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por Alvaro'Pais (SR., I, 92-96, SPE., Il, 370). B a concepga vei subjacente A hendface justica © direito ss iia Sceaen ee da época: textos de lei (v.g. LLP, 169, 241, 243, 5, 452; OOD., 311), respostas a agravos apresentados nas cortes (CP, D. Af IV; 31, 128), cartas régias (CC., Il, $3), homo- logagSes de acordios (CC., Il, 164), fontes costumeiras (CIP, V, 524) e literdrias (An. — Cr de Cinco Reis, AH., 3; Cr dos Sete Primeivos Reis, AH., 4; Femnzo Lopes — Cr. D. Pedro, Px), ete., etc, d Entre justiga e direito, a diferenga residia no facto de este traduzir aquela mediante preceitos autotitariamente fixedos. © direito era assim apenas umm justrumento de zevelagto de. justiga Ensinou-o, por exernplo, Alvaro ais (SR., 1, 74, SPE, I, 370) & quanto se exprime também no Fuero Real! Af se nos apre- senta a lei como demonstraco (reuestra) simultdnea do direito © Ga justiga, termo aguele que na verséo poztuguesa do séoulo XUL 6 adaptado (em virtude de o vocdbulo singular Jei haver sido substituido por leis) na forma plural. As leis, 1é-se nela, «demanda 2 demostra dereyto e iustiga». Texto a este respeito texto tam- bém significative encontrémo-lo nas palavras que D. Dinis terh proferido quando da pratica feita aos prelados e homens do seu Conselho sobre a criag&io do estado universitésio?. Segundo o monarca, para a fée a justiga poderem: ‘existir no reino, tornava- -se necessario haver «varoens em toda a doutrina e ciéncias “divinas, e humanas bem ensinados» (Pina — Cr. D. Dinis, XD). Quem tiver presente n&o s6 a enciclopédia do saber da época, como a propria organica da nossa universidade, facilmente descortinaré em tais palavras Uma alustio ao direito como jnstrumento on meio de justiga. Texto igualmente revelador temo-Jo numa lei de D. Afonso IV. So as seguintes as palavras respectivas: «nas outras terras hu se guardou senpre ¢ Ss manteue Justiga sempre esquiuaron estes acoomamentos @ pe L Vo tafra, n 761. 2 V. infra, n° 91. 105 r Mohdtlabsdad

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