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Terga-feira, 19 de Margo de 2019 DIARIO DA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série —N.° 36 REPUBLICA Prego deste niimero - Kz: 760,00 Ta + capt Gor Od, ao TESTOR pss dca Ta pa ws DS somes tc 2 its dois no | ee sepa tne zsauiot tse Toth crea dda Replicas, deve ser dirigida & Imprenst | 4. wéssérics Kz: 734 159.40 | a 3 série Kz: 95.00, acrescide do respective Nason! Eom Lunds Run Henge ‘ cml = EP em mH | sa 1= 615400 | imo do sl, depended «pblntn dx nipaennmnyana ageing em ker 225s%n00 | see dest proscar etooara ‘ines, AS Tee 101320 | a tape Nacol- SUMARIO Ministéio dos Transportes : : Dart acute u 86 Presidente da Repiblica por somnie cet do Noma Ei Ao 1, DeeretoPresidencial m° 7719: Redz por comutagdo para 6 meses de prisdo as pena uplicadss pela 14 Seto do Tuna Provincia de Luma Proceso n°OS816Da Celestin Feri Leonardo, David Rufino Esa, Domingos Femando, Franco Fea, Miro it, Palo André Toms Ceamiaa Rainindo Ciuc Xavier Fenando, cetingu os eis de conden revi sno 124d rio 75.°e no ago 76° do Ciigo Penal DeeretoPresdencal n° 7819: Estabelee os termos ¢ condigSes para a rerpanizago da esto da constr, medio mobile comerilizago das habilagSes, spac comers © outros activos imebilisos que integram 0 Programa Nacional de Urtanismoe Habito, Deereto Presidencal n° 79/19: ‘Aprovao Program Nacional de Seguranga da Avigdo Civil, breve damente PNSAC, —Revogao Deceto Presiencial n° 130/10, de de Julho, © 0 PNSAC & este nex, de que é pte integrate. Decreo Presidential "80/19: ‘Altera aredagGo dos artigos 42,78, 102,118, 18° 19° do Esttto COninco da Empresa Gestors de TereaosInfa-Estturados — EGTLE., contido no Decreto Presdencial n° 58/15, de 5 de Marg. —Revops 0.0" 5 do artigo 18° d Esato Orgnico da EOTLER, sprovado ao sbrigo do Decteto Presidencil n® 8/1, de 5 de Maro, Despacho Presidencial n* 28/19: Atria linaso na modalidade de negocio com publica pré- via de andnco, do imve ston Bato de Salamanca, Rua Sera, 11°64, 3° andar, eda parca de treno identifica po 40, st 0 Baro Pera de Hier, Avenida Miraores, ambos na Cidade de ‘Madi, Reino de Espa Despacho Presdencia n° 29/19: ‘Atoriza a auisigd do im6vel sito na Rua Lagasa, n° $8, 2° andar ‘esquedo, Baro Salamanca, em Madrid, Reino de Espen, bem ‘como a agus de 3 ives em Madrid, dstinados& acomods- ‘odo pessoal do corpo diplomitco e cons. sobre Operates do Aeronves.— Revogn fds a ipods legals «qe contiem opesent Diploma, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial 2." 77/19 de 1 de Marea Havendo necessidade de se permitir que todos os cida- dios abracem com consciéncia os projectos de construgio de um Pais democritico, adoptando para o efeito um com- portamento ético-moral socialmente digno de aceitacao, assente do respeito ¢ observagdo dos valores defendidos pela Constituisio da Repiblica de Angola e das normas juridicas vvigentes a luz do direito positive angolano; ‘Tendo em atengio o fim das penas e das medidas de politica criminal, circunstanciadas aos réus do Provesso n.° 058/16-D; (© Presidente da Repéblica decreta, nos termos da linea n) doartigo 119 edon.°3 doartigo 125.2, ambos da Consttuigao dda Repiilica de Angola, conjugados com o 1.° do artigo 126° do Cédigo Penal, o seguinte: ARTIGO 1 (Comutasio) 1. As penas de pristo aplicadas pela 14." Seco do ‘Tribunal Provincial de Luanda no processo n.°058/16-D ‘eduzidas por comutasio para 6 meses de prisfo, aos seguin- tes réus: 4) Celestino Ferreira Leonardo; +) David Rufino Essanjo; ¢) Domingos Feando; 1720 Francisco Feca; @) Mario Pinto; _D Paulo André Tomés Camambals. ‘g Raimundo Chiquete: 1) Xavier Femando. 2, So extntos os efeitos da condenaso previstos no n.°4 do artigo 75. eno artigo 76° do Cédigo Penal. awrico2* (Entrada ex vigor) (© presente Decreto Presidencial entra em vigor no dia seguinte & data da sua publicaglo. Publique-se. Luanda, a de Margo de 2019. © Presidente da Repsiblica, JoK0 MANUEL. GoNGALVES Lovrango. Decreto Presidencial de 19 de Margo © Programa de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 (PDN), aprovado pelo Decreto Presidencial n° 158/18, de 29 de Junho, assume no Eixo Ia necessidade de concretizar, nos préximos cinco anos, programas de acgdo relovantes no domi- nio da habitagéo de mobilizagio de parcerias ¢formulagio de ‘uma estratégiaabrangente que garanta o direito universal dos cidadios& habitmeo condigna. Considerando que 0 Fundo de Fomento Habitacional assumin. a gestio dos Projectos que integram 0 Programa ‘Nacional de Urbanismo © Habitagdo, o qual assume como pressuposto de trans entre operadores privados, sem prejuizo do asseguramento da continuidade dos projectos em curso; Hiavendo necessidade de assegurar continuidade © 0 acompanhamento das politicas © estratégias definidas para a esto da construgo, arrendamento, venda ¢ outras formes de transmissio de hebitagaes, espagos comerciais e outros activos imobiliérios dos projectos habitacionais que inte- gram o Programa Nacional de Urbanismo e HabitagSo, bem como garantir a facilidade no acesso & habitago condigna, adequada ea prego acessivel, em conformidade com o poder de compra da maioria da populagio de baixa renda; 0 Presidente da Repiblica determina, nos termos da ali- nea) do artigo 120.°e do n2 3 do artigo 125. ambos da Constituigao da Repiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1" (Obiecioy © presente Decreto Presidencial estabelece os termos «© condigSes para a reorganizagdo da gestio da construgo, ‘mediagio imobilidria © comercializagio das. habitagSes, cespagos comerciais © outros activos imobilirios que inte- gram o Programa Nacional de Urbanismo e Habitagao. 278/19 isso 0 principio da livre concorréncia DIARIO DA REPUBLICA ARTIGo2° (Livre concorrénca) 1, Podem concorrer & gestio dos projectos habitacio- nais do Estado as entidades privadas legalmente habilitadas, salvo para os projectos dispostos no artigo 3.° do presente Decreto Presidencial, respeitando os principios ¢ reyras cestabelecidos na Lei dos Contratos Piblicos. 2. Para efeitos do disposto no nimero anterior, 0 Ministério do Ordenamento do Territério e Habitago deve desencadear a realizagio dos procedimentos concursais abertos. ARTIGO3* (Teansigo da esto) 1. Aempresa Imogestin, S.A. deve assegurar a conclusio dos projectos sob sua gestio conforme abaixo designados: a) Centralidade do Capari, na Provincia do Bengo; +) Centralidade da Bafa Farta, na Provincia de Benguels; ¢) Centralidade do Lobito, na Provincia de Beaguela; Centralidade do Quilemba, na Provincia da Hiufla; ¢) Centralidade do Zango 5, na Provincia de Luanda; A) Centralidade do Zango 0; na Provincia de Luanda 2) Centralidade do Km 44, na Provincia de Luanda; +1) Centralidade do Dundo, na Provincia da Lunda-Norte; 1) Centralidade 5 de Abril, na Provincia do Namibe; i) Centalidade da Praia Amélia, na Provincia do Namibe. 2. Apés a conclusio dos projectos habitacionais, referi- dos no nimero anterior, os im6veis devem ser afectados nos seguintes termos: 4) O correspondente a 70% deve ser destinado a comercializagio, através das modalidades de pronto pagamento ou propriedade resolivel; 4) © comespondente a 30% deve ser destinado a0 arrendamento urbano. 3. Pormanece sob responsabilidade da empresa Imogestin, S.A a mediaglo imobilidria dos iméveis inte- ‘grados nos projectos identificados no n.* 1, por prazo no superior a quatro anos. 4. Findo 0 processo de mediago imobiliéria refe- ido no nimero anterior, a empresa Imogestin, S.A. deve remeter 0 processo referente aos iméveis referidos na ali nea a) do n° 2 ao Fundo de Fomento Habitacional e os Processos referentes aos iméveis referidos na alinea b) do n.° 2 ao Instituto Nacional de Habitagao, para efeitos de assinatura de contratos. 5. icam salvaguardados os direitos dos terceiros deten- tores de contratos celebrados com a empresa Imogestin, S.A. relacionados com os projectos nfo referides no n. 1 do presente artigo. SERIE —N2 36 — DE 19 DE MARGO DE 2019 6. empresa Imogestin, S.A. dispe do prazo de 15 dias, a ccontar da data da publicago do presente Diploma, para apre- sentar ao Ministério do Ordenamento do Territrio e Habitagio ‘orelatério de todas os contratos celebrados no fimbito da gestio «da construgdo dos projectos habitacionais do Estado. ARTIGO4? (Dategagio de compett Siio delegadas competéncias aos Ministros das Finangas edo Ordenamento do Terrtério Habitago para, no prazo de 30 dias, procederem & conformagio do contrato celebrado centre o Estado e a empresa Imogestin, S.A. ¢ demais rela- ‘ges contratuais deste resultantes, incluindo modificagées subjectivas a outros contratos colaterais, visando o cumpri- ‘mento do disposto no presente Diploma. ARTIGOS* (egisto dos iméveis) © Ministério das Finangas deve promover e proceder 0 registos correspondentes de todos os iméveis construldos © a edificar no dmbito dos projectos habitacionai ARTIGO 6? (Transferéncia) ‘A empresa Imogestin, S.A. deve, no prazo de 13 dias, transferir 0s bens, direitos e obrigagdes do extinto Fundo de ‘Activos para o Desenvolvimento Habitacional para o Fundo de Fomento Habitacional. ARTIGO7") (etaérion) ‘A empresa Imogestin, S.A. deve remeter a0 Ministério do Ordenamento do Territ6rio e Habitario e ao Ministério das Finangas relatrios trimestrais sobre o grau de exeougo das obras dos projectos e a evolugio do processo de comer- cializago e mediagio imobilidria. ARTIGO 8° (Divides ¢omisses) as) As diividas e omissOes resultantes da interpretagio © aplicagtio do presente Decreto Presidencial sio resolvidas pelo Presidente da Repiblica. ARTIGO 9! (Batrads em vigor) © presente Diploma entra em vigor no dia seguinte & data da sua publicagto. Publique-se. Luanda, a 1 de Margo de 2019. © Presidente da Repiiblica, JoXo Manust, Goncatves LoureNgo. Decreto Presidencial n.’ 79/19 {de 19 de Marco ‘Tendo em conta a ocorréncia ao nivel internacional de ataques terroristas em que foram utilizadas como armas, aeronaves civis em voo comercial; 171 Considerando que tal velo obrigar 0 ajustamento 20s sistemas de seguranga da aviagdo civil para fazer face aos novos perfis de ameaca, surgindo assim alteragdes legislati- vvas e recomendagSes aos Estados contratantes por parte das ‘organizagées intemacionais competentes, salientando-se as alteragSes introduzidas aos Anexos 6 e 17 da Convencio sobre a Aviago Civil Internacional, para prevengdo © repress de eventuais novas formas de actos de interferén- cia ilicitas e novos perfis de ameaga, assinada em Chicago ‘em 7 de Dezembro de 1944 (Convengiio de Chicago); Verificando que as revomendagses interacionais de serem adoptadas as medidas e disposigdes necessérias & ‘garantia da protecgio e seguranga dos aeroportos ¢ acro- naves ¢, previstas na Lei sobre a Prevengdio e 0 Combate ao ‘Terrorism, em especial, dos passageiros, trpulagdes, colaboradores dos operadores e agentes aeroportuarios e do ppiblico em geral, corporizadas num sistema de seguranca {que previna e reprima a pritica de actos de interferéncia il cita contra a seguranca da aviagdo civ ‘Tendo em conta a necessidade de 0 Estado realizar pro- cedimentos de avaliago de riscos fortalecer a seguranca dos alvos prioritirios,reduzindo quer a sua vuinerabilidade, {quer 0 impacto de potenciais ameagasterroista, através de, entre outras medidas, do desenvolvimento de métodos de protecsio das infra-estruturas consideradas criticas; (© Presidente da Repiblica decrta, nos termos da alinea I) doatigo 120°edon.°3 do artigo 125. ambos da Constituigo da Repiilica de Angola, conjugados com os artigos 2°, 82, 11 13° da Lei n’ 10/02, de 16 de Agosto, eo n*2 do artigo 8°, artigo 9° en?2 do artigo 18: da Lein.* 19/17, de25 de Agosto, o seguinte: ARTIGO (Aprovasioy 1. B aprovado © Programa Nacional de Seguranga da Aviagio Civil, abreviadamente designado PNSAC. 2, 0 PNSAC 6 0 instrumento que define o sistema de soguranga na Repiblica de Angola, com o objective de salvaguardar as operagées da aviago civil contra actos de interferéncia iicta através de regulamentos, préticas fe procedimentos que tenham em devida consideragtio a seguranga, regularidade eficiéncia das operagGes aéreas, incluindo a respectiva organizagio, competéncias, respon sabilidades, normas ¢ procedimentos de seguranga, para a Jmplementago e desenvolvimento das politicas de fiscaliza- io e supervisto da seguranga da aviagio civil. ARTIGo 2? (Casieasio) ‘OPNSAC 6 classficado como documento confidencisl, istibuigdo © acesso so restrtos. im ‘ARTIGO3* ‘Emendas) ‘Ao titular da Autoridade Nacional de Seguranga da Aviagio Civil sio delegadas competéncias para emendar e distribuir 0 PNSAC para as entidades que devam ter acesso, ARTIGO4? Revogassoy B revogado o Decreto Presidencial n° 130/10, de 7 de Julho, eo PNSAC aeste anexo, de que é parte integrante, ARTIGO S* (Divides eomissies) As dividas e omissGes resultantes da interpretagtio e apli- cago do presente Diploma so resolvidas polo Presidente da Repiiblica. ARTIGO6: (Batrads em vigor) Q presente Diploma entra em vigor no dia seguinte & data da sua publicagio. Publique-se. Luanda, a 1 de Margo de 2019, Presidente da Repiiblica, Joo Manus. GoNcaLves Lourenco. Decreto Presidencial n.° 80/19 de 19 de Margo Considerando que a Empresa Gestora de ‘Terrenos Infra-Estruturados — EGTI-E.P. é uma empresa piiblica de interesse estratégico cuja actividade fundamental consiste no servigo piblico de gesto de terrenos infra-estrutura- ddos do dominio piblico e privado do Estado que the sejam confiados; Havendo necossidade de se adequar a organizagio © fimcionamento da Empresa Gestora de Terrenos Inffa- Estruturados — EGT-E.P. aos objectives estratégicos do sector do Executivo para o Sector do Ordenamento do ‘Territério ¢ Habitagao; (© Presidente da Repiblica decreta, ns termos da alinea d) do artigo 120:e don. 1 do artigo 125°, ambos da Constituigao da Repablica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1? (Alterasz0) E alterada aredacea0 dos artigos 4 1,119, 1820 19° do Estatuto Orgénico da Empresa Gestora de Terrenos Infra Fstruturados — EGTI-EP, contido no Decreto Presidenci 1? SB/15, de S de Margo, passando ater redacgo: sARTIGOA* (CProssecugto do objeeto) 1.6. 2.) 3. Para a prossecugiio do seu objecto, compete ainda & EGTI-EP. o seguinte: DIARIO DA REPUBLICA Dds ©) Emissfo, nos termos legais, de escrituras pablicas ou outro documento legal em Cartério Notarial Privativo, sob a responsabilidade de competente oficial de notariado pablico, a funcionar junto as ‘suas instalagGes, nos termos legais. ARTIGO7? (Guperintendncia) A superintendéncia da actividade da empresa EGTI-E.P, compete ao Titular do Departamento Ministerial responsé- vel pelo Sector do Ordenamento do Terrtério, sem prejuizo das competéncias do Departamento Ministerial responsdvel pelo Sector Empresarial Piblico. ARTIGO 10° (Natureza ecompasicio) 1.G.). 2. 0 Conselho de Administragtio 6 composto por trés membros, nomeados e exonerados pelo Titular do Poder Executivo. ARTIGO 11! (Competéacias) aC) DOs IG DD; I) DOK a) Dds Submeter & aprovagio ou autorizagiio do Titular do Departamento Ministerial responsivel pelo Sector do Ordenamento do Territério, os doct- Ientos © actos que, nos termos da lei ou dos cestatutos, o devam DC ARTIGO 18° (Natureza e composi) LG). ae 3. Os membros do Conselho Fiscal so nomeados or Despacho Conjunto dos Titulares dos Departamentos Ministeriais responsaveis pelos Sectores Empresarial Pablico, das Finangas e do Ordenamento do Territério, competindo ‘cada um a designagao de un membro ¢cabendo a0 responsével ppelas Finangas a designagiio do Presidente do Conselho Fiscal. IE, N° 36 ~DE 19 DE MARCO DE 2019 173 ARTIGO 19° (Competénci 2). 2. Trimestralmente, 0 Consetho Fiscal deve enviar a0 Titular do Departamento Ministerial das Finangas um relaté- rio sucinto que refira os controtos efectuados ¢ as eventuais ‘anomalias detectadas, assim como os desvios verificados em relagio aos orgamentos e respectivas causa. arrigo2? (evogasie) E revogado o n.* 5 do artigo 18.° do Estatuto Orginico da EGTLE.P, aprovado ao abrigo do Decreto Presidencial ne 58/15, de $ de Margo. ARTIGO3: (Divi eomissdes) As dividas ¢ omissdes resultantes da interpretago e apli- cago do presente Diploma sfo resolvidas pelo Presidente da Repablica, ARTIGOS* (Entrada em vigor) © presente Diploma entra em vigor no dia soguinte & data da sua publicagao, Publique-se. Luanda, a 1 de Margo de 2019. Presidente da Repiiblica, Joko Manus. GongaLves Lourenco. Despacho Presidencial .° 28/19 ae 19 de Marco Considerando que existem alguns iméveis afectos @ Missdo Diplomética de Angola no Reino de Espanha, na situagio de disponibilidade, e nfo hi especial conveniéncia na sua manutengéo no patriménio do Estado; Havendo necessidade de, nos termos da Lei do Patriménio Piblico, proceder a alienacéo do imével sito no Bairro de Salamanca, Rua Serrano, n° 64, 3.° andar, ¢ da parcela de terreno identiticado pelo n° 40, sta no Bairro Puerta de Hierro, Avenida Miraflores, ambos na Cidade de Madtid; © Presidente da Repilica determina, nos termos da: nea d) do artigo 120.°¢ do n* 5 do artigo 125°, ambos da Consttuigo da Replica de Angola, e dos artigos 49:0 542 da Lein’ 18/10, de 6 de Agosto, oseguinte: 1. autorizada a alienagdo, na modalidade de negociaglo ‘com publicagio prévia do antincio, do imével sito no Bairro de Salamanca, Rua Serrano n° 64, 3° andar, e da parcela de ter- reno identificada pelo n2 40, sita no Bairro Pucrta de Hiero, ‘Avenida Miraflores, ambos na Cidade de Madrid, Reino de spank, 2. Sto delegados plenos poderes 90 Ministro. das Finangas para, em representaglo do Estado Angolano, pro- coder & negociasio © alienago dos iméveis referides no ponto anterior. 3. Aalienago referida no niimero anterior deve cumprie todas as formalidades leg 4, As divides © omissGes resultantes da interprete- so © aplicagdo do presente Diploma slo resolvidas pelo Presidente da Republica. 5.0 presente Diploma entra em vigor no dia seguinte & data da sua publicagéo. Publique-s. Luanda, a 1 de Margo de 2019. © Presidente da Repiblica, Joo MANUEL. GoNgAaLvEs LouRENGO. Despacho Presidencial n.° 29/19 ‘de 19 de Margo Considerando a nevessidade de dotar a Missdo Diplomética dde Angola no Reino de Espanha, com instalagdes condignas e assegurar uma melhor racionalidade nas despesas, pela reduio do custo com o arrendamento de iméveis; Havendo necessidade de, nos termos do Regulamento sobre os Procedimentos de Aquisi¢do ou Locagéo Onerosa de quaisquer direitos sobre Bens e Iméveis, proceder & aquisigdo do imével sito na Rua Lagasca, n.° 88, 2° andar esquerdo, Bairro de Salamanca, em Madrid, bem como a aquisigdo de 3 iméveis em Madrid; © Presidente da Repiiblica determina, nos termos da ali- ‘nea d) do artigo 120° e do n.* 5 do artigo 125.°, ambos da Constituigdo da Repablica, bem como a alines a) don? 1 do artigo 5. do Decreto Presidencial n° 197/16, de 23 de Setembro, o seguinte: 1. E autorizada a aquisigdo do imével sito na Rua Lagasca, 1? 88, 2° andar esquerdo, Bairro de Salamanca, em Madrid, Reino de Espanha, bem como a aquisigio de 3 iméveis em Madrid, destinades&. acomodaso do pessoal do corpo diploms- tico¢ consular. 2. So delegados plenos poderes ao Ministro das Finangas para negociar e outorgar em representagiio do Estado Angolano, 0s contratos-promessa de compra e venda dos iméveis referides no nimeto anterior & praticar os domais actos necessérios A transferéncia da propriedade dos iméveis para o Estado, 3. A aquisigao dos iméveis referidos no nlimero anterior deve cumprir com todas as formalidades legais, incluindo a fiscalizagio preventiva pelo ‘Tribunal de Contas, nos termos dda legislagio em vigor sobre a matéria. 14 4, As dividas © omissées resultantes da interpreta G40 e aplicago do presente Diploma so resolvidas pelo Presidente da Repiblica. 5. presente Diploma entra em vigor no dia seguinte & data da sua publicagio. Publique-se. Luanda, a 1 de Margo de 2019. © Presidente da Repiblica, Joo Manus. Gongatves Lounengo. MINISTERIO DOS TRANSPORTES Decreto Executive n.” 86/19 de 19 de Margo Considerando que dindmica e evolugio da ciéncia ‘acronéutica tém determinado a revisto regular das normas © priticas recomendadas do Direito Internacional Publico Aéreo, adoptadas ao abrigo da Convengio de Chicago de 1944, sobre a aviagiio Civil Internacional, designadamente (9s Normativos Técnicos Aeronéuticos; Considerando que 0 n° 2 € on? 5 do artigo 10. da Lei n? 1/08, de 16 de Janeiro — Lei da Aviagio Civil, que para garantia da implementagiio das disposigles dos ‘Anexos & Convengo sobre a Aviago Civil Internacional, ‘8 Acrondutica tem o poder e 0 dever de emitir ¢ publicar Normativos Aeronduticos Técnicos; -Emeonformidade com os poderes delegados pelo Presidente ‘da Repiblica, nos termes do artigo 137.° da Constituigio da Repiiblica de Angola, determino: ARTIGO 1" (Aprovasio) & aprovada a emenda e republicagio do Normativo ‘Técnico Aerondutico n? 10, sobre Operagdes de Aeronaves, aanexo ao presente Diploma e de que parte integrant. ARqIGO2* (evogusio) Silo revogadas todas as disposigdes legais que contra- tiem o presente Diploma. ARTIGO3? (Divides eomisstes) As dvidas e omissées que se suscitarem da interpre- ‘ago © aplicasfio do presente Diploma slo resolvidas por Despacho do Ministro dos Transportes. ARTIGO 4? (entrada em vigor) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao. DIARIO DA REPUBLICA Publique-se. Luanda, aos 19 de Margo de 2019, © Ministro, Ricardo Daniel Sando Queirés Viegas de Abreu. NORMATIVO TECNICO AERONAUTICO N.’ 10 OPERACOES DE AERONAVES PARTE A: Generalidades 10.001 Aplicabitidade 4) O presente Normative Técnico Aeronéutico pres- creve as exigéncias da Repiblica de Angola para: 1) A operagdo de aeronaves registadas em ‘Angola conduzidas por tripulantes licencia- dos em Angola; 2) A operagao de aeronaves registadas no estran- geiro por detentores de COA Angolanos; 3) A operagio de aeronaves no terrtério nacio- nal por tripulantes ou detentores de COA estrangeiros. 1) 0 presente Normativo 6 aplicavel aos operadores ¢ tripulantes de aeronaves que efectuam: 1) Servigos Aéreos; 2) Transporte Aéreo Comercial; 3) Aviagfio Geral. ©) 0 presente NTA aplica-se aos pilotos ¢ outras pes- soas que exercam tarefas quais soja extensivel a regulamentagio aerondutica angolana; & Para operagbes fora do teritrio da Repablica de ‘Angola, todos os pilotos © operadores aéreos licenciados ¢ certificados pela Autoridade dover cumprir com as exigéncias do presente Normativo, excepto nos casos em que 0 seu ccumprimento pode resultar em violagio as leis ddo Estado estrangeiro onde estiverem a operar; ©) Sempre que determinada exigncia especifica for aplicdvel somente a um segmento particular das operagGes aéreas, tal exigéncia deve ser ‘dentificada por uma referéncia a tais operagbes especificas, como «transporte aéreo comercial, seacronaves de pequeno porter, «aeroplanos & eacglon, etc. 10.003 Definigbes 4@) Para efeitos do presente NTA, aplicam-se as seguintes defini Nau: No NTA 1 —Polica Gera, Procedimenose Defines encon- tram se definios outs temas aeronduticas «Actos de Interferéncia Iicita». Actos ou tentativas de actos que visam por em perigo a seguranga da aviago civil e transporte aéreo, incluindo mas néo limitado a: 1) Apreensio ilegal de aeronaves em yoo; ii) Desvio de uma aeronave em servigo;

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