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DIARIO OFICIAL DA UNIAO Publcado em: 19/08/2020 |Edi¢io: 159 | Sogio:1 | Pagina:5 Orgio: Atos do Poder Executive DECRETO N° 10.468, DE 18 DE AGOSTO DE 2020 Altera © Decroto n? 9.013, de 29 de marco de 2017, que regulamenta a Lei n® 1283. de 18 de dezembro de 1950, e a Lei ne 7889, de 23 de novembro de 1989, que dispéem sobre 0 regulamento da inspecao industrial ¢ sanitaria de produtos de ‘origem animal (© PRESIDENTE DA REPUBLICA , no uso da atribuicao que the confere 0 art. 84, caput. inciso IV, da Conslituicao, e tendo em vista o disposto na Lei n® 1283. de 18 de dezembro de 1950, e na Lein® 7.889. de 23 de novembro de 1989, DECRETA: Art. 1° 0 Decreto n° 9.013, de 29 de marco de 2017, passa a vigorar com as seguintes alteracées: ‘ane § 3° Este Decreto e as normas que o complementarem: | - sero orientados a) entre outros, pelos principios constitucionais: 1.do federalism, 2. da promogo das microempresas e das empresas de pequeno porte: 3. do desenvolvimento cientifico e da inovagao tecnolégica: e 4. do respeito ao direito internacional, aos tratados pactuados pela Republica Federativa do Brasil e aos acordos bilaterais e multilaterals de equivaléncia; © ) pelos principios contides L.na Lein® 8.078 de 11 de setembro de 1990: 2. na Lei n® 13.874, de 20 de setembro de 2019; e 3.na Lei Complementar n° 123, do 14 de dezembr I~ terdo por objetivo a racionalizacao, a simplificagdo @ a virtualizacéo de processos & procedimentos; (NR) TAL 2° sn § 1° A inspegao © a fscalizagao do Ministerio da Agricultura, Pecuéria © Abastecimento so estendem as casas atacadistas que recebem @ armazenam produtos de origem animal, em caréter supletivo as atividades de fiscalizacao sanitatia local. conforme estabelecido na Lei n° 1.283, de 1950, e tm por objetivo reinspecionar produtos de origem animal procedentes do comércio internacional. *(NR) ‘art. 10, XX Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade - RTIQ - ato normative com o objetivo de fixar a identidade e as caracteristicas minimas de qualidade que os produtos de origem animal devem atender; XXI = inovagéo tecnolégica - produtos ou processes tecnologicamente novos ou significativamente aperfeicoados, nao compreendidos no estado da técnica, e que proporcionem a melhoria do objetivo do proceso ou da qualidade do produto de origem animal, considerados de acordo com as normas nacionais de propriedade industrial ¢ as normas e diretrizes internacionais cabiveis XXII - aproveitamento condicional - destinacao dada pelo servico oficial a matéria-prima e ao produto que se apresentar em desconformidade com a legislagao para elaboracao de produtos comestiveis, mediante submissio a tratamentos especificos para assegurar sua inocuidade; Xxill = auditoria - procedimento técnico-administrative conduzido por Auditor Fiscal Federal ‘Agropecuario com formagao em Medicina Veterinaria, com o objetivo de: a) apurar o desempenho do servico de inspecao federal local junto aos estabelecimentos sob Inspegio em carater permanente: e b) avaliar as condigées técnicas e higiénico-sanitarias dos estabelecimentos registrados: XXIV - auditoria de unidade descentralizada - procedimento técnico-administrativo conduzido por equipe composta por servidores do Departamento de Inspegao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento e liderada por Auditor Fiscal Federal Agropecuario com formacao em Medicina Veterinaria, com o objetivo de apurar 0 desempenho do servico e que podera incluir auditorias por amostragem em estabelecimentos registrados; XXV - central de certificacao - unidade do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento apta a emitir certificados sanitarios nacionais ou internacionais, guias de transito e outros documentos definides pelo Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do referido Ministério, para respaldar o transito nacional ou internacional de produtos de origem animal XXVI - condenagao - destinagao dada pela empresa ou pelo servico oficial as matérias-primas e 0s produtos que se apresentarem em desconformidade com a legislagao para elaboracdo de produtos nao comestivels, assegurada a inocuidade do produto final. quando couber: XXVIl - descaracterizacao - aplicagao de procedimento ou processo ao produto ou 4 matéria- prima de origem animal com o objetivo de tomd-lo visualmente impréprio ao consumo humano; XXVIII - desnaturagao - aplicagao de procedimento ou processo ao produto ou a matéria-prima de origem animal, com 0 uso de substancia quimica, com o objetivo de torna-lo visualmente impréprio a0 consumo humano: XXIX - destinacao industrial - destinagdo dada pelo estabelecimento as mat produtos, devidamente identificados, que se apresentem em desconformidade com a legislacao ou ndo atendam as especificagées previstas em seus programas de autocontrole, para serem submetidos a tratamentos especificos ou para elaboracdo de outros produtos comestiveis, asseguradas a rastreabilidade, a identidade, a inocuidade e a qualidade do produto final -primas e aos XOX - inutilizagao - destinagao para a destruicao, dada pela empresa ou pelo servico oficial as matérias-primas e aos produtos que se apresentam em desacordo com a legislacdo: 2001 - recomendacées internacionais - normas ou diretrizes editadas pela Organizagao Mundial da Satide Animal ou pela Comissio do Codex Alimentarius da Organizacao das Nagées Unidas para a Alimentagao e a Agricultura relativas a produtos de origem animal; e YOOUII - servico de inspecdo federal - SIF - unidade técnico-administrativa do Ministério da Agricultura, Pecuaria © Abastecimento, que constitui a representacao local do servico de inspegio de produtos de origem animal (NR) “Art 11. A inspecdo federal sera realizaca em carater permanente ou periédico, § 1° A inspecao federal em carater permanente consiste na presenca do servico oficial de inspegio para a realizagao dos procedimentos de inspecao e fiscalizagao ante mortem e post mortem durante as operacées de abate das diferentes espécies de agougue, de caca, de anfibios e répteis nos estabelecimentos, nos termos do disposto no art. 14, § 2° Ainspecao federal em carater periddico consiste na presenga do servico oficial de inspecao para a realizacao dos procedimentos de inspegao e fiscalizacao nos demais estabelecimentos registrados ou relacionados e nas outras instalagées industrials dos estabelecimentos de que trata 0 § 1°. excetuado 0 abate? (NR) “art, 12. XV - verificacao dos controles de rastreabilidade dos animals, das matérias-primas, dos insumos, dos ingredientes © dos produtos ao longo da cadeia produtiva, a partir de seu recebimento nos estabelecimentos: Paragrafo Unico. O Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecudria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento realizara auditorias para avaliar © desempenho do servico de inspecdo federal, nas unidades locais e nas unidades descentralizadas, quanto 4 execugo das atividades de inspecdo e fiscalizagao de que tratam o caput e 0 art. 11" (NR) ‘art 17, § 1° Para os fins deste Decreto, entende-se por abatedouro frigorifico 0 estabelecimento destinado ao abate dos animals produtores de carne, a recep¢ao, & manipulagao, ao acondicionamento, rotulagem, a armazenagem e a expedicao dos produtes oriundos do abate, dotado de instalacdes de frio. industrial, que pode realizar 0 recebimento, a manipulacao, a industrializagdo, 0 acondicionamento, a rotulagem. a armazenagem e a expedicao de produtos comestiveis, § 2° Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de carne e produtos cArneos 0 estabelecimento destinado @ recepgao, & manipulagio, ao acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedicdo de came e produtos carneos, que pode realizar a industrializagao de produtos comestiveis’ (NR) “art 18. Paragrafo Unico. Os estabelecimentos de que trata o caput assegurardo © atendimento aos requisitos estabelecidos no § 2° do art. 313 pelos estabelecimentos fornecedores de matérias-primas para uso em suas atividades” (NR) “art 19. § 1° Para os fins deste Decreto, entende-se por barco-fabrica a embarcacao de pesca destinada a captura ou & recepgao, a lavagem, & manipulacao, a0 acondicionamento, a rotulagem, & armazenagem © a expedicdo de pescado e produtos de pescado, dotada de instalacées de frio industrial. que pode realizar a industrilizacao de produtos comestiveis 5 2° Para os fins deste Decreto, entende-se por abatedouro frigorifico de pescado o estabelecimento destinado ao abate de anfibios e répteis, a recepcdo, a lavagem, a manipulacao, ao acondicionamento, & rotulagem, a armazenagem e a expedigao dos produtos oriundos do abate, que pode realizar 0 rocobimento. a manipulagao. a industrializac3o, 0 acondicionamento. a rotulagem, a armazenagem e a expedicao de produtos comestives. § 3° Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado o estabelecimento destinado a recepgao, a lavagem do pescado recebido da producao primaria, a manipulacao, ao acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedicao de pescado e de produtos de pescado, que pode realizar também sua industrializacao. (NR) “Art. 20, § 3° Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de ovos e derivados © estabelecimento destinado producdo, a recepedo, a ovoscopia, a classificacdo, a industrializagao, a0 acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedicio de ovos e derivados. § 6° Caso disponha de estrutura @ condicées apropriadas, ¢ facultada a quebra de ovos na granja avicola, para destinacao exclusiva para tratamento adequado em unidade de beneficiamento de ovos e derivados, nos termos do disposto neste Decreto e em normas complementares” (NR) ‘art 21 IIl- unidade de beneficiamento de leite e derivados; & 5 2° Para os fins deste Decreto, entende-se por posto de refrigeracao 0 estabelecimento intermediario entre as propriedades rurais e as unidades de beneficiamento de leite e derivados destinado a selegao, a recepgao, a mensuragao de peso ou volume, a filtragao, a refrigeragio. ao acondicionamento e a expedicao de leite cru refrigerado, facultada a estocagem temporaria do leite até sua expedicao, § 3° Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de leite e derivados © estabelecimento destinado a recep¢ao, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, a0 acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedigio de leite para o consumo humane direto, facultada a transferéncia, a manipulacdo, a fabricagéo, a maturacao, o fracionamento, a ralacdo, 0 acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedi¢ao de derivados lacteos, permitida também a oxpedigao de leite fluido a granel de uso industrial 5 5° Para os fins deste Decreto, entende-se por queijaria 0 estabelecimento destinado a fabricacdo de quellos, que envolva as etapas de fabricacdo, maturacdo, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedi¢ao, e que, caso nio realize 0 processamento completo do queljo, encaminhe o produto a uma uniciade de beneficiamento de leite e derivados;’ (NR) “Art, 22, II- unidade de beneficiamento de produtos de abelhas, § 2° Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de produtos de abelhas o estabelecimento destinado a recepcao, a classificacéio, ao beneficiamento, a industrializacao, a0 acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedicao de produtos e matérias-primas pré- beneficiadas provenientes de outros estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados, facultada a extragao de matérias-primas recebidas de produtores rurais. (NR) “art 23, § 1° Para os fins deste Decreto, entende-se por entreposto de produtos de origem animal 0 estabelecimento destinado exclusivamente a recepeiio, & armazenagem e a expedicao de produtos de origem animal comestiveis, que necessitem ou nao de conservacao pele emprego de frio industrial, dotado de instalacdes especificas para a realizacdo de reinspecdo. § 2° Para os fins deste Decreto, entende-se por casa atacadista 0 estabelecimento registrado no 6rgo regulador da satide que receba e armazene produtos de origem animal procedentes do comérclo internacional prontos para comercializagao, acondicionados e rotulados, para fins de reinspecao, dotado de instalagdes especificas para a realizacao dessa atividade, § 3° Nos estabelecimentos de que tratam os § 1° e § 2°, ndo seréo permitidos trabalhos de manipulacio, de fracionamento ou de substituicao de embalagem primaria, permitida a substituicao da embalagem secundaria que se apresentar danificada § 5° Nos estabelecimentos de que trata 0 § 1°, 6 permitida a agregacio de produtos de origem animal rotulados para a formagao de kits ou conjuntos, que nao esto sujeitos a registro’ (NR) “Att. 28, Para obtencao do registro ou do relacionamento do estabelecimento serao observadas as seguintes etapas: depésito, pelo estabelecimento, da documentacao exigida, nos termos do disposto nas normas complementares; Il ~ avaliagao e aprovacdo, pela fiscalizagio, da documentacao depositada pelo estabelecimento, IIl- vistoria in loco do estabelecimento edificado, com emissio de parecer conclusive em laudo elaborado por Auditor Fiscal Federal Agropecuario com formagao em Medicina Veterinaria: e IV- concessao do registro ou do relacionamento do estabelecimento, § 1° As etapas previstas no caput serao obrigatorias para os estabelecimentos classificados |- abatedouro frigorifico: I1- unidade de beneficiamento de came e produtos cameos: Il - barco-fabrica IV- abatedouro frigorfico de pescado; \V- unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado VI- estacao depuradora de moluscos bivalves; VII- unidade de beneficiamento de ovos e derivados; VIll- granja leiteira: X- unidade de beneficiamento de leite e derivados. § 2° Para os demais estabelecimentos de que trata este Decreto, serdo obrigatérias as etapas previstas nos incisos | e IV do caput. § 3° O Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento disponibilizara e mantera sistema informatizado especifico para atendimento do disposto neste artigo. § 4° Ato do Ministro de Estado da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento podera estabelecer os procedimentos simplificados de registro previstos no § 2° para os estabelecimentos a que se refere 0 § 1°, de acordo com a natureza das atividades industrials realizadas? (NR) “Art. 30. Atendidas as exigéncias estabelecidas neste Decreto e nas normas complementares, 0 Diretor do Departamento de Inspeco de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento emitira 0 titulo de registro, que podera ter formato digital, no qual constara 1 o1nlimero do registro: I= onome empresarial: Il - a classifcagio do estabelecimento: e IV a localizagio do estabelecimento Paragrafo tinico, © numero de registro do estabetecimento & unico e identifica a unidade fabri. no terrtério nacional’ (NR) “Art 31.0 titulo de registro emitido polo Diretor do Departamento de Inspec de Produtos de Origom Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria © [Abastecimento é 0 documento habil para autorizaro funcionamento dos estabelecimentos. § 1° Quando se tratar de estabelecimentos sob inspecdo em carater permanente, além do titulo do registro de que trata o caput. o inicio das atividades industiais esta condicionado a designagio de equipe de servidores responsavel pelas atividades de que trata oinciso I do eaput do art. 12, pelo chefe do servico de inspe¢ao de prodiutos de origem animal da jurisdicéo na qualo estabelecimento esta localizado, § 2° Os estabelecimentos atenderao as exigéncias ou pendéncias estabelecidas quando da concessao do titulo de registro anteriormente ao inicio de suas atividades industrials’ (NR) "Art. 32, O titulo de relaclonamento do estabelecimento emitide pelo chefe do servico de inspegiio de produtos de origem animal da jurisdi¢ao na qual o estabelecimento esta localizado ¢ 0 documento habil para autorizar 0 inicio das atividades de reinspecao de produtos de origem animal Importados e podera ser emitido em formato digital, Paragrafo tinico. O ntimero do relacionamento do estabelecimento sera: | Unico para cada Estado ou Distrito Federal; II- indicado pela sigla do Estado ou do Distrito eo numero do relacionamento (NR) ‘Art. 33. A ampliacio, a remodelagio ou a construgio nas dependéncias e nas instalagées dos estabelecimentos registrados, que implique aumento de capacidade de produgao ou alteracdo do fluxo de matérias-primas, dos produtos ou dos funcionarios, ¢ as alteragées nas dependéncias ou instalagées dos locais de reinspecie ou de armazenamento de produtes de origem animal importados dos estabelecimentos relacionados poderao ser realizadas somente apés | - aprovacao prévia do projeto, nos estabelecimentos de que trata 0 § 1° do art. 28; Il atualizacdo da documentacao depositada, nos estabelecimentos de que trata 0 § 2° do art. 28" (NR) “Art 34. Nos estabelecimentos que realizem atividades em instalagées independentes,situacias na mesma area industrial, pertencentes ou ndo a mesma empresa, a construcao isolada de dependéncias comuns de abastecimento de agua, tratamento de efluentes, laboratério, almoxarifado e socials podera ser dispensada “(NR “Art 36. § 2° 0 registro do estabelecimento que interromper, voluntariamente, seu funcionamento pelo periodo de um ano sera cancelado’ (NR) ‘Art. 37. 0 cancelamento de registro sera oficialmente comunicado as autoridades competentes do Estado, do Distrito Federal ou do Municipio e, quando for o caso, a autoridade federal. na pessoa do chefe do servico de inspecao de produtos de origem animal da jurisdicao onde o estabelecimento esta localizado" (NR) ‘Art. 38, O Ministério da Agricultura, Pecuaria ¢ Abastecimento editara normas complementares sobre os procedimentos e as exigéncias documentais para: |- a aprovacao prévia de projeto de construcao, reforma e ampliacdo de estabelecimentos II- registro e relacionamento de estabelecimentos; e Ill- cancelamento de registro ou relacionamento de estabelecimentos’ (NR) ‘art. 39, 56° As exigéncias de que trata o § 5° incluem aquelas |-relativas ao cumprimento de prazos de: a) planos de agao by intimagoes: ou ©) determinacdes sanitarias de qualquer natureza: e Il - de natureza pecuniéria, que venham a ser estabelecidas em decorréncia da apuracdo administrativa de infragées cometidas pela antecessora em processos pendentes de julgamento! (NR) ‘Art 41. Nao sera autorizado © funcionamento de estabelecimento que nao estoja completamente instalado e equipado para a finalidade a que se destina, conforme | = © projeto aprovado pelo Departamento de Inspegio de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, para os estabelecimentos a que se refere o § 1° do art. 28; ou lla documentagao depositada, para os estabelecimentos a que se refere 0 § 2° do art. 28. (NR) “art 42, Xxil - agua potavel nas 4reas de produgao industrial de produtos comestiveis XXVIll - sede para o SIF, compreendidos a area administrativa, os vestidrios e as instalacdes sanitarias, nos estabelecimentos sob inspegio em carater permanente; (NR) “art, 46, Paragrafo Unico, Quando a queljaria nao realizar 0 processamento completo do queljo, a unidade de beneficiamento de leite e derivados sera corresponsavel por garantir a inocuidade do produto por meio da implantacao e do monitoramento de programas de sanidade do rebanho e de programas de autocontrole! (NR “Art. 51. Sera permitida a utilizacdo de instalacdes e equipamentos destinados & fabricacao ou ‘a0 armazenamento de produtos de origem animal para a elaboracao ou armazenagem de produtos que nao estejam sujeitos a incidéncia de fiscalizagao de que trata a Lei n® 1283, de 1950, desde que nao haja prejuizo das condi¢ées higiénico-sanitarias e da seguranga dos produtos sob inspecao federal. ficando a permisséo condicionada 4 avaliago dos perigos associados a cada produto. “(NR “art 55. § 2° Quando utilizado, o controle quimico deve ser executado por empresa especializada ou por pessoal capacitado, conforme legislacdo especifica, e com produtos aprovados pelo drgao regulador da satide" (NR) "Art 66-A. O Ministério da Agricultura, Pecudria e Abastecimento definira 0 procedimento para garantir 0 cumprimento das disposicdes do § 1° do art, 66 pelos servidores que atuam na inspecao e fiscalizagao nos estabelecimentos de produtos de origem animal’ (NR) ‘art 73, II - disponibilizar, sempre que necessario, nos estabelecimentos sob inspeciio em carater permanente, o apoio administrativo e 0 pessoal para auxiliar na execucao dos trabalhos de inspecao post mortem, conforme normas complementares estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento; V-manter atualizados a) os dados cadastrais de interesse do SIF; b) © projeto aprovado, para os estabelecimentos a que se refere 0 § 1° do art 28, ou a documentagao depositada, para os estabelecimentos a que se refere 0 § 2° do art 28: VI - quando se tratar de estabelecimento sob inspego em carater permanente, comunicar a0 SIF a realizacao de atividades de abate e o horario de inicio e de provavel conclusao, com antecedéncia de, ho minimo, setenta e duas horas: VII - fornecer o material, 0s utensilios e as substancias especificos para os trabalhos de coleta, acondicionamente e inviolabilidade e remeter as amostras fiscais aos laboratorios: X - fornecer as substancias para a desnaturagdo ou realizar a descaracterizagao visual permanente de produtos condenados, quando nao houver instalagées para sua transformagao imediata; XV - dispor de programa de recothimento dos produtos por ele elaborados e eventualmente expedidos, nos casos de: a) constatacao de nao conformidade que possa incorrer em tisco a satide; e b) adulteragao; XVI - realizar os tratamentos de aproveitamento condicional, de destinacao industrial ou a inutilizagao de produtos de origem animal, em observancia aos critérios de destinacao estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares editadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, e manter registros auditaveis de sua realizagao: XVII - manter as instalagées, os equipamentos e os utensilios em condigées de manutencao adequadas para a finalidade a que se destinam; XVIll - disponibilizar. nos estabelecimentos sob carater de inspegao periédica, local reservado para uso do SIF durante as fiscalizagées; XIX - comunicar ao SIF a) com antecedéncia de, no minimo, cinco dias titeis, a pretensdo de realizar atividades de abate em dias adicionais a sua regularidade operacional, com vistas & avallagdo da autorizacdo, quando se tratar de estabelecimento sob carater de inspegao permanente: b) sempre que requisitado, a escala de trabalho do estabelecimento, que contera a natureza das atividades a serem realizadas e os horarios de inicio e de provavel conclusdo, quando se tratar de estabelecimento sob inspecdo em carater periédico ou, quando se tratar de estabelecimento sob inspecso em carater permanente, para as demais atividades, exceto de abate; ¢ ©) a paralisacao ou o reinici ou total, das atividades industrials; e parc XX - comunicar a unidade competente, com antecedéncia de, no minimo, setenta e duas horas, a previsdo de chegada de produtos de origem animal importados que requeiram reinspecao, § 3° A disponibilizacao de pessoal de que trata o inciso Il do caput poder ser atendida por pessoa juridica credenciada polo Ministério da Agricultura, Pecuaria ¢ Abastecimento, nos termos do disposto nas normas complementares, para atendimento as exigéncias especificas de mercados importadores, “(NR “art. 74. § 2°-ANa hipétese de utilizacao de sistemas informatizados para 0 registro de dados referentes ‘a0 monitoramento e a verificacdo dos programas de autocontrole, a seguranca, integridade e a disponibilidade da informacao devem ser garantidas pelos estabelecimentos. “(NR “art. 75. Paragrafo Unico, Para fins de rastreabilidade da origem do leite, fica proibida a recepeao de leite cru refrigerado, transportado em veiculo de propriedade de pessoas fisicas ou juridicas nao vinculadas, formal e comprovadamente, ao programa de qualificacao de fornecedores de Leite" (NR) ‘Art. 76. Os estabelecimentos devem apresentar os documentos e as informacées solicitados pelo SIF, de natureza fiscal ou analitica, € os registros de controle de recepcao, estoque, producao, expedicao ou quaisquer outros necessarios as atividades de inspegao e fiscalizagao (NR) ‘Art. 78, Os estabelecimentos sob SIF no podem receber produto de origem animal destinado a0 consumo humano que nao esteja claramente identificado como fabricado em outro estabelecimento sob SIF. § 2° E permitida a entrada de matérias-primas para elaboragdo de gelatina e produtos colagénicos procedentes de: |- estabelecimentos registrados nos servicos de inspecdio dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios: e I~ estabelecimentos processadores de peles vinculades ao érgio de satide animal competente (NR) “Art, 80, Na hipétese de constatagdo de perda das caracteristicas originais de conservacao, 6 prolbida a recuperacao de frio dos produtos e das matérias-primas que permaneceram em condigdes inadequadas de temperatura Paragrafo unico. Os produtos e as matérias-primas que apresentarem sinais de perda de suas caracteristicas originais de conservaco devem ser armazenados em condigées adequadas até sua destinagao industrial” (NR) “art 81 II- ndo tenham sido adulterados: Ill - tenham assegurada a rastreabilidade nas fases de obtencdo, recepsio, fabricagéo ¢ de expedicao: e IV = atendam as especificacdes aplicaveis estabelecidas neste Decreto ou em normas complementares, Paragrafo unico. Os estabelecimentos adotaréo as providéncias necessarias para o recolhimento de lotes de produtos que representem tisco a satde publica ou que tenham sido adulterados’ (NR) “Art. 84, Nos estabelecimentos sob inspegao federal, 6 permitido abate de bovinos, bubalinos, equideos, suideos. ovinos, caprinos, aves domésticas, lagomorfos, animais exéticos, animais silvestres, anfibios e répteis, nos termos do disposto neste Decreto e em normas complementares. “(NR) "Art 84-A. Os estabelecimentos de abate so responsaveis por garantir a identidade, a qualidade e a rastreabilidade dos produtos, desde sua obtengio na produgao primaria até a recepgao no estabelecimento, incluido o transporte. § 1° Os estabelecimentos de abate que recebem animais oriundos da producao primaria devem possuir cadastro atualizado de produtores. § 2° Os estabelecimentos de abate que recebem animais da produgao primatia so responsaveis pela implementacao de programas de melhoria da qualidade da matéria-prima e de educagao continuada dos produtores (NR) “Art. 85. © recebimento de animais para abate em qualquer dependéncia do estabelecimento deve ser feito com prévio conhecimento do SIF" (NR) “art 87, Paragrafo unico, Os animais que chegarem em veiculos transportadores lacrados por determinagdes sanitarias, conforme definigao do érgao de satide animal competente, poderéo ser desembarcados somente na presenga de um servidor do SIF" (NR) ‘art. 99, § 2° Confirmada a suspeita, 0 animal morto ¢ os seus residuos devem ser: | incinerados; I1- autoclavados em equipamento proprio: ou ll - submetidos a tratamento equivalente, que assegure a destruicao do agente “(NR “Art. 100. As necropsias, independentemente de sua motivacao, devem ser realizadas em local especifico € os animais e seus residuos serdo destinados nos termos do disposto neste Decreto e nas hormas complementares’ (NR) ‘Art. 107. O SIF deve coletar material dos animais destinados ao abate de emergéncia que apresentem sinais clinicos neurolégicos e enviar aos laboratérios oficiais para fins de diagnéstico e adotar outras agdes determinadas na legislagao de satide animal’ (NR) Art. 113, Antes de chegar @ dependéncia de abate, os animais devem passar por banho de aspersio com agua suficiente ou processo equivalente para promover a limpeza e a remocao de sujidades, respeitadas as particularidades de cada espécie’ (NR) “art, 117, Quando forem identificadas deficiéncias no curso do abate, o SIF podera determinar a interrupeao do abate ou a reducao de sua velocidade” (NR) “Art 120. A insuflagdo € permitida como método auxiliar no processo tecnolégico da esfola e desossa das espécies de abate. (NR) “art 121, Paragrafo Unico, E obrigatério o resfriamento ou © congelamento dos produtos de que trata © caput proviamente ao sou transporte” (NR) ‘Art. 132, Sempre que requerido pelos proprietarios dos animais abatidos, o SIF disponibilizara, nos estabelecimentos de abate, laudo em que constem as eventuais enfermidades ou patologias diagnosticadas nas carcagas, mesmo em carater presuntivo, durante a inspe¢ao sanitaria e suas destinacées: (NR) “ant 137, Paragrafo tnico, Incluem-se, mas néo se limitam as afecgées de que trata o caput .os casos de: NR) “at 138 § 1° Os animais reagentes positives a testes diagnésticos para brucelose devem ser abatidos separadamente. (NR) ‘art 162. As carcacas e os érgiios de animais que apresentem mastite devem ser condenadas, sempre que houver comprometimento sistémico. § 1° As carcacas e os érgaos de animais que apresentem mastite aguda, quando nao houver comprometimento sistémico, depois de removida e condenada a glandula mamaria, serao destinadas & esterilizacao pelo calor. §.1°-AAs carcacas e os drgaos de animais que apresentem mastite crdnica, quando néo houver, comprometimento sistémico, depois de removida e condenada a glandula mamaria, podem ser liberados, *(NR) “art 165. As carcacas de animais com neoplasias extensas, com ou sem metastase @ com ou ‘sem comprometimento do estado geral, devem ser condenadas. (NR) “Art. 172. Os produtos destinados ao aproveitamento condicional em decorréncia do julgamento da inspecaoante morteme post mortem,nos termos do disposto neste Decreto e nas normas complementares, devem ser submetidos, a critério do SIF, a um dos seguintes tratamentos: (NR) “Art 175. As carcagas de aves ou os érgaos que apresentem evidéncias de processo inflamatério ou lesdes caracteristicas de artrite, aerossaculite, coligranulomatose, dermatose, dermatite, celutite, pericardite, enterite, ooforite, hepatite, salpingite e sindrome ascitica devem ser julgados de acordo com 0s seguintes critérios: § 1° Para os estados anormais ou patolégicos nao previstos no caput a destinagao sera realizada a critério do SIF. § 2° O critério de destinacao de que trata 0 § 1° ndo se aplica aos casos de miopatias © de discondroplasia tibial, hipétese em que as carcacas de aves devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinacao industrial’ (NR) “Art. 175-A, Nos casos de fraturas, contusées e sinals de ma sangria ocorridos no abate, por falha operacional ou tecnolégica, as carcacas de aves devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinacao industrial, Paragrafo unico. © disposto no caput nao se aplica as contusdes extensas ou generalizadas aos casos de areas sanguinolentas ou hemorragicas difusas, hipéteses em que a destinacdo serd realizada polo SIF nas linhas de inspe¢do” (NR) “art 185. sr | = quatro ou mais cistos em locais de eleicao examinados na linha de inspecao (musculos da mastigagdo, lingua, coraco, diafragma e seus pilares, es6fago e figado): e § 2° Nas infecgées leves ou moderadas, caracterizadas pela detec¢ao de cistos viaveis ou calcificados em quantidades que nao caracterizem a infeccao intensa, considerada a pesquisa em todos os locais de eleicao examinados na linha de inspecao e na carcaga correspondent, esta deve ser destinada a0 tratamento condicional pelo frio ou pelo calor, apés remogao e condenacao das areas atingidas, (NR) "art, 190-A, As carcacas de ovinos acometidas por infeccdo intensa por Sarcocystis spp (sarcocistose) devem ser condenadas. § 1° A infeccao intensa é caracterizada pela presenca de cistos em mais de dois pontos da carcaga ou dos érgiios. § 2° Nos casos de infeccaio moderada, caracterizada pela presenga de cistos em até dois pontos da carcaga ou dos érgaos, a carcaca deve ser destinada ao cozimento, apés remogao da area atingica, § 3° Nos casos de infeccao leve, caracterizada pela presenga de cistos em um unico ponte da carcaga ou do érgio, a carcaga deve ser liberada, aps remogao da area atingida’ (NR) ‘Art. 198, As carcagas de suideos que apresentarem odor sexual devem ser segregadas pelo estabelecimento para destinacao industrial’ (NR) "Art. 204-A. E vedado o abate e 0 processamento de anfibios e répteis que nao atendam ao disposto na legislagao ambiental” (NR) "art 204-B. As carcacas, as partes @ os érgaos de anfibios e répteis que apresentem lesées ou anormalidades que possam torna-los improprios para consumo devem ser identificados e conduzides a um local especifico para inspecdo. Paragrafo Unico. As carcacas, partes @ érgios de anfibios e répteis julgados impréprios para consumo humano serao condenadas’ (NR) “Art. 204-C, Nos casos de aproveltamento condicional 0 pescado deve ser submetido a um dos seguintes tratamentos 1 congelamento: U1 salga: ou IIl- tratamento pelo calor? “CAPITULO LA, DAINSPECAO INDUSTRIAL E SANITARIA DO PESCADO E DERIVADOS Art, 205. “(NR ‘Art 207-A. © estabelecimento 6 responsavel por garantir a identidade, a qualidade e a rastreabilidade do pescado, desde sua obtencao na produgao primaria até a recepcao no estabelecimento, Incluido o transporte. § 1° O estabelecimento que recebe pescado oriundo da producao primaria deve possuir cadastro atualizado de fornecedores que contemplara, conforme 0 caso, 0s produtores e as embarcagées de pesca. § 2° 0 estabelecimento que recebe pescado da producao primaria € responsavel pela implementacao de programas de methoria da qualidade da matéria-prima e de educacao continuada dos fornecedores: (NR) “art. 207-B, Quando 0 desembarque do pescado oriundo da producao primaria nao for realizado diretamente no estabelecimento sob SIF, deve ser realizado em um local intermediario, sob controle higiénico-sanitario do estabelecimente. § 1° 0 local intermediario de que trata o caput deve constar no programa de autocontrole do estabelecimento ao qual esta vinculado, § 2° O estabelecimento deve assegurar: |- a rastreabilidade do pescado recebido: e Il- que as operacées realizadas no local intermediario de que trata o eaput a) no gerem prejuizos & qualidade do pescado; e b) ndo sejam de cardter industrial, facultados a lavagem superficial do pescado com agua potavel, sua classificagao, seu acondicionamento em caixas de transporte e adigdo de gelo, desde que haja condi¢&es apropriadas para estas finalidades’ (NR) “Art. 209, Sem prejuizo das disposicdes deste Capitulo, os controles do pescado e dos seus produtos realizados pelo estabelecimento abrangem, no que for aplicavel: (NR) “art 210, § 3° Os pescados de que tratam os incisos de | a Ill do caput devem ser avaliados quanto as caracteristicas sensoriais por pessoal capacitado pelo estabelecimento, com utilizacio de tabela de classificagdo @ pontuagao com embasamento técnico-cientifico, nos termos do disposto em normas complementares ou, na sua auséncia, em recomendacées internacionais, (NR) “art 212. Paragrafo Unico. A verificacao de que trata 0 caput deve ser realizada por pessoal capacitade do estabelecimento, nos termos do disposto em normas complementares ou, na sua auséncia, em recomendagées internacionais? (NR) “Art.213. € autorizada a sangria, a eviscoragio @ 0 descabocamento a bordo do pescado § 1° O estabelecimento deve dispor em seu programa de autocontrole, com embasamento técnico, sobre: | o tipo de pesca: II-0 tempo de captura: IIl- o método de conservagao: IV - aespécie de pescado a ser submotida as atividades de que trata o caput: © V-08 requisitos das embarcagSes que podem realizar as atividades de que trata o caput § 2° Na recep¢ao, o pescado objeto das atividades de que trata o caput deve ser submetido pelo estabelecimento ao controle de qualidade, com analises sensoriais e avaliacao de perigos quimicos, fisicos e biolégicos” (NR) ‘Art 214. E permitida a destinacao industrial do pescado que se apresentar injuriado, mutilado, deformado, com alteracdes de cor, com presenga de parasitas localizados ou com outras anormalidades que no 0 tornem impréprio para © consumo humano na forma em que se apresenta, nos termos do disposto em normas complementares ou, na sua auséncia, em recomendagées internacionais” (NR) “art 216. § 1° Nos casos em que 0 pescado tiver infestacao por endoparasitas da familia Anisakidae , os produtos poderao ser destinados ao consumo cru somente apés serem submetidos ao congelamento & temperatura de -200€ (vinte graus Celsius negativos) por sete dias ou a -350C ttrinta e cinco graus Celsius negativos) durante quinze horas. § 2° Nas hipdteses de que tratam 0 caput e 0 § 1°, podem ser utilizados outros processos que, a0 final. atinjam as mesmas garantias, com embasamento técnico-cientifico ¢ aprovago do Departamento de Inspegao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento! (NR) “Art. 217, 0 pescado, suas partes e seus 6rga0s com lesdes ou anormalidades que os tornem impréprios para consumo devem ser segregados e condenados” (NR) ‘Art. 219-A. © estabelecimento @ responsavel por garantir a identidade, a qualidade e a rastreabilidade dos ovos, desde sua obtencao na produgao primaria até a recepcao no estabelecimento, Incluldo o transporte. § 1° O estabelecimento que recebe ovos oriundos da producao primaria deve possuir cadastro atualizado de produtores. § 2° 0 estabelecimento que recebe ovos da produgéo priméria é responsavel pela implementacao de programas de methoria da qualidade da matéria-prima e de educacao continuada dos produtores” (NR) ‘Art 223. Os estabelecimentos de oves e derivados devem executar os seguintes procedimentes: (NR) “art. 243, | pertencam a propriedade que esteja sob interdico determinada por érgao de satide animal competente; V- estejam sendo submetidas a tratamento com produtos de uso veterinario durante 0 periodo de caréncia recomendado pelo fabricante: VI- recebam alimentos ou produtos de uso veterinario que possam prejudicar a qualidade do leite; ou VII - estejam em propriedade que nao atende as exigéncias do érgao de satide animal competente, (NR) “art. 245, 5 1° © local intermediario de que trata o caput deve constar formalmente do programa de autocontrole do estabelecimento industrial a que esta vinculado. § 4° Fica dispensada a obrigatoriedade estabelecida no § 1° do art. 483, caso as demais disposigbes deste artigo sejam atendidas” (NR) “art. 247, Il--contagem padrao em placas - CPP: INR) “ant 248, I. ©) teor minimo de proteina total de 2,9g/100g (dois inteiros e nove décimos de gramas por cem gramas), d) teor minimo de lactose anidra de 4,3g/100g (quatro inteltos e trés décimos de gramas por cem gramas}: h) densidade relativa a 15'C/15°C (quinze graus Celsius por quinze graus Celsius) entre 1,028 (um Inteiro e vinte e oito milésimos) ¢ 1.034 (um inteiro ¢ trinta e quatro milésimos) “(NR “Art 250. § 1° Somente o leite que atenda as especificacées estabelecidas no art. 249 pode ser beneficiado. “(NR “Art, 255, §5° Oleite pasteurizado destinado ao consumo humano direto deve ser: | reftigerado imediatamente apés a pasteurizacdo, II - envasado automaticamente em circuito fechado, no menor prazo possivel: e IIl- expedide ao consumo ou armazenado em camara frigorifica em temperatura nao superior a 5°C (cinco graus Celsius) § 6° E permitido o armazenamento frigorifico do leite pasteurizado em tanques isotérmicos provides de termémetros e agitadores automaticos a temperatura entre 2°C (dois graus Celsius) e 5°C (cinco graus Celsius). (NR) "Art, 258, Na conservacdo do leite devem ser atendidos os seguintes limites maximos de temperatura do produto | - conservagao e expedicao no poste de refrigeracao: 5° C (cinco graus Celsius); II - conservagao na unidade de beneficiamento de Leite © derivados antes da pasteurizacao: 5° C (cinco graus Celsius) IV- estocagem em camara frigorifica do leite pasteurizado: 5° C (cinco graus Celsius); Paragrafo Unico. A temperatura de conservagao do leite cru refrigerado na unidade de beneficiamento de leite e derivados pode ser de até 7° C (sete graus Celsius), quando o leite estocado apresentar contagem microbiolégica maxima de 300.000 UFC/mlL (trezentas mil unidades formadoras de colénia por mililitro) anteriormente ao beneficiamento’ (NR) "Art, 267, Os estabelecimentos de produtos de abelhas sdo responsaveis por garantir a Identidade, a qualidade e a rastreabilidade dos produtos, desde sua obtencdo na produgao primaria até a recepcao no estabelecimento, incluido o transporte. § 1° Os estabelecimentos que recebem produtos oriundos da produgao primaria devem possuil cadastro atualizado de produtores. § 2° Os estabelecimentos que recebem produtos da producao primaria sao responsaveis pela implementagao de programas de methoria da qualidade da matéria-prima e de educa¢ao continuada dos produtores” (NR) "Art 267-A. A extracaio da matéria-prima por produtor rural deve ser realizada em local préprio, inclusive em unidades méveis, que possibilite os trabalhos de manipulacao @ acondicionamento da matéria-prima em condigées de higiene (NR) “art. 292, Paragrafo Unico. O processo de esterilizagao comercial deve assegurar um valor de FO igual ou maior que trés minutos ou a redugao de doze ciclos logaritmicos (12 logi0) de Clostridium botulinum ” (NR) “art 295, Paragrafo unico. O hambirguer poderé ser moldado em outros formatos mediante especificacao no registro e na rotulagem do produto’ (NR) "Art. 308-A, Para os fins deste Decreto, pururuca ¢ © produto cameo obtido da pele de suinos, com adigao ou nao de ingredientes, submetido ao processamento térmico adequado, e que pode ser fabricado com gordura ou carne aderidas’ (NR) “Art, 308-B, Para os fins deste Decreto, torresmo € 0 produto cameo obtido da gordura de suinos, com adicéo ou nao de ingredientes, submetido ao processamento térmico adequado, e que pode ser fabricado com pele ou carne aderidas’ (NR) ‘art 313. § 3° Para fins do controle documental da rastreabitidade para atendimento ao disposto no § 2° serdo aceitos: | - a certificagao sanitaria ou documento equivalente expedido ou autorizado pela autoridade sanitaria competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios; ou I~ a documentagio comercial, no caso dos estabelecimentos processadores de peles vinculados ao 6rgao de saiide animal competente! (NR) “Art. 322. Para os fins deste Decreto, produtos nao comestiveis sao os residuos da producdo industrial e os demais produtos nado aptos ao consume humano, incluides aqueles: | oriundos da condenagao de produtes de origem animal: ou II- cuja obtengao ¢ indissociavel do processo de abate, incluidos os cascos, 0s chifres, os pelos, as peles, as penas, as plumas, 0s bicos, 0 sangue, o sangue fetal. as carapacas, 0s ossos, as cartilagens, a mucosa intestinal, a bile. os calculos billares, as glandulas, os residuos animals e qualsquer outras partes animais. § 1° As disposigées deste Decreto nao se aplicam aos produtos fabricados a partir do processamento posterior dos produtos de que trata o caput, tais como: | -as enzimas e os produtos enzimaticos; II- 0s produtos opoterapicos, Il - 0s produtos farmoquimicos ou seus produtos intermediarios. IV 0 insumos laboratoriais; V- 08 produtos para satide: VI- 08 produtos destinados @ alimentacao animal com ou sem finalidade nutricionalt VII-0s produtos gordurosos: Vill-0s fertilzantes X- 0s biocombustiveis: X~ 08 sanitizantes: XI - 0s produtos de higiene e limpeza XIl- a cola animal: XIll- 0 coure e produtos derivados: & XIV- 0s produtos quimicos, § 2° O Ministétio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento estabelecera procedimentos simplificados para respaldar 0 transito e a certificacao sanitaria dos produtos previstos no caput e no § 1°, ‘sob 0s aspectos de satide animal, inclusive para o atendimento as exigéncias de exportagao. § 3° O Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento estabelecera procedimentos simplificados para migracéo ou regularizacdo do registro, quando cabivel, dos estabelecimentos fabricantes dos produtos de que trata 0 § 1° que tenham sido registrados no Departamento de inspego de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e ‘Abastecimento perante 0 érgéo competente, assegurada a continuidade do exercicio da atividade ‘econémica’ (NR) § 4° Nao se incluem na definicao do caput os produtos de que trata o inciso II do caput cujo uso seja autorizado para consumo humano, nos termos do disposto neste Decreto ou em normas complementares” (NR) “art 324, § 2° Os materiais condenados destinados a transformacao em outro estabelecimento devem ser previamente descaracterizados, vedada sua comercializacao e seu uso, sob qualquer forma, para alimentagao humana, observado o disposto nos art 129 ¢ art. 493. 53° Aplica-se 0 disposto no § 2° aos produtos condenados de que trata 0 art. 481" (NR) "Art 325. Quando os produtos nao comestiveis se destinarem a transformacao em outro estabelecimento, devem ser 1 armazenados e expedidos em local exclusive para esta finalidade: ¢ Il - transportados em veiculos vedados e que possam ser completamente higienizados apés a operagao" (NR) “Art. 320. Apés sua obtencio, os produtos de origem animal néio comestiveis nao podem ser manipulados em secdes de elaboragao de produtos comestiveis” (NR) “Art. 333, Para os fins deste Decreto, pescado fresco aquele que nao fol submetido a qualquer processo de conservagao, a nao ser pela ago do gelo, mantido em temperaturas préximas 8 do gelo fundente, com excegao daqueles comercializados vivos* (NR) “Art, 334, Paragrafo Unico, A temperatura maxima de conservacao do pescado resfriado deve atender ao disposto em normas complementares ou, na sua auséncla, ao disposto em recomendacées internacionais” (NR) “art 336, § 2° E permitida a utilizagdo de congelador salmourador nas embarcagées quando 0 pescado for destinado como matéria-prima para a elaboracao de conservas, desde que seja atendido 0 conceito de congelamento rapide e atinja temperatura nao superior a -9°C (nove graus Celsius negatives), devendo ter como limite maximo esta temperatura durante o seu transporte e armazenagem, § 3° E permitida a utilizacao de equipamento congelador salmourador em instalacdes industrials em terra, desde que hala: | - controle sobre o tempo e a temperatura de congelamento no equipamento e controle de absorgao de salno produto: e II - finalizagao do congelamento em tuneis até que o produto alcance a temperatura de -18°C (dezoito graus Celsius negativos), §4° O produto de que trata 0 § 2° sera denominado peixe salmourado congelado para conserva © 0 produto de que trata 0 § 3° sera denominado peixe salmourado congelado” (NR) “art, 379, Para os fins deste Decreto, queijo minas padrao 6 0 queljo de massa crua ou semicozida obtido por meio da coagulacao do leite pasteurizado com coalho ou com outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada pela aco de bactérias Lacticas especificas, com a obtencao de uma massa coathada, dessorada, prensada mecanicamente, salgada e maturada* (NR) “art, 383, Para os fins deste Decreto, queijo provolone é 0 queijo obtido por meio da coagulacao do Leite pasteurizado com coalho ou com outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada pela acao de bactérias Lacticas especificas, com a obtengao de uma massa filada, nao prensada, que pode ser fresco ou maturado, (NR) "Art 385-A, 0 uso e a comercializa¢do, exclusivamente para fins industrials, da gordura lactea extraida da agua utilizada na operacéio de filagem durante a elaboracae de queljos sao permitidos, asseguradas a identidade e a qualidade do produto final no qual sera utilizada’ (NR) “Art, 427, Todo produto de origem animal comestivel produzido no Pais ou importado deve ser registrado no Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento. (NR) "Art, 427-A, O registro dos produtos sera realizado em sistema informatizado especifico disponibilizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimentt. § 1° O registro sera concedido de forma automatica, mediante depésito da documentacao de exigéncia no sistema de que trata o caput , nos seguintes casos: | - produtos regulamentados; ¢ II- produtos destinados exclusivamente a exportagao. § 2° 0 registro de produtos comestiveis ndo regulamentados sera concedido mediante aprovacao prévia da formulacao e do processo de fabricacdo do produto § 3° O croqui do rétulo nao sera objeto de analise prévia” (NR) ‘Art 427-B. Os produtos definidos nos art. 308-A, art. 308-8, art. 322, art 410, art. 416, art. 418, art 420, art, 422 e art, 423 sao isentos de registro, § 1° 0 Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento podera isentar de registro outros produtos previstos neste Decreto ou em normas complementares, conforme a classificacdo de risco dos produtos. § 2° © Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento estabelecera procedimentos simplificados para respaldar o transito e certificacao sanitaria dos produtos tratados neste artigo para 0 atendimento as exigéncias de exportacao” (NR) ‘art. 428, IV croqqui do rétulo a ser uilizado. SINR) “at 429. sv II - especificagao dos parémetros fisico-quimicos e microbiolégicos do produto, seus requisites de identidade e de qualidade e seus métodos de avaliacdo da conformidade, observadas as particularidades de cada produto; “(NR “Art. 431, Todos os ingredientes e os aditivos apresentados de forma combinada devem dispor de informagao clara sobre sua composigo e seus percentuais nas solicitacées de registro. Paragrafo Unico, Os coadjuvantes de tecnologia empregados na fabricagdo devem ser discriminados no processo de fabricagao” (NR) "Art. 437, E permitida a reutilizacdo de reciplentes para 0 envase ou © acondiclonamento de produtos e de matérias-primas utilizadas na alimentagio humana quando integros e higienizados. (NR) “Art, 439, Os estabelecimentos podem expedir ou comercializar somente matérias-primas e produtos de origem animal registrados ou isentos de registro pelo Departamento de Inspecdo de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento e identificados por meio de rétulos, dispostos em local visivel, quando forem destinados diretamente ao consume ou enviados a outros estabelecimentos em que sero processados. § 4° Fica dispensada a aposicao de rétulos em produtos nao comestiveis comercializados a granel, quando forem transportades em veiculos cuja lacragio néo seja vidvel ou nos quais 0 procedimento nao confira garantia adicional a inviolabilidade dos produtos’ (NR) “Art. 442, Os rétulos podem ser utllizados somente nos produtos registrados ou isentos de registro aos quais correspondam, § 1° As informagées expressas na rotulagem devem retratar fidedignamente a verdadeira natureza, a composicao e as caracteristicas do produto. § 2° Na venda direta ao consumidor final, € vedado 0 uso do mesmo rétulo para mais de um produto. § 3° Para os fins do § 2°, entende-se por consumidor final a pessoa fisica que adquire um produto de origem animal para consumo proprio’ (NR) “art. 443, VII - prazo de validade e identificacao do lote: § 1° 0 prazo de validade ¢ a identificagao do lote devem ser impressos, gravados ou declarados por meio de carimbo, conforme a natureza do continente ou do envoltério, observadas as normas complementares. § 5° Na rotulagem dos produtos isentos de registro deveré constar a expresso *Produto Isento de Registro no Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento’, em substituicdo a informacao de que trata 0 Inciso IX do caput.” (NR) ‘Art. 444, Nos rétulos podem constar referéncias a prémios ou a mengées honrosas, desde que sejam devidamente comprovadas as suas concessées na solicitagdo de registro e mediante inclusdo na rotulagem de texto informative ao consumidor para esclarecimento sobre os critérios, 0 responsavel pela concessao e 0 periodo’ (NR) ‘Art, 446-A, £ facultada a aposi¢ao no rétulo de informagées que remetam a sistema de producao especifico ou a caracteristicas especificas de produgéo no ambito da producao priméria, observadas as regras estabelecidas pelo érgao competente. § 1° Na hipétese de inexisténcia de regras ou de regulamentagao especifica sobre os sistemas ou as caracteristicas de produgao de que trata o caput, o estabelecimento deverd apor texto explicativo ra rotulagem, em local de visualizagao facil, que informara ao consumidor as caracteristicas do sistema de producéo. § 2° A veracidade das informacées prestadas na rotulagem nos termos do disposto no § 1° perante os 6rgaos de defesa dos interesses do consumidor é de responsabilidade exclusiva do estabelecimento’ (NR) ‘Art. 446-B. Poderdo constar expresses de qualidade na rotulagem quando estabelecidas especificacées correspondentes para um determinado produto de origem animal em regulamento técnico de identidade e qualidade especifico. § 1° Na hipétese de inexisténcia de especificagées de qualidade em regulamentacio especifica de que trata ocapute observado o disposto no art. 446, a indicacao de expressées de qualidade na rotulagem € facultada, desde que sejam seguidas de texto informative ao consumidor para esclarecimento sobre os critérios utilizados para sua definicdo. § 2° Os pardmetros ou os critétios utilizados devem ser baseados em evidéncias técnico- cientificas, mensuraveis ¢ auditaveis, e devem ser descritos na solicitacao de registro. § 3° A veracidade das informacées prestadas na rotulagem nos termos do disposto nos § 1° e § 2° perante os érgaos de defesa dos interesses do consumidor ¢ de responsabilidade exclusiva do estabelecimento’ (NR ‘Art. 446-C. O uso de informacées atribuiveis aos aspectos sensoriais, ao tipo de condimentacao, mengées a receitas especificas ou outras que nao remetam as caracteristicas de qualidade ¢ facultado na rotulagem. nos termos do disposto no inciso XVIII do caput do art. 10. Paragrafo Unico. As informacées de que trata o¢aputno se enquadram no concelto de expressées de qualidade de que trata o art, 448-B" (NR) ‘art, 447, 0 mesmo rétulo pode ser usado para produtos idénticos que sejam fabricados em diferentes unidades da mesma empresa, desde que cada estabelecimento tenha o produto registrado. § 1° Na hipétese do caput , as informagées de que tratam os incisos Il Il, IV, Ve IX do caput do art. 443 deverdo ser indicados na rotulagem para as unidades fabricantes envolvidas. § 2° A unidade fabricante do produto deve ser identificada claramente na rotulagem, por meio de texto informativo, codigo ou outra forma que assegure a informacao correta, § 3° Alternativamente & indicacdo dos carimbos de inspegao das unidades fabricantes envolvidas, a empresa podera optar pela indicacdo na rotulagem de um Unico carimbo de inspegio referente a unidade fabricante! (NR) “Art. 455. Paragrafo Unico, disposto no caput nao se aplica aos condimentos e as especiarias, (NR) “Art. 458, Quando se tratar de pescado fresco, respeitadas as peculiaridades inerentes a espécie @ as formas de apresentacao do produto, 0 uso de embalagem pode ser dispensado, desde o produto seja identificado nos contentores de transporte, Paragrafo unico, O disposto no caput nao se aplica ao pescado recebido diretamente da producao primaria” (NR) “art. 467, ©) uso! para carcacas de suideos, de ovinos e de caprinos em condigdes de consumo em natureza, aplicado sobre as carcacas ou sobre os quartos das carcacas; V- a) 2, 15cm (quinze centimetros) de lado quando aplicado em sacarias impressas vu- d) uso: em lacres utilizados no fechamento e na identificacao de contentores e meios de transporte de matérias-primas e produtos que necessitem de certificacao sanitaria e nas acdes fiscais de Interdigao de equipamentos, cde dependéncias e de estabelecimentos, e pode ser de material plastico ou metalico. § 3° A aplicacao e controle do uso de lacres ¢ de etiquetas-lacre em produtos, contentores ou veiculos de transporte em que sua aposicao seja necessaria é de responsabilidade dos estabelecimentos, exceto em situagées especificas determinadas pelo érgao de satide animal competente” (NR) “art 470. 83° Ill - se tratar de analises fiscais realizadas durante os procedimentos de rotina de inspecao oficial IV- forem destinadas 8 realizagao de analises microbiolégicas, por ser considerada impertinente aanalise de contraprova nestes casos; ¢ \V - se tratar de ensaios para deteceao de analitos que nao se mantenham estaveis ao longo do tempo. § 4° Para os fins do inciso Il do § 3°, considera-se que o produto apresenta prazo de validade exigue quando possuir prazo de validade remanescente igual ou inferior a quarenta e cinco dias, contado da data da coleta’ (NR) “art. 474, §6° Na hipétese de que trata 0 § 5°, deve ser considerado 0 resultado da andlise fiscal “(NR ‘Art. 474-A. © solicitante, quando indicar assistente técnico ou substitute para acompanhar analises periciais, deveré comprovar que os indicados possuem formagao e competéncia técnica para acompanhar a andlise pericial. conforme 0s critérios definides pelo Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento. § 1° Na hipétese de o assistente técnico ou substitute indicado nao atender aos requisitos de formagao e competéncia técnica de que trata o caput, o pedido de realizagao de analise pericial da amostra de contraprova sera considerado protelatério. § 2° Na hipétese de que trata 0 § 1°, 0 pedido de realizacao de andlise pericial da amostra de contraprova sera indeferido e sera considerado o resultado da analise fiscal” (NR) “Art. 474-B, O interessado podera apresentar manifestacao adicional quanto ao resultado da andlise pericial da amostra de contraprova no processo de apuracao de infragées no prazo de dez dias, contado da data de assinatura da ata de analise pericial de contraprova, § 1° Aplica-se a contagem do prazo de que trata o caput o disposto nos § 1° e § 2° do art. 525, considerada, para este fim, como data da cientificagao oficial a data de assinatura da ata de analise pericial de contraprova. § 2° O resultado da anilise pericial da amostra de contraprova e a manifestagao adicional do interessado quanto ao resultado, caso apresentado, serao avaliados e considerados na motivagao da deciséio administrativa’ (NR) “art 480, Paragrafo unico, IIa rotulagem, as marcas ofciais de inspecao e os prazos de validade; V - a documentagao fiscal e sanitatia de respaldo ao transito © & comercializagao, quando couber, *(NR) "Art 481. Na reinspecao de matérias-primas ou de produtos que apresentem evidéncias de alleracbes ou de adulteragdes, devem ser aplicados os procedimentos previstos neste Decreto e em normas complementares. § 1° Na reinspecao. os produtos que forem julgados impréprios para o consumo humano devem ser condenados, vedada a sua destinacao a outros estabelecimentos sem autorizagao prévia do SIF. “(NRD “Art. 482, E permitide o aproveitamento condicional ou a destinacao industrial de matérias- primas e de produtos de origem animal em outro estabelecimento sob inspegio federal ou em estabelecimentos registrados nos servicos de inspegao dos Estados, do Distrito Federal ¢ dos Municipios, desde que: | - haja autorizacdo prévia do servico oficial do estabelecimento de destino; II haja controle efetivo de sua rastreabilidade, contemplando a comprovacao de recebimento no destino: © IIl- seja observado 0 disposto no inciso XVI do caput do art. 73" (NR) “Art, 482-A, As disposigbes dos art, 481 € art, 482 nao se aplicam aos produtos de origem animal importados nao internalizados, cuja destinacao observara o disposto no art, 489° (NR) “Art. 482-B, A reinspeciio de produtes de origem animal nacionais que tenham sido exportados e retornarem ao Brasil, por processo regular de importacdo, sera realizada obrigatoriamente em estabelecimento sob SIF" (NR) "Art. 482-C. A critério do Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecusria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, em casos de emergéncia sanitaria ou de desabastecimento, por tempo determinado, podera ser autorizado que a reinspecdo de matérias-primas e de produtos de origem animal importados seja realizada em estabelecimentos registrados ou relacionados, observado 0 disposto no art. 487: (NR) ‘Art. 484, As matérias-primas e os produtos de origem animal fabricados em estabelecimentos sob inspegao federal, quando devidamente registrados ou isentos de registro: 1 tem livre comércio em territério nacional, observadas: a) as exigéncias do orgao de satide animal quanto ao transite de produtos: e bb) as demais exigéncias previstas neste Decreto e em normas complementares: ¢ I= podem ser objeto de comércio internacional para paises que ndo possuem requisitos sanitarios especificos, (NR) “art. 487, Il - reinspecao pela area competente da vigilancia agropecuaria internacional, exceto nas hipoteses dos art, 482-B e art. 482-C, § 2° A critétio do Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, a reinspegiio de matérias- primase de produtos de origem animal importados pode ser dispensada e sua circulagao fica autorizada apés a fiscalizacao de que trata o inciso | do caput .observado o disposto no art. 479" (NR) “art 489, § 4° A internalizacao de produtos de que trata o caput poder ser autorizada para a realizacao de correcdo dos dados apostos na rotulagem. especificamente em relacéo ao importador, quando tecnicamente cabivel, exclusivamente em estabelecimento sob SIF! (NR) "Art. 490. Os certificados sanitarios nacionais ou internacionais, as guias de transite e as declaragées de conformidade ou de destinacao industrial ou condenacao emitidos para os produtos de origem animal devem atender aos modelos estabelecidos pelo Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecudria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento. § 1° Os procedimentos de emissio dos documentos de que trata o caput serdo definidos em hormas complementares, § 2° A certificacao sanitaria de produtos nao comestiveis observara ainda as disposicées do art 322, § 3° O Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento disponibilizara e mantera sistema informatizado especifico para emissao e controle da emissao dos documentos de que trata 0 caput. § 4° Os certificados sanitarios nacionais ou internacionais e as guias de transito podergo ser emitidas: | pelos servicos de inspeciio de produtos de origem animal: | - pelas unidades do sistema de vigilancia agropecusria internacional: Ill - pelas centrais de certificacdo definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuaria e ‘Abastecimento! (NR) "Art. 491. Os certificados sanitarios para produtos de origem animal destinados ao comércio internacional devem ser redigidos em vernaculo e em idioma aceite pelo pais de destino. § 2° Ao solicitar a emissio de cettificado sanitario para produtos de origem animal destinados a0 comércio internacional, o estabelecimento deve apresentar: | - a declaracio de conformidade de que o produto a ser cettificado atende aos requisitos do pais importador: © Il - a documentagao comprobatéria de respaldo da cettificagao, conforme estabelecido em hormas complementares’ (NR) “Art. 493. € obrigatéria a emissao de certificaco sanitaria para 0 transito de matérias-primas ou de produtes de origem animal destinados ao aproveitamento condicional ou a condenagao determinados pelo SIF e a emissdo de documentacao de destinacao industrial ou de condenacao determinadas pelo estabelecimento. 5 1° Nas hipoteses do caput. ¢ obrigatéria a comprovacao do recebimento das matérias-primas e dos produtes pelo estabelecimento de destino junto ao emitente, no prazo de quarenta e oito horas, contado do recebimento da carga § 3° Nao serao expedidas novas partidas de matérias-primas ou de produtos até que seja atendido o disposto no § 1°, § 4° Nos estabelecimentos de abate em que nao seja possivel separar o material condenado criundo do Departamento de Inspecao Final e das linhas de inspecdo de post mortem do material condenado pelo estabelecimento nas demais operacées industriais, a certificagao sanitaria de que trata © caput fica dispensada e o transite desses produtos sera respaldado pela declaracaio de condenacao de que trata o art. 490 emitida pelo estabelecimento’ (NR) ‘Art. 495, Se houver evidéncia ou suspeita de que um produto de origem animal represente risco a salide puiblica ou tenha sido adulterado, o Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento adotara, isolada ou cumulativamente, as seguintes medidas cautelares: |- apreensao do produto, dos rétulos ou das embalagens; II- suspensao proviséria do processo de fabricagao ou de suas etapas; IIl- coleta de amostras do produto para realizaco de andlises laboratoriais; ou IV - determinar a realizagao, pela empresa, de coleta de amostras para analises laboratoriais, a serem realizadas em laboratério proprio ou credenciado, observado o disposto no art. 475. § 2° As medidas cautelares adotadas devem ser proporcionais e tecnicamente relacionadas aos fatos que as motivaram. § 3° Quando a apreensao de produtos for motivada por deficiéncias de controle do processo de producao, as medidas cautelares poderdo ser estendidas a outros lotes de produtos fabricados sob as. mesmas condicées. § 4° As medidas cautelares adotadas cujas suspeitas que levaram a sua aplicagao nao forem confirmadas serao levantadas. 95° Apés a identificacao da causa da irregularidade e a adogao das medidas corretivas cabiveis, aretomada do processo de fabricagao sera autorizada. § 6° Quando for tecnicamente pertinente, a liberagao de produtos apreendidos poderé ser condicionada apresentaco de laudos laboratoriais que evidenciem a inexisténcia da irregularidade. 57° O disposto no caput nao afasta as competéncias de outros érgaos fiscalizadores, na forma da legistagao! (NR “Art. 495-A, © SIF poder determinar que 0 estabelecimento desenvolva e aplique um plano de amostragem delineado com base em critérios cientifices para realizagao de andlises laboratoriais, cujos resultados respaldaro a manutengao da retomada do processo de fabricagao quando a causa que motivou a adogao da medida cautelar for relacionada as deficiéncias do controle de processo de producao. Paragrafo Unico, As amostras de que trata 0 caput sero coletadas pela empresa ¢ as analises serdo realizadas em laboratrio proprio ou credenciado, observado o disposto no art. 475: (NR) “art. 496, | - construir, ampliar, remodelar ou reformar instalacées sem a prévia aprovagao do projeto, para 05 estabelecimentos de que trata o § 1° do art 28, ou sem prévia atualizagao da documentagao depositada, para os estabelecimentos de que trata 0 § 2° do referido artigo, quando houver aumento de capacidade de produgao ou alteragao do fluxo de matérias-primas, dos produtes ou dos funcionérios; VII = expedir produtos sem rétulos ou produtos que nao tenham sido registrados no Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, XIll - nao cumprir os prazos previstos nos documentos expedidos em resposta ao SIF relatives a planos de acao, fiscalizacdes, autuacdes, intimabes ou notificagses; XIV - adquiri, manipular, expedir ou distribuir produtos de origem animal fabricados em estabelecimento nao registrado no Departamento de Inspeciio de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuatia do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento ou que ndo conste no cadastro geral do Sistema Brasileiro de Inspecdo de Produtos de Origem Animal: XV - fabricar, expedir ou distribuir produtos de origem animal com rotulagem falsificada; XVI - utilizar produtos com prazo de validade vencida, em desacordo com os critérios estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares; Xvill - sonegar informacdo que, direta ou indiretamente, interesse ao Departamento de Inspe¢ao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecusria e Abastecimento e ao consumidor: XXI - adulterar matéria-prima, ingrediente ou produto de origem animal; Xxlll- expedir para 0 comércio internacional produtos elaborados sem atencao ao disposto nas normas complementares relativas a exportacao de produtos de origem animal: XXVIIl- utilizar matérias-primas e produtos condenados, ndo inspecionados ou sem procedéncia conhecida no preparo de produtos usados na alimentacao humana; X00(I - nao realizar o recolhimento de produtos que possam incorrer em risco satide ou que tenham sido adulterados; XXXII - deixar de fornecer os dados estatisticos de interesse do SIF nos prazos regulamentares 2O0XIIl - prestar ou apresentar informacdes incorretas ou inexatas referentes 4 quantidade, a qualidade e a procedéncia das matérias-primas, dos ingredientes e dos produtos ao Ministerio da Agricultura, Pecusria e Abastecimento; XXXIV - apor aos produtos novos prazos depois de expirada a sua validade; XXXV - importar matérias-primas ou produtos de origem animal adulterados; XOXXVI - iniciar atividade sem atender exigéncias ou pendéncias estabelecidas por ocasiao da concessao do titulo de registro; XOOXVI - ndo apresentar produtos de origem animal suites a reinspecao obrigatéria no local de reinspecio autorizado; YOOLII - utilizar de forma irregular ou inserir informagées ou documentagao falsas, enganosas 0 inexatas nos sistemas informatizados do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento; YOO{IX - prestar ou apresentar informagdes, declaracdes ou documentos falsos ao Ministério da Agricultura, Pecusria e Abastecimento; XL - no apresentar para reinspego os produtos de origem animal sujeitos a reinspecao obrigatoria; XLI - expedir ou comercializar produtos de origem animal sujeitos a reinspecao obrigatoria anteriormente & realizagao da reinspecao. lizar, Fras XLII - receber, manipular, beneficiar, industr nar, conservar, armazenar, acondicionar, emibalar, rotular ou expedir produtos de origem animal sem possuir registro no érgao de fiscalizacao competente: XLII - descumprir determinagées sanitarias de interdicao total ou parcial de instalagées ou equipamentos, de suspensao de atividades ou outras impostas em decorréncia de fiscalizacées ou autuacdes, incluidas aquelas determinadas por medidas cautelares; ¢ XLIV - nao realizar os tratamentos de destinagao industrial ou de aproveitamento condicional estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares ou no dar a destinagao adequada aos produtos condenados. (NR) “Art. 497, II apresentem-se adulterados: (NR) ‘Art. 504, Para efeito das infragées previstas neste Decreto, as matérias-primas e os produtos podem ser considerados alterados ou adulterados. § 1° S80 considerados alterados as matérias-primas ou os produtos que no apresentem condigées higiénico-sanitarias adequadas ao fim a que se destinam e incorrem em risco a sauide publica §2° Sao considerados adulterados as matérias-primas ou os produtos de origem animal | fraudados: a) as matérias-primas e os produtos que tenham sido privados parcial ou totalmente de seus componentes caracteristicos em razao da substitui¢ao por outros inertes ou estranhos e nao atendem ao disposto na logislagao especifica; b) as matérias-primas e os produtos com adigio de ingredientes, de aditives, de coadjuvantes de tecnologia ou de substancias com 0 objetivo de dissimular ou de ocultar alteracées, deficiéncias de qualidade da matéria-prima ou defeitos na elaboracao do produto; ©) as matérias-primas e os produtes elaborados com adicao de ingredientes, de aditivos, de coadjuvantes de tecnologia ou de substancias com 0 objetivo de aumentar o volume ou 0 peso do produto; ou d) as matérias-primas @ 0s produtos elaborados ou comercializados em desacordo com a tecnologia ou 0 proceso de fabricacao estabelecide em normas complementares ou em desacordo com © processo de fabricagao registrado, mediante supressio, abreviacao ou substitui¢ao de etapas essenciais para qualidade ou identidade do produto: ou II- falsificados: a) as matérias-primas e os produtos em que tenham sido utilizadas denominacées diferentes das previstas neste Decreto, em normas complementares ou no registro de produtos junto ao Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, bb) as matérias-primas e os produtos que tenham sido elaborados, fracionados ou reembalados, expostos ou nfo ao consumo, com a aparéncia e as caracteristicas gerais de outro produto registrado junto ‘a0 Departamento de Inspegao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento e que se denominem como este, sem que o seja; ©) as matérias-primas os produtos que tenham sido elaborados de espécie diferente da declarada no rétulo ou divergente da indicada no registro do produto; di as matérias-primas e os produtos que nao tenham sofrido 0 processamento especificado em seu registro, expostos ou ndo ao consume, e que estejam indicados como um produto processado: ©) as matérias-primas e os produtos que sofram alteragées no prazo de validade: ou f) as matérias-primas e os produtos que ndo atendam as especificagées referentes a natureza ua origem indicadas na rotulagem: (NR) ‘Art. 505. O Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento estabelecera, em normas complementares, 0s critérios de destinacdo de matérias-primas e de produtos julgados impréprios para o consumo humano, na forma em que se apresentem, incluidos sua inutilizacao, 0 seu aproveitamento condicional ou sua destinacao industrial. quando seja tecnicamente vidvel, § 1° Enquanto as normas de que trata o caput nao forem editadas, o Departamento de Inspecao de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento podera: | - autorizar que produtes julgados impréprios para o consumo, na forma que se apresentam, sejam submetidos a tratamentos especificos de aproveitamento condicional ou de destina¢ao industrial que assegurem a eliminagao das causas que os motivaram, mediante solicitagao tecnicamente fundamentada; ou II- determinar a condenagao dos produtos a que se refere 0 inciso | § 2° O disposto neste artigo nao se aplica aos casos de aproveitamento condicional de que tratam o art, 172 e o art, 204-C! (NR) “Art 508 ue a) para infracées leves, multa de dez a vinte por cento do valor maximo: ) para infracbes moderadas, multa de vinte a quarenta por cento do valor maximo, § 2° A suspensao de atividades de que trata 0 inciso IV do capute a interdicaio de que trata 0 Inciso V do caput serao Levantadas nos termos do disposto no art. 517 e art. 517-A. § 4° As sangées de que tratam os incisos IV eV do caput poderao ser aplicadas de forma cautelar, sem prejuizo as medidas cautelares previstas no art, 495! (NR) “Art, 5O8-A, Os produtos apreendidos nos termos do disposto no inciso Ill do caput do art. 508 € perdidos em favor da Uniéio, que, apesar das adulteragées que resultaram em sua apreensio, apresentarem condicées apropriadas a0 consumo humano, sero destinados prioritariamente aos programas de seguranca alimentar e combate a fome, Paragrafo Unico. O Ministério da Agricultura, Pecuatia e Abastecimento estabelecera, em normas complementares, os procedimentos para aplicacao da sancao de perdimento de produtos” (NR) “Art 609. | -infragdes leves as compreendidas nos incisos | a Vil ¢ inciso XXxil do caput do art. 496, Il- infrages moderadas as compreendidas nos incisos Vill a XVI inciso XXXIIl @ inciso XXXIV do caput do art. 496; Ill - infrages graves as compreendidas nos incisos XVII a XXIll e incisos XXXV a XXXVI do caput do art. 496: e IV - infragées gravissimas as compreendidas nos incisos XXIV a XXXI ¢ incisos XXXVI a XLIV do caput do art. 496. § 2° Aos que cometerem outras infracdes a este Decreto ou as normas complementares, sera aplicada mutta no valor compreendido entre dez e cem por cento do valor maximo da multa, de acordo com a gravidade da falta e seu impacto na satide publica ou na salide animal. observadas as circunstancias atenuantes e agravantes previstas no art. 510’ (NR) “Art. 510. sr | 0 infrator ser primario na mesma infragao: VI- a infracao nao acarretar vantagem econdmica para o infrator: VII ~ a infragao nao afetar a qualidade do produto VIII - 0 infrator comprovar que corrigiu a irregularidade que motivou a infracao. até o prazo de apresentagao da defesa; IX 0 infrator ser estabelecimento agroindustrial de pequeno porte de produtos agropecusrios que se enquadra nas definigées dos incisos | ou || do caput do art. 3° ou do § 1° do art. 18-A da Lei Complementar n® 123, de 2006, 2° 1-0 infrator ser reincidente especifico: § 8° O disposto no inciso IX do § 1° nao se aplica aos casos de reincidéncia, fraude, resisténcia ou embaraco a fiscalizagao? (NR) “art SIL §1° A cassagao do relacionamento serd aplicada pelo chefe do servico de inspecao de produtos de origem animal na unidade da jurisdi¢ao na qual o estabelecimento esta localizado. “(NR “Art, 512, Na hipétese de apuracao da pratica de duas ou mais infracdes em um processo administrativo, as penalidades serao aplicadas cumulativamente para cada infracdo praticada’ (NR) “Art. 513, Para fins de aplicacdo das sangées de que trata o inciso Ill do caput do art. 508, sera considerado que as matérias primas ¢ os produtos de origem animal nao apresentam condicées higiénico- sanitarias adequadas ao fim a que se destinam ou que se encontram alterados ou adulterados, sem projuizo de outras pr 10s deste Decreto, nos casos definides no art. 504. (NR) ‘Art. 514. A sangdo de que trata 0 inciso IV do caput do art. 508 sera aplicada nos seguintes casos, sem prejuizo a outras previsdes deste Decreto, quando caracterizado risco ou ameaca de natureza higiénico-sanitaria IIl- alteragao de qualquer matéria-prima, ingrediente ou produto de origem animal; VII - utilizagao de produtos com prazo de validade expirado em desacordo com os critérios estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares ou apor aos produtos novos prazos depois de expirada a validade; X = utilizagdo de matérias-primas e produtos condenados, nfo inspecionades ou sem procedéncia conhecida no preparo de produtos usados na alimentacao humana; XIII - prestacio ou apresentacaio ao Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento de informagées incorretas ou inexatas referentes a quantidade, 4 qualidade a procedéncia das matérias- primas, dos ingredientes e dos produtos: XIV - fraude de registros sujeitos a verificacao pelo SIF; XVill = aquisic&o, manipulagio, expedicao ou distribuigdo de produtos de origem animal oriundos de estabelecimento nao registrado ou relacionado no Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento ou que nao conste do cadastro geral do Sistema Brasileiro de Inspecao de Produtos de Origem Animal; XIX - nao realizacdo de recolhimento de produtos que possam incorrer em risco a satide ou que tenham sido adulterados; XX - inicio de atividade sem atendimentos as exigéncias ou As pendéncias estabelecidas por ocasido da concessao do titulo de registro: XXI - expedico ou comercializagio de produtos de origem animal sujeitos a reinspecao obrigatoria anteriormente a sua realizacao XXII - recebimento, manipulacao, beneficiamento, industrializacao, fracionamento, conservacdo, armazenamento, acondicionamento, embalagem, rotulagem ou expedicao de produtos de origem animal que nao possuam registro no orgio de fiscalizagao competente: Xxill = descumprimento de determinagées sanitarias de interdicao total ou parcial de instalagdes ou equipamentos, de suspensio de atividades ou de outras impostas em decorréncia de fiscalizagées ou autuacées, incluidas aquelas determinadas por medidas cautelares; XXIV - nao realizacao de tratamentos de destinacao industrial ou de aproveitamento condicional, estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares ou nao destinagao adequada a produtos condenados” (NR) “Art. 515. A sancao de que trata o inciso IV do caput do art. 508 sera aplicada, nos termos do disposto no art. 517, quando o infrator: Xl - descumprir determinacdes sanitarias de interdigao total ou parcial de instalacdes ou equipamentos, de suspensao de atividades ou de outras impostas em decorréncia de fiscalizacées ou autuacées, incluidas aquelas determinadas por medidas cautelares; XIll - prestar ou apresentar ao Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento informacoes, declaragées ou documentos falsos: XIV - ndo apresentar para reinspeco produtos de origem animal sujeites a reinspecdo obrigatéria; e XV - expedir ou comercializar produtos de origem animal sujeitos a reinspecao obrigatéria anteriormente 4 realizagao da reinspecdo. Paragrafo Unico. A penalidade de que trata 0 inciso IV do caput do art. 508 serd aplicada também, nos termos do disposto no art. 517, sem prejuizo de outras previsbes deste Decreto, nos seguintes casos, quando caracterizado 0 embarago a ago fiscalizadora: + nao cumprimento dos prazos estabelecidos nos documentos expedidos ao SIF, em atendimento a planos de ago, fiscalizacées, autuacées, intimac6es ou notificagées de forma deliberada ou de forma recorrente; II - expedigao para 0 comércio internacional de produtos elaborados sem atencao ao disposto has normas complementares relativas & exportacao de produtos de origem animal; Ill = prestagdo ou apresentacdo ao Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento informagées incorretas ou inexatas referentes a quantidade, a qualidade e a procedéncia das matérias- primas, dos ingredientes e dos produtos: IV - nao apresentacao dos produtos de origem animal sujeitos reinspecao obrigatéria no local de reinspecio autorizado; V ~ utilizagio de forma irregular ou insergao de informacées ou documentacio falsas, enganosas ou inexatas nos sistemas informatizados do Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento; VI - prestagao ou apresentagio de informagées, declaragées ou documentos falsos ou inexatos perante 0 6rgao fiscalizador, referente & quantidade, & qualidade e a procedéncia das matérias-primas, dos ingredientes © dos produtos, ou sonegacao de informacao que, direta ou indiretamente, Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento e ao consumidor’ (NR) teresse a0 “Art 517, As sancdes de interdi¢ao total ou parcial do estabelecimento em decorréncia de adulteragao ou falsificagao habitual do produto ou de suspensio de atividades oriundas de embaraco agio fiscalizadora serao aplicadas pelo prazo de, no minimo, sete dias, que poder ser prorrogado em quinze, trinta ou sessenta dias, de acordo com o histérico de infracées, as sucessivas reincidéncias e as demais circunstancias agravantes previstas no art. 510, independentemente da correcdo das irregularidades que as motivaram. §.1° A susponsao de atividades oriunda de embarago a acao fiscalizadora podera tor sou prazo de aplicagao reduzido para, no minimo, trés dias, em infracées classificadas como leves ou moderadas ou ra preponderancia de circunstancias atenuantes, excetuados os casos de reincidéncia especifica 52° As penalidades tratadas no caput toro sous efeitos da data da cientificaao do estabelecimento, iclados no prazo de trinta dias, a partir 5 3° Apis inicio dos efeitos das sangées de que trata ocaput. 0 prazo de aplicacao sera contado em dias corridos, exceto nos casos de que trata o § 1°, em que a contagem do prazo sera felta em dias Uteis subsequentes. § 4° A suspensao de atividades de que trata o caput abrange as atividades produtivas ¢ a cettificacao sanitaria, permitida, quando aplicavel, a conclusao do processo de fabricacao de produtos de fabricacao prolongada cuja producao tenha sido iniciada antes do inicio dos efeitos da sancao. § 5° A interdigdo de que trata o caput sera aplicada de forma parcial ao setor no qual ocorreu a adulteragao, quando for possivel delimitar ou identificar o local da ecorréncia, ou de forma total, quando Ao for possivel delimitar ou identificar o local da ocorréncia, mediante especificacdo no termo de Julgamente. § 6° Caso as sangées de que trata o caput tenham sido aplicadas por medida cautelar, 0 periodo de duracao das agdes cautelares, quando superior a um dia, sera deduzido do prazo de aplicagdo das sangGes ao término da apuracdo administrativa’ (NR) "Art 517-A. As sangées de interdicdo, total ou parcial, do estabelecimento em decorréncia da constatacaio de inexisténcia de condicées higiénico-sanitarias adequadas, e de suspensdo de atividade, decorrente de risco ou ameaca de natureza higiénico-sanitaria, serdo levantadas apés 0 atendimento das exigéncias que as motivaram §1° A sangao de interdicao de que trata o caput sera aplicada de forma: | - parcial aos setores ou equipamentos que nao apresentam condicées higiénico-sanitarias adequadas de funcionamento; ou II- total, caso as condi¢des inadequadas se estendam a todo o estabelecimento ou quando a nratureza do risco identificado nao permita a delimitago do setor ou equipamento envolvides. § 2° A suspensao de atividade de que trata o caput seré aplicada ao setor, ao equipamento ou ‘operacao que ocasiona o risco ou a ameaga de natureza higiénico-sanitaria, § 3° As sancées de que trata este artigo deixardo de ser aplicadas ao término do processo de apuracao, caso ja tenham sido aplicadas por medida cautelar’ (NR) ‘art 518. A habitualidade na adulteracdo ou na falsificago de produtos caracteriza-se quando for constatada idéntica infragao por trés vezes, consecutivas ou nao, no periodo de doze meses. § 1° Para os fins de deste artigo, considera-se idéntica infragao aquela que tenha por objeto o mesmo fato motivador, independentemente do enquadramento legal, que tenha sido constatada pela fiscalizagao. § 2° Para contagem do numero de infragdes para caracterizagdo da habitualidade, sero consideradas a primeira infragao © duas outras que venham a ser constatadas, apés a adocao, pelo estabelecimento, de medidas corretivas e preventivas para sanar a primeira irregularidade! (NR) ‘art 821. Paragrafo Unico. Para fins de apuracao administrativa de infragdes a legislacdo referente aos produtos de origem animal e aplicagao de penalidades, sera considerada como data do fate gerador da infracdo a data em que foi iniciada a agao fiscalizatoria que permitiu a deteccio da irregularidade, da seguinte forma a data da fiscalizacéo. no caso de infragées constatadas em inspegdes, fiscalizacdes ou auditorias realizadas nos estabelecimentos ou na andlise de documentaco ou informagées constantes nos sistemas eletrénicos ofc II- a data da coleta, no caso de produtos submetidos a andlises laboratoriais’ (NR) “art, 624, § 3° No caso de infratores indeterminados, desconhecides ou com domicilio indefinido ou na impossibilidade da cientificagao de que trata 0 § 2°, a ciéncia sera efetuada por publicagao oficial. §4° A cientificagao sera nula quando feita sem observancia das prest 60s legais. § 5° A manifestacao do adi itregularidade’ (NR) istrado quanto ao contetido da cientificagéo supre a falta ou a “Art 525. A defesa e o recurso do autuado devem ser apresentados por escrito, em vernaculo e protocolizados na representacao do Ministério da Agricultura, Pecuaria @ Abastecimento mais préxima Junto unidade da federago onde ocorreu a infragdo, no prazo de dez dias, contado da data da clentificacao oficial. §1° Acontagem do prazo de que trata 0 caput sera realizada de modo continuo e se iniciaré no primeiro dia util subsequente a data da cientificagao oficial. § 2° O prazo sera prorrogado até o primeiro dia util subsequente caso o vencimento ocorra em data que nao houver expediente ou 0 expediente for encerrado antes da hora normal.” (NR) “Art 525-A, Nao sero conhecides a defesa ou recurso interpostos: |- fora do prazo: II- perante érgio incompetente: Il - por pessoa nao legitimada 1V- apés exaurida a esfera administrativa § 1° Na hipétese do inciso I do caput. a autoridade competente sera indicada ao autuado e 0 prazo para defesa ou recurso sera devolvido. § 2° 0 nao conhecimento do recurso nao impede a administracao publica de rever de oficio 0 ato ilegal, desde que nao tenha ocorrido a preclusao administrativa® (NR) “Art 626. 0 Servigo de Inspecao de Produtos de Origem Animal da unidade da jurisdigaio na qual a infragao seja constatada, apés juntada ao processo a defesa, deve instrui-lo com relatério © 0 Chefe do Servico deve proceder ao julgamento em primeira instancia Paragrafo Unico. Na hipétese de nao apresentacio de defesa, a informagao constara do relatério de instrugao" (NR) “art, 630. Paragrafo unico, O recothimento de produtos que coloquem em risco a satide ou que tenham sido adulterados também poder ser divulgado’ (NR) “Art. 831-A, Para fins do disposto no art. 55 da Lei Complementar n? 123, de 2006, consideram-se atividades e situagdes de alto risco as infragées classificadas como grave ou gravissima, nos termos estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares, praticadas por microempresas ou empresas de pequeno porte de produtos agropecuarios” (NR) “Art. 832-A. O Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento deve atuar em conjunto com 0 6rgao competente da satide para o desenvolvimento de: | = agées @ programas de satide animal e sade humana para a mitigagao ou a reduce de doengas infectocontagiosas ou parasitarias que possam ser transmitidas entre os homens e os animais: € II- ages de educagao sanitaria’ (NR) “Art, §32-B, O Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento estabelecerd procedimentos simplificados para migragao ou regularizagao do registro junto ao érgéio competente, quando cabivel. dos estabelecimentos fabricantes dos produtos nao abrangidos por este Decreto que tenham sido registrados no Departamento de Inspecdo de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, assegurada a continuidade do exercicio da atividade econémica! (NR) "Art, 536, Os casos omissos ou as duvidas que forem suscitadas na execucao deste Decreto sero resolvides pelo Departamento de Inspegio de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuaria do Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento” (NR) ‘Art 538-A. © Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento e os estabelecimentos registrados ou relacionados no Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento se adequaro as disposig6es dos art. 28, art. 84-A, art. 207-A, art. 207-B, art. 219-A. art. 267 e art. 487. no prazo de um ano, contado da data de publicagao do Decreto n° 10.468, de 18 de agosto de 2020' (NR) Art, 2° Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento atualizara e editara as normas complementares necessarias 8 implementacdo das aleragées promovidas por este Decreto no prazo de 365 dias. ‘Art. 3° Ficam revogados os seguintes dispositivos do Decroto n® 9.013 de 2017 1-0 inciso Vil do caput do art. 16: W- do art 21: a)oinciso lV caput ie bro 84% Ml = do art. 22: alo inciso do caput: @ bose IV- 0 Capitulo Vil do Titulo i V-0 pardgtafo tnico do art. 28; Vi-082°do art. 35; Vil oat. 47: Vill- oat. 78; Ik-o ait 94: X-o.art. 104 X1- o.inciso VI do pardgrafo Unico do art. 137: XIl- 0s §19.a 3° do art. 165; XIll- 95 §3° 6 4° do art 1 XIV- 0 pardgtafo Unico do art, 198; XV- 0 patdgtafo inico do art. 204; XVI- 0 art. 215; XVII-.§2° do art. 240; XVIII -inciso lll do caput do art. 258; XIX 0 paragrafo unico do art, 267: XX-- 0,pardgrafo Unico do art. 322: XXI- 0 art 323: XXII - oar 327; XML 0 a1. 331; XXIV 0 82° do art. 832; XXV - a Seco Il do Capitulo Ill do Titulo VI XXVI- 05 § 2° 0 § 3%do art. 427: XXVII- 0 inciso Ill do caput do art. 428; XXVIII - 0 £12 do art, 434 XXIX - 0 pardgrafo Unico do art. 442: XOX - 0 6.22 do ark, 492: YOO - 0 § 2° do art. 493; YOOIII- 0 inciso XXVII do caput do art. 496; XOOIIII- os Incisos VI e IX 0 put do art 497: YOOIIV - 0 inciso I do caput do art. 502: OXY - 0 pardgrafo Unico do art 504 OOM - 08 incisos | Il Il, V.V. VI, Vile Vili do eaput do art, 513; XXXVI - 0s incisos IX. XV e XVII do caput do art, 514 YOO - os inciso V VIL. Xe Xi do caput do art. 515: YOOX - 0 atl, 516; XL -0 inciso Ido caput do art, 519; e XLI- 0 art 523. Art. 4° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicagao. Brasilia, 18 de agosto de 2020; 199° da Independencia e 132° da Republica, JAIR MESSIAS BOLSONARO Tereza Cristina Corréa da Costa Dias ste conteudo no substtul publeadona versio cotiiada,

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