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i Introdugao ao Sistema A divisao do sistema ‘endécrino em subsistemas isolados deve ser reconhecida como artificial, conveniente apenas do ponto de vista pedagégico, pois nao mostra a natureza interligada de todos esses sistemas. Howard Rasmussen, em Wiliams’ Textbook of Endocrinology, 1974. Endocrino Horménios 197 7.4 Exlcar os quatro riérios que fazom «de um sina quimico un harm, 7.2 Explcaro que ¢ 0 mecanismo de ago cellar de um horménio Aclassificagao dos horménios 201 723 Listartrs classes quimicas de homénios ¢ dar um exemplo de cada 7.4 Comparar a sintese celular, armazenamentoe liberacSo de horménios peptticos e horménins esteroides. 75 Compara a localzagio dos receptores hormanais ¢ os mecanismas daca celular ds hoxmdnios pepticicas © dos hoimdnins esteroides, 7.8 Comparar os és principals grupos de horménias ainicos. Controle da liberagéo hormonal 206 77 Descrever 0 papel do sistema nervoso os reflexes endécrnas 7.8 Compara a esrutura ea funglo da adeno-hipatsee da neuro-hiptise 79 Lista os ses horménios da adeno- -hipéfise, os hormnios que controlam sua Ieragdo e seus alvos prncipas, 7.40 Compara aga longa de retvalimentagéo negatva dos horménios da adeno-hipbtise com as agas de retroaimentagdo nogatva para ansulina © 0 paratorménio. TOPICOS ABORDADOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Interagdes hormonais. 215 7.41 Bxplicarpermissvidade, sinergismo « antagonisma funcional am relago 08 horménies Disfungées endécrinas 216 7.42 Car os tr tipos mais comuns de patologias endcrinas. 7.13 Exolicar como a retrolimentagéo nogativa pode ser ullizada oar determinar ‘locazagéo de um problema com uma landula em uma va de duas ou ts lanculs. Evolugo hormonal 218 7.44 Explicar de que modo a cendocrnologia comparativa 6 tl para a ccompreenséo da fisologia humana, CONHECIMENTOS BASICOS 169. Receptores 32 Paptideos eprotinas . 188. Comparagao entre os sistemas endéerino e nervoso 171 Transdugdo de sinal Estooides Fspociidage BS Fisiologia humana: uma abordagem intograda 197 avid tinha 7 anos de idade quando os primeros sinto- mas apareceram. Seu apette nas reftiges aumentoue cle tempreparecia estar com fame, Entretant,apesar de co- ser mais ele etava perdendo peso. Quando comesou a pedir agus, em verde refiigerante,a mie de David ficou preocipada, e quando cle urinow na cama tes note suid, la soube que algo extavaerado,O medic avi ossintomas de David e pes on exames para determinar a concentra deglcose no singue ¢ na urna, Os resultados ds eramesconfiraram o diagndstico Davi tnha diabetes melo. No cao de David adoenga era de- vida fala de insulina, um hormonio produeido pelo pancreas David comesou a receberinjegdes de insulna, um tatamento «que consiouatia plo resto de sua vida 4 100 anos, David sia morsido logo aso inicio dos sin- tomas, O campo dt endocrinologia, o etudo dos hcmdnios, dha eatia na sa infos, A maitia dos hormonios nfo havi sido descoberta ea unger dos hortdniosconhecidos nfo era bem compreenidas, Nao hava tetumento par abetes, ner ation cepcioais, Bees que nasciam com sce nadequada do ho to da dreoide nfo cesciam ou nos devenolvam normalmente Hoje, ude iso mudou. Uma longa e cescente lista de hhorménios fl identfcada. At doengas endécrinas que no passado matavam ou mutilvam, agora poder ser controladas por hormdnios sintéicas ou procedimentos médicossofitica- dos. Apesar de of médicoe no hestarem em utiliza eee ra- tamenfos,ainds estamos descobrindo como os hormniosagem exatamente na sus fllas-avo, Este capo raz uma intro- Gh aos principiosbsios da ertruura ed fang dos horm6- nis. Voce aprenders mais sobrehormniosespeficos a medida aque os encontrar no esto dos vis sistemas HORMONIOS (Como voce jé aprendeu, os horménios sie mensegeiros quimi- cos secretadas para o sangue por cdlulasepitelsis especializada. (Os horménios sio responeivsis por diversas fungies corparaie consideradas continuas e de longo prazo. Pracessos que estio principalmente sob controle hormonal inchiem metabolismo, regulagio do meio interno (temperatura, balango hidrico e de fons), reprodugdo, evescimento e desenvolvimento. Os horms- nos ager nas suas células-alvo de trés maneias basicss (1) con- twolando a taxa de reagbes enzinticas 2) controlando o trans- porte de fons ou moléculas através de membranas celulaes ou () controlando a expresso géniea ea sintese proteca SOLUCIONANDO 0 PROBLEMA | Deena de Graves ‘A bola desizou pelo buraco e salu do campo: outro bogey. (© jogo de gote de Bon Crenshaw ostava mesmo mui rim. © prorissional de 33 anos tinha vencide 0 tomeio de golfe Masters Tournament ha apenas um ano, mas agora algo e5- tava arrado. Ele estavafraco e cansado, navia perside peso ‘© sentia calor 0 tempo todo. Ele atribuiu seus sintomas a0 festrease, mas a sua familia tinha outra opiniao. El, onto, ‘consuitou um médica. O ciagnéstica? Doenga de Graves, 1 qual resulta em uma hipeatividade da gléndula treoide Os hormér antiguidade Apesar deo campo cientitico da endocrinologia ser relativamen- te jovem, as doengas do sistema endécrino foram documentadas por milhres de anos. Evidéncias de anormalidades enddcrinas podem ser observadas até mesmo na arte antiga, Por exemplo, luma estitua pré-colombiana de uma mulher mostra uma mas- sa na frente de sea pescogo (FIG. 7.1). Essa massa representa a lindulatireoide aumentada, ou bie, uma condisio comum no alto dos Andes, onde a diets nio continha iodo necessirio para produsir os hormdnios da treoide [A primeira associasao entre estrutura e fungio endécrina provavelmente foi a associasio entte os testiculos ea sexualidade sasculina. A eastrasio de animais e do homem era uma pritica ‘comun tanto-em culturas ocidentais como em orients, uma vez {que diminuiaaBbido e esultava em machos infértes, Em 1849, A. A. Berthold utilizou esse conhecimento para realizar 0 primeito experimento clistico na endoctinologia. Ele removeu of testiculos de gilos e observou que as aves castradas tinham cristas menores eram menos agressivas ¢tinham menos petite sexual do que as aves no castradas, Se os testiculos fos sem ciragicamente recolocados no galo doador ou em outro galo castrado, 0 comportamenta maseulino normal ¢ 0 exescimento di crstaeram retomados, Como os testicuos reimplantados no cram conectados & nervos, Berthold concluiu que as glindulae eviam estar secretando algo no sangue que afetavao compo todo, CContuco, a endocrinologia experimental nio recebeu mul su atengio até 1889, quando o médico francés de 72 anos, Char- Jes Brown-Séquard, anunciow seu rejuvenescimento sexual pds Snjetar em si mesmo extratos de testiculos de touro macerados fem gua. Seguiu-se um grande entusiasma internacional e mé- icos dos dois lados do Atlantico comegaram a injetar em seus 1s So conhecidos desde a FIGURA 7.1 _Um distorblo endéerino na arte antl fescutura pré-colombiana de pedra de uma mulher mostra uma ‘rasea no su pescoga, Essa massa 6 a gndulatreoide aumen- ‘ada, condigao conhecida como bocio. O bécio era corsiderado Lm sinal de beleza entre as pessoas que vivian no ato das mon- tanhas dos Ances, 198 Deo Ungiaub Siverthom pacientes extratos de visios diferentes rgios endécrinos, ama pritica conhecida como organoterapia Hoje, sahemos que a viriidade aumentada de Brown- -Séquard provavelmente era um efeito placebo, uma vez que a testosterona é um exteroide hidrofébico que no pode ser ex- ‘raido por uma preparagio aquosa. Entretanto, sua pesquisa abr ‘ caminho para a terapia hormonal ¢,em 1891, organoterapia ‘eve seu primeira sucesso verdadeito: uma mulher com baixo ni- vel de hormdnio tireoideano foi tratada com extratos glicerinicos da glindula treoide de carneinos ‘Com o crescimento do estado das “secregdesinternas”, os cexperimentos de Berthold se tornacam a base para a pesqu cendécrina. Uma vez que uma ghindula ou estruturafosse susp ta de produsir horménios, os pasios elisscos para se identifica ‘uma glindula enderina inlusam: 1. Removera glandula suspeita so é0 equivalente ands ir um estado de defiiensia bormonal, Se a glindla pro~ duz horménios, o animal deveria comesar a exbie anor smalidades anatémicas, comportamentais ou fisiolgices 2. Substituir @ horménio, Isso pode ser feito ao se colocar ‘glindula de volta a0 animal ou administrar umn extrto dda glndula, A terapia de subtituizde deveria elimina os sntomas da deficigncia hormonal 3. Criar um estado de excesso hormonal, Implantar uma lindula extra ou admsininstrar um extrato da glindula a ‘om animal normal eobservar se aparecem sintomas carac~ teristicas de exesa hormonal. Uma ver que uma glindulseraidentificada como potencial fonte de horménios, os cientistas purficavam os extratos da glindula para isola a substinciastiva. A atvidace do horménio era tsta- daa ce injetaro extrato putificada em animais e monitorando 8 respost. ‘Horménios que foram identficados por esa téenica so também chamados de Bermdnia elses. Estes incluem 08 hor- sménios do pancreas, da tieoide, das glindulas suprarrenais, da hripaisee das ginadas, todas ghindulss endécrinas independen- tes que podem ser ficilmente identifcadas e removidas cinurgi- camente, No entanto,nem todos os horménios so provenientes de glindulas identficaveis, ea descoberta desses horménios tem. sido mais lenta, Por exemplo, muitos horménios envolvides na Aigestio sio secretados por eélulas endéerinas expalhadas por toda a parede do estémago ou do intestino, difcultando sua ‘dentificagio eisolamento, O resumo anstmico nt FIGURA 7.2 lista os principsis horménios do corpo, as glindulas ou células {que of secretam e os principas efeitos de cada horménio, 0 que faz de uma substancia quimica um horménio? Em 1905,0 temo Bormdnia foi cunhado a partir da palavea grega ormon que sigaifica“excitar". A definigao tradicional de hor- ‘ménio éa de uma substinca quimica produzida por uma céula ‘ou um grupo de célulaseliberada no sangue para o sea tanspor- te até um alvo distane, onde exerce seu efeito em concentragoes mito baixas. Entretanto, medida que os cientistas descobtem mais sobre a comunicagao quimica no corpo, essa definigdo ests sendo questionada continuamente, Foco cLINco (sag Diabetes: a descoberta da insulina © clabotes melto - condigdo metabdiica associada com ateragées da fungao da insuina ~ 8 conhecido desce os ‘tempos artigos. Descrigdes cinicas detahadas do diabetes por deficigncia de insuina estavam dlsponiveis aos méai- 08, mas estes nfo tinham meios de ratar a oenga. Os pa Centos inevitavelmente morriam em decorrncia da doenia. Entretanto, em uma sére de experimentos cléssicos, Oskar Minkowski, na University of Strasbourg (Alemanha), apontou a relagio entre o diabetes @ o pancreas. Em 1883, Minko- sk! removeu cirurgicamente o pincreas de cies fpancra- atectomia) @ notou que 08 ces deservoviam sintomas de tlabetes, Ele também descobria que ao implantar segmen- tos de pancreas debaixo da pele dos ces, ndo ocorriao Ge- senvolvimento do diabetes. Subsequentomente, em 1921, Frederick G. Banting e Chavies H. Best (Toronto, Canad) Identticaram uma substancia antidibética nos extatos do Best © outros pesquisacores injetaram iabéticos e descobriram {que os extratos reveriam a elevacio dos niveis de glicose sanguinea causada pela doenga. A partir de entio, 0 pro- ‘e850 fol elativamente rapido, até que, em 1822, ainsulna purcada fl utlizada nos prmeiros ensaioscinicos. A clén- ia descobriy um tratamente para uma deenga que era fatal 0s horménios so secretados por uma célula ou um grupo de células —Tradicionalmente, campo da endocrino- logia tem se concentrado em mensageiros quimicos secretados por gléndilas endécrinas,tecidos dstintos e rapidamenteiden- ics, dervadon do teido etl (p 80). Conta, agora fabemos que moléulas que stuam como horménis sto wceta- dar nio apenas por glindulasendScrina clisicay, mas tambén por elas enddcrna soled (hormanion do rite endrino {ifu), por newdnios (near borminan) c, ocaionalmente, ot células do sistema imune (citocinas), Horménios sio secretados na corrente sanguinea Seeresio é0 movimento de uma substineia de dentro das céulas para o liquide extracclular ou dizetamente para o meio externo, De acordo com a definigio tradicional de horménio, horménios so secretados no sangue, Entretanto,o termo eito-bormdnio foi dado a moléculassnalizadoras secretadas no meio externo, Feroménios s30 ecto-horménios especializados que auam sobre outroe organismos da mesma espécie para provo- ‘ar uma respostafisoldgica ow comportamental. Por exemplo, as anémonas marinhas secretam feromdnios de alarme quando ‘sto em perigo,e as formigas deixam rastros de feroménios para tras as operirias para as fontes de alimento. Feromdnios tam- ‘és sto utiizados para ateair membros do sexo oposto para 0 acasalamento. Fecomdnios sexuais sio encontradas por todo ‘oreino animal, desde 2 mosea-da-fruta a eachorros. Todavia, os seres humanos tém feromdnios? Bsa é uma 4questio ainda em debate, Alguns estudos témm mostrado que as sglindulas sudoriparas das axilarsecretar esteroies voliteisre- lacionados aos horménios sexuais, que podem atuar como fero- Fisiologia humana: uma abordagem intograda 199 sménios sexusis humanos. Em um estado, mulheres estudantes foram solctadas a dar uma pontuasio s0 cheito de camisetas usidas por errudances do sexo marclino, Cada uma prefria 0 cheio do hornem queer geneticamnente diferente dla. Em ou two estudoyasecepo axa de algumas mulheres fo coletada e aplicada no libio supesior de outrasrulezesjovens, a quais apresentaram alteragies nos clos menstruais, Atalmente, su- postos feroménios humanos sio vendidos e divulgedos como perfume pars atrir 0 sexo oposto, como voce encontrari 20 realizar uma eipida busca na internet pelo tem feomnia bu ‘mare, Como os seres himanos podem seni 0s ferns seri discutido mais adiante (ver Capitulo 10) Os horménios séo transportados para alvos distantes Segundo a definigo tradicional, urn horndnio deve ser wanspor- tao pelo sangue até uma clula-vo distance. Experimentalmente, cssa propricdade algunas vezes dif de ser demonstrads. Mo lécalas que sfosuspeitas de srem hormdnios, mas nfo so inei- ramenteaciss como tl lo chamadas de candidate a boris. Em geal ls sto identicados pla pala for Por exemplo, 0 iniio dos anos 1970, 03 hormdnios reguladoreshipotalamicos eam conhecidos como “atoresHoeradoreseTatoresinibidre"yem vez de horminis iberadores¢homéaios nibidore. ‘Atuaimente, os fatores de crescimento, questo um gean~ de grupo de substincias que influenciam o crescimento e a divi so celular esto sendo estudados com o objetivo de determinar fe preenchem tados os ritérios pars stem consderados hormd io. Anda que muitos fatores de cescimento atuem loalmente com sini pardrinesou atcrna (p, 168) a waioia no parece seramplamente distribu pela crease. Uma situagio similar corre com as moléculassnalzadorasdervadas de lipeos, cha smadas de ecranvides(p.30) ‘Para complica lasificagio das moléculssinalzadorss, existe 0 fto de que uma moléeula pode atar como horm@nio quando secetada a parte de um local, ou como uma substincia pasicrina ou autéeina quando secretad a partir de um lca di- ferent Por exemple, nos anos 1920, cientistas descobricam que a coleisteinin (CCK, do ngs, colegstinin) oda de extaros de intestno caus a contragio da vesicul bila. Dese modo, por ‘muitos anos a CCK foi conhecida apenas como wm horménio. intestinal. Fntto, em meados de 1970, a CCK foi encontrada em neurBnios do encfil, onde ea age come neurotrensmissor (ou neuromodulador. Mais ecentemente,a CCK ganhou maior atengo devdo a seu posiel papel no contoe do apie Horménios exercem seus efeitos em concentragées muito baixas Uma caracteristica dos horménios ¢ a sua hnbldade de auar em concentraées na fata de nanomolar (107? M) a picomolar (107 M). Alguns sinalizadores quimicos transportdos no sangue para alos distantes nfo sio cansde- radoshormenios, ois em de estar prevents em concentragds ‘eatvamente alias antes que seu efio pore ver obeerado Por txemploshstarninaliberada durante a eases legias graves pode atarem clues em td o corpo, mut eta conomntragso {cede ov nies aceitos param hommdni. ‘A medida que ot pesquisadores descobrem novas mol culas inalvadorase novos receptors, limite entre hormanios € moléclas snliadorasnio hortonais continua «eer ques tiomado, da mesma manira que a ditnsto entre ov sistas nervoso ¢ endécrino tem se tornado menos nitida. Muitascito- ‘nas (p. 168) parecem cumprir os ertérios de definigio de um hhormdnio, Entretanto,especialistas em pesquisa sobre citocinas ‘no as consideram horménios, uma ver que a8 citocinas s4 sin- tecizadas e liberadas conforme a demand, em contraste com 08 hhorménios peptdicos clisticos, que sio produridos previamen- tec armazenados na célula endécrina, Algamas citoninas ~ por cexemplo, a eritropeietina molécula que controla a produsio de crtrécitos ~ foram classifiadas como horménios antes de ote ‘mo cifocna ter sido cunhado, contribuindo para a sobreposigio entre estes dois grupos de moléeulassinalizadoras. Os horménios agem se ligando a receptores ‘Todos os horménios se ligam a receptores na eélulealvo eink ciam resportas bioguimicas. Bstasrespostassio 0 mecanismo de gio celular do horménio. Como vocé pode ver na Figura 7.2, um \inico hormsnio pode atua em miltiplostecios. Para complicae sinda mais, 0 efeitos podem varias em diferentes tecidos ou nos diferentes estigios de desenvolvimento, ov, ainda, urs horméaio pode nio ter efeito em wma cla em particular. A insulina € um texemplo de horménio com efeitos variados. Nos tecidas adiposo «© muscular, ela altera as proteinastransportadoras da glcose e 25, cenzisas do metabolism da glicose. No figado, ela modula a at vidade enzimética, mas nfo tem efeitodireto nas proteinas tr portadoras da glicose, No encéfalo ¢ em alguns outros tecidos, 0 ‘metabolismo da glcose¢ totalmente independent de insulina, REVISANDO CONCEITOS 1. Ce proceso de anspor avavs da ‘membrana plo qual glcase se move do ligudoecracelar para der és cas A responsividade vaivel de uma oélula pende principalmente dos receptores e das vias de transdusio de Sinal da célla(p. 180), Se no ha receptores hormonais em um tecido, as sus células nfo podem cesponder a este horménio, Se oF tecidos possuem diferentes receptores e vias associadas 20s recepto- ses para1o mesmo hormnio, cles responderio de maneira diferent, A acao hormonal precisa ser finalizada A ntividade snalzadors dos horménis ede outzos sais quimicos deve ter durasio limitada para o corpo poder responder as m- dansas em sei estado interno, Por exemplo, a insula & secrta- «da quando as concentragdes de glicose no sangue aumentam aps ‘uma rfeigio. Enquanto a insulina est presente, a glicase sai do sangue e entra nas cults, Entetanto, se a atividade da insulina continua por muito tempo, nivel de glicose do sengue pode cai sum nivel to aixo que o sistema nervoso se tora nape de fun- ‘ona apropriadamente ~ ma sitsas3o potencialmente fatal. Nor- smalmente, o organismo evita essa situagdo de diversas manciras: Fimitando a secrego de insulin, removendo ou inatvando ains- lina drculane e finaizando aatividade da insulin nas eulasalo, ‘Em gera, os horménios cizculantes slo degradadorem meta~ blitosinaivos por enzimae encontradasprincipalmenteno figado «nos rns. Os metabslitos so entio exeretados pela ile ou na ui 1a. A taxa de degradato hormonal 6 indicada pela meia-vida do Jhorménio na eireulago, ou sea, o tempo necessirio para reduzir a roua72 RESUMO ANATOMICO Horménios (india prea Molton A ipoiiamo 69 Homénios étoos FA] er Fa. Nuwro-hipéfs0(N) Cotecina vasopressin ADH P] ‘Aconohipése (3) Proactna Horm do raceme (6H ‘orator Corea ACT) “reotron TSF] Homéniolevo-esmune (SH Homénio latinizart linda trode Thedatronin etroxna A) Caketoina 7) Paratiecae (6) Harménio da paattcide (4 To Timosina tmopeieta Coragto (6) Peptide sia natrttic P Figad (0) ‘Angiotensinogéio ators de cesomari sameness ouina 0S Estémago insta Gastina,clecsteanin (C8, olga ©) rain tes Pancreas) Insutnagucapen, somatsiata, potpopise perceaio FI (Citexd linda Aldostrna superera (| cota) Andros (6 Medi tied penaina norarenln [A ie epi 128 D-ncronarra Dy tcctocn rie ain sl Tessin) Aeon &) Inibina [P} Orton rupee) | stop « pogetaon ° Anibina [PI ‘loin ons) Teco apo (Lop apes rs es Fyre | seman costo _Gonadotrofna cores I ooo nebo, eutos tos ‘Azone ipsa Nama tao Fado care de ecu Gitneustrecie race Gerad Virion tcidon Oss (Oso He Lunes Fine (Céroxa lindla sprees vasossarguraos ‘Yr teodoe Varios oesos ine ie teidos ‘iris tecldos ‘prarora a ‘ntstina ‘viros teidos ‘dono iéisa Viros tides Adee ste ecto urna poi, outos eco Varios tector Vivo tector corpo tteo | te a ox ckeasiaros angio mune: artendante near ou ir nennénos ea adenine gd do ate: vabaho de pao © exo do ft; conserararto Peabsorgo de gut Produpao de t Ser deft do crescents Crescenta e metabo berg de corto Sntase dos horns vide Produ de ovécito ou esporatezid:produjio dehoméics sox Produ de horménios snus; produ d ovo ou espemataznide Molablame:eescivonlow deservoliranto Nios plasmatcos do cic (fo minmo am sores huranos) Pegula 0 nes pismitcos de Ca? outta ‘Deeenlvinente dos Inbotos ‘Auenia a exoqio do Nat “Seco de osteney aumento da posse sargures Crescimento “Rai a digester ebaorgio dentine Metabotsmo da goss © de outros notes Homectssa de Nave Resposta ao eeesse ‘petite sox eine Resposta delta ou toga Produgie de eitdctos ‘Aumerto da abcorga0 de lio Proto de esporatazotes, caractrsticas sxus secures Inbo «producto do FSH Produgse de ovectos;carsctorstcas seul secundas Inte a predugo do FSH Ratna miso Ingesto alnantar retabolsme, roped ‘Desenvlvmant etal mano Metabo Secrogte hormonal Fisiologia humana: uma abordagem integrada__ 204 concentrasio do horménio pela metade. Postanto, a meie-vida é uum indicador de quanto tempo um hormBnio fice ative no corpo. (Os horménios igados aos receptores de membrans da célulaalvo tém a sua atividade finslizada de diversas maneiras. _Enzimas que estio sempre presentesno plasma podem degradar hhormanios peptidicosligados aos receptores da membrana ce- Jular. Em alguns casor, o complexo horménio-receptoré levado para dentro da célula por endocitose eo horménio é,entio,dige- do pelos lisossomos (Fig 5.19, p. 149). As enzimasintracelula- ses metaholizam os horménios que entram nas clula. 2. Qual éosuivo do rare de uma substiela ‘quiica que nica qu esta mola uma enzima? (Diep. 101 Ue esse suo para enominar uma enima que gee peptoos. REVISANDO CONCEITOS ACLASSIFICAGAO DOS HORMONIOS (Os horménios podem ser classficados de scordo com diferen~ tes exquemas. O esquema utilizado na Figura 7.2 08 agrupa de scordo com a sua origem, Um esquema diferente divide os hor _mdnios entre aqueles cua lierapio ¢ controlada pelo encéflo © aquelescuja liberasio ndo é controlada por ele. Ourro esquema agrupa horménios de acordo com a sua capacidade de se igar a eceptores acoplados a protefnas G, receptores ligados atiosi- nas-cinase ow a receptoresintracelulaes, asim por diane. ‘Um esquema final divide os hormdnios em tré princt- pais lasses quimicas: horménio peptidico/peoteico, horménios esteroides ¢ horménios desivados de aminoscidos/aminicas (TAB. 7.1),0s hormanios peptidicor/protecos sto compostos de sminofcidos unidos, Os horménios esteroides so todos deriva- dos do colesterl (p. 30), Os hormnios derivados de arsinosci 4, também chamados de horméniac aménice, sto modifiagées ‘em um tinico sminodcido, tiptofano ox tro REVISANDO: ‘3. Qual € a definiglo ckéssica de horménio? 4 conta ec bebe CONCEITOS ‘organelas envolvdas na sintese de peoteinas eee 7) ean bir hve coos Ori ca gn oem ores techs oem pc? Amaioria dos horménios é peptideo ou proteina (Os horménios peptidicos/proteicos variam desde pequenos peptideos de apenas trés aminodcidoe até grandes proteinas © slicoproteinas. Apesar da variabilidade de tamanho entre os hor- ‘manios deste grupo, em geri, eles sfo denominados horménioe peptiicos para simpler. Vacé pode lembrar quais horménioe fentram nesta categoria por exclusia: se um horménio nda é umn hhorménio esteroide e nem um derivado de aminodcidos, entio deve serum peptideo ou uma proceina Sintese, armazenamento ¢ liberagao dos horménios Peptidicas A sintese ¢ 0 empacotamento dos horménios peptidicos em vesiculassecretoras delimitadas por membranas 202 Doo Ungiaub Siverthomn TABELA 7.1 | Comparagéo entre horméni Horménios peptidicos Horménios esteroides Horménios aminicos (derivados da tirosina) Catecolaminas Horménios da tirecide Sintese Sintese provi Sinteizados a partrde | Sintese préva: Sintese prévia: precursor armazenamento _armazenamentoem _precursores, de acordo_armazenamentoem —_armazenado em vesicuias vesiculas secretores coma demanda vesiculas secretoras _secretoras, Liberagio pela Exocitose Difusto simples Exocitose Proteinas ransportadoras élula-mae Transporteno —_—Dissolvidosro plasma —_Ligados aproteinas—Dissolvidas no plasma _Ligados a proteinas sangue carroadoras carreadoras Meia-vida cura Longa Curt Longa Localizaglo do Memorana celular Citoplasia ou nicleo; | Memrana celular Nicleo receptor alguns também térm receptor na membrana Resposta da ligagio Ativaglo de sistemas de Ativaglo de genes para Atvaglo de sistemas de _Ativago de genes para a ligante-receptor segundo mensage'ro; a ranscrigo e traducio; segundo mensageiro _‘ranscrigao e radugao pode ativar genes pode ter efeitos ndo ‘genémicos Respostageral —_Modifcago de poteinas Modificagao de prot ‘do avo existones eindugde da novas proteinas existontes novas proteinas sintese de novas proteins Exemplos Insuina, horménio da Estrogénio, androgénios, | Adrenalina, noradrenalina, Tirxina (7) paratireoide cortisol dopamina so similares aos de outras proveinas. O peptideoinical origins Outro pré-horménio interessante & a pré-epiomelanccortina do de un boesono € uma proteina grande einai conhecida como pré-pré-horménio (Ht. 7.3 @B). Os pré-préchorménior Contém uma ou mais edpias de um horménio peptidio, uma {equlnca-rnal que dieciona a proeina 20 himen do reveulo enndoplasitcorugos e otras sequencis de peptiaoe que po dem ou nio pon atvdade bolic, ‘A media que o pot-é-hormuio imo snore ssa- és do retculo endoplasmatico, a sequéncn-snal removida, csiando uma moléula menor, zinda inativa,chamada de pré= hormbnio (Fg. 7:3 @). No apazetho de Golgi, opeé-hormd- tio € empacotado em vesicular eeretoras junto com enzias rte, que corto prt hermbaic, cig bormnioe {ios coutosFagmentos. Ease proceso & chamad de madifi- ‘apt pi taducinal p13). ‘As vesclas seretorscontendo ot peptides sho srmare- sadas no ctoplan da cla ering at que aoa cebu tal queen mcrsto. Note moment, vesicles er tem para a membrana cele iberam o seu conic por exci tose dependene de cio. 148), Todos os Fragments pepiicos ctidow a partic dopré-hormbnio so Hberados juntos no liqido cetracelulatem um procerso denominado cero (Fg. 73 Modificagao pés-traducional de pré-horménios Ests- dos sobre o processamento do pré-horménio levaram a algumas escobertas interessantes, Alguns pré-horménios,como o Aarmé= ie Fberador de teotrafina (TRH, do ingle, tbyrotropin-relesing ormond), conte miltipls cbpias do horménio (Fig. 7.33, (ig. 730). Bose pro-horménio ¢ clivado, oiginando tts pept= eos atvos eum fragmento inativo, Em alguns casos a meso os fagmentos so cinicamente es Por exempl,a et-insulina 6 clivada cm isulina ativa eem uum fragmento inativo,denomi- nado pptdeoC (Pig. 73).Os médicos medem os nites do pep- tideo C no sangue de diabetics para monitorar quanta insula o increas do paciente ett produzinde, Transporte no sangue e meia-vida dos horménios pep- tidieos Os horménios peptidios sto sobiveis em Agua e,por- tanto, geralmente se dissolvem com failidade no liquide extra celular ao serem transportados por todo o corpo. A meia vida dos hormonios peptidicos normalmente € bastante curta, na {axa de alguns minutos, Sea zesposta a urn horménio pepticico deve set mantida por um perfode de tempo maior, o hormonio deve ser secretad de forma continua ‘Mecanismo celular de agéo dos horménios peptidi- 60S Como os horminios peptidicos sio lipofdbicos, eles geralmente no conseguem entrar na célula-avo, Em ver dis- soy ligam-se a receptores presentes na superficie da membrana, © complexo horménio-receptor inicia a resposta celular por ‘mei de um sistema de transdupo de sina (FIG. 7.4). Mitos hor mdnios peptidicos wsilizam o sistema de segunda mensageiro do AMPe (p. 173). Alguns eceptores de horménios peptidicos, como os da insulina,tém atividade tirosina-cinase (p. 176) ou ‘utiliza outeas vias de transdugto de sna roua7s CONTEUDO ESSENCIAL Sintese e processamento de horménios peptidicos Horménios peptideos sA0 produzidos como pré-pré-horménios grandes ® inativos, que incluem uma sequéncia-sinal, uma ou mais c6pias do hhorménio e fragmentos pepticioos acicionais, (2) Pré-pré-horménios prtprTRH ron bear treating) possu sai cepa do Oe, rn ‘omin TRH Ss aminoacids Ribossore Pré-pro-henmécio lo LLL ‘endoplesméticn RE) rb TRH (242 amnodeidos) rosso ves detranspore ooodco TRH (S-eninosais ca) booDDD CON S utr rerice poptiicos ‘para cocoa — *%) — aH rigieineae gmemeees O See oy —> —— (Se Pré-opiomelanocortna Fragmento, Te ao Do 1c os ccm voce pcome ee — Pwr tsa Se Fragen peptico cocapiar of (6) Pré-horménios sie processados om horménio ativo fragmentos peptidicos beshomen da nana ‘Sora sre a mee Ge veseue ‘Secret ear © Seu eortoio por (roctose no eae (0 hombio ena na recapto pou se ‘anspor eo sou ho. epee Sans preening sme . te pane + evi ‘llvado, onginando = ons i ‘Se prio $ ; i 204 Doo Ungiaub Siverthomn lemme FIGURA 7.4 Receptores de horménios peptidicos ea trans- \dugo de sinal. Horménios peptidicos (H) nfo podem entrar nas. ‘suas células-alvo e devem se ligar a receptores de membrana 7) para inciar 0 processo de transdugo de sina A resposta das células a hormdnios peptidics geralmente 6 rip, uma ver que 0s sistemas de segunidos mensagetos mo- ica proteins exstenes dentzo da célulasalvo, As mudangas esencadetdas por horménios peptdicosincluem a aberura 03 0 fechamento de canais da membrana ea modulagio de enzimas me- ‘abslicss ou de proteinastransportadoras. Os pesquisadoresrecen- temente descobriram que alguns horménios peptiicos também tém efeitos mais duradouros quando seus sistemas de segundos -mensageiro ava genes eestimulam a sintese de nova proteins, Hormanios esteroides sao derivados do colesterol (Os hormeénios steroides possuem estrutura quimica similar por- que sio todos derivados do colesterol (Fi 7.52). Diferentemente dos horménios peptdicos, qu sfo produzidos em tecidos dsti- bbuidos por todo o corpo,os hormdnios esteroies so produzidos apenas em alguns éegios, O eértex da glandula suprarrenal, a porgio externa da glandula suprarrenal, produc diversostipos de hhorménios esteroides. Cada glindula suprarrenal stua-se so- bre o topo de cada rir, As gbnadas produzem esteroides sexuais (cstrogénio, progesterona ¢ androgénio), a pele pode produzir vitamina D. Bm mulheres geivicas, a placenta é também uma fonte de hormenos esteroides. Sintese e liberagéo de horménios esteroides As cé- Inlas que secretam horménios esteoides possuem uma grande ‘quuntidade de reticulo endoplasmitico so, orgunela na qual os csteroides tio sintetizados. Os esteroides so lipotilicose se di fundem facilmente através de membranas, tanto par fora da sua célula sectetora quanto para dentro das células-alvo, Essa pro- priedade também indica que as oélulas que secretam esteroides into podem armazenar esses hormnios em vesiculas secretoras ‘Em vez disso elas sintetizam seu hormdnio quando ele € neces sirio, Quando um estimuloativa a célula endécrina, precursores no citoplasm slo rapidamente convertidas em horménio ativo, A-concentragio do horménio no citoplasma sumenta, © 08 hor- para fora da célula por difusi simples. Transparte no sangue e meia-vida dos horminios este- roides Asim como seu precursor ocolesterl ox hoeméaios esteroides nd si muito solves no plasma eem outros quidos corporis. Por esa razdo, a maiora das moléculas de hormonios esteroidesencontrados no sangue esti igaas a proteins care- adoras (Fig. 7.56 @). Alguns horménios possuer carreadores specifics, como a glebulna ligadora de corticaterids, Outeos fimplesmente ligem-ee a prottina plasméticas inespectias, como a abbumina ‘A ligagio de um hormono eteoide a uma protenacat- readora protege ohormdnio da degrada enzinatia, 0 que r= sulta em um aumento da sua mea-vida Por exemplo,o cortisol, tum hormdnio producido plo cérex da glinduls suparrenal, tem uma meia-vida de 60 290 minutos (Compara comm a adre~ tana, um horménio derivado de aminodcidos, ca melavida€ medida em segundos) Embora a ligisto de hormonios esteroids a proteinas casweadoras aumente asa meia-vida, ss também Blogueia sua entrada nas eEllaalvo, O complesoesteroide-carreador per~ ‘mance fora da tla, uma vez que as proteinas carreadorassio lipofbicas e nfo podem se difundicavavés da membrana. Ape- nas moléculas do horménio nfo ligado podem ee difandir para denen da lula alo (Fg, 7.50 @B).A mela que o hoersbio ‘a forma nto ligada debe o plasma, os careadore obedecem & Je de ago das masa beram o homménio para que arazio n0 plasma ene a forma nioliguda do hormonio ea igada perms nega constante (0 Kj. 48). elizmente,ororménios so ativos em quanidades mui- to pequens, «apenas uma pequena quantidae de erteroide nfo Tigado€ sufciente para que se produza uma esposta. A medida ve © hormdnio nio ligado deixao sangue e entra as eulas, Inaiscarteadors iberam seus esteroides figados, de modo que sempre hi uma cert quantidade de hormOnio nto lgido no ‘angie pronto pana entrar em uma eu Mecanismo celular de de horménios esteroi- des "Os receptores de hormonios esteroides mas bem est dios soos encontados dentro das ces, tanto no coplasna Glanto no nicl, O ilimo destino dos complenos receptor “hormdnio ested 0 nile onde «complex ata coro wn Jotr de rence iin 0 DNA aan ot priminds (Gergen) um ous ones Fig, 7.6 €)). Os gener ator pesmi novo RNA ue deter settee de nor pro teins, Qualqer hormBnlo que alters avdade gna exesce {fate getimce sobre ca. {Goando os horménos exes asivam gens par a produto de nova proteins, normalmente existe um Intervale Us tempo ent aligns hormbaio-eepto eo pelo eto roua7s CONTEUDO ESSENCIAL Horménios esteroides ‘A maioria dos horménios esteroides so produzidos no cértex da gléndula suprare- nal e nas génadas (ovéros e testculos). Os horménios esteroides nao sao estoca- dos nas células endécrinas, devido a sua naturezalipoflica. Estes so produzidos Sob dermanda e se difundem para fora da célula endéctina, {20 colesterot 6 a moléculaprecursora de todos 0s horménios estroides. HEA = dncrosantestron Saroneleie| 2t-htrowlase “cae passo 6 catlsedo por ume ezine, mes apenes dues enzimas so mostrades nesta gus (©) 0s horménios esteroides atuam princpalmente em receptors inraceliares. Seligam arecopions demonbrara ‘Gueusart sutras do segues ‘Mensageos nara er tesostas Coldaes rapt. © 0 coroiexs horénio-ecoporiga-se 0) DNA ata ouhbe um ou mals gore. © 0s gene sivaces fam novos RNAT que evese 9 volla a0 creas ‘vad produ novas prota para q Seprocenos cores. 206 Doo Ungiaub Siverthomn bioldgico observivel, Esse intervalo pode ser de até 90 minutos Consequentemente, os hormdnios esteroides nfo medeiam vias reflexas que requerem respostas rip. Reventemente os pesquisadores descobricam que diversos hhorménios esteroides,incluindo estrogénio e aldosterona, tém. receptores na membrana celular asociados a vias de transdusio de sil, assim como os hormanios peptidicos. Fsses receptores permitetn que os horménios esteroies iniciem respostas no igendmicas ripidas, além dos seus efeitos gendmicos ms le tos, Com a descoberta de efeitos nfo gendimicos dos horménios esteroides, as diferengas Funcionais entre horménios esteroides¢ peprticos quase desapareceram, Alguns horménios sao derivados de um nico aminoacido -Hormdnios derivados de aminoécidos, ot aminicos,si0 molécs- Jas pequenas criadas a partir do triptofano ou da trosina ambos eos em seus grupos R (radical) (p. 32), (© horménio da glindula pineal, melatonin é derivado do tip- tofano (ver Face em: glandula pineal, Fig. 7.16) mas o8 outros hhorménios derivados de aminodcidos ~ as eatecolamsinas © 08 hhorménios tireoideanos ~ sio sintetizadas a partir da tirosina (FIG. 7.6). As eatecolaminassio uma modificasio de uma tnica ‘molécla de tiosina, Os hormdniostireoidesnos s80 uma com- binagdo de duas moléculas de tirosina com étomos de iodo. ‘Apesar do precursor comm, os dois grupos de hormbnios um refexoendsno simpes? Cul 62 va (ele entitna compen? Qual via de refers resendéarn combinags? ‘8. Oguragon brad plas cus cepancedticas quando aeaneeiagéo de cose no sngue din. 0 glucagon tua lem viriostecds-avo pare aumetar a cas no sangue Desorne uma vara (que correspond a essa descr Muitos reflexos endécrinos envolvem o sistema nervoso O titers nervote 0 sstmnaenlrins we sleeper tat em extrtara como em fungio (ver Fig, 6.19, vias 3-5, p.190) (Os crtimnos integraden pelo ete nervowo conta foam ciam a liberaio de diversos horménios através de neurnios eferenes, como descitoanteriormente para a nsuina. Além diss, grupo especalizador de nesnénios scream neuro: or ‘mbnios, ¢ diay estruturasendécrinas sip incorporadas ana- tomia do encéfl:aglandula pineal (er ig. 716, p. 221) flindulahipie ‘Uma das asocagdes mis fscinantes entteo entfalo «sistema endécrin € a in luna das emogbes sobre a scre= se Ringo de hocrdnios. Por sculos, éicostém rltado Siapes em gue o estado emocionalifluncia a sade ov 08 procetsosfsildgicos noms, Hoje em dia as mulheres saber {ue ees perodos menstruae podem er alterados por ators es- tressores, como vagens ou rows nai, A condo conecida como “tha no cressimenta, qe oor er eiangas pequens, pode mutasvzer estar antociada extrese ambiental ou emo ional o que suments a serio de alguns horn ios da hips face ciminui x secreio de oxton. As interages entre exes, tits eedbcrnn este noone eto vendo mais ertadalas pelos cients (Capitslo 24) 208 Doo Ungiaub Siverthomn (0) Retexo endbcrino simples: horménio da paratrecide © mm QD crmrconer S rowpotarcitt — DY rests FIGURA 7.7 Vias endécrinas simples. Os neuro-horménios sao secretados no ‘sangue por neurénios Como observado anteriormente, os neuro-horménios so ais quimicosliberados para 0 sangue por um neurdnio (p. 168). sistema nervoso hurnano produ ts principais grupos de neuro: horménios: (1) catecolaminas (descritas anteriorments), (©) Matpias vias eguiadoras da seerego de nsuina Retroaimartaéo negatva ‘uestAo na icuRA ‘Oqueitererge ava que ica com ‘Samteulo ngs uma aso" produzidas por nevrdnios modificados da medula da glindula suprarrenal, (2) neurohormnioshipoalascosseretados pela neuro-hipdise e (3) neuro-horménioshipotalimicos que con trolam a iberasdo de hormnios da adeno-hipstse. Devido 20 fato de os die tltimos grupos de neuro-hormdnios extrem 8 sociados glindula hips, desereveros esta importante este turaendécrina primeir, Fisiologia humana: uma abordagem intograda 209 REVISANDO CONCEITOS 10. As caecolaminas prance a qual lasse ‘urea de hornénios? A glandula hipofise é na verdade duas glandulas fundidas A glindula hipfice ¢ uma estrururs do tamanho de um feijfo- “delim, que se projeta do encéfalo para baixo, conectada a ele por uma fina hart e que repousa em uma cavidade ésea proetora (FIG. 7.8). A primeiea desricio precisa da funcio da hipéfise foi feita por Richard Lover (1631-1691), um fisilogista experimental da Oxford University Uslizando-se de abservages ede alguns ex- perimentos, ele formilou a hipétese de que substacas produridas no encéfilo descim pela haste ata glindula,e dei para o sangue, (O que Lower nao percebeu & que a glindula hipdfise & na verdade, dois tipos diferentes de tecido, os quas se wniram durante o desenvolvimento embrionicio. A adeno-hipéfise é urs verda- deira glinduls endécrina de origem epiteil, derivada do tecido cmbrionézio que forma oteto da cavidade onl (palato) (Fig. 3.11, 1.80). Ela também é chamaéa de hpsfisc anterior. neuro-hips- fise, ou hips posterior, é uma extensio do tecido neural do encé- falo, El secreta neura-horménios produricos no hipotélamo, uma regio do encéfilo que contala diversas fungSes homeostticas Aneuro-hipéfise armazena e libera dois neuro-horménios A necuro-hipéfise local de armazenamento c liberagio de dois neuro-horménios: oitocina evasopresina (Fig 7.8)-Os neur6- ios que produzem a ocitocna ea vasopressin estioagrupados em areas do hipotélamo, conhecidas como: mules paraventri- ler © miceosupragptco, (Um agrupaento de corpos cellares de neurdnios no sistema nervoso central échamado de ncleo.) Cada neuro-horménio & produzido em tpos clulares separados, a sintese € 0 processamento seguem o padrio dos horménios peptidicos, desrito anteriormente nest capitulo. ‘Uma ver que os neuro-horménios sto empacotados em vesiculas seretoras eles sio tnsportados para a neuro-hipafise por longus projegdes de neurdnios, chamadas de axénios. Apés a chegada das vesiculas nos terminas axonas, os neuro-horménios io estocados li esperam um sinal para serem liberados. Quando um estimulo chega ao hipottlamo, um sina elé- ttico passa do corpo celular do neurénio no hiporslamo pars a extremidade distal (distante) da cdlula na neuro-hipdise. A des- polarizasio do terminal axonal abe canas de Ca"” dependentes de woleagem,e o Ca” entra na clula, A entrada de cleo inicia a exocitose,€ 08 conteidos das vesiulas sto bberados na circu lapio. (Comparar com a liberago de insulin, Fig 5.26, p. 159.) ‘Una vez no sangue,0s neuto-hormdnios viajam até os seus alos (Os dois neuro-horménios da neuto-hipdfise sio compos- tos de nove aminofcidos cada. A vasopressina,tarabémn chara da de horminia antidiuretic (do inglés, antidinreticBormone) ou ADI, atu sobre os tins para regular o balango idrico do corpo. [Nas mulheres, oeitocina liberada pela neuro-hipdise controla sejegto de lite durante a amamentagio eas contraées do itero durante o trabalho de parto ea expulsio do feto Alguns neurBniosiberam ocitocing como um neuroteans- smissor ou neuromodulador em neusbnios de outras partes do en- céflo,Inimeros experimentos realizados em animals e em seres Jhumanos indicam que a ocitacina poss um importante papel ‘no comportamento social, seal e maternal Um estud recente sgere que 0 autime, um disnrbio do desenvolvimento no qual 108 pacientes slo incapuzes de formar relagies soci norma, pode estar relacionado com defeitos nas vias moduladas pela oi tocina no encéfilo. REVISANDO CONCEITOS ‘1, Qual esrutura valu 6 iizaca para o transporte de vesicuas secretras deco da cla? 12, Cte processo de memorana plo qualo canta dasvsicuas secretes erado noliquica extracel. A adeno-hipofise secreta seis horménios Em meados de 1889, s revisbes sobre fungiesfisioligcas diam aque ahipéise er de pouca ou nenhuma wslidade para vertebrados superiores. Entretanto, no inicio dos anos 1900, os pesquisadores descobriram que os animais que tinhars sua glandula adeno-hi- péfise removida cirurgicamente nfo sobrevviam mats do que um ou dois dias. Essa observacio, combinada com os siaisclinicos asociados a tumors da hipéfise, fer oscentstas pereeberem que a adeno-hipéfise € uma glindula endéerina muito importante aque seeeta no um, mas sis horménios fiologieamenteimpor- ‘antes: prolactina (PRL), teotrofina (TSH), adrenocortcotofina (ACTID, horménio do crescimento (GH), horménio fliculo- -estimulance (FSH) e horménioluteinizante (LH) (Fig 7.80) ‘A secregio de todos os horménios da adeno-hipdfise & controada por neuro-horménioshipotalamicos. As vias de regu lagfo podem se tomar um tanto complexas, uma ver que alguns ‘neuro-hormdnioshipotalimicos alteram a seceyio de diversos hhorménios de adeno-hipdfise. Neste liv, enfocaremos apenas cox alvos prinipais dos horménioshipotalamicos. Os horménios da adeno-hipéfise, seus neuro-hormd- ios hipotalimicos e seus alvos esto iustrados na FIGURA 7.9 Os neuro-horménios hipotalamicos que controlam a liberari0 dos horménios da adeno-hipdfise sho geralmente identifcados como horménis liberadores(p. ex. horebnio liberador de tre- corrofina) ou Bormdniar inibidores(p. ex, horménio inibidor do hhorménio de eescimento). Por muitos anos apés a sua descober- 12,08 horménios hiporalémicos foram chamados de tore como 6 fatoriberador de conticotofina Observe que, ds seis horménios da adeno-hipéts, so ‘mente a prolactna ata sobre um alvo nfo-endcrino (a mama). Os cinco horménios remanescentespossuem outa glindula ou celula endécrina como um de seus alvos. Os hormdntos que con- trolam a seeregio de outros horménios so denominados hor- sméniostficos © acjetvo eric ven da palavea prepa tophiks, que sig- nifica"pertencente i comida ou nutrigio ese refere i maneira pela qual o hotmdnio fico “nutse* ou “alimenta” a eflula-alvo. (Os horménis eficos muitas vezes possuem nomes que termi- Pee LL He A glandula hip6fise Anipétise 6 constituida de duas glandulas com origons tembrionarias diferentes, as quais se fundiram durante 0 desenvolvimento, (3) Apis sao om ura Cinta ¢ pase Seenesiae, Pe (ono etenide A neurtipsice (poston Sune ‘erate oo e030 rea Assen poe ern S| Verdedera ganda ‘rena oe ergo ‘pte Fede do capiares oe aia ‘refeoscetarents 8 [done pote, onde ‘Suen sobre a etalon NeuRO-HPoASE iz Fede de capitros Ioeram se homens epee am um AOENO-HPORSE Erpundo gro do sais Cteraias mamas | | Sistema musclosqualétco | | Ginaua tioide (©) Aneure-hipétise ura fenato do enetlo que ere nore honmens Produrises no param. irs rari too Fisiologia humana: uma abordagem intograda__ 2414 nam com o sufixo trefina, como em gonadotrfina.” A raiz da palavra cm que o sufito & colocada ¢o tecido-alvo: as gonadotro- finas sio horménios que sio teicos para as génadas ‘Voce jé deve saber que muitos dos hrménios do hipotilamo «eda adeno-hipsfise possuem miltplas denominasbes, asim como sbreviagbes padronizadas. Por exemplo, somatostatina hipotals- ‘mica (SS) € também chamada de horminioinibidor do borminio de ‘rewcimento(GHIH, do inglés, growth Bermone-inbibiing bormone) ‘em artigos ccntfcos mais antigos, de Aormniaiibidor da ibe ‘ag de mattrafna SRIH, doings, sematurcpin release inhib {ing hermone)..\ tabla na Figura 7.9 lista as abseviag®es eas deno- _minagbesatvais dos hormenios hipotalamicos eda adeno-hipsts, Um sistema porta conecta o hipotalamo a adeno-hipafise ‘A maioia dos hormdnios do corpo so secrets no sangue ese tomam rapidamente diuidos quando ditribuidos pelo volume sanguineo de SL, Para evita iluigto or neuro-hormdnioshi- potalamicosdestinados a adeno-hpdfseentram em uma moui- ‘ago expel do sistema crclatério,chamada de sisters port (sistema porta consist em doit grupos de capliresconecadoe ere (them seguidadoouto) por um grup de pequenat weit (ig 780), Os neuto-hormeénioshpotalicos entra no argue to primeir grup de caplarese vie dietamente através das oir porta atéo segundo gropo de capiies na adeno-hipie, onde Gifundem para alcangarem as cfule-alv, Desa forma, uma pe- Gquena qusntdade de horménioe permanece concentrada em um Peueno volume sanguneo port enquanto se drigem dietanen- fe pata sus alos. Esse amanj permite que um poquene mero de neurbios seetore do hipotlamo contol adeno-hipoie. ‘As quantidades extremamente pequenas de horrnios secretados no sistema porta hipotlamo-hipofistio foram un grande desafio para os pesquisidores que primeioiolarm estes Fhormanios, Roger Gullemin e Andrew Schall vera de tt tuar com enorme: quantidades detec par obter uma quan~ tidade de hormdnio suiient para ser alisada, Gullemin e colaboradore processaram mais de 50 toneladas de hipotdlamos de ovethas euin grande frigorifice doou mais de 1 milhto de hipotlamos de pocos para Shalley seus astociado. Na alse final eles precisarum de 25 mil hipotslamos para isola e den tiara sequéncla de uminoscids de apenas 1 mg do hormd- aio liberador de tzeotofina (TRH), um pequeno peptideo que possui apenas més aminodcidos (vr Fig. 7-3). Por essa desco- beta, Gillemin e Schally dividiram o Prémio Nobel de 1977 (bee Bp oblprin org nobel prize/mediine/aureate/1972, 6 sistema pora hipotdamo-adeno-hipise¢formalmente onhecido como toma porta-bipotlémice-hipafséria. Existem dbs ouzos sistemas porta no corp, ox quai voce encontrar 20 stud iologia: um ns ins eo outro no tao digesta. Poucos hormnie cijos nomes trina em -fefina no posneencé- Jule endcrnas como alos Por exempo,a melanotofina age em cus ‘que cont pigmento em muitos anime. Pee LL He Horménios da via hipotalamo-adeno-hipéfise (© hipotalame socrota homénioslboradores (‘Rl ¢ horméniosinbidores (1H) que agem nas células tendBerinas da adoro-hipotseinluenciando a seoragao do sous horménios. Nomenciaturas © ‘Sbreviagdes atomatvas ara os horménos estao mostradas na tabela abaixo da ura. Horménios da adeno-hipétise Horménios hipotalimicos beradores_Horménios hipotalémicos inibidores Prolatina PRY Dopamina PH) Treat, Herd terador de restora (TRH) Hermon estmular da treoie 15H) ‘Adrenocorteattng, etd berader de conictratina OFM) ermér aronocoriotico (ACTH Herméni de crescent (SH, {SHR orinart) Somatostatin (85, tab chard do Sematortna romano nbiter do Romario de eeserart (GH) Goraotofns: erménio forador de gonads (nF) ‘Kermani faiul-estivlerto (FSH) even tinier Fisiologia humana: uma abordagem intograda 213. Os horménios da adeno-hipéfise controlam o crescimento, o metabolismo e a reprodugao (Os horménios da adeno-hipsfive controlar tantasfungdcs vitals aque frequentemente a glindula hips ¢ chamada de gindula restr do orgsnismo, Em geal, podemos dizer qu of hormo ios da adeno-hipstise controlam o metabolisma,ocrescimento € a repeodugto, todos procesos muito complexs. Un horménio da adeno-hipsfise, a prolatina (PRL), controla a produsio de lite (lctazée) nas mamas femininas © horménio do creseimento (GH, grou hormone; também chamado de somatstrefina)afeta 0 metaboliemo de diversos tecidos,além de extimslar « produsio hormonal pelo figado (€16-7-10).A proactna eo hormdnio de cescimento 3008 tini- cos dois hormnios da adeno-hipatse que possuers hormdnios ‘ipotalimicosinbidores, como voeé pode ver na Figura 79.Dis- cutiremos a prolactins © horménio do cescimento em detalhes sma adiane (Capitals 26 23, respectivament) (s outros quatro hormanios da adeno-hipsfise possuem otra glindula endécrina como se avo primri.O hormd- tio foliculo-estimulante (FSH) ¢ o horménio Tuteinizante (LHD, conhecidos coletivamente como gonadotsofinas, foram criginalmente assim denominados em rio de seas efeitos - bre os ovvios, mas ambos atuam também sobre os testicals. (© horménio estimulante da trcoide (TSH) (os treotafina) controlaasintee ea secregao hormonal da glindula trode. © horménio adrenocorticotréfico (ACTH) (ou advenocor- eotrefina) atua em ceras céluls do cértex da glindula sa prarrenal para conteoar a sintese ¢ a uberagio do bormnio steroid cortisl REVISANDO CONCEITOS 13, cual patio de via refer mosrado na Fgura 6.19. 190 correspond: {@) 0 8x0 neuro-horménio hiptaléico- -prlatina mamas desert antenomente (©) vad harménio oo cressimenio ‘mostra na Figur 7.10, “M4. Qual 0 teido- avo de um hong hipoaimizo seria no site porta potas? As alcas de retroalimentagao sao diferentes no eixo hipotdlamo-hipotise [As vias nas quais os horménios da adeno-hip6fise atvam como hhormdnios tefcas estdo entre of rellexos endécrinos mais compleos, urna vez que envolvem trés centosintegradores: hipotilamo, a adeno-hipafisee o avo endéerino do horménio hipofiseio (FG. 7.119). A retroalimentasdo nessas vias seguem tom padrio diferente. Em vex de a respostaagir como wm inal de retroalimentasio negativa, oF préprios hormnios #80 0 si- sal de retroahimentaso. [Nos eos hipotilamo-adeno-hipsfse, a forma dominan- te de retzoalimentagio ¢ a retroslimentagio negutiva de aa longa, em que 0 horménio secetado pela glindala endécrina FIGURA 7.10 Via do horménio do erescimento. © horménio| lperador do horménio do crescimento (GHRH) estimuia a secreeso {do horménio do crescimento (GH). © horméno co crescimento age dlirotamente em mutos tecdos do corpo, mas também inluencia 1 produgio hepitica de flores de crescimento semelhantes&in- sulia (GFs ou somatomedinas), outro grupo de horménios que regulam o crescimento. periférca “retroalimenta a propria via inibindo & secregio dos ‘cus horménioshipotalimicas ¢ adeno-hipofisrioe (Fig. 7113). [Em vias com dois ou ts horménios em sequéncia,o hormanio seguinte na sequéncia normalmente retoalimenta para supri- mir o(s) horménio{os) que controla(m) a sua seeres4o. A grande texcegio 2 via de retroalimentagio negativa de alga longa sio os hhorménios ovarianos, estrogénio e progesterona,em que a retro- slimentasio ¢ alternad entre postiva e negativa (Capitulo 26), ‘Alguns horménios da hipéfise também exibem retoali- ‘mentagio negativa de alga curta ¢ ultracurta. Em ura retroali- mentagao negativa de alga curta, o horménio da hipofise retro- alimenta a via, diminuindo a secregio hormonal pelo hipotdlamo, A prolacting, o GH ¢ © ACTH apresentam retroalimentasio 2414 Doo Ungiaub Siverthomn & i ‘ z i & : P I (0) Vin de controle da secregda de cortso! corte unranreieteote rtd pl crx, ‘screnocortcotsica ou ‘esto DAFIGURA na ante cmv FIGURA 7.11 Retroalimentagao negativa em vias endécrinas complexas. negativa de alga curta. Também pode haver rersaimentaris de ala ultrcurta na hip6fse no hipotilamo, onde um horménio tua como urn sinalautécrino ou parderito para influenciar & clula que o secreta. As vis de retolimentari de alga curt sto rormalmente secundirias&s vias de algas longas que sio mais signifcantes. Os horménios do cixo hipottamo-bipsfie-suprarrenal (HPA) fornecem um bom exemplo de algas de retrolimentago (Fig. 7.115). 0 cortisol é secretado pelo eértex da glindula su prarrenal e retroalimenta inibindo a secregio do hormdnio potalimico liberador de corticotrfina (CRE) e da adrenocor- ticotrofina (ACTH) pela adeno-hipéfise. © ACTH também exerceretroalimentagio negativa de alga cuta sobre a serepi0 de CRI. ‘Uma razio pela qual os horménios devem sero sinal de retroalimentagio nestes reflexos endéerinos complexos € que, nna maioria das vias hormonsis ds adeno-hipdfise, 0 ‘uma resposta dnica que o corpo consiga monitora faclmente, (Os hormdnios atuam sobre milkipls tecdas ¢ poseuem efetor diferentes, as vezes suis, em diferentes tecidos. Nao existe um tinico parimetro, como a concentragio de glicose no sangue, que poss ser uilizdo como o snal de retroalimentagio negative ‘Com um sistema de rettoalimentagio negativa baseado «em horménios, os hormdnios de uma via normalmente peema- rnecem dentro de uma fsixa necesséria e apropriada para gerae 4 resposta, Os padoes de retroalimentagao sto importantes no diagnéstico de doengas endécrinas, que serio discutidas mais adiante neste capfeul,

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