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64 ‘uéncu 8 comrorraueNTO HUNANO por exemplo, € a extingdo de reagoes de ansedade ov embara- 9 geradas por pessoas itresponsiveis que rim do go ot foram impacientes com ele. Uma ténica bastante comm é en- coral falara todos que encontre, As respostasfuncionais de embarago eansiedade geralmentesfo concicionadas ne pri- ‘meirainficia. Se o adulo gago mio & hi muito cagoado, as, ‘espostas podem se extinguit A terapia consist aperas no en- corgjamento da eonversapio de modo que o esto assim a ‘omaticamente gerado possa ocorer sem ser eforcado, Se o estimulo condicionadoeliciarespostas muito fortes, pode ser necessrioapreseti-lo em doses gradatves, Sea uma ‘tanga que foi assustada por um cio se det um efozinho, a semelhanga entre 0 animalzinho eo eo assustador nao & ti sande a pont deelciar uma resposta de medo condicionada ‘uit forte. Qualquer resposta pou inna que possa surge seextingue. Como o cdezinho crescs, astemelhando-se grade fivamente ao animal que ccasionow © medo, a exingto Val se processando por eapas. As vezes se usa uma tenlca seme= Thane na redudo de tapes emocionas excessivas a bombar- ‘eios aéreos, combate, e condigges traumitiens semelhantes ‘A extingo comega com estimulos que erema prieipio apenas ‘um pouco perturbadores ~ruidos vagos, sirens facts, ou sons distantes de bombas explodindo. Apresentam-se os estimulos Visuais em filmes, sem 0s sons que os acampahim no combe- tereal. Amedida que a extinglo ocore, a semelhanga com es timulos verdadeicos aumenta, Finalmente, se otratamento for ‘bem-sucedio, nenhuma ou quase nenhum respostaserécli- «ida pelos estimalos res Capitulo V Comportamento operante As consegiéncias do omportamento reflexes, condicionados ou nfo, referem-se principal ‘mente fisiologia interna do organism. Muita vezes estamos mais ineressados, entretant, no comportamento que prod AANALISE DO COMPORTAMENTO 6 algum efeito no mundo ao redor. Este comportamento origina 1 maioria dos problemas pritcos nos assunios humanos e & ‘também de um iteresseterico especial por suas earacteisi- ‘as singulares. As conseqiéncias do comportamento podem ‘etroagi sobre o organismo. Quando isto acontece, podem al terar a probabildade de o comportamento ocorer novamente ‘A lingua portuguesa contém muitas palavras, fais com “re- ‘compensa” e “panig20”, que se referem a este efeito, mas $6 através da andlise experntental ser possivel formar uma no- ‘fo mais clara (Gurvas de aprendisagem ‘Uma das primeiastentativassérias do estadar as mudan- ‘2s oetsionadas pelas conseqicias do comporiamento foi Ita por EL. Thorndike em 1898, Seus experimentos geraram uma controvérsa que fo de conserve interesse naqueetem- po. Darwin, o insistr na continuidade das esis, abalou a renga de que o homem, com sa habildade de pens, ea ini- 0 ent os animais, Narratives cm que animals parecsunexbir “poder de rasioinio” foram publicadas em grande nimero. (Mas quando certs termos que a eno tinham sido eplicados 6 a comportamento humano Ihes foram atibuides, supcam lgumas questes em relaco ao seu significado, Os Fatos 0b- servads indiariam processes ments, ou deveriam o=teste- runs de aparente racicini ser explicados por outros mes? “Mais tarde vise claramente que neo era nocessriopresuit processos intriores de pensamento. Mas passaram-se muitos anos antes que a mesma questo fosse levantada com ela 20 ‘comportamento humano, e os experimentos de Thorndike e a alterativa de explicago que deram para 0 raciocnio dos ani ‘mais consiuram-se em passos importantes nessa dieso. ‘Se um gato for colocado em um algapdo do qual s pode cescapar abrindo uma port, exibirk muitos tips diferentes de ‘comportamento, alguns dos quas serio eficazes no abrir a por ta. Thorndike verficeu que, quando o gato j tinh sido colo «ado no algapto repetida vezes, 0 comportamento que o leva= 65 ‘ciBsct # comroRraENTO HUMANO ‘ya aescapar tendia.a ocorrer mais rapidamente até chegar a um onto em que a fuga era 2 mais simples erépida possvel. 0 {gto resolver problema ti bem camo ge forse ut er huraa- no “raciocinando", sinda que, talvez, nfo tio prontaments, CContud, Thotnlke nfo observou nenhum “processo de racio- cinio” e angumentava que no era necessiio slo emo ex- plicagto, Descreveu seus resultados simplesmente dizendo que ‘parte do comportamento fo-se “stabelevendo” porque ert sempre seguido pla abertra de port. ‘Acese flo, que 0 comportamento se estabelece quando seguido de certas conseqléncias, Thorndike chamou “Let do io”, O que observou foi que certo comportamente corre cada vex mais prontamente em comparago com outrasearae- terstioas da conduta na mesma situaglo, Av anoarassucessi- ‘ves demoras em sar da cava, eprojet-las mum gréfico, cons- ‘ruiu uma “curva de aprendizagem”. Eta primeira tentativa de rante. Nio se pode islar completamente um operants, nem se ode eliminar todos os pormenores arbitrios. No exemplo citado podemes projetar uma curva mostrando como a fre- inca, com a qual cabeca do pombo se levanteauma deter- ‘inade aura, alterase com o tempo ou com o nimero de re- forgos, mas o efeito toa éntidamente mais amplo do qu iss, Hi modificages maiores no padrio de comportamento e para oserové-las completamente seria preciso seguir todos 08 mo vimentos da cabega. Mesmo assim, o relto no sera comple~ to, A altura atéa qual a cabesa deve ser levantada fol escolhida imbitrariamente 0 efit do reforgo depende desta escolba. Se reforgarmos uma altura que foi raramenteatingida, a mudanca no pao sed bem maior do quo se tvéssemos escothido uma altura mas acessvel, Para um relato adequado necesitaramos ‘de um conjumto de curvas cobrindo todas as possibildades. [Ainda outro elemento arbtrrio aparece se frcarmos a caboca 2 posiges cada vez mais alts, pois poderemos seguir esque- ‘mas diferentes quando elevamnos« linha selecionada para ro- forgo. Cada esquema produz sua propria euva,e 0 quadro s6 «sari completo quando tivéssemos abrangido todos 0 esque- sas possves 'Nio se podem evitar estes problemas pela simples escolha de uma resposta mas rigorosamentedefinida por earnctristicas portamento de atraratengdo extremamente forte. Muitas res postas verbais demandam, espcificamente, a tengo ~ por ‘exemple: “Olhe", “Veja, uo uso vocative de um nome. Oo- ‘ras formas caracioristieas de comportamento comumente fr tesporque recebem atengi so fingir doenga, ser inoportuno& ser conspiewo (exbicionismo), Muitas vezes a atengo no basta, Outta pessos provavel mente reforgard apenas aquela parte de nosso comportamento ‘que sprova e qualquer sinal de sts gprowagotomma-se assim Porsi proprio rforgador © comportamento gue evora ui sor- ‘iso ou a Yespesta verbal “Esti certo" ou “Bom” ou qualquer ‘outro elogo ser frtalevio. Usamos estes reforgadores gene ralizados para estabelecer € moldaro comportamento dos ou- ‘tos, patcularmente na educasio. Por exemple, ensinamos ‘eriangas ¢ adultes a falar corrtamente dizendo “Esti cero", ‘quando o comportamento apropriado for emit, Outro reforgador generalizado ainda mais forte &0 aera Pode estar especialmente relcionado com 0 contato sexual ‘como um reforeador primitio, mas quando algaém que de- ‘mansiraafeigdo forneceigualmente outros tipos de refrgos, 0 feito & generalzedo. Eiffel defini, observare mediraatengfo aprvagio € o sfeto, Nao sio cosas, mas aspectos do comportamento de ‘outros. Suas dimensbesfsicas suis oferocem cficuldades no apenas para ocientsta que precisa estudé-tas, mas também 30 individuo qu por elas €reforgado. Seno poder facilmente Cconstatar que alguém esi prestando stengio ou que aprva o8 tem afte, nosso compertameno ndo seri consitentemente reforgado, Pode, asim, ser faco, tender a ocorer em ocasibes eradas, et. No sabe “o que fazer para conseguir steno ou afeto, quando fiz#-o".Acriana ltando para ober steng0, ‘namorado portum sna de afeto eo artists pela aprovago pro. fissional mostrm © comportamento persevernte que, como ‘veremos n capitulo VI, resulta do reforg apenas ntetmitent. 88 CIENCUA © COMPORTAMENTO HUNANO Outro reforgador generalizado & a submissdo de outros. ‘Quando alguém foi coagido a forecer vriosreforgos,qusl- quer indicapio de sua aquiescéncia vern a ae tomar urn refor- ‘gador generalized. O fanfarro ¢reforgado por sinsis de eo- ‘ardiae os membros da classe dominante por siais de defe- rénci. Prestigio e estima slo reforgos generalizados apenas ‘na medic em que garantem que as outras pesos agira0 de anhou. 0 sexo fornece outro exemplo. Ji no hi uma vantagem Diolégiea no grande efeitoreforador do contato sexual, mas ‘no € preciso Volta ards multas centenas de anos para encon- ‘rar condigiesepidémicas de fome e peste sob as qas 0 poder doreforgo sexual oferecia uma vantagem decisiva, ‘Uma explanacio biolégica do poder reforcador sri talvez ‘omais longe que se poss i, a0 dizer porque um evento érefar- ‘gador. Semelhanteexplanaso ¢provavelment de povea ajuda ‘ara uma alse funcional, pos ndo nos proporeiona nenhum, ‘meio de identifier um estimulo reforeador como tal antes de testarmos sen poder reforgador sobre um dado organism. Te- ‘mot, portato, de contentar-nos com um levantamento em t= ‘os des eftitos dos estimulos sobre o comportamento, Comingénciasacidentais ecomportamento “supersicloso” ‘Teme afirmado que o exporimento do Thomdike no se- ria tipio do processo de aprendizagem porque o garonio pode “perceber a canexao” entre mover a wamela eeseapar do com 9 (reNciAE CoMPoRTAMENTO HUMANO pertimento. Mas pereber a conexio nfo éessencial no condi- cionsmento operate. Tanto durante quanto depois do process 4e condicionamento, os suits experimentas humanos fe= ientemente falam sobre seu comporiameato em rlaga0 20 Seu ambiente (capitulo XVI). Estes relatos podem set tteis para as explicagbes cintficas e a reagio ante o prprio com portamento deles pode mesmo ser um elo importante encertos processos complexes. Mas essa relatos e eagies nfo 580 exi- -éncias nos processos simples de condiconamento operate Isto se demonstra pelo fato de que alguém pode no ser eapaz de deseever uma contingéacia que nitidamenteteveum efit, [Nem é necessrio que haja uma conexdo permanente entre respostae reforgo. Fazemes com que a recep do aimento seja contingente a resposta do nosso pombo arranjando uma ligagéo mecénicaeeltica, Fora do laborat6ro virios sistemas fisicas sio responséveis por contingéncias entre o8 compart ‘mentos suas conseqinclas. Mas ests no precisam aetar, © geralmente nfo afeam, o organisino de nen outro modo, ‘No que diz respeito ao organismo, a nica propriedade impor: ‘ante da contingéacia é a temporal. Oreforeadorsimplesmeate seed esposia, Como isso acontsee ni importa, Deveros precumir que spresentago de um reforgador sempre reforga alguma coisa, pois coincide necessariamente com algum comportamento. Viros também que um nico re- ‘go pode ter um efeitosabstancial Se sums conextoacden- “tal existe etre a respostae a apresentagio de um reforgador, 0 comportamento € chamado “supersticioso". Isto pode ser de monsirado no pombo acumulendo-se o eftito de diversas con- ‘ingéncias acdentas, Suponha que sed a urn pombo uma pe- ‘quena quatidade de comida a ctda quinze segundos, indepen-

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