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Artigo nico Estruturas 2i7cadas por imersao a quente em concreto armado Hot-dip galvanized structures in reinforced concrete Resumo f ‘O uso de armaduras revestidas iz por meio de sua zincagem é uma técnica de protecio contra a de- gradagio prematura de estruturas PorAdriama de devido acorrosio, No exterior, es Annie ta técnica vem sendo aplicada com sucesso (desde os anos 1930) cm diferentes tipos de construe G6es, especialmente naguelas em Coantores que estrutura esti exposta acon- Paulo Siva digoes de média a alta ageessivi- Sobrinhoe dade (YEOMANS, 2004). A Zebbou NBR 6118 (ABNT, 2007) prev Pawssien 0 item 7.7, a tincagem como tuma das medidas protegio e conservagio da arma- dura, dentre outras técnicas, em condigoes adversas de expos ccomuns em ambiente marinho € industrial. ‘A incagem da armadura re- sulka em um revestimento que atua como protecao por barreira, isolando 0 aco-carbono do meio. Em locais de exposigio do ago, 0 revestimento atua como anodo de sactifcio, sendo consumido (corroido) preferivelmente em relagdo ao ago (protecio galvani 2). Com o avango da corrosio. do revestimento de zinco, ha uma diminuigao da permeabili- dade do concreto. Isto € possivel devido a0 preenchimento de va- zios ¢ capilares do concreto pelos produtos de corrosio do revesti- mento de zinco que tem volume menor do que 0s produtos de corrosio do ferro, elemento prin- cipal_do ago-carbono (YEO- MANS, 1993; CEB, 1992). Abstract The galvanized carbon steel reinforcement isa recognized tech- 18 C&P + Fevere/Maro » 2018 nique to protect concrete structures against premature degradation. Outside this technique is specially applied t secure andlor extend the Iie of great responsibly seructures andlor maintenance restritions. In Brazil, this teobnique is still very lire known although there some (field cases. The NBR 6118 pro- vides in Section 7.7 that galvani- zation icone of the special measures 10 protection and conservation of conerete structures in adverse condi- tions of expesure, common in ma- rine and industrial environment The reinforcement galeaniza- sion results in a coating that acts as barrier protection of carbon steel sand as galvanic protection being consumed preferably compared 0 carbon steel Furthermore, the zinc corrosion products can fulfill the porous structure of the concrete re- ducing its permeability this ar- ticle is intended to present some daca and preliminary considera- tions on the protection of reinforce- ‘ment with zine coating, with ref. erence to the existing literature on the subject, in particular forcign techniques and international. Introducao Esce artigo aplica-se a estru- turas convencionais de concreto armado, ou seja,estruturas que empregam conereto_comum, conforme classes definidas na NBR 6118 (ABNT, 2007). E importance ressaltar que este tigo nao pretende exgorar 0 as- sunto, mas apresentar alguns da- dos e consideragbes preliminares sobre a protesio de armaduras de ago com revestimento de 2in- co, tendo como referencia a lte- ratura exstente sobre 6 tema, em particular normas técnicas es teangeiras internacionais Corrosio de armadura e vida itil de estruturas de ‘concreto armado E sabido que a corrosio é um dos principais processos de de- ‘gradagio de estrururas de con- ‘reto armado. Uma das manifes- tages de seu estabelecimento a fissuragio do concreto de cobri mento, 0 qual, posteriormente se desplaca, expondo a armadu- a, Com o avango da corrosio, hi reducio signficativa da segio dda armadura-¢ de sua aderéncia 40 concreto, Com isto, ha dimi- nnuigio da capacidade resistence dda estrutura, © que determina a sua vida Geil coral Frequentemente, a cortosio & iniciada pela presenga de tcores criticos de ions cloreto (CI) ou pelo abaixamento do pH do concreto devido a reagdes com ‘compostos presentes no ar atmos fético, especialmente o didxido de carbone (CO.), reagdes de car- bonatagao. Em ambos 0 250s, condicio de passividade do ago é compromerida. A condigio de protegio da armadura ¢ garantida pelo cariter alcalino do-cimento hidratado, sendo decorrente da formacéo de um continuo e aderente do ago, Sem esta condisio, pode- rf ocorrer a corrosi do aco. ‘Além da presenga de agentes ageessivos (CI e COs), 0 estabe- lecimento eo avango da corrosio io dependentes da inter-relagio de diferentes fatores, dentre os quais se citam as caracteristicas executado. A experi- éncia mostra que € comum a de falhas na etapa de 10. Outro problema co- io eficiente, Segundo a NBR 5674 (ABNT,1999), é frequente a omissio da manutengio, em destaque de pontes e viadutos. No exterior, é comum a exi- géncia de uma vida dil superio 250 anos, Atualmente, nos Esta: dos Unidas, a vida veil de estru- uray rodovisrias € normalizada em 75 anos ¢, na Europa, em 100. anos (NACE SPO18' 2008), Em virios paises, como a Teilia, e em Bermudas, 0 uso da armadura de a fornado_ imporcant fato de recentes normas téenicas fecomendarem 0 uso desses re forgos, principalmente em meios agressivos, como na presenga de cloretos. No Brasil, estes valores ainda no sio normalmente exi gidos: entretanto, cita-se com exemplo de mudangas, a norma ABNT NBR 15575-1 (ABNT 2008) que prevé o minimo de 40 anos de vida teil para novas edi ficagées habitacionais, sendo in dicados 60 anos como o te mais adequado. A-norma ABNT NBR 8800 rare 1 — Estrutura e dureza tipica das camadas do revestimento do ago-carbono por zincagem a quente = Projeto de estruturas de ago ¢ de estruturas mistas de ago e cconcreto de edificis ( referenda da pela ABNT NBR 15° Norma de desempenho ) ~ men: nrentes de ago” sugere métodos de protegs dicando em seu Anexo NA a Galvaniaagio a Quente”. Reco mend inclusive que “os projets tas considerem 0 tipo de prote {Glo anticorrosiva ji no inicio do projero, A primeira construgio a uti lizar armaduta zineada por imer- sio a quence no Brasil foi o Mu seu Iber® Camargo. em Porto Alegre / RS em 2008, onde além do arquireto Alvaro se pre ocupar com a integridade da aba se prcocupou também coma ma nutengio da fichada, toda em concrete branco, livre de man construgao a beira do rio Gu chas de corrosio de armaduta Revestimento das armaduras com zinco O aco-catbono pode ser re- vestido com zineo (Zn) por di- ferentes processos, como eletto deposiga em zinco ou aspersio térmica € sm por imersio a aquente, sea tleima técnica € ta dinaiment wads pe outros elementos metilicos, sen do também denominada galva- nizagio a fogo ¢, no exterior, dip galvanizing, processo paten- eado em 18 slau Soriel, engenheiro civil homenageando o cientista e mé Galvani, que tem meadas do século XVIII per- cebeu o estimulo bioelétrico através do contato de dois metais diferentes (biscuri ¢ fio de cobre) sobre patas de ra. A protegio do ago contra a corrosio através do zinco foi descoberta em 1741 pe lo quimico francés Melouin. Portanto sao titulos sindni- mos da Zincagem por it quente a Galvanizagio por imer sio a quente, Zincagem a fogo ¢ Galvanizagio a Fogo, A rine em por imersio a quence & um processo industrial mento do aco ¢ de sua imersio que consiste de um pré-t em um banho de zineo fundido, em temperatura em tomo de 450 °C, Como resultado, € obti do um revestimento com cama das de intermetilicos de zinco ¢ ferro (Fe), decorrente de reagies metalirgicas entre os dois me- C&P + Feveroko/tag + 2015 ft oy Figura 2 ~ Tieca de corrosto do revesimento de zinco em companigio com a do ago-carbono néo revestide em concreto integra (pH maior do que 12) em concreto carbonatado (pH em torne de 9) (NURNBERGER, 2000) tais, ede uma camada externa de zinco puro. Esta tltima & decor- rente do arraste do zinco fun do, porém a sua permanéncia no revestimento final € dependente da_composicio do ago © do tempo de resftiamento (quanto mais ripid, maior €a camada de znco puro remanescente). A es pessura final do revestimento de- pende da composicio do banho, dda composigio do ago e das con- dligdes de operacdo de zincagem (LANGIL ¢ DUGAN, 2004) A Figura |- mostra a estrurura do revestimento ea dureza Vi ckers (DPN) das diferentes ca- madas do revestimento obtido por zincagem por imersio a quente, Observa-se que a dureza dlas camadas de intermetilicos é maior do que a do ago, 0 que combinado com a menor dureza das camadas externas resulta em. tum revestimento de certa tenaci- dade € resisténcia 4 abrasio. Tais caracteristicas permitem que, semelhanga do ago nao revesti- do, 0 ago rineado possa ser max ‘nuseado, transportado ¢ confor- mado sem alteragées signfic vas da sua superficie (GALVA- NIZED REBAR, 2010). 20 C&P = Fovercita/Maro * 2015, ‘A incagem por imersio a quente pode ser feta por proces- so continuo ou por bacelada. De rmancira simples, este ciltimo & feito pela imersio no banho de zinco de uma quantidade de bar- ras ou fies de ago, de armaduras prontas, de teas soldadas etc. O processo continuo se diferencia por ser aplicado para bobinas de cchapas, harras ou fios de ago que passam continuamente pelos di- ferentes estigios da. zincagem. ‘Tradicionalmente, este «iltimo processo era aplicado. somente para produtos de baixa espessura ou baixo diimetro e que fossem flexiveis, ‘Actincagem pode ser feita em fios bartas conformadas (do- bradas a fro) ou reras. Para 0 ca- so de barras conformadas antes da sua zincagem a quente, a ASTM A767 (2009), que trata da zincagem a quente de bartas de diameto maior ou igual a 10 mm, estabelece que o dobra- mento da barra seja feito com uso de mandril com diimecto igual a 6 a 10 vezes maior do que o scu nominal, sendo os menores valores para barras de didmetros menores Para o caso de barras confor- madas apds 2 sua zincagem, ASTM A767 (2009) cita que efeitos (fissuragio © destaca- mento) podem ocorrer no re- vestimento durante 0 seu do- bramento. Estes defeitos po- dem ser minimizados com 0 controle da severidade e da ve- locidade de dobramento. Além isto, os defeitos sero menores quando o revestimento apre- sentar uma espessura maior da camada de zinco puto, que € mais dicril que as demais. Geralmente, & mais conve- niente © econdmica a confor- magio das barras apés a sua aineagem, mesmo que isto re- sulte no aparecimento de de tos (YEOMANS, 2001 ¢ CEB 1992). Estes defeitos devem ser reparados com pincura epoxli- ca_especifica, sendo que a ASTM A767 (2009) limita a frea de reparo em 1 % da area revestida de cada 0,3 m do ‘comprimento da barra No caso de barras ou fios des- tinados & fabricagio de tela sol- dadas, 0s quais em geral em dié- metro menor do que 10. mm, a ASTM A1060 (2010) exige que se faya um ensaio de aderéncia nas barras ou nos fios apés a sua incagem por imersio a quent: apés 0 dobramento a 180° sobre um mandril com didmetro de | 5 veres maior do que 0 nor nal da barra ou do fio, 0 revesti- mento nio deve apresencar fis- suras ou destacamentos. Quanto a0 reparo de defeicos no revesi- ‘mento, a norma exclu a necessi- dade de sua execusio na regiio de intersecgao das barras ou dos fios soldados apés a zincagem. Ao érmino do processo in- dustrial de zincagem por imersio a quente, as mencionadas nor- mas (ASTM A1060 © ASTM A767) recomendam que o reves- timento seja eromatizado (passi- vada). Isto € necessirio para evi- tar a desestabilizagio do revest mento por reagoes com hidrdxi: dos da pasta de cimento, Em pH até 13,3, estas reagbes po- dem passivar 0 revestimento {CalZn(OH)s}». 2H,0}, no en- tanto, nestas reagoes ha forma- ao do gis hidrogenio que se acumula na regiio, 0 que pode impactar na aderéncia inicial do ago revestido ao concreto, Além disto, © consumo do revesti mento nestas reagoes de pas vagio resulta em uma dimin 20 de sua espessura total, cen- do-se uma perda de aproxima- damente 10 jim da camada ex- tema de zinco puro (ANDRA. DE; MACIAS, 1988; AD DRADE; ALONSO, 2004). Como a camada de eromati- zasio pode ser lixiviada, o que é mais comum quando da expo- sigao das barras e telas as intem- peries (chuvas), tem-se a opgi0 de garantir a passivagio do revestimento com a adigio de 400 ppm de cromato na gua de amassamento (ACI 201.2R, 2008). Como © manuseio de cromatos pode causar proble- mas & satide do homem, atual- ‘mente tem sido estudada a sua substituigdo por outtos tipos de compostos & base de cromo trivalente nao prejudicial Quanto aos demais ripos de revestimentos, destaca-se a tinta rica em zinco que é aplicada para o reparo de defeitos no revestimento, sendo suas carac- teristicas normalizadas pela ASTM A780 (2009). Co- menta-se que um tipo esp. co desta tinta (contendo 96 % de micro particulas de zinco no filme seco, flexivel e resistente a impacto) tem sua aplicacio des- tinada ao revestimento geral do ago. Além desse revestimento, destaca-se o obtido por eet: deposigio de zinco puro, que resulta em uma tinica camada de espessura reduzida, Na lite ratura consultada, nao foi men- Gionada o revestimento de ar- maduras por eletrodeposicio e nem por aplicagao de tinta "Taxa ce corso . I | i I spessuaso ‘evestren| Figura 3 — Tex de corvosio do revestimento de zinco em comparagiio com a do ago-carbono néo revstde em concreto conteminado com fons cloreco (GALVANIZED REBAR, 2011) Espessura do revestimento de zinco Segundo Swamy (2004), de- pendendo da agressividade da condigéo de exposicio, um re- vestimento com espessura entre 80 jm € 200 yum (barra de dié- metio entre 8 mm e 16 mm) po- de conferir uma protegio ade- quada as estruturas de concreto contra a corrosio. Esp ‘maiores que 200 jim nio comendadas, pois podem resul- {ar _no aumento significativo de defeitos durante o dobramento da barra e prejudicar a sua ade- réncia a0 conereto. Segundo Langil ¢ Dugan 2004), 0 valor de 250 ym € 0 maximo admiti- do para barras a serem dobradas apés a zincagem, Artabela “Espessura do reves- timento da armadura por zinea- gem estabelecida por normaliza- bes estrangeiras” apresenta. ae Jones de espessuras do revesti- ‘mento de inco para alguns di metros de barras¢fios, conforme rnormas estrangeiras. Comenta-se que, com excegio dos valores da Classe Be C (42. um e 20 ym, respectivamente) da ISO 14657, 65 valores de espessura para os diametros apresentados na tabela podem ser obtidos por processo de zincagem por imersio a quente por batelada. Além disto, comenta-se que 0s baixos valores da Classe B eC no foram refe- renciados nos estudos de arma- dluras zincadas apresentados na liceratura consultada, Acredita-se ‘que estes baixos valores sio ade~ quads para elementos nao estru- turais (Como fios de amarragio € suportes de armadura) © para condigoes de exposigio em ambi- entes de baixa agressvidade. Conclui-se que, além da con- sulta 8 tabela, 0s valores de espes- sura do revestimento de zinco de- vyvem ser definidos conforme a agressividade ambiental, a quali- dade € as caracterstcas do con- ‘reto € a espessura de cobrimenco do concreto sobre 0 aso-carbono. Armaduras zincadas expostas 4 carhonatagao do concreto Segundo 0 ACI 2228 (2010), aaplicagio de armaduras revestidas por zincagem por imersio a quente € uma técnica de protegioparticularmente adequada. para estruturas com risco de carbonatagio. Isto porque, o revestimento € uma C&P + Fevereho/Marco + 2015, a Norma Aplicasdo 180 14657 au05: iced fx sina dears iframe of cufeserds conte sold (chain) se bas confemads foeconcce (ras) ifort | | ingen dbs ASTMAIOG (2010: | oufesporinesioa 382045 Tico’ pete em poeso 249 feta alive Hie saee 20 veld wire osuet reinforeren, plain Che 34 109 and deed fr 382045 a is conerte = a 315 18 ingen etarsou |__Gre50.— ase betas 0 fiosem es stds Goa 60 322048 | 3 5 promusporinenios | Gaie6S 482064 @ exh acl qeenbucl"* | __ Gade #0 264 D ore 162032 35 ” i) el ASTMLAL3 (2009: | snc de ose Gate ear ie é Zine rip erase pps ) phar! coving ona quo Gok 6 as oeeu Ps a ni and sed socio ia) red contigs aoe 264 mm on 7 (oo Gee 0 a ra oo) * A core fifi pl equine frm wn = gr?» 7.14, No USA hi brs de donee 2 100 0m No USA ¢ ma ads d rks cm xr Aredia ques ar ‘abn pos sap par ince ine a gue de bras de 1,0 em pas res canada cam oe pmo de i, 22 C&P + Foveroro/Maro + 2015, barreira eficiente & despassivagio. do aco-carbono resulkante da diminuicio do pH do meio. Segundo Yeomans (2001), 0 revestimento de zinco mantém- se estivel em concreto com valo- res de pH até aproximadamente 9,5, enquanto © ago-carbono, sem revestimento, pode despassi- varse em pH por volta de 11,5¢ apresentar aceleragio da cortosio abaixo de 9,5 (NACE RPOI87, 2008). Assim, 0 revestimento oferece protegio eficiente a0 ago em conereto carbonatado, apre- sentado uma taxa de corrosio sig- mente menor. ara 2 ilustra a progres- slo do consumo do revestimento de zinco (nao cromatizado) em comparado a0 ago nio revestido, em concreto integro (pH maior do que 12) © em concreto car- bonatado, conforme ensaios de laboratério de Niienberger (2000). Nesta figura, observa-se, inicialmente, uma ligeira perda de espessura do. revestimento, devido a reagdes de sua passiva- sao ©, em seguida, a sua disso- lusdo (corrosio). Armaduras zincadas expostas aos ions cloreto Segundo ensaios de laborats- rio de Yeomans (1994; 2001), 0 revestimento pode resstir a ni- veis de contaminacio com clore- tos de até 2,5 vezes maiores do que oa isto, o ser retardado em tempo maior, possivelmente entre 4 a 5 veves A Figura 3, apresentada pelo centro de pesquisas de armadu- ras zincadas (GALVANIZED. REBAR, 2011), ilustra a maior resiséncia do revestimento de inco aos fons cloreto em com- paragio 20 ago no revestido, conforme resultados da pesquisa de Yeomans. Esse autor (2004) referencia muitos estudos realizados no ppassado, em que 0 revestimento apresentou um bom desempen- hho em diferentes condigées de ‘exposiga0 aos fons cloreto. No entanto, hé outros estudos com resultados contraditdrios. Ci que a andlise conjunta deles € dificultada pela diferente estru- tura, espessura e estabilidade do revestimento no meio e, tam- bém, por diferentes condigoes de sua exposicao aos fons cloreto, Andrade (1992) considera a es- pessura do revestimento como tum fator importante a ser con siderado, sendo a presenca da ca- mada externa de zinco puro de- cisiva para © bom desempenho do revestimento em meio com fons cloreto. Embora o uso de armaduras revestidas pelo processo de zin- cagem por imersio a quente scja eficiente na protesio do ago tanto em concreto contam- inado com fons cloreto como carbonarado, observa-se que © aumento da vida tcil da estru tura € obtido quando do con- hecimento das limitagées da técnica e de sua aplicagao corre ta. Devido a0 pouco conhe mento dat técnica no pats, re- comenda-se a realizagio de tudos, considerando padré nacionais de producto © de construgao e condigdes climati- cas represent: Consideracées finais Acualmente a CEE-114. ~ Comissio Especial de Estudos de Galvanizagao por Imersio a Quente da ABNT ests traba- thando na elaboragio da norma brasileira intitulada "Galvaniza- #0 por imersio a quente de bharras de aco para armadura de concreto armado”, que, além de se basear nas informacées das hormas estrangeiras, tem o de- sempenho das armadutas zin- cadas quanto as. propriedades meciinicas ¢ de aderéncia no concrero, confirmado. seme- Ihante ao das armaduras sem protegio contra corrosio, atra- vés de ensaios aqui no Brasil Esta CEE também revisou re- centemente a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizagio de produtos de ago ou ferro fundi- do ~ especificagio — principal norma deste processo que, com esta revisio, foram adicionadas importantes informagées usuitios de galvanizados por imersio. a quente 0 que facili tard cada vex mais 0 entendi- mento com os galvanizadores para a obtengio de produtos galvanizados com exceléncia € rapidez, Esta norma encontra- se com a ABNT para formata- fo e consulta nacional. No Brasil a maior utlizagio de armaduras zincadas esti con- centrada na regido sul e acredita- ‘mos estar relacionada a maior concentragio de imigeantes eu- ropeus, que culturalmente conhe- ‘cem os beneficios da protegio através do processo de zincagem por imersio a quente nao sé para armaduras mas também para es- truturas em ago ferro fundido. Recentemente foi desenvol- vido nos Estados Unidos um processo para Galvanizagio por Imerso a Quente Continua de Armaduras (CGR em_ inglés) com significativa economia em comparagio com outros siste- mas de proteio contra corro- sio de armaduras. Usando um baixo teor de aluminio no ba iho de zinco (semelhante 20 processo de galvanizacio de chapas) pode ser produrida ar- madura galvanizada com espes- sura de 50 micrometros de re- vestimento de zinco puro resis- tente & corrosio no concreto Estao sendo desenvolvidas nor- mas para 0 processo de Galva- nizagio por Imersio a Quente Continua de Armaduras na fn- dia e China, através das respec- tivas organizagdes_normativas. ‘As organizagies ISO ¢ ASTM também estao desenvolvendo as rnormas para este processo, sen~ do quea ASTM ji deverd té-las disponiveis agora em 2015. C&P + Feverero/Margo + 2015, Referéncias bibliograficas ~_ABNTT ~ ASSOCIAGAO BRASILEL RA DE NORMAS TECNICAS. NBR 5674: manutongio de edif- agen provement. 1999) ABNT ~ ASSOCIAGAO BRASILEL- RA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6118: projet de araenna de cancrevo- procedimenox. 2007 ABNT ~ ASSOCIACAO BRASILE RA DE NORMAS TECNICAS. 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