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O RITY, Esse Desconhecido... PARTE I LUIZ C. M. AMARAL, PY1BTA APRESENTAGAO © Fadioteletipo, conhecido pela sicla RTTY, & uma das maitplas modalidades a que podem se de- dicar os radiosmadores. Hé,alés, mifhares de ope- adores em todos 08 Gontinentes que 380 “empol- ‘gados” elo ATTY, praticando-o itensivamente. Fealizanda notévsis “proezas” em DX através do Radloteletipa, ou usando seus recursos. para a transmissio de “imagens dailogratadas”, em uma especie. de Telefec-simle No Brasil esta aumentando 0 ntimoro dos orsti- antes. do ATTY. orinipslmente devido a faciidade do adquite “terminais" (tolex @ similares) de tipos 8 considorados.“obsoletos” para fins profissionals, mes 100% stlsfldrios pore as comunicacses do tmadores; eles sho encontrados (até nos. "suca- teiros eletrinicos') a pregos acessivels, a uma ‘enina fracko do custo de um equipamento ter- minal novo. Eos amadores “calxa-alta™ oodem dar~ S00 oxo de utluar “terminals de video", total- Imente letrSnicos.sofisticados e... propoicionel- monte de alto 08st Até agora. 9 malorobsticulo difusio do RTTY na ABR tom sido’ falta de dvulgaco. no nosso pais, de informacdes acessivels ¢ obletivas sobre 1 ataunto: ha, em verdade, vrios livros (nas Lojes to Livro Fletronico). mas de. procedéncia estran- ‘acta no Integralmente adequados 20s nossos problemas nacionais. ‘Assim, ‘colhernos. prazerosamente, 0 ofe menta de PYIBTA. Lulz Amaral._do- um tabalhg feito sob. medida gata’ as “condiedes brasferas” {ou de outros oafses. de igual nivel tecnolbaico) Face ® notérialimitagSo de espero, fomos obriaa~ dios. a. dividilo em tres partes — mas. com E-P meneal 9 eafsp'é "assimiével” dentro de um azn seettvel. Alval 9 primera (excelente) publicacso. Awe certamente motivaré muitos, novos, paticantes dd Brasil e de outros naises ene elreula EP. para ‘Nimteressonte modalidade. TTY. VY TKS. Luiat —— PYIAFA, Gil Todo mundo conheee” no mato dos PY. as e00- ragdes em AM, SSB. GW e até mesmo 0 SSTV. Mas (© radioteletipo.poucos ‘sabem 0. que seja. Esto ‘onstitul uma das formas mais atraentes €.gosto- fas de se qperar_ © nada mais 6 do que um sistema de telex via radio, lato 6, vm siatome tologrfieo finde os enracteros etas, nmeros e sinals gré- ficos) ‘sao enviados de um terminal para outro dis- tante Tis dois ipos gerals de terminal: a velha (ba ahenta, mes excelente!) maquina de telex, com ov fem disposito de fita de papel perfurado, © 0s Imodernos.e silenciosos sistemas eletrénicos. de teelado © video. (conhocidos ‘como "keyboards", ‘onde as mensagens aparecem) escritas nas telas de tmonitores, ou mesmo. de aparelhos de TV, que tem ‘ABRIL, 1981 — Pag. 57 1 paquena desvantagem de ndo se produzirem o6~ pias em papel e fitas perfuradas. COMO FUNCIONA Em_codificacdo bindria, com n bits pode-se obter 2° cédigos combinacionais diferentes. Para ser compativel com o sistema Baudot antigo, que ope- raya com os cinco dedos, as maquinas de telex fo- ram projetadas para funcionar com o eédigo CCITT, de 5 bits (chamado de cédigo Baudot), e, portanto, odendo codificar trinta © dois (2") caracteres di- ferentes, 0 que ndo 6 suficiente para abranger to- dos 0s nimeras, letras © sinsis gréficos neces- sérios ‘Assim, 0 cédigo Baudot tem uma parte s ‘qaencial, além da combinacional citada: cada com= binagdo ‘de cinco bits corresponde 2 dois caracte- ros diferentes, ‘A méquina tem dois estados estévels: “letras” “miimeros” (correspondentos 20s estados “mais- culas” e "minisculas” de uma méquina de escre- ver comum), e existem os caracteres especiais, “letras” © “nameros”, que pdem a maquina num esses estados. Assim, por exemplo, a letra Q € 0 algarismo 1 tém o mesmo eddigo combinacional de Cinco bits. que. chegando a méquina, faré esta im- Primir a letra Q se 0 estado for “letras”, © 1, se 0 tstado for “niimeros”. Desse modo conseque-se ‘Sessenta e quatro caracteres possivels com ape as cinco bits. € claro que paga-se um preco por {se0: 0 tempo de transmissao © maior © estado da méquina “letras” ou. "ndmeros” 6 ‘stivel. © 66 muda quando recebe o caractere cor- respondonte, ou quando essé caractere 6 acionado através do teclada, Assim, para se emiti 0 indica tivo PYICC, deve-se pressioner a tecla “letras” PY, “nimeros" 1 e “letras” C C. primeiro ractore “letras” s6 6 necessério se a maquina, ini- cjalmente, estiver no estado “ndmeros”. Esses ca- racteres de controle, quando acionados, fazem com que a méquina receptora distante se. coloque no estado correspondente, para interpretar corre mente os caracteres, que chegam. Aqui, convém hnotar que os codigos “letras” e “nimeros” também onstituem caracteres de cinco bits. (Os cinco bits do cédigo no podem ser trans- mitidos de modo combinacional, isto é, de maneira ‘mente linhas telefonicas (apenas um par de fos). fe somente um bit de cada vez pode ser transmi- tido de modo fécil. Assim, € necesséria colocar em ‘série esse cédigo de cinco bits, enviando um a um: fe isto 6 feito automaticamente pela méquina. Co- mo os bits tém dois estados laglcos apanas, @ mé- ‘quina, durante um intervalo entre duas mensagens, ELETRONICA POPULAR — 387 ESPERA a “START BIT” CINCO BITS DE CODIGO “STOP BITS” )_ESPERA LJ 1 CARACTERE ENNITIDO FIG. 1 — 0 cédige de cinco bits, que & colcado om série pare 8 tanamiste, recebe um BN Ine! (Catan Be) & um final (top teria de escolher um dos dois estados para essa espera, ¢ seria impossivel diferencar entre 0 es ‘ado de espera e um dos dois estados binérios. Por este motivo, o cédigo, além dos cinco bits, contém tum bit inicial ("start bit), a partir do qual so con- tados 08 cinco bits do cédigo e, pelo menos, um bit final (‘stop bit"), para cada caractere emitido, ‘como vernoe na Fig. 1. No exemplo da Fig. 1, a méquina 6 do tipo que gera dois “stop bits”, exlstindo comumente as que ‘operam com 1, 1,5 € 2. “BAUD-RATE" ‘A volocidade com que a informatdo 6 transmi= tida € medida em Baud, No caso em que. sinal tenha dois estados apenas, ele onulvaleré 20 “bit= fate", ou s9ja, a velocidad com que os bits esto endo emitidos. Assim, o “baud-rato™ corresponde 8 froquéncia dos bits, isto 6, ao invereo do tempo de duragio dos mesmos. ‘As volocidades podem ser especiicadas tam- bm em caracteres. por cada dez segundos. mas Jato depende do numero de “stop bits” usado pelo sistema. Particularmente, prfiro'@ especificagde do “bavderate’ As velocidades vuals om cédigo Beudot so: 4548 Baud — pedro americano mais Usual; 0 Baud — mutta usado na Europa; 559 Baud — pougu ‘mo usado; 75 Baud — normalmente para as, mo- demas maquinas de telex e, por iso, pouco usado, ‘As velocidades de 4545 Baud ¢ 50 Baud eo comumente encontradas nas faixas de amador, © ‘amas sio compativels coma maloria das méqul- nas que existem por ai. As dues velocidades maio- eu 86 sel experimentalmente, nunca ouvi nenhum sinal correspondent, mesmo em falxas de OUTRO CODIGO IMPORTANTE Além do Baudot, & empregada também a codi- ficagao em ASCH (NLA), que significa “American ‘Standard Code for information Interchange", e é um codigo de sete bits, podendo, portanto, representar WALT: lo s0 pronuncia ASC2, como multe @ im ASCH, até cento e vinte e oito (= 2") caracteres diferen- tes, de modo exclusivamente combinacional. © utl- lizada esta codificagso principalmente para envio de programas de computador pelo rédio, e esta foi @ aro els alos emercanosradoamalors fo garam 0 FCC a permit & operacao em ASCII, pols 18 “hobbystas” dos modernos computadores casel- tp slo mutes dels radloameraee noaestvam assar uns para os outros os programas por eles desenvolvidos, e a linguagem da grande maforia dos computadores envolve codificagéo de seus caracte- res Justamente em ASCII E claro que 6 possivel efetuar bate-papos em ASCII, mas esse codigo, em relaglo ao Baudot, 6 ‘ainda pouco encontrado nas falxas, © as méquinas. ‘mecinicas que trabalham com este eédigo sto, na verdade, terminals de computador e, obviamente, no tém propos to acessivels como. a8 velhas telex, As velocidades normalmento utilizedas nest 6digo so de 110 ¢ 300 Baud, mas, a princi podem ser empregadas quaisquer outras. A UNIDADE TERMINAL (TU Em principio, pode-se transmitir RTTY em AM, (CW, SSB, FSK ou FM. Em AM, 0 sistoma fica muito ineficiente; em CW, que & 0 método mais simples € seguro para 0 transceptor, a qualidade da co- ‘municagdo, no caso de sinais fracos, nio é perfeita, ovido & pequena relacéo sinal/ruido; em FM fica Festrito as falxas superiores, onde 0 TTY é pouco. difundido: © SSB e 0 FSK $80 os mais utilzados, roduzem comunicagéo segura, mas (atenedo!) to- mos de ter muito cuidado para nio danificarmos © estigio final do transmissor por motives que ve~ remos mais adiante. Em qualquer modo de transmisséo temos qle dafinir os dois astados binérios, 0 1, dos bite do ‘édigo. Em CW, 0 estado 0 (zer0) poderia corres onder a portadora fora do ar, © 1, & portadora no ar (0 estado de espera teria, obrigatoriamente, de corresponder & portadora fora do ar, pois a diasl- [paedo no estigio final seria excessiva em condigoes. {de poténcia maxima). Em FSK, a maneira usual 6 0 transmissor em AM, ou preferencialmente em CW, ‘com modulagao FSK ("Froquency Shift Keying"), ‘onde 0 zero corresponde a uma frequéncia de por- ‘adore, © 0 1, & outra frequéncia da portadora que festa sempre no ar, sendo a recopoto efetuada em '$8B, ou, de preferéncia, em CW, de modo que 0 de dudio oscila entre duas freqténcias, identifica do o caraotore, Em SSB 0 espectro transmitido & ‘semelhante ao do FSK, com 0 zero correspondendo ‘uma fregdéncia de dudio, e 0 1, 8 outra (AFSK, ou “Audio Frequency Shift Keying"). A recepedo Idéntica ao FSK, sendo que, para mim, 0 método AFSK oom SSB é 0 mals sequro @ versétil. Em $88, © também em FSK, a portadora esté ‘constantemente no ar, © 0 regime de corrente. do estigio final tem de ser limitado aquele especfi- cado para operaglo em AM, caso contrario pode-se “pifar” 0 estégio final, coisa, ais, que tem acon~ tecido muito ai pelas faixas, quando os colegas inadvertidamente poem seus equlpamentos para ‘operar em regime de corrente constante Igual aque~ la de pleo usada em $8, © ld vao as valvulas “pro brejo” © estado de espera entre caracteres é chama- do marca ("mark"), e 0 outro estado binério 6 0 fespago ("space"). Pode-se corresponder & marca a freqiéncia mais alte, © 0 espaco, a mals balxa do [AFSK (ou FSK), ou vice-versa. Esta correspondén= ‘ia pode ser invertida acionando-se a chave “nor- ‘mal-inverso", ou mudando-se a faixe (LSB ou USB) {do SSB, corrigindo-se, nesse caso, a freqéncia do fequipamento, A marca corresponde & freqdéncia tals baixa do AFSK na posigéo “normal” da chave, © & mais alta, na posicdo “inverso’. ‘Como em FSK, modula-se 2 freqiéncia do OFN., ou de osciladoros intermediérios do trans= missor (até mesmo no ctarifi “ clarifier”), ‘quando esses pontos de entrada nao sio acessiveis. coxternamente. Esta é a razo pela qual o AFSK € ‘mais geral, e qualquer transmissor de SSB o aceit, pois basta o tom de éudio entrar no lugar do micr fone (ou nas entradas traseiras do “phone patch”). FREQUENCIAS E DESVIOS ("SHIFTS") ‘As frequéncias dos tons de audio no transmis ‘sor no sia importantes (desde que “caiam” den- tro da faixa do filtro de $88), e sim, sua diferon- 2, 0u soja, 0 desvio Normalmente utilzam-se trés desvios em RTTY: 170 Hz, © mais usado pelos radioamadores, e 425, © 850 Hz, pouco utilizados pelos amadores, © muito elas agencias comerciais o noticiosas, todas em codigo Baudot; em ASCII é utlizado também o de: vio de 200 He Apesar de néo fundamentals, as freqiéncias so padronizadas: para 0 Baudot a freqiéncia mais. baixa 6 de 2.125 Hz, e a mais alta, de 2295 He, para esvio de 170 Hr;,2250 Hz para desvio de 4z> Hz © 2975 Hz para desvio de 850 Hz. A fuga a essa padronizagao se dé pelo fato de que, em desvios maiores, a freqdéncia mais alta cai perto do limite superior do filtro de SSB, e pode ocorrer modula~ Go em amplityde simultaneamente com a de fre~ ‘quéncia, gerando erros de comunicacéo. ‘© (OR 1821/8) (Continua no préximo namoro) ABRIL, 1981 — Pag. 59 MADE IN. BRAZIL. Estamos exprtndoanteas TONEL para a ‘América do Sul. E o primero. produto brasi- {eiro do gtero 2 atravessar a fronteira com destin a radioamadars do estrangeit, Isto significa resulta de um cudadoso trabalho industrial © da constante busea éo aprimoramente técnice. Em otras palavres, qualidade acima de tudo, Experi- ‘mente uma TONEL, Compare as reportagens tenha a maior surpresa de sua vida, ‘Antenas méveis para as faixas de 80~ 40-30-20-17-15-12-10-11 e 2 metros TONE oo tua Alfreda Eicke, 251~c. postal 444 Fones: 44-1599 44-1679 Mtaj-se ‘endemos reembolso para todo 0 pals. O RITY, Esse Desconhecido. PARTE II* LUIZ C. M. AMARAL, PY1BTA MES passudo, na Parte I desta série, tivemos a oportunidade de upresentar 0 Radioteletipo (RTTY) e comecar a analisar seu funcionamento. Chegamos a abordar, inclusive, alguns dos cédigos empregados, & os Upos de transmissdes em que se pote transmitir 0 RITY. Dando continuidade ao tema, iremos agora analisar a parte de transmissdo da unidade terminal (TU) de AFSK (“Audio Frequency Shift Keying”) PARTE DE TRANSMISSAO DO TU DE AFSK Na Fig. 1, a seta spontando para a esquarda, f ligando 0 cireuito de elo ("loop") a maquina Fepresenta 0 retorna. da. informagko que garante ‘que todo caructere scionado também seja impresso. Algumnas: méquinas, se operando com tita de tinta de duas cores, imprimem 08 caracteres transmiti- dos en uma cor, e os recebidos, em outra, para boa diferenciagio. ‘As méquinas de telex trabalham com um elo de ‘corrente comum a recepeao e transmissao, de mo- dda que, ao se ativar uma tecla, o elo & interrom- pido de acordo com os bits, e a parte de impres- G0 da_miquina imprime 9 caractere. O mesmo ‘acontece quando se recebe um caractere da estagio reinota, isto 6, o elo também 6 interrompido, impri- indo © caractere. O cireuito de elo de corrente Tepresentado pelo retangulo & esquorda no TU {(pontihado da Fig. 1). segundo retingulo do TU a0 gerador de AFSK que, “sentindo” oe bite & de corrente do circuito de elo, emite um tom de ‘dio com desvigestabelecida pola chavo supe- rior, ‘sentido (desvio para clma ou para baixo) Jo pela chavo inferior. Este tom & enviado a0 ‘ransmissor de $38, PARTE DE RECEPCAO DO TU DE AFSK Na recepedo (Fig. 2), 0 tom de AFSK prove- niente da saida de dudio do receptor passa por um filtro de audio (desnecessério nos equipamentos modernos de $88 que tem Fi. de largura ajusté- vel), para que se aumente a relagio sinal-ruldo e se diminuam as intermodulagdes geradas nos cir cuitos seguintes. Este filtro pode ser do tipo pas faixa, apresentando uma resposta como a mastrada 3. 3a, ou duplo ressonante, como na Fig. 3b. Fi e-F2 sio as frequencias do. AFSK. Normalmente, o filtro correspondente & Fig. 2b ‘ mais fécil de implementar, por ter menos com- Dponentes. Entretanto, apresenta caracteristicas ge ralmente piores nas velocidades maiores. ‘Os modernos transceptores com Fl. de largura ajustivel produzom efeito equivalente 2o da Fig. 3a, Esses filtros normalmente dependem do desvio, dai 4 chave representada na Fig. 2. Seguindo seqiéncia da Fig. 2, temos um cir- cuito limitador que pode ser desativado por chave. MAIO; 1981 — Pag. 75 2 Esse circulto desempenha limitadores dos radios de FM (afinal, 0 FSK'¢ uma forma de FM), para que a amplitude no detector ‘do. verie com a ocorréncia de. desvanecimento No sinel. Multas vezes, em casos de forte, a intermodulagio produzida no jor gera efeitos que sio mais maléficas que © desvanecimento, », portanto, desligando-so o I~ ‘mitedor, obtém-se menos erros na comunicagio, 0 limitador excita 0 detector, que. produz ‘em sua salda um sinal digital "baixo/alto” quando a frequéncia do AFSK for baixa/alta, ou, vice-versa, \dependendo da chave “normal-inverso". 0 detao- tor, normalmente, também depende do desvio, dei 1 chave na Fig, 2: Um, circuito, nem sempre existenta nos TU, © ‘que pode ser ligado ou dosligado 2 vontade, Tecuberador automaticn de sinal osvanecimento seletivo, que pode ‘outro dos tons do AFSK, produzindo erros de co- ‘munleagio. Este circuito, também conhecidg pela sigla ATC ("Automatic Threshold Control”), *par= ‘cebe” a falta de um dos tons no detector, substi- lui seu efeito na saida do mesmo, A utilizagSo do ATC piora a imunidade dos TU. sinais de CW, que assam a poder operat com um 86 tom prosente hho AFSK. A saida do detector vai comandar 0 elo de cor= rente da maquina ‘Um dos problemas com que se depara 0 ope- sdor_de ITY & 0 de sintonizar corretamente 0 teceptor, de modo a por as freqUéncias dos tons de éudio nos valores corretos para 0 TU. Para ‘isso, existem os dispositivos indicadores de sinto- ‘ia, Infelizmente, 9 mais simples © beratos ‘sao ‘muito pouco eficientes, especialmente em sinais Os detectores normalmente possuem um clt- culto ressonante em cada frequéncia do AFSK, © relativamente estreitos, de modo que, no circuito ante_em Fi, 0. sinal de frequéncia F2 sal com pequena amplitude, ¢ aproximadamente 90° fora de fase em relacdo a entrada; o mesmo ocorre com o sinal de frequéncia F1 no circuito ressonan~ te em F2. Se aplicarmos a saida de um circulto Tessonante as placas defletoras verticals, © do ‘outro as placas defletoras horizontals de um tubo de raios catédicos (com amplitude suficiente), te= remos uma figura de Lisssjous formada durante a ‘oxisténcia de Ft, ¢ outra, durante a ocorréncia de F2, Como ambas'sio formadas com relacao de fre béncise 1:1 entre vertical ¢ horizontal, diferenea de fase de 90° e amplitudes diferentes, teremos. na tela elipses, porém em F1 a elipse terd seu eixo ‘maior na horizontal e, em F2, na vertical. A apa- réncia Visual na tela & apresentada na Fig. 4. ‘Quando 0 desvio esté correto, e © equipamento bem sintonizado, as elipses sto perpendiculares, ssendo uma vertical e a outra horizontal se 0 desvio () Parte | — eletinien Poplar, vo. 6, m0 4, sort do ELETRONICA POPULAR — 515 Z ; ‘CQ-RADIOAMADORES [} [] CO-RADIOAMADORES —} [3 CO-RADIOAMADORES —} (COQ-RADIOAMADORES [J [J CO-RADIOAMADORES —J [J CO-RADIOAMADORES —] [EJ CQ-RADIOAMADORES i 1 ' de Corrente Notmat/iaverso i 1 Acntrada de dio { do transmistor de Circuito de elo (“loop”) Fa, 1 — Dlagrama de bacon da pute de transmiesbo do TU de AFSK, sevio ae ° eA DESL, a Limitador Miquina Fld, 2 — Diagrama de bles da pute de vecupgio do TU de AFEK. i Fe a esti correto @ a sintonia inadequada, as elipses 40 aproximadamente perpendiculares, mas_incll- radas em relago 308 eixos do tubo: qualquer di- ‘erenca do desvio fard com que as elipses ndo se- jam mais perpendiculares. E um método talvez caro, mas perfeito. As “es pessuras” das ellpses. (suas dimensdes menores) ependem do Q dos circultos ressonantes. O mes- mo _método é utilizado em sistemas digitals oe deteceao. ‘As sendides & saida do detector podem no ser aplicadas 0 tubo de raios catédicos, e sim a dols *LED", que numa comunicagso normal devem tet ‘suas intensidades luminosas iguals sob correta sin= tonia e desvio; porém, & possivel quo desvios in- corretos. com aintoniainadequada lever rile 516 — ELETRONICA POPULAR t t Fla, 3 — Atuapto de Mies de Audie t tbce © tom de AFSK provnionte do receptor a) ttre pasate; b) dle fi ' 1 i i 1 A rR revsonante » Jguais dos “LED", © no se tem como determinar 2 realidede. Pode (microamperimetro) de zero contral, que, nas con- digBes corretas, deve permanecer com 0 pontelro svando-se pora a eaquerda ou beta quando 0 receptor ests fora de freqiéncia, para cma ou para baixo, no entorno da correta sintona, Este método também apresenta certas. ambigiida- des quando 0 desvio ndo 6 0 correto. Ambos 08 Indtodos so, assim, mcompariveis 20 do tubo de ralos catédions. Og sistemas comploxos de TU os telados letrinicos possuem um dispositive que emite, nos Intervalos longos entre caracteres, o cédigo ‘nulo Cull"), que ndo executa nada na méquina recep- tora, de'modo que, mesmo nos Intervalos, existe @ MAIO, 1981 — Pig. 76 Fla. 4 — Figun de LUnajows, na tele (te um orctrctni. formade durante ‘eontncla doe sh ai Fl 2. transinisséo das duas freqUéncias do AFSK, facil fando, 2 qualquer instante, a sintonia na recepcso. 0 chomado “diddle" ("data idle"). UM POUCO SOBRE TECLADOS ELETRONICOS Tuo isso (@ mais o siléncio) pode ser con- seguido com os modernos “keyboards”, normal- mente implementados com microprocessador, 0 ‘que dé muita flexbilidade,€ vorsatilidade a0 siste- ‘ma, bastando preparar o “software” de modo con- ‘venlente. O fato de normalmente no operarem com {tra de papel pode ser parciaimente, compensado pela existéncia de uma meméria, onde as monsa- {gens podem ser gravadas antecipadamente. Multos sistemas possuem saida para dispositivos mecéni- ‘008, para que seja possivel, quando se quiser, a fgravacio das mensagens recebidas em papel © em {ita perfurada (ld ver o barulhol). © (OR 1821/8) (Conelui no préximo nimero) CONHECENDO OS COLEGAS Este 6 PY4CG, Ken Iti Joltti Noguchl. Em seu “shack" om Tres Goracbes, MG, est sempre ORY para todos os colegast A SPECTRUM ADMITE VENDEDOR para atendimento da Capital, Grande Séo Paulo e Baixada Santista. 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AMARAL, PY1BTA INAS partes | e Il tivemos a oportunidade de spre- sentar 0 Radioteletipo, dé uma forma sucinta, 6 bem verdade, mas suficiente para fornecer uma idea de seu fincionamento aos que ainda no 0 ‘Nesta Parte Il iremos encerrar, tecendo al- ‘guns comentirios sobre a pratica, ou seje, a utili- io do Radioteletipo, UM POUCO SOBRE AS MENSAGENS PADRAO Existem slgumas mensagens que sio de pa- rio universal e tém fungdo especifica na opera- jo de RTTY: 1} Série longa de RYRYRY,..... — Esta s6- rie tem como caracteristica de seu cédigo a exis- incla de bits 0 © 1 com igual incidéncia ©, por tanto, 6 a melhor mensagem para sintonia do\ro- ‘ceptor. O radioteletipista deve so habituar a trans- mitir esta série de uns trinta pares RY (sem inter- valos) sempre que a palavra the for passada, para {que 0 receptor no outro extremo possa ser sintoni- zado antes da informacio ser transmitida; isto @ necessario devido variacdo de freqdéncia dos O.FV. dos equipamentos quo, 20 longo do tempo, ‘ao se alterando. Outro bom habito 6 constantemen- te observar seu dispositive de sintonia nes perio- dos de recepedo, © corrigir a freqiéncla sempre ‘que notar qualquer deslocamento, 2) Para teste das méquinas receptoras, com © fim de se verificar 0 funcionamento das mesmas. ‘em todos 0s caracteres, existem mensagens espe- ciais constituindo frases ( com slqum sentida) que contém todas as letrae e algarismos (alguns sis- temas tém até todos os ceracteres nessas_men- ssagens). A mais conhecida 6 a chamada mensagem BF (Quick Brown Fox"): “The Quick Brown Fox jumps over the lazy dog 1234567890"; 6 0 padrao ‘amoricano, ¢ signifiea "A répida raposa.matrom ‘alla por Sobre 0 cachorro prequigoso 1234567800" © padrio CCITT, utilizado na Europa, € muito ppouco conhecido entre os amadores: “Voyes Te brick géant que fexemine aupres du whart 1234867800" ("Vede 0 tile gigante que eu exa- ‘mino perto do cais 1234567890"): este padréo con- ‘tém palavras_inglesas misturadas com @ maioria francesa. Ambas as mensagens, como se pade no- tar, contém todas as letras do’alfabeto para teste eficiente das letras na méquina 3} Além des mensagens propriamente dies, lusamse os seguintas conjuntos de letras AR — fim de cimbio, por semethanca com o AR (didadidudi) do CW: VA — fim_de comunicado, por semelhangs com 0 VA (didididadida) do CW: SK — idéntico 20 anterior: CL — “Clear”; indicando, como no CW, que a es ago néo val mais. atender ninguém: “vai ‘pagar os filamentos” 632 — ELETRONICA POPULAR KKK —em ATTY, normalmente a passagem de Ccimbio 6 efetuada com trés letras K, e2- pagadas ou no; nesse caso, difere do CW ‘UM POUCO SOBRE © PESSOAL BRASILEIRO Por incrivel que pareca, 0 RITY 6 to desco- nhecido entre os PY, que é muito comum (eu diria todo “santo dia’ nos 40 metros!) que o pessoal, pecialmente 0 cedablista, interfira ou tente Interferir propositadamente nas transmissoes de RITY, por vezes conseguindo seu intento. Ja fui interferido por transmissdes de AM que seu ope- rador levou para a subfaixa dos 40 metros, s6 com © fito de atrapalhar! Solicto encarecidamente a0 Colegas que nio facam isso. pois estio interferindo fem transmissoes legalizadas como as deles! {As transmissdes de RTTY sio de faixa estreita (as normais, de 170Hz de desvio), de modo que escolheram-se freqiéncias das subfaixas em todas a fas para su operaco. Apesar de ter com: nicados em 80 © 160 motros (nesta fal PYIBAV, com apenas 200mW), em 40 metros esta~ beleceu-se a freqléncia no ontorna de 7047 kHz para os OSO em ATTY (atengio missivistas, af esta ua resposta!), e posso apontar alguns dos mais assiduos operadores da regio Centro-Sul nas f as balxas: PIZGS, Gilmar, Brasilia, OF (aliss, Br iva nos 20 metros) PI2WS, Waldir, Brasilia, DF PYIBAV, Luiz, Rio, RJ (também nos 80 © 160m) PVR). Wemer, Rio, RI PYIBPI, José Roberto, Araruama, AJ PYIBTA, Luiz, Rio, Ri (eu mesmo, também nos 80 @ 160m) PYICVR, Chico, Rio (também nos 80 ¢ 160m) PYITX, Geraldo, Resende, RJ PYIVIT, Joo Pedro (também nos. 160m) PYIZCA/4, Carlos, p/lpatings, MG PY2AX, Michael, S. Paulo, SP PYDNR, Mauro, Cacapava, SP PY2DTV, Carlos, S. Paulo, SP PYZERA’ Aluisio, Ribeirio Preto, SP PYRFRW, Carlos, S. Paulo, SP PY2HGT, Humberto, S. Paulo, SP PY2IFA, Igor. S. José dos Campos, SP PY2SEZ, Sonia, Cacapava, SP (minha madrinha 73/08 “dinda”!) PYoTNT, Carlos, 8. Paulo, SP (nae sf’) PY2UMF, Mario, S. Paulo, SP PYAWGX, Americano, §. Bernardo, SP PYAWAW, Geraldo, S. Roque, SP PYAWUB, tridio, S. Bernardo, SP PYAWZX, Leonel, Sta. Cruz das Palmeiras, SP PY@XZV, Para, Gasa Branco, SP PY2YFG, Domingos, 8. Paulo, SP PYAAUM, Laert, 8. Horizonte, MG lla € muito () Pore, ltrnica Popa, ve. 50, 0 4 abi go 981 Parte I, Eltenin Popular vl, of 5, malo de 1681 JUNHO, 1981 — Pag, 62 PY4M2, Mério, Divindpolis, MG vara Eulampo, Ful, Ng PYSAAK/2, p/Campinas, SP. ‘A ordem foi alfabética, e acho que no esqueci de ninguém, Bacana essa incidéncia dos classe “C", ‘rio? Bola branca para eles! Realmente tenho informacSes sobre atividade de colegas em outras regides, especialmente a 7” ‘mas ainda no pude manter OSO com eles nos f © horirio do grupo ¢ muito variével, mas & noite quase sempre hé alguém fazendo CO perto de TO7kHz, de modo que é muito fécil encon- Iué-los, além de sempre serem dadas oportunida- ddes para outros companheiros em todo OSO. Esso ‘grupo ficaria muito feliz em ter maior nimero de ccologas, que, além dos DX, viessem para as “ave- nidas de baixo", para que, com o aumento da_ati- vidade dos brasileiros. em ITY, talvez a idéie (acho que do Mauro, PY2DNR) possa se concra- tizar:, podermos ocupar um “polelro” 20 lado do dos “pica-paus” (com muita honral). fom novas. publicagsce respeity do 19's do Luiz, PYIBTA ‘@ (OR t821/C) CACADA DE LEOES Reporta: PYICC, CARNEIRO Nao & nada disso, gente! Foi 1 festa de encerramento, do Co ‘curso “Capando Ledes no Ar’. 11° ano de realizacdo, reunin- do, no” magnifica auditerig da ‘CAPEMI, "numeroso grupo de ledes, autoridades, racioamado- res e ‘convidados, para uma fes~ tividade alegre e descontraida, fazendo-se, em plena reunio do Lions, toda’a cerimdnia de entre ga de diplomas, troféus © pré- ‘mios a08 colegas _vencedores deste j6 tradicional concurso in- ternacional de Radioamadorismo, hhomenageando-os com simpético coquetel NNossos abragos 008 col vencedores, | aos|_companhelros do Lions Clube Arpoador, pionei- ro na vitoriosa idéla de um Lions Clube 's0 de radioamadores, ¢ fossa homenagem especial 20 Segadas Viana, PYISV, sob cuje Dresidéncia foi materializada a Iniciativa, Muito em breve estard fundado e funcionando. um lube de Radloamadorismo dentro do Lions Club ArpdBor, conforme anunciou 0 Presidente Magalhies Bastos, PYIAMB, para se cumpri- Fem inteiramente as exigéncias leoais. Vencedores: Classe A, mo- dalidade CW — PYIAZY, Touri- ‘ho, 1? lugar, © PYIDPP/PT2, Eudéxio, 2° colocado; Classe B— PY2BPR, Bruno, em 1%, e PY2SHI, Garcia, "om 2%; Classe GC — PY4XXP, Duque, em 1°, PYIVKA, Paulo, em 2". Na modalldade fo- fia, foi esta a colocagio: Clas eA — PY4KL, Carrato. (Cam- Peonissimo PY), em 1° lugar, PYIAJK, Mello, em 2"; Classe 8 sendo que na Categoria “B” de — PYiBGI, Almir, om 1°, © Grupos © Associacb« PYIAHR, Fernando, em 2; Cias- se C.— PPSWOS, Sérgio (Dep, Juvenil LABRE/SC), 1° lugar, © PYIVOY, Ricardo, em 2 lugar, futuros JUNHO, 1981 — Pig. 63 faturou os primelros lugares tan to em CW coma em fonia Parabéns, Lions, © que os oncurs0s, rectbe de PYIEP, Miguel. de arto Porte, 0 primi « toléa de PYOKL, Fredeico Curate, 1 lugar em fonia, latte A PYIATY, Touro, 18 lugar em CW, Classe A, recede 9 diploma dex mos fo resdenteo Lions Club. Ape PYIAMB, Magaitien Bestos Lebes no Ar” tenham a divulge 0 antecipadae necesséria, ara um continuo. ¢ orescente ‘sucesso desta iniciativa tio me- riténia em favor de nosso Re- smadorismo, ‘0 CAW “Cagando ELETRONICA POPULAR — 633 CO-RADIOAMADORES [J £3 CO-RADIOAMADORES J [] CO-RADIOAMADORES £3 [3 CO-RADIOAMADORES

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