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EOS eats Fr ay agree tne PRET (Perea 3b ice AS co u 1CA Qo \ oe Pee eee (Cas, BE YM. 3 Peas; eeolVa jas 2 tA \ ean cr eS ae Alcea] 5 bent , o A “objetividade” do “22/4 #* 22 209 : KeAc. conhecimento na Ciéncia Social e na Ciéncia Politicat oe 1904 (amagucnio og c Laryere Pore uf) Kew GR UUld copia pa GEAMAR > A primeira pergunta que se deve fazer a uma revista de ciéncias sociais e de politica social no momento em que fica sob a responsabili- te das consideragdes que se seguem, se falar explicitamente delegar determinadas tarefas ao Arcio fr Sozilvissenscuft ycial) nao tratar-se-4, naturalmente, de 1. Sempre que, na primeira part emnome dos editores, ou quando se «nd Socialpolitik (Arquivo para a ciéncia sociale politica so opinides particulares do autor, mas de forinulagdes que foram expressamente autorizadas ‘pelos coeditores. A responsabilidade da segunda parte recal exclusivamente, sobre 0 autor, seja m0 tocante& forma, ou no que diz respeito ao contetido. (© Arquivo jamais cairé no sectarismo de uma de assegurado pela diversidade dos pontos de vista, ndo apenas dos seus colaboradores, mas também dos seus editores, mesmo no que diz respeito a quostées metodologicas. Naturalmen- te, certo consenso com referéncia a determinadas cconcepgées basicas era um pré-requisito para se poder assumir uma direcao coletiva. ste consenso consiste, em parficulas, nna apreciagao do \alor do conhecimento te6rico a partir de pontos-de Viste “anilatras’ bem como pasos da formacio de conceitos precisos e na rigorosa separagio entre “saber empiri j sects ee nae de valor” — sem, com isso, se acreditar na rdsténcia de algo “essencialmente nO ‘ rte) e a frequente repetiga0 da mesma ideia ‘A ampliaggo da discussio (na segunda PATO Tea Rede x Server aacens ide aleangar, através de fai5 consent = eee reer bilidade geral”. Em fungéo deste inter Pi Eos ie ‘a ce a excessiva — o rigor nas expressoes, © erminada opinio dogmatica, o que seré sacrificou-se — 2382, do mesmo interesse, em virtude Po ee 20 rgunta quanto as suas pretendemos dutdria” 7, iamente, a P@! dade de uma nova redagio, é, obviame spondé-la e, “tendéncias”.2 Nao podemos nos neger a nossa “nota intro pairdlan ainia respoee eed mado desta maneira, se NOs ofe- Procede! 3 +i segundo um plano fundamental. 3 s diversas ten: rece a Oj ehinided de ilustrar, em conformidad oe gaa especificida- ahi: isa da “ciéncia social” na Sut déncias, os trabalhos de pesq! o especialista, ao menos i Jo para de, que pode ter alguma utilidade, senao par et anid afasiadsa ta para muitos leitores, mesmo que se encontrem “coisas 6bvias”. pratica cientifica, para quem talver se trate eet eo seu suseuhinto: Foi explicitamente o propésito do Arquine, CX dicdes sociais de ao lado da ampliagéo do nosso saber sobre as con - Tormanacidl todos os paises”, e, portanto, dos fatos da vida social, - co} i : = juizo sobre seus problemas praticos, e, com isso, — dentro as lumitagoes que semelhante meta pode ser executada por estudiosos particulares —a critica da praxis sociopolitica, inclusive a da legislagao. Ao mesmo tempo, desde o inicio, o Arquivo defendeu o ponto de vista de ser uma revista exclusivamente cientifica, trabalhando exclusivamente com os meios caracteristicos da investigagao cientifica. Destarte surge indiscuti- velmente uma pergunta, qual seja: Como se haveria de conciliar aquele fim com esta limitacaéo dos meios; significaria tal fato que o Arquivo permitiria nas suas colunas a avaliacdo de regras e medidas sobre a legislacao, a administracao e propostas praticas? Quais poderiam ser as normas para estes juizos? Qual é a validade dos juizos de valor que um determinado autor sugere como estando corretos no que tange a proje- tos praticos? Até que parte esta discussao fica no terreno das reflexdes raciocinio, 2. Este ensaio foi publicado no m und Sozialpolitik (Ar eet Bee 8 dire quivo para ciéncia on co do Archin fis co; Sombart, Max Weber e Edvar jen (rote gee Politca social fj eine Senators '¢ Marianne Webe, © aos editores We 1), jeer = yeto00061A DAS CIENCIAS soctars consistitia na “validade”’ obj todas por “verdades”? Ap, onto de vista sobre esta ue sentido hé “verdades o} ; ‘amente ques ocupam da vida “cultural”? Bg ‘anga e as acalor, dos roe ane Pacentetasnte elementares de bis disc = sa discipli todo de trabalho, da formagio dos conceitos eyda, ‘plina, queremos fornecer solucdes m: sua valida aqueles aos quais nossa revista suas tarefas atuais e futuras, I. O sentido da critica e de juizos de valor questo, para, a 08 da pesquisa, que sao ” €m primeiro lugar, 0 nosso €M seguida, abordar outra: em idas” at na Area das ciéncias Pergunta nao pode ser evitada is apontar problemas, para conhecer eve voltar sua atencao a fim de cumprir cientifica de ideias Todos sabemos que, como qualquer outra ciéncia que tenha por objeto as instituigdes e os processos da cultura humana — com excegao, talvez, da histéria politica — tai mbém a nossa partiu historicamente de perspectivas praticas. Formular juizos de valor sobre determinadas me- didas do Estado com referéncia & economia politica constituiu 0 seu fim imediato e, no inicio, até o seu tido de que também 0 sao as di sabido que esta posigao foi se fim tinico. Ela foi uma “técnica”, no sen- isciplinas clinicas das ciéncias médicas. E transformando lentamente, sem que, no entanto, se introduzisse uma divisao de principios entre 0 conhecimento daquilo “que é” e daquilo que opiniao de que, de uma parte, “deve ser”. Contraria a esta divisao foi a 0s processos econdmicos seriam regidos por leis naturais e, de outra, de que haveria um principio bem determi- nado da evolugao dos processos econdmicos, € que, congequentemente, 0 “dever ser”, ou coincidiria com 0 proprio ser na sua imutabilidade —no primeiro caso — ou que © ‘idever set a7 00 Segue es ED cidiria com aquilo que eternamente faz parte de um a me despertar do sentido historico, passou a predominar 88 MAX WEBER 22 smo ético & relativismo histérico que st arater formal, determiné-las uma combinagao entre evolucioni Io. a totalidade dos valores ji éti c procurava despojar das forcas éticas 0 Seu R “do, introduzind ei com referéncia ao seu contetido, introdw Jevar a economia politica culturais no Ambito do “ético”, e, além disso, & iricas. Enquanto se & dignidade de uma “ciéncia ética” com aa iz onttaid de "ético", atribuia & totalidade de ideais culturais Peel e,noentanto, nada esvaia-se a dignidade especifica do es cs aie ideas Pons ota) se lograva para a “objetividade” da validac a poet ret podemos e devemos deixar de lado uma feoelarss ie 0 fato de que, esta posicao: mencionamos apenas de maneira simp! Sans ete ainda hoje, nao desapareceu a opinido imprecisa—_mas, NICS CONN a ser muito comum entre os homens de praxis — de que a ti Pinay politica deveria emitir juizos de valor a partir de uma espec ca. COS- movisao econémica”. ee Nossa revista, como representante de uma disciplina empirica, deve — gostariamos de insistir nisso de antemao — rejeitar em principio este ponto de vista, pois é nossa opiniéo de que jamais pode ser tarefa de uma ciéncia empirica proporcionar normas e ideais obrigatérios, dos quais se possa derivar “receitas” para a pratica. Porém, 0 que se depreende desta afirmacao? Juizos de valor nao deveriam ser extrafdos de maneira nenhuma da andlise cientifica, devi- do ao fato de derivarem, em tiltima instancia, de determinados ideais, e de por isso terem origens “subjetivas”. A praxis e o fim de nossa revista desautorizaré sempre semelhante afirmacdo. A critica nao se detém em face dos juizos de valor. A questao é a seguinte: 0 que significa e o que Se propée a critica cientifica dos ideais e dos juizos de valor? Esta ques- tao merece consideragdes mais profundas. Toda reflexao conceitual sobre os elementos tiltimos da agaéo huma- na prevista com sentido, prende-se, antes de tudo, as categorias de “fim” e pce: Queremos algo em concreto ou “em virtude de seu proprio valor , ou como meio que esta a servico daquilo a que se aspira em tlti- ma instancia?. A consideracao cientifica pode ser submetida, incondicio- cng: Svs perdi: eae 2° 2 ado para al uae - J@ que podemos — dentro dos limites do nosso saber, diferindo de caso Para caso — estabelecer quais mei f apropriados ou nao aos determinados fing Propostos, pod. eee seguindo este mesmo procedimento, ponders re sa fenbeny ‘ar acerca da possibilidade de yero00LOGTA DAS CIENCIAS soctars 2a ajcancat pea fim, considerando os i niveis, & 2 P ela PrOpria, ctiticar ‘dimer meios dispo- tendo em conta a situacio historicamente dada, sea Proposta dos fins, sentido, ou, diferentemente, classifi como sendo prevista de mos, além disso, Se a possibilidade como dada, comprovar e constat, do meio requerido, e, também, ae ‘eh Sendo sem sentido. Pode- e alcancar um fim Proposto parece a inte: bo" , para respond a pergunta seguinte: qual € 0 “custo” do alcance do fim de uae 1 termos da perda previsivel da realizacéo de outros valores ile paracao a ela? Supondo que, na grande OU eM com- a maioria dos casos, qualquer fim Bi que se cae neste sentido, “custa” alguma coisa ou “pode custar algo”, a autorreflexao dos homens que agem com responsabilidade nao pode prescindir da ponderacdo entre fins e consequéncias de determi- nada acio. Possibilitar isto 6, exatamente, Saran uma das fungées mais impor- tantes da critica técnica que até agora foi objeto de nossas reflexdes. Mas tomar uma determinada deciso em funcao daquelas ponderagdes ja nao é mais tarefa possivel para a ciéncia. Ela 6 propria do homem da aco: ele pondera e escolhe, entre os valores em questao, aqueles que estao de acordo com sua propria consciéncia e sua cosmovisao pessoal. A ciéncia pode proporcionar-lhe a consciéncia de que toda a aco, e também, de modo natural, conforme com as circunstancias, a “nao-acio” implicam, no que tange as suas consequéncias, uma tomada de posicao a favor de determinados valores, e, deste modo, em regra geral, “contra outros valores” — fato que, hoje em dia, é facilmente esquecido. Decidir-se por uma opgio é exclusivamente “assunto pessoal”. Entretanto, no que diz respeito a esta opgao, podemos oferecer algo a mais: o conhecimento do significado daquilo que é o “objeto” da aspi- racao. Podemos ensinar a alguém 0 conhecimento dos fins que esse alguém procura, e entre os quais faz uma selecao, num primeiro momento, por meio da indicacao e conexio légica das ideias que talvez possam estar na base do fim concreto. Pois, uma das tarefas essenciais de qualquer ciéncia da vida cultural dos homens é, realmente, desde o inicio, aapre- sentacdo clara e transparente de suas ideias, para compreendé-las e he saber 0 porqué de se ter lutado por elas. Este procedimento, a nosso ver, ‘fo ullrapassa os limits de uma citcla que preted eaborat “uma lordenasio conceitua da elidade epic nem o8 melos que servem esta nterpretacto de valores epi que s80 apenas “indugtes", no sentido coment deste term No bstante, plo menos em pare sta tarefa permanece fra dos qudronipios da economia pol, enten- ‘ida como dlsipinaespeilizada dentro da divisio costume das ‘itncis. Tate de questbes props da esfa soil. Mas, devido & {ors histria das ideas que fot grande, e que ainda continua Sendo {importante para o desenvlvimento da vida socal a nosta revista no Poe absterae de aborda eras quests ue indiscatvelmente, faze arte de suas preceupasies essen. Para ua abordager cinta dos uzos de valor no 6 sufcente apenas compreendere revive os fins petendidos eos ideas que esto ‘o seu fundamento,mastamibéme acima de tudo, ensinara “aalitos” eriticamente. Eta cic, no entanto, pode te carter daltic; isto significa ques pode constr numa aval kgio-formal do material que se apresenta nos juizos de valor enasieis historicamente dads, enum exame dos ideas no que dis rapt 0 postulsdo da auséocn de uma conradio interna do desjad, Enquanto se propde a este fim, la pode proporconar ao homem que quer a consciécia dos itimos axiomas, que eso na base do conteido do seu querer, a conscienia dos criterias sltmas de vale que se consttuem de maneirainconscien- {0 ponto de partida — dos quis, pra ser consequente, deveria partie Realmente, chegar & conscincadestes criti ullims que se manifes tam nos juzas de valor conreos € 0 mSximo que ea pode fazer sem entrar no terreno da especuligio. Se 9 sito que emit uios de valor deve profesar estes crtros times, isso € um problema pesos, uma ‘questio de sua vontade e de sua consciénia; no tem nla a ver com © conhecimento empiric Ie é dado ~em certs cicurstincias ~o que ques fave f verdes ‘ue no stor das nesas sidan ce Inoduzidon elmerios da cosovisia pean Kemconosan ee tas lets. es sempre cam play, rae aan aerbamos pis diferentes ma ebro de singe aig rela aumento dminals poe iis sais Noquelange aa oe cas, continuadamente sio MEOEOOBTADS IE a ec tan = whee se cmp henson ‘Sraorment erin severe cman fe a ti ‘validos. Podemos defendé-tos, ae oe earn 4 parti do pressupoto da em valores tm eto ninth dee fender certos valores publcamente Pom entrim hns soo toes dade de tas valores €assnt delves mbna ts ena consideragioe interpreta expecta david edo mundo ‘ante 0 eu sentido, mas, certamente, no ¢ tala de ura ie o- tice, no sentido como ns a entendemos, Com rena ea dst «40 — 0 que é a opni de mite — no pos peso deve o ao, empiricamenteconsatvel, de agulsskinos dis vane malt € terem so questonsdoshistorkamente- Osten, oconheceto das proposgdes mis eg do nos enhesiment tio 0 da cias natura exaas eo da matensea—&damesna manele deforma do refiameno edo aguctmento da consi; apenas um produto dla cultura Quando pensamosespeccamente acerca dos problemas priticos da pola exnimic socal (po etd comment enn Ao dest terme, eben, om ces ge mame ‘mesmo infntasguestes pas parla, pr ua tum aco, se comes pair de eos fins que parce Gbvios — ‘come scemplo, a ajuda previdencial as taefasconeetas da side ribet soc as pbs as medidas taiscomoinsperi das fabrics, © tibunais industria, os atestaos de trabalho €outas norma legis [Para protesSo dos operon —com refertcie 8 estas questtes, Plo ‘menos aparentemente, 6 sso analisudos os mlos pera se conseguir inheiro, E, mesmo se confundisemes — cols que a céncia munca deveria fazer impunemente — 2 aparncia do dbvio coma verdad, 56 {guiséssemes ver os confit aos quis de medio, conduz a tentative sda realizagso pritica na forma de quests puramenteténicas —0 que, ‘Plo menos em muitos esos, seria ertineo— deveriamos corsa, Sem vida, que também esta sparéncia do créer Obvio dos ritrios que repulam os valores destparecem logo quando, «partir dos problemas ‘concretos do servigo de asistencia e bom-esta, mudamos de nivel, pars analisar questoesgeras da politics econdnica social O que caracteriza © carder poitic-socal de tum problema consist, preisaente no ato de nso se poder resolver a questio com base em meras consideragies ‘enicas, a parti de ins prestabeleidos ede os citriosreguladores de valor poderem ¢ deverem ser postos em discuseo, pols o problema faz parte de questdes gerais de cultura. F opinito geral que hi disputas entre diferentes “intreses de classe”, mas também entre cosmovisties —admitindo, entretanto, que sea verdade que a opeio, por parte do Individuo de determinada cosmovisso depende, ene outros fates, e ‘com elevado grau cle certeza, da afinidade que ela tem com o seu “inte- esse de classe" ¢ aceitando,provsoriamente, este concito como univo- ‘0. Uma coisa, sem diva, 6 crt, em qualquer crcunstncia: quanto ‘mais “universal” for o problema em questo, isto & quanto mais amplo {for 0 seu significado cultural, quanto menos for possvel dar uma ree ‘posta extraca do material do connesimento empiric, tanto maior ser © papel dos axiomas iltimos e pessoais da f@e das idelasétca.B sis- pplesmente um ato ingénuo, mesmo que ele seja compartilhado por certos especalisas, aceditar que é necessvio, para a ciéncia social pritica, estabelecer, sobretudo, “um principio", demonstrado cientificamente ‘como valido, a partir do qual, em seguida, podem ser deduzidas, de _maneira univoca, as normas para a solugio de problemas préticos sin ulares. Por mais que, na ciéncia social sejam necessrias expicagbes “de princfpios” sobre problemas prticos, sto 6, a referéncia ajuizos de valor que se introduzem de maneira nio-tefletia, com referéncia a0 contetido das ideias, e por mais que a nossa revista se proportha dedi ‘car-se de maneira particular tais explicacbes, certamente nio poder peToUIA DA ers cag ter sua trots — ede = mancin, ‘eterminar um denominase’ Be de 1a forma de ideis donate univemapae 2 Moses prolamin nacionso spenae ss una tl eer ‘es eto, Por mas ee pe eG mb co modo de obrigatoriedade dos imran PE © fundamen \ fontedosculturais queso forom abrangentes os cones ee teas —0u, para ser mals prs, Semen a gies pos conforir20conteide de aloes cahenn ico ici = ul jade de um mandamen- to tio incondcionalmene vido Dasa elas cine sae, cults que individ pretend malar eos dese eee ‘cumprir tim uma dignidade fundamentalmente diferente O deste juma-época cultural que ?provou da drvore do conhecimento ¢ ter de) \stbet que podeos ala espe do endo do davirde muna nao 2 a pari do resulad de ums investi por mas prs ewan «que sei, mas pari dens propos que ts deer caps cat| je ato Teme i users npn ‘out de rgd cian enc snp ‘deais supremos que nos moven com a mixina fra posited extn, em todas as epoca, na forma de un a com ose que 30, para outras pessoas, i sgrads emo oso pa nso os [Apenas um sincretism omit, que de vzes urge do eas histrio-evolutve, capa de eqivocarse trate cera da ex tema seriedade dese estado de cia, de evita na pica, 58 consequéncias.£ vio qu, em casos partinlans, pde ser até meso tm lever pra poli pit, ure cosas rsa ot far pro de mace. ee elo vidade” cinta. A "Linka media” de modo nb eee ean ‘que os ideas ds paridosextremos qu sam 3 ta ude ei Ne que no se querer ver 8 fatos in otra a grave luo que Aire, O Aru ei prin oe acredita ser possivel, por meio _obter efetivamente normas seguindo uma linha diagonal ene ls rts de valiade cinta. ata opin, naraidade, qv pete Alera encobrir de manera elas ets propos cies de valor, fo ‘ais perigons port ivesignan mp do ques eben {édos partidos gue aceditam na-demonstraliade”dosseus dogs, ‘Acapacidadeedierenga ene conhecerejolga © cumprimento tan. {0 do devercintifco de vera verdade dos fata, como do deverpritico de deri aos prprioe ens, realmente, aqul com que buscamos nog {amilarizae cada vee mas. B certo que existe — 6 iso que nos inteessa — em qualquer ora, uma diferenga ivansponvel, quando uma argumentso e de ‘ge ao nosso sentimentoe&capacidae que temos de nos entsiasmar ‘Pr objetivesprticosconeretos por formas ¢ condos cultras, ou quando se drige nossa conscéncia no cao em qe sata da valda- de de certas norms eis, on, por fim, quando sedge 8 nossa capa- sldade necessidade de ordenarconcéitualmente a ralidade empires, ‘de uma maneir qu insist na preteno de validade da verdade empr- cesta afrmagio contin cotta mesmo quando como ostraeros, aqueles “valores” supremes do interes ptcotém importincia dec sive pois sempre ero, no qu diz respelo d orientaio que a ava ‘de ondenadora do pensamentointoduz, em cada um dos caso, no stor das céncas da cultura. f certo que — econtnuaré a sto — se uma demonstra cients, metodologiament coreta no seor das ciéncas soca, pretend ter alcangadoo seu fim, em de ser aceita como sendo cometa também por um chins. Sendo mais precise: deve aspirar. em {qualquer cas, atngir esta mela, mesmo quando avez, nlo possa see langada devido ¢defiincas do mates It também significa que ‘anil gia de um idea, com referéncia ao Se contd, 8 seus ‘axioms ultima ea indicagio das consequéncis que sua execucf0acar- Feta. nos stores ligicos pric, tamibim deve ter valida para um chins, se & que pode ser consderado como alcangado. Mas este mesmo chins talver possanio tera “senibilidade” necessria 205 nossos imt- perativos éicos, enquanto rjeita — pelo menos, muitas vezes assim ‘rocederd — 0 ideal eos julgamentos conereos dele derivados, pois, Aliso afeta 0 valor centifico daquela anes concetuas A nose re vista de modo nenhum ignorara as tenatvas que sempye,e de manta inevtével, se repetem, de determina univocamente 9 sent da vida cultural Fel contro, elas pertencem ouconstitvem os mais importantes — eA HCAS ey pitted are, set tm forga moti das maig ety e™ Cts, lees cenpecencaoa nae finda mais no compen = ee oe ithe Sinewenen noe ‘acremmecara eee a tt i mar tonne ‘econ tm anny tp cr resposta para a noses nade mar deine, nor cone ot “ro sme ean Sete neat een seer et eee a — een aot 0s editores no podem, de uma vez por todas, it 5 proprios acs seus colbordors que expan enilciotte ace: | tentam, inclusive os seus jufos de valor. Masa pats dso nascem dois saree tie redneck tetera ogee rars eae “quais s8o 0s criterios empregados para medir a realidade, e para obter “ae escent ais ae ee ee ees ee ee ee ee Ste te a ee ‘a elucidagao dos motivos do legislador e dos ideais do publicista criti- actin tn cs forma intuitivamente compreensivel es néo a da confrontagio a ctitérios axiologicos, que estio na sua base, justan a, ic, prec aam ogmm valragto de uma vsti il obi oe ‘da Prépria pessoa, Portanto, se, no caso pasticulat, 0 axioma do valor silo, que estd na bare de ma vontade ritce, deve ser no somente sistema capt oprqe le reese em compara com fSmas mais ngs © ma oproprad as por csderaem gi Ceptasmo sera use nevis ra pen, for pensar ie 2 {tie de comand ua ata uname cnt ce ao sia in metorerte ny anes u tc nce da se pein Ine da clu, Nas condies ate extents na Alaa as inshore ni de um tetanent dtd sto er, ¢ tind inert Na edad ete proceimento rendu no bere fico da mais ampla party ms dpa enti conibia au forma eit —rascociges seco um dosti {he justice, etamere su extn. io dvd dquo deserovimento de um “rte” no sn ‘ido menconado, pode cons no cas de uma revit cf, tna Perigo para a imparcldae dob ceticy, edeatsipcia rT CCHS es foase 0 seh dos ca formagio daquele “arsey rene Mant ari. Nese caso, te famp0e. Eles nfo protendem modes east i Stadode coisas hes fo lugar do carter aguas pecs Severe pre. carta sevigo do trabalho cntfco, entram newechelo ccna se falar com ele — cont sean come eo as pnas da mesma revs. Mas depender também d amp dos problemas, cua indagao 0 objetivo da eva Com esta cbservalochegamos 2 problema qu até gor io ft devidamenteabordado qual seo dalinitago ctv da she de pesquisa. Mas 6 possivl eapondosem evar em onside ‘vnatureza do fim copitiv da ii saci. A aor, eng = sos uma distingio “de princpio" entre jis de valor” “conhec ‘mento empirco,pressupomos a exstnca de um ip de conbemen= to incondicionalmente vido, nto ¢, 0 oxdenamento conceal da realidad emplricana dra das clés sodas. Agora, exe pressuposto ‘se transforma num problema, pols deveramas dseutr 0 possivelsg- nificado da “valida” objeiva a que pretendemoschega nesta nossa Sea de saber. Acreditamos que este problema reaimente vse, gue bo {oi criado atifcialmente, qu & algo que no pode excapar a alguém «que observa o combate que se tava a er de “metodo, de "cones tos bisicos” ede “pressuposta", bem cro a continua mudangs dos “pontos de vista ea cortante"reefnico” dos concits" utiliza, ers quem observa abi, pete inteepnie qu Seer a abordagem fdr da borage sr, cheno at pont ge Cert ver, um examinan em Vie lmertarseguseave-se dee tavern “dua economia ola” quince aq, chetvidae”? sta a tnica questio que pretendemas examinar nas considera {que se seguem. II. O significado constitutivo dos interesses epistemolégicos das ciéncias culturals A revista? sempre abordos todos os objeto de ua andlise como sendo de natureza socioeconmics. Embora no sea ese © momento Para dedicarmo-nos a determinagoes de conceitos © delimitagSes de léncias, impoe-se um esclaecimento sumério acerca do sentido de tudo isso, Todos os fendmenos que, no sentido mais amplo,designamos por “socioeconsmicos”vinculamse 30 fato bsico de @ nossa existéncia ica, assim como a satisfagio das nosas necessdades mas ideas, ce- ‘Pararem-se por todos of lados com a limitag#o quantitativa e com a Insuficiénca qualitativa dos melos exteros, que demandam a previsso, planejada e o trabalho a Ita frente a natureza e a assciag20 com os, homens. Por sua vez carter de fentmeno “socoecondmico” de um Processo no ¢ algo que Ihe sea “objetivamente” inerente. Plo contr io, ele ests condicionado pea orlentacio do nosso intoresse de conhe- ‘imento e essa orientacSodefine-s em conformidade com o significado cultural que atibuimos ao evento em questo, em cada caso paticlae ‘Sempre que um processo da vida cultural sevincula deta ou indiveta- _mente aquele fato bisco através dos elementos da sua especfcidade, nos quais repousa, para ns, ose significado proprio, ele contém, ot pelo menos pode conterconforme ocaso, um problema de cgncia sc 01 seja,envolve uma tarefa para uma disciplina que toma como objeti- vo elucidar @alcance do ato bisico apontado, Entre os problemas econémicoseciais podemos estabelecer distin: 86s. Temos, em primeiro lugar, eventos ecomplexos e deles, normas, insttuigdes etc, cujo significado cultural reside, para nds, basicamente no seu aspecto econdmico. Por exemplo, acontecimentos da vida ban ‘fria e da bolss, que desl logo nos interessam essencialmente deste ponto de vista; normalmente, mas nio exclusivamente, isso acontece 3 Tata cd revi Ac Scie Argo pane Clecl Soe tca ne (ei pr Cina ewes cts sous tonite ona popes ee sos “conomicaent evan, por meat oat ue no so “econdmicos", segundo 0 sentido que Ines abuinos, neon tram-ee outs crn conics pou ou nen ene cferecom pra como, exemple do gst a Se ma determinadsépcn No snail nner em de terminads specs lgalnvor dest cre uma tne als te menos nea delves cnn Em two cy le, por treo da compose sou! do pen ere em tes fet tenes cconomcanent condinade- sin o compro deine aman, pr exenplo norma conte oeatvaent tern nad qu degnamos por Este” xen nee” no Gord reaps fans plas Na edi oe nerve a “Nga econ por vies eaves ou pos quer outo modo — Ineo nr cue gu compart enna oe Centernents por pots dew completamente eens Sear esromiamere reran. alent, na medida 6 ey acon one ce neem POF ANE, ae a em ota lage, qe ows "cons "economicamente condcinade”. Compress, portato, Por STRUT armour mics ilo oo <2 Gta cn lg rem“ mewn snp“ nem apenas “economics gdm na estrita medida em qve © Tee nn unde de tro sees un gi rome cei ose sii futa material pela existencis nossa revit a como iia comtmicosocis prt de Manx «© Roscher do ve preacpou apenas com os fendmenas “ccontmios”, ins tn cons “ernment ans” ¢ oon -mente elevates, Naturale, odito dete obtos — que vatia conforme a orientagio do noo ineese em cada caso — abrange & totalidade dos proces cultura. Os motives eapeifcamente econd- smicos—isto€aqueles que devido asus parulrdades igalcatvas ara ns, eto igados est fatobisic — atuam sempre onde a sai: {ago de uma necessdade por ais imateral que sc envelva a tie ago de meioslnitas. wu pet con assim todo Iga, atadeterminaretransfomarnio aba form da sis, mas tant © conteddo das necessidades clturis, mesmo a8 do Hp mals into. ‘A inlugnia inet das lage soca, das instuigbese dos agrupa- ‘entos humanos, suimetidos press de intreses “materi” esten- dle (mits vezes de manera nize) por todos os dominios da cul- tera, em excep, af mesmo no mais delicados matizes do sentimento relgisoe etic, Tanto os acontccintentosd vida cotiiana como os {endmenes “istics” daa pola, ato os fendmenoscoletvos ou die masa como a ages “individu” dos estas, a8 relizagies Iitedrnse artis, safe a aa inna to, portato, economica- _mente “condicionadce’”. Prout lao, oconunto de todos os fendnenos « condigdes de etna de uma cultura hitodcamente dada infu na configuracio de existénca de uma cultura historicamente dada, na co figuragio das necesidades materi, no modo de satisfaela, na fr- smacio dos grupos deinteresies materia, na natureza dos seus mos de pode, e, por es va, na nature do curso do “desenvolvimento econd- mic, torando-seassin,"economiciment relevante. Na media em «que nossa cnc, pormeio da eressio causa arbuicausasindviduas = de cater econdmico ou no — a fendmenos cultura econdmicos, ela esté buscando um confecimento“histrico". Na medida em que ersegue um elemento espcifio dos fenimenoscultursis—nest caso, elemento econdmico — através os mais variadoscomplexoculturais, no intuit de dstinguro Seu significado cultural ela est a buscar uma interpetagiohistrica a partir de um pono de vista especfic, Oerece, assim ua imagem parcial um trabalho preiminar para oconheciment istérco completo dacultra — 6 | mtn cmos non dar si cero see sna forma dia par cute ios ee Papeete eee red € técnico-econimicos da dos pro mud eatami e acs A revista fem mantido co cmpo de taht 0 pifede sale © desewolviment hintrco de determines esas de eee © ‘econo acoso dos made pu cifiaton on ‘se no papel prepnerate qu o capi des denempenou chs basa de vlog. Nin, dno selinioa ss prtleas pas © do desenolvimerio ico de charade sc” esi sti tas como es ges ete a modems dass os eslaradn ¢ Sondem extent Inkbtvelmete, sretmdamero See “rece net ur pclens tee enn pal Gore a chads de 180 fo Com que ces ee ari era Nocnlntna media em ue oti ric as conde opens ‘cane tm ete ns em bjt constant aegis ed “Tucano pubeno ce de via do bao ce ft be dow desocarse no ent de sable rages mauve Er gu estes problema fae pre, Asi, eve de desembocs na seeds naar tenon polemas cts meres eados pla area des fdamente econo esa cul eam, oe to, svia goo recap cm 38 rere acc devia em pate conomicamene lve ce pnts conisnadas’, das asses das modemas sm com cami de um poo de ita (7 nase tc tbc, as rages entre eas Pot 0, no fem, is agora outa cosa send deur 8 ea Sr eam de trabalho crac da nossa reves €0 da em part nagies civiizadas,| ‘lca da vida social humana uss smite oslo vectra is creda qe eo qu quemos dizer ao dar 2 howe revit nme de Ana fr Sstsecit (AGUNG para ‘Gitncin Soil. Este nome abrangeagul oestudo striae trio dos smesmes problemas ce slug pra costo cjeto da “politica feck" nose lt da paiva, Proedendo desta mani, fzemos ‘So do dint de tare esto so" no sgifeado dtering- do pels problemas ences da studade- Quando se do nome de “eioeas cultura” dips que etidam o acontcimentos da idahumanaa par dosevsgnfad ciluraa“clénca social” en, fal camo né aetna aul, perence ae caegnn Ex breve, ‘veremos que conser de prio dat decoxem ‘Nol dvd de que acento spc econdmico-socal da vida cultural mpi unsdelitogao muito sense! dos nssos temas. A aumentarscbre que o pono de visa enc ou, como se dizer de ‘ner imprei, “materi, a part do goal conederamos a vida cultural, revels como send apo “paca so € verdad € esa ralidade¢intencional Aeon le que arta do taal cen {ico conte em cuar ela parcialidade da perspeciva econdmica mediante ua anlage chgar a una cia gral do soil tem desde logo o deft deo pono devia do “sol” — isto 60 das ‘elages soc ent os homers ~ possi prec sufcente apenas para delmitarprobleascenticos quando exes so proviosdealgum Predicado especial qu determine ose conto. Do contr, con draco como objeto de uma inl, abrangerianaturalmente tanto 9 Slcogia como a hs da ig, em expeci, todasasdscipinas «que se ocupam do mais important eneto consitive de uslqee ‘vida normaiva ~ Diet. Ds mesa fra com gue fato dea oe _nomla socal ocopar ds fendnenos da vida od ednenos dom Corpo celeste no nos crign a considera como parte de legs oe amie Saher ae =r tnaee moaarne nite plicagio” da Madona da Capela Sistina a partir dos funds re i “nenhum ¢ mais exaustiva que, por exemplo, a explicagso que faz derivar mene cononrtncce t on tine crt ange eeeeene nage pe ie iS prcbiren saree er ai ane ra Son Sep oreessecaa tren ne ee reset epee orn ee ee ‘So rn en rome ree ert Semen a solamente emcee Deeb remem es nn as cine eae cdemonstram ser valiosas para a imputacto de causas a determinados ee ee ee as ee eee ear eit Se becrease em crn cent read rs a prin o cs Spintec ten ie eae ede modo 2 ETON the og 5 senta imediatamente a via, verfcamos que ela se nos manifesta “den- _ to" e “for dees, ob uma quae infin diveridade de eventos que aparecem e dessparecem sicesvae simaltaneamente Ea absolut i nitude dessa divenidade site, sem qualquer atesante do seu ca ‘ter intonsivo, mesmo quando voltamos a nossa tens, sladamente, (jum nico “chet” — por exemplo, uma trans concret — ea {Go loge tentamos descrevér deforma exasstiva esa "sngulridade” em. todos.os componente individu, sinda mito mais, quando tentamos captécla naqullo que tem de caucamente determinado. Assim, todo 0 to human 4 \s {ge tana eS ts oon pe W7 om Tumitads to, basela-e na premise icita de que apens um fragmento ‘esa realidad poders constr de cadaver 0 objeto da Sentlese dee LS Sas ee ea onfiecido"E segundo que prinipios se ola ee Bagmento? Repetidias ‘Sores serditouse poder encontrar ocritésio decsvo também nas ciéncns ao regula, “conforme lis", de determinsdas cone- ses caussi, Sound esta concep o cnteido das leis” que somos vel diversidade do curso dos fenbme- ue tenhames demon “rpulai 1 mediante une apis nduto nse mi trent pans expe ia cn dee esta tra adie gue todos a ace elas nec hese boride 9 ems asin cocoa. Ta {ue ne rudd Indiv contin a restr sls «Parc desta regularidade, ou &considerado como un remanescente winds Te invorno cette (mas qu, mediate apereleaenios cnt ‘nue deverd ser negate no sea dus} € dead de Ido, Sua deanna “cane etcment send pec {epomec er“! om feds as 15 be 20 aa rd objeto de uma “curiosidade ‘clos. Deste mod, mesmo entre os representantes da ecole istrea ‘reaparece constantemente a concepgio de que 0 ideal para o qual tende ‘ou pose tender oo ocoecinent, eso de is da calre 2° nda que sje mum ft Tongingo— consis ram tena de ropnttn ds quis srs pel“ aeldade Sabese que tim dos Pot-vores das conned arr ulgou meso poet = Inver ial patent agivel — dss eabraso da Tealiddecultrel como cnbecmento “strona” os fendnenos da ida Por multe debt guess eta gusto no medion elo para um exame mais pron do tema. Em primeira, alt aos Sihoe que esse conkecmen “antonio” Fesando m0 so cad, ‘io de med ern un concer de le ms, pel conti, ‘xtra de outta dcp, como a eck, 8 “eis” com a quals trabalha, Amani de premises. Quant propria astrnomlainere selhe saber qual fto individual produzido pea ago dese fe Sobre ua constlagio inv dado qu ext constlags tin ortncia para ns. Como alr ode a costco individual que 8 dstronomia es expin ou pred pers ser ctsalmente expe como una sequéncn de xtra conselai, igualmente individual, que { procede E por milo que recveros na chscurade do maislonginque passed, areaidce para a ial tas so vas permanece amt Inciviual eiguntent refrain a ume dadusoa part de les, Com, preendeae que um “esado orginal” cami que nlo peso un iter individal, ou que ovens em menor au que a residade “nea ata seria eidentemerte um persmnto sem nnn sent “sin ied gop edn nee pinned vinonceann peso ia sce selon eral pt aries meatal Seeger / ‘te a situacdo extrema que acabamos de expor no caso da Astronomia (et a <0 gos amb iam regent) ete de wn modo espe) 8) i ‘ficamente acentiado, Enquani raat ‘colstes apenas despriam o nosso inlerese pala sas ano ete das nas re i _ > Sita mntraderce aad oe, Sina screscenae que as Gis sci, s wate da nese dee fenomenos esprit, cje“compreensio” por “revivenda” const Y/ tua taefaespecicamente diferente da que podeiam, ou queeiam ‘solver as formulas oconeanet xt daatueza. Apert {ss tas diferenas nfo so cates, como nos podria parecer primeira vista, Exceto o caso da mecinica pur, nena cine da ‘atueza pode prscndirda nog de qualidade Alem dso dpa fs em nosso pedo campo, com 3 opiro —exrinea — de que of" comer finance, € Ravatvl de quantificagioe potato cognasivel mediante ee" Por fin dapenderia da defini mas 08 menos laa do cones de I A nck se passe ini as rules no ssc de uma ko menda, dei a fat de nfo seem quails No diz respeit esp fe motvos “spiritual” et Se er excl oeabeleciest de reyes pra uma tas ea ret, acontece abe, ainda Hoe, Ho cesaparees race amen aap de qari da piclog dengan MAX WEBER 236 ‘ito (Geisteswissenschafien), um papel as “ciéncias da natureza”. Para tal, da vida social nas suas psiquicos mais simples, lisar as suas relagdes para as diversas ciéncias do espiri comparavel ao das matematicas para ela deveria decompor os complexos fenémenos condicées e efeitos psiquicos, reduzi-los a fatores e, enfim, classificar estes tiltimos em generos eanal funcionais. Assim, ter-se-ia conseguido criat, senao uma “mecinica ao ” da vida social nas suas bases psiquicas. Nao nos oderfo algum dia contribuir com re- liosos e — 0 que € diferente — titeis le modo nenhum menos uma “quimica’ cabe decidir aqui se tais andlises p' sultados particulares que sejam val para as ciéncias da cultura. No entanto, isso nao afeta di ta do conhecimento socioeconémico, a possibilidade de se atingir a met tat como o entendemos aqui — ou seja, 0 conhecimento da realidade concreta segundo o seu significado cultural e suas relagGes causais — mediante a busca da repeticao regular. Supondo que alguma vez, quer por meio da psicologia, quer de qualquer outro modo, se conseguisse decompor em fatores tiltimos e simples todas as conexoes causais ima- gindveis da coexisténcia humana, tanto as que j4 foram observadas como as que um dia sera possivel estabelecer, e supondo que se conseguisse ensa casuistica de conceitos e abrangé-las de modo exaustivo numa ime de regras com a rigorosa validade das leis, o que significaria este resul- tado para o conhecimento, quer do mundo cultural historicamente dado, quer de algum fenémeno particular, como o do capitalismo na sua ev" lucdo ou no seu significado cultural? Como meio de conhecimento, nao significa nem mais nem menos que aquilo que um dicionario das com- binagées da quimica orgnica significa para conhecimento biogenético dos reinos animal e vegetal. Tanto num caso como noutro ter-se-d reali- zado um importante e util trabalho preliminar. Todavia, e, tanto num caso como noutro, tornar-se-ia impossivel chegar algum dia a deduzir a realidade da vida a partir destas “leis” e “fatores”. Nao por subsistirem ainda, nos fenémenos vitais, determinadas “forcas” superiores e miste- riosas (“dominantes”, “entelequias” ou outras) — o que ja constitui outro problema — mas simplesmente porque, para o reconhecimento da realidade, 6 nos interessa a constelacéo em que esses “fatores” (hipoté- ticos) se agrupam, formando um fendémeno cultural historicamente si icativo para nds; e também porque, se pretendemos “explicar cau- ‘salmente” esses agrupamentos individuais, teriamos de nos reportar constantemente a outros agrupamentos igualmente individuais, a partir METODOLOGIA DAS CIENCIAS soctars 237 dos quais os “explicas: a" dos thipotiétens) esc nutllizantion naturalmente, os cita- tais “leis” e “fatores” (hipueuevai leis”. O estabelecimento de meira das véras operages as qunis oeonherimentoa qu apa _ conduziria. A segunda operacdo, compl cimento a que aspiramos nos apesar de se basest asses ack comp! letamente nova e independente, ‘refa preliminar, seria a andlise e a exposiga0 ordenada do agrupamento individual desses ” ees Hide e da combinacia outa si lesees! fatores' historicamente satis iia coacisda nen e significativa dele resultante. Mas aci- tee ar inteligivel a causa e a natureza deste significado. A terceira operagio seria remontar 0 maximo possivel ao passado e observar como se desenvolveram as diferentes caracteristicas individuais dos agrupamentos de importncia para o presente, e propor” cionar uma explicagio histérica a partir destas constelages anteriores, igualmente individuais. Por fim, uma quarta operagao posstvel consisti- ria na avaliagao das constelacées possiveis no futuro. Para todas essas finalidades, seria muito titil, e quase indispensdvel, a existéncia de conceitos claros e o conhecimento destas “Jeis” (hipotéti- cas), como meios heuristicos — mas unicamente como tais. Porém, mes- mo com esta fungao, ha um ponto decisivo que demonstra 0 limite do seu alcance, com 0 que somos conduzidos a peculiaridade decisiva do método das ciéncias da cultura, ou seja, nas disciplinas que aspiram a conhecer os fenémenos da vida segundo a sua significaco cultural, A significagao da configuracao de um fenémeno cultural e a causa dessa significacao nao podem contudo deduzit-se de qualquer sistema ee Wa nN oy e conceitos de leis, por mais perfeito que seja, como também nao podem! ser justificados nem explicados por ele, tendo em vista que pressupde a relagao dos fenmenos culturais com ideias de valor: © conceito decul: Q2- tura é um conceito de valor. A realidade empirica é “cultura” para nos b RY porque e na medida em que a relacionamos com ideias de valor. Ela YY abrange aqueles e somente aqueles componentes da realidade que atra- 7, ¢ vés desta relacao tornam-se significativos para nés. Uma parcela infima da realidade individual que observamos em cada caso € matizada pela iy aco do nosso interesse condicionado por essas ideias de valor; apenas recisamente porque revela relagdes torna- Ww 44 ela tem significado para n6s, Pp) por das importantes gracas asua vinculacéo a ideias de valor. E somente por isso, e na medida em que jsso ocorre, interessa-nos conhecer a sua ca- racteristica individual. Entretanto, 0 que se reveste de significagéo nao —$—$ —<——— pots” 80 mp poder ser deo dem ee roa so ee ot arent ser ed cnr, 64 COMPS Opie de andlise conottal@| ara que algo #6 e000 eg rn aetna cna demic a lmposivel substi por genre He mas € eet “fim” 6 representa den asia ge oe ane ‘onribes operon eae nego epeciea bain wscamene mt Sea. A 1036 constr 8 atid nana manne se Nio hi dvds de gue asides evar abo “eta” Romeo tnteese pla eval dos mains fnSounenaperene te logos perodos fora, e continua ase, cms na tole s hime ce awa nines tipaeenee sas | : inde "gare cps {ras s apresentaro, para ada um de nasa orem ect ‘aturalmente, eta orem abn var isocere de comk o carter da culture do penne ie dia cetomens Berson | tesnoentante,quendodevemon tur detuloinoguesinsipao | enicocltral apenas conseguir eas ‘opvor no | Sentido de ere vids para un, mas opr xox Ogu vein (au de interes que se mano por wn ou po x. Ei ts palvios apenas sca de valor que dominam over ema | {Epoen podem determin oj do ead eos ies deste [No que cncerne 20 metodo da investiga © "como" €0 pono de ‘ets dominante que deterina a foemario dos oes aires de sea de um, Lae «= Paramente formas cm alge Se Proposes bts Si omen de ean Bef Scat, pelo menos no que diz apa sinimente Sra Aee dew nneciaesam nar ee a cfetuar uma distro mesa em £1858 o prio eros legal ¢ o histo atu uma vaiace eee, comes todos os autos lementos ue eiramem inka de cont, deve o coe Junto de todas estas tools abla cone vende ealdade dot ‘ois, sto tudo amu qu, da ella, foe ign de se conkers do. A tora “exaa” da Ecnomia estaelecera nutcase tivo pscoegio a0 paso que oxtasterfen come ela da volver analogamente todos os motives restantes num conunto de proposies de vaidade pot, Com lar ao relia do tbalhe ‘ebro — isto 6 das ters abstatas da formago dos pres, oss, os rendimentos etc. —houve quem disse que, numa spesta sno. ‘it coma proposiges da is, era posiveempreptas para ded, de premises reais dads, reitadosquanitatvamente determinados = portanto, es em seni restto—-com valida pra elidade da ‘ida, posto que em face de firs dados a economia humana cass cara mente “ Ine rns =e Fro ce apo. com um inne de gees aman dia cts de ‘lage el uriicament onder sngulaes ou relent ‘pete nad por umes sons em orn oe team fetveneem vigor ou gue deveran ear bem ono en et | ‘inadas lags de donno da homer plo homem Ea eng em | parte, una posse exp devenvolvids plo pencamento ot pre | Senlda confsaments, em pte asta de mode psi ea {eta com os ais cfrentes mates nas ees ow inion 50 2 omer chogesem a nebo com ada eae" ore Clarida "ora eral do Estado” que prope eocarect a0 an ‘lo cent do xa, qualger ques om pela gual [am [5 cont sepee ua nese gue nis elon par esriadoe fins do conhesimento, Mas, por outro ldo, obiemlo também por “Steagio das snes obscura que enconrams nas mee Jos homens "Endo" ate poder seraprndide com cara medi sore {Sco ssgndo de consi digo el alm ds, no x menor Glia de qu manera coo oconfemporier elon ean tous de una focna gin spe pert ows a a” que ‘les tem do Estado — por exemple,» ta “ogi” de xado da tetas lem em ops & concep “omer” dos americans 1 posse na gigi emnetemente pen, Em ours pales ‘enema Hen pti, em javelin bem como 9 PO Ideal tiie conta pra ances da investiga, comem parlelose most ums fen constant de mutuaente sco fandom Mais aimaencaramosintenonsmente op ia” como ua const inelcualdestinada meio cxacterzagi set hs reages invidunt gets pla sua especie, fas como 6 estanismo,ocaitlsmo ete nose de para eiminar 8 Spine orete de que no domino os fenfmees cultura D0, sbstata nce an genio abst, se no 0 cs. 7. prcuansansar aqua oon dpc to es ect pe es Si fs aia de noo cates preedetes qu a frmacio de cones thw no sano da limiesio do “aiden também, e sobretude, TESS So tad das indvcoalidades tres \S @ Fre 0 a 0 oeué co novela ‘faureia “1 kes TRA > Ganpo, © 5

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