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WILL C. SCHUTZ Hee S Schutz foi um estudioso das dinamicas de grupos e desenvolveu ao aie le poe suas pesquisas sistematicas, realizando novas experiéncias fenédmeno estudado por Kurt Lewin. Schutz (1958) destacou as impiicagdes de suas descobertas como a interdependéncia e a estreita correlagdo que existe em todo grupo de trabalho entre seu grau de integragdo e seu nivel de criatividade. O autor também considera as dimensGes de dependéncia e interdependéncia como fatores centrais de compatibilidade de grupo, indicando que o determinante estratégico de compatibilidade 6 a dosagem especifica de orientagdes para autoridade com orientagdes es para intimidade pessoal. A concep¢ao de compatibilidade de grupo é importante na constituigao de equipes de trabalho, que tem metas bem definidas a alcangar, que poderia, ou deveria, funcionar adequadamente pela competéncia técnica de seus integrantes, mas que, por vezes, néo rendem o esperado, certamente pelas dificuidades interpessoais no trabaiho grupal. EEE © autor inova o tenomeno grupal com sua tacria das "Necessidades Interpessoais” na formagao © desenvolvimento de um grupo, conceito usado para especificar que a integragéo dos membros de um grupo acontece quando cerias necessidades fundamentais S20 satisfeitas, pois s6 em grupo e pelo grupo essas necessidades podem ser satisfeitas, sendo fundamentais porque sao vivenciadas por todo ser humario em ‘um grupo qualquer. ‘Schutz (1958) nota 3 zonas de necessidades interpessoais oxistentes em todos os grupos: INCLUSAO CONTROLE AFEIGAO NECESSIDADE DE INCLUSAO: que significa a necessidade de se sentir considerado pelos outros, de sua existéncia no grupo ser de interesse para o outros. Cada membro do grupo procura seu lugar através de tentafivas para encontrar @ estabelecer os limites de sua participagao no grupo, © quanto vai dar de si, 0 quanto espera rocober, como so mostrara ou que papal desempenhard primordialmente. E uma fase de introdugao do grupo de forma ativa @ experimental. INCLUSAQ - SENTIR-SE ACEITO NECESSIDADE DE CONTROLE: significa respeito pela competéncia e responsabilidade dos outros e consideragao dos outros pela competéncia e responsabilidade do individuo. Encontrado 0 seu lugar, cada membro passa a interessar-se pelos procedimentos que levem as decisdes, ou seja, pela distribuicdo do poder no grupo e controle das atividades dos outros CONTROLE - SENTIR-SE RESPONSAVEL POR TUDO AQUILO QUE CONSTITUI O GRUPO NECESSIDADE DE AFETO: Significa sentimentos mituos ou reciprocos de amar os outros e ser amado, ou seja, senti-se amado. Uma vez resolvidos razoavelmente os problemas de controle, os membros comecam a expressar e buscar integracéo emocional. Surgem abertamente manifestacdes de hostilidade direta, citimes, apoio, afeto e outros sentimentos. Cada um procura conhecer as possibilidades de intercdmbio emocional, estabeiecer limites quanto a intensidade @ qualidade das trocas afetivas. O clima emocional do grupo pode oscilar entre momentos de grande harmonia e momentos de insatisfayao, hostilidade tensdo. A tendéncia 6 0 estabelecimento de um clima afetivo positive dentro do grupo e que traz satisfagées a todos, mas que ndo perdura muito tempo, passando 20 polo oposto. AFEICGAO - SENTIR-SE VALORIZADO PICHON-RIVIERE | Pichon-Riviére, psiquiatra e psicanalista argentino - sufgo de nascimento - comeca a elaborar as suas teorias sobre grupos terapéuticos que ele intitulou de | “Grupos Operativos", onde articula as teorias de Moreno, Kurt Lewin é as teorias psicanaliticas de Freud, Melanie Klein e Bion, além de outras areas do | conhecimento, tais como a Sociologia e Antropologia. Pichon-Riviére define da seguinte forma um grupo: "conjunto de pessoas, ligadas no tempo e no espaco, articuiadas por sua mUtua representagao interna, que se propdem explicita ou implicitamente a uma tarefa, interatuando para isto em uma ae de papéis, com o estabelecimento de vinculos entre si." (AFONSO, 2000, p. ). Para Pichon-Riviére, 0 grupo apresenta-se como instrumento de transformacao da realidade, @ seus iniegiantes passam a estabelecer relagdes grupais que vao se constituindo, na medida em que comecam a partilhar objetivos comuns, a ter uma participagao criativa e critica e a poder perceber como interagem e se vinculam. Os grupos tem um carater social na medida em que compreende que sempre ha figuras iniernaiizadas presenies na relagao com o outro, quando duas pessoas se relacionam, ou seja, uma estrutura triangular, denominada por Pichon Riviére como bi-corporal e tripessoal, isto 6, ha uma presenga sensorial corpérea dos dois, mas ha um personagem que esta interferindo sempre em toda relagdo humana, que ¢ um terceiro. Neste sentido a estrutura psiquica é complexa. O circuito relacionar-se tem diregao e sentido, tendo um porqué e um para qué. Quando somos internalizados pelo outro e internalizamos o outro dentro de nés, podemos identificar 0 estabelecimento de mutua representagado interna, essa estrutura xa das relagdes grupais, Pichon Riviére denomina Teoria do Vinculo, | | | | | | SUGESTAO DE MATERIAIS SOBRE DINAMICAS DE GRUPOS E JOGOS VIVENCIAIS: + 100 Jogos para Grupos - Ronakdo Yudi Yoz0 - Ed, Agora + 150 Jogos de Treinamento - Andy Kirby - T&D Editore * Dindmica de Grupo e de Retecoes Humana - Silvino Jose Frtzon + Exerciclos Préticos de Dinkmlcs de Grupo - Siivino José Fritzen - Ed, Vozes. + Jogos Cooperatives - Fébio Dutzi Brotto - Ed. Coopere;do + Jogos de Empresa ¢ Técnicas Vivenciais - Maria Rita Miranda Gramigna - Ed. Mekron Books. + Jogos e Téenicas Vivencias nas Empresas - Mariso Jelowitzki-Ed. Medras Business. + Jogos pare Treinamenio om Recursos Humanos - Gary Kroshnert - Ed. Manoie. ** Manual de Técnicas de Dindmice de Grupo de Sensibiltzagto de Ludopedegogle - Celso Antunes - Ed. Vozes + S0S- Dindmice de Grupo -Abigenor & Rose Miiéo Ed. Qualmark 4 * Vivendo @ Aprendendo Com Grupos - Ume Metodologla Constnsivista de Dindmice de Gripa - Maria Carmem Tatagiba

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