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LEI DE INTRODUCGAO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO Decreto-Lei n. 4.657, de 04 de setembro de 1942 Lei de Introdugéo as normas do Direito Brasileiro » Antiga ei detnzodusio ae Caso Civil ICO, meta com redaqso dada pas 123762010 (0 Presidante da Replica, usando da atibu- (fo que Ine confereo artigo 180 da Consttu- (fo, decrata Art. 1° Salvo disposigao contréria,a lei ‘comegaa vigorar em todo.o pals quarenta € cinco dias depois de oficialmente pu blicada Par 8.663% 456 Exterior Dupe sobre a nck camera » Vibeia A185 rerognaé3006856orepime feteorpun fini crcl cme » Vea 770/8S6(Seprime scopes dered ‘Tague area gue vie liberated bens ‘erica oucoins deprovedinciaestangt) » VLeis 441957 Dpbesebrearelormda ania Anelindegs). » V Let 966196 (ena dor pot de mpor tagioeconamo cnaza Ge despachaaancro tor bens dorimigranes). » ¥ Dect 33/1967 (Dep sobre a entrada em vigor dt dlberagbes do Consctho Plea [Adsuncr inorpora he aligustae do peta Aeinpoago usar de despchoadaane) » Var, LC9S/994 (Ope rbreaclabocaha svedago.aaterata ea consid dst) 451° Nos Estados, estrangeiros, a obrigato- riedade da lei brasileira, quando admitida, selinicia trés meses depois de oficialmente publicada '§2° (Revogado pela Lei 12.036/2009) 153°Se, antes de entraraleiem vigor, ocor- rernovapublicaciode seu texto, destinada a cortecio, 0 prazo deste artigo e dos pa- rigrafos anteriores comegaré a correr da nova publicacio 154° As oregbes atexto dele js em vigor cconsideram-se lei nova, Art. 2° Néo se destinando & vigancia temporsria, a lei ters vigor até que outra 2 modifique ou revogue. > ¥. Lc 95/1994 (Dispee sobre a elaborago, a redagho,aleraga ea conslidagho das le) 451° Alei posterior revoga a anterior guan- do expressamente o declare, quando ja com ela incompativel ou quando regule Inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. §2°Aleinova,que estabelecadisposicbes sgerais ou especials a par dass existentes, ido revoga nem modifica a lei anterior. 53+ Salvo disposigdo em contrério, a lel revogada nao se restaura por ter aleire Vvogadora perdido a vigéncia Art. 3° Ninguém se escusa de cumprir a Tei alegando que nao a conhece, Art. 4° Quando ale for omissa, 0 juizde- cidité 0 caso de acordo com a analagia, o: costumes eos princioios geals de direto 1996 (Let da Arbateageny Art. 5° Na aplicagio da lel, ojuizatende- +4 205 fins sociais a que ela se dirige © as cexigéncias do bem comum. Art. 6° ALei em vigor terd feito imediato cegeral,respeltados oatojuridco perfeto,0 direito adquirdoeacoisajulgada.(Redacéo dade pela Lei 3238/1957) 5 1 Reputa-se ato jurdico perfeito 0 jé consumade segundoaleivigenteaotempo emquese efetuou.(Pardgrafoincluido pela Le! 3238/1957), 5 2° Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, passa exercer, como aqueles cujo co meso do exercicio tenha termo pré-ixo, ou condigao preestabelecida inaltersvel a arbitrio de outrem. (ParSgrafo inclufdo pela Lei 3238/1957) 5 3° Chama-se coisa julgada ou caso Julgado a decisio judicial de que j6 no «alba recurso. (Paragrafoincluido pela Lei 3.238/1957), Art. 7° A lei do pais em que domiciiada a pessoa determina as tegras sobre 0 ¢o meso e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de familia do Evtrangeto) + V Lei 6015/1975 (eid Repstrae Pec) + V Dec. 66605/1970(Promlgeu a Convengio sobre Concentimento para Caramenia). » V.Bnoncado Ot ds Jornada de Dieta Cv § 1° Realizando-se o casamento no Brasil sera plicada alei brasileira quanto 20s im pedimentos dirimentes e 3s formalidades da celebracio. + Varta 49 Lat 11/1850 (Dupse sobeeo receabecimente dos efeitos civisdecartmesto reliporo » Vi Led 6015/1973 (Lei de RepstioePabics. 5 2° 0 casamento de estrangelros poders celebrar-se perante autoridades diplomat cas ou consulares do pais de ambos os nu bentes.(Redagao dada pela Le!3.238/1957) > Vea L544, cci2002, 53° Tendo os nubentes domiclio diverso, regerd 0s casos de invalidade do matrimé no alle do primeiro domicilio conjugal {54° O regimede bens, legal ouconvencio nal, obedece & lei do pais em que tiverem osnubentes domiciiove seestefor divers, a do primeito domiciio conjugal » Vian 1 65a 466, C2002 §5+Oestrangeirocasadoque se naturalizar brasileiro pode, mediante expressa anuén clade seucénjuge,requerer ao juiz,no ato deentrega da decreto denaturalizagio se apestile ao mesmo aadogao do regime de Comunhao parcial de bens, respeitados os diretos de terceirose dada esta adoto 20 ompetente registra. (Redagao dada pela Leis'si5/977). 5 6° 0 divércio realizado no estrangeito, Se um ou ambos os cOnjuges forem brast leiros, so serareconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano do data da sentenca, salvo Se houver sido antecedida de separagso |lidieial por Igual prazo, caso em que 9 homalogacdo produzirs efeito imediato, obedecidas as condicées estabelecidas para a eficicia das sentengas estrangelras Fo pals. Superior Iibunal de Justiga, na forma de seu regimento interno, poder reexaminar, a requerimento do interessa do, dec'sdes jd proferidas em pedidas de homologagaode sentencasestrangelrasde divarcio de Brasileiros, aim de que passem Sproduzirtadososefeitaslega (Redacto daca pela Le 12.036/2009: PV arts 105.5 le 27, § 6%, CE §7°Salvoocasode abandono,odomiclio do chefe da familia estende-se a0 outro cOnjuge e aos flhos ndo emancipados, © © do tutor ou curador aas incapazes sob sua guarda. Vian. 226, 9 562275 CE »Vaeu. 30 4078, pa C2002 » V-1e 10.216/200 (Disp sobre roto eos Alinaiot dan pean prtadras de tuatnnos ‘menistevedernns ormodse stencil em ‘side metal § 8° Quando a pessoa néo tiver domiclio, considerar-se-4domiciladanolugarde sua residéncia ou naquele em quese encontre » Veait 46, NCPC, Art. 8° Para qualificar osbens eregular as Felagdes a eles concernentes, apicar-se-8 lei do pats em que estiverem situados. Vane Last 9 13S, 14382 0, 1482 45 1465, LAS 414606 146) 41471,CC02. 5 1° Aplicar-se-8 a lel do pais em que for ddomiciladoo proprietirio,quantoaosbens révels que ele trouxer ou se destinatem 3 transporte pars outros lugares. 52° 0 penhor regula-se pela lei do domi- «illo que tiver a pessoa, em cuja posse se encontee a coisa apenhada, Art, 99 Para qualifcarereger as obrigagbes, aplicarse-i a lel do pals em que se const- tuirer, 5 1° Destinando-se a obrigagio a ser exe- cutada no Brasil e dependendo de forma essenclal, seré esta observada, admitidas aspecullaridadesdalleiestrangeira quanto aos requisitas extrinsecos do ato. § 2° A obrigacio resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir 0 proponente, Art. 10. A sucessdo por morte ou por auséncia obedece a lel do pais em que domicilado o defunto ou a desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situagio dos bens. Vane 264394684488 1 7hese, C6002, 5 1° A sucessio de bens de estrangeicos, situados no pais, seré tegulada pela lei brasileira em beneficio do cinjuge ou dos fihos brasileros,oude quemosrepresente, sempre que nao lhes seja mais favordvel 3 lel pessoal do de cus. Redagao dada pela Lei 9047/1995) » Vaart. XXXL CF + Vata 145181856, C2000 5 2° Alei do domicilio do herdeiro ou le- gatério regula a capacidade para suceder. Art. 11. Asorganizacées destinadas fins de interesse coletivo, como as sociedades leas fundagées, obedecer sei do Estado fem que se constituirem, § 1° Nao poderdo, entretanto ter no Brasil fas, agéncias ou estabelecimentos antes de serem 0s atos constitutives aprovados pelo Governo braslev,ficando sujeitas 8 Fevbrastei, » Veare 170, pu. CR » Viatt. 21 €5, NCPC » V. ar, 32 If Les 493411994 (Disp sobre 1 Regist Pablico de Hnpreens Mereatis © ‘sividade Ate §2°0s Governosestrangelros, bem como as organizacses de qualquer natureza, gue eles tenham constituido, dirjam ou hajam investido de fungbes pablicas, nto CODIGO CIVIL poderio adquirirno Brasilbensiméveisou Euscetivels de desapropriagao. § 3° Os Governos estrangelros podem Adquirira propriedade do: prédios neces: sitios sede dos representantes diplom’- ticos ou dos agentes consulares, Art. 12. écompetenteaautoridadejuclic- Sia brasileira, quando for oréu domiciiado ro Brasil ou aqui tiver de ser curmprida a ‘brigacio. 5 1° 56 & autoridade judiciria brasileira compete conhecer das agdes Felativas Immdveisstuados no Brasil 52° A autoridade judiciaria brasileira cum- pri, concedido o exequature segunda a forma estabelecida pele le brasileira, as Giligancias deprecadas por autoridace estrangeira competente, observando ale’ esta, quanto a0 objeto das diligencias. > ComaHc4si2004s concesstode exequaturie ‘orasrogatoin pact seer da compelencs dost) art 03, 5.c8), » Wears 105,14 €108.% CF > V arte 21,38, 36, 46 47.268, 256, NCPC. Art, 13. & prova dos fatos acortidas em pals estrangeiro rege-se pela lei que nele Yigorar, quanto a0 6nus'e aos meios de produzirse, ndo admitindo os tribunals Brasileiros provas que a lei brasileira des- conheso, > Voatt 973 6974, NCPC > V Lei 6.015/1973 (Lede Registra Plies Art. 14, Nao conhecendoalelestrangei- "a, poders o juz exigir de quem a invoce prova do texto e da vigencla, > V art. 376 NOPE, Art. 15, Seré executada no Brasil a sen- tenga proferida noestrangeiro, que veuna os seguintes requisitas: > Vat 36,268, 961 «965, NCPC a) haver sido proferida por julz compe- tente; > V Sim. 38h, STE bjteremsidoas partes citadas ouhaver-se legalmente verficado 8 revelia; «) ter passado em julgado e estar reves- tida das formalidades necessarias para a ‘execugao no lugar em que foi proferid; > V. Sim. 429, TR, 4) estar traduzida por intérprete auto- rizado; €) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. » Comazc4si2004a concessiodeexeqaturis arta opatdia paseo ater da compellocis aesTy are 09,24.c8), var cr Parégrafo dnico. (Revogado pela Lei 12036/2008) Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar 9 lei estrangeirater-se-S em vista adisposi festa, sem considerar-se qualquer remi Sdo por ela feta a outa le Art. 17. Asleisatose sentencas de outro pais, bem como quaisquer declaracoes fe vontade, nao terao eficacia no Brasil, quando ofenderemasoberanianacional 3 Srdem publica e 0: bons costumes Art. 18, Tratando-se de brasilelros, sio ‘competentes as autoridades consulares brasileiras para hes celebraro casamento © 05 mais atos de Registro Civile de tabe~ Tionato, inclusive oregistrode nascimento ‘ede ébitodos filhos de brasileiro ou bras leiranascido no paisda sede do Consulado (Redagao dada pela Lei 3238/1957). 5 1° As autoridades consulares brasileiras também poderio celebrar a separacio consensual e 0 divércio consensual de brasileiros, nto havendo filhos menores ou incapazes do casal e abservados 0s re~ ‘uisitoslegais quanto aos prazos, devendo ‘onstar da respectiva escritura publica as lsposigdesrelativasadescricaoea parting {dos bens comuns e & pensio alimenticia «ainda, a0 acordo quanto 2 retomada pelo cénjuge de seu nome de solteiro ou 2} manutencio do nome adotade quando se deu o casamento. (Acrescentado pela Lei 12.874/2013. Vigéncia: 120 dias de sua publicagso oficial) § 2° E incispensavel a assisténcia de ad- vyogado, devidamente constituid, que se dara mediante a subscricao de peticio, juntamente com ambas as partes, ou com ‘apenas uma delas, caso a outra censtitua advogado préprio, nio se fazendo neces- sirio que assinatura do advogado conste a escritura publica. (Acrescentado pela Lei 12.874/2013. Vigéncia: 120 dias de sua publicagao oficial) Art. 19. Reputam-se vilidos todos os atos indicados no artigo anterior e ce lebrados pelos consules brasileiras na vigénciade Decreto-Lein.4.657,de04de setembro de 1942, desde que satisfagam todosos requisites legais.(Incluido pela Lei 3.238/1957) Pardgrafo \inico, No caso em que a cele- bragaodessesato:tversido ecusadapelas autoridades consulares, com fundamento ho artigo 18 do mesmo Decreto-Lei, a0 interessad é facutado renovar @ pedide

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