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1010312023, 05:57 Mysterium Ecclesiae -PO SAGRADA CONGREGAGAO PARA A DOUTRINA DA FE DECLARAGAO. MYSTERIUM ECCLESIAE ACERCA DA DOUTRINA CATOLICA SOBRE A IGREJA PARA A DEFENDER: DE ALGUNS ERROS HODIERNOS 0 mistério da Igreja, iluminado por uma luz nova pelo II Concilio do Vaticano, tem sido considerado, repetidamente, em numerosos escritos publicados por tedlogos. Dente estes, no poucos contribuiram sem divida para uma maior compreensio de tal mistério; outros, porém, por causa da linguagem ambigua e mesmo errénea, obscureceram a doutrina catélica ¢, algumas vezes, chegaram até ao ponto de se opor a fé catélica, mesmo em coisas fundamentais. Como a situagio criada assim o exigia, nao faltaram Bispos de virias nagdes que, conscientes de sua responsabilidade « em conservar puro ¢ integro o depésito da f€ », e da propria misao «de anunciar incessantemente o Evangelho »,[].se preocuparam por precaver os figis confiados aos seus cuidados contra o perigo de erros, com declaragdes convergentes entre si E nesta mesma linha, também a segunda Assembleia Geral do Sinodo dos Bispos, ao tratar do sacerdécio ministerial, expds varios pontos de doutrina, importantes pelo que diz respeito A constituigdo da Igreja. ‘A Sagrada Congregaso para a Doutrina da Fé, por sua vez, dada a fungo que Ihe incumbe — «tutelar a doutrina em matéria da fé e de costumes, em todo o mundo eatélico » [2] — seguindo antes de mais nada, os dois Coneilios do Vaticano, intenta hoje apresentar um apanhado e explicar brevemente algumas verdades atinentes a0 mistério da Igreja, que nos nossos dias so negadas ou postas em perigo. 1. UNICIDADE DA IGREJA DE CRISTO E uma sé a Igreja « que o nosso Salvador, depois da sua ressurreig’o, confiou aos cuidados pastorais de Pedro (cf. Jo. 21, 17), confiando-Ihes também, a ele e aos demais Apéstolos, a sua difusdo e governo (cf. Mt. 18, 28) e erigindo-a para sempre em « coluna e fundamento da verdade » (ef. 1 Tim. 3, 15)»; ¢ esta Igreja de Cristo, « constituida ¢ organizada neste mundo como sociedade, subsiste na Igreja catélica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhio com ele »,[3] Esta declara¢o do I Concilio do Vaticano é ilustrada pelo mesmo Concilio, ao afirmar que « sé... mediante a Igreja catélica de Cristo, instrumento universal de salvagio, & possivel chegar de facto 4 posse plena de todos os meios de salvagao »,[4]_e que a mesma Igreja catélica possui « inteira a verdade revelada por Deus ¢ todos os meios da graca » [5].com que Cristo quis dotar a sua comunidade messianica. Isso nio impede, porém, que ela, enquanto ainda peregrina sobre a terra, « porque compreende pecadores no seu proprio seio, seja simulténeamente santa e sempre necessitada de purificagdo »; [6].¢ nem sequer que, « fora da sua estrutura », e mais expressamente nas Igrejas ou comunidades eclesiais ndo em perfeita comunhdo com a mesma Tgreja catélica, « se encontrem muitos elementos de santificagdo e de verdade, que, por serem dons pertencentes 4 Igreja de Cristo, impelem para a unidade catélica » [7]. Por tais motivos, « & mister que os catdlicos reconhegam com alegria ¢ estimem os valores ‘genuinamente cristios, derivantes de um patriménio comum, que se encontram entre os hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-2cclesiae_po.html um ‘01042023, 06 57 Mysterum Ecclesia irmdos de nds separados »; [3].¢, num esforgo comum de purificagdo e de renovamento, devem aplicar-se em contribuir para restabelecer a unidade entre todos os cristaos, [9]].a fim de que se realize a vontade de Cristo ¢ a divisao entre os cristdos ndo continue a ser obstaculo 4 proclamago do Evangetho no mundo.[10] Mas, a0 mesmo tempo, os catélicos esto obrigados a professar que pertencem, por dom misericordioso de Deus, 4 Igreja fundada por Jesus Cristo e guiada pelos sucessores de Pedro e dos outros Apéstolos, depositérios da tradic&o apostélica originaria, intacta ¢ viva, que ¢ patriménio perene de doutrina c de santidade da mesma Igreja.[11].Os figis ndo podem, por conseguinte, figurar-se a Igreja de Cristo, como a suma — diferenciada e, de algum modo, unitéria ao mesmo tempo — das Igrejas ¢ comunidades eclesiais; ¢ também nao Ihes ¢ licito supor que a Igreja de Cristo hoje em dia ja ndo exista em parte alguma, e que, portanto, ndo deva ser considerada sendo como um objectivo que todas as Igrejas e comunidades tém o dever de procurar. Po 2. INFALIBILIDADE DE TODA A IGREJA « Deus, na sua bondade infinita, disp6s que permanecesse para sempre na sua integridade a Revelagdo por ele feita, para a salvagao de todos os povos » [12]. Para tanto, confiou ele esse tesouro da Palavra de Deus 4 Igreja; assim, os Pastores eo Povo santo, conjuntamente, concorrem para a sua conservagio, aprofundamento e aplicagao a vida [13]. O proprio Deus, portanto, o qual é o absolutamente infalivel, quis dotar 0 seu Povo novo, que € a Igreja, da prerrogativa de uma certa inalibilidade participada, que se circunscreve aos limites daquilo que diz respeito a fé ¢ aos costumes ¢ se verifica de facto quando todo 0 Povo de Deus sustenta sem incertezas qualquer ponto doutrinal, atinente a essa mesma matéria de f€ e de costumes. Tal infalibilidade, porém — nao se esquega — esté em permanente dependéncia do Espirito Santo, o qual, com providente sapiéncia e com a ungdo da sua graca, guia a Igreja para a verdade plena, até a vinda gloriosa do seu Senhor.[14].A respeito desta infalibilidade do Povo de Deus declara o II Concilio do Vaticano: « A totalidade dos figis que receberam a undo do Santo (cf. 1 Jo. 2, 20 e 27) nao pode enganar-se na fé; e manifesta esta sua propriedade peculiar por meio do sentido sobrenatural da fé de todo 0 Povo, quando este "desde os Bispos até ao iiltimo dos fiis leigos” (S. Agostinho, De Praed. Sanct., 14, 27) exprime um consenso undnime em matéria de f& e de costumes ».[15] © Espirito Santo, depois, vem em ajuda do Povo de Deus, iluminando-o ¢ auxiliando-o, enquanto Corpo de Cristo, unido em comunhio hierérquica. Di-lo ainda o mesmo II Concilio do Vaticano, quando acrescenta as palavras acabadas de referir 0 seguinte: « Mediante este sentido da fé, que ¢ suscitado ¢ alimentado pelo Espirito de verdade, o Povo de Deus, sob a direegao do sagtado Magistétio que fielmente acata, j ndo recebe simples palavras de homens, mas sim a verdadeira palavra de Deus (cf. 1 Tess. 2, 13), adere indefectivelmente a" f€ confiada de uma vez para sempre aos santos" ( Judas, 3), penetra-a mais profundamente, com critério acertado, ¢ aplica-a mais perfeitamente na vida ».[16] Os figis, participantes também eles, em certa medida, na missio profética de Cristo,(17] contribuem, sem diivida, de diversas maneiras, para aumentar a compreensao da fé na Igreja. « Com efeito progride — assim se exprime o II Concilio do Vaticano — a percepgdo tanto das coisas como das palavras transmitidas, quer mercé da reflexdo e estudo dos crentes, que as meditam no seu coragao (cf. Le. 2, 19 e 51), quer mercé da intima inteligéncia que experimentam das coisas espirituais, quer ainda mercé da pregagdo daqueles que, com a sucessio do episcopado, receberam 0 seguro carisma da verdade ».[18] E 0 Sumo Pontifice Paulo VI observa que o testemunho dos Pastores da Igreja « esti solidamente ancorado na verdadeira Tradi¢do e na Sagrada Escritura, e é alimentado pela vida de todo 0 Povo de Deus » [19] Por instituigao divina, no entanto, ensinar os fiéis auténticamente, quer dizer, com a autoridade de Cristo, participada de diversas maneiras, é da competéncia exclusiva dos Pastores, sucessores de Pedro ¢ dos outros Apéstolos. Por isso, também os figis nao podem limitar-se a ouvi-los simplesmente como peritos na doutrina catélica; mas estio obrigados a hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-2cclesiae_po.html am 1010312023, 05:57 Mysterium Ecclesiae -PO acatar os seus ensinamentos, ministrados em nome de Cristo, com um grau de adesio proporcionado a autoridade de que estes estdo revestidos e intentam exercitar [20]_. Assim, 0 II Concilio do Vaticano, alias em perfeita sintonia com o I Concilio também do Vaticano, ensina que Cristo fez. de Pedro « o perpétuo ¢ visivel prinefpio e fundamento da unidade de f€ e de comunho »; [21] ¢ o Sumo Pontifice Paulo V1 afirmou, na mesma linha, que « 0 magistério dos Bispos 6, para os crentes, o sinal ¢ o tramite que Ihes permite receber e reconhecer a palavra de Deus ».[22] Por conseguinte, se bem que o sagrado Magistério se aproveite da contemplagdo, do comportamento e das investigagdes dos figis, a sua fungdo, todavia, nao se reduz simplesmente a ratificar 0 consenso por eles expresso; mas, mais do que isso, o mesmo Magistério pode prevenir e exigir tal consenso, na explicagao ¢ interpretagdo da palavra de Deus escrita ou transmitida de outros modos [23].. O Povo de Deus, de resto, tem necessidade da intervengao e do auxilio do Magistério, particularmente quando no seu seio se levantam e se difundem dissensdes, a respeito de uma doutrina que hi- de ser acreditada ou mantida; isso, com a finalidade de evitar que, no seu interior, 0 inico corpo do seu Senhor venha a ficar privado da comunhdo numa tnica fé (ef. Ef. 4, 45). 3. INFALIBILIDADE DO MAGISTERIO DA IGREJA. Jesus Cristo, do qual deriva 0 encargo proprio dos Pastores, de anunciar o Evangelho a todo seu Povo e 4 inteira familia humana, quis dotar o seu Magistério com um proporcionado carisma de infalibilidade, pelo que diz respeito as coisas da fé e dos costumes. Dado, porém, que um tal carisma no lhes advém de novas revelages, de que gozem 0 Sucessor de Pedro e © Colégio Episcopal, [24] ndo se acham eles dispensados do dever de prescrutar, com os meios ao alcance, o tesouro da Revelagdo divina contida nos Livros Sagrados, que nos ensinam a verdade sem adulteragdo, que Deus quis fosse escrita em vista da nossa salvagio, [25].e conservada na Tradigao viva, que vem ja desde os Apéstolos.[26] Mas, no desempenho do scu minus proprio, os Pastores da Igreja gozam da assisténcia do Espirito Santo, a qual atinge o seu 4pice quando eles ensinam o Povo de Deus de tal maneira, que, em virtude das promessas de Cristo feitas a Pedro e aos demais Apéstolos, o seu ensino & necessariamente imune de erro. Isto verifica-se quando os Bispos espalhados pelo mundo, mas ensinando em comunhio com 0 Sucessor de Pedro, convergem numa ‘mica sentenga, que ha-de ser observada como definitiva [27]. O mesmo acontece ainda e de maneira mais evidente, quer quando os mesmos Bispos com um acto colegial — como sucede no caso dos Concilios Ecuménicos conjuntamente com o seu Chefe visivel, definem que uma doutrina deve ser mantida, [28] quer quando o Romano Pontifice « fala ex cathedra, ou seja, quando ele, no exercicio do seu miinus de pastor e doutor de todos os cristéos, define que uma doutrina, em matéria de f& ¢ de costumes, hd-de ser acatada pela Igreja universal » [29] . Segundo a doutrina catélica, a infalibilidade do Magistério da Igreja estende-se nio s6 a0 depésito da fé, mas também a tudo aquilo que é indispensavel para que o mesmo possa ser ‘guardado ou exposto como se deve [30]. A extensdo de tal infalibilidade ao depésito da fé, de resto, é uma verdade que a Igreja, desde os seus primérdios, sempre considerou como certamente revelada nas promessas de Cristo. Foi apoiado nesta verdade que o I Concilio do Vaticano definiu qual o objecto da fé catélica: « Deve acreditar-se, com fé divina e catélica, tudo aquilo que se acha contido na palavra de Deus escrita ou transmitida, e que € proposto pela Tgreja, com um juizo solene, ou no Magistério ordindrio e universal, para ser acreditado como revelado por Deus » [31].. Por consequéncia, o objecto da fé catélica — que especificamente é conhecido pelo nome de dogmas — necessariamente constitui a norma imutavel, como alias sempre constituiu, tanto para a fé, quanto de igual modo para a ciéncia teolbgica, 4, JAR A INFALIBILIDADE DA IGREJA hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-ecclesiae_po.html ant 1010312023, 05:57 Mysterium Ecclesiae -PO De tudo 0 que até aqui se disse, acerca da extensdo ¢ das condigdes da infalibilidade do Povo de Deus ¢ do Magistério eclesidstico, segue-se que: nao é permitido, de maneira nenhuma, aos figis, o admitir na Igreja apenas uma permanéncia « fundamental » na verdade, que fosse compativel — como se pretenderia — com erros disseminados nas sentengas definitivas do Magistério, bem como no consenso sem incertezas do Povo de Deus, em coisas respeitantes & f€ e aos costumes. E verdade, sim, que é mediante a fé salutar que os homens se convertem para Deus, [32].que se nos revela em Jesus Cristo seu Filho; mas em vio alguém disto tentard deduzir que se podem menosprezar ou mesmo negar os dogmas da Igreja que exprimem outros misterios, Antes pelo contrario, a converso para Deus, que estamos obrigados a fazer mediante a fé, & ‘uma atitude de obediéncia (cf. Rom. 16, 26), que importa se revista sempre da conformidade com a natureza e as exigéncias da Revelagdo divina. Ora, a mesma Revelagao divina torna patente, em todo o plano da salvago, 0 mistério de Deus que enviou o seu Filho a0 mundo (cf. 1 Jo. 4, 14) e ensina as aplicagées praticas do mesmo mistério ao comportamento cristo; exige, portanto, que demos 0 assentimento a boa nova da salvagao conforme ela é ensinada infalivelmente pelos Pastores da Igreja, em atitude de pleno obséquio da inteligéncia e da vontade [33]. Os figis, por conseguinte, convertem-se, como deve de ser, para Deus que se revela em Cristo, quando aderem a ele na doutrina integral da £8 catélica. Existe, certamente, uma ordem e uma como que hierarquia dos dogmas da Igreja, dado que & diverso 0 nexo dos mesmos com o fundamento da fé [34]. Esta hierarquia, porém, significa apenas que alguns desses dogmas se fundam sobre outros, como principais, ¢ por eles so iluminados. Mas os dogmas todos, porque revelados, devem ser igualmente acreditados com uma mesma fé divina [35].. 5. NAO FALSIFICAR 0 CONCEITO DE INFALIBILIDADE DA IGREJA A transmissio da Revelagdo divina por parte da Igreja encontra dificuldades de varios ‘géneros. Estas dimanam, primariamente, do facto de os arcanos mistérios de Deus « por sua natureza transcenderem tanto a inteligéncia humana que, apesar de serem comunicados pela revelagdo e aceitados por fé, permanecem velados pela mesma fé e como que evolvidos por obscuridade »; [36] depois, derivam ainda tais dificuldades do condicionamento histérico que incide sobre a expresso da Revelagao. A propésito de tal condicionamento hist6rico, deve observar-se, antes de mais nada, que 0 sentido das enunciagdes da fé depende em parte da peculiar forga expressiva da lingua usada, em determinado tempo e em determinadas circunstincias. Algumas vezes pode suceder também que uma certa verdade dogmitica, num primeiro momento, seja ex-pressa de modo incompleto, se bem que nunca falso; ¢ depois, num segundo momento, considerada num contexto de fé e de conhecimentos humanos mais amplo, venha a ser mais plena e perfeitamente significada, Além disto, ha que ter presente: quando a Igreja faz novas ‘enuneiagdes intenta confirmar ou esclarecer aquilo que de algum modo ja se acha contido na Sagrada Escritura ou em antecedentes expresses da Tradigio; mas, habitualmente, nao perde também de vista o escopo de dirimir controvérsias ou de extirpar erros; ¢ assim, tudo isto ha- de ser tido em conta, a fim de tais enunciagdes serem rectamente interpretadas. Deve acrescentar-se, por fim, que as verdades que a Igreja intenta realmente ensinar com as suas formulas dogmaticas, embora se distingam das concepgdes mutaveis proprias de uma época particular e embora possam ser expressas prescindindo delas, pode acontecer, todavia, que essas mesmas verdades sejam de facto enunciadas numa terminologia que se ressente do influxo de tais concepgGes. Feitas estas consideragdes preliminares, deve-se dizer: que as formulas dogmiticas do Magistério da Igreja foram sempre, desde os inicios, aptas para comunicar a verdade revelada, e que continuam a ser para sempre aptas para a comunicar, para todos aqueles que hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doc_19730705_mysterium-2cclesiae_po.html am ‘01042023, 06 57 Myterum Ecclesiae -PO rectamente as compreenderem [37]... O que nao quer dizer, obviamente, que cada uma delas tenha sido sempre a venha a permanecer assim apta, na mesma medida. Por este motivo, esforgam-se os te6logos por determinar exactamente qual é a intengdo de ensinar que esta subjacente e & propria de cada uma dessas diversas formulas; e com este seu trabalho prestam uma relevante ajuda ao Magistério vivo da Igreja, ao qual permanecem subordinados. Pelo mesmo motivo, ainda, pode acontecer que antigas formulas dogmaticas e outras com elas conexas permanecam vivas ¢ fecundas, no uso habitual da Igreja, muito embora com oportunos acréscimos, expositivos ou explicativos, que conservam ou esclarecem 0 seu sentido congénito. Por outro lado, tem acontecido também que, no mesmo uso habitual da Igreja, algumas dessas formulas antigas foram substituidas por expresses novas, as quais, propostas ou aprovadas pelo sagrado Magistério, significam a mesma coisa, mas de maneira mais clara e completa. Mas o préprio sentido das formulas dogmaticas permanece na Igreja sempre verdadeiro ¢ coerente, mesmo quando & mais esclarecido e melhor compreendido. Devem os figis, portanto, repelir a opinido segundo aquelas formulas dogmaticas (ou pelo menos algumas categorias das mesmas) nao poderiam expressar a verdade determinadamente, mas apenas aproximagSes mutiveis da mesma, que no fundo, seriam, de algum modo, deformagdes ou adulteragdes da propria verdade; assim — sempre segundo tal opiniio — dado que as mesmas formulas dogmaticas expressam apenas de modo indefinido a verdade, deveria esta ser continuamente procurada, através das tais « aproximagSes ». Os que abragam semelhante opinido nao conseguem fugir ao relativismo dogmatico ¢ falsificam 0 conceito de infalibilidade da Igreja, relativo A verdade que ha-de ser ensinada e aceite de maneira determinada. Uma opinido deste género, alids, esté em aberta contradi do Vaticano, o qual, apesar de consciente do progresso da Igreja no conhecimento da verdade revelada, [38] ensinou o seguinte: « Nos sagrados ... dogmas deve ser mantido perpetuamente aquele sentido declarado de uma vez para sempre pela Santa Madre Igreja; € nunca é permitido afastar-se de tal sentido sob o pretexto ou em nome de uma inteligéncia mais avangada »; [39] além disto, condenou ainda a opinido segundo a qual « poderia algumas vezes acontecer que aos dogmas propostos pela Igreja se devesse dar, de acordo com os progressos da ciéncia, um sentido diverso daquele que a mesma Igreja entendeu e entende » [40]. Nao hd davida, portanto, segundo estes textos do I Concilio do Vaticano, de que o sentido dos dogmas declarado pela Igreja é bem determinado e irreformavel. ‘A sobredita opinido esta também em desacordo com aquilo que disse acerca da doutrina crista o Sumo Pontifice Jodo XXIII, ao inaugurar o II Concilio do Vaticano: « fi preciso que esta doutrina, certa e imutivel, a qual deve ser prestado um fiel acatamento, seja explorada e exposta daquela maneira que os nossos tempos exigem. Uma coisa é, de facto, o depésito da #8 — quer dizer, o conjunto das verdades contidas na nossa veneranda doutrina — e outra é 0 modo da sua enunciagdo, sempre porém no mesmo sentido e significado » [41]. Dado que 0 idéntico Sucessor de Pedro, aqui, fala de doutrina crista certa e imutavel, de deposito da com as verdades contidas nesta doutrina, e de verdades que no podem mudar de significagdo, é claro que ele reconhece um sentido dos dogmas, discernivel por nés, verdadeiro ¢ imutavel. Assim, a novidade por ele recomendada, em consideragdo das exigéncias dos nossos tempos, diz respeito somente & investigagao, & exposi enunciagao da mesma doutrina, no seu sentido permanente. De modo andlogo, o Sumo Pontifice Paulo VI, na Exortagio aos Pastores da Igreja, declarava: « Exige-se de nés, hoje em dia, um sério esforgo para que a doutrina da f& conserve a plenitude do seu contetido e do seu significado, se bem que deva ser expressa de maneira a permitir-lhe alcangar a mente € 0 coragdo dos homens aos quais & dirigida » [42]. 6. AIGREJA ASSOCIADA. AO SACERDOCIO DE CRISTO Cristo Senhor, Pontifice da nova e eterna alianga, quis associar e conformar ao seu sacerdécio perfeito 0 povo adquirido com o seu proprio sangue (cf. Hebr. 7, 20-22 e 26-28; hitps:twwnvatican.valtoman_curla/congregationsicfaithidocumentsite_con_faith_doe_19730705_mysterium-ecclesiae_po.html sit ‘01042023, 06 57 Myterum Ecclesiae -PO 10, 14 € 21). E por isso, concedeu ele & sua Igreja a participagdo no seu proprio sacerdécio, mediante 0 sacerdécio comum dos figis e o sacerdécio ministerial ou hierérquico; os quais, se bem que diferentes na sua esséncia, ¢ no apenas em grau, estao contudo ordenados um para o outro, na comunhdo eclesial [43]. O sacerdécio comum dos figis, chamado também e com justeza sacerdécio real (ef. 1 Pedr. 2,9; Apoc. 1, 6; 5, 9s), por isso mesmo que realiza a conjungao dos figis, em quanto membros do povo messidnico, com o seu Rei celeste, é conferido pelo sacramento do Baptismo. Em virtude deste sacramento e por causa do sinal inamissivel, chamado cardeter, 0 figis « incorporados na Igreja, ficam habilitados para o culto da religido crista »; e, « regenerados para filhos de Deus, devem confessar diante dos homens a fé que do mesmo Deus receberam, por meio da Igreja » [44] . Todos aqueles, portanto, que foram regenerados pelo Baptismo, « em virtude do seu sacerdécio real, concorrem para a oblago da Eucaristia ¢ exercitam esse sacerdécio na recepgao dos Sacramento, na oragdo ¢ na acgdio da gracas, no testemunho de santidade de vida, na abnegagao e na caridade operosa » [43]. Além disto, Cristo, Cabega do seu Corpo mistico que é a Igreja, constituiu ministros do seu sacerdécio os Apéstolos ¢, por intermédio destes, os Bispos seus sucessores, a fim de o representarem a ele na mesma Igreja; [46] ¢ estes, por seu tuo, comunicaram legitimamente © sagrado ministério recebido — se bem que em grau subordinado — também aos Presbiteros [47]. Instaurou-se na Igreja, deste modo, a sucesso apostélica do sacerdécio ministerial, para gloria de Deus e para o servidio do seu Povo e de toda a familia humana, que deve ser orientada para o mesmo Deus. Em virtude deste sacerdécio, os Bispos ¢ os Presbiteros « so, de algum modo, segregados no seio do Povo de Deus, nao para ficarem separados dele ou de qualquer homem, mas para se consagrarem totalmente & obra para a qual Deus os assume »; [48] ou seja, a fungo de santificar, de ensinar e de governar, cujo exercicio é determinado em concreto pela comunhao hierérquica [49] . Esta multiforme fungo tem como prinefpio a ininterrupta pregagio do Evangelho, [50].e como dpice e fonte de toda a vida cristi o sacrificio cucaristico, [51] que os mesmos sacerdotes, enquanto fazem as vezes da pessoa de Cristo- Cabega e em nome dos membros do seu Corpo mistico, bem como no seu pessoal, [52] oferecem ao Pai, no Espirito Santo; ¢ o qual sacrificio, depois, é integrado pela refeigio sagrada, na qual os figis, ao participarem dum tinico corpo de Cristo, se tornam também eles um s6 corpo (ef. 1 Cor. 10, 16 s.).. A Igreja nunca deixou de indagar acerca da natureza do sacerdécio ministerial, que, ja desde a época apostélica, resulta ter vindo a ser conferido de modo estavel com um rito sagrado (cf. 1 Tim. 4, 14; 2 Tim. 1, 6). Como a assistncia do Espirito Santo, chegou ela, depois, & persuasio mais clara de que Deus quis manifestar-Ihe que aquele rito confere aos sacerdotes, ndo simplesmente um aumento de graca, para desempenharem santamente as fungdes eclesiais, mas sim imprime neles um sigilo permanente de Cristo, quer dizer, o cardcter, por forca do qual, dotados de um poder préprio, dimanante do supremo poder do mesmo Cristo, eles ficam habilitados para exercer essas fungGes. A existéncia permanente deste caricter, cuja natureza, todavia, ¢ explicada pelos tedlogos de maneiras diversas, é uma verdade ensinada pelo Concilio de Florenga [53]-¢ confirmada, depois, em dois decretos do Coneflio de Trento [54] . Recentemente, foi ela recordada, mais de uma vez, pelo I Concilio do Vaticano [55] e, ainda, pela segunda Assembleia Geral do Sinodo dos Bispos, que a considerou justamente como algo que pertence 4 doutrina da fé [56].. Esta permanéncia do caricter sacerdotal, portanto, deve ser admitida pelos figis e dela se hé-de ter conta, para se poder elaborar um recto juizo acerca da natureza do ministério sacerdotal e sobre as correspondentes modalidades do seu exercicio. Pelo que se refere ao poder proprio do sacerdécio ministerial, o II Coneilio do Vaticano, em continuidade com a sagrada Tradig&o ¢ com numerosos documentos do Magistério, ensinou: « Se todos podem baptizar os que acreditam, contudo, é proprio do sacerdote aperfeigoar, com 0 sacrificio eucaristico, a edificagiio do Corpo »; [S7]_¢ ainda: « O mesmo Senhor, porém, para que os figis formassem um s6 corpo, no qual "nem todos os membros tém a hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doc_19730705_mysterium-2cclesiae_po.html ant ‘01042023, 06 57 Mysterium Eeclesiae -P0 mesma fungdo" (Rom. 12, 4), constituiu, dentre eles, alguns como ministros que, na sociedade dos erentes, possuissem o poder sagrado da Ordem, para oferecer o Sacrificio e para perdoar os pecados » [58] De modo semelhante, a segunda Assembleia Geral do Sinodo dos Bispos afirmou, com razo, que s6 0 sacerdote pode ser representar a pessoa de Cristo, para presidir e realizar o convivio sacramental, em que 0 Povo de Deus ¢ associado 4 obk do mesmo Cristo [59].. E, sem querer agora entrar na problemitica relativa aos ministros de cada um dos Sacramentos, atendo-nos ao testemunho da sagrada Tradi¢ao ¢ do sagrado Magistério, ¢ evidente que os figis que, sem terem recebido a ordenagdo sacerdotal, s6 por seu livre alvedrio, se arrogassem a fungao de celebrar a Eucaristia, esse seu acto tentado, seria, ndo apenas gravemente ilicito, mas também invalido. E é bvio, portanto, que, se porventura surgirem abusos deste género, devem eles ser prontamente extirpados pelos Pastores da Igreja. ALAIA DE CONCLUSAO, A presente Declaragio nao teve o intento — nem esse era, de resto, o seu escopo — de demonstrar, com um apropriado estudo dos fundamentos da nossa fé, que a Revelagao divina foi confiada a Tgreja, a fim de que, por ela, fosse mantida inalterada no mundo. Mas, simultaneamente com outras verdades atinentes ao mistério da Igreja, foi reevocado também este dogma, que esta na origem da fé catélica, para que, no meio da actual perturbagdo das mentes, aparecesse com clareza qual é a fé e a doutrina que os fiéis devem abragar. ‘A Sagrada Congregagiio para a Doutrina da Fé vé de bom grado que os teélogos se apliquem diligentemente ao aprofundamento do mistério da Igreja. Reconhece também que o seu trabalho, nao raro, toca questées que poderdo vir a ser esclarecidas somente através de investigagdes que se completem mutuamente, e através de tentativas diversas e de conjecturas. No entanto, a justa liberdade dos teélogos deve conter-se sempre dentro de certos limites tragados pela palavra de Deus, conforme é fielmente conservada e exposta pela Igreja e como é ensinada e explicada pelo Magistério vivo dos Pastores, em primeiro lugar pelo do Pastor de todo o Povo de Deus.(60] A mesma Sagrada Congregagao confia a presente Declaragao a solicitude atenta dos Bispos ¢ de todos aqueles que compartilham, por qualquer titulo, o dever de salvaguardar o depésito de verdade, que foi entregue por Cristo e pelos Apéstolos a Igreja. E, com confianga, ela dirige-a também aos fidis e, em particular, aos saverdotes e aos tedlogos, por motivo da importincia do seu cargo na Igreja, para que todos, enfim, sejam concordes na fé e numa sincera consondncia com a Igreja. © Sumo Pontifice, por divina Providéncia Papa Paulo VI, na Audiéncia concedida ao abaixo assinado Prefeito da Sagrada Congregacdo para a Doutrina da Fé no dia 11 do més de Maio de 1973, ratificou e confirmou a presente Declaragdo acerca da doutrina catélica sobre a Igreja para a defender de alguns erros hodiernos ¢ ordenou que a mesma fosse publicada, Dada em Roma, na Sede da Sagrada Congregacdo para a Doutrina da Fé, aos 24 dias do més de Junho de 1973, na Festa de Sao Joao Baptista. Francisco Cardeal Seper Prefeito Jerénimo Hamer Arcebispo titular de Lorium Secretario Notas [1] Paulo VI, Exort. Apost. Quingue iam anni, A.A.S., 63 (1971), p. 99. hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-ecclesiae_po.html 7m to1ns'2023, 06:57 Mysterum Ecclesiae -PO [2] Paulo VI, Const. Apost. Regimini Ecclesiae universae, A.A.S., 59 (1967), p. 897. [3] 11 Cone, do Vat.: Const. dogm, sobre a Igreja Lumen gentium, n. 8; Constitutiones Decreta Declarationes, editio Secretariae Genetalis, Typis Polyglottis Vaticanis, 1966, p. 104 s. [4] 11 Cone. do Vat.: Deer, sobre 0 Eeumenismo Unitatis redintegratio, n. 3; Const. Deer Decl., p. 250. [5] thid., n. 4; Const. Deer. Decl., p. 252. [6] Il Cone. do Vat.: 106. ‘onst. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 8; Const. Decr. Decl., p. (1) Ibid.; Const. Decr. Decl., p. 105. [8] II Cone. do Vat.: Decl., p. 253. Deer. sobre 0 Ecumenismo Unitatis redintegratio, n. 4; Const. Decr. [9] Cf. ibid, n, 6-1 Const, Deer. Decl., pp. 255-258. [10] Cf. ibid., n. 1; Const. Deer. Decl., p. 243. [11] Cf. Paulo V1, Enciclica Beclesiam suam, A.A.S., 56 (1964), p. 629. [12] II Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Revelagao divina Dei Verbum, n. 7; Const. Decr. Decl., p. 428. (13) Cf. bi +n, 10; Const. Decr. Decl., p. 431 [14] Cf. ibid., n. 8; Const. Decr. Decl., p. 430. [15] 11 Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 12; Const. Decr. Decl. p.ll3s. [16] sbid.; Const. Decr. Decl., p. 114. (17) Cf. mnst. Decr. Decl., p. 157. [18] LI Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Revelagdo divina Dei Verbum, n. 8; Const. Decr Decl., p. 430. [19] Paulo VI, Exort. Apost. Quingue iam anni, A.A.S., 63 (1971), p. 99. [20] Cr. 11 Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 25; Const. Deer Decl, p. 138. [21] I Cone. do Vat.: ibid., n. 18; Const, Deer. Decl., p. 124s. Cf. I Cone. do Vat.: Const. dogm. Pastor aeternus, Prologus; Conciliorum Oecumenicorum Decreta3, ed. Istituto per le Scienze Religiose di Bologna, Herder, 1973, p. 812 (Denz.-Schén. 3051). [22] Paulo VI, Exort, Apost. Quingue iam anni, A.A.S., 63 (1971), p. 100, [23] Decr. da S. Congr. do 8, Oficio Lamentabili, n. 6, 4.4.S., 40 (1907), p. 471 (Denz.- Schin, 3406). Cf. I Cone. do Vat.: Const. dogm. Pastor aeternus, cap. 4; Conc, Oee. Decr3, p. 815 s. (Denz.-Schén. 3069, 3074). [24] 1 Cone, do Vat: Const. dogm. Pastor aeternus, cap. 4; Cone. Ove. Decr.3, p. 816 (Denz.-Schin, 3070). Cf. II Cone, do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-ecclesiae_po.html ant 1010312023, 05:57 Mysterium Ecclesiae -PO 25, ¢ Const. dogm. sobre a Revelagao divina Dei Verbum, n. 4; Const. Decr. Decl., pp. 141 et 426. [25] 11 Cone. Vat.: Const. dogm, sobre a Revelagdo divina Dei Verbum, n. 11; Const. Deer Decl., p. 434. [26] Cf. ibid., n. 9 s.; Const. Decr. Decl., pp. 430-432. [27] 11 Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 25; Const. Decr. Decl., p. 139, [28] CF. ibid., n. 25 et 22; Const. Decr. Decl., p. 139 et 133. [29] Cone. do Vat.: Const. dogm, Pastor aeternus, cap. 4; Conc, Oec. Decr3, p. 816 (Denz.- Schén, 3074). Cf. Il Cone. do Vat.: ibid, n. 25; Const. Decr: Decl., pp. 139-141 [30] 1 Cone, do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 25; Const. Deer. Decl., p. 139. [31] Cone, do Vat.: Const. dogm, sobre a Fé Catélica Dei Filius, eap. 3; Conc. Oec. Deer’, p. 807 (Denz.-Schén. 3011). Cf. C.LC., can. 1323, § 1 e can, 1325, § 2. [32] Cf. Cone. de Trento, Sess. 6: Deer. de Justificatione, cap. 6; Conc. Oec. Decr.3, p. 672 (Denz.-Schén. 1526); ef. também II Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Revelagao divina Dei Verbum, n. 5; Const. Decr. Decl., p. 426. [33] Cf. 1 Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Fé Catélica Dei Filius, cap. 3; Conc, Occ Decr:3, p. 807 (Denz.-Schén, 3008); cf. também II Conc do Vat.: Const. dogm. sobre a Revelagao divina Dei Verbum, n. 5; Const. Deer. Decl., p. 426. [34] Cf. IL Cone. do Vat.: Decr. sobre 0 Ecumenismo Unitatis redintegratio, n. 11; Const Deer. Decl., p. 260. [35] Réflexions et suggestions concernant le dialogue oecuménique, IV, 4 b, in Sécretariat pour I'Unité des Chrétiens: Service d'information, n. 12 (Déc. 1970, IV), p. 7 s.; Reflections and Suggestions Concerning Ecumenical Dialogue, IV, 4b, in The Secretariat for Promoting Christian Unity: Information Service, n. 12 (Dée. 1970, IV), p. 8 [36] 1 Cone, do Vat.: Const. dogm. sobre a Fé Catélica Dei Filius, cap. 4; Conc, Occ. Decr.3, p. 808 (Denz.-Schén. 3016) [37] Cf. Pio IX, Breve Eximiam tuam, A.A.S., 8 (1874-75), p. 447 (Denz.-Schén. 2831); Paulo VI, Eneiclica Mysterium fidei, A.A.S., 57 (1965), p. 757 s., ¢ L/Oriente cristiano nella luce di immortali Concili, em Insegnamenti di Paolo VI, vol. 5, Tip. Poligl. Vatic., p. 412 s. [38] Cf. I Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Fé Catélica Dei Filius, cap. 4; Cone. Oec Decr.3, p. 809 (Denz: Schén. 3020) [39] Ibid. [40] Jbid., can. 3; Cone. Oec. Decr.3, p. 811 (Denz.-Sehin. 3043). [41] Jodo XXIII, Alocugdo na altura da inauguragdo do II Coneilio do Vaticano, A.A.S., 54 (1962), p. 792. Cf. I Cone. do Vat.: Const. pastoral sobre a Igreja no mundo contemporaneo Gaudium et spes, n. 62; Const. Decr. Decl., p. 780. [42] Paulo VI, Exort. Apost. Quingue iam anni, A.A.S., 63 (1971), p, 100s, [43] Cr, 11 Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 10; Const. Deer Decl., p. 110. hitps:lwwnvatican.valtoman_curla/congregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-2cclesiae_po.html om ‘01042023, 06 57 Myterum Ecclesiae -PO [44] /bid., n. 11; Const. Deer: Decl., p. 111. [45] shid., n. 10; Const. Deer. Decl., p. 111 [46] Cf. Pio XI, Enciclica Ad catholici sacerdotii, A.A.S., 28 (1936), p. 10 (Denz: Schdn. 3755). Cf. If Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 10, e Decr. sobre © ministério e vida dos sacerdotes Preshyterorum ordinis, n. 2; Const. Deer. Decl., p. 110 s., p. 622s. [47] Cf. 1 Cone. do Vat: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 28; Const. Deer. Decl., p. 143. [48] I Cone, do Vat.: Decr. sobre o ministério e vida dos sacerdotes Presbyterorum ordinis, n, 3; Const, Decr. Decl., p. 625. [49] Cf. If Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 24, 27 s.; Const. Decr. Decl., pp. 137, 143-149. [50] 11 Cone. Vat.: Deer. sobre o ministério ¢ vida dos sacerdotes Preshyterorum ordinis, n. 4; Const. Dect. Decl, p. 627. [51] Cf. I Conc. do Vat: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 11; Cons. Deer. Decl. p. 111s. Cf, também Cone. de Trento, Sess. 22: Doctrina de Missae Sacrificio, cap. 1 ¢ 2; Cone. ec. Decr.3, pp. 732-734 (Dent.-Schén, 1739-1743). [52] Cf. Paulo VI, Sollemnis Professio fidei, n. 24, A.A.S., 60 (1968), p. 442. [53] Cone. de Florenga: Bula da unido dos Arménios Exsultate Deo; Conc. Occ. Deer3,p. 546 (Denz.-Schén, 1313). [54] Cone. de Trento: Deer: de Sacramentis, can. 9 e Dect. de Sacramento Ordinis, cap. 4 € can. 4; Cone. ec. Decr.3, pp. 685, 742, 744 (Denz.-Schén. 1609, 1767, 1774). [55] Cf. H Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 21, ¢ Dect. sobre 0 ministério e vida dos sacerdotes Presbyterorum ordinis, n. 2; Const. Deer. Decl., pp. 130, 622 s [56] Cf. Documenta Synodi Episcoporum: 1. De sacerdotio ministeriali, pars prima, n. 5 AAS., 63 (1971), p. 907. [57] Il Cone. do Vat.: Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, n. 17; Const. Deer. Decl., p. 123. [58] 1 Cone, do Vat.: Deer. sobre 0 ministério ¢ vida dos sacerdotes Presbyterorum ordinis, n. 2; Const. Decr. Decl., p. 621 s. Cf. também: 1) Inocéncio III, Epistola Eius exemplo cum Professione fidei Waldensibus imposita, PL, vol. 215, col. 1510 (Denz.-Schin. 794); 2) IV Cone. de Latrdo: Const. 1: De Fide catholica; Conc. Occ. Decr3, p. 230 (Denz.-Schén, 802), 0 lugar citado, acerca do SS. Sacramento do Altar, deve ser lido no contexto que segue, acerca do sacramento do Baptismo; 3) Cone. de Florenga: Bula da unio dos Arménios Exsultate Deo; Conc. Occ. Deer3, p, 546 (Denz.-Schén. 1321), o lugar citado, acerca do ministro da Eucaristia, deve ser conferido com os lugares que Ihe so afins, acerca dos ministros des outros sactamentos; 4) Cone. de Trento, Sess. 23: Dect. de Sacramento Ordinis, cap. 4; Cone. Oec. Decr3 p. 742s. (Denz.-Schén. 1767, 1769); 5) Pio XII, Enciclica Mediator Dei, A.A.S., 39 (1947), pp. 552- 556 (Denz.-Schén, 3849-3852). [59] Documenta Synodi Episcoporum: 1. De Sacerdotio ministeriali, pars prima, n. 4; A.A.S., 63 (1971), p. 906. hitps:twwnvatican.valtoman_curla/congregationsicfaithidocumentsite_con_falth_doe_19730705_mysterium-2cclesiae_po.html som 1010372023, 05:57 ysterum Ecclesian -PO [60] Cf. Synodus Episcoporum (1967), Relatio Commissionis Synodalis Constitutae ad examen ulterius peragendum circa opiniones periculosas et atheismum, II, 4: De theologorum opera et responsabilitate, Typis Polyglottis Vaticanis, 1967, p. 11 (LOsservatore Romano, 30-31 de Outubro de 1967, p. hitps:twwnvatican.valtoman_curlalcongregationsicfaithidocumentsite_con_fath_doe_19730705_mysterium-ecclesiae_po.html wnt

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