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‘Arquivo de impressita gerado em 1807/2017 21:80:83 de uso exclisivo de GERSON TEIKEIRA DE OLIVEIRA [820.098 082.91) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15926-2 Primeira edigao 25.02.2011 Valida a partir de 25.03.2011 Versio cortigida 15.06.2011 Equipamentos de parques de diverséo Parte 2: Requisitos de seguranga do projeto e de instalagdo Equipment amusement park Part 2: Safely requirements project 1:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA (820 098.052-91| Arquivo de impressAo gerade em 18/07/20; Ics 97.20.40 ISBN 978-85-07-02623-5 associacko Numero de referéncia BRASILEIRA . (Nt Seapine ABNT NBR 15926-2:2011 TECNICAS 157 paginas @ABNT 2011 ‘Arquivo de impress0 gerada em 1803/2017 2150-88 de uso exch de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 @ABNT 2011 Todos os citeitos reservados. A menos que especificade de outro modo, nenhuma parte desta pubicagae pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecdnico,incluindo fotocépia ¢ microfiime, sem permissao por certo da ABNT. Arquivo de impreseao gerade @m 18/07/2017 21:50:33 de use exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820 096.052-91| ABNT Av Treze de Maio, 13 - 28% andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RU Tol. 4 55 21 3974-2300. Fax: + 5521 2974-2346 abnt@abnt.org br wwe. abnt.org.br ii @ABNT 2011 - Todos os rites reservados: ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEKEIRA DE OL WEIRA [820.098.082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 Sumario Pagina 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Requisitos comuns para andlise e inspecao de projeto: 31 Documentos de projeto 341 Geral. 3.1.2 Descrigao do projeto e da operagao 3.1.3 Projetos e desenhos de manutatura 3.1.4 Principios de andlise. 3.2 Selegao de materiai 3.21 Geral. 3.2.2 Agos recomendados 3.2.3 Ligas de aluminio. 3.24 Madeira 3.25 Compostos plésticos 3.2.6 Fibras de vidr 3.2.7 Conoret 3.2.8 Elementos de fixaga 3.3 Cargas de projetos.. 3.34 Geral ene 3.3.2 Cargas permanente: 3.3.3 Agoes varidveis 3.3.4 Forgas sismicas 3.35 Coeficientes aplicaveis aos impactos, vibragdo de componentes estruturais vindas diretamente e colisées 3.3.6 Combinagoes de carga.. 34 Analise estrutural — Princ 3.41 Geral. 3.4.2 Principios de andlise para varios tipos de equipamento........ oil 3.4.3 Montanhas-russas com veiculos presos aos trilhos. 3.4.4 Outros trilhos com veiculos presos a eles. : a § : E E i & 3.4.5 Tendas de eventos... 35 Verificagao de estabilidade 3.5.4 Seguranga contra capotagem, deslizamento e erguimento, 27 3.5.2 Ancoragem no solo. 3.5.3 Requisitos aprofundados. 3.5.4 Suporte no solo para flange. 3.6 Verificagao de forga. 3.6.1 Geral 3.6.2 Esfor¢o predominantemente estatico 3.6.3 Esforcos varidveis @ ABNT 2011 - Todos os dritos reservados iii i g 3 g 8 3 s 5 § i & 3 i & ‘Arquivo de impressi0 gerada em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-97) ABNT NBR 15926-2:2011 3.6.4 — Parafusos 3.6.5 Cordas, correntes, equipamentos de seguranca, conectores e adaptadores. a7 Projeto estrutural e construgao artesanal 3.7.1 Posicionamento. 3.7.2 Travas e dispositivos de seguranca para conexées.. 3.7.3 Juntas que serao desmontadas....... 3.7.4 Projeto de componentes sujeitos a cargas varidveis 3.7.5 Suportes.. 3.7.6 Coluna central ou de sustentat SGGRSG GR RREBS 3.7.7 Prevengao contra corrosao e decomposicao... 4 Requisitos de projeto e fabricagao de equipamentos e estruturas. 4a Redugao de riscos no projeto e medidas de seguranca 4.14 Geral... ee 412 Anilise de risco. 41.3 Redugao de riscos para plataformas, rampas, pisos, escadas e passarelas..........46 414 Redugao de risco utilizando grades e cercas .. 48 4.1.5 Reduo de riscos nas entradas e saidas. 4.16 Redugao de riscos para lugares de usuarios. 47 Prevengées especiais para a reducdo de riscos. 42 Requisitos adicionais de seguranca para diversos tipos de equipamentos ..........62 424 Carrosséis com movimentos horizontais e/ou vertic: 4.2.2 Rodas gigantes, balangos (com ou sem motor). 4.2.3 Montanhas-russas, equipamentos com Agua, escuros ou outros equipamentos guiados por trithos ou por canais. of 42.4 Desaceleracao maxima 4.2.5 Shows, estandes de vendas e jogos, labirintos, casa de espelhos, casa de diversées, martelos, pesca e similares.. 4.26 Arquibancadas tempordrias, picadeiros ete, 4.2.7 Tiro ao alvo 43 ‘Sistemas mecanicos 43.1 Dispositivos hidréulicos e pneumaticos. 43.2 Equipamentos de subida e descida sendo parte integral de um equipamento de diversao, 44 Montagem e fornecimento. 441 Geral..... 4.4.2 Montagem 4.4.3 Suprimentos 45 Aprovacao inicial, inspegdo e aceitagao — Procedimentos recomendados 451 Geral. 45.2 Aprovagao inicial dos equipamentos de di 4.5.3 Revisdo dos documentos de projeto. 46 Livro de registro (logboo!).. 46.1 Geral. BSRRERSBBSS iv @ ABNT 2011 - Todos os diraitos reservados IRA [820 098.052-91| Arquivo de imprassio gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OL ‘Arquivo de impress0 gerado em 1807/2017 21'50:88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [870.098 082-91] 4.6.2 46.3 46.4 Anexo A (informative) Inspegoes. AA AAA AA2 AAS Aa AQ A241 A22 A23 AA A25 AB AA AS ASA ASAT ASAZ ASAS ASA ASS AS2 AS21 A522 A523 A524 AS AT AB Ag AAO AM Anexo B (informativo) Andlise de fadig: BA B2 B3 B4 B41 B42 ABNT NBR 15926-2:2011 Balangos .. Geral. Forgas nos suportes. Preveneao do balanco para q Balangos motorizado: Rodas gigantes.. Cargas.. Casos de carregamento dominante Célculos Montagem ... Indicagées gerais Chapéu mexicano e carrosséis aéreo: Carrossel com piso (piso suspenso e plataformas) Atragées com veiculos motorizados. Atragées com veiculos motorizados e pistas unidirecionais (por exemplo, pistas de corridas, de kart, de motos) Pistas. Barreiras de protecao Suportes da pista... no vire de cabeca para baixo Pistas multidirecionais (bate-bate) Estrutura do teto ... Superficie da pista . Pistas para percursos ingremes. Globos.. Instalagao de displays artisticos aéreos. Rotores. Tobogas. Plataformas méveis.. Geral. Simbolos e definigses Requisitos para a avaliagao da fadiga. Esforgos de fadiga em estruturas de aco... ‘Amplitude constante de variacdo de esforco (regra de Palmgreen-Miner) ‘Amplitude constante da variacao equivalente em Newtons .. @ABNT 2011 - Todos os rites reservados v Arquivo de imprassio gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON ‘Arquivo de impress0 gerado em 1807/2017 21'50:88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [870.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 B.4.3 Amplitude constante da variagdo equivalente em Ne = 2 x 108 BS Avaliagao de dano por esforcos combinadbs.. BS Equagées para previsdo do tempo de vida B61 Geral B62 _Procedimento bisico........ B63 Célculo da vida de fadiga.. ‘Anexo C (informativo) Lista de riscos. ‘Anexo D (informativo) Sistemas de contencdes de usudrios. Anexo E (informative) Restrigdes médica: EA Geral. E2 Gritérios para restri¢des ao uso dos equipamentos ou atragdes do parque de diversées £21 Geral. E.22 _ Pessoas portadoras de defi £23 E24 £25 £26 E.27 _ Fobias e transtornos da ansiedade.. E28 _ Problemas de coluna vertebral E29 Cirurgias recentes. ‘Anexo F (informativo) Livro ou sistema de registro de um equipamento de diversio.. Anexo G (informativo) Efeitos da aceleragao nos usudrios.. Gt Tolerancia médica — Geral G2 Equipamentos. G21 Geral G22 Aceleragao lateral (diregao y) G23 Aceleragao vertical (diregao z) G24 Combinagao. ‘Anexo H (normativo) Equipamentos elétricos e sistemas de controle. HA Equipamento elétrico.. Hid Geral. H.1.2 Classe de protegao de equipamento H.1.3 Contatos destizantes .. H.A.4 Sistemas de aterrament HA.5 _ Protecao contra choques elétricos.. H1.6 — Medidas de protecao contra raios 1.7 lluminagao e iluminagao de emergéncia. H.1.8 Protecdo contra sobrecarga e curto-circuito. H.1.9 Requisitos adicionais para atracdes aquaticas H2 Sistemas de controle .. H.21 Geral. H.2.2 _ Elementos de sistemas de controle relacionados & segurang: vi @ ABNT 2011 Todos 0s siritos reservados i g 3 é Arquivo da imprassao gerade em 18/07!2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON ‘Arquivo de impressi0 gerado em 1807/2017 21'50:88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [870.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 H2.2.1 Requisitos gerais H.2.2.2 _Interruptores ¢ controles de baixa voltagem. 2.2.3 Equipamento de protegao eletrossensivel H.2.3 Funges de parada.. H.24 — Pardmetros relacionados a seguranca. H25 Status das restrigdes de usudrios...... H.2.6 _ Inibir fungdes de seguranga. H.2.7 Modos de controle .. H.2.7.1 Geral. H.2.7.2 Mudanga de modo de controle .. H.2.7.3 Modo de teste H.2.7.4 Modos de operagao. H.2.7.5 Modo nao operante. H.2.8 Prevencdo de colisao por sistemas de controle H281 Geral. H.2.8.2 Sistema de controle de zona de bloquei H.2.8.3 Requisitos para o posicionamento de sensores e dispositivos de parada. H.2.8.4 — Requisitos para parada de unidade do equipamento Anexo | (informativo) Sugestéo de documentos para liberagao da instalacao de parques. Figuras Figura 1 — Coeticientes aerodinamicos para estruturas de formatos convencionais Figura 2 — Exemplo para determinacao do momento do corpo rigido e sua influéncia em um cambio de curva com 12 pranchas, rodando em uma velocidade angular o, um Angulo de curva « Figura 3 —Velocidades e aceleragées do pont de massa m Figura 4 — Resolugao da velocidade v. Figura 5 — Diregao da aceleragao b... Figura 6 — Elevacdo e vista plana do tritho... Figura 7— Corte lateral do tritho demonstrando carga e rodas guia Figura 8 — Fator de impacto/elevacao da volta de ré Figura 9— Ancora de vara.. Figura 10 - Fatores para determinar a capacidade de carga de ancoras de vara. Figura 11 - Carregando Ancoras. Figura 12 - Diagrama do esforgo da fadiga de acordo com Smith, para esforgos dependentes do formato . Figura 13 - Dimensées para escadas espiraladas ou curvada: Figura 14 - Zona de perigo. Figura 15 - Exemplos de cercas com elementos internos predominantemente ver Figura 16 - Exemplos de cercas com malha ou paingis como elemento interno. Figura 17 - Exemplos de cereas com elementos internos decorativos. Figura 18 - Espaco vertical livre a partir do chao e espaco lateral livre para usuarios. @ ABNT 2011 - Todos os rites reservados vii Arquivo de imprassao gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso excluswo de GERSON TEIXEIRA DE OL VEIRA |820.098.052-91 ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-2:2011 Figura 19 — Espaco vertical livre a partir do assento e espaco lateral livre para usuari Figura 20 — Distancia segura para veiculos livres Figura 21 — Posigao relativa dos espagos livres Figura 22 — Sistemas de coordenadas para as aceleracées.. Figura 23 - Diagrama de restricao (aceleragées no estagio de projeto) Figura 24 — Eixo vertical, um grau de liberdade.. Figura 25 —Eixos vertical e horizontal, mais do que um grau de liberdade Figura 26 — Eixo inclinado varidvel, mais do que um grau de liberdade. Figura 27 — Eixo inclinado varidvel Figura 28 — Eixos horizontais principais, géndolas fixas ou rotatérias Figura 28 - Barco de eixo horizontal conectado rigidamente ao brago, com motor... Figura 30 ~ Um eixo horizontal sem motor Figura 31 — Equipamentos guiados por trilhos Figura 32 - Equipamentos gulados por canals ou vala Figura 33 - Carro bate-bate Figura 34 — Carro bate-bate Figura 35 - Exemplo de um coletor de corrente normal .. Figura 36 ~ Forea de contato de uma escova de chao Figura 37 — Distancia minima das paredes do canal Figura 38 - Alturas minimas e maximas da plataforma e da parede lateral... Figura A.1 ~ Barco viking .. Figura A.2- Roda gigante com n= 8 setores. Figura A.3 ~ Sistoma basico estaticamente determinado de uma roda-gigante com n=8 setores (arranjo poligonal) Figura A.4 ~ Grafico para a determinacao do angulo de oscilacao Figura A.Sa - Carrossel aéreo (vista lateral). Figura A.Sb ~ Carrossel aéreo (vista superior). Figura G.1 ~ Sistema de coordenagao de corpo 145 Figura G.2 — Aceleragao permissive! do assento lay! como uma fungao da duracao de pulso..145 Figura G.3 - Aceleracao permissivel a, relacionada ao tempo de duragao Figura G.4 - Combinagao de aceleragées lay! e lazl Figura G.5 ~ Aceleracées permissiveis ay e a quando combinadas. viii @ ABNT 2011 Todos os sirltos reservados IVEIRA [820 .088.052-91) Arquivo de impressio gerade em 18/07/2017 21:50:33 de. ‘Arquivo de impress0 gerada em 1803/2017 21-50-88 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 Tabelas Tabela 1 — Pressao do vento para equipamentos de diversao.. Tabela 2 — Fator de seguranga contra capotamento, deslizamento e elevacdo Tabela 3 ~ Coeficlentes de friceao Tabela 4 — Capacidade do projeto de ancoras. Tabela 5 ~ Fatores parciais de seguranga para resisténcia a fadiga.. Tabela 6 — Requisitos minimos para o ciclo de carga (NMnin) a Serem utilizados no calcul. Tabela 7 - Esforcos de cisalhamento projetados tm para um estorgo predominantemente estatico por parafuso e para uma area de cisalhamento perpendicular ao eixo do parafuso... ‘Tabela 8 ~Torques para apertar ¢ forgas pré-tensionais para parafusos Tabela 9 - Forga de tensdo projetada Nr.q na diregao do eixo do parafuso, por parafuso pré-tensionado. Tabela 10 - Esforcos projetados para cabos de aco utilizados na suspensao de componentes estruturais feitos de fios cujos esforcos nominais valem 1 570 Nimm2, com 0 intuito de verificagao de estorgos de fadiga Tabela 11 — Fatores parciais de seguranca para cordas de fibras naturais ou sintéticas Tabela 12 - Menor distancia entre a demarcacao da zona e a fonte de perigo......... Tabela 13 - Largura da said: Tabela 14 — Distancias de seguranca para autopistas.. Tabela A.1 - Forgas maximas para diferentes angulos Tabela A.2 - Maximas velocidades de rotacdo permissfvels para atender as condigdes Q, < Ob... eal Tabela A.3 - Distancia minima permissivel de frenagem (ou aceleracao), ou seja, um angulo de rotagao para atender &s condicdes Q < Q/10... Tabela A.4 - Forgas maximas nos aros e nas barras periféricas Tabela A.5 - Coeficientes c1 e cg para o caso de carregamento unilateral... Tabela A.6 ~ Coeficientes cy e cy para 0 caso de carregamento unilateral Tabela B.1 —Variagdes no ciclo de carga Tabela C.1 ~ Riscos consideraveis nos equipamentos de diversao .. ‘Tabela D.1 - Componentes do sistema de contengao.. Tabela D.2 ~ Dimensées do corpo- @ABNT 2011 - Todos os rites reservados ix s € 8 8 3 é i ; E 5 5 ‘Arquivo de impress0 gerada em 1803/2017 2150-88 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 Prefac A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileitas, cujo contetido de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15926-2 foi elaborada pela Comissao de Estudo Especial de Parques de Diversdo (ABNT/CEE-117). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 10, de 22.10.2010 a 20.12.2010, com o numero de Projeto 117:000.00-001/2, Esta Norma é baseada nas ASTM F 2376:2008, ASTM F 2461:2009 e EN 13814:2004, AABNT NBR 15926, sob 0 titulo geral“Equipamentos de parques de diversdo", tem previsao de conter as seguintes partes: — Parte 1:Terminologia; — Parte 2: Requisitos de seguranga do projeto © de instalagao; — Parte 3: Inspegao © manutengéo; — Parte 4: Operagao; — Parte §: Parques aquaticos. Esta vorsdo corrigida da ABNT NBR 15926-2:2011 incorpora a Errata 1 do 15.06.2011 © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é o seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 15926 specifies the safety requirements for design and installation of equipments for amusement parks. ri @ ABNT 2011 Todos os siraitos reservados i : : $ i 5 3 i E : i § i t ' : & ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 21-50-88 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082.91) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15926-2:2011 Equipamentos de parques de diversao Parte 2: Requisitos de seguranga do projeto e de instalagao 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR 15926 especifica os requisitos de seguranga do projeto e de instalagao de equipamentos de parques de diversao. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensdveis & aplicagdo deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edicdes citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBA 15926-4, Equipamentos de parques de diversdo~ Parte 4: Operagdo !SO 898-1, Mechanical properties of fasteners made ot carbon stee! and alloy steel - Part 1: Bolts, screws and studs with specified property classes — Coarse thread and fine pitch thread 'SO 4014, Hexagon head bolts — Product grades A and B 1SO 4016, Hexagon head bolts ~ Product grade C 1SO 4017, Hexagon head screws ~ Product grades A and B ISO 4018, Hexagon head screws — Product grade C 'SO 4032, Hexagon nuts, style 1 — Product grades A and B 'SO 4034, Hexagon nuts — Product grade C |SO 5817, Welding — Fusion-welded joints in steel, nickel, titanium and their alloys (beam welaing excluded) — Quality levels for impertections ISO 7090, Plain washers, chamfered — Normal series — Product grade A \SO 12100-1, Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design - Part 1: Basic terminology, methodology ISO 12100-2, Safety of machinery - Basic concepts, general principles for design — Part 2: Technical principles ISO 12944 (todas as partes), Paints and varnishes — Corrosion protection of stee! structures by protective paint systems ENV 1993-1-1:1992, Eurocode 3: Design of steel structures — Part 1-1: General rules and rules for buildings @ ABNT 2011 - Todos os dritos reservados Arquivo da imprassao gerade em 18/07!2017 21:50:33 de uso axcluswo de GERSON TEIXEIRA DE OL VEIRA |820.098.052-91 ‘Arquivo de impress0 gerado em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [870.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 3. Requisitos comuns para anilise e inspegao de projetos 3.1 Documentos de projeto 3.1.1 Geral (Os documentos de projeto incluem todos os documentos requeridos para a avaliagdo da estabilidade e da sequranga operacional de um equipamento de diversdo. Eles devem ser fornecidos para qualquer aprovagao subsequente pelos orgaos de inspecdo. Esses documentos devem tragar todas as condi- ges de projeto pertinentes & operacdo dos equipamentos de diversdo ou estruturas. Uma descrigao da construgéo, operagao @ segutanga operacional, desenhos de projeto ¢ uma analise de estresse, fadiga ¢ estabilidade, como especificado em 3.1.4, sdo requeridos para este propésito. 3.1.2 Descrigio do projeto e da operagao equipamento de diversao, particularmente seu projeto, modo de utilizagao e sua estrutura devem ser explicados nesta descrigao. Detalhes adequados de mecanica (hidraulica e pneurnatica) do equipa- mento elétrico e eletrénico, incluindo sistemas de controle, devern ser listados. A descrigo deve incluir detalhes das caracteristicas particulares do equipamento de diverso € de qualquer modo alternativo de instalagao que possa existir. Também devem ser descritos detalhes da dimensao e dos espacos para movimentagao que possam se estender além dessas dimensoes, limitagées, projetos particula- res e materiais, sistemas motores, tipos de direcdo, velocidades, aceleragdes, equipamento elétrico, ciclo de trabalho e sequéncia de operagao e qualquer restrig2o de usuarios que possam existir 3.1.3 Projetos e desenhos de manufatura Estes so requeridos para todos os conjuntos, subconjuntos ¢ componentes individuais, os quais fra- turados ou com falhas podem colocar em perigo a estabilidade ou operacao segura do equipamento. Os desenhos devem mostrar todas as dimensGes e valores requeridos para ensaio e aprovacao, in- cluindo detalhes de materials, componentes estruturais, prendedores, conectores e também velocida- des relevantes, Os desenhos devem no minimo incluir: — desenhos gerais em vista planificada, elevagdes e segdes, em uma escala legivel, independente- mente do tamanho do equipamento de diversao; — indicagao do espago para movimentacdio do equipamento necessario ao redor das partes moveis; — _desenhos detalhados mostrando todos os subconjuntos estruturais que nao estejam claramente discerniveis no desenho geral, assim como desenhos detalhados das conexdes e itens individu- ais de uma natureza mecdnica ou elétrica, os quais poderiam afetar a seguranca do equipamento de diversao e sua operagao, devendo, portanto, ser desenhados em maior escala; — ilustragdes dos seguintes itens podem ser necessérias para este propésito: — _equipamento de controle de diregao, mecanismos de elevagao e guindastes, incluindo seus supor- tes, motores e controles e areas para o erguiment — carros, géndolas e similares ilustrados em todas as vistas necessétias e seus cortes laterais, com detalhes de suas dimensdes completas e dimensdes internas de importancia para os usudrios (assentos, apoios para bragos e costas, espaco disponivel para pés pernas), apoios para mao @ pés @ dispositivos de seguranca ¢ travas; 2 @ ABNT 2011 Todos os sirltos reservados Arquivo de impress&o gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA (820 098.052-91] ‘Arquivo de impress0 gerada em 1803/2017 21-50-83 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL WEIRA [820.098 082-91] — equipamento de movimentagao com detalhes de carga, guia e rodas de parada, eixos, vos e seus anexos, liberdade de movimento em relacdo ao vetculo, diregao e controle, dispositivos antirretorno (anti rofl back), dispositivos de seguranga contra descarrilamento 2 capotagem, dis- positivos de protegao, trhos, motores e breques e fundag&o de ancoragem; — cireuitos pneumaticos, hidraulicos e diagramas de fiagao elétrica e eletrénica. 3.1.4 Principios de andlise 1 As anélises devem compreender os seguintes pontos: —_ anilise de estado-limite tltimo; —_anlise de estado-limite de fadiga; —_ anélise de estado-limite de estabilidade, por exemplo, quebra ou dobra de barras, placas etc.; — se requerida, andlise do estado-limite de deformacdo; —_ andlise de seguranga contra capotagem, deslizamentos e elevacies; —anélise dinamica 4.2 As andlises mencionadas em 3.1.4.1 devem incluir no minimo os seguintes detalhes: — _cargas permitidas no projeto, levando em consideragao as possiveis condigdes de operacao ou alternativas de instalacao. No caso de partes méveis, a velocidade ou a velocidade de rotagao e aceleragéio devem estar explicitadas. Cargas especiais impostas durante a montagem (por exem- plo, partes onde aiguém caminhe, mesmo que esse nao seja o propésito da parte) devem estar especificadas e listadas para demarcagao; — valores das dimens6es principais e cortes de todos os componentes estruturais de carga © deta. Ihes relacionados a avaliagao da forga de fadiga; — detalhes de materiais ¢ componentes (memorial descritivo); —_determinagdes das piores estresses (estresse maximo/minimo e alcance do estresse) e detalhes relacionados a forga dos componentes estruturais de carga e cintas. Se os clculos parecerem insuficientes para avaliar 0 estado-limite das partes, a andlise pode ser trocada por ensaios nos Componentes relevantes. O laborat6rio de ensaios deve conduzir o nimero apropriado de ensaios, amostras, procedimentos de ensaios, relatérios etc., de acordo com Normas Brasileiras ou, nna sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas; — detalhes de deformagées eldsticas (flex6es, torg6es), se esses detalhes afetarem a estabilidade ua seguranga do equipamento; — detalhes dos componentes estruturais que requerem exame especial € inspegéio de acordo com 3.4.3.2. 3.2 Selecdo de materiais 3.2.1 Geral Apenas materiais que respeitem o projeto e que atendam as Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, normas internacionalmente aceitas para construgdes podem ser usados para componentes estruturais, @ABNT 2011 - Todos os dretos reservados 3 Arquivo de impressio gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso oxclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820 098.052-91] ‘Arquivo de impress0 gerado em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 Outros materiais podem ser usados apenas sob a condigao de serem comprovadamente utlizaveis para o fim requerido. O projeto deve prover consideragées especiais para juntas estruturais soldadas, onde os coeficientes de solda dos materiais selecionados estiverem de acordo com as Normas Brasi- leiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas. Para situacdes ou solugdes construtivas nao cobertas pelas Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, normas internacionalmente aceitas, o responsdvel técnico pelo projeto deve usar um procedimento acaito pela comunidade técnico-cientifica, acompannado de estudes para manter o nivel de sequranca Previsto por esta, Para situagées ou solugdes construtivas cobertas de maneira simplificada, o respon- savel tecnico pelo projeto pode usar um procedimento mais preciso com os requisitos mencionados. 3.2.2 Acos recomendados Recomenda-se que sejam utilizados agos para componentes e acos para componentes de maquinas estruturais de acordo com Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas interna- cionalmente aceitas, 3.2.3 Ligas de aluminio Ligas de aluminio devem ser selecionadas de acordo com Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas. Componentes e travas de seguranca de liga de aluminio com razao fy 2% / fu > 0,85 e alongamento (ruptura) menor que ¢ <8 % nao podem ser usados, 3.2.4 Madeira A madeira utlizada nos equipamentos para escoramentos ou nivelamento, bem como com finalidade estrutural intrinseca do proprio equipamento, deve estar de acordo com as Normas Brasileiras ou na de acordo com normas internacionalmente aceitas. 3.2.5 Compostos plasticos A selegao dos composts plasticos deve ocorrer de acordo com Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas interacionalmente aceitas para compostos plésticos que satisfagam o uso estrutural 3.2.6 Fibras de vidro Os compostos de seguranga que suportam cargas criticas (pldsticos reforcades com fibras) devem ser produzidos apenas por fabricantes que tenham as instalagdes e pessoal para manter a qualidade necesséria. Em todos os casos, informagées adequadas sobre os plésticos, aditivos ¢ reforgos espectficos, con- forme especificados no projeto, e que serao usados na fabricagao, devem ser fornecidas. © proceso de fabricago deve ser adequadamente especiticaso @ controlado para garantir a consisténcia das propriedades do prodiuto final. Deve ser mantido um registro permanente de todos os dados essenciais, referentes a producao de compostos que suportem cargas, como’ — material de reforgo, fibras, aditivos e resinas, — temperatura, umidade, condigoes ambientais, 4 @ ABNT 2011 - Todos os siritos reservados i g 3 5 & 3 Arquivo de imprassfio gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exch ‘Arquivo de impressi0 gerada em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL WEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-; — tipo de processo de fabricagao, nlimero de camadas, tipos de fibras etc., — _amostras do composto de cada material especifico fornecidas para ensaios. 3.2.7 Concreto A selegao do tipo de conereto deve estar de acordo com Normas Brasileiras especificas ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas e memorial de célculo para uso estrutu- ral do concreto. 3.2.8 Elementos de fixagao Os parafusos e as porcas devem ser selecionados para suas aplicagdes especificas entre as classes de propriedade de acordo com as Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionaimente aceitas. Os rebites devem ser selecionados de acordo com Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas. 3.3. Cargas de projetos 3.3.1 Geral Todas as acées aplicaveis devem ser escolhidas de acordo com Normas Brasileiras ou, na sua ausén- cia, de acordo com normas internacionalmente aceitas. Devido a natureza especial dos equipamentos de diversao, as adaplagSes devem ser explicitadas. 3.3.2 Cargas permanentes Para equipamentos de diversdo pode-se pressupor com bastante precisdo as cargas permanentes, Onde puderem ocorrer variagées, o valor caracteristico superior (Gkn) @ 0 valor caracteristico inferior (Gx) devem ser considerados no cdlculo da resposta estrutural mais provavel. Em outros jocais, um valor caracteristico Unico de uma agao permanente (G,) é suficiente. Esto inclufdos nos valores de Gy. Gin © Ga, a carga da estrutura suportadora de carga. os acessérios € 0 equipamento técnico necessério para a operagao, incluindo tecidos e outros elementos decorativos. As condiges do material em situagGes normais ou com chuva sao consideradas em Gyn, & Gy As cargas permanentes devem ser determinadas de acordo com as Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas. Os pesos dos componentes da maquina, equipamento elétrico, géndolas, carrinhos e similares devem ser considerados. 3.3.3 Agdes varidveis 3.3.3.1 Cargas impostas 33.314 Geral Essas consistem em cargas externas e deformagées impostas (por exemplo, cargas impostas, cargas giroscépicas, cargas dinamicas, cargas de vento @ neve, temperatura ou local de instalagao), agindo em um componente estrutural, que pode variar em magnitude, diregao e ponto de aplicagao (variagdes de tempo @ espaco) durante a operacao normal. @ABNT 2011 - Todos os drstos reservados 5 5 3 g ; 5 i 3 3 : a i 5 : : E : i & ‘Arquivo de impress0 gerada em 1810/2017 2150-88 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 3.3.3.1.2 Cargas impostas verticais 3.3.3.1.2.1 Em unidades de carregamento de usuarios (veiculos, carros € géndolas), as seguintes cargas devem ser admitidas: — para cade pessoa acima de 1,30 m Q,=0,75 KN para todos os calculos de fadigae para as unidades com dois ou mais usudtios; Q,= 1,0 KN para as unidades com um usuario (para calculos de estresse estético apenas) — para cada pessoa com 1,80 m ou menos: Q, = 0,40 kN em ambos os casos. 3.3.3.1.2.2 As seguintes cargas verticais impostas devem ser aplicadas para qualquer drea designa- da para acesso a pé. Acesso piiblico universal: ge= 3,5 kNim? para pisos, escadas, andares, rampas, entradas, saidas e similares em aparelhos ¢ instalagGes. qx=5,0 kNim? para estandes, suas escadas e andares; e como um valor superior, se for esperada uma grande quan- tidade de pessoas nas categorias mencionadas anteriormente, a= 2 kim? para a Area de entrada e saida percorrida pelo piiblico durante a operacao (carga e descarga); ou 0 dobro da carga total de usuarios de todos os veiculos do equipamento, de acordo com 3.3.3.1.2.1, qualquer que seja menos favordvel, para que seja possivel fazer a troca de usuarios. Q=1 KN por degrau para escadas; de modo alternativo, uma area de carga de acordo com os requisitos anteriores, qual- quer que soja menos favoravel. = 1,5 kNim para tébuas de fileiras de assentos e para pisos fixados entre fileiras (corredores) e assentos, a nao ser que cargas maiores resultem da aplicagdo de cargas de drea q, =3,5 kN/m2 Nao aberto ao puiblico: k= 1,5 KNim? para todos os pisos, plataformas, rampas, escadas, andaimes, palcos ¢ similares que sojam percorri- dos por uma pessoa por vez ou uma carga individual, Q, = 1.5 KN, qualquer que seja menos favordvel. 6 @ABNT 2011 Todos os diritos reservados 0 exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820 088.052-91) Arquivo de impressao gerade em 18/07/2017 21:50:33 dew ‘Arquivo de impressa0 gerada em 1803/2017 21'50:83 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-; 2011 3.3.3.1.3 Cargas horizontais impostas As cargas horizontais impostas a seguir devem ser aplicadas para cercas, parapeitos, trlhos, painéis de parede e similares Quando andares destinados ao acesso do piiblico: qx = 3,5 KNim?: = =0,5kNim, — na altura do corrimao; = Pe=0,1 kNim — na metade da altura. ‘Quando andares destinados ao acesso do publico: gx = 5,0 KN/m?: — Pe=tkNim — na altura do corrimao; = =0,15kN/Im — na motade da altura. Quando andares nao forem destinados ao acesso do pilblica: q, ~ 1,50 kN/m2: = Px =0,30 kN/m — na altura do corrimao; = P= 0,10 kNIm — na metade da altura. Para paingis de parede onde no exista um corrimao, os valores anteriores devem ser aplicados na altura do corrimao; mas, onde for apropriado, no mais alto que 1,2 m. Para conseguir uma dureza adequada longitudinalmente e transversalmente no caso de estandes ou instalagées similares com assentos ou em pé, uma carga horizontal agindo no nivel do solo e na dire- 0 menos favoravel deve ser considerada nos cdlculos em adieao a qualquer eventual forga do vento de acordo com 3.3.3.4. Esta carga componente horizontal deve ter 1/10 da carga vertical imposta de acordo com 3.3.3.1.2.2. 3.3.3.2 Forgas motrizes e foreas de frenagem Forcas motrizes © de frenagem que devem ser calculadas para equipamentos com as opgdes de movimentacao e de parada (por exemplo, motor d.c., motor a.c. trifasico, movimentagao hidraulica etc.) e devem ser inseridos no calculo com esses valores. No caso de cilindros hidraulicos, as eventuais influéncias do inicio & parada devem ser mantidas dentro de limites gerenciaveis adequados as medi- das do projeto, e devem ser consideradas nos calculos. Em geral, as forcas de frenagem e de partida devem ser calculadas de acordo com o desempenho individual do motor e do freio (aceleraao/desaceleragao). @ABNT 2011 - Todos 0s dretos reservados 7 #0 de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA (820 098.052-91)| ‘Arquivo de impressa0 gerada em 1807/2017 2150-88 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 B= ax (my + mp) a) onde B a forga de partida ou frenagem; @ 6a. aceleracao de partida ou frenagem; my 6a massa das partes se movendo sem usuarios: mp a massa total dos usudtios de acordo com 3.3.3.1.2.1. Nocasode movimentos circulares, os parametros apropriados devem ser aplicadosna equacac. Deve-se ter cuidado para permitir unidades redutoras de velocidade (por exemplo, transmisséo, marcha e caixa de cambio). Um fator de impacto eventual deve ser considerado (ver 3.9.5.1). No caso de velocidades nao excedendo 3 m/s, as forgas motrizes e de frenagem podem ser derivadas com a» =0,7 m/s®, se nao for feita uma avaliacao mais precisa. 3.3.3.3 Cargas de restrigdo e travamento Tais cargas devem ser consideradas ao projetar as travas e as restrigdes de usuarios, trilhos e dispo- sitivos de seguranga dentro da unidade de usuarios. Todas as situagées significativas durante 0 ciclo, incluindo carga e descarga e situagGes de emergéncia, devem ser consideradas. Concessées devem ser feitas para as forgas causadas pelos usudrios 20 se comprimirem contra as restrigdes e travas (por exemplo, descanso para pés). A magnitude maxima das forgas de restrigao depende do projeto detalhado da contengao. Em todo caso, forgas usadas em quaisquer cdiculos nunca podem ser menores que 500 N por pessoa. 3.3.3.4 Cargas do vento 3.3.3.4.1 Cargas do vento em geral As cargas do vento sdo baseadas em Normas Brasileiras ou, na sua auséncia, em normas interna- clonalmente aceitas, adaptadas para a natureza especial dos equipamentos de diversao com obser- vagdes sobre: — local; — duragao e periodo da instalacao; — uso sob a supervisdo de um operador; — possibilidade de protegao ¢ reforgo. Os valores da Tabela 1 podem ser aplicados para 0 equipamento ou estrutura “mediano” usados em reas onde a velocidade de referéncia do vento for de Vrer 0 < 28 m/s (condigSes “em operagao’ou “fora de operagao” do equipamento ou da estrutura) quando a operagao do equipamento for desligada com uma velocidade do vento de vret > 15 m/s (em operagao). O equipamento ou estrutura precisa ser abrigado ou reforpado quando o vento atingit Vreai > 25 m/s em uma altitude de 10 m 8 @ABNT 2011 Todos 0s sirltos reservados usive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820.098.052-91| Arquivo de impress&o gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso ex ‘Arquivo de impressi0 gerada em 1807/2017 2150-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL WEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-2:2011 No calculo dos valores da Tabela 1, foram feitas as seguintes dedugdes: — vrot (p) = 0,85 vrot, 0 para “situagdes sem vento” (aproximadamente periodo de retorno de cinco anos); — Gorm = 0,80 (para altitudes de 0 a 20 m para cargas estéticas), que intencionaimente s4o apli- cadas para que protegao, reforgo e abrigo sejam possiveis de serem instalados (0 projeto deve especificar os meios de abrigo e reforco) 0 equipamento ou estrutura nao pode ser suscetivel & resposta dindmica, ja que o fator dindmico de 64 = 0,90 (nao suscetivel a resposta dinamica) foi usado para estabelecer os valores da Tabela 1. As dedugdes a seguir foram usadas para estabelecer os valores da Tabela 1 (cgi = 1,0, cat = 1,0, = 1) para terrenos planos ou ondulados com obstaculos, como muros, poucos quebra-ventos de 4rvores, odificagées baixas © esparsas (categoria de terreno Ill). Para qualquer outra localiza¢4o, onde Vref. > 28 m/s, os calculos deve ser feitos para o equipamento ou estrutura confirmando a estabilidade sob condicdes locais. Os calculos do projeto devem contirmar que métodos adequados foram adotados de acordo com cada situagao em particular. Tabela 1 - Pressao do vento para equipamentos de diversao Pressao Goa= Hot * Ce ze) x Cs Altura da estrutura kim? m para referéncia de velocidade do vento Yrot < 15 mis Vroto <28 m/s em funcionamento desiigado 0<8 0.20 0,35 8<20 0.30 0,50 2035 0,35 0,90 95 <50 0,40 1,00 A carga do vento em dada superficie pode ser avaliada pela aplicagao dos valores anteriores na seguinte equagao: Fu = Geq ® 1 Ares Para espacos abertos (por exemplo, para éreas costeiras ou alpinas, que ndo séo da categoria de terreno Ill, hd diferentes topografias e asperazas) as cargas de vento devem ser aplicadas usando os coeficientes adequadios de aspereza e topografia do local (ver Figura 1), Em geral, os fatores do formato de varias estruturas e membros estruturais devem ser tomados de Normas Brasileiras ou na, sua auséncia, de acordo com normas internacionalmente aceitas, @ABNT 2011 - Todos os dretos reservados 9 Arquivo da imprassao gerade em 18/07'2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEDXEIRA DE OL VEIRA (820.098.052-91] ‘Arquivo de impressa0 gerada em 1803/2017 21'50:83 de uso exchinve de GERSON TEKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 40.84 ag 0,49 Legenda *c! deve ser aplicado para ‘a’ e *b’ Figura 1 - Coeficientes aerodinamicos para estruturas de formatos convencionais 3.3.3.4.2 Cargas de vento em servigo Acarga de vento para condigoes de operagao pode ser calculada usando a pressdo dada na coluna 2 da Tabela 1. A operagao deve cessar se a velocidade do vento exceder vio = 15 m/s (medida em uma altura de 10 m). A area da carga do vento da carga imposta (por exemplo, invélucto do usuério) deve ser considerada no calculo, 3.3.3.5 Forgas de inércia (forga centrifuga, forga giroscépica e fora Coriolis) As forgas de inércia devem ser determinadas de acordo com as circunstancias predominantes em cada caso; ver, por exemplo, o Anexo B para os calculos dessas forgas em diferentes tipos de equipamentos. 3.3.3.6 Colisdo intencional durante operagao Os efeitos de cargas de colisao devem ser considerados apenas com respeito aos componentes estru- turais diretamente atetados © aos seus pontos associados A colisdo deve ser prevista para ocorrer no ponto menos favordvel do componente estrutural e o calculo deve ser baseado na massa do vefculo completamente ocupado (mat €m quilogramas). Se a colisdo s6 puder acontecer em Angulos a < 90°, a forga de colisdo F (em N) deve ser notada como F=9,81 x mor SeN o (Mra: 6m quilogramas), mas, em qualquer caso, 0 valor para o ealoulo nao pode ser menor do que 0,3 x 9,81 * mot (Onde uma colisao seja intencional ou nao, deve-se assumir que ela seja uma agao acidental (ver 3.3.6.3). 10 @ ABNT 2011 - Todos os sirltos reservados Arquivo de impresso gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820 098.052-91] ‘Arquivo de impresso gerada em 1810/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082.91) ABNT NBR 15926-2:2011 3.3.4 Forgas sismicas As forgas sismicas apenas devem ser consideradas em caso de uma solicitagao especial; elas nao precisam ser combinadas com os casos de carga de vento. 3.3.5 Coeficientes aplicéveis aos impactos, vibragéo de componentes estruturais vindas diretamente e colisées 3.3.5.1 Impactos Se as forgas de impacto se mostrarem propensas a surgir na estrutura ou em partes individuais dela durante 0 trajeto (por exemplo, das juntas do trilho), entao as cargas em movimento sob consideragao (carga permanente e carga imposta) devem ser multiplicadas por um fator de impacto nao menor que 91 = 1.2, ando ser que 0 tipo de estrutura requeira um valor ainda mais alto. Se as forgas de impacto substancialmente malores (por exemplo, devido a juntas do trilho) ocorrerem durante testes na estru- tura completa o essas forgas de impacto n4o puderem ser reduzidas para o valor do projeto pela cons- trugo, entao o fator de impacto deve crescer de acordo com um céloulo revisado, As foreas iniciadas na partida ¢ frenagem, por exemplo, no caso de cilindros hidraulicos, nao sao consideradas forcas de impacto, mas sim cargas impostas normais. 3. 5.2 Vibragéo de componentes estruturais da pista Em geral, como um resultado da vibragdo dos componentes estruturais da pista (por exemplo, a pista de uma montanha-russa), todos os estresses resultantes devem ser multiplicades pelo coeficiente de vibragdo 9 = 1,2. Se provas puderem ser providenciadas, um coeficiente menor 1,0 < 92 < 1,2 pode ser adotado. Os itens a seguir podem ser calculados sem levar em consideragao 0 coeficiente de vibracao. — suportes ou suspensdes dos componentes estruturais percortidos diretamente sobre a movimen- tagao do equipamento; — pressies do solo; —_instalagao; — estabili jade e resisténcia a deslizamento. Medidas estruturais adicionais para certas estruturas podem ser requeridas para reduzir ou atenuar vibragdes inadmissiveis (por exemplo, ressonancia} 3.3.6 Combinagées de carga 3.3.6.1 Geral A avaliagao dos estados-limites para equipamentos de diversao deve ser feita usando as combinagoes de 3.3.6.2 233.64 e os fatores de seguranga parcial 3.3.6.2 Combinagées fundamentais Os valores do projeto das ages devem ser combinados da seguinte maneira: Lie Ge L135 Gy) (3) @ABNT 2011 - Todos os dretos reservados " Arquivo de impress&o gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA (820 098.052-91| ‘Arquivo de impressi0 gerada em 1807/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL WEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-2:2011 LG GetZIQQAi (| L171 G+ ¥ 1,35 Ax.) (4) ‘Ambos os casos devem ser checados, onde. Yq = 1,10u 1,85 fator de seguranga parcial para acdes permanentes; Yo = 1,35 fator de seguranga parcial para ages varidveis Gx valor caracteristico de ages permanentes; , valor caracteristico de uma das agdes variaveis. 3.3.6.3 Combinacao acidental 1,0 x Gxt Ag + E 1,0 x Qk, (5) onde Qi valor caracteristico das agoes variaveis. Aa — valor designado das agdes acidentais. ‘Ag6es acidentais (por exemplo, forcas sismicas) necessitam ser consideradas apenas no caso de se- rem especialmente solicitadas para o cdloulo. Nesses casos, a Equagao (5) deve ser aplicada. 3.3.6.4 Combinagoes de fadiga Cada possibilidade de fadiga de um dispositive deve ser analisada individualmente por componente. Em nenhuma hipétese o fator parcial de seguranga deve ser menor do que Yi = 1,00. Yet Fator parcial de seguranga para agdes de fadiga 3.4 Andlise estrutural - Principios 3.4.1 Geral Os estados-limites resultantes de varias agdes diferentes devem ser determinados separadamente Para as acdes individuais dadas em 3.3. Deve-se verificar que nenhum estado-limite relevante exceda as propriedades do projeto. Os estados-limites devem ser calculados devido a uma combinagao de agées. Deve ser vetificado se os valores das forgas internas do projeto ou momentos nao excedem a resisténcia correspondente da parte respective e se os limites méximos dos estados-limites no sao excedidos. Consideragdes especiais devem ser dadas pata a verificagao dos estados-limites sobre deformacao e estabilidade para estruturas, onde o limite de deformagao possa ser um valor decisivo. Qualquer efeito favoravel usando métodos da teoria de segunda ordem pode ser levado em consideracao. Todas as verificagdes devern ser feitas para a carga menos favordvel. A esse respeito, as acdes permanentes, varidveis ¢ acidentais, assim como forgas dinamicas devem sempre ser presumidas como tendo uma posigao e magnitude que resulte no estado-limite menos favoravel para componentes estruturais e mecdnicos a serem analisados. Para componentes estruturais, mecanicos ¢ itens de equipamento que nao so permanentes, também deve ser acertado como as condigses menos favo- raveis podem aparecer quando tais itens estiverem fora do lugar ou removidos. 12 @ ABNT 2011 - Todos os sirltos reservados IXEIRA DE OLIVEIRA [820 088.052-91) Arquivo de Imprassao gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso axclusive de GERSON ‘Arquivo de impressio gerado em 1807/2017 21-50-83 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [870.098 082-97] ABNT NBR 15926-2:2011 Equagées fora de Normas Brasileiras devem ser escritas com os simbolos de acordo com Normas Brasileiras existentes ou, na sua auséncia, de acordo com normas intemacionalmente aceitas. As fontes de tais equacdes devem ser explicitadas, se essa fonte for acessivel publicamente. Em outros casos, as derivagdes das equacdes devem ser apresentadas de tal maneira que sua viabilidade possa ser comprovada. Se um processo computadorizado for usado para os célculos, consideragées especiais devem ser dadas para o requisito de calculos revisados pelo computador durante a aprovacao. Devem ser ofere- cidas informagées claras sobre o software, equagao, unidade etc. Dados de importancia para o projeto devem ser impressos em sua integridade. A revisdo de tais cdlculos deve ser feita por um software independente. Os dados devem ser revisados durante a aprovago do projeto. A resisténcia do projeto deve ser avaliada de acordo com a Equagao (8): = Pic! Yh 6 onde Ra 6 0 valor do projeto das propriedades do material; Py 60 valor caracteristico das propriedades do material; ™ 6 0 fator de seguranga parcial para propriedade de materials em combinagao de cargas estaticas; ur 6 0 fator de seguranga parcial para propriedade de materiais em combinagao de cargas de fadiga (ver Tabela 5). Para outros materiais que nao ago, %y, devem ser usados valores declarados em Normas Brasileiras existentes ou, na sua auséncia, de acordo com normas internacionaimente aceitas. 3. 2 Principios de andlise para varios tipos de equipamento 1 Condig6es para calcular dispositivos do tipo rotatério Equipamentos de diversao devem ser calculados como em operagao, fora de operagao, cheio, parcial- mente cheio e em condigdes nao balanceadas. As cargas em apenas um lado dever ser considera- das como quando apenas % ou % do perimetro estiver ocupado. A verificagao do limite maximo deve ser usada nestas condigées de carga em apenas um lado. © momento de virada causado pela carga em apenas um lado, quando assentos em pelo menos 1/6 do perimetro estiverem ocupados, nao pode exceder a estabilidade do momento existente, sem considerar a ancoragem. A forca de fadiga deve ser verificada nesse caso. Isso também deve ser feito para uma carga de apenas um lado de 5/6 do perimetro. As porgdes do setor correspondente devem ser selecionadas para 0 caso menos favordvel e os assentos situados na ponta do setor em questéo devem ser incluidos na contagem. Um procedimento andlogo deve ser adotado para géndolas com muiltiplos assentos em uma tinica linha. Se houver 18 ou mais assentos uniformemente distribuidos ao redor do perimetro, uma maior carga de apenas um lado pode ser o fator determinante para a existéncia de uma seguranga adequada contra capotagem em alguns casos. Neste caso, deve-se assumir que a proporcao entre Mg, (momento estabilizante) € Mgy (momento da curvatura) considera os fatores de seguranca parcial de acordo com aTabela 2 @ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 13 Arquivo de impressao gerade em 18/07!2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLVERA /820.098.052-91 ‘Arquivo de impress0 gerada em 1803/2017 21-50-88 de uso exchisve de GERSON TEDKEIRA DE OL WEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-2:2011 Se um equipamento de divers4o também for feito para girar reversamente, entéo ambas as direges de movimentagao devemn ser consideradas ao dimensionar os componentes do equipamento. 3.4.2.2 Projetose ios de andlises para unidades portadoras de usudi Os assentos e géndolas devem ser medidos considerando-se as forcas resultantes de cargas perma- nentes, cargas impostas e movimentagao. Se os assentos forem montados em jungdes de pino, eles devem ser organizados de maneira que nenhuma trava possa subir. O trancamento dos assentos em encaixes elevados também deve ser feito usando essas forgas. Os apoios de bragos, encostos, tiras de seguranea, correntes, cordas @ cispositivos de travamento associados devern ser capazes de absorver as forcas mencionadas anteriormente, advindas da carga de usuarios. A estrutura dos assentos ¢ géndolas deve ser feita analisada de tal maneira que as for- as (como forgas de partida ¢ frenagem, forcas de impacto, forgas fora de equillbrio e forgas exercidas pelos usudrios nas travas ¢ trilhos) sejam seguramente transmitidas para a estrutura e problemas de fadiga sejam excluidos. 3.4.2.3 Carrosséis com varios movimentos 3.4.2.3.1 Geral Para carrosséis nos quais as partes méveis sofram rotagéo em varios eixas em diferentes pianos, todas as forgas que aparecerem devem ser determinadas. Isso deve ser feito considerando, no minimo, as velocidades angulares, forga centrifuga, for¢as Coriolis, forcas devidas a mudanga de diregao de um ou mais dos eixos de rotacdo, forgas gitoscdpicas, forgas de partida e frenagem © qualquer fora de impacto que possa surgir. Em tais carross¢is, quando nao hé aceleragao angular e o rotor é bem préximo do topo de seu eixo de giro, o momento do corpo rigido é: Mer = sin ci[I3 0 op + (fs ~l2) of cos a] a onde @ 6 0 Angulo entre eixos de giro e de precessac 1; 6 0 momento da inércia do rotor sobre seu eixo de giro; lz @ 0 momento da inércia do rotor sobre seu eixo ortogonal. Notar também que © € @p podem ser positives ou negativos (de acordo com a regra do parafuso da mo direita) No caso de um rotor com formato chato ¢ « = 90° a seguinte equacao simplificada resulta: Momento do corpo rigido: My XOX Op ® A carga resultante por trava do momento do corpo rigido é: R aie Fi = Mar @) 4 @ ABNT 2011 - Todos os dies reservados ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 21'S0:88 de uso exchisvo de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:: Me 4D ° 1 2 ( © Legenda 1 Vista de frente R, Raio 2 Vista lateral @ _volocidade angular em torno do elxo do rotagao 3 Vista de cima ©» —_velocidade angular de precessao D torsao 4D varlago da torso Mg. momento do corpo rigido Figura 2 - Exemplo para determinagao do momento do corpo rigido e sua influéncia em um cambio de curva com 12 pranchas, rodando em uma velocidade angular , e um Angulo de curva « 3.4.2.3.2 Carrossel com movimentagao apenas planar Onde o carrossel sofrer uma movimentacao planar com velocidade de rotacao constante e dois eixos paralelos apenas, as velocidades absolutas e as aceleragGes (considerando os movimentos relativos © aceleragao Coriolis) podem ser calculadas usando a Figura 3. @ABNT 2011 - Todos os drsitos reservados 15 ‘Arquivo de impressa0 gerada em 1807/2017 2150-83 de uso exchisvo de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082.91) ABNT NBR 15926-2:2011 Legenda Mo ponto central da rotagdo em um circulo; © oponte estacionatio central de rotagao; ‘Sem subscrigao — valor absoluto Significado das subscrigdes: f_guiado; relative; —¢-—_aceleragao Conolis. Velocidades: (22) Ro \[o+a-(a—acose)}’ +[asingl? = \e® +20 acos.9 +a? Veiga =~ Ve sin @ Velo = *¥ 008. Ville = + v4 sin y Viige =—W 6089 asing siny= 5 [Been cos q+ e+dcos¢ Ve? + 200 cos t + oF = {Dow} +(Ee)" Arquivo de impreseao gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820 096.052-91 cos 7 = Dirogao do v cot 8 = He Vite Figura 3 — Velocidades e aceleragées do ponto de massa m 16 @ ABNT 2011 Todos os dratos reservados. ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 2150-88 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 Aceleragées: = Br +B +be (23) & =Ra (24) bau? (25) by = 202 Vr (28) by = by — be +b) cos yw (normal) (27) bo=by sin (tangencial) (28) Rsiny=esino (29) siny= Zeng eau Roosy=ecosg ta Ey _ecospta coe y ~ £5954 (32) p= af + 02 (33) ‘As derivagoes acima apenas ao validas quando « esta na diregdo oposta a wz. Se tiver a mesma ditegSo de rotagdo que wz na Figura 3, a ciregdo de be serd inversa. Figura 4 — Resolugao da velocidade v tan5= Pe Arquivo de impress&o gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA (820 098.052-91| Figura 5 - Diregao da aceleracao b @ABNT 2011 - Todds os direitos reservados 7 i j : : 3 3 i § : 4 z ; & ‘Arquivo de impress0 gerada em 1810/2017 21-50-83 de uso exchisve de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-2:2011 3.4.2.3.3 Carross¢is com roldanas correndo nos trilhos 3.4.2.3.3.1 Carrosséis com bracgos guiados centralmente, com unidade de diregao externa ou interna Em lais carrosséis, deve ser dada atengdo as possiveis constrigses e momentos de dobra ou torgées nos bragos que possam surgir da maneira como as géndolas ou assentos sao presos. Os trilhos ou pistas devem ser medidos de tal maneira que a deflexdo devido & carga das rodas nao exceda 1/5 000 da distancia entre os suportes do triho, 3.4,2,3.3.2 Carrosséis sem guia central Seguranca contra capotagem dos carros deve ser assegurada por abaneamento dos trilhos ou por rolamentos de sequranga ou, se necessario, por ambas as precaugdes. No primeiro passo do céloulo de seguranga contra capotagem da subestrutura com fatores parciais de seguranga totais de pelo menos y= 1,0, a ancoragem do solo de fundagéo no pode ser considerada. Para se obter seguranca contra capotagem com fatores parciais de seguranga, a ancoragem pode ser considerada no calculo. 3.4.2.3.3.3 Carrosséis com pista ondulada Neste tipo de instalagao, as forgas de inéicia surgidas do movimento das géndolas devem ser consideradas. 3.4.2.3.3.4 Carrosséis com varias mudangas de rotagao Neste tipo de instalagao, uma atencao particular deve ser prestada nos efeitos das forgas Coriolis na estrutura, No caso de movimentos rotacionais que nao atuam com certeza (por exemplo, giro e/ou atuarao do usudrio), os efeitos da rotaeao individual das mudangas de rotagao devem ser investigados. Para cartosséis com movimento vertical (por exemple, gira-gira, twisters, hully-gullies), as gondolas que podem ser erguidas, 08 efeitos das forcas surgidas durante o movimento vertical, partida e frenagem devem ser levados em conta, com a devida consideragao por qualquer efeito nao favoravel de forgas de impacto e forcas centrifugas. Neste contexto, 0s efeitos das forgas anteriormente mencionadas em cada ativador no carrossel com- pleto e em seguranca contra capotagem devem ser investigados para as posi¢des menos favoraveis em cada caso, sob combinagies de carga estatica. As hipdteses sobre cargas desequilibradas devem ser consideradas. Célculos de fadiga devem ser feitos. Os plugues telescdpicos devem ser equilibra- dos sem constricdes ¢ devern ter o tamanho adequado para o conector. O mesmo se aplica, se apro- priado, para carrosséis que erguem cargas. As acelerag6es inevitaveis no plugue telescépico no inicio eno tim de um “tranco" inicial ¢ final devem ser consideradas para que as medidas necessdrias sejam tomadas para a carga aumentada quando os componentes do carrossel sao medidos, a nao ser que essa aceleragéo seja atenuada com algum elemento. Se as linhas de pressao dos cilindros de erguimento falharem, a velocidade na diminuigao nao pode exceder duas vezes a da operagao normal e em nenhuma hipétese mais que 1,0 mis. 18 @ ABNT 2011 Todos os silts reservados ‘Arquivo de impress0 gerada em 1803/2017 21'50:88 de uso exchisive de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91] ABNT NBR 15926-2:2011 3 Montanhas-russas com veiculos presos aos trilhos 4 Tritho A inclinagao longitudinal do tritho deve ser limilada de tal maneira que a forga resultante em Angulos perpendiculares nao caia abaixo de 0,2 g, no caso menos favoravel, Esse valor também se aplica as Unidades de usuarios com a velocidade mais alta no caso de trens. Se a forga resultante cair abaixo de 0,2 g, os usudrios devem ser impedidos de iniciar o passei A equacao a seguir pode ser usada para determinar a inclinaeao transversal teérica «do trlho (0 que faz a forga transversal no carro zero para uma velocidade particular): v? cos? y (34) 2 Rr oa ean tana onde v Ga velocidade do carro; 7 @ a inclinagao longitudinal do tritho; Ay € 0 raio horizontal; Ry € 0 raio vertical; (+ através; — pico) O Angulo « deve ser medido em angulos certos para Ah e para o trilho. Use “+” se C, for direcionado de maneira que comprima o carro ao trlho e *~" se Cy for direcionado de maneira que eleve 0 carro do trilho A maxima inclinagao transversal do trilho em pontos em que © carro tenha a possibilidade de parar por completo por razdes operacionais (por exemplo, freios de seguranga) deve ser limitada a um valor maximo de 25°. O caminho do trilho deve ser desenhado de tal maneira que os passos tedricos em aceleraco instantanea no excedam 2 g. Isso é relacionado ao centro de massa e ndo exclui a necessidade de outros cdlculos serem feltos para a aceleraeo nos corpos dos usuarios. A velocidade, a aceleragaio e as forgas podem ser determinadas para o centro de massa de acordo com a Equagao 47. Onde houver varios carros atrelados uns aos outros, o centro de massa geral pode ser usado. @ABNT 2011 - Todos os drstos reservados 19 ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 2150-88 de uso exchisvo de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082.91] ABNT NBR 15926-2:2011 Legenda 1 Vista plana 2 Eixo do tritho 3 Elevagao 4 Elxo do tritho Figura 6 - Elevagao e vista plana do trilho Arquivo de impressko gerade em 18/07/2017 21:50:33 de uso exclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA [820 098.052-91) Figura 7 — Corte lateral do trilho demonstrando carga e rodas guia 20 @ABNT 2011 - Todds os sirttos reservados ‘Arquivo de impress0 gerada em 1807/2017 2150-88 de uso exchisvo de GERSON TEIKEIRA DE OL VEIRA [820.098 082-91) ABNT NBR 15926-2:2011 Simbolos usados nas Equacées 34 a 46: a medidor da roda; e distancia do centro de gravidade; 9 aceleragao gravitacional; o inclinagao transversal teérica do tritho; B inclinagao transversal real do trilho; ¥ inclinagao longitudinal do tritho; 5 Angulo do rolamento-guia: Ry aio vertical do eixo do trilho; raio horizontal do eixo do trilho; +R, raio vertical do centro gravitacional de massa (+ através; — pico); usar +, se C, for direcionado do maneira a comprimir 0 carro contra 0 trilho; e -, Se Gy for direcionado de mansira a erguer © carro do trilho. Fy raio horizontal do centro de massa gravitacional; Corea centrifuga vertic Cy —_forea centrifuga horizontal; Fres carga resultante; ‘Imprassao gerade em 18/07/2017 21:50-33 de uso axclusive de GERSON TEIXEIRA DE OLIVEIRA (820 088.052-91) V carga de A perpendicular ao trilho; H carga de Ano plano do trilho; 4 coeficiente de frice&o entre carga das rodas e trilho; in coeficiente de fricc&o entre rodas guia e trilho; f friogéio de alavanca; 2 Coeficiente de friegéio dos rolamentos; : A rea da superlicie projetada onde o carro sofre com o vento; c —_coeficiente de formato; {hy ~ hp) altura diferer Q carga do carro incluindo carga de usuarios; m massa; Dy didmetro da roda de carga; @ABNT 2011 - Todds 0s direitos reservados a

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