES ....... 98 L.1 Predi¢des Mol a Mol . anne L.2 Predigdes Massa a Massa 4.99 Cova oe Femnmentas L1 COMO FAZER CALCULOS MASSAAMASSA ... «100 L.3 Anélise Volumétrica 101 (Cacao Femanenras 2 COMO INTERPRETAR UMATITULACAO .. Uh EXERCICIOS . - Cen 10s CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR ..... 104 M_ REAGENTES LIMITANTES . - 106 M.1 Rendimento da Reagio . - 106 = M.2 Limites da Reacio .. -107 CCAXA DE FeneaMentas M.1._ COMO IDENTIFICAR (© REAGENTE LIMITANTE - = 107 M.3 Andlise por Combustao - 108 EXERCICIOS ........--- - 110 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR ...... 110 Sumério 19 Atomos: O Mundo Quantico_.. 113 OBSERVACAO DOS ATOMOS . - 113 1.1 Caracteristicas da Radiacéo Eletromagnética ......-++++ 113 1.2 Radiagao, Quanta e Fétons ... 116 1.3 Dualidade Onda-Particula da Matéria . .. 1.4 Principio da Incerteza . 1.5 Fungies de Onda e Niveis de Energia : 1.6 Espectros Atémicos Baas de Energia a MODELOS ATOMICOS . . 1,7 Niimero Quantico Principal . 1.8 Orbitais Atomicos .. 1.9 Spin do Elétron .... COMO SABEMOS.. QUE UM ELETRON. Quanro 1.1 EMS ee sane ee 138 1.10 Estrutura Eletrénica do Hidrogénio 139 ‘A ESTRUTURA DOS ATOMOS COM MUITOS ELETRONS 1.11 Energias dos Orbitais... 1.12 Principio da Construgio . 1.13. Estrutura Eletr6nica e Tabela Periddica CCavxa be Fennamenras 1.1 COMO PREDIZER A ‘CONFIGURACAO ELETRONICA DO ESTADO FUNDAMENTAL DE UM ATOMO .. . .- 145 Quaoro 1.2 0 DESENVOLVIMENTO DA TABELAPERIODICA .--- 2+ 0-0e 220 146 A PERIODICIDADE DAS PROPRIEDADES DOS ATOMOS...........- 2.00055 .147 147 2148 150 152 153 154 plea 155 1.14 Raio Atémico 1.15 Raio Iénico . 1.16 Energia de lonizagio ..... 1.17 Afinidade Eletronica ....... 1.18 Efcito do Par Inerte . 1.19 Relacdes Diagonais © IMPACTO SOBRE OS MATERIAIS 1.20- Elementos dos Grupos tan 1.21. Metais de Transigao . 156 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR ... .. 157 EXERCICIOS .....-+- 2 -157 EXERCICIOS INTEGRADOS . - 160 20 Sumario 2 Ligagoes Quimicas LIGACOES IONICAS 2.1 Formagio das Ligagdes lonicas 2.2 InteragGes entre fons 2.3 Configuragées Eletrénicas dos fee 24 Simbolos de Lewis . LIGACOES COVALENTES 2.5. Natureza da Ligacdo Covalente . 2.6 Estruturas de Lewis ........+ 2.7 Estruturas de Lewis de Espécies Poliatémicas ...........+ (CaKA DE FemRAMENTAS 2.1 COMO ESCREVER AS ESTRUTURAS DE LEWIS DE ESPECIES POLIATOMICAS .... 2.8 Ressonancia .. 2.9 Carga Formal . Cama be Feneamentas 2.2 COMO ASSINALAR CARGAS FORMAIS.... +. EXCECOES DA REGRA DO OCTETO . 2410 Radicais e Birradicais ... Quaono 2.1 0 QUE ISSO TEM A VER COM... ESTAR VIVO? .. 2.11 Camadas de Valencia Expandidas . 2.12 Estruturas Incomuns de Alguns Compostos do Grupo 13/IIl . . LIGACOES IONICAS VERSUS LIGACOES COVALENTES . 2.13 Corregao do Modelo Covalente: Eletronegatividade . Beets? 2.14 Corregao do Modelo I61 : Polarizabilidade . 184 FORCAS E COMPRIMENTOS DAS LIGACOES COVALENTES .. - 184 . 184 2.418 Forgas de Ligacio .. 2.16 Variacdo da Energia de Ligacao 185 2.17 Comprimentos de Ligacio . a eenny, ‘Quapro 2.2 COMO PODEMOS SABER ... QUAL E ° CCOMPRIMENTO DE UMA LIGACAO QUIMICA? . . 187 = 189 = 189 191 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR . EXERCICIOS . EXERCICIOS INTEGRADOS ... TECNICA PRINCIPAL 1 Espectroscopia no Infravermetho TCD 3) Forma e Estrutura das ___Moléculas sent 197 MODELO VSEPR 197 3.1 Modelo VSEPR Basico wale . 198 Quapro 3.1. FRONTEIRAS DA QUIMICA: FARMACOS OBTIDOS POR PROJETO E DESCOBERTA ...... 198 3.2, Moléculas com Pares de Elétrons Isolados no Atomo Central ........ 4 201 ‘Cauxa De FenraMentas 3,1 COMO USAR O MODELO VSEPR 204 3.3 Moléculas Polares .. Bien (208 TEORIA DA LIGACAO DE VALENCIA ....... 206 3.4 Ligagdes SigmaePi....... 3.5. Hibridagao dos Orbitais ... 3.6 Hibridacao em Moléculas mais 208 210 Complexas..... 2211 3.7 Ligages dos Hidrocarbonetos 214 3.8 Caracteristicas das Ligagdes Duplas 215 TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES ..... . 217 3.9. LimitagOes da Teoria de Lewis -217 QuaoRo 3.2. COMO PODEMOS SABER ... QUE OS ELETRONS NAO ESTAO EMPARELHADOS? .... 217 3.10 Orbitais Moleculares . aig 3.11 Configuracées Eletronicas das Moléculas, Diatomicas. B2i9) ‘Quaono 3.3 COMO PODEMOS SABER ... QUAIS SAO AS ENERGIAS DOS ORBITAIS MOLECULARES? . .. . 221 ‘CANA De FenraMentas 3.2 COMO DETERMINAR A CONFIGURAGAO DOS ELETRONS E A ORDEM DE LIGAGAO DE UMA ESPECIE DIATOMICA HOMONUCLEAR +222 3.12. Ligagdes em Moléculas Diatomicas Heteronucleares 3.13. Orbitais em Moléculas Poliatémicas 3.14 Impacto nos Materiais: A Teoria de 223 224 Bandas dos Sélidos 226 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR . 228 EXERCICIOS ........ . 228 EXERCICIOS INTEGRADOS oe 231 TECNICA PRINCIPAL 2 Espectrometria de Ultravioleta e Visivel ....... +65 «233 4 Propriedades dos Gases .......235 NATUREZA DOS GASES . = 236 4.1. Observacio dos Gases . 236 4.2 Pressio. = 236 4.3. Unidades Alternativas de Pressao .......238 Ys = ie LEIS DOS GASES 239 5.15 Ligas . ee 292 4.4 Lei de Boyle 239 5.16 Cristais eaten SBeip 293 ‘ 4.5 Lei de Charles 240 — CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR ..... 295 ee Ses PAL eXERCICIOS «eee 295 7 Lei dos Gases Ideais 4.8 Aplicagdes da Lei dos Gases Ideais . 243 ee Eo Boas r (Cir DE FeRRAMENTAS 4.1 COMO USAR A LEI DOS TECNICA PRINCIPAL 3 Difragdo de Raios X . 300 GASES IDEAIS . «244 4.9 Densidade dos Gases 246 6 Termodinamica: a Primeira Lei_. 303 4.10 Estequiometria das Reagbes de Gases |... 247 LT 4.11 Misturas de Gases . ; 249 sisTEMAS, ESTADOS E ENERGIA MOVIMENTOS DAS MOLECULAS . 251 76.1 Sistemas aes 4 Tee: ees 3 a 62 eraieIne Ener oe 13 Modelo Cinético dos Gases 6.3. Trabalho de Expan: \ 4.14 Distribuicdo de Velocidades . eeeeage - 303 = 303 = 304 = 305 6.4 Calor .. 308 de Maxwell . ae: eee aC SeNedienctiode 309 IMPACTO NOS MATERIAIS: GASES REAIS ...257 hee page ai0 Quapro 4.1 COMO PODEMOS SABER... QUAL E A. e a ee 5 DISTRIBUIGAO DAS VELOCIDADES ea ae de Esa : MOLECULARES? . 257 6.8 Interlidio Molecul ..314 258 Energia Interna .. P 315 4.15 Desvios da Idealidade 4.16 Liquefacao dos Gases . 259 ENTALPIA ..........- . 4.17 Equacbes de Estado dos Gases Reas «259 {° 69 Transferéncia de Calor sob Pressio Constante . CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR .....262 | %” 31%! EXERCICIOS ........ EXERCICIOS INTEGRADOS: 262 265 | 6.10 Capacidade Calorifica dos Gases . 17 | 6.11 Interlidio Molecular: A Origem da Capacidade Calorifica dos Gases .......318 ~3__Liquidos e Solidos 2 ...-.5.269 | 64 Entalpias de Mudangas de Fases ......--320 oe INTERMOLECULARES ... Be a ei a gee ae S.1 Formagao de Fases Condensadas 279 QUO COMO FODEMOS SABER. AFORMADE. ‘i i UMA CURVA DE AQUECIMENTO? Bo 2) 5.2 Forgas fon-Dipolo . 5.3 Forgas Dipolo-Dipolo .... 5.4 Forgas de London .. 5.5. Ligag3o Hidrogénio . { ESTRUTURA DOS LiQuIDOS 5.6 Ordem nos Liquidos 5.7 Viscosidade e Tensio Superficial \ ESTRUTURA DOS SOLIDOS ....... 270 271 ENTALPIA DA REACAO QUIMICA .. 273 ( 6.14 Entalpias de Reagio....... 275 \ 6.15 ARelagao entre AHe AU . +277 “6.16 Entalpia Padréo de Reacio ........ 277 6.17 Combinagio das Entalpias de Reacao: 277 Tetide bless ae ee teeter som -327 +279 Canoe Fenmawentas 6.1 COMOUSARALEIDEHESS . 328 324 324 -325 2627 5.8 Classificacio dos Sélidos ...... 279 6.18 Liberacdo de Calor nas Reacées ........330 ; 5.9 Sélidos Metélicos . 280 Quapno 6.2 QUE ISSO TEM A VER COM... 0 MEIO Quaono 5.1 COMO PODEMOS SABER... QUAL EA AMBIENTE? ...... Yo JRE 330 | ‘APARENCIA DE UMA SUPERFICIE? .........281 6 19 Entalpia Padréo de Formasao - 332 s 5.10 Células Unitdrias .. pes 283 60 Ciclo de Born Haber 335 5.11 Estruturas lénicas ~ 5:12 Sélidos Moleculares iw 5.13 Solidos Reticulares...... , IMPACTO SOBRE OS MATERIAIS. .... -290 sea neo 5.14 Propriedades dos Solidos -:.-..........290 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR, Quinto 5.2 FRONTEIRAS DA QUIMICA EXERCICIOS ‘SUPERCONDUTORES DE AITA TEMPERATURA ..290 _EXERCICIOS INTEGRADOS 286 288 agg 6-22. Variagao da Entalpia de Reacao com a 6.21 Entalpias de Ligagio +336 338 338 339 343 Ze \ 22 Sumério 7 Termodinamica: A Segunda e a Terceira Leis ENTROPIA . Mudanca Espontanea .... Entropia e Desordem . Variagdes de Entropia Variagées de Entropia que Acompanham as Mudangas de Estado Fisico .......... 353 7.5 Interpretagéo Molecular da Entropia... . 355 7.6 Equivaléncia das Entropias Estatistica e Termodinamica .... i -358 7.7 Enttopias Padrao Molares 360 362 363 363 365 -367 369 369 371 7.8 Entropias Padréo de Reagio .... VARIAGOES DE ENTROPIA GLOBAIS § 7.9 Vizinhanga ; 7.10. Variacao de Entropia Total 7.11 Equilibrio........ ENERGIA LIVRE eee 7.2 Um Olhar sobre o Sistema . , 7.13 Energia Livre de Reacao ... 7.14 Energia Livre e Trabalho Nao-expansivo .... 7.5 Bfeito da Temperatura... 716 Vasa de Energia Live em istemas 374 -375 Biolégicos ... +376 CCONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR «377 EXERCICIOS EXERCICIOS INTEGRADOS 8 Equilibrios Fisicos 3 FASES E TRANSICOES DE FASE . -+384 8.1. Pressao de Vapor .. 384 8.2 Volatilidade e Forcas Intermoleculares .... 385 8.3, Variacdo da Pressao de Vapor de Acordo com a Temperatura .......0.e0000 666.386 8.4 Ebulicao .. aiieg 4 307 8.5 Congelamento e Fuséo + 388 388 -391 = 392 8.6 Diagramas de Fase . 8.7 Propriedades Criticas . SOLUBILIDADE . . ace 8.8 Natureza Molecular da Dissolugao 392 8.9 Regra “Igual Dissolve Igual” = 393 8.10 Pressio e Solubilidade dos Gases: Lei de ERY oe peek = 395 8.11 Temperatura e Solubilidade . = 396 Quanto 8.1. FRONTEIRAS DA QUIMICA: LIBERACAO DE FARMACOS ...... é 396 8.12 Entalpia de Solucéo . 397 8.13. Energia Livre de Solucao 400 PROPRIEDADES COLIGATIVAS . 8.14 Molalidade (Catxa De FeRRANENTAS 8.1 MOLALIDADE ....., eye <0 403 8.15 Abaixamento da Pressao de Vapor» 404 8.16 Elevacao do Ponto de Ebulicao e Abaixamento 401 401 COMO USAR A do Ponto de Congelamento . -405 8.17 Osmose .... = -407 ‘CaIXA DE FERRAMENTAS 8.2 COMO USAR AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS PARA DETERMINARA MASSA MOLAR .. -409 MISTURAS BINARIAS LiQUIDAS . 411 8.18 Pressao de Vapor de Misturas Bindrias . Liquidas .. . 411 8.19 Destilagdéo ... 412 8.20 Azeétropos 413 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DomInar Pada EXERCICIOS ...... 4 2 aS EXERCICIOS INTEGRADOS +419 TECNICA PRINCIPAL 4 Cromatogratia . 422 9 Equilibrios Quimicos 25 REACOES NO EQUILIBRIO .... 426 9.1 Reversibilidade das Reagdes 426 9.2 Equilibrio e Lei da Agao das Massas ..... 427 9.3 Origem Termodinamica das Constantes de Equilibrio ...... CONSTANTES DE EQUILIBRIO .. 9.4 Constante de Equilibrio em Termos das 430 435 Concentragdes Molares de Gases +435 9.5 Formas Alternativas da Constante de Equilibrio . 437 9.6 Extensdo da Reacio . 438 9.7 Diregao da Reagéo : 439 9.8 Uso das Constantes de Equilibrio. . 441 ‘Carns DE FeRRAMENTAS 9.1 COMO MONTAR E USAR UMA TABELA DE EQUILIBRIO - 441 RESPOSTA DOS EQUILIBRIOS A te DE CONDICOES ..... 89. Medes Remoska de Meyueted 9.10 Compressao de uma Mistura de Reagao 941 Temperatura e Equilibrio... 9.12 Catalisadores ¢ o Trabalho de Haber . 9.13 Impacto na Biologia: Homeostase . ‘CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR .. EXERCICIOS ..... EXERCICIOS INTEGRADOS .. wk SS Sumario 23 10 Acidos e Bases 461 11.2 Planejamento de um Tampao 504 11.3 Capacidade Tamponante . . 508 NATUREZA DOS ACIDOSE BASES .........461 TITULACOES .. ce 509 10.1 Acidos e Bases de Bronsted-Lowry 461 Quaoro 11.1 O QUE ISSO TEM A VER COM. 10.2 Acidos ¢ Bases de Lewis . 464 PERMANECER VIVO? . . 510 10.3 Oxidos Acidos, Basivos ¢ Anfotézicos .... 465 11.4 Titulagdes Acido Forte-Base Forte Sul 10.4 Troca de Prétons entre Moléculas (Cavna De Fempawenras 11.1 COMO CALCULAR O pH de Agua ...... DURANTE UMA TITULACAO ACIDO FORTE-BASE FORTE . , ea 10.5 Escala de pH ~ 10.6 pOH de Solugdes ACIDOS E BASES FRACOS . 10.7 Constantes de Acidez e de Basicidade . 10.8 Gangorra da Conjugagio .... 10.9 Estrutura Molecular e Forga dos Acidos eS 10:10) Foreaidos Oxcdticios ©2110 pH DE SOLUGOES DE ACIDOS E BASES FRACOS .... 10.11 Solugdes de Acidos Fracos . (Cawa De Fensamentas 10.1 COMO CALCULAR O pH DE UMA SOLUCAO DE UM ACIDO FRACO ...... 478 10.12. Solugdes de Bases Fracas .. . «++ 480 CAIKA DE FeRRAMENTAS 10.2 COMO CALCULAR O pH DE UMA SOLUCAO DE BASE FRACA ... -- 480 10.13 O pH de Solugées de Sais ............. 482 ACIDOS E BASES POLIPROTICOS .......... 485 10.14 O pH de Solugdes de Acidos -478 -478 Puliprovicon Min nite foment «485 10.15 Solugdes de Sais de Acidos Poliproticos ..... 486 10.16 As Concentragées de Solutos = 487 Canes oe Feesamenras 10.3 COMO CALCULAR AS CCONCENTRACOES DE TODAS AS ESPECIES DE UMA SOLUGAO DE ACIDO POLIPROTICO ..... 488 Quanno 10.10 QUE ISSO TEM A VER COM... O MEI AMBIENTE? . eee 490 10.17 Composigio e pH vss... AUTOPROTOLISE E pH ........... 10.18 Solucgdes Muito Diluidas de Acidos e Bases Fortes 10.19 Solugdes Muito Diluidas de Acidos Fracos ..... CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS . . 5 EXERCICIOS INTEGRADOS .. 11__ Equilibrios em Agua .. SOLUGOES MISTAS E TAMPOES ... 11.1 Agio do Tampio ... 11.5 Titulagées Acido Forte-Base Fraca e Acido Fraco-Base Forte . . (Canwa be Fennaentas 11.2 COMO CALCULAR O pH DURANTE A TITULAGAO DE UM ACIDO OU BASE FRACOS 7 : 11.6 Indicadores Acido-Base 11.7 Estequiometria das Titulagies de Acidos Polipréticos ... EQUILIBRIOS DE SOLUBILIDADE 11.8 Produto de Solubilidade ... 11.9 Efeito do fon Comum 11.10 Predic&o da Precipitacao . 11.11 Precipitagao Seletiva .. 11.12 Dissolugao de Precipitados _ 11.13 Formagao de fons Complexos 11.14 Andlise Qualitativa ..... CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS . . ie EXERCICIOS INTEGRADOS ..... 516 12 Eletroquimica . REPRESENTACAO DAS EQUACOES REDOX 12.1 Semi-reagdes 12.2 Balanceamento de Equacbes Redox (Cana be Fenramentas 12.1 COMO BALANCEAR EQUAGOES REDOX COMPLICADAS . . . CELULAS GALVANICAS .. 12.3 Estrutura das Células Galvanicas 12.4 Potencial de Célula e Energia Livre de Reacio . 12.5 Notacio das Células (Caxxa ve Fennaoenras 12.2 COMO ESCREVER A REACAO DE CELULA DE UM DIAGRAMA DE CELULA , . . 548 546 12.6 Potenciais Padrao de Eletrodo .. - 549 12.7 Série Eletroquimica ...... Pes 12.8 Potenciais Padrao e Constantes de Equilibrio........ 555 12.9 Equacao de Nernst. (Cana oe Fennawentas 12.3 COMO CALCULAR O pH DE UMA SOLUGAO DE UM ACIDO FRACO ... . 556 12.10 Eletrodos Seletivos para fons . . . 558 556 24 Sumario ELETROLISE "i 12.11 Células Eletroliticas . 12.12 Produtos da Eletrélise ‘Caixa DE Fennamentas 12.4 COMO PREDIZER O RESULTADO DA ELETROLISE IMPACTO NOS MATERIAIS 12.13 Aplicacdes da Eletrélise . 12.14 Corroséo ...... 12.15 Células Praticas . Quaono 12.1. FRONTEIRAS DA QUIMICA: CELULAS A COMBUSTIVEL ........ ee ‘CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS . ve EXERCICIOS INTEGRADOS 13 Cinética Quimica VELOCIDADES DE REACAO . 13.1 Concentragao e Velocidade de Reagdo .... 13.2 Velocidade Instantanea de Reacao Quanro 13.1 COMO PODEMOS SABER... O QUE ACONTECE COM 05 ATOMOS DURANTE UMA REACAO? . 13.3. Leis de Velocidade e Ordem de Reacio . CONCENTRACAO E TEMPO .......-. 13.4 Leis de Velocidade Integradas de Primeira Ordem . 13.5 Meia-vida de Reacdes de Primeira Ordem .. 13.6 Leis de Velocidade Integradas de Segunda Ordem . MECANISMOS DE REACAO ...... 13.7 Reagocs Elementares . 13.8 Leis de Velocidade das Reagoes Elementares 595 13.9 Reagdes em Cadeia - 600 13.10 Velocidades e Equilit - 601 MODELOS DE REAGOES .... - 602 13.11 Efeito da Temperatura... = 602 13.12 Teoria das Colisdes .. - 606 Quanto 13.2 COMO PODEMOS SABER... O QUE OCORRE DURANTE UMA COLISAO MOLECULAR? - 608 13.13 Teoria do Complexo Ativado . . + 609 ACELERACAO DE REACOES -611 13.14 Catélise -611 Quanko 13.30 QUE ISTO TEM A VER COM... MEIO AMBIENTE? ...... = +612 13.15 Catalisadores Vivos: Enzimas . 615 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR . EXeRcicIOS 14 Os Elementos: Os Primeiros Quatro Grupos Principais TENDENCIAS PERIODICAS ...... 14.1 Propriedades Atémicas . 14.2 Tendéncias nas Ligagoes .. . HIDROGENIO ... 14,3. Elemento Hidrogénio . . 14.4 Compostos de Hidrogénio GRUPO 1: METAIS ALCALINOS 14.5 Elementos do Grupo 1..... 14.6 Propriedades Quimicas dos Metais Alcalinos .. 14.7 Compostos de mice Sédio e Potassio GRUPO 2: METAIS ALCALINO-TERROSOS .. . 636 14.8 Elementos do Grupo 2. 637 14.9 Compostos de Berilio e Magnésio ....... 638 14.10 Compostos de Calcio . 639 GRUPO 13/lll: FAMILIA DO BORO ..... 14.11 Elementos do Grupo 13/III ... 14.12 Oxidos do Grupo 13/1 14.13 Nitretos e Halogenetos ... 641 643 644 14.14 Boranos, Boro-hidretos e Boretos = 64S GRUPO 14/IV: FAMILIA DO CARBONO ......647 14,15 Elementos do Grupo 14/1V .. 647 648 650 14.16 Diferentes Formas do Carbono .. 14.17 Silicio, Germanio, Estanho e Chumbo Quapro 14.1 FRONTEIRAS DA QUIMICA: CELULAS A compusTivel .. . «650 (CAKA De FemnAMENTAS 14.1 OEFEITOESTUFA....... 652 Quaoto 14.2 0 QUE ISSO TEM A VER COM... 0 MEIO AMBIENTE? ... oe) 14.18 Oxidos de Carbono ... 653 14.19 Oxidos de Silicio: Silicatos . (oaaacens 14.20 Outros Compostos Importantes do Grupo 14/1V IMPACTO SOBRE OS MATERIAIS eae eter Ose) +++ 658 14.21 Vidros . 658 14.22 Ceramicas . 658 Exercicios ..... 660 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS INTEGRADOS . . 660 662 15 Os Elementos: Os Ultimos Quatro Grupos Principais 665 GRUPO 15/V: FAMILIA DO NITROGENIO ... . 665 15,1 Elementos do Grupo 15/V .. - 666 15.2 Compostos de Hidrogénio e Halogénios . . - 667 15.3 Oxidos de SEER cers cmthe - 15.4 Oxidos de Fésforo e Oxoacidos .. GRUPO 16/VI: A FAMILIA DO OXIGENIO ... 15.5 Elementos do Grupo 16/VI ... 15.6 Compostos de Hidrogénio 15.7 Oxidos de Enxofre e Oxodcidos 670 672 - 673 673 676 678 15.8 Halogenetos de Enxofre .... 679 GRUPO 17/VIl: HALOGENIOS . +. 680 15.9 Elementos do Grupo 17/VIL Rhea. .680 15.10 Compostos dos Halogénios .....- = 682 GRUPO 18/VIIl: GASES NOBRES . . - 685 15.11 Elementos do Grupo 18/VIII . .. «685 15.12 Compostos dos Gases Nobres ......... 686 IMPACTO SOBRE OS MATERIAIS . . 687 15.13 Materiais Moles: Coléides, Géis ¢ Biomateriais ++ 687 Quioro 15.1 FRONTEIRAS DA QUIMICA: MATERIAIS AUTO-ARRUMADOS . = 688 15.14. Fésforos ¢ Outros Materiais Luminescentes .....-.- 689 CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR 690 EXERCICIOS . seeeeee es EOL EXERCICIOS INTEGRADOS 692 16 Os Elementos: Bloco d 695 ELEMENTOS DO BLOCO d E SEUS COMPOSTOS 16.1 Tendéncias das Prop - 695 Fisicas ... - 696 16.2. Tendéncias das Propriedades Quimicas .. . 697 ELEMENTOS SELECIONADOS: UMA INSPECAO . feo 200 - 700 = 703 707 16.3 Do Escéndio 20 Ni cae 16.4 Grupos Iie 12 a COMPOSTOS DE COORDENAGAO .... Quapro 16.1 © QUE ISTO TEM A VER COM. PERMANECER VIVO? .. 16.5 Complexos de Coordenacio 708 +709 “17.11 Fusio Nuclear . . (Caixa De Fennamentas 16.1 COMO DAR NOME AOS COMPLEXOS DE METAIS d E AOS COMPOSTOS DE COORDENACAO .. . 710 ae 16.6 Formas dos Complexos . .. 16.7 Isémeros . en 713 Quango 16.2 COMO PODEMOS SABER... QUE UM. COMPLEXO £ OPTICAMENTE ATIVO? -.716 ESTRUTURAS ELETRONICAS DOS COMPLEXOS 16.8 Teoria do Campo one 16.9 Série Espectroquimica 16.10 Cores dos Complexos . 16:11 Propriedades Magnéticas dos. Complexos 16.12 Teoria do Campo Ligante . - IMPACTO SOBRE OS MATERIAIS 16.13 Ago .... 16.14 Ligas Nao-ferrosas 16.15 Materiais Magnéticos ..... CCONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS .... EXERCICIOS INTEGRADOS .. 17 Quimica Nuclear DECAIMENTO NUCLEAR .. 17.1. Evidéncias do Decaimento Nuclear Espontaneo ... Reacées nucleares ....... Padrées da Estabilidade Nuclear Predicdo do Tipo de Decaimento Nuclear 17.5 Nucleossintese .... Quapno 17.10 QUE ISSO TEM PERMANECER VIVO? ... RADIAGAO NUCLEAR 17.6 Efeitos Biolégicos da Radiagao ...... 17.7 Medida da Velocidade de Decaimento Pinel - - -.--- nn stens. sane . Quaoro 17.2 COMO PODEMOS SABER... QUANTO UM MATERIAL RADIOATIVO? . - 746 17.8 Usos dos Radioisétopos . 750 ENERGIA NUCLEAR . .750 17.9 Conversio Massa-Energia 750 17.10 Fissio Nuclear . +782 eS . 756 eas? 758 760 17.2 17.3 174 17.12 Quimica da Energia Nuclear 2 ‘CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS .. EXERCICIOS INTEGRADOS . . 26 Sumério 18 Hidrocarbonetos Alifaticos HIDROCARBONETOS ALIFATICOS 18.1 Tipos de Hidrocarbonetos Alifaticos .... (Caixa De Fensamentas 18.1. COMO NOMEAR OS HIDROCARBONETOS ALIFATICOS . 18.2. IsGmeros 18.3 Propriedades dos Acer oe 18.4 ReagGes de Substituicao em Alcanos . 18.5. Propriedades dos Alquenos . 18.6 Adicéo Eletrofilica . COMPOSTOS AROMATICOS 18.7 Nomenclatura dos Arenos 18.8 Substituicdo Eletrofilica IMPACTO NOS MATERIAIS: COMBUSTIVEIS 18.9 Gasolina . 18.10 Carvao CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR EXERCICIOS TECNICA PRINCIPAL 5 Espectrometria de Massas. 19 Quimica Organica II: Polimeros 2 Compostos Biolégicos 789 GRUPOS FUNCIONAIS COMUNS. - 789 19.1 Halogenoalcanos == 789 19.2 Alcoois ... ++790 19.3 Eteres +791 19.4 Fendis . 19.5. Aldefdos e Cetonas 19.6 Acidos Carboxilicos 19.7 Esteres ... 19.8 Aminas, Amino-acidos e rat tere IMPACTO SOBRE OS MATERIAIS .. 796 (Carns DE Fersawentas 19.1 COMO NOMEAR COMPOSTOS COM GRUPOS FUNCIONAIS. . 796 19.9 Polimerizagao por Adicio ..... 2797 19.10 Polimerizacdo por Condensacdo ........799 19.11 Copolimeros e Compésitos 802 19.12 Propriedades Fisicas dos Polimeros 803 791 792 +793 793 Quapro 19.1 FRONTEIRAS DA QUIMICA: POLIMEROS CONDUTORES = 804 O IMPACTO NA BIOLOGIA. - 805 805 - 808 809 -811 19.13 Proteinas . 19.14 Carboidratos 19.15 Acidos Nucléicos . ‘CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR . EXERCICIOS ...... -812 EXERCICIOS INTEGRADOS sie -813 TECNICA PRINCIPAL 6 Ressonancia Magnética Nuclear . 816 Apéndice 1: Simbolos, Unidades e Técnicas Matematicas 821 - 821 1A SiMBOLOS . 1B UNIDADES E CONVERSAO DE UNIDADES . - 823 1C NOTACAO CIENTIFICA . . 826 1D EXPOENTES E LOGARITMOS . s AIET. 1E EQUAGOES E GRAFICOS - 828 1F CALCULO AVANCADO ... 829 Apéndice 2: Resultados Experimentais .. 2A RESULTADOS TERMODINAMICOS EM 25°C - 831 2B POTENCIAIS PADRAO EM 25°C ....... 37 2C€ CONFIGURACOES ELETRONICAS DO ESTADO FUNDAMENTAL . -839 2D OS ELEMENTOS - 840 2E 05 23 PRINCIPAIS PRODUTOS QUIMICOS NA PRODUCAO INDUSTRIAL DOS ESTADOS UNIDOS EM 2002 NOMENCLATURA DE iONS POLIATOMICOS NOMES COMUNS DOS PRODUTOS Quimicos . NOMES DE ALGUNS CATIONS COMUNS COM CARGA VARIAVEL . 3A 851 3B = 852 3c Respostas FUNDAMENTOS levard 20 centro da ciéncia. Se olhar em uma direcdo, na da Fisica, vera que 0s principios dda Quimica baseiam-se no comportamento de étomos ¢ moléculas. Se olhar em outra di- recio, na da Biologia, ver como os quimicos contribuem para a compreensio de propriedade ‘mais impressionante da matéria, a vida. Voc® seré capaz de observar os objetos comuns do dia 108 de 4tomos, e compreender como a composicao de- acdia e imaginar sua composicio, em t termina suas propriedades. INTRODUGAO E ORIENTACAO A Quimica é ciéncia da matéria e das mudancas que ela sofre. © mundo da quitica, portan to, inclui todo 0 mundo material que nos rodeia — as pedras que nos suportam, a comida que nos alimenta, a carne de que somos feitos eo silicio com que fabricamos os computadores. Ne nhum material independe da quimica, seja vivo ou morto, vegetal ou mineral, na Terra ou em uma estrela distante. A Quimica e a Sociedade Basta olhar & nossa vol primérdios da civilizacao, na ps acto da quimica na tecnologia e na sociedade, Nos m da Idade da Pedra & Idade do Bronze e, depois, & Idade do Ferro, as pessoas nao se davam conta de que estavam fazendo quimica ao transformar 0 ma terial que encontravam na forma de pedras ~ hoje os de ais — em merais, (Fig. 1). O uso dos metais deu-thes mais poder so a ficou menos brutal. As belezas da civilizaco surgiram 4 medida em que eles aperfeicoavam sua ca- pacidade de transform mente, as armas ficaram mais variadas e eficientes. A arte, a agricultura e a guerra ficaram mais complexas. Nada disso teria acontecido sem a quimica a natureza per FIGURA TO cobre é facil mente extraido dos seus min: rose foi um dos primeiros me- taisa ser trabalhado. A Idade do Bronze nasceu quando o ho mem descobrin gute, a adicio- nar um pouco de estanho a0 ccobre, o metal ficava mais duro ce resistente. Estas quatro espa das de bronze foram fabricadas centre os anos 1250 ¢ 850 A.C, durance a longingua Idade do Bronze, e so parte da colecao jo Naturhistorisches Muscum, em Viena, Austria. De baixo para cima, vé-se uma espada ‘corta, uma espada tipo antena, uma espada tipo lingua ¢ uma ada tipo Liptau. 28 _Fundamentos FIGURA2 0 sempo frio dé partida a processos quimicos que reduzem a quantidade de lorofila verde ‘item o aparec 1s de varios outros pigmentos FIGURAS Quando o magné- sio queima no ax, produ ‘uma grande quantidade de ca- lore luz. O produto cinza-bran- co pocirento parece fumaga. O desenvolvimento do aco acelerou 0 profundo impacto da quimica sobre a sociedade. Agos melhores levaram & Revolucao Industrial, quando a forca muscular deu lugar ao vapor € ‘empreendimentos gigantescos apareceram, Com transporte melhor ¢ maior produtividade das. fabricas, 0 comércio cresceu e o mundo tomnou-se simultaneamente menor e mais ativo. Nada disso teria acontecido sem a quimica. Com o advento do século XX, e agora o século XXI, ocorreu um enorme progresso no de- senvolvimento da indistria quimica. A quimica transformou a agricultura. Fertilizantes artifi- ciais geraram os meios de alimentar a enorme, ¢ constantemente crescente, populacio do pla- neta. A quimica transformou as comunicagdes e os transportes. Desde entao, ¢ desenvolvendo- se vigorosamente no presente século, a quimica produzit materiais avancados, como polime- 10s para tecidos, silcio de elevada pureza para computadores e vidro para fibras épticas. Ela ppermitiu o desenvolvimento de combustiveis mais eficientes e renovaveis, deu-nos ligas mais le- ves € resistentes, necessérias para a aviagdo moderna e as viagens espaciais. A quimica transfor- mou a medicina, aumentando substancialmente nossa expectativa de vida, ¢ assentou os fun- damentos da engenharia genética. O aprofundamento da compreensio da vida que estamos de- senvolvendo através da biologia molecular é uma das areas mais vibrantes da ciéncia. Todo es- se progresso nao teria sido possivel sem a quimica. preco desses beneficios, entretanto, foi alto. O répido crescimento da indistria e da agri- cultura, por exemplo, estressou a Terra e danificou nossa heranca. Existe, agora, preocupasio generalizada com a preservacio de nosso extraordinario planeta. Dependerd de vocé e de seus Contemporaneos inspirar-se na quimica ~em qualquer carreira que vocé tenha escolhido — para continuar 0 desenvolvimento que jé foi alcangado. Talvez vocé venha a ajudar a comegar uma nova fase da civilizagio, baseada em novos materiais, do mesmo modo que os semicondutores. transformaram a sociedade no século XX. Talvez vocé possa ajudar a reduzir o impacto desas- troso do progresso sobre nosso meio ambiente. Para fazer isso, vo’ precisara da quimica. Quimica: Uma Ciéncia em Trés Niveis A quimica funciona em trés niveis. No primeiro, ela trata da matéria e suas transformagoes. Neste nivel, podemos ver as mudangas, como quando um combustivel queima, uma folha mu- da de cor no outono (Fig. 2) ou o magnésio queima brilhantemente no ar (Fig. 3). Esse é nivel macroscépico, que trata das propriedades de objetos grandes e visiveis. Existe, entretanto, um submundo de mudanca, um mundo que nao podemos ver diretamente. Nesse nivel microsc6pi- co, mais profundo, a quimica interpreta esses fendmenos em termos do rearranjo dos atomos (Fig. 4). 0 terceiro nfvel €0 nivel simbélico, a descri¢ao dos fenémenos quimicos por simbolos uimicos e equacdes matematicas. Esse nivel mantém unidos os outros dois. © quimico pensa a nivel microscépico, conduz experimentos em nivel macrosc6pico e representa as duas coisas através de.simbolos. Podemos mapear esses trés aspectos da quimica como um triangulo, com 0s vértices representando os trésniveis: macrosc6pico, microsc6pico e simbélico (Fig. 5). Quan- do vocé se aprofundar neste texto, veré que algumas ve7es os t6picos ¢ explicagdes ficario prd- ximas de um vértice do triangulo e, outras vezes, de outro. A capacidade de viajar facilmente pelo tridngulo seré desenvolvida com o aprofundamento de sua compreensio da quimica. Nogdes de escala sdo importantes para entender a quimica. Os atomos sio extremamente equenos e existem em enorme quantidade, mesmo nos menores objetos. O didmetro de um tomo de carbono é cerca de 150 trilhonésimos de um metro, somente; teriamos de colocar 10 milhes de atomos lado a lado para cobrir a extensio deste hifen: -. Uma pequena taca de ca- £6 tem mais moléculas de gua do que existem estrelas no universo visivel. Para visualizar os 4tomos, imagine que voc? encolheu até 0 ponto que um tomo parece com uma esfera de al- ‘guns centimetros de didmetro, como uma bola de ténis, Imagine-se agora, nessa mesma escala, flutuando em um copo com gua: vacé estaria sendo jogado para todos os lados por um mar de moléculas de égua do tamanho de uma bola de ténis, em movimento cadtico e constante. E essencial desenvolver a capacidade de perceber o enorme nimero de dtomos que compoem até mesmo as menores amostras e imaginar 0 comportamento de cada étomo separadamente. Como se Faz a Ciéncia Os cientistas perseguem idéias por um caminko mal definido mas eficiente, chamado método Cientifico, que pode tomar muitas formas. Nao existem regras estritas que levem vocé de uma boa idéia a0 Prémio Nobel, ou até mesmo a uma descoberta digna de divulgagao. Alguns cien- tistas so meticulosamente cuidadosos, outros sio altamente criativos. Os melhores cientistas so, provavelmente, cuidadosos e criativos. Embora existam varios métodes cientificos em apli- cacao, a abordagem tipica apresenta uma série de etapas (Fig. 6). O primeiro passo é a coleta de dados através de observagdes e medidas. Essas medidas geralmente sao realizadas a partir de pequenas amostras, representativas do material que queremos estudar. (Os cientistas esto sempre a procura de padrées. Quando um padrao € observado nos da- dos obtidos, ele pode ser formalmente descrito como uma lei cientifica, um resumo sucinto de ‘uma grande quantidade de obscrvacies. Uma das primeiras leis da quimica, por exemplo, foi a “Ici das composigdes constantes” que estabelece que sat composto tem a mesma comiposicio, independentemente da origem da amostra. Assim, uma amostra de agua tem sempre duas vezes mais dtomos de hidrogénio do que de oxigénio, nao importando onde a amostra foi coletada. ‘Nem todas as observagdes podem ser resumidas em leis. Existem muitas propriedades da matéria (como a supercondutividade, isto é, a capacidade de alguns poucos sdlidos frios de conduzir eletricidade sem qualquer resisténcia) que esto hoje na fronteira da pesquisa, mas {que no sao descritas por “leis” gerais que abarquem centenas de compostos diferentes. Uma ‘questdo atual, que poderd ser resolvida no futuro seja pela definicao de uma lei apropriada, seja por computacio detalhada de casos individuais, é 0 que determina a forma das grandes moléculas de proteinas. Formular uma lei é simplesmente um modo, nao 0 tnico, de resumir dados. ‘Apés terem detectado os padres, os cientistas desenvolvem hipéteses, possiveis explica- ges das leis - ou das observagies — em termos de conceitos mais fundamentais. A observagao requer cuidadosa atengao aos detalhes, mas 0 desenvolvimento de uma hipdtese requer intui- do, imaginacio e criatividade. Em 1807, John Dalton interpretou resultados de muitos expe- rimentos para propor a hipétese de que a matéria era feita de atomos. Embora Dalton nao pu- desse ver os Atomos, ele pode imagind-los e formular sua hipdtese atémica. A hipdtese de Dal- ton foi uma intuicdo monumental que permitiu que outros pudessem compreender 0 mundo de uma nova forma. Com sorte e aplicacao, vocé pode desenvalver esse tipo de intui¢ao quando estiver lendo este livro e, um dia, formular suas préprias hipoteses extraordinarias. ‘Ap6s formular uma hipétese, os cientistas planejam outros experimentos ~ testes cuidado- samente controlados ~ para verificar sua validade.Os experimentos freqiientemente necessitam engenhosidade e, as vezes, muita sorte. Se 0s resultados de repetidos experimentos ~ freqiiente- mente em outros laboratérios e, algumas vezes, feitos por colegas cépticos — esto de acordo com a hipétese, os cientistas podem avancar e formular uma teoria, uma explicacao formal da lei. Com bastante freqiiéncia, particularmente nas ciéncias fisicas, da qual a quimica é uma par- te,a teoria é expressa matematicamente. Um procedimento muito poderoso da ciéncia é a con- versio de um conceito qualitativo (um conceito expresso em palavras ou em figuras) em uma forma quantitativa (o mesmo conceito expresso em termos matematicos). Depois que um con- ceito foi expresso quantitativamente, ele pode ser submetido a rigorosa confirmagao experi- mental e usado para fazer previs6es numéricas. Vocé poder praticar o aspecto quantitativo da quimica enquanto estiver estudando este texto. Os cientistas comumente interpretam uma teoria em termos de um modelo, uma versio sim- plificada do objeto estudado. Como as hipoteses, 8 teorias ¢ 0s modelos devem ser submetidos aentiasso oe Te Proposta de (cnt) jpleasio ea ‘= Veritas} 29 Fundamentos Oxide ‘magne FIGURA 4 Quando ocorre uma reagio quimica, os atomos mudam de parceiros. Na Figu- a 3, 0 magnésio e 0 oxigénio formam éxido de magnésio. Como resultado, duas formas cde matéria (a esquerda, no des- tague) transformam-se em ou- tra forma de matéria (a direta, no destaque). Atomos no sto criados nem destruidos durante as reagbes quimicas. Magpie Os postulados da hipétese atomica de Dalton s40 descritos na Secio B. FIGURA 5 _Exte tritigulo ilustra os trés modos de pesqui- sa usados em quimica: macros- pico, mieroseépico e simbél 0, Alguumas vezes, teabalhs ‘mos mais perto de um dos vés tices do que dos demais, mas € importante ser capaz de transi- tar de um modo aos outros dentro do triangulo. Reset FIGURA 6 _Resumo das prin- cipais atividades envolvidas em ‘uma versio comum do método cientifico, A atividade principal de cada etapa € experimenta ‘glo e sua comparagao com as idéias propostas. 30 _ Fundamentos FIGURA7 Hoje, pesquisa cientffca requer equipamentos complexos e computadores Es te quimico estéutlizando um cspectrometro de elétcons Auger para estudara superficie de um cristal, Os dados coletados per- rmitirao a ele determinar que cle- ‘mentos esto presentes na su perf. 4 experimentacio e alterados se os resultados experimentais nao estao de acordo com eles. modelo atual do tomo, por exemplo, sofreu varias formulagbes e modificagées ao longo do tempo, comegando pela visio de Dalton de um tomo como uma esfera sélida indivisivel até nosso elaboraco modelo atual, que sera descrita no Capitulo 1, Um dos objetivos principais deste livro é mostrar como construir modelos, converté-los em uma forma que possam ser tes tados ¢, entao, refind-los & luz de novas evidéncias, Os Ramos da Quimica Quimica € mais do que tubos de ensaio e bécheres. Modernas tecnologias transformaram con- sideravelmente a quimica nos éltimos 50 anos e novas reas de pesquisa tém surgido (Fig. 7) © campo da quimica organizou-se, tradicionalmente, em trés ramos principais: quimica organica, o estudo dos compostos de carbono, quimica inorginica, 0 estudo dos demais elementos e seus compostos, ¢ fisico-quimica, 0 estudo dos principios da quimica, Novas teas de estudo foram se desenvolvendo 4 medida que mais informacio foi sendo adqui rida em Areas especializadas ou como resultado do uso de técnicas especiais, E da natureza de uma cincia que se desenvolve vigorosamente que as distingSes entre suas éreas nao sejam niti das, mas, apesar disso, trataremos a respeito de bioquimica, 0 estudo de compostos quimicos, reacdes e outros processos de sistemas vivos; quimica analitica, o estudo de técnicas de identificagio de substancias e medida de suas quantidades; quimica te6rica, o estudo da estrutura molecular e suas propriedades em fungo de mode- los matematicos; engenharia quimica, o estudo e 0 projeto de processos quimicos industria, incluindo a consteugio de plantas industriais e sua operagao; quimica medicinal, a aplicacdo de princfpios quimicos no desenvolvimento de férmacos; € quimica biolégica, a aplicagio de principios quimicos em estruturas ¢ processos biolégicos. Varios ramos do conhecimento que emergiram da quimica adotaram nomes que tém raizes na quimica, Por exemplo, biologia molecular, estudo das bases quimica e fisica das fungdes biolégicas e da diversida- de, especialmente em relagdo aos genes ¢ is proteinase ciéncia dos materiais, 0 estudo da estrutura quimica est4 composicio de materiais, De fato, todas as ciéncias, a medicina e muitos campos da atividade comercial apéiam-se na quimica. Voc® pode estar certo que, em qualquer carreira que escolher no campo cientifico ou téenico, fara uso dos conceitos discutidos neste livro. A quimica esta verdadeiramente no cen- tro da ciéncia. Aprendendo Quimica [As segGes seguintes resumem as informagoes basicas necessérias para comegar seu curso de g mica. Talvez voce jé tenha um forte embasamento nessa ciéncia ¢ em alguns de seus conceitos basicos. Estas paginas introdutorias com uma borda colorida servirao como resumo ditigido dos principios fundamentais da quimica. Voc? pode usé-los para refrescar sua meméria ou pa- ra ver como eles so formulados de um modo sistematico. Seu professor ird orienté-lo quanto 20 uso, para que esteja preparado para os capitulos do texto propriamente dito. Se vocé viu pouca quimica anteriormente, estas paginas so também para voc®. Elas con- tém um breve, porém sistematico, resumo dos conceitos basicos e dos célculos usados em qui- mica, que correspondem ao conhecimento que vocé necessitara para os capitulos do livro. Vo- c& pode voltar a elas sempre que sentir necessidade de maior embasamento ou precisar refinar seus conhecimentos e habilidades De qualquer modo, vocé tera de estar familiarizado com os padrées interna volvidos para simplificar a comunicacio entre cientistas. Por exemplo, as medi em qualquer lugar do mundo sdo sempre registradas nas unidades do Sistema Internacional (unidades SI), descritas no Apéndice 1B. ; . Fundomenics 31 (0 que vocé pode esperar encontrar nas paginas seguintes? Queremos que voc® goste de seu estudo, que, no final do curso, tena adguirido um conhecimento aprofundado da matéria. Vocé vera como os modelos sao desenvolvidos, testados ¢ refinados, e como idéias qualitativas sao transformadas em teorias que podem ser testadas. Vocé desenvolverd um certo grau de in- tuigdo sobre a matéria, que lhe permitira compreender como o mundo que observamos salta do submundo dos étomos. (A)__matéria E ENERGIA Sempre que tocamos, despejamos ou pesamos alguma coisa, estamos trabalhando com a ma ria. As propriedades da matéria sao 0 objeto de toda a quimica, particularmente a conversio de uma forma da matéria em outra. Mas, 0 que é matéria? A matéria é, na verdade, muito di- ficil de ser definida com preciso sem o apoio das idéias avancadas da fisica das particulas ele~ mentares, porém uma definigao operacional simples é que matéria é qualquer coisa que tem ‘massa e ocupa espaco. Assim, 0 oU#o, a 4gua e a carne sao formas da matéria, mas a radiagao cletromagnética (que inclui a luz) e a justiga no 0 so. Uma das carateristicas da ciéncia € que ela da significado preciso as palavras comuns de nossa linguagem cotidiana. Na linguagem diria, uma “substancia” é apenas outro nome da matéria. Em quimica, porém, uma substincia é uma forma simples e pura da matéria. A carne uma mistura de muitas substincias diferentes e, no sentido téenico usado em quimica, no é uma “substncia”. O ar é matéria, mas, sendo uma mistuca de varios gases, nao € uma subs- tncia simple: ‘As substincias ¢ a matéria, em geral, existem em diferentes formas, chamadas de estados da matéria. Os trés estados da matéria mais comuns sio sélido, liquido e gas Um sélido € uma forma rigida da matéria. Um liquido é uma forma fluida da matéria, que tem superficie bem definida e que toma a forma do recipiente que o contém. Um gés é uma forma fluida da matéria que ocupa todo o recipient que o contém. (© termo vapor é usado para indicar que uma substancia, que normalmente é s6lida ou Ii- quida, esté na forma de gas. Por isso, falamos de gelo (a 4gua na forma de sdlido), agua (na forma de liquido) e vapor de égua. A Figura A.1 mostra como os estados da matéria po- dem ser distinguidos pelos arranjos e movimentos de seus étomos e moléculas. Em um s6- lido, como 0 gelo ow o cobre, os atomos s4o empacotados de modo a ficarem muito perto uns dos outros, ¢ o sélido é rigido porque os atomos nao podem mover-se facilmente. Os 4tomos de um sélido, porém, nao ficam iméveis: eles oscilam em torno de sua posicao mé- dia c 0 movimento de oscilacao fica mais vigoroso com 0 aumento da temperatura. Os ato- ‘mos e moléculas de um liquido tem empacotamento semelhante ao de um solide, porém cles tém energia suficiente para mover-se uns em telacdo aos outros. O resultado é que um liquido, como a agua ou o cobre fundido, flui em resposta a uma forga como a da gravida- de, Em um gas, o ar (que é uma mistura principalmente de nitrogénio e oxigénio) eo vapor de agua, por exemplo, as moléculas sao quase totalmente livres umas das outras: elas move- se pelo espaco em velocidades proximas 4 do som, eventualmente colidindo e mudando de direcio. FIGURAA.1 Representacio molecular dos trésestados da matéria. Em cada caso as esferas represen- tam particulas que podem ser dtomos, moléculas ou fons. (a) Em um sélido, as particulasrém um empa- cotamento apertado, mas continuam 4 oscilae (b) Em um liquido, as particulas tém energia suficiente para se mover umas em relacio as outras. (c) Emum gs, as particulas movem-se quase completamente livres e eso em constante movimento aleatério, |A.1 PropriedadesFisicos 2 Energia AB Fora A 32 Fundamentos FIGURAA.2 A massa éuma propriedade extensiva, mas a temperatura é intensiva. Estas dduas amostras de sulfato de fer- ro(ll) em solucio foram tiradas dda mesma fonte: elas tém mas- sas diferentes, mas a mesma temperatura, As unidades de quantidade fisicas eas escalas de temperatura slo discutidas no Apéndice 1B. As respostas dos Testes B estdo na parte final deste livro, A.1_ Propriedades Fisicas A quimica esta envolvida com as “propriedades” da matéria, isto é, com suas caracteristicas distintivas. Uma propriedade fisica de uma substancia é uma caracteristica que podemos obser var ou medir sem mudar a identidade dessa substincia. A massa, por exemplo, é uma proprie- dade fisica da agua; outra, é sua temperatura. As propriedades fisicas incluem caracteristicas, como o ponto de fusao (a temperatura na qual um s6lido passa a liquido), a dureza, a cor, o es. tado da matéria (s6lido, liquido ou gas) e a densidade. Uma propriedade quimica refere-se a ca- pacidade de uma substincia de transformar-se em outra substancia. Uma propriedade quimica do gas hidrogénio, por exemplo, é que ele que reage com oxigénio (queima) para produzir ‘igua. Uma propriedade quimica do metal zinco é que ele reage com écidos para produzir o gs hidrogénio. As propriedades também so classificadas segundo sua dependéncia da massa da amos- tra. Uma propriedade intensiva independe da massa da amostca. A temperatura, por exem- plo, € uma propriedade intensiva, porque poderiamos tomar uma amostra de qualquer tama ho de um banho uniforme de agua e mediriamos a mesma temperatura (Fig. A.2). Uma pro- priedade extensiva é uma propriedade que depende da massa (“extensio”) da amostra. O volume é uma propriedade extensiva: 2 kg de 4gua ocupam um volume duas vezes maior do que 1 kg de agua. Algumas propriedades intensivas representam uma razao entre duas propriedades extensi- vvas. Assim, a propriedade que chamamos de densidade é uma razio: a densidade, d, de uma amostra € sua massa, m, dividida pelo seu volume, V: volume” Densidade am ir) A densidade de uma substancia independe do tamanho da amostra, porque quando o volume obra, sua massa também dobra e a razio da massa pelo volume permanece constante. A den- sidade é, portanto, uma propriedade intensiva. 'Nés distinguimos substancias diferentes por suas propriedades intensivas. Por isso, pode- mos reconhecer uma amostra de matéria como sendo gua observando sua cor, sua densidade (1,00 g-cm™), seus pontos de fusio (0°C) e de ebulicdo (100°C), e 0 fato de ser um liquido, EXEMPLO A.) Amostra de exercicio: Caleulo do volume de uma amostra Qual € 0 volume ocupado por 5,0 g de prata s6lida? A densidade estdlistada no Apéndice 2D. SOLUCAO O rearranjo da Eq. 1 dé Nay Podemos, agora, introduzir os dados. Note que quanto menor for a densidade (d), maior se- +4 0 volume ocupado por uma amostra de mesma massa. A densidade da prata, dada no Apéndice 2D, € 10,50 g-cm’*; logo, o volume ocupado por 5,0 g do sélido é 50g 50 x eon 1050 gem" 1050°™ ~% : Trste AIA A densidade do selénio é 4,79 gem. Qual é a massa de 6,5 em’ de selénio? [Resposta: 31 g] ‘Teste AB A densidade do gas hélio em 273 K e 1,00 atm € 0,17685 g-L*, Qual é 0 volume de um baldo que contém 10,0 g de hélio nas mesmas condicdes? Quando os cientistas medem as propriedades de uma substancia, eles determinam e registram a acuracia e a preciso dos dados, Para ter certeza dos resultados, os cientistas usualmente repe- tem as medidas varias vezes. A precisao de uma medida refere-se a quo proximas essas medidas repetidas esto umas das outras. Quando se faz uma medicao, o ntimero de algarismosem que se pode acreditar € chamado de niimero de algarismos significativos. O apéndice 1C da das regras para registrar 0s algarismos significativos e como eles devem ser usados nos calculos. A acuracia de uma série de medig6es esta relacionada a quo préximo o valor médio est do valor real. Até mesmo medidas precisas podem resultar em valores inacurados. Se, por exemplo, existe poeira, que no foi percebida, no prato da balanca que estamos usando para medit a massa de uma amostra de prata, ainda que possamos registrar as medidas com cinco algarismos sighificativos (como 5,0450 g, por exemplo), a massa registrada da amostra sera inacurada, ‘As medidas sio, freqtientemente, acompanhadas por dois tipos de erros. Um erro sistemati- co é umerro que esté presente em todas as medidas repetidas de uma série. Um exemplo & 0 efei- to da poeira no prato da balanca, que distorce o resultado obtido para a massa da amostra sem- pre na mesma direco (a poeira faz com que cada amostra pareca mais pesada do que realmen- te é). Um erro aleatério é um erro que varia e pode ter média zero em um conjunto de medidas. Um exemplo disso é 0 efeito das rajadas de ar através de uma janela aberta, que pode mover 0 prato da balanca aleatoriamente para cima e pata baixo, diminuindo ou aumentando o resulta- do da medida da massa. Os cientistas tentam reduzir a0 méximo 0 erro aleatério, realizando uitas mediges e tomando a média dos resultados. Os erros sistematicos sio muito mais difi- ceis de identificar. Eles podem, entretanto, ser as vezes eliminados por comparacio de resultados btidos de forma independente em laboratbrios diferentes ou pelo uso de técnicas diferentes. As propriedades fisicas so aquelas que nto mudam a identidade de uma substincia. As propriedades quimicas sa0 aquelas que mudam a identidade de uma substincia. As propriedades extensivas dependem da massa da amostra, ao contririo das propriedades intensivas. A precisao de uma medida indica o quao préximo elas esto umas das outras, enquanto a acurdcia de uma medida indica 0 quao proximo a média das medidas esté do valor real. A2 Energia Algumas reag6es quimicas liberam muita energia (Fig A.3) e outras absorvem muita energia. ‘Veremos que a compreensio do papel da energia é essencial para 0 entendimento dos fenéme- nos quimicos e da estrutura de étomos e moléculas. Mas, o que é energia? ‘A palavra energia é tio comam em nossa linguagem didria que as pessoas tém uma idéia geral de seu significado, Para chegar a uma resposta técnica, entretanto, teriamos de utilizar a teoria da relatividade, o que esta muito além do escopo deste vo. Em quimica, usamos uma definicao pri- tica de energia: nés a tratamos como uma medida da capacidade de realizar trabalho. Assim, 2 ‘energia é necessdria para levantar um peso ou para forcar uma corrente elétrica através de um cit- ‘cuito. Quanto maior for a energia de um objeto, maior serd sua capacidade de realizar trabalho. A unidade SI de energia é 0 joule (J). Como se pode ver no Apéndice 1B, J =1kgm?s? Cada batimento do corag4o humano usa em torno de 1 J de energia, e para ergner este livro (cuja massa é 1,5 kg, aproximadamente) do chao até solt4-lo sobre uma mesa de 0,97 m de al- tura sto necessérios cerca de 14 J (Fig. A.4). Como as trocas de energia nas reagdes quimicas so da ordem de milhares de joules para as quantidades usualmente estudadas, é mais comum, em quimica, 0 uso da unidade pratica quilojoule, kJ, que ¢ definido como 1 kj= 10" J. Existem trés contribuigoes para a energia: a energia cinética, a energia potencial a ener- gia eletromagnética. A energia cinética, E., € a energia dada a um corpo por seu movimento, Para um corpo de massa m movimentando-se a uma velocidade v, a energia cinética é = hm (a Um corpo pesado que viaja rapidamente tem energia cinética elevada. Um corpo em repouso {estaciondrio, v = 0) tem energia cinética igual a zero. Amostra de exercicio: Cilculo da energia cinética | Qual éa energia necesséria para acelerar uma pessoa em uma bicicleta cuja massa total € 75 kg até 8,9 m.s!, partindo do repouso e desprezando o atrito e a resisténcia do ar? Fundamentos 33 FIGURAA.3 Quando bro- mo € derramado em fosforo vermelho, ocorre uma rea¢io quimica, na qual muita energia Eliberada como calor ¢ luz. Os simbolos eas unidades so discutidos nos Apéndices 1A e 1B: kg &0 simbolo do quilograma; m, do metro; es do segundo. Um asterisco junto a0 nimero da equagao significa que ela aparece na lista de Key Equations no site deste livro: www.whfreeman.com/ cchemicalprinciples/3e. (Os niimeros que terminam em zero sio seguidos por um ponto decimal quando todos 0s digitos precedentes sio significativos (veja 0 Apéndice 1C). loo7m A energia potencial também é comumente epresentada por V. © conceito de forga é explicado na Secao A3. Um ‘campo € uma regiao em que uma forga age. 1H neni pote, eh Rea le seg pacha FIGURAA.S A energia po- tencial de uma massa m em um ‘campo gravitacional é propor- conal & sua altitude b acima de tum certo ponto (o “chio”), que €tomado como referencia ¢ corresponde a energia potencial FIGURAA.4 A cnergia necessiria para levantar do chio este livro que voct estélendo arésolté-lo sobre a ‘mesa é aproximadamente 14 J. A mesma quantidade de energia sed lberada seo livro cair da mesa ao chao, [Teste A2A Caleule a energia cinética de uma bola cuja massa € 0,050 kg e que viaja a veloci- ‘dade de 25 ms", [Resposta: 16 J} Tesre A.2B Este livro (massa 1,5 kg) caiu de uma mesa. Calcule sua energia cinética no instan- ‘te exato em que ele atinge seu pé. Nesse momento, sua velocidade é de 3,0 m-s", A energia potencial, E,, de um objeto é sua energia em fungao de sua posigio em um cam- po de forea. Nao existe uma formula tinica para a energia potencial de um objeto, porque ela depende da natureza das forcas que agem sobre ele. Dois casos simples, entretanto, sao impor- tantes em quimica: a energia porencial gravitacional (para uma particula em um campo gravi- facional) e a energia potencial de Coulomb (para uma particula carregada em um campo ele~ tromagnético). ‘Um corpo de massa m que esta a uma altura b acima da superficie da Terra tem energia po- tencial gravitacional igh 3)" em relagao a sua energia potencial na superficie (Fig. A.5}, em que g éa aceleragao de queda li- ‘re (chamada comumente de “accleragao da gravidade"). O valor de g depende da posicio do objeto na Terra, mas os valores tipicos de g esto préximos do “valor padrdéo” 9,81 ms? que usaremos em todos os célculos. A equacio 3 mostra que, quanto maior fora altitude de um ob- jeto, maior seré a sua energia potencial. PXEMPLO AS Amostra de exercicio: Cilculo da variacao da energia potencial | gravitacional | Uma pessoa com massa 65 kg sobe um lance de escadaria entre dois andares de um prédio que esto separados por 3,0 m. Qual é mudanga de energia potencial da pessoa? [Teste A3A Qual é a energia porencal grvitacional deste lio (15 kg de massa) quando ele |estd sobre uma mesa de 0,82 m de altura em relagio & energia potencial que tea se estivesse no cho? [Resposta: 12.1) [Teste A.3B Quanta energia tem de ser gasta para levar uma lata de refrigerante (massa |0,350 kg) até 0 topo do edificio Sears Tower na cidade de Chicago, nos Estados Unidos {altu- “ra443 m)? A energia devida a atragao e repulsao entre cargas elétricas é de grande importancia em quimica, que trata de elétrons, nticleos atémicos ¢ fons, todos com carga. A energia potencial de Coulomb de uma particula de carga q, colocada a uma distancia r de outra particula de car- ‘82 g, € proporcional as duas cargas e ao inverso da distancia entre elas: 44, =the ay os ) Nessa expresso, que se aplica quando as duas cargas estao no vcuo, €, (epsilon zero) € uma constante fundamental chamada “permissividade no vacuo); e seu valor é 8,854 x 10" J'-C'm'. A energia é obtida em joules quando as cargas sio dadas em coulombs (C, a unidade Fundamentos 35. SI de carga) e sua separagio, em metros (m). A carga de um elétron é-e, com ¢ = 1,602 x 10" C,a “carga fandamental”. A energia potencial de Coulomb se aproxima de zero quando a dis tncia entre as duas particulas tende a infinito. Se as duas particulas tém a mesma carga ~ se so dois elétrons, por exemplo -, o numerador g, 4. ¢, portanto, Ep, € positivo e a energia po- tencial aumenta (torna-se mais fortemente positiva) quando elas se aproximam (r diminui). Se as particulas tém cargas opostas —um elétron e um niicleo atmico, por exemplo—entio, o nu- merador e, portanto, E,, € negativo e a energia potencial decresce (torna-se mais negativa) quando a separa¢ao das particulas diminui (Fig. 4.6). ‘© que chamamos de “energia cletromagnética” éa energia do campo eletromagnético, isto é,a energia transportada pelas ondas de radio, ondas de luz e raios X. Um campo eletromagné- tico € gerado pela aceleracao de particulas earregadas e tem dois componentes: um campo elé- ‘oscilante ¢ um campo magnético oscilante (Fig. A.7). A diferenca crucial é que um campo elétrico afeta as particulas carregadas quando elas esto paradas ou em movimento, enquanto que um campo magnético s6 afeta as particulas carregadas quando elas esto em movimento. A energia total, F, de uma particula é a soma de suas energias cinética e potencial: Energia total = energia cinética + energia potencial, ou E=E.+Ep (5)* Uma caracteristica muito importante da energia total de um objeto é que ela é constante, se nao cexistem influéncias externas. A energia cinética e a energia potencial podem converterse uma za outra, mas sua soma é constante, Resumimos essa observasao a0 dizer que a energia é con- servada. As energias cinética e potencial podem se interconverter, mas a soma, para um dado objeto, é constante. Assim, por exemplo, uma hola jogada para o alto tem, inicialmente, alta energia cinética e energia potencial igual a zero. No topo de seu v6o, ela tem energia cinética igual a zero e alta energia potencial. Ao retornar 4 Terra, entretanto, sua energia cinética au- ‘menta e sua energia potencial se aproxima novamente de zero. Em cada estigio, sua energia to- tal igual & energia inicial (Fig. A.8). Quando atinge a Terra, 2 bola nfo esté mais isolada e sua ‘energia é dissipada na forma de movimento térmico, o movimento aleat6rio © cadtico de Sto- _mos e moléculas. Se adiciondssemos as energias cinética e potencial, constatariamos que a ener- sia total da Terra teria aumentado pela mesma quantidade perdida pela bola. Nunca foi obser- vada qualquer excecao 8 lei de conservacao de energia,a observacio de que a energia no po- de ser criada ou destruida. Uma regido do universo — um étomo, por exemplo ~ pode perder energia, mas outra regido do espaco terd de ganhar a mesma energia. A energia cinética € resultado do movimento; a energia potencial é resultado da posicao, Um campo eletromagnético transporta energia através do espaco. A3 Forca Uma forca, F, é uma influéncia que modifica 0 estado de movimento de um objeto. Para abric tuma porta, por exemplo, nds exercemos uma forga—o impulso inicial para comecar 0 balan- 0 de abertura da porta ~ ¢ 0 mesmo acontece ao acertar uma bola com um chute. De acordo com a segunda lei do movimento de Newton, quando um objeto experimenta uma forca ele so- fre uma aceleracio. A aceleracio, a, de um objeto, a taxa de variagio de sua velocidade, € pro- porcional & forca que ele experimenta. Explicitamente, Massa x aceleracio=forca, ou ma=F (6) FIGURAA.8 A cncrgi cinética(representada pela sltara da barra verde clara) ea energia potencial a barra verde escura) io interconversiveis, mas sua soma (a altura total da barra) éconstante na auséncia de influgncias externas, ‘como a resistencia do ar. Uma bola langada de bsixo para cima perde energia cineca 4 medida que perde aceleracio, ‘mas gana energia potencial. O inverso ocorre quando a bola cai no chao. neti tote As particulas subardmicas, ‘como os elétrons e nécleos, sfo apresentadas na Seco B. Sango FIGURAA.6 Variacio da cnergia potencial de duas cargas ‘opostas {uma representada pelo circulo vermelho e, a outra, pe- lo circulo verde) com a distan- cia entre eas, Observe que a ‘energia potencial dimin cdo as cargat se aproximam. Energia e a Massa sio cequivalentese podem ser interconvertidas. Einstein deduziu a expressio E ic’, em que ¢ éa velocidade da luz. FIGURAAY Um campo cle- tromagnéticooscila no tempo € 1 espago. O campo magnético éperpendievlar ao campo eétri- 9. 0 comprimento de uma seta cm qualquer ponto representa a intensidade do campo nesse ‘Ponto e sua orientacio represen ta diregao, Os dois campos sio perpendiculares a diregao em que aradiagio se propaga. 36 _Fundomentos em que rz é a massa do objeto. Essa expressio nos diz que uma forca mais intensa é neces- séria para acelerar um objeto pesado do que para acelerar um objeto mais leve até a mesma velocidade. A velocidade, isto é, a magnitude da taxa de troca de posicio, com que a posicio de um ob- jeto se altera tem intensidade e direcao. Entio, quando uma forca atua, ela pode fazer variat somente a intensidade, somente a direcio ou ambas, simultaneamente (Fig. A.9). Quando ace- leramos um carro em linha reta, mudamos a intensidade da velocidade mas nao a direcao, por- {que aplicamos uma forga através da rotagao das rodas do carro e do seu contato com 0 chao. Para parar um carro, aplicamos uma forca que se ope a0 movimento. Uma orga, entretanto, também pode atuar sem mudar a velocidade: se um objeto ¢ forcado a viajar em uma diregio diferente na mesma velocidade, ele sofre uma aceleragao, porque a velocidade envolve a inten- sidade ¢ a direcio. Quando uma bola bate no chao, por exemplo, a forca exercida pelo chao inverte a diregao do movimento da bola sem afetar muito sua velocidade. ‘Uma forca também pode ser usada para mover um objeto entre posigdes com energia po- tencial diferente. £ necessario, por exemplo, usar uma forga para levantar um livro do chio contra a forca da gravidade (outra forca). Também é necessédrio usar uma forca para esticar uma mola ou para separar um dtomo de outro em uma molécula. Essa relacao também pode ser considerada sob outro ponto de vista: quando um objeto se move contra uma forga em opo- sicZo, sua energia potencial aumenta. Assim, quando erguemos este livro do chao até a mesa, ‘contra a forca da gravidade, a energia potencial do livro aumenta. Chamamos 0 movimento ‘contra uma forca em oposicao de trabalho e dizemos que fazemos um trabalho quando levan- tamos 0 livro do chao até a mesa. A aceleracio, isto é, a taxa de variacao da velocidade, é proporcional é forca aplicada: ma =F. O trabalho 6 0 movimento contra uma forga em oposicao. CONHECIMENTOS QUE VOCE DEVE DOMINAR 1 1 Identificar propriedades coma sendo fisicas ou quimicas, in- 4 Caleular a energia potencial gravitacional de um objeto (Exem- rensivas ou extensivas. plo A), 2 2 Usara densidade de uma substincia em céleulos (Exemplo QS Distinguir entre as diferentes formas de energia descritas nes All). tm secio, 2 3 Caleular a energia cinética de um objeto (Exemplo A.2). EXERCICIOS: [A.L Classifique as seguintes propricdades como fisicas ou quimi- 3. Identfique rodas as propriedades fisicasc as mudancas nesta «as: (a) 08 objeos feitos de prata fica escuros com o tempo; afirmacio: “A temperatura do solo é um fator importante pa- {b) a cor veemelha dos eubis deve-se & presenca de fons cro 20 amadurecimento das lranjas, porque afeta a evapora mmo; (c} 0 ponto de ebuligao do etanol €78°C. de gua ea umidade do ar circundante”. A.2 Um quimico investiga os pontos de ebulicio e de fusio, AA Identifique todas as propriedades quimicas eas mudangas nes- bbem como a inflamabilidade da acetona, um componente ta afirmagios “O cobe é um elemento marrom avermelhado, do removedor de esmalte de unhas. Quais dessas propric- brio de minerais que eontém sulfeto de eobre por aguecimen= ddades aio fisicas © quais sio quimicas? to no ar, com formasio de éxido de cobre. O aquecimento do anes Depaie FIURA.A.9 (2) Quando uma forga atua ao longo da direcio de propagacio, 0 médulo da ve- Fora locidade varia, mas nao a direc3o do movimento. {b) A ditecio de propagacio pode variar sem afe- tar o médulo da velocidade se a forca for aplicada tna diregio apropsiada. Ambas as variagdes de ve- locidade implicam aceleracio. io Fundomentos 37 AS AG AD Ag AS AsO AML AD Aas Ald Aas Al6 AMT <6xido de cobre com carbono produz cobre impuro, que é pu- nificado por eletdlise™ Diga se as seguintes propriedades s20 extensivas ou intensi- vas: (a) a temperatura na qual ogelo derrete;(b) cor do clo- reto de niguels(c) energia produzida na queima da gasolina; (d) 0 prego da gasolina, Diga se as seguintes propriedades sio extensivas ou intensi- vas: (a) 0 prego da placina; (b) a umidade da atmosfera; (c) a pressio de ar em um pneu; (d) 2 dureza do.concreto. Quando se deixa cair uma peca de metal com massa 112,32 g ‘em um cilindro graduado que contém 23,45 ml de agua, 0 ni- vel da égua sobe para 29,27 ml. Qual éa densidade do metal (em gramas por centimetzo ctibico)? Quando se deixa eair uma pega de metal com massa 10,00 g cm um cilindro graduado gue contém 8,73 ml de égua, 0 ni- vel de égua sobe para 9,87 ml. Qual é a densidade do metal {em gramas por centimetto cibico)? A densidade do diamante € 3,51 grem™. A unidade pritica in- temnacional (que nao € SI) para a pesagem de diamantes € 0 “quilate” (1 quilate = 200 mg, exatamente). Qual é 0 volume de-um diamante de 0,750 quilates? ‘Que volume (em centimettos cibicos) ce chumbo (densidade 11,3 gem") tema mesma massa que 375 em3 de uma tora de sequiéia (densidade 0,38 seem)? CCaleule a densidade média de um 4tomo de uranio imaginando que ele & uma eslera de raio 138 pm cuja massa € 3.95 x 10 8, O volume de uma esfera € (4/3)nr’, em que r€ 0 Taio. Ex presse a densidade do romo de uranio em gramas por ces metro ctbico. A densidade do metal uranio € 18,95 gem”. O ‘gue sva resposta sugere sobre 0 modo como os dtomos estio ‘empacotados no metal? Um quimico usou um conjunto de quatro experimentos para dererminar a densidade do metal magnésio como sendo 1,68 gem", 1,67 gem’, 169 gem” e 1,69 gem’. O valor aceto para a densidade do magnésia € 1,74 gem. O que vocé pode concluir sobee a preciso e a acuricia dos dados do quimi [A densidade de um metal foi medida por dois métodos dife- rentes. Calculea densidade encontrada em cada caso. Indique ‘© método mais preciso. (a) As dimensdes de um bloco retan- gular do metal foram medidas, obtendo-se 1,10 em 0,531 em 0,212 cm, Sua massa é0,213 g.(b) A massa de um cilin- dra de igua cheio até 19,65 ml medi 39,753 g. Quando uma peca do meta foi colocada na égua, o nivel subiu para 20,37 rae a massa do cilindro com o metal mediu 41,003 g, Imagine que a massa de um tomo esté totalmente concentrada em seu nico, uma esfera de raio 1,5 x 10° pm. (a) Sea massa cde um étomo de carbono é 2,010" g, qual €a densidade do nicleo do carbono? O volume de uma esfera€ (43),

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