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| : mg ILUSTRACOES WKAS HUDEC ~_(PREFACIO) {PRONORIVITOR DA\FONSECA), Prefacio ‘ente identificadas como distra- ditas com Défices de Atencao, en- Tratando-se dum programa para apoiar criancas normalm impulsivas ou desorganizadas, ficar 0 que entendemos por tal termo e 0 que compres deste modo motivar o leitor para uma a de Estimulacao na Atengao dos auto- idas, desatentas, agitadas, precisamos antes do mais clari demos por tio complexo fenémeno. Esperamos reflexiva e pragmatica do Program: tema é da maior relevancia educacional. leitura cuidada, res Rafael Pereira e Sara Costa, pols 0 lutivos a espécie humana para sobreviver na pré-histéria, com 0 seu estilo de vida de cacador-recolector foi adaptando-se a controlar e a regular a sua motricidade (neste texto utilizamos este termo como sindnimo de atividade) e a sua atencao, caso iciente e eximio nao fariam parte da sua matriz Em termos evoli contrério, as suas funcdes de predador efi genética adaptativa e triunfante. Para perseguit, aproximar-se e captar presas necessarlas & sua sobrevivencia, o ser hu- mano precisou de aprender a desferir lancamentos de projéteis, fabricados com pedras ¢ paus, para alvos estaticos e em movimento. Para tal necessitou de adquirir uma per: fectibilidade motora com muita pratica, néo sé caraterizada pela velocidade, como pela preciso direcional, o que requeria, necessariamente, muitas competéncias atencionals e executivas, das quais destacamos apenas as mais cruci do detalhada; coordenagao éculo-manual precisa; sequencializacdo espacio-temporal intencio- atengao sustentada; contro- lo postural silencioso; visao figura-fun apreensio posicional e espacial dinamica; nal; planificagdo e antecipacao cinestésica de objetivos a atingir; iniciagao, inibicao, orga- nizacdo, persisténcia, flexibilizacdo e verificagao de ages; tomada de decisdo oportuna, autorregulac3o e monitorizac3o de gestos complexos; metacognicao e supervisao de si- tuagées e acdes e muitas outras que ndo se justificam aprofundar neste prefacio. Em sintese, sem tais disposicdes neuropsicomotoras integradas no cérebro e emaranha- das em redes neuronais extremamente conectadas e por sistemas e circuitos neurofun- cionais atencionais e executivos superadaptativos, os nossos antepassados nao teriam sobrevivido e, certamente, que a nossa trajetoria evolucionista seria outra. Obviamente que naquele contexto sdcio-histérico, as geracdes imaturas tinham que ser uito bem preparadas para enfrentar tais situagdes-problema por transmissao cultural intensa, prolongada e guiada por geracdes maturas, algo diferente do que ocorre na nossa sociedade contemporanea caraterizada por excesso de tecnologias informaticas, por stress quotidiano, por exposi¢do permanente 8 televisio e aos telefones portateis e por uso abusivo, quase omnipresente, de jogos de video, de consolas sofisticadas e do facebook que favorecem outras fungSes cognitivas mas que sao nitidamente menos ativas, menos executivas e menos compativels com a mente corpérea da nossa espécie. Na sociedade atual as criancas (e obviamente os jovens cujas carateristicas so de outra natureza que saem do 4mbito etdrio deste prefacio) podem ser hiperativas e distrateis por muitas raz6es, porque podem ser: ansiosas, deprimidas, excitadas ou agitadas; alér- gicas; enfadonhadas na escola e na realizagio dos trabalhos para casa; mal desafiadas ¢ desmotivadas pelas tarefas de estudo insipidas e irritantes; empurradas para ecossis- temas superestimulados e fragmentados, etc., etc., onde se ouve mas nao escuta, onde se vé mas no se escrutina, onde se mexe e move sem sentir, internalizar ou pensar. Estamos numa sociedade em que o importante é focar a nossa atencdo em inmeras fontes de estimulagio, ou seja, em miltiplos dados de informacao que tendem a ser superficialmente processados e, obviamente, vagamente interiorizados, memorizados e integrados. E reconhecido por muitos pais e professores que as criancas entre nds estdo cada vez mais tensas, desesperadas, nervosas, inquietas, precipitadas e frenéticas, trata-se dum sintoma da civilizago da hiperinformacSo e da hiperexcitagéo audiovisual onde é cada vez mais dificil captar a atenc3o em todas as geracdes e em todas as camadas sociais. Qual a razdo deste problema, quais as causas deste fenémeno heterogéneo e com tantos pontos de vista e opinides dispares? Quanto a mim, devido a complexidade do processo de desenvolvimento, a questéo do diagnéstico da Perturbacao de Hiperatividade e Défice de Atencao (PHDA), nos seus va- tios subtipos e comorbilidades, néo se pode apenas centrar na observacao de criancas isoladas do seu envolvimento ou contexto. Neste pressuposto a construcdo desenvolvimental das estruturas cerebrais e das fun- $65 cognitivas, onde cabem pela sua importéncia crucial, necessariamente, a atengdo © a motricidade, deve ser perspetivada numa continua transformac3o ontogenética consubstanciada numa adaptagao sistémica as exigéncias envolvimentais, exactamente Porque o organi i Go i ae smo @ 0 envolvimento esto intimamente e inextricavelmente ligados, Porque um nao pode existir independente do outro, iii et uma dificuldade, uma.des- Nao podemos simplisticamente considerar uma desordem, crianga, mas devemos an- vantagem ou uma perturbago exclusivamente centradas na tes evoluir para um patamar mais complexo de andlise. Acrianga como o objeto de estudo mals complexo que existe, deve ser estudada, no isolada em si prépria ou num vacuo qualquer, seja na sua condigao neurolégica ou na sua trajetéria desenvolvimental, mas sim perspetivada no seio da natureza das interagbes inte. E neste parametro do sistema criancga-meio que estabelece com 0 seu meio envolve lonar o diagnéstico da PHDA, pois nao devemos ignorar o que pode que devemos equaci estar por baixo da camada superficial da sua sintomatologia. (hiper ou hipo) s80 ainda pouco compreendidos por no sé na comunidade cientifica, ponsaveis politicos O estudo da atengao e da atividade falta de consenso na sua definigdo onde todos opinam, como nos miltiplos profissionais da educacao e da satide. Mesmo res} ¢ agentes dos media em geral, opinam sobre tao relevantes fungdes neurofuncionais, ndo s6 necessdrias & adaptagao as situagdes problema, constantes e continuas, do dia -a-dia, como primordiais e fortemente implicadas nos processos de aprendizagem e de comportamento. Apesar desta consciencializacdo publica em geral, a sociedade e a es- cola muito pouco tém feito para colmatar ou minimizar o problema, o PEA é portanto, neste aspeto, um contributo psicoeducacional original e de grande importancia. Tratando-se dum paradigma complexo da sociedade actual, superagitada e enredada num stress epidémico que atinge todos, desde criangas, adolescentes a adultos, nao de- vemos esquecer, neste aspecto, a luta camuflada, dissimulada, despercebida e dolorosa que nao aceitam que os seus filhos sejam simplesmente rotulados de de muitos pais, ou pior ainda, potencialmente condenados as dificuldades de desatentos e hiperativos, aprendizagem, ao insucesso escolar ou a inadaptaco social ao longo da vida. Neste particular, convém referir que a literatura especializada dedicada & PHDA apre- senta frequentes comorbilidades com as dificuldades de aprendizagem especificas (dis- praxias, disfasias, dislexias, disortografias e dismatematicas, etc.) e com as desordens de ‘omportamento (internalizadas e externalizadas). Uma clarificagdo quanto a mim devo colocar desde j, ou seja, o que entendemos por défices de atengo e por hiperatividade, porque ambos os conceitos tém sido muitas vezes consideradas perturbagdes de desen- volvimento insepardveis, quando efetivamente coexistem varios subtipos: 0 predomi- nantemente desatento; o predominantemente hiperativo-impulsivo e o misto. Por analogia com um iceberg, a hiperatividade tem sido considerada a face mais visivel do problema naturalmente mais enfocada na agitaco exacerbada e na instabilidade mo- tora, enquanto o défice de atengo constitul, em contrapartida, a face menos visive mwas doravante mais complexa e controversa do paradigma. € para esta faceta do défice de atenglo que afeta cerca de 3a 5 % de criancas da populagao escolar, segundo aliteraturs Internacional, que o Programa de Estimulago na Aprendizagem (PEA) agora apresenta- do pelos autores Rafael Pereira e Sara Costa foi concebido e criado em to boa hora, 56 por isso, que nao ¢ pouco, tendo em vista as questdes que temos vindo a sensibilizar, terei de valorizar, veementemente, a qualidade cientifico-pedagégica do programa, a mesmo tempo que 0 recomendo, com particular énfase a todos os profissionais que li- dam com as PHDA, pois sabemos que a bibliografia nacional no abunda nestas matérias, Trata-se dum programa de facilitacao e de promocdo de competéncias atencionais que me- rece todo 0 cuidado da parte de todos os profissionais de sade e de educago que tém a seu cargo criancas com tais problemas, pois a nossa escola encontra-se bastante carenciada de programas de enriquecimento de pré-aptidées e de competéncias cognitivas basicas de aprendizagem, bem como, de programas de prevencao de insucesso escolar. PEA preenche, com assinalavel equilibrio, todos estes objetivos e finalidades, compre- ende um programa muito bem desenhado que pode promover o enfoque na atengo, na concentracao, na autorregulago, na inibicéo, na organizacao e em muitas outras com- ponentes cognitivas e executivas da aprendizagem. Pedagogicamente muito cuidado, ndo esquecendo a relevancia do seu sistema original de recompensas, o PEA é de facto um programa de facilitacdo da atencao e da aprendi- zagem baseado nas mais recentes investigagdes neurocientificas. Sou dos que distinguem, por experiéncia clinica prolongada, que o Défice de Atencio Pode ser, ou nao, acompanhado de Hiperatividade (Défice de AtencSo com, ou sem, Hi- Peratividade), mas no é neste prefécio que iremos abordar tal polemologia. Colocamos em questo este problema porque estamos tentando apresentar um progra- ma sobre um tema que requer distinguir ambos os topicos, porque as criancas (e os ado- lescentes também) podem ter défices de atengdo mesmo sendo sossegadas e estando quietas, como, Paradoxalmente, podem ser hiperactivas mas enfocadas e concentradas €m actividades ou tarefas altamente motivadoras, gratificadoras e interessantes. 2 —3 ~ ~ ~~ 2 2 2 3 3 e ° > > ' criangas so reforcadas por fazer algo bem feito ou quando podem controlar as consequ- @ncias das suas atividades e dos seus comportamentos. Se 0s défices de atenc3o desapa- Fecem nestas condigdes, sera que devemos insistir exclusivamente numa desordem ou Perturbacio de desenvolvimento ou serd que devemos ter uma visdo mais abrangente do problema? Quanto a mim, penso que sim. Os meios de diagnéstico da PHDA, ou dos Défices de Atenc3o, com ou sem Hiperativi- dade, no so objetivos nem identifica claramente marcadores neurobiolégicos, t30 pouco se pode afirmar com seguranca a identificacao de tal disfung3o como asseguram muitos médicos, psicdlogos, pedagogos e investigadores especializados. Normalmente usam-se questiondrios e escalas com varios itens de comportamento da crianga em vé- rios contextos (casa, sala de aula, recreio, etc.) em que se pergunta aos pais e aos profes- sores para apreciarem, subjetivamente, varias facetas comportamentais valoradas de 1 a5 ou com varios parametros entre o nunca e o frequente. Numa consulta em gabinete nga pode ser enganador mesmo distinto do tradicional, porém, o comportamento da que é relatado em casa pelos pais ou familiares ou na escola por professores e outros agentes de educacao. Apesar da utilidade clinica e pedagégica de tais escalas, varios estudos revelam pobre e fraca concordancia entre o que vérios observadores veem na mesma crianga (mae e pai; professora e reeducadora; etc.). As estatisticas variam muito de pais para pais, por exemplo é significativamente diferente entre os Estados Unidos e a Inglaterra ou entre 0 Jap&o e a China. Parece que a PHDA esté mais nos olhos dos observadores e dos espetadores do que na crianga. Nao € por acaso que alguns cientistas adiantam que se trata dum mito com o qual precisamos de ter muito cuidado especialmente quando a medicacao ¢ ajustada em funcao de opinides e critérios subjetivos, por isso, advogamos sempre o acompanha- mento médico na PHDA. Muitos pais na minha vivéncia clinica comunicam-me que nao medicam ou minimizam a medicacao dos seus filhos nos fins-de-semana ou nas férias de Verao, talvez porque eles abandonam envolvimentos mais restritivos como sao as salas de aula tradicionais, onde passam tempo exagerado sentadas e onde tem poucas oportunidades para participarem em atividades mais dinamicas, Iuidicas, expressivas ou desportivas. Esta constatagao parece re- forcar a ideia que existe uma PHDA primaria que responde bem a agonistas da dopamina como o metilfenidato, cuja prescrigao deve subentender o controlo médico, mas por outro lado, parece existir uma PHDA secundaria que nao responde bem a medicamentos e prova- velmente tém subjacentes outras causas e precisam de ser analisadas por outro prisma. com base em evidencias clentificas a PHDA, outrora simplisticamente Identificadas como desordem de comportamento, é hoje consensualmente dlagnosticadas como uma desor- dem frontal-subcortical, que se traduz em défices de atengdo, défices nas fungdes execu- tivas, dificuldades de aprendizagem no-verbals ¢ problemas de meméria de trabalho. Nao cabe neste prefacio abordar estas questdes mals neurofuncionals, mas adiantamos que Varios estudos cientificos encontraram anomallas em varias estruturas neurolégicas ‘em criancas com PHDA (exemplo: lobo frontal, ganglios basals, cingulado anterior, corpo caloso e cerebelo). Muitas perguntas se colocam no 4mbito da PHDA que no temos con- digo para abordar neste prefacio, mas certamente que as respostas sero encontradas em investigagées futuras nas neurociéncias. Aliteratura da especialidade tem tido mais tendéncia em abordar os aspetos negativos das criangas diagnosticadas com défice de atengo, particularmente os seus principais sintomas de desatenco, impulsividade e hiperatividade. Uma visdo mais positiva po- rém, é-nos revelada pela histéria de muitos casos pessoais com sucesso na vida e nas suas profissdes, desde musicos, dangarinos, pintores, atores, cientistas, escritores, poe- tas, dramaturgos, desportistas a lideres politicos. 0 fenémeno da atenco é portanto uma espada de dois gumes. Por um lado a atencao per- mite-nos selecionar determinados estimulos (atributos) dum evento, situacao ou tarefa, ao mesmo tempo que ocorrem outros simultaneamente, mas por outro, ela tem limites, pois nao nos permite tomar conta de todos os estimulos em presenca num dado momento. Avida seria cadtica se tivéssemos de dar atencao significativa a todos os estimulos ocor- rentes que competem e interferem numa dada situacao, por isso precisamos de nos concentrar nuns estimulos e segui-los, enquanto temos de excluir ou ignorar outros. SO desse modo separamos e monitorizamos os estimulos irrelevantes, enfocando-nos nos mais pertinentes. Sem este papel cognitivo fundamental da atencao, a evolucao da es- pécie no teria sido possivel e a aprendizagem na crianca no poderd operar-se sem dificuldades ou problemas. O PEA dos autores Rafael Pereira e Sara Costa foi desenhado para criancas com diferen- 6a e preferéncias, défices de atencio, e visa, essencialmente, ser implementado em termos clini i i vile clinicos e educacionais, Para prevenir, compensar e combater dificuldades de ‘ \¢40, de meméria de trabalho e de autorregulacao. Nesta dtica, intervir nos Défices de Atencao, ; $80 precoce, de aprendiza it gem no simbélica e simbéli : simbéli i iemieng ica. O PEA nesta perspetiva Pode assumir-se como mais um insti Tumento de prevenc3o de dificuldades de aprendizagem @ preocupacao em rena ; Prende-se também com uma modalidade de interven- se i FT ntido da intervenc3o na pré-escola, quanto aos pré-requisitos futuras, porque necessariamente pressupde uma intervengdo directa, explicita, intensa € sistematica e uma mediatizagSo de estratégicas enfocadas para minimizar os efeitos atipicos dos défices de atenio, de meméria de trabalho e das fungbes executivas. O treino de educadoras pré-escolares e de professoras do 1° ciclo do sistema de en- sino na atengio, e nos seus processos e subprocessos cognitivos, como acabamos de ver, deve ser uma meta a alcancar pelas entidades de formagao em Portugal. Identificar criangas com Défices de Atengo, o mais cedo possivel, pode ser uma estratégia eficiente de combate ao insucesso escolar que tem de ser posta em pratica nas escolas portu- guesas, e para a qual todos os professores devem ser alertados. A informagao clinica € mos anos sobre a atengio tem sido enorme, basta r processos de dispedagogia indutores de Westigativa que se alcancou nos ulti agora divulgd-la pelas escolas de forma a evil muitas dificuldades de aprendizagem. Sem intervengio diferenciada na pré-escola e na escola em geral no dominio da aten¢ao, , a alargar o ntimero de criangas candidatas ao insucesso escolar e estaremos por inér social. A escola no pode continuar a resistir 3 mudanga, tem de se adaptar @ neurodi- versidade, precisa de novos recursos de avaliagdo dinamica e de intervensao preventiva, 0 PEA deve ser um deles. E neste sentido que surge mais um programa, ao lado de outros, como o que agora se apresenta, Baseado em ampla casuistica pedagégica com bons resultados, os autores abracam um novo desafo, isto é, a possibilidade de aplicar 0 mesmo programa a uma escala bem mais ampla. Pensamos que muitas professoras, encontrarao inspirac3o para a diversidade a partir das inovadoras sugestdes que o PEA apresenta. Se tais situagdes e suportes de aprendi- zagem, resultaram com criangas com Défices de Atencao, pensamos que muitas criangas poderao beneficiar com as situacdes-problema, com as tarefas e as propostas nele su- geridas. Por todas estas razdes, o PEA pode proporcionar uma aprendizagem mais individualizada e prazerosa, pois reforca a linha de pensamento que cada crianga é um caso Unico que necessita ser respeitada como ser total e evolutivo. Vitor da Fonseca Professor Catedratico Agregado Consultor Psicoeducacional OOO i EE Introdugéo © Défice de Atencio é mais do que um tema moderno e pertinente, é um tema inquietante, polémico e desafiador. Apesar de constituir um verdadeiro desafio para os seus investigadores e de os langar em debates impetuosos com uma forte ascensio mediética sabemos que existe, ainda, uma certa incompreensio ¢ falta de informacao acerca de tal. Aliés, a multiplicidade de opinides e didlogos divergentes enceta-se, de imediato, na falta de consenso presente em torno da sua terminologia. Foi desta forma que nos sentimos instigados em aprofundar o conhecimento desta problematica tao atual e que, cada vez mais, se encontra patente nalgumas criangas com quem trabalhamos no nosso dia-a-dia. © PEA - Programa de Estimulagao na Atencao surge pela necessidade de intervir junto das criangas que muitas vezes so rotuladas de distraidas, preguicosas, irrequietas ou até mesmo de cabecas no ar ou na lua. Sdo muitos os adjetivos atribuidos as criangas que apresentam Défice de Atencio. Este Programa de Estimulacao na Atencao fundamenta-se em exercicios desenhados e pensados para as criancas/jovens que manifestam caracteristicas do défice em estudo. E nosso propésito que este programa contribua para o preenchimento de uma lacuna nos recursos existentes a0 nosso dispor e que minimize o impacto do Défice de Atencio nas criancas. Sob o ponto de vista de varios autores, 0 Défice de Atencdo é definido por falta de atengo, impulsividade e excesso de atividade motora que influenciam a capacidade do individuo em diversas 4reas, nomeadamente, na vida escolar. De acordo com Parker “a desordem por défice de atencdo é um distirbio neurobioldgico. Caracteriza-se pelo inadequado desenvolvimento das capacidades de atengo e, em alguns casos, por impulsividade e/ou hiperatividade.” (2003) Acima de tudo desejamos que o PEA possa contribuir para que todos os profissionais da Educacéo e Saide disponham de mais um recurso para ajudar a colmatar as dificuldades inerentes a tal problematica. Obrigado a todos os profissionais e alunos que, de certa maneira, e cada um na sua medida, nos levaram a executar o Programa de Estimulacao na Atengao. Défice de Atengio © défice de ateng3o consiste na dificuldade que a crianga tem em focalizar a sua ‘atengio numa determinada tarefa. O défice de atengao encontra-se relacionado com o despertar, com a vigiléncia, traduz-se por uma distratibilidade acrescida e por uma incapacidade em manter a atengio. JoSo Lopes acrescenta que as criangas com Défice de Aten¢do com Hiperatividade, por exemplo, “exibem, por definicao, niveis elevados de desatencao relativamente a outras criangas da mesma idade.” (Lopes, 2004). O mesmo autor realca que “a atencao constitui um constructo multidimensional que se pode referir a problemas relacionados com o alerta, a ativaco, a seletividade, a manutengao da atenco, a distratibilidade ou com o nivel de apreensio, entre outros.” (Lopes, 2004) Sosin & Sosin (2006) afirmam que a “falta de atengdo significa dificuldade em se manter concentrado numa determinada tarefa por muito tempo.” Sabemos que a “atencdo resulta de fontes concretas de conhecimento, enquanto o seu enfraquecimento é consequéncia do aumento dos conhecimentos abstratos veiculados pela sociedade atual.” (Bonnet & Bréjard, 2009) Durante o processo de aprendizagem é fundamental que a crianca se consiga manter atenta de uma forma continua, ou seja, por um periodo de tempo alargado. A crianca com falta de atengdo no consegue selecionar qual a fonte de informacao mais fidedigna e fica desorientada e frustrada por ter de fazer este género de selecdes. A atencdo de uma crianca com esta problem: ica interrompe-se bruscamente com estimi i i tulos que o meio Ihe fornece mas consideradbos irrelevantes para a tarefa que esta a realizar, En 'esta linha de pensamento, que Falardeau assegura que “a dificuldade em mante i ‘era atencao da crianca diminuir a sua aprendizagem.” (2009) A atenclo destas criangas € nteriormente. rem 6 frequente os professores e pais utilizar de tempo mais longo, como vimos a “esté na lua”; “no acaba os desviada para outros estimulos e, por isso, indo se referem ds mesmas: muda rapidamente de uma tarefa para a outra’; os seguintes termos quar trabalhos"; “no se concentra”; ‘distrabse facilmente”; “parece no ouvir”. le em manter a qualidade da sua ‘A crianga com défice de atengao tem “dificuldad de forma apropriada, do principio ao fim de uma tarefa ou aten¢do e modulé-la, atividade.” (Sauvé, 2006) Consideramos pertinente destacar que apesar das criangas com Défice de Atengao ‘anismos atencionais ineficazes que facilmente se sat " (Selikowitz, 2010) turam, é errado possuirem “mec pensar que estas criancas no conseguem concentrar-se.” ‘A crianca que apresenta uma perturbacdo da atencdo tem um défice de integracso mas, conjuntamente de neurocognitive com consequéncias no sé de ordem cognitiva, esta perturbagéo abarca uma ordem comportamental e afetiva. Sendo assim, ica e social. Um dado curioso € 0 facto de a atencao se dimensao biolégica, psicol6 deparar numa encruzilhada entre cognicao e relagao, antes mesmo da crianca aceder 8 linguagem. (Bonnet & Bréjard, 2008) Como referenciamos, no Défice de aten¢ao os principais sintomas sao acima de tudo a grande dificuldade na manutencio da atencao, a hiperatividade e a impulsividade. Varios estudos na relago com as investigages que se tém realizado permitem perceber que os circuitos cerebrais centrados na dopamina (um neurotransmissor) nao resultam t3o bem nos portadores com Défice de Atencao. Um estudo presente no Journal of the American Medical Association indica-nos que quem tem tal problematica tem menor atividade cerebral em duas areas relacionadas com o processo de recompensa cerebral. Sao elas 0 mesoaccumbens e o mesencéfalo, regides francamente ligadas 8 dopamina. A ativagao da via Mesolimbica — que é a via do prazer e da recompensa — é maior quanto mais a recompensa é inesperada. A reduséo da atividade cerebral fol possivel de ser verificada através de tomograf ia por emissdo de pésitrons com a redusio de recetores da dopamina D2 e D3 e de protel eina de transporte da dopamina. AApenas para ficar clara esta questo da dopamina, importa esclarecer que se trata do principal componente do nosso sistema cerebral de recompensa. Este ¢ ativad 5 lo sempre que fazemos algo que nos dé prazer. Quando tal atividade prazerosa é realizada 0 cérebro é informado que pode ser repetida pois e: fe prazer no que se esta a fazer. Desta forma, e por considerarmos que a motivacao é um aspeto fundamental para o sucesso destes alunos, a elaboracao do PEA teve por base esse pressuposto. € por isso que todas as atividades tem um aspeto motivacional muito forte e vincado, apelando a uma intervencdo atrativa pelas tarefas apresentadas. SOS PROGRAMA de ESTIMULACAO- wa ATENCAO :om © objetivo de criar exercicios © Programa de Estimulagdo na Atensdo surge © e no clinicos, facilitadores da atengdo e da reeducago nas técnico-pedagégicos, reas que interferem na capacidade atencional. Estes exercicios tém como objetivos: aumentar a concentracao; controlar os impulsos; iv. potenciar a reflexividade; v. desenvolver a capacidade para adiar a resposta; vi. desenvolver o autocontrolo; capacidade para observar e analisar vii. desenvolver a cuidadosamente detalhes; aperfeicoar o uso de estratégias de observacio, de resposta e de resoludo de problemas; ix. aperfeicoar as estratégias de autoaprendizagem. O PEA apresenta uma série de exercicios que pretendem ser um recurso para todos os profissionais de educagdo que trabalham com criangas com DA. Desta forma, os exercicios que apresentaremos desejam ser uma ferramenta de trabalho util para estes profissionais. Seguiu uma linha de investigac3o pautada por um conjunto de ages que nos fizesse chegar 8 elaboracdo dos exercicios que compdem este Programa. Em cada tarefa realizada e indo ao encontro da necessidade de mecanismos de recompensa, a crianga ou o adulto, devem preencher a tabela existente no final. Deve ser dado énfase sempre que o aluno alcance o objetivo. OTE OROCORAELETE rat cy rap rtp came wate relate wold roel ria cely retell cial wate rial rate wae rie a aae% a a Deane Fy axe ee Sy A Hie | fo |= |z |= [- | [2 |» |e I< 2 3 fe lo fw [- lz Se fw fo fa fa fe [> fw foe fu o |= |Z = |= |= & fs ]u jx [z [x a |-|o |x |= Jo |S Ju Ja |r fa alee a4" a ¢ fel [ele kk « |x fu [a fo [> |< [> |o [2 | ce (eee oO ju |= g jo [> |= [> fo + Jo lo fe [zx [5 [a Jz |e fw fw els |= - |2 |2 e fe fe le |< l= 2 [+ [= |r J< [2 fe fu [> fz [a > |< |e fe eee les a le 2 = fx Jo fu fw fo fw fe fe fe fe fw fe fo ¥v jw |[s 7 {9 /[v ® fe fw lo he [> ju | |e fo £ 4 “& }0 |z [> Je |> | a }/¥ |< § [+ |= Ik lo |s Sale 2 eee oj |= fz |= |S jw |= [a fa fe er fae eo : uv l< la <= (S| é w 3 é 2 3 q ; 3 i a a = rm = g i 2 : wi & 3 m E = fw fu jo [> |< [> [= [2 |= |= vo fa |s Jo jo Iz |- |= |< f= [> « |z [- jo fz [+ |u |= |= |- |e a |e l« Jo J- jx |B fu Jr [< > — fz [= [2 [= |e [> [< Je |= |o b jw jw [> jo |e je |= | |- |< v jo |S ja |> |< |r [= Jo |x je © |r [< [> [> |= |o |= |= Jo |S = lo |v |= |= |= |< |v Jw Jo |< > |8 |= |= Jo |= |¢ Jo |= |= Ja = {= jo |v {zx |[- |- Je J2 Ja Ja @ |o |< |x [5 [3 Jz [Fe Jw fue [5 alas @ jz (2 e F Je lo Ju ju fo [= fo lo f2 Je |e Je |- |> |- w lr le lo je [> Ju a lz |e [> lz |< |< |e |= < |= |r |< Jo lq Jw a jus jw le ° F « jo |= ow l< [> Jo [wu |S |> =P Pl le i> |» l= a jofu fo fe [« [e s=lol- Pe lle le x jw ju jo |> |- |2 |< jo iil Es eae silailz lalate |aiieals ole fe le fo le fu eelelke rE w lz [> la ju |r [< efi lelelole |= re |e fe lo le [> fo = [3 |e fe jo le le fe |e oe | le fo |< [5 ~ [+ {= |= [> f= [F = |u fe fe fe ole + fe [o]< |= Je fe oe W > é = o a < FE MOCHILA FRWUsisllsbvveyyevvserer nn -- oo Je [= [> [2 |= |e | |» | wf> fo je ja a fo fo fe [uw fo fv = [> |= |e |< > |> |= |= |> = fe fo fe [ue |= J< [uo [+ |= [2 Jo a |e ja fa ja > Jo fu fx Js |= |x | Ju + J< Jo < |= |= |S |r fq fr |= fz JO fr [> Jw iw ju jo = i< jo |< le x |B Ju |r f< [> [s fu fe f« fe [= = [w jz Ja fo b> |v fu fe fu fo [a fe [5 Je fe < lz |s |= |< rH }o fo fe fz le fw fo fu fw le ls = jo ja |o{s z iF [o |F [< |e fo |S fu fe fo fo < |3 |< |< [a Sf |= |w fe fz fe [a fe fu fe fa = lo |- lz lu 9 f= [B [oe fo fo fa fo fe fe Fe jw lo lx lw Si* | |e fe | |B fu fu To fe - |= |e |5 Jo CEREJAS MALA 6 GELADO wi jo lo j« [a © fw fu ja ja le 7 IP Je [eo fu fw = |= JF [» |e [= o [5 Jo le [alo a jo fa fo [- [5 < /< |< [a {vu Jo © fw [a fe fo fo wife fw fw fe fa > ju fo [a fw fo © |w j= {< ja fo a fo J fu [a fe 3100 2003 1303 3033 “= “ & ot rt i 2900 2920 38-Descobre o numero igual ao Indicado e pinta-o. RRBoen 39-Observe ou 1é as palavras € depois responde. Quantas vezes aparece a palavra azul? Quantas vezes aparece a palavra gato? aw ea QAQGRA Quantas vezes aparece a palavra m3o? ___ Za | BEBIdo Quantas vezes aparece a palavra bebida? pinheiro “celEIRO pINHElro | DINIEIRO : j ~ To a DiNhEIro dinhero diheiro —_dinheiro limoeiro | CE(EIRO | dinheiro Dinficio | 7 en "7 ae | telhEIro | DinheiRO | Dnfeiro | DiNheiro EE Quantas vezes aparece a palavra viola? 40-Descobre uma das frases ao lado. E uv F H A A F G ° s T ° mM é : ' cE a EU GOSTO DE CINEMA \ \ \ AMANHA VOU AO CINEMA F G H A T ‘SEI QUE GOSTAS DE CINEMA has 7S 222222 PPP >>> > 220 eonnnna-_- 41-Observa e memoriza os nomes das pessoas. De seguida, tapa com o cartSo branco do anexo (9) e escreve ou diz o nome de cada crianga no local indicado. og: || er er || ee | ole [la [el p(s P{] aae[] Sex|] weal] OP] axe eel 42-Durante 15 segundos observa a lista de 10 palavras e numeros. Tapa a lista com 0 cartdo do anexo (10) e escreve as palavras vistas ou diz oralmente. 43-Observa a imagem e circunda a bola que nao esté repetida. Lak A AAAAARAARAAAA | | | | | 4 es 2) 44-Observa a imagem. Regista na tabela o nome de todos os participantes desta corrida de acordo com a sua chegada a met: Participaram 22 pessoas nesta corrida. CO vestido da Ana é branco. Jonas foi o peniiltimo a chegar & meta. O boné do Filipe é azul. O Vitor ficou em 12 lugar. © Lucas chegou antes do David. Participaram 6 meninas nesta corrida. ‘© Renato chegou primeiro que o Rogério. ‘A Rafaela usou umas meias vermelhas, A Catarina foi a 32 classificada. TTT COCO CSS dL ELEE 46-Pinta o desenho do a pedacos que cortaste e col nexo (11). De segulda corta-o pelo tracejado, organiza os vente no espago em branco. loca-os corretamé 47-Neste exercicio deves observar, durante 10 segundos cada imagem. De seguida, deves ocultar com 0 cartdo do anexo (12) a primeira imagem e descobrir na segunda imagem qual o elemento que esta a mais e rodeé-lo. Tere | i Te } to dentro de cada quadrad 2 ) | oe] a ve ae Pa i i = Fs lanl | a=[ SIE i | a 50-Descobre as dif Fencas indicadas e assinala-as com uma X. Descobre 3 diferencas. Descobre 5 diferengas. mm AAAKAA Descobre 6 diferencas. Descobre 7 diferencas. Descobre B aiferencas, Descobre 10 diferencas, CLUBE de TEATRO ] “£e.. \ ) = es eee nA SAngnaanannn 51-Encaminha a bola até esta encontrar a salda. cS >e >@e ea >See ARERR NEEDED th a [ he [= 2 ome COLLAGE EG BBE EEF © >@ [2 oe ee 53-Observa os cartbes e procura os cartdes iguals nos 2 instrugées. Ordena os cartées por ordem alfabética. exos (14) e segue as seguintes Ordena os cartées por ordem crescente. Ordena os cartées por ordem decrescente. Associa e liga os cartes as afirmacées. Estou antes do cartao representado com a letra O, Estou depois do cartao representado com a letra A. Estou entre os cartdes representados com as letras Ce O. Sou 0 cartéo com a 1? letra do abecedario. Sou uma letra que aparece na palavra sete. O ndimero que estd exposto no meu cartdo é um numero impar. Ontimero que esta exposto no meu cartao é um numero par. T EC 54-Observa 0 conjunto de cartas indicado. De seguida descobre a carta intrusa em cada série e risca-a. ee ee ae ceee = poe — +r bs eee eer Be ie «€ 3) 2 >» as a “\% ae dddddé OCC Cd dd letras dadas eres Jovra que podes formar com a8 S6-Descobre a pala =F ww) Pee i O—-O&) wm aaah 4A GAIA IAI a SCE ‘57-Encontra e rodela o nome do objeto apresentado, fhao fiafo ‘flan folha —falho ‘fallo J fol oasp as span 2579 sapo sao ? sapo saoy °° * posa” ps0 saon mF 4 aspo oasp PB saop 8 opas *4P° psoa saop f psoe e * opas” sopa sapo @5p0 spa0 psoa—_opas saop sap sagp aspo Sapo oasp PAS ~~ opas 2 % “ saop Sapo =P sapo oe end) SOP SACP opas saop 79 saop ISD Jeli iy falko aso folla Uiafo oe falho : laf olf folha falho flino olhaf d olhaf — fihan falho —_ Solta fale J liao ofhaf yo folha folha falho . fe : 3 jofia... falho Giafo flan ~—hafo ‘fliao —| bole bol alob paolo pole blob bola at eat alob blob mbola bole tanb holo alee = bieb blob loba tach Miao bola atoh ) tobe ben = o mt en} hola alob blob alob wioh _ taob laob boal bola polo blob aleh hola blob aiob bola bolo lobo bola pao laob blob I2eh helo — bael iach | bleb alop bola bleb alob Pele belo | sinha a ra colo hain Pole ole g POS ante hy lgpho elobo aahio 2oln ~ hole sinha — blog . 1 Jeoho Ale oe palo ole aahin ralor eotar coral rarannl cotor T eacrt olor colar calor , earanni ro colar roronnt ral rank enlor earal oor en) roranny colar ; caracal roronalb rolor ny robo Color pp ro} rarannl ite calor colne polar ai enrol rai enrol enlor : careenl enlar rarenny Or polar ohare coral ra} rararal °. rarernl rola . , , 58-16 0s textos e completa as lacunas com as palavras da respetiva tabela, Destace 25 palavras da folha dos adesivos nos anexos (13)- Texto 1 soldados de chumbo, todos irmos, por terem Eram vinte e garda 20 nascido da mesma colher de chumbo. Que atitude marcial, de est 1A primeira coisa que rmes azuis e ,olhar fixo, e ricos ul ouviram neste mundo, quando se levantou a tampa da caixa em que estavam, foi este grito: -"Olha, soldadinhos de chumbo!" Soltou-o um menino, batendo de alegria. Tinham-lhos dado de presente no dia do seu aniversério, e o seu divertimento era forma-los sobre a mesa, em linha de batalha. Todos os se pareciam exatamente uns com os outros, exceto um, que nao possuia uma perna, porque o tinham posto na forma em lugar, e ja nao havia chumbo suficiente. (texto retirado de: O Soldadinho de Chumbo de Hans Christian Andersen) Texto 2 Era uma vez uma aldeia muito pequenina, com muito pequeninas e com um niimero de habitantes muito, muito pequeno. Nessa aldeia vivia Gléria, uma ainda pequena, com a sua mie Indcia e a avé Gertrudes, O pai trabalhava muito longe da aldeia, numa cidade, muito, muito, muito grande. Gléria era uma menina como tantas outras, preferia lamber as colheres de pau e comer bolos de , portava-se melhor com a tia do que com a Enfim, nada de novo! Mas a Gloria tinha uma grande dificuldade: nao conseguia sem ser embalada por {texto retirado de: 4 ‘menina que dormia a sorrir de Isabel Zambujal) aa eee een nnnan 59-Efetua os célculos e faz corretamente as ligagdes. (utiliza a pagina no anexo (16) caso precises) —————— ee 60-Observa o nuimero correspondente a cada telefone durante uns segundos, depois tapa 0 que observaste com o cartio do anexo (4) e regista no outro telefone o(s) ndimero(s) que falta(m), eo Roe) 403 a phecitated seen ataAAA TTDI Bibliografia Bonnet, A, & Bréjard, V. (2008). A hiperactividade na crianga. Lisboa: Climepsi Editores. Edigdes Cetop. Falardeau, G. (1999). As Criangas Hiperactivas. Mem Martins: bra: Quarteto. Lopes, J. A. (2004). A Hiperactividade. Col Parker, H. C. (2003). Desordem por défice de atencdo € hiperactividade. Porto: Porto Editora. Pereira, R. S. (2011). Programa de Neurociéncia: Intervengao em Leitura e Escrita. Viseu: Psicosoma. Sauvé, C. (2006). Domesticar a hiperactividade e o défice de atencGo. Lisboa: Climepsi Editores. Selikowitz, M. (2010). Défice de Atencdo e Hiperactividade. Alfragide: Texto Editores. Anexos REGISTO DE REALIZAGAO DAS ATIVIDADES 41 7 21 . 22 42 3 23 43 4 24 44 5 25 45 6 26 46 7 27 47 8 28 48 9 = 49 10 30 50 1 31 51 2 32 52 1B 33 53 4 34 54 15 35 55 16 36 56 17 37 57 18 38 58 19 39 59 20 40 60 Exerciclo | Numero de | Numero de Exercicio | Namero de Numero de Medalhas | Medalhas Medalhas Medalhas conseguidas | acumuladas conseguidas acumuladas, Anexo 1 n ott > Ni a (TUT Tawa w ee eee ll Tay Anexo 1a ° < 5 or @ a 2 S S £ oc eee. Anexo 1a 3220 5630 7000 12300 isitar os avés 1 ovis 55030 100000 eee ieee ito TH All PPPPPPPPP DoD OR annenanae._. Anexo7 Anexo 8 { Anexo 9

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