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Como Agem os Grupos Operativos? JANICE, FISCMANN Sempre que ouvimos falar em grupos operativos, imediatamente surgem alguns con- ceitos a respeito dos mesmos que no traduzem o seu significado e/ou abrangéncia, e demonstram o quanto eles ainda sio pouco conhecidos em nosso meio. A pergunta mais ouvida é: os grupos operativos so terapéuticos? Muitos fazem essa distingao entre os mesmos, 0 que revela a desinformagao sobre esse tema. ‘Todo grupo operativo é terapéutico, mas nem todo grupo terapéutico é operativo. Para Pichon Riviére, “o grupo operativo é um instrumento de trabalho, um método de investigacdo e cumpre, além disso, uma fungo terapéutica”. Todo gnipo que tiver uma tarefa a realizar ¢ que puder, através desse trabalho operativo, esclarecer suas dificuldades individuais, romper com os estereétipos € possibilitar a identificagio dos obstdculos que impedem o desenvolvimento do individuo e que, além disso, 0 auxilie a encontrar suas proprias condigées de resolver ou se enfrentar com seus problemas é terapéutico. HISTORICO Os grupos operativos foram introduzidos por H. Pichon Riviére na década de 40 na Argentina. Acho importante para a compreensio de sua teoria sabermos algo a res- peito de seu autor: Pichon nasceu na Suga, em Genebra mais precisamente, em 1907. Quando tinha 4 anos, sua familia estabeleceu-se na Argentina, na regio do ‘Chaco, habitada por uma cultura ind{gena primitiva. Pichon desde cedo enfrenta os primeiros choques de culturas. Aos 8 anos, vai com sua familia para Corrientes cur- sar 0 gindsio, ¢ aos 18 anos muda-se para Rosério para estudar medicina. Desde gindsio, Pichon identifica-se com a psicanilise ¢ a busca da desocultagao dos mistérios questionamentos que motivavam a conduta dos grupos que vinha se relacionando. Pichon refere no prélogo de seu classico livro, O processo grupal (1988): “meu contato com o pensamento psicanalitico foi anterior ao ingresso na faculdade de medicina ¢ surgi como o achado de uma chave que permitiria decodificar aquilo que cra compreensivel na linguagem ¢ nos niveis de pensamento habituais”. Pichon (1986)considera o individuo “como um resultante dindmico no interjogo estabelecido entre 0 sujeito e os objetos internos e externos, e sua interagao dialética através de uma estrutura dindmica que Pichon denomina de vinculo”. Ele define o 96 + zoeRMANn £osonio vinculo “como umaestrutura complexa que inclui um sujeito, um objeto, e sua miitua inter-relagio com processos de comunicagdio ¢ aprendizagem” (1988): aproximando- se da psiquiatria social, € levado a estudar 0 individuo no como um ser isolado, mas inclu{do dentro de um grupo, basicamente o familiar. ‘A partir de sua observagao ¢ experiéncia com pacientes hospitalizados, perce- bia que havia um interjogo evidente na relagao entre o paciente, o grupo familiar que se originava e a relagao com a instituicdo que estava se tratando, Pichon comega entiio a delinear conceitos como 0 de porta-voz, depositério, depositante e deposita- do, construindo, assim, a sua teoria, tendo como premissa principal o individuo inclufdo num grupo, percebendo a intersecgiio entre sua histéria pessoal até o momento de sua afiliag&o a esse grupo (verticalidade) com a hist6ria social desse préprio grupo até o momento (horizontalidade). “A verticalidade e a horizontalidade do grupo se conju- gam no papel, necessitando a emergéncia de um a mais porta-vozes, que, ao enunciar seu problema, reatualizando seus acontecimentos hist6ricos, denuncia 0 conflito da situagdo grupal ern relagdo a tarefa.” (Osorio, 1991). Isso determina o que nés chama- mos de horizontalidade, que pode ser entendida como o denominador comum compar- tido pelo grupo, de maneira consciente ou inconsciente (fantasias basicas universais do grupo). ‘Na minha pratica clinica com grupos operativos, quando um paciente introduz algum assunto no grupo, costumo me perguntar “Por que esse assunto est aparecen- do aqui-agora-comigo com este exercicio de pensar?” e entio investigo varios pon- tos de intersecgio entre a verticalidade do sujeito que enuncia o problema e a hori- zontalidade do grupo. Ao fazer uma colocagdo que pode ser entendida como uma transferéncia, © paciente introduz uma possibilidade de explicitagdo das fantasias que estao bloqueando sua atividade grupal, importante compreender que, para que um grupo evolua no propésito da resolu- go de tarefa, é fundamental explicitar essas fantasias universais para permitir que 0 processo de mudanga ocorra. Essa mudanga vai caracterizar o grau de satide ou patolo- gia desse grupo. Quanto mais plasticos forem os papéis, mais saudével é 0 grupo, ¢ quanto mais estereotipados forem esses mesmos papéis, mais patolégico ele se torna por nao possibilitar a ruptura dos mecanismos estereotipados de delegagao e assuncio de papéis. ‘Temos como experiéncia em nossa pratica clinica alguns grupos que precisam se manter estereotipados para preservar a estabilidade do grupo que estio inseridos, HA aproximadamente 16 anos, numa unidade de interagao psiquidtrica, coordenei um grupo denominado “grupo operativo de limpeza”. Apds varias sessdes, percebi que a unidade se mantinha limpa, mas que processo que se dava para que esse objetivo fosse alcancado nao se enquadrava no enfoque operativo. O grupo reunia-se semanal- mente para “combinar" as atividades de limpeza. Fui percebendo que, na verdade, daqueles 12 integrantes que participavam do grupo, apenas I realizava a faxina na unidade. Isso era devido, certamente, as suas caracter{sticas pessoais obsessivas, mas que “estavam A servico” do interesse da unidade que ele estava baixado, porque sa- bia-se que a unidade “se manteria limpa”. Quando ta) mecanismo foi identificado, comecou-se a trabalhar, terapeutica- mente no grupo, a redistribuigdo de papéis, a divisio do trabalho e a explicagao desse funcionamento. A unidade comegou a ficar suja, € a equipe comegou a reclamar que © grupo operativo nao estava funcionando bem. Percebe-se, nesse exemplo, que a forma previsivel que o grupo vinha se desen- volvendo “servia” para a instituigdio manter seus objetivos implicitos de controlar obsessivamente os aspectos mobilizados pela situagao de internagao de psicdticos. COMOTRABALHAMOS comaRUPOS + 97 Se a unidade estivesse limpa, os aspectos “loucos” de cada um dos elementos ndo apareceriam, Se formos pensar em termos de objetivos explicitos, reconheceremos a importincia do aprendizado de atividades laborativas no sucesso do tratamento a psicéticos, no entanto, com o exemplo anterior percebemos que nem sempre os obje~ tivos explicitos tém ligacdo direta com os implicitos. Voltemos ao conceito de grupo operativo de Pichon Riviere (1988): “Caracteriza 0 grupo como um conjunto restrito de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo ¢ espago¢ articuladas por sua miitua representacdo intema, propée-se, em forma explicita ou implicita, a uma tarefa que constitui sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos de assungao € adjudicagao de papéis”, A tarefa vai depender do campo operative do grupo, ela trata de resolver o denominador comum de ansiedade do grupo que adquire em cada membro caracterfs- ticas particulares. Por exemplo, se for um grupo ensino-aprendizagem, a tarefa seré a resolugdo das ansiedades ligadas & aprendizagem dessa disciplina se 0 grupo for tera- péutico propriamente dito, a tarefa seré a cura da enfermidade através da resolugao do denominador comum da ansiedade do grupo que vai variar de individuo para individuo dependendo de sua hist6ria pessoal ¢ suas caracterfsticas particulares. “O grupo é 0 agente da cura, ¢ a tarefa se constitui num organizador dos processos de pensamento, comunicagio e agiio que se dao entre os membros do grupo.” (Osorio, 1991) Podemos entender como cura a mudanga de pautas estereotipadas de funciona- mento e a integracao do sentir, do pensar ¢ do agir. Nao podemos esquecer que toda mudanga implica o surgimento dos medos bisicos de perda e ataque (ansiedades depressivas ¢ persecutérias) que podem funcionar como obstdculos nesse proceso de mudanga. Dessa forma, identificamos trés momentos de um grupo operativo: pré- tarefa, tarefa © projeto. Na pré-tarefa se concentra a resisténcia A mudanga; 6 aqui que observamos nos grupos 0 predominio das ansiedades e medos basicamente frente 20 desconhecido que obstaculizam o “entrar na tarefa”. Encontramos também o predominio da disso- ciag&o entre o agir, o sentir ¢ o pensar, ‘Vamos tomar como exemplo de pré-tarefa um grupo operativo que trata obesi- dade: esse grupo retine-se semanalmente ¢ tem como objetivo comum o emagrecimen- to. Sabemos que o emagrecimento é uma tarefa externa, explicita e comuma todos. Para que se emagrega, € necessdrio modificar habitos: alimentares, familiares, so- ciais, etc.; isto ¢ 0 que denominaremos de tarefa interna, pois consiste nos movimen- tos que os individuos devern realizar conjuntamente para obter essa mudanga. Entdo, semana apés semana, cada membro do grupo vern atingindo seu objetivo explicito de emagrecer. ‘Um dos elementos consegue um emagrecimento notadamente superior aos de- mais e essa pessoa é admirada e/ou invejada pelos outros membros do grupo. Uma outra integrante, por sua vez, ndo apresenta a mesma “performance” na balanga, mas relata e vivencia as profundas modificagdes que esto ocorrendo em sua vida devido 2 sua participagao no grupo. O grupo pega esses elementos ¢ questiona suas verbali- zages, uma vez que cla ndo “perde peso”. Reforgam o colega anterior que est dimi- nuindo progressivamente o peso na balanga. ‘A seguir, criam-se e so langados no grupo desafios e metas que objetivam a perda de peso. Todos, na semana seguinte, “perdem peso”, mas nao consegucm sentir 98 + zmeeaneosonio nem observar que mudangas de atitudes estdo obtendo. Isso pode ser entendido como um momento de pré-tarefa, pois o “perder peso” impede que reflitam sobre seus habitos, atitudes e sentimentos. Nesse momento, ocorre a clara dissociacdo do pensar, sentire agir.O grupo atua para ndo pensar nem sentir. O momento da tarefa consiste na cleberagt da ansiedade provocada pela mu- danga ¢ na integragao do pensar, sentir e agir, E na tarefa que se consegue abordar 0 ‘objeto de conhecimento de forma a romper com as pautas estereotipadas que estan- ‘cama mudanga e bloqueiam a comunicagao. Aqui se da o insight através da elabora- 80 dos medos basicos, O projeto € o que aparece emergindo da tarefae que permite © planejamento para o futuro, No exemplo anterior, 0 grupo entraria na tarefa no momento em que ao planejar © emagrecimento pudesse verbalizar, clarificar e esclarecer o proceso em que cada ‘um, de acordo com suas caracteristicas pessoais, alcangaria esse objetivo. Trabalhan- do 0 significado do emagrecimento para cada um, bem como as motivagées que tem. para atingir o objetivo, poderiam dessa maneira, chegar ao projeto. © papel do coordenador no grupo operativo é 0 de “coopensor”, que Pichon designa como aquele que pensa junto com 0 grupo, ao mesmo tempo que integra o pensamento grupal, facilitando a dinémica da comunicagao grupal. A interpretagdo no grupo operativo possibilita a emergéncia da fantasia basica do grupo através da compreensio do existente (explicito) Serio apresentados, a seguir, alguns exemplos de situacdes de grupos operati- vos que ilustram 0 material abordado até aqui Exemplo 1 Trata-se de um grupo operativo, cuja tarefa é refletir sobre a formago de terapeutas familiares, com alunos de um curso de formaco de terapia familiar. E terceira sesso do grupo, onde os terapeutas esto se conhecendo como grupo, logo apés uma ativi- dade docente de laboratério onde havia sido realizado e filmado um atendimento familiar que 0 grupo assistiu pela cera de TV. No primeiro encontro apés a filma- gem, percebe-se que comparecem apenas trés participantes no hordrio combinado, ‘Comega-se 0 grupo falando sobre a pontualidade e assiduidade no curso e das possf- veis razdes para as faltas naquele dia Enquanto se discorre sobre esse tera, cada umn trazendo suas justificativas pes soais, uma das integrantes comega dizendo que estava muito mobilizada com a expe- riéncia que tinha tido no dia anterior com o grupo, Referiu que ficou muito ansiosa ao assistir a um entendimento de familia e que havia se sentido incomodada com 0 fato de estarem sendo filmadas, Esse assunto 6 entio colocado a0 grupo, e comegam a falar de seus temores em nao “conseguir entender” as famflias quando tiverem que atendé-las, receios de no conseguirem concluir 0 curso por nao terem condigées para tal. Lentamente, vai emergindo no grupo a fantasia grupal de nao poderem se expor para nao revelar suas fantasias de incapacidade para a tarefa que estavam se propondo. A coordenadora mostra que talvez também cstejam falando do receio de se exporem no grupo, temendo no poderem concluir o curso de terapeutas familiares ou de nao compreenderem seu papel naquele grupo. No momento em que essa fantasia é explicitada, 0 grupo alivia-s¢ ¢ consegue entrar na tarefa de forma mais tranquila, COMO TRABALHAMOS CoM Grupos + 99 Exemplo 2 Trata-se de um grupo de egressos num servigo piiblico de satide mental, que se retine ha muitos anos e tem como caracterfsticas principais a participagao de pacientes que sofrem de doenga mental e que ja tiveram pelo menos uma internago psiquidtrica. E um grupo heterogéneo quanto ao diagnéstico, mas homogéneo quanto a cronicidade da doenga. Seu objetivo é evitar a reagudizacao da sintomatologia psicéticae evitar a reinternagdo, ¢ auxilid-los a se ressocializarem através da vivéncia do grupo operativo. Neste grupo ha um paciente que nao é muito valorizado pelos demais participantes por apresentar um defeito esquizofrénico persistente de fuga de idéias, Sempre que o mesmo fala alguma coisa, 0 grupo faz que nao ouve ¢ nao valoriza sua verbalizacao. ‘Ao conversarmos sobre o assunto do dia, ou seja, a dificuldade que os mesmos sen- tem de serem aceitos no seu grupo familiar e social em fungio do estigma que carte- gam por sua doenga, eles dizem que se sentem rechacados e mal-compreendidos, inclusive por seus préprios familiares. Entdo, 0 paciente citado corta 0 assunto & comega a falar de que “os gatos tém sentiments, que devem sentar A mesa, nas cadeitinhas” (gesticulava com a mio em cfrculos, dirigindo-se para aquele circulo que estévamos sentados), Os demais integrantes s¢ olham, alguns se calam como se nao entendessem ou ignorando esse membro. ‘Um outro paciente conta o assunto, dirigindo-se ao psiquiatra do grupoe comegan- do a falar sobre a medicagao, interrompendo, assim, a verbalizagao do colega. A partir desses acontecimentos, a coordenadora passa a mostrar ao grupo que 0 que aconteceu naquele momento foi urna demonstragdo do assunto que eles estavam trazendo. Ali cles também estavam revelando o quanto era dificil entenderem as dife- rengas que existiam entre si, no curso da doenga de cada um. O paciente rechagado denuncia que a conflitiva abordada no grupo estava acontecendo ali no grupo tam- bém. Fala, entio, de sua necessidade de ser bem accito como os demais. O falar sobre © remédio, que 6 um assunto conhecido por todos, serve como um impedimento de aparecer seus sentimentos com relag3o a esse tema ¢ os temores de nfo serem com- prcendidos e accitos pelos terapeutas ¢ o grupo, ¢ dessa forma modificar o problema. Exemplo 3 Trata-se de um grupo operativo que trata a depressiio, em um servigo piiblico de saide mental. Este grupo tem uma historia de 5 anos de tratamento com 2 mesma coordenadora, que esté para sair da instituigdo que trabalha, mas ndo havia ainda colocado nem trabalhado tal assunto no grupo. Naquela sesso, estava iniciando uma paciente nova que tinha como fator desencadeante de sua depressao o afastamento de seu filho que fora fazer um curso no exterior. A paciente permanece queixosa e cho- rosa no grupo. O tema perda € comum a todos, os demais pacientes a recebem tentan- do tranqiilizd-la e contam sobre suas préprias perdas e os motivos que os trouxeram a esse tratamento, bem como o quanto estavam podendo elaborar melhor tais perdas ali no grupo. Recebem-na com muita receptividade, verbalizando que “devemos apren- der a deixar nossos filhos fazerem suas escothas na vida". Dizem enfaticamente que ela no estava perdendo o filho, mas, sim, ganhando um filho mais satisfeito ¢ reali- zado por estar podendo crescer em sua vida profissional. Esse processo permitiu a0 coordenador introduzir 0 assunto de sua saida, pois 0 grupo demonstrava que estava comegando a “aprender a lidar melhor com suas perdas 100 + zmmerwana osorio COMENTARIOS Podemos resumir as finalidades ¢ objetivos dos grupos operativos dizendo que “sua atividade est4 centrada na mobilizagdo de estruturas estereotipadas, nas dificuldades de aprendizagem e comunicacdo devido ao montante de ansiedade despertado por toda mudanga”. (Temas, 1984) Com isso pode-se entender que tal mobilizagdo é terapéutica, ¢ os grupos operativos sao terapéuticos por promoverem mudangas nos individuos que os com- poem. Voltemos, entdo, & pergunta titulo deste capitulo: Como agem os grupos operativos? “Um grupo, diz Taylor, apresenta dados observaveis em seus diférentes momentos € que emergem de forma simulténea ou consecutiva da complexa conduta no didlogo e na ago dos indiv{duos que atuam em pares, trios ou outras configura- g6es interpessoais sobre outros individuos ou sobre outras configuragées interpessoai: Sobre 0 grupo como totalidade ou sobre o analista, ou reagem contra eles proprios.” (Pichon, 1988) © processo terapéutico do qual o grupo operative instrumento consiste, em Ultima instdncia, na diminuig&o dos medos basicos através da centralizagao na tarefa do grupo que promove o esclarecimento das dificuldades de cada integrante aos obsté- culos. O grupo operativo age de forma a fornecer aos participantes, através da técnica operativa, a possibilidade de se darem conta e explorar suas fantasias bisicas, crian- do condigées de mobilizar e romper suas estruturas estereotipadas. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS OSORIO, L.C. ¢ cols. Grupoterapia hoje. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. Caps. 8 € 9. PICHON RIVIERE, H. Técnica do vinculo. 2.ed. Sdo Paulo: Martins Fontes, 1986. PICHON RIVIERE, H. O processo grupal. 39.ed. Sio Paulo: Martins Fontes, 1988. QUIROGA, A. Infoques y perspectivas em psicologia social. Buenos Aires: Ediciones, 1996. TEMAS de psicologia social, Publicacdo da 1* escola privada de Biologia Social fundada pelo Dr. H. Pichon Riviere, ano VII, n.6, 1984.

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