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George Dickie Introdugao a Estética Indice Prefico Porte Invodugdo Hiri Exton Analitce Capo 1 Comentros Pretiminares Capo 2. A Teoria da Bele: De Pato a0 Secu xx ato +S Tem de Avia +O Stel at Onto ¢ ‘Destnode Bes * Ses Htchoon + Rake {Hone + Ala Kant Reus i Ten Seter tsa do Gono +O Selo XO Necinetn do Eto Stopes (Coins 3A Arid Estetica no Seco x6 Oa nica Die Pau * Conc Ea th: Ago Deters + Pcie ac: er ‘amos » Comte ri Capt ¢ Metsevtes: Uma Alternative & Atte Estéticn ‘Cometic is Capo $A Teoria da Artes De Pato ao Séel xe ‘ao » Aris +O Side Novos amas — ‘A Tora da Arte ooo Expres * Of Un Te Are? CCapndo 6 Taorias da Arte do Seoul x8 De 1914 ADécada de 1950 (Ge Be: Una Ter de nea pr So = ‘Senne arg Une Tord Ae come naps i Sho +B, Calgon Uns Te 4 1s 9 st a 6 nmoodcto Aston Ponte: A Ewen no Séedo 2 Da Dic de 1960 ‘ao Presents (Cayinds 7 Una Mudanca de Rumo e Novos Desenvolvimentos Us Nor amo pr xp Ae + sn Nor mo pr Tis Ate Cando 8A Teoria lnstiacional da Arte ‘Alico Ven" AS eso Portes Quan Problomas de Eston Capo 9. Cote Intenconalits Cin 100 Simboliao na Are Caja 11 Metfora Cay 12 Expresso Pe IVE A Avallago da Arte (Candy 13 Terias da Avago do Seoul xx Sajctvtme Ferd lucite * Encino * Felts + Sng Cio Cando 140 Instrumonalismo de Monroe e Beardsley Cayo 150 Insteumentaismo de Nelson Goodman Cayo 160uto Tipo de Instramentaismo Cone Ps Epler Noxse Biligrafa Indice Reminivo ms 130 151 164 14 188 1 215 20 237 250 253 264 268 Preféicio ESTP LIVRO METENDE ER UMA ITHODUGAO A EECA. CoNTLDO, alm de acura problemas da ete, obese em tomar ex Pleo © meu propio ponto de wie. Ao fasta, espero ter sido esto para com as eis eitcadas. Este Lv difere da mara des bos de introduo esttca spor ser uma intadugo iste, uj propio € semi as ten ‘clas centric crpaizadoras da te, preparando asim oan ‘nents par a dco dos problemas contempornens da estética. ‘Oritlo da pemeiaversto deste, publada em 197, er Acthetes dao. Devo a mada cco des eno ‘ne, altereo tulo para dgdo @ Bacto: Ura Ahorage ‘Anais lo nae resto descteve com maic go 0 co teddo date ivi em relagioa presente swag da ettica "Nest eds reit, pase’ de uma orniago em cinco pa tes pra umn em quero partes. Na itrodugio istic cologuet todo o materi da vero orginal sabre oconceta do esético no ‘enlo e das flied arte do mesmo sécul at & década de Clnguent. Esta hibtriaesterde-se agora da Grécinantign 8 é- ‘ada de cinguents. O material que nesta hist se referee tas do séulo vl sobre 0 posto oem grande parte reeset de Indo harmeonii-lo com o meu ivzo de 1996, The Connery of “Tate: The Picci tse of Tse inthe Eighteenth Conary. As seées da verso origina dedicas& tengo denteresada e3 Imetaeritca de Montoe Beasley fram reoganzadan ereseras. ‘O material da verso crginal ferent lost da arte a parti couch srencd dos anos cinguenta fo subtancialmeate resco de moda har ‘moniz-lo com o meu liv de 1974, Art andthe Ashe, «com 0 ‘nea ivo de 1984, The Are Cite O capitulo da versio original Sobre tte intencionalia fo escrito de modo a harmonis- ocome meu aig, -Defending Beardsley (em co-autaria com ‘W.Kent Wikon), O mater da verso original ybreaavaliago dh ante ft eceganizado eres, acrescenet um capil soe ‘aborlagem de Neon Goodman i avaliagin da ate eum captulo Sete as minhss pep betas acer da vaiagioda are de modo ‘shamoni-o com o meu lvro de 1988, Evaluating Are "Manteno a ut gaidSo para com cos as pestous que leram pailmente ou, a ntgre 0 manuscrito da verso orginal cles liv. Encontzore patcalsemente em vid para com 0 faecido Monro Beurdsdey, que leu todos scaptlose fer ime: fos cmentéro eis, A verso ginal e muitos dos meus ous projectoe no team so pesiels sem a sua ajuda encom ‘eno, to Will Hayes como Eimer Duncan leram todo 0 ‘oniscrit da vers crgialeambos me dram rultsconslhos fei As seguintes pessoas lram e fram coments dts de ti oa ake captuos a vesdo original: Virgll Aldrich, Arthur Dato, Marcia Baton, Gan Hermerén da Universidade de Ln, Suéc, Hilde Hein, Jerome Stolnite, Ben Tilghman. Bernadete ‘MeBiicne Janes Engh ler a itrodugo histica da versio Cigale foeram muita sugetées Ges gaa a melhor Timothy ‘ODonnell¢ Daniel Nathan ler mbm a versio oxginal ef ‘tam rn supetes tuo stels A minha flees expos, Jove, prestou uma sigalativaasiténca editorial aguando da versio figal deste lie, ‘Queto agradecer a Arata Silver, Carlyn Korsmeye David iockema, que ler o manus revisto para a Oxford Univer sity Pres eaerm muitos cements tes op Jeo de 1996 Chicago, iis Primeira Parte Introdugao Historica a Estética Analitica ‘ © Capitulo 1 Comentarios Preliminares ‘Os momnas D9 ESTENICA SHO VARS EBARECI.HETEROGENEOS. Tso levantapepleridades x0 estado da bibliogrfia sobre a et tea, Un dos princiai objectives da primeira parte ser dinear 1s vertentes hires bseas ao longo ds quai os problemas da ‘tin evolfran dewe a Gréia ania até moados do século Talecbogo servi para orienta itor e mostrar como vo ro Hemas se encontam hire elogicamenteteerlgades. Sem ta su, os problemas da esta parecer uma sie de quesfes sem frand relagio ete ‘As queses qu fzem parte do campo da esética desen -olveram-se a partir de preseupagies congénitas na hissnia do Pensamerito: a toot da belesa a teoria da arte. Estes dois ‘Campo ilocos foram pela primeita ver discuidos por Pi tio. Embora oso tenham diseordado acerca da teria da inte gros modo, dacordarem sobre a maneiea de se defini a ire), contiuaram até muito recentemente a dckater a teoria (ule ou menos nos mesos termos em que Plato es. {A eotia da bless, contado,softeu uma ttansformacio dris- tien no século xv, Enguanto oF filsofos anteriores dscut- ‘am apenas a natureza da bees, os pensadores do sécul x “Simegaram a interessie-se por conceits adicioaiso sublime, ‘pitaresco, etc. Esta nova actvidade poe ser entendida quet ‘ome uma divi da helezs nas suas parte constiintes quet ‘como tim modo de complementar a beleza com eonceitos ad mooucloAsrenca Ao meimo tempo que able sofia esta tansiomao, cco ria um desenvolvimento telacinad com este — 0 conceito do foto extiva a ser tabalhado no pensamento de flésofos como Shaftesbury Hutcheson, Busks, Aso e Kant. Em geal estes eros procurvam desenolver uma tora do goet que Tes per site fazer una andlise adequada da expenéncia da bles, do ‘lime, do ptoresco ede outs fnimenoeelacionades, alco ‘coven ma natureza ena are. A pogo de desiree consi 0 canto destasalisese€ 0 mtcleo do conceit de gost em tai losofos. Depo do século x72 teorzagio sobre o gusto fi wb ‘uid pla teorzagio sabre o estéico. A palava sbeleran pasion eto aver sada como sndnima de ster valor esti» os eomo “umdoe mito adjectives eticos ao mesmo nivel de sublines ¢ “pitrese, queso dos pars descrevera ate ea natures Do final do scl Xa mendor do séeulo 3% s preoeupagtescon- nites dos extras tém sd a tora do exdico ea teoia da ate ode parecer quater dentin errno prescupagso dominante dos ett e que a tora da arte ea questo das qual ‘das estcicas so simplesmentesubsumidas nessa teria, O con- ‘to de art est eguramente elaconado em aspects importa tes com o conceto do estécico, mas © eséico nfo pode abserver, completamente o eonclto de ate "As discusses gue fago da bles, das reriassetecetisas da ante e da flosfia da arte so, na sua maior parte, desenvolvidas ‘xaminando cesbogando as tecras de figuras striae. at per ite a leitr ter a hea sobre teria da arte de, por exe pl, Pst, Aristteles,Shafesbur Kane, 0 mesmo tempo, tet hog de como os problemas eterias da etéiea evolu 20 Teogo de Hist ‘O tem ds etic snatica do séeulo ser agulapresentado ‘vidoe ts eat 1) lena do estén, que no cul xi ‘substi flosofia da hele, 2) fost da ree 3) flosofia relevant na ‘tea da arte que condi 8 metacrea fea és renovada que «rene como IA. Richards ea escola cde eres conheida como ‘Nova Cea drama importincia de se fice init a steno ct ‘a nas propria obras em ves de na biografia do artista em clas semefantes.O surpimento da Nova Ceca fl importante pera 9 Asseavolvimento da metric pore os conceit usadoe pelos Noves Critics aa deseo, interpretagioe avabagio das bros dete foram adoptado pelos metnrticos (oe sf) como se object de ese. Exemplas de concites que um exten de art ders usr soa representagio («A pinta & uma representagio ‘eado fundamental da palavraea sua sia fomece a base para ‘ues tanto pelos fendmenos da nature como pelos are "Naesferado pensamento crt, ales artedca tev va expresio mals poderost¢ infuene na oben de S. Toads de Aquino (1225-1274 d. C_). A concepgio que Tonks de Aquino ‘ina da beless no ra eprtuaista; define sbeleza- como -aguilo ‘que agrada quand visto. A Beleza também se relaciona com ‘lsjo no sentido de que «a Belem G0 que salma deseo, ao set ‘stout conhecide, Teme de Aqui tents tvs. Ax condigdes da beleza enumeradan si caractersticss sbjsctivae do mundo de expeiéncia. Mas ieia de que grat se dosigificado de bees intesiss na tora. da Fles am lementosubjectivo. Sense agra & uma propsiedade de um Sujit (om pesca) que tem uma expergnca,e no win pro- edad de um objecto do qual uma pessoa tena experéncta ‘eed do grado na tora de Sto Toms de Aguin € urn sfstament sigicanve da cancepeo patina, bjetva, da he 2 aprotnando-s de una concepgio subjectiv, ‘So Ton de Aquino sulin oaspecto cognitive (sto 6 nav 0 conheciment) da eaperignia da blz. Istsigiica que « exprinclas da beleza a mente compreende tuna Forma que ‘stl incorprada ne objeto d experincia, 80 Temés de Aquino rece geri que no hé una inca Forma ov propriedde ng [irda beless que seja comuim stds ar coisas belay mas antes que leu astra a Forma que fc um dado objeto moouciokesrenck Além so, hits tts conde obyectvsdabeleza que tém de er Satsfttas¢ofacrorsubjectvo de sentir razr no que se v8. ou Se conhece Aexperiénla is ese Ge 0 Steno XVI: © Gosto¢ Decinio da Belen ( século svt fi um prio crtico na histria da esta, Du- ante este period, vio pensedoresbitnicos e continents ta bularam intensament na flosofa do gosto efrneceram base da estécica na sa forma modema. Por volts de meados do século, ‘flo alemao de sezundo plano Alexander Baumgarten (1714 1762) intros 0 termo esttcamo qual como tempo se tr- ‘oo nome da rea de estado O ponto de visa de Baumgarten, ontudo,teve pouguisima infudnea no desenvolvimento pore” or da edi, ‘A tauio floss de explicaro compostaments eo ens ‘menos mentas atribuindo cada ipo de fendmeno a uma fealdade ‘mental tint exerce uma forte inflala tanto nos racionle- tas, como Baumgarten, como nos fiésofos emparsas brinios. ‘A doutrina das facades. pene, concebend-a como aeincia da cogigdo sensorial. ‘Baumgarten concebe a ate como um meio infor de cognisio, {sto um mel inferior de eer eonhecimenta Em resto, pare ‘aumgarten a arte petence dmultaneamente i facudade eno: sil ea facudade intelectual, endo um modo inferioe de cane uci so sto xx ‘ios incernos(aieméa, imaginago e por af em diante) dese ‘volvid pelos flisofor medievais os foto beitdniecs do inicio ko sécul x foearam-se na ela de um endo interno reac tivo da belesa (ou algo simile) que supstamente gerao pacer como respsta&pereepio ples sentiosextemos de eros ate hutor do mundo exterior Antes do sculo x0, os lvofos em gral pressupuram que selec designava uma propiedad objectiva das cls quer sna Propredade transcendental, quer uma popriedade empiics, con soanteafeoria. Estes esofos mais antigo concufram se posivel faer juts de Beleza obecivos, tal como podemos fer juts objectives acerca de coisas vemethas. Ma a ands da beleafor- needa pelos sf setcenistas do goto maou aEnfie da eo sisaplo. Teneam fornecet uina base para os jus objctivas de lees, mas fazem-no concentrando-se na legs faculdade ou feculdades com asqunsosindivdos ream a cerce sibs do ‘mundo objective. Alguns concebem oaparato do gorto conto un ‘nia faculdade especial (sentido da bees}, otros como senda ‘composto por vrs fculdades especial (0 sentido da bela, 0 sentido de sublime e por tem dante, outos ainda simplexmente ‘como as faculdades cognitive de alsin comune fnciona de ‘nod cfeente do normal. Quand sas faculdedes comune se en ‘ontram envolvdas numa teoria do got, © mecansmo de aso- ‘ago de els € por veres visto com funcionando de um mxdo ‘ssencal na experincia da bles, com estas faculdades. Estes ‘eorzadores do gosto inceresam-e pela natureza humana e pela sa elago com 0 mundo objetivo Ete movimento wa etetica tno fl um fenémeno slado mas parte de um movimento floss: ho mais vast qu comegou com o interested fis do séeulo 1 pela natureza humana e pelos ites do conhecimento hu mano. Nas mos destespensaores, a los tomot-e subject wa rama em qu voltaram asa atengo pao seit (00 hnmano) ¢anaisram os estades da mente do setae a facul- ses mann doit Devi ae nterene pa mttea de tm toe tnt npr eo torte JOD ttonnm nbem especcras uacess extras 00 tHe evcam a experiencia da ble Otodeenavimento importante do alo a duc demas rexbes le da elena por explo 5 ges dealin ede pens, Be Joeelvineno ome ua eo" fleas rue adequad, mas trim fornow mas complex {menos unenda A toon taiconal de fle era bastante tried unto mai foe por aac apeas de uma eas {Af ele A ito prvecaa oslo ape agent “a telea Goma tnedgo de og como ade subline, noe (Povesometantencoeecn uma teraao quel pinctramente feels sbsumindo tos esr nogbesnoeoncea cena Je feo, Mate ade no eco Mex rete notes fra {ns submumidar oo conc cena de eal ea cor exten terme modo dominant de tengo. or teria eticee tendo una era que toma 0 cnet de eco come isco {Titi out conctor crs em tren doe. Tnto “once deo come onc de sty ca me tenpo" erecta a ev unin etablecera ee tee “Alm do parecimenio de concen ota so par.o declnio da teri da bees fo a ncapacade de prec a Shing nia eso eos de rere, dade tmdvennde, ado oy 540 qe pn de vs al tio equ o gal elen inne wanscendenal ra tacky pra fs sco, ge evan compronet decom o emptor i in pr deci da oa ‘Eis ote orga apn do oro un sid nico um conju de sends pes {ies epectitenterlconador com eat ipo de abject Dov ead do clo 0 comesaram aug nots soca: ‘Soisar squids copes ede aeegio coms, Jfmmanente com o mecanimo mental ds ssoiagso de et, | Ten 4 ce24 — be nao A steko me ‘constituem 0 aparato do gosto. Ets tools associaesonistasde- ferdem que quase qualquer cosa pode ser bel, dass as asscin- es apropriadas de eis. Assim o mecanamo de asoclago din teas ornece um mo de amply indefinidamente obo das clas que pve cer juldes Flas ermbém tno mode tack ‘onal de define (bt & encontrando ago comum a todas as cat ‘as denotadas pelo tre a defn) impose de leva a cabo 0 aso da helen Nas teres apoiaconisas« elea toma-se ut ‘oncetoexcesvaments duo que eo verve par distin Shaesbury gopeiade iniciaradscusto dos fof do séeulo xv eo ‘anda careteistias principais do pensamenco do tetciso ‘onde de Shaftesbury (1671-171) cujaspespectivas, embora rane cel, fo de grande importincia.O se ponto de visa dfs © ssstemftico € de rangio porque defende ume tera plata «ls elea, Coa, também prope, €€ a principal ent, da in vente testa da faculdae do gost. Estas dua teovias no so Iycamente inconsistent. No entan,emibra ut mero con- sieiel de lisfos xnscos do séulo xv ena adopt una ‘av uta ves da eo de faculdade do gst, poucos ou nenham ‘kts pensadores de onentago emplicaacltou a dowsnapla- ‘sca das Formas. De acord com Shfiesbury, hi una dea ‘lie do gosta que pode funccoar quer com utn sentido mea fut fer json se © compartment, qe come sm sentiso a fize jus sobre se go tem au no esta qualidade wmocucio besten ‘Shaftesbury fi um do primeirs pensadores do século XVI dar tengo a0 sublime, endo eta a sua segunda contbuigio Fnfluente par tea do gosto. O seu interesepelo sume est rovavelmente liga sua concepsto do mundo como ciagio de ‘Dens; vaso e incompreensblidade dessa cro s6poiam ser deserts como sublines. Apesar de Shaftesbury dsinguir uma ‘ova categoria do gosto, continuou a defender uta tora uni ‘oda clean osublime como um tipo de ble. Tanto acho tnada de ategio para o sublime como a dotrina do gosto form Aznportantes para stories posteriones ‘Shaftesbury dew outo combat importante ao inode a nog de sinters, que via a tomate een numa primeira ottes, que defenders que todo o comportamento ¢ governsdo or motives gots, Shafesbury intros odesinersse na 0 ta da beleza de um modo quate acidentl.O exerglo frequent ‘mente etado da demonstagso de Shaftesbury da necesidade do ‘mela, apliamos 0 eonceito vere a uma rosa eo cancel e- ferese a uma careteristia objectiva do mundo. Qualuer pessoa normal pode olhar para aw econsatar que 6 vermelha, 0 que nfre univer allmagio «A roma €vermalhie. Mas camo pode to ser feito se celete a nada se rere de objectvo! Kant recor & conheca nog da fculdade do gosto, a a verso do sentido especial maa verso na qual as fculdades cogniivasco- ‘nuns funcionam de um modo diferente do normal. Prinei, as faculdads cognitivas so comune a todas as pestoas en eu 0 coment, prduzem juts universalmente vidos sobre © mundo jective Nas jas de gost, que so juts refexivos, ern ver de exceutar asa care usual deapliar conceite, as facubdadescog- nivas do entendimmento (a facullae dosconesitos) a maginasio eta em lie ogo — uma interacgo na qual nen conceit & ram pd er apeado. Erte go livre exe a rela harmonioan trea fculdades ease ela no pacer sent em jo {ke gnc. Opener ¢enivenalmentevildo porque depende apenas he faculdades univers "Necesidade. Os juin de eleza, am da sua unversaiade so também neessfnos. Eta necessdade usfiada por Kant de ‘um modo sila wad pra jsicar a univeraldade do ju sesde gosto, Quando daenos gue algo € bel, estamos, pense Kane, ‘ colocar uma exgtnca de que todos concotdem conaso, Kant sua qecvanente nem ess concordat coma. Ao {sll eclcames tl eine € por esas fr sce & Sa de tm peer que dere de fear coms od 3 Ssmte. Ai ald pseu psa em rer dole fs facades coats ue toss psvas pat), ‘alo devia propeanar pz qualger pesca Por tas (vlc devia eee dar pesner suai ea, ‘cone, eg ue posamos ddr pera dh ees. Tt a jo de qo € um jo spr nena era al tle st formula par do conju de todos sje Seo rn de wt de Kat xt crest Hl ver por qu devi, tls spss estar de cod, sion ns amo px twos chepar um al acd ‘A Forma da Fade. O desires, a univealae 8 nse sti princramene ios a jet da expenénia Operacaneta ie Kae dicate forma cd finde —in Calcsoreoajecte da apecngo. Kant varias qro gic Hucheson toto role a0 far em ufone ra diver ten so do goto presto per, alm de dsere- Yer alla do gosto, specie exactamence qua carat The eaves do mojo gu depletes {nslde, Caro Hutcheson, Kan concentra nas lage ar Isto enim da expec da been, Como van Kae from ov npn (fine da nate) so a aren Yelm rand de Deus e que portant so bea, ou antes, | que sn fama oo, E deste modo que Kane integra m0 | etude nasa tora. Tem de er tidadowo a ao, on org oeconhecment de que algo tm na and | tubes apheagto de am conceto, oqo romano jun deft Ayes em yer de objective evar ee ui pra da Inks queso das imeditamente ra expenigni Coseqen Iunctlia eroecoheinent afr da ae 00 Steen d rps aide, ogueevra a xperencla ds bccn. A forma de wa crn de arte ~ por exempt coe ‘ep Jean pura ou estar amen de uma pa ne _oovcka Aetna sical — 60 resulta de uma actividedeondenoda para determi- ‘nds fins por parte de ui agente humano. Ae formas de natnent soo resultado da aesividae orden para determinados ins por parte de Deus, Os jt de pat inci sobre ets frases fem as considera em rlgdo 8 nalade que realizar. Kane nega que a cor enquanto tal ea bela; diz que 6 ago ddivel 0 przer agave da or pode pecetamente ver des ‘ado em simuleaneo com o prance read da forma, mas os dois so dstintos Apenssa forma, que é universal e neces em vi rade da origem a rion bela. A cor de cord conn Kant faz prt do cote e nfo da forma ow estrusure da experince, ‘consequentemente, nio € prior. As pessoas podem discowlat sobue que cores acm agraives sem que ise levante qualquer problema, mas deviam concordar sabe forma pois esa pi Come € evident, a formas podem compor sede elementos clo ‘dos, mas a formas so datintas dor seus elementos, Considers ‘Ber vemelhantes apart a formas ndo vnuis eso cus ele ‘Bamplamente aceite que a tora do gosto de Kant conti «© pont ao, e €a melhor, ds tors setzcenstas. Coma rele, eso que esa dsingo abe por del 3reovia de Hume. Ha vie fia cicldades bastante ie atria de Kent. Em primero luaz, Kant concll que =a Belsa€ forma da fialiade de um object, ra medida em que € percepconala no object som a apreenasan de wna fnldae, A wenuieago da boleza com a forma da finaldade ¢ineiamente inyplusivel De modo a usta a tse, Kant fonece lite de forma de ial clade que so bolas por exerpl, enumera como belsas naturals pais, bejflor ves do paatio. Conceda-se que a ave ie Incr is forms comune de consis a eis A madanga oma ga subitemente[] [quando] [] 0 conheciment ei mooi kstenca onsednca este, o que antes era vito como aintencosodere- Tages pass se visto como uma [ela Patnica que percepval- rente ni relacional. E uma Kein Platica que se torn 0 b- ecto da contemplagi exéicn. A cansséncin etic & tambn precénia, scree Schopenfe: sO que tena tl eta dif Poranto rao € que ele o(]intelecto [1 subj elimina 3 (Ca wontade, embora apenas por pouco tempos” Pas pre= servar o esta estétco [] apenas quando nis prpios no temosinterese nos [-] [objector da peep, to €, quando ais objects) [-] no tém qulguerrelagio com a nosa votades £0 slénco aboluto da vortae (+ (6) [4] exiido pela pura apeenn objccva da verdadtanarurea das cass (o] [as eis Platts” halen, o estado -esttco ets condicionado parr do extrioe peo facto de nos mantenmosrtamente esr ‘os cena a contemplate dla desigados, sem um mfnimo de fenvolvimento activo nae. Em primero lugas, a abordagem de Schopenhaver ons cltnciaetética ndo envolve qualquer ficuldade do gosto como fazem as todas do gosto; toda a abordagem diem termos do Inzlecoe dos seus objects: Em segundo lugar a consign es- rece depende ou €condiccnada pel apace do elect om ‘gir de modo a separa object de perp ds vlages que & constiuem,toranao-o algo que pereqpualmente no €reacionl Em tere har, para Schopeniaser uma ver acordo acto de separagioe solamento,eomarse posvela eontemplacio desinte- ressala de wm obecto de percep Em quae lak sealgum ves ‘ipo da vonade consegulr neriomper o acto soladar dointleto, ‘eonseinclaestéiea € desta; hum ancagonismo absolut fntre a conscgncla estétiea eo interese. Do ponto de vista de Schopenhauer, como se integra a repesentagio aestice numa tal concept da experitncia esécica! ‘Gonsder-ae um rerato de Churchill Una experiéncia et tlcaschopenhaeriana do resto seria experinci de um object Segarado e sem relagoes, de eal manera gue a relagio do neato com Churchiléedericaa nada. Numa experi estéien do ee ‘ius sound Schopenhauer, oi lugar para a epesentago. Nias expernea edi da obra, o objet da expeincla ela a hleta Platénica — presumivelmente, a Idela Platsaica de Thane "a Kant, 2 experdnia de um object belo no € apenas uma ‘xynnci dese objec separivel de quasquer rages ene ese ‘yco- gutrs ens, mas uma experéncia dese object em que tqnjerelagesexstntes entre eae objecto © cuttns cols fam abolidae pla experiénia. Schopenhaer dew continue ‘vt doutin kantiana que elimina da expeicia da helez 0 ns dee de proveito tur mas a a igo et serous rela gue o objeto da Beleza tena com alo de ex "experimen Esta doutrinaschpenhauerans soe ana Capiaio 3 A Atitude Estética no Século XX ATE AGORA OCUFELAME DA HESTORIA DA VERTENTE ORGANTZADORA, ‘da esttica que teve ico na teri da belea de Plato. A dite So desta vertente rganiaoraterminou com 8 inrxkugs0 do ‘enceta daestézo no séulo xx. Ao mesmo femipo que a sea vertene ongalzadora lost da ate, goa dew itereere- novado no séeulo x, 0 conceit do estéteo obteve também us consierivelatengo po parte dos flsfosaovecentistas. A are tr da tadigoiniciads por Schopenhauer, entre outros, desea ‘eu-se um agread deteoriaschamdas todas da ade sé- tia. Asteorisdaaitude tem so posts em causa pelo ponto de vista denominado smetacricas. A disputa entre ambos os tipas be teria, em timo cassie em tomo da questo de saber qual das perspectvasfernece ura ahordager correcea& nacueza do objeto da erica e aprecago a que tanto os reércos da aici ‘ecética como o defesores da metacrcachamam 20 object e- tesco, Este capo € deicado&dacanso de trés verses d too da atudeetétca. A pir das peropectivescentadas nn a> ‘ude € 2 reora da ditnciapsiguen de Edad Bllough, qe fo publieada no inci do weuloXX! © arege de Bullough fr rin reso a maloria das antoogias da estécae em exereo uma enorme influncia. A segunda perpectiva centrada na tide 63 teria da tengo desires, que € uma descendente da teria de Bullugh tem muitosadepos. Vou disutr esta tora al como € defend por Jerome Stone Eliseo Viva) A tercera pers Aseruze rene no sk oss conta na aude € de Ving Aline, que tem como Iu conta er coma ‘O Capt 4 dedicado discus ate da verso meta. ‘russ object es, de Montoe Bearley, Jutamente corn fn cuss, fel algumas geste positvas, da mint propia fr, que visa estabelcer um modo de conethero objects da ler, "Ni € completamente claro que sjgafcado tem o tera eat ne expres atte etc, excepto ie actor exact gens (atte das pesoas este esencialmente envolidos Cada nda reverses ag discus decode que us json pide fae alo (Sataneia e, apreende devinteresa site ot er oma) que atirmard qualquer cbjecto peep. say um abject estticn Olt poder facimente pereeber tlncia de Schopenhaver nos teotzadares da stitue suado Esc: DistnciaPaguica vn! Bullough Inteduso conceito de disttnca piguca t- nv como exemplo a apreciagio de um fenémeno natural em kum ob de are, Considere-r,sugere Bullough, como ser aprarves os diveros pormenores de um: nevoeto no sna Que sea perigosoalguém eneantrr-se nua tl situs I Tscrove Ballo A atin 6 primeimente obi a0 cose fennen ot sim der em desincronin como nese eu tc ou eal em ta qe se te frm do contest dar mre recede cb Inco penis — em sma, vendo sbjetivamente, com ita essed, pends da nos pare apenas agile (Sesqucsblnham o peice sojetvon da experi ‘A discnca tem uma caracteriticainbidora, ue scoloear- fceineno] em desinconia com o notio eu prétco oral nmoouctoAesrence did; uma ver gerado ea estado, podemospercepciona ett ‘amente um cbjecto. Astle para Bullous €o nome de um ‘std pcolgco que s pode obter e perder Bullough descreve ‘is meds pelos quae pode perder a dene, chamando-hes ‘ovos de salnedstancigios ede -subdicanclagsox. O exemplo (que dé de subitanciagao €o cso de umn marido ciumento d- ante uma reprerentagia de Ol, que no pra de pensar no com portamento suspeito da sua propia espost. Sheila Dawson, que fuecteve a eos de Ballagh, dé-nos como explode sobre tancingio 9 exo em que aguém se mostra interesado ain de tudo nos detaes tecnicos de uma actuacio. Esenfcav que Bullough ecore & precingo de una ea dade natural que ameaga a seguranga do obervodo (un nevoeto ‘no mar) para apesentra sun tora da distinc paguics.Pnece ‘tural presuni a exietéci de um fenimeno pscolico que de dle no afte ameaga cde mal ico sobre um bservedor pra ‘que eae pose precio ar qualiades de uma entiade ameasadoea mo un nevoeto no mar A perspectiva de Bullough aqu€ seme Thante reo do sublime em Schopenhauer Schopenhauer fala do dsanciamentoefices dh vont (pas maiz, es) exgd para a spresiago de um objeto sublime eameadct Masser que pec- amos de portular um ipo especial de acgo chamao wdtancie- “> € um tipo expecil de estado psicolgic chamao estar di- ‘tanciado pra dr conta do facto de que por wees poemos specie ts caracterticas de clas amengadras! No sera mais sigles © Iai econmico expla o enmeno em terme de aan, St & ‘Como uma gusto de entrar a tengo em algunas carsctertias ‘Ge, por exengo, um nevocte matin, gprando ours! Na ver ‘dae, ua psn pede estar pln edoloresamente cen do ergy ‘da stung e ainda assim apes algunas cractersias de algo emo um nevoeiro nomi Claro que io ha viade em eto fementeecondmico quaio se ignoram facts rei, Presumivel- ‘mente,oasunt ted de ser resolvidoinuespecvamete. Sets que pre areca um dado object fazernos um sto capecal de ditan- ‘amenta? Ou, se mma dad aso nose watar de ier lp, emosalguma ver indurdos a um ead de dsanciamento quando Cnontads cm uma dra de ete ou um objec natural? NB pa- rece que qualquer dstes dis estas ocr Enboraateoriada distinc peiuiea parega te agua pla siblkade inital quando vocal para arco objects naturas Ameagadore, mut pouca The rsta quando a usames para exp ‘ara non relago com ax obras de ate. O mardo ciumenta que teste» Ot no €lguém que perdew ou delsou de sleansa algo (a dtinca pages), tratasesinplesmente de alguém gue, por rashes que The so eepcticas em dfculdade em segura acgo do rama. Um eas hiptéico requentemence usado para sear a teora ode um epectador queso oo plea er svar umahercina em pergo. Afirma-se que tal pessoa teria perdido a distancia ‘fghca, mas uma explicacto melhor sera que pedeu acabega e detou de estar ciate das reras e convenes que govern os events tena neste caso, degra que roe os epectadores de {ncerferr com o comportament dos ators Hs convengies er rs semethantes par cada forma de arte etabelecda. Claro que ‘ho caso de alums produgSesteatascontemporineas se enco rn a patcnasso do pico. Um dos exemplos no hipottios (ge als defersores da dtc pagum faa sta como Fmciona 0 estado picolipico chepa mesmo a langat a susplta tole teria. Tinto Shella Davison’, que subsreve a tora de Bulloush, como Susine Lange cua pespeciva de que aarte € lus em alguns aspecossemelhante a teoria de Ballou, ore ena de Pa Panna qual personage se ola para op- bo the psd que bts palmas pra salvara vida da Fa Sinn. Exes teorsdores afzmam queaacgo de Peter Pan deste dis Hncia psiquica (ou also necesita) e€ um momento sem que ‘umsora das ranges ortarie de eesapoir do teatro e808 or choram nfo orga Fada ini et em rico de more iat pau a magia dessparece.e™ A afragiog com eet, que Ui digpitvo fetal dest ow comprometegraverence 0 tuto de Peter Pan como objecto estén isto &, como object de apreciagio e experiencia estes. Mas antes de era consequen- swmooucto hese as tetas dest alegud fact, devemos averguar seo pesto de eter Fan povoea realmente uma senensainflicidades nas cran- fe clas deem sai frvamente do teatro. Na verdad, a8 ‘iangas eagem com enturasno ae alo para participa a psa. ‘Langer tlembra que em crang oconvite Ie provocou uma n= Teidede inensa, ns tambérn ns disque as otras criangs bate- ram pas ee dvertit Se deveros trem inh de cont. 3s eacgbes efttias para etirar eansequénciastestca, parece mals ‘asofve desenvolver tora de cord com a reac da emags- dra maior das cringas. Alem dso um pouco de eflxo mos tr que mas psa teatals fles de renome empresa dspo- Sitios semelhantes ao de Peter Pon — poe exerplo, Or Tenn, ‘A Tas of Honey ¢ Tem Joes ‘Se Ballou vee comes por pensar naqulla a que po- devas cham sexemplornfenevos, como cberear pinta ‘Se um sso de flores, ex ve de exemplos to emeagadores como tum aevocto no are um mario cumento durantea representa- (fo de Ondo, rio eria endo necesdade de wm mecanismo men ‘Et paabloquerpensamentos (or exemplo da espossuspeita) € ‘egies (pr exempo,eitar os perigos do nevoeio no mat). ‘Se e eos da disci sfgulafose apenas um modo com pleadoe algo enganedor de filar sce pretar ou no prestarate- ios cove, no fia mio sentido preoeuprmo-nos com ea. Sous defences, contd, vem-na como o paso prime «fandar ‘ental de ura tera etécaesuse-se que tem consequéncns de Tango nleance. © exemplo de Pe a mostra que scx na pos Ialdade de e tora fornecer uma bse para avaiar obras de re ‘Também se pens que o estado de dati psiquica permite reve lars proprledades de ura obra de arte que em sentido esto per: tencem an objeto estétco ito €, aquelaspropriedades para ax (gis deviemes digi atengoe das qual devia drivar 3 nose eperéncia eeétice, Em reso, acredita-se que € postel retat temas subseancials pars a eres eaprciago da arte a patrde lum ert Epo de estado priclgeo Se al estado psiccbico no texte esa abordagetncneaner-se em sras cifteuldades, ie . oie ee Wo stk xe Consciéncia Entisat Atego Desineesaa ‘A penpeciva gun a al pode defini o conceio do esttico fem termos de ateng desneressad € ago que emerge tanto da ‘eora da datncin psguen como da nog de dsinteesse nas eo- tins setecentstas do gosto. Mat a0 peso que ocermo sdiatincia ‘guica dexigna supostamente uma ego ou estado psicogico ‘icin, atengo desineresadae refer, segundo dem, 0 acto ‘normal de peste atengSo desempentado de um modo invulpxe ‘Arma como épersusiva esta verso da aide estéticadepende {nteamente da claeza validade dae desrgbes a legad aen- ‘lo desnueresada arte e 2 natures, "Antes de pecceder ua dscieso da tengo desntersads, ser Gl dlseatr ambos os pares de conceit: nteresaodesinte- ressado eineressadoinierente. Os sgicados do pat interes- ‘odojdesineresado envolvem nogGes como interes finance, paride imparcaldade cou aie lrutmo. Assn, uma Pesoa 6 pte interewada elatvamente a ua empresa em pat ‘le quand €ncctonista dees empree tem portato um inte- este egos em que a empresa soja bem-sucedida ou alguém € pats interesaca quando, na ula de pose jurado, amigo, familar ou tem aguma tla semelhante com o ru. Uma pes. so dsinteressda seria. posto de uma pessoa interesada.O sig ‘nifieado do par iteresadoliniferenteenvolve as nogbes de cidade atengéo. Asin, alguém est interessado em algo, por ‘xempl, num vo, quando mostra cubdado ou atensto pel vt, pot exemple, prseverando na su Ieitur, Ua pessoa seria ind Ferene um vo se mostrasse falta deinteresse ou de atengo, ot exemplo, se parase de ole depots deter comesado. As pestoas foe vem confundem o desinerese com a indferenga isto &, ‘uando queren daer que numa dada situaio hi ausnca de in terse, mas este so tera pouco clara una importante ditngio. Sepresrvarmos a dstingo entre ambor or pares de nogtes, pole ‘sere coma pose alguém ear meres em algo e a0 mesmo tem mostrar desntresado no que respi ess mesma coisa. Tr exemplo, um membro do én pode estar bastante intresado wraouclo A esrencn ‘no cas em julgamento, i tent epreocupado como esto, ‘ morttase smultaneamente desinterewado a respeito do «a0, tne, parcial em rela a0 mesmo os sem motives eos em jogo. De qualquer modo, € 0 desineeresse no sentido de steres: aodesnteremado que d importante para a dscssio das toras Aisatcae esti. de entender como cnc a dfinigo que Jerome Stal nite dda attude ea, Define a como a satengo desncere- aaa (em um propdsitouleio) e receptiva, @contemplao fle qualquer object de que se tena consigncia, apenas pelo tbjectoem sc" A concep de aud estéica de Eliseo Viras€ Similar & de Sel. Vivws uso temo sincansitivor em vex de “desinteresados para eferir 0 modo crucial de atenglo mas Jobs termos tem enencinimente 0 mesmo significa. Considers alguns dow exemplos usa para itrar a0 tia do estéco com bate a atengto desinteresada. Suponse {que Anm est ouvir uma ase de maneia a escrever uma a Tse da mesta para um exame- Vist que Ann fe um propio teri cla nto estar, por hipétese, a ouvir atentamente a mises ‘det modo desnteresado. Aatengao de Ant 3 msca tm por tanto de er suposament,incresada no uma steno desi teresada, Suponn-se que Bob observa um quado e que wm dos personagens que este presenta Ihe lembrasubitamenceslguém onfeed, Bob comes eno aol no inv que conhece fu talvera conta sti sobre ea pessoa, enguanto et dante Sh quao, eb servise-a eno ca encarta como um intrmento tas sus associagese estarn, portent, a peso supostamente eng ao quadzo de um modo interes. ‘Os sdeptos da dingo ene atengio desinteressdae inte- essadaapican-na de um modo bastance gral experitncia de todas as ren mas talves tro explo base pra o ue nos inte ress: Eliseo Viva enumera vss formas peas uals se pode apre= ‘Gara tertura trnsvno inveressadamente: quando eta ide tenguanto his, crtica vx, provadingnéstica da neurore do ube trampolim para scciagies ves, margins obra itera ' same ese no ston we Lembremo-nos que exes no sia supestamente moxon etic de preciara teats ee portant se presume gue cs objets de ‘alan no so objects entices. Segundo esta teria, una ‘rm de arte ou um ckjecto satura podem ou na ser abjectoss- ‘cos, dependendo de serem ou no apreciadesdesinrresada- ‘mene meno aj pale serum are rmaces ‘A toora da atengto desinteressada ou intransiiva implica que hd plo menos dois riposdistinguves de tengo e que oean- ceo de etic pode ser definido nos tems de umn dees. Os ‘eptos desta teria explicam a nengio desinterewada de modo ‘egativo,descrevendoe dando exermplon do que esta 8 ot ‘ej exemploe de atengio interenada, Presumivelments, se 6 ‘vel exlarcer 9 natarea da acgointeresads, teremos no ‘imo alguma ideia do que sea atengio desinteressaa. A ques- tH crucial 6, portant, esta: serd que os tpos de exemplo de tengo interesada por obras de arte que foram apresentados ‘xempliicam genuinamente um tipo de atenciot Tales existe apenas um dnico tipo de ates. CConstere-s¢0 caso de Bok, gue comegou advagarouacon- tar hires enquanto observava um quad. Enbora Bob esc de em fcnte ao qua, paral digndo olhay no The preta tengo de to em todo. Ets concentado ns cbjectos da und ‘mo 0 na tra que eon. elo que ere exerplo de apt tengo no desnteresala face pinera se revels um exemplo de destensio ¢nio um Spo especial de angio. Nouttas ceuns nciay Bob poder, por exemplo, contr uma hstéra econenca _nento a0 co. Mesmo neste caso, contd, ndo ha acto pars psa que hija mais do que um po de atencio em jogo. Tame- ‘ae 0 caso de Ana, gue ova tnslea pare se prepaar para um ome, Ea teria mis pata fazer o que fia, cerentes dos de ‘udm que ouvise a msi sem curs inns, mas ser que to signifies que os ds ream ate de mos diferente? Ami sic poderia agradar ou shrrecer a ambos fssem guns fesse seusmotivos. Em qualquer dos cats a atengio podria disperar-

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