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Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— No 20 Preco deste nuimero - Kz: 400,00 Tae ara a OO NATURE Tp eta TT DS relative a anumcio © assinaturas do «Diario “Amo | da Repiblica 1° ©? serie & de Kz: 75.00 e para da Republica», deve ser diriaida & Imprens | a5 es ses Kz: 61179950 | a 3 série Kz: 95.00, ncrescido do respectivo Crh gaint ee, | A2* sae se 1911000 | 3st de dapper mt tegen Asie 1911100 | ren a agree Nox -E SUMARIO PRESIDENTE DA REPUBLICA Presidente da Repablica Deereto Presidencla 418 Areva aalteraya0 da designagao do Ministrio da Hotel eTurismo parm Ministerios do Turstio,e Estatto Orginico do Ministerio do Turismo, —Revoga o Deceto Presidencia "14113, de 30de Sclanl, bem cao toda leislagso que cote 0 disosto no presente DeertoPresidencia. Deereto President n° 218 “Aprova 0 Esato Onginico do Mintaro da Indira. — Revoga 0 Daxieto Presidncial n° 17714, de 28 de Jutho, bem como tod 8 Jegislagio que coatatieodisposto no resete Dplomna Decreto Present 2018 Aprovac Fstarto Onico do Ministre da EconaniaePancarenta, — ‘Revoga oda aletslaeao que ontario pesto no preserteDiplons, readamenteo Decreto Presidential n° 12013, de 28 de Agosto, Decreto Preskdenclal 4018: Aorza a mpertao de an contingent de pescado carapa. Ministétio das Financas Despachon.* 3418: Chin Ginpo de abalho para efeitos de auscultac 80 em mats tb taraseaprova o respective Repimento. Despachon. 38/18: Fra ab nomena viii de Sind Cua Vo, FX Vee Goede para. o Sector EzenGniico da Provincia da iu, ems 85% do slo base, que crrespande 0 montante de 2: 380.877.25 Despacton.* 3618: Fic a subvene 0 mensalvitalicia de Jose Mateus Adeline Peixoto, Be Secretnio Geml do Presidente da Repblica, em 75% do saliio base, que coresponde ao montante de Kz: 360,068.17 Despacho n.*37/18: "Fa a aubvencto mensl vitalicia de Jose Amaro Tai, Ee-Govemador Provincial, em 85% do salsio base, que corespande m0 mentaute eK 408 08,77 Despacho n-* 38/18: Sbelega plenos posers a Sebatito Mara Miguel, Delgado Provincial ‘deFnangas de Cabaida, para confi posteepreiir oacto de ver ‘iura de Lida Enascia de Carvalho daSilva, Chefe do Depatanesto ddeRecuror HumanoseJurdicon, Decreto Presidencial n° 41/18. ‘de 12 de Fevereiro Considerando que Ministerio da Hiotelaria e Turismo foi criado ao abrigo da alinea n) do artigo 34° do Decreto Legislative Presidencial n° 3/17, de 13 de Outubro, sobre a Oraanizago eo Funcionamento dos Oras Auxiliares do Presidente da Reptiblica, ‘Convindo dar cumprimento a0 disposto non. I do aitigo 35° do referido Diploma, © Presidente da Repiblica deereta, nea g) do artigo 120.° edo n° 3 do artigo 125°, ambos da Constituigto da Repiblica de Angola, o seguinte ARTIG0 1» (prove) 1. provada a ateragio da designagao do Ministerio da Hoiearia ¢ Turismo, passando a partir desta data a desianar- -se por Ministerio do Turismo 2. E mprovado o Estatuto Orginico do Ministrio do Turismo, anexo a0 presente Decreto Presidencial, que dele éparte integrate 108 termes da ali- ARTIGO 2" Revoracioy E revogado 0 Decreto Presidencial n° 144/13, de 30 de Setembro, bem como toda a legislagao que contratie o dis- posto no presente Decreto Presidencial ARTIGO 3° (Dividase mises) As diividas ¢ omissbes resultentes da interpretagio ¢ apli- ‘cago do presente Decreto Presidencial sto resolvidas pelo Presidente da Reptiblica, I SERIE N° 20 ~DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 479 Decreto Presidencial n* 43/18 ‘de 12 de Feversto Considermdo que através do Decreto Lexistativo Fresidencial n° 3/17, de 13 de Outubro, foi criado o Ministero da Econcmia € Planeamento como Departamento Ministerial Ausitiar do Presidente da Reptbtica enquanto Titular do Poder Executivo responsivel pelo planeamento do desenvolvimento nacicnal, ‘pelo desenvolvimento das acgoes do Executivo orientadas pata o-rescimento econsmico e empreserial do Pais, bem como pela cocrlenagio das politcas de intesraco econémica, cooperacio para o desenvolvimento e nezécios intemacionais, Fiavendo necessidade de se dotar o Ministerio da Beonomia € Planeamento de una estrutura oruanica que Ihe permite desempenhar, com eficiéneia e eficacia administrativas, as respectivas atribuigdes © Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea g) do artigo 120° e do n° 3 do artigo 125°, ambos da Constituigao da Republica cle Angola, o sesuinte: ARTIGO L* (Aprovago) Eaprovado 0 Estatuto Orainice do Ministério da Economia Plancamento, anexo ao presente Decreto Presidencial, e que dele € parte intezrante, anTIGo2* evonasi0) Erevogada toda a legislagio que contrarie 0 disposto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial rn 120/13, de 23 de Agosto, ARTIGOS* @ividas ¢ ansoe) As dividas e omiss6es resullantes da interpretagao eapli- cago do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Repibblica. ARTIGOA* (Cintrada em vie) (© presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicagaio Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 208 27 de Dezembro de 2017 Publique-se Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018, (© Presidente da Repiblica, Joio Masver Goxcatves| Lourengo, ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DAECONOMIA E PLANEAMENTO CAPITULO I Natureza e AtribuigGes ARTIGO L* (Natureza) (O Ministerio da Economia e Planeamento &o Departamento Ministerial responsivel pelo planeamento do desenvolvimento nacional, pela formulagio de propostas e coordenaeio da implementagao de politicas publicas de desenvolvimento da, ‘economia nacional ¢ pela coordenagao das acces no ambit a integracio econdmica, da cooperagio econémica para 0 desenvolvimento e dos negocios intemacionais, ARTIGO2 CAtsbuicoes) (© Ministério da Economia e Planeamento tem as seguin- tes atribuigdes: 1, No Dominio do Plaeamento do Desenvolvimento ‘Nacional: 4a) Cootdenar a formulagio das propostas de politicas publicas de desenvolvimento nacional e participar na formutagao e implementago das poiticas eda _Bestio macroeconsmica: b) Propor medidas que vise promover o desenvol- ‘vimento econémico harmonioso ¢ assegurar 0 equilibrio entre as diferentes resides com vista @ redugao das assimetrias, ©) Assegurar a estruturagtio do Sistema Nacional de Planeamento, dos correspondentes processos ¢ procedimentos ¢ do seu Sistema de Informagaio, @ Definir metodologias de implementagao dos ins- ‘rumentos do Sistema Nacional de Planeamento eefectar a sin avalingio; ©) Coordenar a elaboragte, monitoria ¢ avaliagao dos: instrumentos do Sistema Nacional de Planeamento de harmonia com as metodologins estabelecidas; _f Propr as priovidades da despesa piblica, inehiindo as do investimento piblico, com base nos objectivos estabelecidos nos instrumentos de planeamento; 9) Participar no processo de programagao do inves timento publica, ecompanbar a sua execugio € efectuar a avaliacio respectiva; Wy Coordena a proaramacao, gesti ¢ implementagaio das acces identificadas no ambito dos instrumen- tos de planeamento; #) Produzir estudos e pareceres que permitam compa- tibilizar as acgbes inseridas no Orgamento Geral do Estado (OGE) com 0 Quadro de Despesas de Mio Prazo ligado aos abjectivos de politica econémica e social de médio prazo; J) Coordenar a elaboragao dos balangos de execuga0 dos instrumentos de planeamento. 2. No Dominio do Desenvoivimento da Economia Nacional: 4) Asseaurar a adopeao ¢ implementagao de medidas que asseguren ambiente propicio ao desenvol- vvimento da actividade econémica privada € a0 sucesso dos investimentos, b) Proper politicas e medidas quepropiciemo desenvol- ‘vimento da actividade econsmiea de modo susten- tavel, no quadro dos objectivos de diversificagao da economia, ¢ eoordenar a sua implementacio: 480 DIARIO DA REPUBLICA ©) Propor e coordenar a implementagao de politicas de apoio ao desenvolvimento da inovagaio € do aumento da compettividade da economia nacional; Mdentificar, propor e coordenar as acgdes 0s ins- trumentos de promogio, fomento € apoio ao investimento privado e & capacitagao do empre- sariado nacional; ©) Pramover o cooperativismo como ferramenta de desenvolvimento sustentivel, Lf Wdentificar, propor ¢ coordenar as acydes visando o desenvolvimento de parcerias piblico-privadas e assegurar a sua implementagto, 8) Propore assegurar a implementagio de acgbes para ‘o desenvolvimento de mereados ¢ para o seu fn- cionamento em condigdes concomenciais, 3. No dominio da Integrago Econémica, Cooperacio para © Desenvolvimento e Negdcios Intemacionais: 4) Formular, em colaboragao com o Ministerio das Relagdes Exteriores ¢ outros Orstio da Adminis- tragio Central do Estado, as politicas estrategias ¢ instrumentos de integragio econémica e de cooperagao para o desenvolvimento; ) Coordensr a implementagao das politicas, estraé- ‘siasc instrumentos de integragio econdmica e de cooperagao para o desenvolvimento: ©) Promover no exterior, em colaboragio com o Minis- teri das RelagGes Exteriores e outros Oraio da Administrago Central do Estado, as potencis- Jidades econdmicas de Angola e a captagao de investimento estrangeiro: Formular propostas de acordos bilaterais de ambito eccménnitco-empresarial ©) Formula ¢ desenvolver politicas de facilitagao do acesso das empresas nacionais aos mereados estrangciros, Jf Coordenar 0 desenvolvimento da marca «Angola» € a sua promocao no exterior, contribuindo para uma efectiva promogao do valor da economia € das empresas nacionais, ARTIGO 3° (Colaboraca0y 1. No exercicio das suas alribuigses, o Ministerio da Economia e Planeamento acta em artculagio e coma cola- baragio dos outros énafios da administracio central e local do Estado, ¢ com cutras institsigdes publicas e privadas, povdendo requerer destes informagées e providéncias para a adequada implementagao, avaliagio e controlo dos instu- mentos de planeamento, com vista a0 cantrolo da eficiéneia ¢ da eficdcia da utilizagao dos recursos postos & disposigto de todos os erganismos da administragao piblica, bem como para assegurar ambiente adequado para of investimentos € 0 desenvolvimento da actividade econémica, nos termos da legislagao aplicavel 2. Os orgtios da Administrago Central e Local do Estado ‘deve fornecer os elementos requeridos previstos no niimero ‘anterior nos prazos e condigbes que forem determinacdos e nos terms da legislagao aplicavel. CAPITULO IL Organizagto em Geral ARTIGO4? en ers) 1. O Ministério da Economia ¢ Planeamento integra 0: seauintes éraiose servigos (Gabinete para 2s Parcerias Pico Privadas) 1. Gabinete para as Parcerias Piblico-Privadas é um servigo executivo directo a0 qual incumbe a coordenagao a gestio das parcerias publico-privadas, 2. © Gabinete para as Parcerias Publico-Privadas tem as segnintes atribuigoes: @) Coordenar ¢ acompanhar o desenvolvimento das parcerias piiblico- privadas, em estreita coopera- ‘40 com os departamentos ministeriais sectoriais € demais Grados da administragio directa do Estado, ) Definir os modelos de parcerias piblico-privadas, ‘bem como acompanhar e monitorar a sua execuyao;, «) Participar no processo de negociago das parcerias ublico-privadas; of Exercer as demais fungdes que the sejam atribuidas pelo Ministro da Economia e Planeamento, 3. O Gabinete para as Parcetias Pablico-Privadas ¢ diti- ido por um Director equiparado a Director Nacional. ARTIGO 18° Gabinete para a Politica da Populasio) 1. 0 Gabinete para a Politica da Populagto éum servigo executivo directo ao qual incumbe propor a formulagao da, Politica Nacional de Populago, o acompanhamento da sua execugdo € avaliagdo, bem como realizar estudos € analises em matéria de populagi e desenvolvimento, 2. 0 Gabinete para a Politica da Populagao tem as sean les atibuigoes: 4@) Definir metodologias de elaboragdo © acompa- nhamento da execugao da Politica Nacional de Populacaio e sua avaliago; ) Elaborar estudos e anilises demogratficas, visando formula epropora Politica Nacional daPopulagao;, ©) Propor, com base nas projecges demograficas, medidas para adequar a taxa de crescimento popuilacional e a sua distribuigio territorial, aos ohjectivos de desenvolvimento sustentavel, no fmbito da Politica Nacional de Populagio, Promover acges de sensibilizagao e conscienciali- _zagio sobre a importancia e © papel das variaveis demogratficas no processo de desenvolvimento econémico e social, &) Promover 0 interembio com os organismos com petentes da Administragao Publica e demais ins titmigdes nacionais e intemacionais que actuam znos dominios da Populagao e Desenvolvimento; P Prestar apoio técnico ao Conselho Nacional de Populagao; g) Exercer as demais fungoes que Ihe sejam atribuidas pelo Ministro da Economia e Planeamento, 3. 0 Gabinete para a Politica da Populacao € dirigide por tum Director equiparado a Director Nacional, seccaov, Servigos de Apate Instrumental ARTIGO 16° (Saurezn) (Os Servigos de Apoio Instrumental visam o apoio directo «pessoal a0 Ministro ¢ aos Secretarios de Estado, no desem- penho das respectivas fungdes. ARTIGO 17° (Gabinete do Ministro dos Secretaros de Estado) 1. 0 Ministro e o Secretirios de Estado stio auilindos por Gabinetes constituidos por um ecrpo de responsaveis, consultores ¢ pessoal administrative que integra o quadro de pessoal temporario, nos termos da Ii. 2. A composicio, competéncias, forma de provimento categoria do pessoal dos Gabinetesreferidos no presente artigo, obedece 0 extabelecido em lexislagiio especitica, SECGAOV Servigor Executives Director ARTIGO 18 (Direcs4e Nacional de Estudos « Planeamento) 1. ADircogto Nacional de Estudos e Planeamento é 0 servigo ‘executivo directo do Ministerio da Economia e Planeamento responsivel pela preparagio das suas propostas de politiens piblicas de desenvolvimento nacional, pela sua contribuigao 1a formulagio de politicas macroeconémicas ena sua gestio, bem como pela coordenagiio da elaboraco des instrumentos de planeamento e o acompanhamento, monitoria e avaliagao dda sua implementagio. 2. A Direcgio Nacional de Estudos e Planeamento tem as seguintes atribuigoes 4) Avaliar a situaco do desenvolvimento nacional, sec~ torial e territorial e, luz dos objectivos de desert volvimentonacional estabelecides pelo Goveno, fomnular propostas de politicas mactocconémicas depoliticas publicas no ambito do planeamento do desenvolvimento nacional: 486 DIARIO DA REPUBLICA ) Promover a realizagao de estudos ¢ o apuramento ¢ compilacio de indicadares econ6micos e sociais, nomeadamente o indice de Desenvolvimento Humano, e constituir e manter actualizada una base de dados de apoio a formulagio de politicas ¢ estratéaias € a0 processo de planeamento do desenvolvimento; ) Propor a estruturagdo do Sistema Nacional de Planeamento, dos correspondentes processos € procedimentos e do seu Sistema de Informagio, assegurara sua implantagio e operacionalidade, @ Propor as metodologias de implementagaio dos ins- trumentos do Sistema Nacional de Planeamento, dissernina-Ias e asseaurar a sua observincia pelos é1aa0s envolvidos, @) Assegurar as ace0es de coordenagao da clab oragao, ‘monitoria ¢ avaliagio dos instruments do Sistema ‘Nacional de Planeamento de harmonia com as metodologias estabelecidas, fi Assegurar as acges de coordenagio e supervisio do processo de elaboragio, acompanhamento, ‘monitoria e avaliagao dos planos de desenvolvi- mento provinciais emunicipais e assegurar a sua consisténcia com os planos de desenvolvimento nacional e sectorial; 9) Assegurara intearago e compatibilizagao dos instru= mentos de planeamento, conform estabelecidos no Sistema Nacional ¢ Planeamento; /h) Apresentar propostas das prioridades da despesa publica, incluindo as do investimento publico, com base nos objectivos estabelecidos nos ins- trumentos de planesmento; }) Participar no processo de programagao do inves timento publico, acompanhar a sua execugio © cefectuat a avaliagio respectiva; p Blaborar cenétios de descavolvimento de médio prazo, em articulago com os outros érgios da Adiministragao Central e Local do Estado; © Coordenar a programacio, gestio e implementagio das acgOes identificadas no ambito dos instrumen- tos de planeamento; 1 Coordenar a elaboraso dos balangos de execugao dos instumentos de planeamento: 'm) Coordenat a elaborago dos relatorios de execugo dos compromissos intemacionais, no dominio do desenvolvimento econdmico e social; 1 Prover informagio relevante ao Ministivio das Finan- a8 ea0 Banco Nacional de Angola para efeitos de corgamentagio e gestao financeira piiblica e para efeitos de programa¢ao monetaria projecao das contas extemas, respectivamente; oj Participar na definigao de estratégias de relaciona- ‘mento com os parceiros de cooperacio; _p) Fomecer as instinsi¢oes nacionais, a sociedade civil € A0s organismos intemacionais informagies sobre os resultados da implementagao dos instrumentos de plancamento, em articutagao com os demais ros intearantes do sistema; @ Desempenhar as demais fungoes que the sejam atribuidas por lei ou por determinagio superior 3.A Direcgo Nacional de Estudos e Planeamento tem a seaiinte estrtura 4) Departamento para a Politica Econémica, Estidos Planeamento ) Departamento para o Planeamento Sectorial: ©) Departamento para o Planeamento Territorial. 4. A Direcgo Nacional de Estudos e Planeamento € diri- sida por um Director Nacional ARTIGO 192 (ieee Nacional para a Ecomamia, Competidiidade €Inovaczo) 1A Direcgio Nacional para a Economia, Competitividad € Inovagio ¢ 0 servigo executivo directo responsivel pelas ‘acgdes de promogiio do desenvolvimento da actividade eco- némica, do investimento privado, do fomento empresarial ¢ do cooperativismo, do financiamento da actividade econd- ica privada ¢ da competitividade c inovagio da economia. 2 ADirccyo Nacional para a Economia, Competitividade « Inovagao tem as seguintes aribuigdes: 4) Apresentar as propostas de politicas econsmicas ¢ de medidas transversais de apoio a0 desenvol- vvimento da nctividade econémica e asseanrar a coordenagio da sta implementagao; b) Estudar, avaliar ¢ propor medidas que assegurem aibientepropicio ao desenvolvimento da actividad econdmiica privada e ao sucesso dos investimentos € coordenar e monitorar a sta implementa, ©) Mlentificar, propor © coordenar as acgdes € 0s ins trumentos de promogao, fomento apoio ao estimento privado a capacitaglo do empre- sariado nacional; @) Realizar estudos de avalingiio do desenvolvimento a economia nacional de modo a diteceionar as negdes de promogii, fomento € apoio ao inves- timento € desenvolvimento empresarial para a diversificagdo da economia, 0 desenvolvimento de cadeias protutivas ea valorizagao dos recur Jnumanos ¢ naturais nacionais; €) Elaborar propostas de politicas no dominio da iamplantago de polos aaro-industiais,industiais, tecnoleicos, zonas francas, Zonas econémiicas especiais e fins, bem como coordenar e monitorar 1 sa implementagao, I SERIE N° 20 ~DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 487 A Assequrar a consisténcia das politcas de promogao e famento do investimento produtivo com os objec tivos dodesenvolvimento econémico sustentado: 9) Blaborar propostas de politicas e acgves de fomnento ¢ financiamento do investimento produtive a0 cempresariado nacional, em parceria eo as ins- tituigdes nacionais de financiamento, ¢ coordenar «€ monitorar a sua implementagao; Wy Elaborar as propostas de politicas de apoio ao desenvolvimento da inovagao ¢ do aumento da compdtitividade da economia nacional e coordenar ‘a monitorar a sua implementagao; {) Promover o cooperativismo como ferramenta de desenvolvimento sustentavel, j) Wdentificar, propor e coordenar as aeybes visando 0 desenvolvimento de parcerias piiblico-privadas, ') Propor e assegurara implementagao de acces para ‘ desenvolvimento de mereados ¢ para o seu ftn- cionamento em condigdes concorrenciais; D Desempenhar as demais fungdes que the sejam atribusidas por lei ou por detertiinagéo superior 3.A Direccdo Nacional para a Economia, Competitividade € Inovagiio tem a seguinte estrutura: 4a) Departamento para a Economia, ) Departamento para a Competitividade e Inovagio. 4.A Direcgaio Nacional para a Economia, Compettividade € Inovagao ¢ dirigida por um Director Nacional ARTIGO 20° (Divecs4o Nacional para aTntegrarao, Coopera¢30 ‘ NeglarInernacionals) 1. A Direc Nacional para a Tntezrago, Cooperacio € Negécios Internacionais € o servigo executivo responsé- vel pelas acgdes de intearacao econémica, cooperagio para © desenvolvimento e promoyao de negécios intemnacionais. 2. A Direvgo Nacional para a Intezragio, Cooperagao € [Negocios Internacionnis tem as sestintes avibuiges: a) Patticipar cont os draiios do Ministerio das Rela- bes Exteriores ¢ 08 outros éraiios do Estado na claboragao de propostas ¢ na implementarao de politicas e estratéaias de diplomacia € cooperagio econémica internacional, ) Promover no exterior, em colaboragiio com o Minis- terio das Relagoes Esteriores ¢ outros Oraio da Administragao Central do Estado, as potencia- lidades econémicas de Angols ¢ a captagao de investimento estrangeiro: 6) Elaborar, em colabaracio com os énsios competentes dda Administragio Central do Estado, propostas de politica e estratéaias de mobilizagio de recursos cextemos destinados ao financiamento do desen- ‘volvimento econémico nacional: Promover o cumprimento das obrigagbes resultan- tes dos acordos de financiamento, no émbito das relagoes de cooperagao com agéncias nmltiaterais de cooperagao intemacional e similares, assim. como da cooperagao bilateral; &) Preparar ¢ organizar os procestos de negociagao de cords financeiros com os parceiras da cooperagio. intemacional, tendo em conta o Direito Intema- cional Puiblico e as normas nacionais aplicaveis 408 Tratados Intemacionais, P Acompanhar e monitorar a utilizago dos financia- ‘mentos extemos referidos na alinea b) do n° 2 do presente artigo: 2) Criar um banco de dados sobre as oportunidades de financiamento das instituigdes financeiras multi- laterais e instituigdes similares, sobre 0 grau de execugdo dos financiamentos e sobre os programas € projectos financiados ¢ conchuidos: hh) Eleborar estudos de apoio a farmulago das poli- ticas ¢ estratégias para a integragao econdmnica regional, em articulagao com os demais rgitos da A dministragao Central do Estado; i) Participar nas actividades eacompanhar a evolusio dos processos de integragao econémica regional xa Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral enna Comunidade Bconémica dos Paises di Africa Central; _) Propor a orientacdo a seguir nas negociagoes de acordos ¢ convenes com paises e orzanizagoes inlernacionais nos diferentes dominios de aribui- es do Ministerio, ‘B Apoiar na adopeao de medidas para a promos © aumento das expartagaes, 2 Panticipar na inmplementago das politicas de faci- ltagdo do acesso aos meteados intemacionais para as empresas angolanas e promover a sua intemacionalizagao; 1m) Fornaular propostas de acordosbilaterais de ambito econémico-empresaril 1) Propor mplementar as politica de trac de tos de Investimento Directo Bstrangeiro quaifieado; ) Desenvolvere implementar a marea «Angote> no exterior, contribuindo para uma efectiva promogtio. do valor da economia ¢ das empresas nacionais, _P) Acompanhar a implementagio das medidas de inelhoria do ambiente de negocios e da mobili- dade do investidor; @ Desempenhar as demais fungoes que Ihe sejam atribuidas por lei ou por determinagao superior 3. A Direceio Nacional para a Intezraglo, Cooperagio ¢ ‘Negécios Intemacionais tem a seguinte estrttra 4) Departamento para a Intesrago Eeonsmica; ‘Departamento para aCooperagio para o Desenvolvimento, ©) Depaatannento de Negocios Interacionais, 4. A Direcgio Nacional para a Intesragio, Cooperagio e Negécios Intemacionais €dirigida por um Dixector Nacional 488 DIARIO DA REPUBLICA SECGAO VI Oretios Superinte ides ARTIGO 21° (Organizoeao,aribuisoes efuncionsanento) A otganizagto, aribuigdes ¢funcionamento dos drgaos sob superintendéncia do Ministro da Eeonomia e Planeamento,, bem como 0 correspondente quadro de pessoal, devem cons- tar dos respectivos estatutos orgdnices, a sprovar nos termes da legislagto em vigor. CAPITULO IV Disposicoes Finais, ARTIGO 22° (Quadro depessoad 1, quadto de pessoal do Ministério da Economia ¢ Planeamento ¢ 0 constante dos Anexos I e II ao presente Estatuto Oradnico, do qual faz parte integrante. 2. O quadtro de pessoal referido no ntimero anterior pode ser alteradlo por Deereto Executive conitmto dos Ministrs da Economia e Planeamanto, da Administragao Piblica, Trabalho «eSeguranga Social ¢ das Finangas, 3. 0 provimento dos lugares do quadro ¢ feito nos ter- mos da Lei ARTIGO 23° (Organigramay © orzanigrama do Ministério da Economia e Planeamento €0 constante do Anexo IIT a0 presente Estatuto Organica ¢ dle faz pate intearante. ARTIGO 24° Regulameniacse) Ao Ministo da Economia ¢ Planeamento compete a aprova- ‘io dos reulamentos intemos indispenséveis ao fimcionamento {do Ministério, no prazo mimo de cento e vinte dias a contar da publicagao do presente Estatuto Orginico. ANEXOS TET so quadvo de Pessoa que serefere on. do artigo 22° os aretcir sac “a Directo Nacional on Hairdo ChefedeDepetanants Asses Pixipt ‘eauceSuperie ‘Tesi Soe ‘Teaco Super det? Case ‘Teaco Speier de2* Case Dien Economia, Gea0 de Empresa, Cont Fama, Esanica, Dens, Ox ‘Tecnco pecans Pinal Relies Intrenet, Eee Infante Arquiectis Fageaia ‘Teaco Experi de "Clase » Tessigo de 1! Clase ‘eankode2! Chase ‘Teago de! Clase I SERIE N° 20 ~DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 489 Grupo ‘Peal ccanviea categetas Cargo ‘nsteagaeOurigutora da Eapectadce ‘rota s Adair Noe Lagan ‘Grate Mein Te ‘Teaco Mio Pinal 42" Che ‘Teaco Meio Miia te3° Chase Dien Ce anomi,Gesan de Eres, Cont- ayes, Ett, Deno, Onder ii, Relooes Iizaracoos Mee, roeioranferiten, Armee, Eze tc Co. Ansa 15 Of Adinitetva 2° Ob Adnnitaivg 37 Oke Adnaitatie ‘evr Pip ‘Tove de 1 Clase ‘ott Peas Motori de Peas de 1 Clee Mott de Pesan de 2: Motrit de Ligsce Mota de Lisson neat Motors teas de 2*Chse Teli ‘elon Pep ‘eit de 1 Clee ‘Tekin de2! Cline 490 DIARIO DA REPUBLICA Ccrupoue 5 ‘nuteagae Orgone da pecaudade | Nae Lagares Penoal | Coen Catenin cargo otal Adal ‘Grate Awa Aditi Pips Aue Adie 1 Cla 2 Avila Adistive de 2 Clase Aili de Linpeza Pep : Aili deLinpeza de2* Classe a incest Quai ‘prio Quito de Clase ‘opto Quito de2* Clase Opesio Beareando 0 Quaid Operitiono Qualia de Clase ‘opritionao Galea de? Clase 491 20 - DE 12 DE FEVEREIRO DE 2018 ISERIE-N® obsaano"|sax1vSNoD EAN over “enqnday ep aIopIsIg O evra ‘oyoviouta svavania savant avon) ‘Oottad — U ose. svntouva Pennie aoe ‘opm alaievs |] syed [nana compe aU ‘oysomaa aa RTO TRL OY APIA a ae ToT (OW TRSNOD avai Sa TS) oaviss a0 ony EaMoas o£ Of. o azayos as anb w voeEANa10, Mm OxXaNV 492 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n* 44/18 ‘de 12 de Feversto Havendonecessidade de dar cumprimento ao disposto na Lei 1° 6-AV04, de 8 de Outbro, dos Recursos Biolégicos Aquaticos © demnais lexislagto aplicavel, relativamente as Medidas de Gestao das Pescarias Marinhas, da Pesca Continental e da Aquicultura para 0 ano de 2018, referentes aos peixes pels- ‘Bicos e especialmente no que se refere ao petiodo de defeso gio especie carapau; Considderando que as Medidas de Gestio das Pescarias Marinas, da Pesca Continental ¢ da Aquicultura para o ano de 2018 estabelecem o periodo de veda para a pesca do cara- pau do Cunene durante os meses de Junho, Julho © Agosto que pode provocar uma exeessiva procura da espécie earapau om influéncia nos preyes praticados no mereado; Visando suprir a insuficiéncia da oferta da espécie cara- pani decorrente da redugio do petiodo de pesca, io ambito das medidas adoptadas para a recuperagao dos limites biolé- ‘zicos de seguranga deste recurso ¢ tendo em conta que a Pauta Aduaneira dos Diteitos de Impoctago, aprovada pelo Decreto Leaislativo Presidencial n° 10/13, de 22 de Novembro, fixa para o carapau uma taxa de 30% de Imposto de Consumo, (© Presidente da Reptiblica decreta, nos termos da ali- ‘nea d) do artigo 120° ¢ do n® 3 do artigo 125.%, ambos da Constituigao da Repuiblica de Angola, o seguinte ARTIGO 1: (Contingent) 1. autorizada a importagio de um contingente de pes- cado carapau. 2. O contingente de pescado carapau a importar no ano de 2018, nos termes do miro anteriar, € fixado em 70.000 toneladas, cuja desagregacio por beneficirios privilesia as cmpresas detentoras de infra-estrituras de processamento tra- tamento on conservaro em terra, bem como novos operadores econémicos que demonstrem capacidade técnica ¢ financeira que manifestem interesse em importar ARTIGO 2° (icendamentoedesembarace aduaneiro) 1. A Administragio Geral Tributaria deve instituir meca- nismos eéleres de desembaraco aduaneiro de qualquer das quotas do contingente de pescado carapau referidos nos ait- ‘20s 3° €4.°do presente Diploma 2. As empresas beneficidrias devem actuar como impor tadoras e distribuidoras para o abastecimento aos grossistas ‘no mercado nacional ARTIGO 3° {Quota por benefice) 1. 0 contingente de pescado carapau a importar,fixado no artigo 1. € distribuido por quotas e beneficiarios em lista 4 ser homologada pelo Ministro das Pescas ¢ do Mar 2. As Associages de Pesca devidamente reconhecidas pelo “Ministerio das Pescas ¢ do Martém as seauintes competéncias ‘a) Organizar os armadores das respectivas provincias em Conséreios, para os mesmos procederem a importagio do peseado de acordo com a quota atribuida a cada membro do Consércio, ») Velar peo escalonamento dos periods estabel dosno artigo 8°; ©) Assegurar, em colaboragio com os érgaos de fisea- lizagio, o cumprimento do previsto nos nimeros mteriores. ARTIGO 4° (Quota de reserva) 1.A importagiio da quota dereserva ea sua desagregagio por beneficiarios so determinadas por lista a ser homologada pelo Ministro das Pescas e do Mar. 2. A lista homologada da quota de reserva é remetida a Administragiio Geral Tributiria, a medida que a quota de reserva for sendo desagregada por beneficiio, ARTIGO S* (amano permis 2 importar) 6 € pemnitida a importagiio do carapau de tamanho superior a 18 em de comprimento (18+), estando vedado ‘0 desembarque ¢ a comercializagao de carapau de tama- tho inferior, ARTIGO 6? (Ports de descarg) 1. Para efeitos de desembarque do pescado carapau impor- tado sa0 considerados como portos de descarga obrigatorios, ‘ seauintes: 4a) Porto Pesqueiro da Boavista em Luanda: ) Porto Comercial de Landa, ©) Porto Cais da Peskwanza em Posto Amboim; @ Porto Comercial de Cabinda, #) Posto Comercial do Lobito, A Pexto Comercial do Namibe. 2. Para o pescado transportado via terrestre sio conside- rads locais de entrada, os seguintes servigos: a) Delegagio Aduaneira de KatwiTWwi; b) Delezagio Aduaneira de Santa Clara; ©) Delegagao Aduanecira do Luau ARTIGO 7° (Regine de pregos) A-venda de pescado carapau no Pais obedece ao regime de pregos emargens de comercializaao estab elecidas por lei ARTIGO 8 (Perio de importa 0) A importagao deve ser efectuada a partir de 1 de Janeiro ‘até 31 de Dezembro de 2018 e as descargas devem set reali- zadas até a0 dia 31 de Janeiro de 2019, Fora do prazo acima escrito niio sao autorizadas descargas de pescado carapau, importadas a0 abrigo do presente Diploma, ARTIGO 9° (Dividase missoes) As duividas e omissées que resultarem da interpretagaio aplicagao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Repiiblica,

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