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Genie so 3 Mal 3, i Ouse: | Consas | MOSSGS | bee ae fe Sail e bam" ec aoe ar BANESTADO Fol ANOS Fazendo a Hist6ria do Parana. ESTE A conquista es do Norte do ERSISSSSESLRET Paranda. Es Primeiro avango. A histéria da conquista ¢ colonizacio do Norte é a histéria da expansio da cafeicultura no Parand. Desde os primeiros passos. Na verdade, até mesmo nas colénias militares ¢ aldeamentos indfgenas que pioneiramente abriram picadas nas matas da regio, na metade do século XIX (Jatai, Sio Pedro de Alcdntara, Sao Gerdnimo da Serra), planta-se café, ainda que em pequena escala € para consumo proprio. No entanto, o isolamento desses primeiros nticleos e as préprias caracteristicas e fungdes que os marcavam nao produziram efetiva ocupagdo das areas em que se localizavam e nem serviram como pontos difusores da colonizacio. E apenas quando, a partir de 1860, cafeicutores paulistas ultrapassam o rio Irararé ¢ a eles se ajuntam fazendeiros mineiros, que 0 Norte do Parané comega a ser de fato colonizado. Esse primeiro avanco se da através de dois pontos do rio que nos separa de Si0 Paulo, no ponto Nordeste de nosso mapa. Os que o cortam em seu curso superior, fazem surgi Santo Antonio da Platina (1866) e outros pequenos nticleos; os que 0 cruzam em seu curso médio, fundam a Coldnia Mineira (depois Siqueira Campos, 1862), Tomazina (1865), Wenceslau Braz (1867) e Sao José da Boa Vista (1867). E tanto nim ponto como noutro, frente colonizadora nao chega a ulerapassar rio das Cinzas, ocupando assim um pequeno retfingulo dos quase 100 mil quilémetros quadrados por onde se estende o Norte do Parand. Nas duas tiltimas décadas do século XIX e primeiros anos deste século, um novo avanco. Agora, os pioneiros ultrapassam o rio Paranapanema, na fronteira do Parand com 0 Municfpio paulista de Ourinhos. E formam-se as povoac&es que vio dar origem as cidades de Jacarezinho (1888), Ribeitio Claro (1890), Cambaré (1904) e outros lugarejos. De qualquer forma, essa nova investida acrescentava apenas mais alguns pontos na borda da grande floresta que cobria toda a regifio. Registre-se, por exemplo, que o Censo de 1900 conta pouco mais de 16 mil pessoas habitando o Norte, o que representava 4,8 por cento da populagio total do Estado, Os restantes 95,2 por cento continuavam concentrados no Sul, chamado “Parané histérico”. E todos os habitances do Norte reunidos somavam cerca de 1,5 por cento dos que residiam em Curitiba. Talvez seja possivel relacionar essa ainda baixa densidade demografica as caracteristicas da ocupacao da primeira facia da area. Tratava-se de grandes propriedades, sob o regime do colonato, reproduzindo aqui, em tudo, o modelo das fazendas de café pauliscas. Eo certo é que essas fazendas nada mais eram do que simples prolongamento da expansio da cafeicultura pelo Estado vizinho. Os rios que as separam de So Paulo constituem fortuitos acidentes geograficos, e nao fronteiras de fato. Com o restante do Parana, nenhuma ligacio fisica, cultural, politica ou econdmica. Nenhuma estrada integra o Norte ao Sul, mas todas levam a Sao Paulo. Desde cedo, essa distancia, que nao media apenas em quilémetros, inquietou os governantes do Parana. Assim, em 1892, em seu primeiro mandato como presidente do Estado, advertia: (...) “se essas férteis zonas ndo forem servidas por uma estrada de rodagem, quando nao possam ser por uma estrada de ferro, os seus produtos demandariio aos mercados de Sao Paulo, escoando-se pela ferrovia Sorocabana que, em dois ramais, procura as fronteiras do Estado do Parand, sendo que um vem terminar nas margens do rio Paranapanema e outro na do Ieararé” Ele proprio, referindo-se a abertura da frente colonizadora que demandava a regitio de Jacarezinho, fala que aquelas terras, "to ambicionadas pelos mineiros paulistas”, so consideradas por estes Uiltimos para a cultura do café, “como prolongamento do territério de Sio Paulo” Em 1906, Vicente Machado volta ao assunto: “(...) esto a populacdo ¢ 0 comércio desta riquissima zona subordinados quase que a Sdo Paulo pelas comodidades que lhes oferece a facilidade de transporte (...). Ha positiva necessidade de conjurar isso, construindo estradas ¢ assim ter-se-d incorporada & riqueza do Estado toda fértil produgio da regiao” Em 1910, jé tendo sido 0 sinal para um novo assalto ao Norte, Xavier da Silva, pela terceira vez na Presidéncia do Estado ¢ 18 anos depois da primeira adverténcia, ainda insiste:” (...) si0 de maxima importancia os problemas da viagao pablica, ligando os centros produtores, por meio de estradas de rodagem, as estacoes das vias férreas Sd Paulo-Rio Grande ¢ do Parané, a fim de facilitar a circulagao de mercadorias em demanda aos mercados consumidores pelo porto de Paranagua”. Enfim, se a nova ferrovia, inaugurada na primeira década deste século, incorporava uma pequena fatia do Norte ao Sul, isso ainda nao significava efetiva integragao da Grea 4 economia estadual. Assim, em 1915, Carlos Cavalcanti repicava: "(...) 0 cultivo do café progride de modo verdadeiramente extraordindtio () incontestavelmente em nao afastados dias concorrerd aos mercados estrangeiros com uma avultada parcela da exportacao geral. Por isso basta que uma linha de estrada de ferro atravesse aquele territério, aproximando-o dos pontos de embarque que levardo ao porto de Paranagua” Em 1923, Caetano Munhoz da Rocha bate no mesmo ponto: “Dia a dia abrem-se A imensa figueira branca, padrao de terra fértil - 1932 novas lavouras da rica rubidcea naquela regio, e desde ja deve ocupar a atencao do Governo e Congreso, o melhor meio de canalizar para os portos de Paranagué e Antonina, a produgao daquelas lavouras que, dentro em pouco, tornar-se-20 vuleosas” E somente em 1928, no final de seu segundo mandato, que o mesmo Caetano Munhoz da Rocha pode anunciar: “Comegou a encaminhar pelo porto de Paranagud a exportagio de café”, Ainda assim, na verdade, em pequenas quantias, comparado com o que se exportava via Santos. Segundo assalto, Se, por meio século, a ocupagao do Norte, niio avancara sequer um décimo do territério, em 1906, produz-se um acontecimento que vai acelerar grandemente o ritmo da colonizagio. Naquele ano, pressionados pelo excesso de oferta de café, e sua conseqiiente desvalorizagio no mercado externo, os Estados produtores, com 0 apoio do Governo Federal, assinam 0 chamado “Convénio de Taubaté”, limitando 0 plantio da rubidcea e distribuindo entre si cotas maximas de producio. Como as colheitas paranaenses eram ainda insignificantes (de todos, o menor produtor), o Estado escapou a restrigio. Resultado: paulistas, mineiros, fluminenses, capixabas ¢ baianos correm para o Norte, plancando aqui o café que 0 “Convénio” os impedia de produzir em seus Estados. O assalto a regitio anima-se ainda mais com a chegada dos trilhos da Sorocabana as margens paulistas do Paranapanema, na regio de Ourinhos, em 1908. Embora os colonizadores avancem também pelo curso médio do rio Itararé, estabelecendo-se em torno de Siqueira Campos, Tomazina, Wenceslau Braz ¢ Sao José da Boa Vista, éreas pioneiras na conquista do Norte, a maior parte, no entanto, dirige-se a regio de Jacarezinho. Segundo 0 Censo de 1920, enquanto 0 chamado “Norte de Wenceslau Braz” ve sua populagao crescer duas vezes e meia, nas duas primeiras décadas do século, nesse mesmo perfodo, o “Norte de Jacarezinho” cresce mais de dez vezes. ‘A maior facilidade de comunicagio com Sao Paulo e terras de fertilidade superior direcionam agora para essa tiltima area 0 impulso colonizador. ‘Nessa etapa, a conquista do Norte mantém as mesmas caracteristicas das sortidas pioneiras: trata-se de uma iniciativa esponcanea e so empreendimentos individuais, com os fazendeiros estabelecendo-se em terras por eles prdprios adquiridas do Governo do Parand ou de eventuais posseiros. A ocupacio dirigida, pelo poder puiblico ou pelas companhias privadas de colonizagio, no havia sido ainda desencadeada. E prevalece também 0 modelo paulista de grandes propriedades. Penetrando e pondo a baixo a exuberante floresta pliivio-tropical que cobria a regido, os colonizadores ultrapassam o tio das Cinzas e chegam até as margens do rio Tibagi. Dessa forma, até meados da década de 20, cerca de duas mil fazendas e perto de 20 milhies de pés de café ocupam 0 espaco que vai do rio Itararé (fronteira Nordeste com Sao Paulo) até ao rio Tibagi, ¢ do rio Paranapanema (fronteira Norte com So Paulo) as proximidades do paralelo 24. Construcao de estrada de rodagem na mata, em 1930 Num curto espago de tempo, perto de 150 mil pessoas estabelecem-se na regiao. Agora, os do Norte representam mais de 21 por cento da populagao toral do Es No rastro da marcha, os pioneiros espalharam dezenas de povoacoe Joaquim Tévora, Bandeirantes, Cornélio Proc6pio, Abatid, Congoinhas, Andira, Ibaiti, Quarigu A estrada de ferro, que j vencera 0 obstéculo do Paranapanema e penetrara em nosso Estado, faz de cada estado ums cidade e carrega fazendeiros e colonos para dentro da mata do. como nov eiro assalto, Se até agora a colonizagdo do Norte havia surpreendido pelo seu ritmo ¢ pela quantidade de pessoas que atraira; daqui para frente todos os superlativos ¢ pontos de exclamagées sdo insuficientes para reforcar 0 que vai acontecer. E aqui que também entram em cena as companhias colonizadoras, com destaque para a “Paranda Plantations Limited” e sua subisidaria (paulista) “Companhia de Terras do Norte do Parana’ Essa correria toda leva o Governo do Parana a também aderir (1927) ao “Conyénio de Taubaté”, contribuindo com a politica de controle da produgio de café Embora nossas colheitas fossem ainda modestas, a avalanche migratéria espalhava o temor do excesso de oferta. E assim, até o final da década de 20, quase nao havia mais terras disponiveis para a cafeicultura, da divisa com Sao Paulo ao rio Tibagi. ‘Trecho em construgio da Estrada de Ferro Sao Paulo-Parand, na Serra Morena Em 1925, a lendaria fertilidade das terras roxas do Norte atrai o interesse de empresiios ingleses, que mandam para ci uma missio, j4 experimentada em projetos colonizadores na Africa. © objetivo inicial era adquirir terras para o plantio de algodao, ¢ assim abastecer a ento préspera indistria céxtil bricénica. Diante da negativa dos cafeicultores de cederem suas terras ¢ como no havia mais espaco disponivel na area ja conquistada, os ingleses reformulam suas intengdes ¢ decidem organizar uma empresa colonizadora. Eles compram do Governo do Parané mais de 500 mil alqueires das melhores terras roxas da regio, situadas entre os rios Tibagi, Ivaf e Paranapanema, e poem-se a loceé-las a partir de 1930. Tendo observado que o latifiindio (modelo que dirigira a ocupacio do Norte até a‘) era um obstéculo a atracdo de uma maior quantidade de colonizadores, a Parana Plantations” baseia seu projeto na divisao da terra em pequenas propriedades, com 30 a 40 hectares, em média. Ao mesmo tempo, procura resolver todas as pendéncias relativas & posse da terra na drea adquirida, dando seguranga e garantia de propriedade aos compradores. Todos os lotes, de forma alongada, foram demarcados de maneira a dar frente para a estrada ¢ limitando-se, no outro extremo, com cursos d’égua. Assim, evitavam-se as chamadas “serviddes” ou 0 enclaustro de propriedades A Area era ainda servida por boas estradas, facilitando a comunicacdo com os centros urbanos € 0 escoamento da producio. Quanto aos centros urbanos, a “Parana Plantations” planejou que sua localizagio nao distasse mais de 15 quilémetros, um do outro, de forma a permitir proximidade e assisténcia permanente as dreas rurais. E, para garantir o sucesso do empreendimento, os ingleses compraram a Estrada de Ferro Ourinhos-Cambard, extensio da Sorocabana em nosso Estado, estendendo seus trilhos até suas terras. Além disso, procurou facilitar a compra dos lotes rurais, parcelando-os em até quatro anos (tempo exato para um cafeeito produzir) a juros de 8 por cento ao ano, Os lotes urbanos, as chamadas “datas”, recebiam parcelamento de até dois anos E registre-se aqui uma iniciativa pioneira, mas nunca levada a sério: a companhia exigia que os compradores de lotes rurais preservassem 10 por cento da floresta da area adquirida “OTE NES eg esesemnhe “escaca/ 10009 Primeiro lote de terra vendido pela CTNP, a Mitsuji Ohara Mesmo que pouco antes do inicio da venda dos lotes, as exportacdes € os preos do café conhegam pesadas baixas,em decorréncia da depresstio econdmica mundial que se segue ao “crack” da Bolsa de Nova York, a intensa propaganda feita pelos ingleses de seu empreendimento provoca um novo arranco das frentes } colonizadoras. Do dia 27 de marco de 1930, quando o | pioneiro Mitsugi Ohara compra o primeito lote colocado & venda, até 0 inicio dos anos 40, mais 100 mil pessoas estabelecem-se na regido. oo at onl tase E nascem Londrina, Ibipora, Rolindia, Cambé, Arapongas, Apucarana, Centendrio na marcha para o Oeste, nos Estados do Sul, Jaguapita e dezenas de outras Unidos. localidades. Sao, como se diz as nossas Como ao Norte, agora dito “Velho”, de “cidades cogumelos”, referéncia aos nticleos _‘Jacarezinho e Wenceslau Braz continuam urbanos que, do dia para a noice, brotaram desembarcando novos migrantes, a regido toda passa a abrigar mais de 30 por cento da populagio estadual Com 685 mil habitantes na década de 20, 0 Parand fecha a década de 30 com mais 1,2 milhao de habitantes. Entre 1940 e 1950, . com 0 café acumulando | 2 cotagdes cada vez mais space pe ne ERRAS RORTE po PARANA renece 16 BORS VINDAS 4 sua inns, VIARIA SAO PAULO PARANA ENCONTRAREM PELA PRIMEIRA VEZ EH favordveis no mercado externo (os reflexos da depressio de 30 haviam se estendido até 1937/38), milhares de novos colonizadores invadem 0 Norte “Novo”. Agora, as frentes pioneiras atingem as dreas onde surgem Maringé, Maridlva, Mandaguari, Mandaguacu, Jandaia, Bom Sucesso, Santa Fé, Lobato, Paranacity, Nova Esperanga, Colorado e assim dezenas de povoagdes mais a pontilhar a regido. Nessa década, o Parand firma-se como 0 segundo maior producor de café do Pais, ameacando de perto a lideranga de Sao Paulo. No periodo, gragas & incontrolavel marcha para o Norte, sua populacio salta de 1,2 para 2,1 milhées de habicantes, quase a metade deles concentrada na zona cafeeira. E, como conclui o Censo de 1950, 0 Parand foi o Estado brasileiro que experimentou o maior incremento demogréfico, desde o inicio do século. Sua a de crescimento populacional superava a média do pafs em mais de duas vezes E aqui um registro histérico: nos anos 40, finalmente, era concluida a primeira estrada de rodagem (em linha continua) ligando o Norte ao Sul do Estado, a “Estrada do Cerne”. Ainda assim, logo em seguida, constatou-se que ela nao tinha condigdes para suportar, Londrina em 1931, vendo-se 0 hotel da CTNP convenientemente, essa comunicagao. Por outro lado, a ligacao férrea entre as duas regides continuava tio tortuosa precaria quanto no inicio do século. E tanto mais as frentes pioneiras penetravam 0 sertéo do Norte, pior restava. De todo modo, 0 porto de Paranagué obtinha um recorde: j exportava a metade do café aqui produzido. O resto continuava tomando o tradicional caminho de Santos. + Assalto final. No comego dos anos 50, praticamente todos os 500 mil alqueires (12 mil quilémetros quadrados) loteados pela “Parana Plantations” (durante a If Guerra ela é vendida a empresidtios paulistas) ja haviam sido comprados Na frea rural colonizada pela empresa, cerca de 120 mil familias encontravam-se estabelecidas. E a marcha nao cessava. Conduzidos agora por outras empresas colonizadoras, os pioneiros avangam pela mata. £ 0 tiltimo ¢ definitivo assalto. Tendo a regido de Maringa como eixo, as colunas disparam em trés direcoes. ‘A primeira toma o rumo Noroeste ¢ refreia a marcha apenas quando chega &s barrancas do rio Parand, na divisa com 0 Mato Grosso (do Sul); a segunda aponta 0 rumo Oeste, ultrapassa 0 rio Ivai, apossa-se de toda a margem direita do rio Piquiri, faz contato com os gatichos ¢ catarinenses que desbravavam aquela érea e s6 para contida pelo frio, incompativel com a cafeicultura; a cetccira, também corta o rio Ivai € toma a dirego de Campo Mourao, sendo igualmente detida pelo clima. Da mesma forma que em outros assaltos, por onde passam os pioneiros coalham-se cidades e “patriménios” e na zona rural enfileiram-se outros milhdes de pés de café”. De Diamante do Norte, no ponto extremo, junto & confluéncia das divisas do Parana, Mato Grosso e Sao Paulo, a Icaraima, préxima ao Tropico de Capricérnio, de frence ao rio Parand, a Umuarama, ja penetrando a regidio Oeste, nada mais resta a conquistar. O Norte est feito. Nesse perfodo (1950-1960), a populacio do Estado dobra mais uma vez, pulando dos 2,1 milhdes para os 4,2 milhdes de habitantes. $6 0 Norte contribui com 57 por cento desse total. E desde que essa saga comecara a ser contada, no inicio do século, a populagio paranaense sofrera um incremento superior a dois mil por cento, contra um crescimento médio nacional, nese mesmo espaco, de 434 por cento, Com menos habitantes que 0 Piaut, Sergipe e Alagoas, o Parand é agora o quarto Estado mais populoso do Pais. ‘A conquista do Norte, no entanto, nao significou apenas uma revolugio demografica. A economia, a politica ea cultura, nossa paisagem urbana ¢ rural transformaram-se radicalmente. Deixamos de ser a acanhada e remota provincia que ha um século sapecava mate e serrava pinheiros, para ingressar na idade contemporanea ¢ influir na propria vida nacional. A ocupacao do territério, hd séculos restrita a uma pequena porcio de nossos 200 mil quilémetros quadrados, alarga-se agora por todas as direcdes. Por fim, a colonizagéo do Norte propiciou 0 encontro no Parang de brasileiros (e estrangeiros) de todas as origens, fundindo culturas, transmitindo experiéncias, miscigenando etnias. Diversidade e unidade, como observava 0 professor Bento Munhoz da Rocha Netto. Familia de pit vivendo em seu 1932

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