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1694 _ _ ___ DIARIO DA REPUBLICA ‘ ARGO 4 Ministério das Finangas (Objectivos e prineipios gersis) Desptcho 9: 603 - | Aprava © quadro de pessoal do Institute Angoluno de Participagdes do 1. A organizacio € funcionamento do sistema de trans- Deespacho n." 640%: Determin ven mente das bases inform COrgieneinais seas enn Luan part o Gabi fin de sera actualizaas as as Unidades se de Inlonnatia Ministério da Energia e Aguas Deereto exceutivo no 41/03: Aprova o nigulamento interno do Centro de Documentagio e Infor magio. ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n." 20/03 de 19 de Agasto © enquadramento legal cin matéria de transportes ter- restres encontra-se bastante desactuatizado © protun- damente desajustade & dindmica do desenvolvimento nacional angolano, pelo que se torna necessério proceder a sua gformulagao. © presente diploma visa extabelecer ase logal dos prineipios a observar no Ambito dos transportes terrestres, sistematizando num tinico instrumento juridico as disposi- es legais que passam a constituir os alicerces do si de transportes (errestres nacional, ficando assim confor- ‘mado 0 nticleo indispensdvel e conveniente para suportar este importante sector econémico, por forma a garantir 0 seu desenvolvimento de forma tema ura, coerente e harmoniosa. Nestes termas, ao abrigo da alinea b) do artigo 88.° da Lei Constitucionat, a Assembleia Nacional aprova 0 soguinte: LEI DE BASES DOS TRANSPORTES TERRESTRES CAPITULO 1 Disposigdes Gerais ARTIGO L* (Sistema de transportes terrestres) ( sistema de iransportes terrestres compreende as infra- -estruturas © 08 factores produtivos afectos as deslocagées por via terrestre, de pessoas e de mercadorias, no ambito do territ6rio nacional ou que nele tenham parte do percurso, ficando superiormente enquadrado pela presente lei ¢ respectivos diplomas regulamentares. portes terrestres tem por objectivos fundamentais contribuir para 0 desenvolvimento econémico nacional e promover 0 bem-estar da populaeZo, designadamente, através: @) dla adequugio permanente da oferta dos servigos de transporte as necessidades das pessoas ¢ dos agentes econémicos, sob oF aspectos quantita tivos e qualitativos; ) da progressiva redugio dos custos sociais e eco- némicos do transporte. 2. O prosseguimento dos. objectives enunciados no néimero anterior deve obedecer aos seguintes principios orientadores: @) garantir 20s utitizadores do sistema de transportes terrestres a liberdade de escolha do meio de transporte, inelwindo 0 recurso ao transporte particular ou por conta prépri mesmas, em paridade de condighes DP) assegn a igualdade de tratamento no acesso @ fruigaio do sistema de transportes terrestres; ) salvo razSes determinadas por reconhecido inte- resse piblico, a actividade das empresas produ- toras de servigos de transportes, piblicas ou privadas, deve desenvolver-se em regime de ampla ¢ si concorréncia, liberdade de estabele- cimento ¢ autonomia de gesti ) os poderes piiblicos devem assegurar As empresas de transporte uma justa igualdade de trata- mento, harmonizando, quanto possivel, as suas condigdes concorrenciais de base, sem prejuizo das respectivas diferencas estruturais ¢ das exi- géncias do interesse ptiblico; e) As empresas que explorem actividades de trans- porte classificadas de servigo piblico, podem ser impostas obrigagées especificas, relativas 3 qualidade, quantidade e prego das respectivas prestagbes, alheias & prossecugdo dos seus inte- resses comerciais; J) por meio das entidades piiblicas competentes para ‘© ordenamento dos transportes qualificados de servigo piblico, o Estado deve compensar os cencargos suportados pelas empresas em decor- réncia das obrigagdes especificas que a esse titulo thes imponha; g) 08 investimentos piiblicos nas infra-estruturas devem ser objecto de adequado planeamento € coordenagio, om ordem a assegurar a sua mndxima rentabilidade social 3. A organizagiio e 0 funcionamento do sistema de transportes terrestres devem ter em conta, igualmente: 4) os imperativos de defesa nacional e as respect necessidades estratégica L_SERUE -- N° 65 — DE 19 DE AGOSTO DE 2003 1b) as orientagdes das politicas de ordenamento do territério € de desenvolvimento, quali vida e proteegio do ambiente: econdmiea: le de d)cconomicidade do consumo de energias @) as necessidades de seguranga da circulagao © dos ransportes, 2 0 fincionamento do sistema de tcansportes terrestres devem contribuir de forma adequada 2 imtegragdo das suas redes, de infra-estruturas € de servi- oS, no sistema nacional de transportes, bem como a nivel regional, 5. As obrigag: ale way ) € J) do 1." 2 deste artigo cor igacio dle explorar, a obrigagio de transporte e a obrigagto tarif’- . senda justificaveis, somente, nos termos ¢ ma medida em que forem indispensveis para garantir o funciona- mento eficaz do sistema, de modo a adequar a oferta a procura existente ¢ as necessidlades da colectividade. 1s de servigo puiblico referidas nas preendem: & ol ARTIGOS, efinigdes &clasifieagses) Para efeitos da presente lei € respectivos diplomas regu laggentares, sto adoptadas as det antes dos seguintes 1. Quanto & natureza do transporte, entende-se por: nigdes © classificagoes 4 tiansportes pliblicos ow por conta de outrem os efectuados por empresas habilitadas a explorar vidade de prostagiio de servigos de tra portes, com ou sem caricter de regularidade destinados a satisfazer as necessidades de trans- porte das pessoas e dos agentes econémicos: +b) transportes particulares ou por conta propria ox efectuados por pessoas singulares ou colectivas para sadisfaglo dus suas necessidades de wa porte, quer resultantes do uso privado do t porte, quer complementares do exereicio da sua actividade especttica ou principal ins 2. Quanto ao objecto da deslocagio, os transportes efas- sitigum-se em 4) transportes de passageiros os que se destinam a satisfarer as necessidades de transporte, indivi- duais ou coleetivas das pessoas; +b) transportes cle mereadorias ou de cargas os que se destinam a viabilizar a deslocacao de todo € qualquer tipo ot categoria de bem; ©) transportes mistos os que se destinam a permitir, ‘em simultane, « satisfago das nocessidad transporte referidas nas alfneas anteriores. de 1695 3. Quanto ao Ambito tertitor rams | da deslocagio, conside- 4) transportes internaeionais os que implica traves- sia de fronteitas e se desenvolvem parcialmente em (erritério nacional; b) transportes inte mos os que se desenvolvem exchi- sivamente em tertitétio nacional, agrupando-se nas seguintes sub-categorias: ’) transportes urbanos 08 que se efeetuam dentro dos limites de um centro urbano ou de uma siren de transportes urbanos: ii) transportes interurbanos os que se realizam entre diferentes centros urbwnos ou areas de transpor- tes urbanos; iii) tra entre muniefpios de uma dada provincia © niio podem ser classificadlos como transportes wra- nos ou interurbanos: iv) transportes interprovinciais os que se efectwats: entre municipios de diferentes provincias e niio portes ura nsportes intermunicipais os que se posiem ser ciassiticados como wan nos ou interurbanos; ¥) transportes Iocais os que se efeetuam, exchisiva- mente no interior de um municipio e nao podem ‘ser clasificados como transportes urbanos 4, Considera-se dred de transportes urbanos a qualif: cada e delimitada por entidade competente, como rea de uum centro urbano ou de um conjunto de aglomerados urbanos geograficamente contiguos. ARNG (Transportes terrestres intermactonais) Os transportes terrestres internacionais ficam sujeitos & legislagao especial, bem como as convengdes ¢ normas internacionais que vinculam o Estado Angolano. ARTI S* (Estarstiea do sistensa de transportes) A produgio de informagio estatistica regular sobre 0 sistema de transportes pode ser impos! empresas que exergam actividade na drea dos transportes terrestres, nos termos da legislagiio sobre estatit os organismios & ARTIGO 6: ‘(Norns juridicas apticéy 1. 0 planeamento, financiamemto, gestio ¢ controle das infra-estruturas ¢ da exploragio do sistema de transportes terrestres regem-se pela presente lei é respectivos diplomas regulamentares, com salvaguardn dos tratadus ¢ convengdes internacionais vigentes na ordem interna angolana. 2, As entidades piblicas a quem for atvibu(da a compe- para o ordenamento ¢ contralo dos vérios modos € en 1696 ‘ipos de transportes terrestres. cumps regulamentares: Nos termos legais € 2) sprovar eegulamentos sabre 9 das infra-estruturas, sobre a exploragdo dos ser- vigos de transporte ¢ actividades complemen {ares ¢ auxiliares dos transportes terrestres: }) fisealizar os servigos ¢ operagdes para assegurar a sua legalidade, efectividade, qualidade e segu- ranga; licar as sangdes pela violagiio da lei e dos regu- lamentos vigentes, bem como as que vierem a ser definidas nas normas regulamentares da presente lei ARIIGO 7, (Biscalizagio das transport restres) 1. A fiscalizagdo do cumprimento das normas regula- mentares dos transportes terrestres, bem como das suas actividades complementares ¢ auxiliares ¢ orientada ow téncia venha a ser atribufda pelos diplomas publicados em ‘execugilo da presente Tei 2. Os titulares e trabalhadores das empresas ¢ activi- dadgs a que se refiram ou apliquem a presente lei e respec- tivos diplomas regulamentares, bem como quaisquer pessoas a quem os seus preceitos se aplicarem, so obriga- dos a facultar ao pessoal dos organismos e servigos referi- dos no niimero unterior, para efeitos de inspecgdo, 0 acesso ‘aos seus vefculos, equipamentos ¢ instalagGes ¢ 0 exame de qutisquer elementos da sua escrituragdo e documentagio, desde que necessérios para a fiscalizaga da legislagtio de transportes terrestres, 3. A actividade fiscalizadora a que se referem os nime- ros anteriores é exercida por agentes com o estatuto de autoridade piblica, podendo solicitar e obter 0 apoio neces- sitio de quaisquer funciondrios ou agentes de todos os organismos e servigos das administragdes central, provincial e local, especialmente das forgas de seguranga e fiscalizagiio de competéncia geral ou especializada, 4, Em ordem a contribuir para a garantia da prevengiio e seguranga dos transportes terrestres, deve ser criado um regime obrigatdrio de inspeegbes técnicas periédicas, tendo por objecto os veiculds automéveis ¢ ferrovidrios e respec- tivas infra-estruturas, do cumprimento ARTIGO 8° (Medidas de emergéncia) © Governo pode, no Ambito das respectivas compe- téncias, promover, garantir, requisitar, proibir, suspender ou Timitar, total ou parcialmente, pelo perfodo de tempo esti tamente necessério, a realizagio de certos tipos de servigos de transporte objecto da presente lei quando o justifiquem DIARIO _DA REPUBLICA les motivos de ordem ¢ sade piiblicas, seguranga da 10 do ambiente, abastecimento de energia ou outros interesses piiblicos, er circulagio, preserva ARTIGO9? (Prévia consol do bry que superintende os transportes) Em matéria de produgdo legislativa respeitante a segu- ranga e prevengio rodovisria ¢ & politica de protecgao ambiental, deve proceder-se & prévia consulta do érgao que superintende os transportes. ARTIGO 10 (Seguro obrigatrio) E obrigatério a contratagiio de seguros contra terceiros: para. todos os veiculos de transportes terrestres a que se refere 0 artigo 3.° do presente diploma. CAPITULO I ‘Transporte Rodovisrio ARTIGO 11." Unfra-estruturas da rede rodovisria) A rede rodovidria nacional € objecto de deseri caracterizagao, nos termos da legislagdo sobre a matéria, ARTIGO 12° (Transportes pablieos) 1. Os transportes piiblicos rodovidrios podem ser explo- rados em regime de transporte regular ou ocasional. 2, Siio transportes regulares os transportes piiblicos rea- lizados segundo itinerdrios, paragens. horérios e pregos previamente definidos. 3, So transportes ocasionais os transportes piiblicos realizados sem cardcter de regularidude, segundo itinerdrios ¢€ horirios que podem ser estabelecidos caso a caso e pregos livremente negociados, quer a capacidade global do veiculo seja posta & disposigio de um sé cliente, quer seja posta disposigdio de uma pluralidade de clientes que o utilizem e remunerem por fracgo da sua capacidade, 4. Os veiculos afectos & exploragdo dos transportes ptiblicos esto sujeitos a licenciamento e devem obedecer 05 requisitos técnicos e de identifieagdo estabele diploma préprio. ARTIGO 13° (Transportes particutares) £ livre 0 acesso & realizagio de transportes rodovidrios por conta propria, sujeitos apenas a normas a definir em regulamento prdprio, no que respeita a: 4) requisitos técnicos, licenciamento especial quando aplicdvel e identificagiio dos veiculos: +b) meios de controlo sobre a natureza particular dos transportes. | SERIE — N° 65 — DE 19 DE AGOSTO DF. 2003 ARTIGO 14: dade de transportadar) (Acoso a uet “Tem acesso 4 actividade de transportador priblico rodo- Vidrio as empresas que: a) pertengam a pesso: eolectiv: lei angolana, ou a pessoas que gozem de direito a igualdade de tratamento com os cidaddos angolinos, de aeordo com eonvengiies ou norms ‘alo de Angola 1) retinam condigdes de idoneidade, de capacidade financeira © de capacidade profissional, a defi- nir em regulamento préprio; ©) estejam inseritas no registo nacional de transpor- a eriar para 0 efeito, © sejam possuicloras do respectivo titulo ou tiulos. ingulares ou & pessoas S coustituidas © reguladas segundo a intemacionais que vineulem 0 ARTIGO, (Exploragie ee transportes passaged 10s uchanos regulures ws) Os transportes puiblicos rbanos regulares de passaged ros sv um servigo priblico at ser exploruto em regime de concessiio ou de prestagiio de servigos. por empresas pili cas OW empresas transportadoras privadas, devidamente haflitadas. nos termos do artigo por intermédio de eoncurso piiblico. terior © seleccionadas ARTIGO Lo: ‘(Exploragdo de outros transportes regulares de passageiros) 1. Os restantes transportes regulares de passageiros so explor dos por livre iniviativa e por conta e riseo de empre- biti dofinir em eegulamento proprio, segundo o regime de auto- rizagio por cada itineririo ow linha, dade competente. sas Joras devidamente spor idas, nos termas a a conceder por enti: 2, Sem prejunize de disposto no si que as 10 anterior, sempre ividades competentes considerem haver necessi- datey da procura de U3 paxsageitos niio satisfeitas através das Tinhas da iniciativa das empresas transportadoras, podem por a concurse a concessio ou a explorago em regime de prestagao de servigo dos itinerdrios ou das linhas que comvenha estabe- lecer. qualificando-os de servigo piblico. 3. A outtorga das sutorizagdes referiday non." 1 deste antigo pode ser reeusad ou cancelada com fundamento na falta, origindria ou superveniente, dos requisitos de acesso 2 actividade pelas empresas requerentes, bem como se as condigties constantes do respective programa de exploragao forem susceptiveis de: sponte regular interurbano de 4) pertusbarem gravemente a ory: ado de transportes regulares; +) alectarem a exploragio dos transportes urbanos ¢ locas na respectiva zona de influéncia; zag do mer- 1697 desleat a outras ) configurarem cuncorrén: ‘empresas transportadoras ja em opera arenico 174 (Bxploragio de transpartes ocasionais dle passagelros) me de exploragio de transportes oeasionais de contemplado em regulamento proprio, deve prever a distingdo enire duay alternativas de trans- porte, nomeadiamente, em yeiculos ligeitos © em veiculos pesados @ a possibilidade de afoctagiio dos respectivos veiculos a dreas ou locais geograficamente definides. 2. A atribuigio de licengas para veiculos ligeiros e pest dos destinados a transportes ocasionais de pussageiros compete ds entidades que vierem a ser defiaidas em regula- mento priprio, 1.0 transporte de pass aimeate des nado a realiz ros espe a io de viagens turisticas colectivas é conside: rado transporte ocasional e pode ser objecto de regulamento a detinir em diploma especifico ¢ no referente a: €) vondigdes de acesso 2 sua organizagiio & reali- raga dos requisitos: de zagio, ineluindo a satis aicesso 41 profissfio fiaados nos termos do arti go 14° da presente lei, 1) sujeigio los veiculos mento ¢ a especiais requisitos téenicos e de identiticagio; ©) condigdes espectficas uray a sua afectagio as necessic 2s destinados a licenei sua exploragio por for- ma aa es da actividace turistica, 2. Considera-se viagem turistica colective win complexo de servigo que nao se circunsereve & mera prestagio de transporte ¢ cobre uma totalidade convencionada de neces- sidades dos taristas que a el adiram, niediante um prego global prévio e individuahmente ado, ARFIGO 1: (Pxploragie dos transports piicas de mereadortas) 1. 0 regime de exploragio dos transportes pilblivos de mercadorias, @ publicar em regulamente proprio, dev iéneia de seguranga ¢ concorréncia dos, salvaguardar a xi wansportes 2. Para efeitos do disposty no ntimero anterior podem ser estabelecidos condicionamentos. geopei quantitativas de acesso ao mereao, 3.0 transporte de mercadorias que se revista dees cial perigosidade ou tecnologia dleve ser objecto de repula- mento priprio ARTIGO 20. ‘Claritas e pregos) 1. As tarifas dos transpories urbanos rodovidrios regula- -s de passagciros, explorados em regime de servigo autoridudes conce- pliblice so negociadas pelas respectiva lentes. ouvida a auloridude competente em materia de progos. 2. Os pregos dos restantes transpottes piiblicos re; tres suo, nos termos da Tegisiagao em vigor, fixados fivre- mente pelas empresas (ransportadoras, tendo em conta os seus custos de produgao ¢ a situagio dor mescado de trans- portes: 3. Poile © Governo, ongainizagiio do men medidas dle contengio da distorgao le pregos: no merca dos transportes rodoviairios publicos regalares de passa- ros referidos nos ntimeros anteriores. 4, As tarts dos transportes pablicos oeasionais de pas sugeiros em veieulos regulamento proprio. 5. Os pregos dos restantes transportes pilblicos ocasio- nais, de passageizos e de mereveorias, so contratados entre as empresas Iransportacloras ¢ os sespeetivos clientes. 6, Os progos, as tarifas © as condiydes dle transporte pre definidos © em vigor a cada cadlos e adeaadamente divatindes aso a necessidiade de salvaguardar do de transportes u justifique, tomar do ligeiros so definidas nos termes de ounento, devem ser publi- CAPITULO UT ransporte Ferrovidrio ant (Unfra-estruturas nGO21" rele ferroviseia nacional) 1. A rede ferrovidria nacional que integra o dominio piiblico lo Estada & cunstituida pela rede principal e pela rede complements 2. A rede principal & compost 4) pelas linhas, trogos de linha ou ramais basi inenie destinidas ao transporte de grandes volu ancs de trifege de passageiros destocando-se imente entre os locais de residéncia © os locais de trabalho: 1) peas fit onadas para a prestagao de ser- vvigos de transportes de passageiros © de merca dorras. nactonais ¢ internacionais, de longo inde velocidad ¢ de qualidade, as Vout cure, 3. Arede complementar & composta pelas linhas, trogos, dle linha ¢ ramais na rode principal, 4. A rue ferroviti a rede ferrovidria nacional, nao ineluidas ia nacional deve ser obje 0 de pe mibito da politica geral de trans- manente actualizagio no portes, tendo em conta a procivra actial € poteneial do {ransporte ferrovidtio, o progresso tenico, lecnolégico & os imteresses das zonas geogrilicas servidas, mediante: «a construgio de novas linhas, trogos de linha, ramais e variantes aos tragados existentes; 1b} a modemizagiio da linhas ¢ ramais © demais ins- talagéies © equipamentos em servigos ©} a desclassiticagio ou desactivagio de linhas, tto- cos de linha ¢ ramais, nos termos do artigo 23° DIARIO DA'REPUBLICA A execugio das medidas de actualizagao da rede ferrovidria nacional referidas no ntimero anterior deve basear-se em estudos técnicos, econdmicos, inanceiros € Ge impacto ambientai adequatios, que cvolugiio previsivel das necessidades de transporte de pas- sageiros e de mercadorias e a forma de thes dar satisfagao, ‘numa 6ptica multimodal, com o custo minimo para a colec- tividade, nos termos do artigo 23." Arrigo 22° (Construgio, eonservagio ¢ fiealizagio de ifraesteuturas) 1. A construgio de novas Tinhas, trogos de linha, rumais ¢ variantes a integrar na rede ferroviiria nacional, bem como a conservagao € fiscalizagdo destas € das infra- ost stentes, podem ser Feitas pelo Estado ou por centidade diversa, actuando por sua concessio, delegugio ou prestagao de servigos. 2. A integragio na rede ferrovisria nacional de novas linhas, trogos de linha, ramais e variantes faz-se por decreto lo Governo, sob proposta do drgdo que superintende os 3.0 Fstado deve compensar a entidade referida non.” 1 deste artigo pela totalidade dos encargos de construgio, conservagdo ¢ fiscalizagio de infra-estruturas, de harmonia com as normas a aprovar pelo Governo. juras, ARTIGO 23° nas, trogos de tinha e ramais) (Desclassiticagao de 1, Saw desclassificados da rede ferrovidria nacional as Jinhas, trogos de linha ¢ ramais relativamente aos quais se conclua, com base nos estudos referidos no n.° 5 do artigo 21," da presente lei, que: a) 0s trifegos actuais e potenciais no atingem os valores ficativos da manutengio do servigo ptiblico ferrovisrio; minimos social e economicamente just 1b) as necessidades de transporte piiblico respectivas podem ser satisfeitas em condigies mais econd- mnicas para a colectividade, por outros meios; ©) a desclassificagio da linha, trogo de linha ou ramal, tida em conta @ sua articulagiio com a rede ferrovidria nacional, ndo pode inviabilizar solugies necessérias & continuidade ou adequat- gio do servigo nesta prestado; 4d) no sio comportéveis os eventuais investimentos hecessirios & modernizagao do servigo ¢ a seguranga da circulagio, 2, Compete & concessiondria ou concessionirias da exploragio ferrovidria, no Ambito das respectivas conces sdes, atribuidas segundo o dispasto no artigo seguinte, propor a desclassificagiio das linhas, trogos de linha © ramais, justificando-a, nos termos do ntimero anterior. | SERIE — N2 65 — DE 19 DE AGOSTO DE 2003 1699 3. A desclassificagdo de linhas, trogos de linha ou ramais 6, em cadla caso, declarada por decreto do Governo, sob proposta do drgdio que superintende os transportes 4. A declaragito de deselassificagiio implica a cessagio definitiva da exploragio do servigo publica de transporte fe oviirio previsto no n." | do Tigo seguinte, no prazo definido no deereto do Governo que a aprovar 5. Adee lino a dar aos (errenus, iméveis e equipamentos da finha, laragaio de desclassiticagao deve definir o de loge de Tinha ou ramal des 70s de eventual extingio dos condicionamentos, designadt- lassificadlos, bem como os pra mente ss des, determinados peta sua existtneia. ARTIGO 24 (Pxploragao do transporte fervovisrio) 1. A organizagio e exploracéo dos transportes na rede ferroviiria nacional constitu’ um servigo pablico, a assegu- sgime de concessiio, delegugio ou prestagiio de se totalidade ow parte das tinhas rarem, vigos, podendo abrange que integram a rede, 2. O regime de explor 4) as obrigagées de servigo ptiblico impostas as concessiondrias e as que impendem sobre as dem is empresas transportadoras devem ter em conta a necessidade de harmonizagao das con- digbes de concorréncia; 4b) a exploragio ferrovidria deve concentrar-se, pre- Forencialmente, nos tipos de servigo que consti- {wam a vocagio econémica clo caminho de ferro € nos itineritios cujo trafego real ou potencial Justifique a sua wtilizago sem prejutzo das exi- génciay do servigo publico de transporte: ©) a fixagio das tarifas deve ter em conta os custos de produgiio da concessioniria ¢ a situagio do mercado de transportes, sendo estabelecidas pelas concessionéirias, com excepyae daquelas que 0 Governo entenda dever fi 4) © Estado deve atribuir indemnizagdes compen satérias &s concessionérias na medida em que estas, por imposigiio do interess tiga social, sejam obrigadas a manter equipa- Mentos ou prestar servigos em condigéies ou a pregos incompativeis com uma gi 1 equilibrada ou suportar encargos anormai tjeitas as demais erapre que niio estejam s transportadoras ©) a fim de integrar a exploragdo ferroviiria no siste a de transportes deve ser estimulado ¢ facil tudo pelos poderes pablicos o estabclecimento de formas de coordenagio técnica ¢ funcional do transporte ferrovidirio com os outros modos de transporte, CAPITULO IV Outros Meios de Transporte e Actividades ARIIGO 28° (Outeas meios de transporte) J, Na auséncia de regulamentagio especifica os tra Portes terrestres com caracteristicas técnicas especiais sio regulados, no que Ihes for aplicével, pelas normas da pre- sente Lei de Base, nomeadamente os Capitulos He Hl e pelos respectivos diplomas regulamentares. 2. Os transportes fluviais devem ser regulamentados em diploma espectico. ARTIGO 26° (Actividades ausiliares ¢ compleientares dos transportes terrestres) 1. As actividades auxiliares © complementares: dos transpories terrestres devem ser especitivamente regula mentuelas, tendo em vista assegurar a eficdcia da sua coor organiza pectives mereados. 2. Consideram-se actividades auxiliares e eomple- ‘menlares dos (ransportes terrestres, as seguintes; 4) agencia de transport ) actividade transitéria: 6) aluguer de vefculos automéveis de passageiros de carga, sem condutor: & grupagem de cargas; ¢) terminal de grupagem de cargas: /) recepgio, armizenagem e distribuigio de merea- dorias: 48) Importagao, comercio e assisteneia técnica a equi pamentos de transportes terrestres; Hy oficinas ¢ instalagdes afins, i)ensino de conducio-aulo; J) inspeegdo tecnica de vefeulos terrestres, 3. Em matéria de acesso as respectivas actividades refo- ridas no ntimero anterior ficam sujeitas aos prinefpios con- sagrados no artigo 14.° da presente lei CAPITULO V Disposigies Finais Transitérias ARTIGO.2T= (Coordenagio téeniea) As auloridades competentes © as empresas transpor- tadoras devem, no dmbito das suas atvibuigties, promover a cuordenagio tSenica e funcional dos transportes terrestres e destes com os nao terrestres. designadamente, através: 1700 10 dos termi a) da local dos transportes pliblicos e estacionamento dos is € pontos de puragem veiculo mY maior eco. somod- de mod a propor a, rapidez, seguranga © dade dos enlaces © correspondéncias entre modos de transporte; 1h) da concepsio c construgio de centros de coor denagao c de abrigos para passageiros, bem como de centros de armazenamento e triagem de mercatdorias que estabelogam adequada loca lizagiio dos servigos nos terminais © paragens: dos transportes public ©) da complementaridade técnica dos verculos & demais equipamentos afectos & exploragdo dos servigos de transporte ) da adequada ponderagio da fungio de transportes no planeamento ga implantagao de drews ow projectos industriais, designadamente os promovides por empresas piiblieas, participaday ow apoiados pelo Bstado ou por outras enti- dades pablicas. ARIIGO 28" (Diividas ¢ omissses) . As diividas € omissdes suscitadas pel aplicagio do disposto na presente lei Assembleia Nacional la interpretagiio ¢ resolvidas pela ARTIGO 29" cRevogagies) 1. Fica revogada tod a legislagio que contrarie © dis- posto na presente fei, nomeadamente, os seguintes ciple: mas a} Docreto ns 10 142, de 27 de Fevereiro de 1958; +b) Decreto 1. 47 043, de 7 de Junho de 1966; ©) Portaria n° 14 835, de 18 de Keverciro de 1967: dc) Portaria n2 14 838, de 18 de Fevereiro de (967; ) Decroto n° 11/81, de 13 de Margo: f) Decreto n° 10/89, de 22 de Abril g) Deereto n° S4-AA2, de 16 de jembro, 2. A revogay jo a que se refere as atineas a) a gy do iximero anterior produzira efeitos somente nas datas de ceutrada em vigor dos diplomas. regulamentares desta lei, ‘onde venham a Ser contempladas as correspondentes mtd vias, ARTIGO 30° (Rogulamentagio ¢ entrad vigor) 1. No pro de um ano, a contar da publicagio da pre. sente lei, devem ser aprovados e publicados os diplomas regulamentares necessirins & sua exccugio, nos quais DIARIO DA REPUB! devem ficar previstos adequados regimes de transigao, designadamente no que respeita & salvaguarda dos direitos ¢ imteresses criados na vigéncia da legislagdo anterior 2..A pres caxao. nie Tel entra em vigor na data da sua publi- Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Land, aos 28 Ue Fevereiro de 2003. © Presidente da Assembleia Nacional, Roberto Antonio Victor Francisco de Almeida. Promulgada aos 27 de Margo de 2003 Publique-se. © Presidente da Repablica, Jost: Koiakvo pos Santos. MINISTERIO DAS FINANCAS Despacho n.’ 6303 de Dale Agosto Havendo necessidade de aprovar 0 quadro de pessoal do Instituto Angotano de Participagdes do fistado (.A.P.E.), em ordem a permitir 0 seu regular funcio- namento. Nos termos do n.° 3 do artigo 14.° da Lei Consti- tucional, da alinest ©} do artigo 4° do Decreto-Lei ne 4/98, de 30 de Janciry, que aprova o estatuto orgainico do Minis- tério das Finangas © alfnea a) don." 2 do artigo 4° do Decreto n? 11-C196, de 12. de Abril, que aprova 0 estatuto orginivo do LAP. letermino: 1° — E aprovado © quadro de pessoal do Instituto Angolano de Participagdes do Estuudo ~ LA.P.B, constante do mapa em anexo, faxendo parle integrante do presente diploma 22 — As dividas que result m da aplieago ¢ inter- Wwio do presente diploma sero resolvidas par despa- gas. 3° — O presente despacho entra imediatamente em vigor. py ccho do Ministro das b5 Publique-se. Tuanda, aos 6 de Agosto de 2008. O Ministro, Joxé Pedro de Morais Jiinior.

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