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60 MECANICA Omidulode ¥é = CSD RIT RBA = 10 m/s {Respost CO angulo dev -1 56 m/s ne a EIR HB Respoaa) ‘Verfique atin resposta com su ealculadora. © resultado rosrade & 124° eu “85,57? Agora, desenhe © volor¥e suas components, pars ver ‘qual dos ngulos é mais compativel com as condigces do problema. Para ‘entender por que a calculadoraapresenta ura resposta matematicamente correta,porém fisiesmentefnadequads no caso releiaaTatea 3.0 Cap 3, TATICAS PARA RESOLUCAO DE PROBLEMAS Tamica 1: TRACAR UM GraFICO [A Fig, 47 ilostra wiris elementos que devem ser consierados no tae {do de um grifieo, No Exenplo 4-26, as grandezas a setem colocadas ho grain sto as varies. ey, que expressam a posigio em mets. Nesse problema, a escotha da miesin escala pata 08 dos eixos € taza vel, Experimente qual «escala mais adequla e de 18! letra pra 0 ‘spay disponivel, © problema pede para calcul seis pontos. Se achat necetsario mals pantos pura acado da curva clcule-os a pate das férmulas dadas na proposigSo do problema. Se um dos pontos calcul dos no se ajustar 8 curva, € provvel que hajaerto no cilculo ou no twagaco do arético, “Os pontos astinatdos na Fig 470 mostram os istantes rem que lebre ocupou cada posiedo, Podemos assim mostrar uma terceia Vanis- vel na aosse grdice, TATICa 2: FUNCOES TRIGONOMETRICAS E ANGuLos, No Exemplo-€3, fo dado que 8 te! 1.19 fi patio para deter ‘ar 8 Uilizanio acaleuladora, obtives 8= 50° Entetano. a Fi. 5-12e mosra que para = 250" (= 50+ 180°) a tangente € 4 mesma Observando os sinais das componenes v, ev. da velocidade a Fig. + 4, vemos que ese uli Angulo € o comet Hissindsovtra deciso a tomar. Poems trahalhar com o Angulo de 230" og com ode ~ 130°, Sd enatamenteo mesime, sorte mosicado iia Taiea tdoCap. 3 Escolhemos @== 130" simplesmeme por quese to de preferéncia ‘TarIca 3: TRACANDO VETORES — DIRECAO (0s vetores na Fig. 41 foram arientados da segvine maneira’ (1) Esco- lnemos'um ponte como origem do yetor.(2)Deste onto, tagamos urea Tina no sentido positive do eixo x. (3) Usando ump transferidor, eons- ‘ruims, a partir do eto 0 Angulo @apropriado, no sentido anicbose 10 (32 8 fr positivo) ou no sentido hora (se 6 for nesatvo). ‘TATICA 4; TRACANDO VETORES — DIMENSAO 0 vetor r na Fig. 47a deve ser desenhiado usando-se x mesma escala nos dois eixos. porque ele vem dimensio de comprimenta, 0 vetoe ve locidade ¥,na Fig. 7c, €0 vetoraceleraga 8, na Fig, Pd no entan= 1, nioestio em escala naquele problema, e podemos faze 10s to ‘des on pequenos o quanto quiserms. ‘Nao tz semido perguntar se, por exemplo, um yetor velovidade devert ser maior ou menor do que um yetor deslocamento. Represen- tam grandeza Fisieae diferentes expressas om unidades desigiaise, portanto, nso podem ser comparades. 4-5 Movimento de Projéteis Agora vamos considerar uma particula—ou seja, um pro- J6ti1 — que executa um movimento bidimensional com Fig. 48 Uma fowestrodoxesipies de uma bola de gfe. quieand numa superficie rigid. Entre os impactes, a rajetera de bola déntiea 3 do. movimento de wm proj. aceleraedo g de queda livre para baixo. O projétil pode ser uma bola de golfe (como na Fig. 48), de beisebol ou qual- quer outro objeto, Na anise que se segue do movimento de projéteis, vamos desprezar os efeitos da resistencia do ar. ‘A Fig. 49, analisada na préxima segdo, mostra a traje- ‘de um projetit em condicdes ideais. projeti} ¢ Ianeado com una certa velocidade inictal Yo, que pode ser escrita como Vo = td + 5 413) Fig. 4-9 A trajetiria de um peojeillangado em ‘cade iniial x S50 mostraday 0 velocidade ical € as velocidad, Juntamente com mas companentes escalares em vaiog pontos da ta jetoria, Observe que a componente hor zontal da velocidad permancee ‘Sonsianie, engusmto 3 componente verieal varia cominuamence. O a ‘cance R & 3 dstncia havizontal do pono de lsngamento, fem que proj volts & mesmo altura do langarsen'o, Podemos calcular as componentes ty € th, se conhecermos ‘ongulo 8 gentre v, e 0 semi-eixo positive x: tag = vy 608 & © ty = tH 9NB. 4-14) Durante seu movimento bidimensional, o projetil accle~ para baixo ¢ scu Vetor posigdo r, bem como o vetor ve~ locidade v, variam continuamente, Por outro lado, tanto ¢ movimento horizontal quanto © verticat so indepen- Ny = (oy COS BIE = RK sy senB)t ~ Age? = 0. Eliminando 1 nessas duas equagdes, temos 208 R= = send cos gdh cos Fig. 4-13 Uma foto stenbonespica de uma bola descent, sobre vn plano inclinado,e caindo segundo wr Hajetéria porabslica, aps ser Drajetuda harizomalmente do plan, Usindo a identidade sen 28, = 2 sen 8, cas @,(vejao Apen- dice G), obtemos 2 Re (4-20) sen 2 zat Observe que R atinge seu valor méximo., quando sen |, que corresponde a 26; = 907 ou @,= 45°. Os Bfeltos do Ar Supomos que o eleito do ar é desprezivel no movimento de projéieis, o que € razodvel para pequenas velocidades, Entretanto, para grandes velocidades, a diserepdineia entre os edleulos € a realidade. no movimento de projéteis. pode serbem grande, devido a resisténcia (ou oposicao) do ar ao movimento, A Fig. 4-14, por exemplo, mostra duas tra- |etotias para uma bola langada pela hatida de um taco num pao de beisebot, com um Angulo de 60° com a honzontal, ¢ elocidade inicial de 160 kinvh. (Veja “The Trajectory of Fly Ball”, de Peter J. Brancazio, The Physies Teacher. January 1985.) A trajetéria T (do langamento no jogo de beisebol) é a calculada para as condigdes normsis do jogo, oade a influéneia do aré importante, A trajetéria IL (a bola do problema de fisica) € aquela que a bola seguiria no v wo. A Tabela 4-1 apresenta alguns dados para os dois ea- 0s, Quando admitimos que aresisténcia do ar pode ver des- Prezada, isto nao se aplica, logicamente, a experiéncias realizadas a0 ar livre, como no Shea Stadium ¢ no Cand: lestick Park. No Cap. 6, vamos discutir os efeitos da resi ‘@ncia do ar sobre o movimento. Na verdade, nerd problema de fisica tem uma respos- tw exara, no importa quantos algarismos significativos sejam obtidos no céletlo: sera sempre necessario fazer aproximagoes. O fisico P. &. M, Dirac disse que o truque édividiro problema em duas partes. uma simples ea outra ue consideramios como uma pequena perturbagso insig- nificant. Entdo, resolvemos com exatidao a parte sienples, €fazemos 0 melhor possivel com a insignificante. As ve- zs, a parte “insignificante” é to pequena que podemos “sprezi-fa completamente, core no caso da resistencia do arpara pequenas velocidades, EXEMPLO 46 Um vito de salvameno est voando a un ate ‘insane de 1.20 m, a veleidade de 430 kan, nanaeraetrin ditetae ‘tame sabreo pento em que uta pessow esti se dehatendo aa yu ea Fig 415), Em que angulo ode mura piloea deve langue a capsula de salarment, pata que esta cala bem prdino& pessoa? Solugdo A yelocilae inva da epsula ew mesma do avi. B10 6.1 velocdadeincil¥,¢ forizontale vale 430 kv, Da Ey, 416, posi ro calelar o tempo de vo da cipsul, Y= me = fen seuB he dee, “vem Nobel de Fi en ds rane ds Masini Gna (N-do ed MOVINENTO EM DUAS E EM TRES DIMENSOES 63 Fig. 4-14 1) A eajetoria do langamento de ums bol, levando em conta «aresisténcia do at (ealeulada por computador. 11) A waytoria que 3 bola teria no vacuo calculada pelos metados deste capitulo, Veja tm bem a Tabla 1 ‘Tabela 4 A Trajetria das Duas Bolas Trajesiria Har) Trajeniria Mt (Wen) Alcanee om (75m ‘Avars msinng Sm Bm “Tempo de pereurso 608 198 ‘Veja a Fig 4-4 O ingnds tagumenin de MP ca veloeldads de hae (ofde lod aav. Fazendo y~ yg=~ 1.200 m 40 sina} menos significa que a pesson ta barso da origem) ¢ 6, =. abeemes = 1200m = 0 — 419.8 m/s, Resolvendo pa ,achamos* ig. 415 Exemplo 4.6. Um avid langs uma edpsula de salvamento e continua a suo tetris. Enquaata acipsulsests carnde acamiponcate horizontal da sua velocidade ¢ igual & velocilade do 20id0. A sipsuls (wosend)? ~ Bay = 0, -Resolvendo para» mos Gog send) _ (26.5 m/8)*(5on 58°) a) 2 Beem em = que significa qu ele passa a 7.9 acima daqucla eada-gante. ©. Qual seu tempo de vo? ‘Salusio Come perdemos determina re vitias maneicas, vamos usar 11 Ey 416 6 0 favo de que y= 0 quando ele eai na rede. Ent, te sos 7 (aq send) — Hee = 0, me 2 sendy _ (2)(20.5 m/s} sen58") . 88 mist a 43s. ‘Resposta) Fig. 4.18 Enomplo 4.9.0 vo de um homen-bala, sobre H€s rods gi- mes, a rede colacida no lal esperado da que. MOVIMENTO EM DUAS E EM TRES DIMENSOES 65 4. A que distincis do canhio deve estar posicionadi 0 cento a ree? ‘Solugéo Uma forma de responder é usar a i 415, fazendo x = (09.605 Bt = (26.5 m/s)(cos 58°)(4.35) = 69m, (Respost) turalmente, Zaecbini usara wma rede ‘que 6 0 aleance R do veo. retangular de grandes dimenstese ria posicionla com o lado ‘apontando para o canhio, poi aresistnvia do a diminuitia soa velo dade ele nfo slcangariasdistncia deseida, como calcularion RESOLUCAO DE PROBLEMAS ‘TAnicA 5: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS En alguns problemas, calevlaos valor nbmetco em win etapa e depois samos este esliado na capa seine. Neses casas conve: ‘iene, apene para efit decleuo, manter mals algarismos sige tivo que onecesaiis rsa Fin ‘No xem 44, cleularns oerpo devo da c4psulteenconta- amos = 158» Se foe pegomado qual o emp de v0, potas Amtedondat a respeta para 16s Todava, € mats convenient sar |= 15.68 nos demas cdlulos, fcendo o sedondarcnto no resuado Fina Se'a cada etapa redendacmos 0 vesultado, a preciso de nossa feepouta cert ead TArICA 6: NUMEROS Versus ALOBBRA ‘Ume manera de evita eros pelo aredondamenta numerice. € resolver ‘os problemas pela dgebra, substvvindo os valores numétcos aperas ‘etapa final teil fazer isso nos exemplos apresentados nest e930, uma forma wilizada por pessoas experientes. Nos capitulos aeri. Fes, entretanto,preferimos resolver alguns problemas em etapas, para ‘que voce tivesce uma percepsto quantitativa do que esiavaTazendo, No ‘entnto, A medida que avangarmes no teva, vam Nos Fa cada ver ‘mais na algebra, apontando as vanagens desve procedimento 4-7 Movimento Circular Unitorme Uina particula ests em movimento circular uniforme se percorre ums cfrculo ou um arco circular com velocidade constante, Embora 0 médulo da velocidade nao varie, a particula estd acelerada, Este fato pode causat surpresa, porque normaimente associamos 2 aceleracdo a um aumen= to no médulo da velocidad. Mas. na verdsde, ¥ é um ve- tor, nlo um escalar, Se ¥ Varia, mesmo que seja somente em directo, hd uma aceleragao, ¢ este € 0 caso do movi- ‘mento eircular uniforme. ‘Vamos usar a Fig. 4-19 para determinar 0 mékiulo e a dives80 da aceleragao. Esta figura representa o movitnento icular uniforme de urna particula com velocidade num culo de raio r. Os vetores velocidade estdo representa- dos para as pontos pe q. que sto simétricos ern relagio 20 eixo y: Esses vetores, ¥,¢ ¥, temo mesmo médulo v, mas — como apontam em diferentes diregtes —~ so diferen- tes, Suas componentes x € ¥ s80 = Fucos 8 yy ty send me e

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